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O conceito de sustentabilidade, de acordo com o texto Trajetória da

Sustentabilidade: do Ambiental ao Social, do Social ao Econômico, possui duas


origens: a biológica e a econômica. A primeira faz referência ao termo resiliência,
que é a capacidade de explorar os recursos da natureza de forma a dar tempo
para sua recuperação, enquanto a segunda faz referência à ecoeficiência, que
trata da reutilização dos recursos naturais.
O ser humano busca o crescimento exacerbado utilizando os recursos
naturais de forma insustentável, o que gera consequências graves ao meio
ambiente. Exemplificando essas consequências, o documentário Ouro Azul: A
Guerra Mundial pela Água mostra como nosso recurso hídrico serve, em grande
parte, para o lucro de poucos que o exploram sem limites, poluindo um bem que
deveria ser mais valorizado em razão de sua grande importância. A água, muitas
vezes, sofre com a poluição derivada de agrotóxicos e do descarte incorreto do
lixo, podendo comprometer grande parte dos recursos hídricos do subsolo e da
atmosfera.
A poluição afeta a qualidade de vida da sociedade ao contaminar os
recursos naturais, indispensáveis à vida humana, à fauna e à flora. As emissões
de gases como os dos automóveis contribuem para o agravo da poluição,
gerando, dentre outros fenômenos, a chuva ácida, que acarreta em diversos
problemas para a saúde da população e para o ecossistema.
As consequências ambientais causadas pelo homem começaram a ser
discutidas nas décadas de 1950 e 1960 quando as questões ambientais
ganharam destaque no contexto Guerra Fria, com políticas em defesa do meio
ambiente sendo propostas para incentivar a sustentabilidade, como descrito no
texto Trajetória da Sustentabilidade: do Ambiental ao Social, do Social ao
Econômico.
No ano de 1973, foi realizada a primeira reunião mundial de questões
ambientais pela ONU, Organização das Nações Unidas, que apresentou no
relatório Apenas uma Terra duas causas para o problema ambiental: as
externalidades econômicas em decorrência do desenvolvimento agressivo e a
falta desse desenvolvimento nos países em desenvolvimento.
Atualmente, o desenvolvimento sustentável enfrenta barreiras culturais,
políticas e econômicas. Culturais porque o consumo excessivo está
ideologicamente enraizado na sociedade; políticas e econômicas porque ser
sustentável requer mais gastos e esforços. Ocorre então o embate entre o
crescimento e o desenvolvimento sustentável. Exemplificando, há a crença de
grande parte da população que, em alguns atos diários que não causam
impactos significativos não há perigo para o meio ambiente, o que as leva a
utilizar de maneira desordenada os recursos naturais. O problema é que é
grande o número de pessoas que pensam assim, o que faz com que esses
pequenos impactos ao meio ambiente se transformem, juntos, em um grande
impacto ao meio ambiente. Como disse José Eli da Veiga, é necessária uma
mudança de hábitos e valores para que haja o consumo consciente.
Na prática esse consumo consciente não acontece de forma eficiente. O
consumo excessivo incentivado, entre outros, pela obsolescência programada e
perceptiva, juntamente com o descarte inadequado de lixo, agrava as questões
sociais e ambientais. As obsolescências são ferramentas que fazem com que o
consumo aumente e, em decorrência disso, o acúmulo de lixo também. De
acordo com a ONU são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos
por ano no mundo e cerca de 99% dos produtos que os indivíduos compram são
descartados dentro de seis meses.
O descarte e a destinação correta são de extrema importância, pois de
nada adianta que o descarte ocorra de forma adequada enquanto a destinação
é deficiente e produz consequências graves ao meio ambiente. Como
abordamos na entrevista que segue, a população da cidade descarta o lixo de
forma correta, mas o local onde este lixo deveria ser reciclado simplesmente o
descarta, seja por meio de queimadas, seja depositando-o no solo, agravando a
poluição ambiental.
Entrevista realizada no dia 19 de novembro de 2019, transcrita da
maneira como foi dito pelas entrevistadas, na presença do grupo e das
entrevistadas, Maria Júlia e Fabiana, que serão representadas pelas letras
M e F, respectivamente, enquanto o grupo entrevistador, pela letra G.

1ª Entrevista:

M: Meu nome é Maria Júlia, tenho 19 anos e resido na cidade de Orlândia.

G: Você sabe em quais condições se encontra a coleta de matérias


recicláveis da sua cidade? Se sim, como?
M: Sim, se encontra em péssimo estado e com odor horrível, e nós, moradores
dos bairros próximos, sofremos muito com isso.

G: Você se importa para onde vai o lixo que sai da sua residência?

M: Sim, Tento ao máximo me dedicar para que ele chegue na coleta de forma
adequada.

G: Você separa o lixo para reciclagem?

M: Sim, porém algumas pessoas que moram comigo não colabora, e isso me
desanima de continuar separando.

G: Quais as dificuldades que você passa por residir próxima a um local de


coleta que não descarta corretamente seus materiais?

M: Muitas dificuldades, porque tem um cheiro muito forte, que incomoda a todos,
e eles fazem muita queimada de resíduos que prejudica muito a respiração, e
cavando um buraco para descarte de lixos não importantes para eles, e
quando chove faz uma poça que causa dengue.

G: Qual a sua opinião sobre esse descarte inadequado?

M: Eu acho um absurdo, pois eles só estão pensando em lucro e não no bem


estar de todo mundo ou no que realmente importa, que é o meio ambiente.

G: Quais medidas precisam ser tomadas para melhorar essa situação?

M: A prefeitura tomar as devidas providências como dar multas, fazer limpezas


do bairro pelo menos uma vez por mês, descartar qualquer possibilidade de
água parada, e também precisa da ajuda dos moradores, para colaboração
com a limpeza.

G: Na sua opinião, qual a importância do descarte adequado do lixo para o


meio ambiente e para os seres humanos?

M: A importância é a preservação do meio ambiente para a geração futura, uma


diminuição nos casos de epidemias de muitas doenças, e uma melhoria do
bem estar de todos.

G: Você conhece ou tem contato com alguém que vive ou já viveu da coleta
ou da reciclagem de lixo? A coleta/reciclagem que essa pessoa faz ajuda
a tornar as cidades mais limpas?

M: Infelizmente, não conheço ninguém que vive dessas coletas, a não ser essa
empresa de coleta perto de onde eu moro.
G: Quais materiais você costuma reaproveitar no seu dia a dia?

M: Atualmente estou reaproveitando somente garrafas pet, latinhas de alumínio


e vidros. Gostaria de reaproveitar mais coisas mas não tenho espaço
suficiente.

G: As áreas em torno dessa área são mais ou menos valorizadas?

M: Essa área é menos valorizada mesmo com muitas indústrias próximas,


porque com o acúmulo de sujeira fica complicado manter um negócio perto.

2ª Entrevista

F: Meu nome é Fabiana, tenho 43 anos e resido na cidade de Orlândia

G: Você sabe em quais condições se encontra a coleta de matérias


recicláveis da sua cidade? Se sim, como?

F: Sim, em uma situação precária pois eles deixam muito a desejar, parecendo
um lixão ao invés de uma empresa de reciclagem.

G: Você se importa para onde vai o lixo que sai de sua residência?

F: Sim, me importo muito porque penso muito no futuro da minha geração e como
mãe quero um futuro melhor para meus filhos e netos.

G: Você separa o seu lixo para a reciclagem?

M: Sim, mas falho muito às vezes porque meu tempo é limitado e meu serviço
exige muito de mim. Muitas vezes não consigo ter um tempo maior para
separação adequada do lixo.

G: Quais as dificuldades que você passa por residir próximo a um local de


coleta que não descarta corretamente seus materiais?

F: A maior dificuldade é o cheiro horrível que exala do fogo que eles colocam
nos resíduos dos recicláveis que eles não utilizam, e a desorganização da
área próxima da empresa que faz aparecer bichos de todos os tipos em
nossas casas como ratos, baratas, escorpiões etc.

G: Qual sua opinião sobre esse descarte inadequado?

F: Uma vergonha, pois eles se colocam como responsáveis pela coleta e só se


importam com o que dão lucro para eles, sem se importar com o meio
ambiente e com os que moram perto.

G: Quais medidas precisam ser tomadas para um melhorar essa situação?


F: Em minha opinião tinha que ter uma fiscalização da Prefeitura da cidade para
que isso não ocorresse de forma tão frequente, e também fazer com que essa
empresa pague pelo mal que está causando no meio ambiente, porque no
Brasil as coisas só funcionam quando mexe no bolso.

G: Na sua opinião, qual a importância do descarte adequado do lixo para o


meio ambiente e para os seres humanos?

F: A importância do descarte adequado é para o bem estar de todos, evitando


doenças indesejadas pelo descarte inadequado.

G: Você conhece ou tem contato com alguém que vive ou já viveu da coleta
ou da reciclagem de lixo? A coleta/reciclagem que essa pessoa faz ajuda
a tornar as cidades mais limpas?

F: Não conheço nenhuma pessoa que faz reciclagem de lixo, somente essa
empresa irresponsável.

G: Quais materiais você costuma reaproveitar no seu dia a dia?

F: Reaproveito muitos tipos de plástico e vidro, pois gosto de artesanato e esses


materiais me ajuda muito na montagem dos meus projetos.

G: As áreas em torno dessa área são mais ou menos valorizadas?

F: São muito desvalorizadas, por causa do acúmulo de lixo em volta e do terrível


cheiro, não havendo condições nenhuma para comércios ou coisas do tipo.

(Ainda não consegui colocar a parte da ana, não sei onde colocar kkk)

Um dos maiores danos causados pelo descarte inadequado de lixo está nos
oceanos. Desta forma, pequenos resíduos de plástico, material não
biodegradável, são despejados incorretamente, poluindo mares e oceanos, e,
consequentemente, matando milhares de aves e espécies marinhas. Ademais,
pode-se observar estes microplásticos nas superfícies litorâneas e nas
profundezas do leito oceânico, sendo um prejuízo global e que afeta os
ecossistemas. Na medida que os resíduos são transportados pelas correntes
marinhas e movidos para outros organismos de acordo com a cadeia trófica, a
poluição gerada em um país pode perpassar outro a milhares de quilômetros de
distância. Em suma, as ações dos seres humanos podem acarretar resultados
irreversíveis, e, ao consumir frutos do mar, o mesmo pode de forma indireta,
contaminar-se também.

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