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O progresso tecnológico e a relação com o desemprego

No século XVIII a Europa e posteriormente o mundo sentiram o poder da


evolução tecnológica por meio da revolução industrial, causando grande
impacto para a produção e a economia. Mesmo décadas após estas
mudanças, os índices de desemprego continuam crescendo proporcionalmente
às inovações tecnológicas, a substituição do homem pelas máquinas e a falta
de capacitação tão comentadas pela mídia são fatores de peso, mais não os
únicos motivos para o grande número de desempregados no Brasil.
A globalização, a ampliação do setor industrial, o aumento no volume e
velocidade de transferência de dados e de informações, a substituição da mão
de obra pelo uso de maquinários, são alguns dos pontos a serem observados
como responsáveis pelo distanciamento do trabalhador sem as qualificações
exigidas pelo mercado de trabalho. Mesmo com todo foco imprimido pela mídia
sobre recessão e crises continuas, dados do Instituto Brasileiro de Geografia
Estatística (IBGE), já apontavam taxas de desempregos que variavam de 8,3%
em 1994, passando por 12,1% em 1999 e 12,3% em 2003. Em 2019 as taxas
de desemprego atingiram cerca de 13%.
Apesar de inegável a relevância dessas tecnologias para a produção, a
redução dos investimentos empresariais nos trabalhadores, que implementam
máquinas para cumprir esse papel e consequentemente a substituição destes
possíveis funcionários eleva o número de desempregados, o que decresce o
consumo, impactando diretamente a economia. Como exemplificação utilizo a
crise de 1929, gerada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em um
meio de produção que o mercado consumidor não conseguia absorver,
causando um acúmulo de mercadorias, e por consequência um prolongado
período de recessão econômica mundial. Comparando ao atual cenário
brasileiro que atualmente passa por uma instabilidade financeira, que por sua
vez reduz o consumo, reduzindo os níveis de produtividade das indústrias e
uma queda de investimentos. Logo ao contrário do que se prega, não é a crise
que gera o desemprego e sim o desemprego que gera a crise.
Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para que a implementação
e evolução tecnológica não influencie negativamente nas contratações das
empresas, a capacitação constate por parte dos profissionais, os planos de
desenvolvimento pessoais e profissionais implementados pelas empresas e um
melhor incentivo por parte do governo para os setores produtivos do pais,
ações estas que devem ser tomadas em conjunto, possuem importância
equivalente no mercado de trabalho e impacto eficiente na economia não só
brasileira como mundial.

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