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Petróleo

João Rodrigo
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Introdução
O petróleo é um substancia usada como matéria prima para
inúmeros produtos de alto consumo em nossa sociedade, vejamos
a seguir mais sobre esse produto tão almejado pelos países de 1º
mundo
Origem
O petróleo é originado a partir da decomposição de matéria orgânica,
especialmente, dos plânctons. As bactérias em ambientes com baixo
teor de oxigênio realizam a atividade de decomposição que acaba por
se acumular em camadas do subsolo que se encontram em bacias
sedimentares, no assoalho oceânico, no fundo dos mares ou de lagos
e sob condições específicas de pressão. Ao longo dos anos, esses
depósitos sofrem diversas modificações até se transformarem no que
corresponde à substância oleosa, o petróleo.
Uma outra hipótese, datada do século XIX, defende que o petróleo
teve uma origem inorgânica, a partir dos depósitos de carbono que
possivelmente surgiram durante a formação da Terra.
Composição química do petróleo e seus usos

Trata-se de uma combinação complexa de hidrocarbonetos,


composta na sua maioria de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos
e aromáticos, podendo conter também quantidades pequenas
de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos,
principalmente de níquel e vanádio. Esta categoria inclui
petróleos leves, médios e pesados, assim como os óleos
extraídos de areias impregnadas de alcatrão. Materiais
hidrocarbonatados que requerem grandes alterações químicas
para a sua recuperação ou conversão em matérias-primas para a
refinação do petróleo, tais como petróleos de xisto crus, óleos de
xisto enriquecidos e combustíveis líquidos de hulha, não se
incluem nesta definição.
O processo de fraturamento hidráulico possibilita explorar
combustíveis não convencionais, como o gás de xisto. Com o uso
deste mesmo método, campos de petróleo e gás natural, antes
tidos como esgotados por serem inacessíveis aos métodos de
extração convencionais, podem voltar a ser plenamente
produtivos. O petróleo é um recurso natural abundante, porém
sua prospecção envolve elevados custos e complexidade de
estudos. É também atualmente a principal fonte de energia,
servindo também como base para fabricação dos mais variados
produtos, dentre os quais destacam-se benzinas, óleo diesel,
gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo
medicamentos. Já foi causa de muitas guerras e é a principal
fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente Médio.
Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande
parte dos automóveis que circulam no mundo, vários produtos
são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina, GLP,
produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, polímeros,
solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e
combustível para aviação.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), a composição química do petróleo, no
que tange à proporção de seus componentes, seria, de forma
geral (podendo variar dependendo da amostra):
Carbono: 82%
Hidrogênio: 12%
Nitrogênio: 4%
Oxigênio: 1%
Sais: 0,5%
Metais: 0,5%
História
Acredita-se que o uso do petróleo esteja datado desde os
primórdios da civilização. Povos do Oriente Médio, Egito,
Mesopotâmia, da China já haviam tido contato com o
combustível fóssil e o utilizado nas formas de betume, asfalto
para pavimentação de estradas, iluminação, lubrificação, fins
bélicos.
A indústria petrolífera surgiu em meados do século XIX, quando
foi desenvolvido o processo de refinação do óleo na Escócia. O
Azerbaijão era, nesse período, o maior produtor de petróleo, sua
produção correspondia a mais de 50% da produção mundial. No
continente americano, o petróleo foi primeiramente encontrado
no Canadá. No ano de 1859, iniciou-se a produção nos Estados
Unidos por meio de um poço de aproximadamente 21 metros
perfurado na Pensilvânia.
Em 1960, foi criada a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (OPEP), composta por países que representam cerca de
25% das reservas mundiais de petróleo. O intuito da organização
é de fortalecer os países produtores de petróleo perante o
mercado consumidor, restringindo a oferta do óleo no mercado,
bem como impulsionando os preços no mercado internacional.
Em território brasileiro, o petróleo foi encontrado em 1939, no
estado da Bahia, e, após dois anos, encontrou-se um depósito
que apresentava viabilidade econômica para extração, no
mesmo estado. No ano de 1954, a Petrobras institui o monopólio
estatal, passando a explorar o petróleo nacional.
Em 2006, a Petrobras anunciou a existência do pré-sal brasileiro,
um campo petrolífero encontrado abaixo de uma espessa
camada de sal. A exploração da reserva iniciou-se de fato em
2010
Extração do petróleo
O processo de extração do petróleo é feito mediante três etapas
básicas:

Prospecção: representa a etapa de localização dos depósitos em


bacias sedimentares a partir de análises e observações do
subsolo na região.
Perfuração: Os depósitos, ao serem encontrados, são marcados
e, posteriormente, perfurados a fim de se analisar a viabilidade
econômica da extração.
Extração: Por meio de equipamentos especiais é feita a extração.
Utiliza-se bombas em plataformas e navios, quando a extração é
feita no assoalho oceânico. Em terra, utiliza-se os equipamentos
necessários para bombear ou fazer jorrar o petróleo encontrado.
Países com maior reserva de petróleo
Segundo a OPEP, no ano de 2018, o mundo consumiu petróleo
como nunca antes: cerca de 98,82 milhões de barris por dia. Os
países com as maiores reservas mundiais são, segundo dados da
Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA):

Venezuela: 300,9 bilhões de barris


Arábia Saudita: 266,5 bilhões de barris
Canadá: 169,7 bilhões de barris
Irã: 158,4 bilhões de barris
Iraque: 142,5 bilhões de barris

No ranking, os Estados Unidos encontram-se na 11º posição,


com 36,5 bilhões de barris, e o Brasil na 15º posição, com 12,7
bilhões.
Riscos ambientais em
acidentes com petróleo
Vazamentos, explosões, manipulação inadequada de resíduos,
entre outros, são problemas frequentes nas indústrias petrolífera
e petroquímica e eles devem ser considerados acidentes
químicos ampliados, pois, em todas as fases do processo
produtivo, esta substância tem potencial para causar impactos
sobre o ambiente e a saúde das populações.
Os impactos relacionados à perfuração marítima podem ser
associados à toxicidade dos fluídos de perfuração, à deposição
de cascalho no fundo do mar e ao risco de vazamentos de óleo,
sendo este o problema mais frequente e visível.
Liberação de gases inflamáveis e tóxicos para a atmosfera,
vazamentos de líquidos e aerossóis, explosões de equipamentos
devidas à entrada de hidrocarbonetos em sistemas de ar,
explosões de vapor devidas ao contato de produtos ultra
viscosos quentes, explosão de caldeiras, incêndios em materiais
de revestimento ou canaletas de drenagem com resíduos de
produtos inflamáveis, incêndios em tanques, vazamentos de
insumos tóxicos e derramamentos de óleo causando efeitos
prejudiciais a fauna marítima são alguns riscos ambientais
associados ao refino do petróleo.
Conclusão
O petróleo, apesar de ser um recurso abundante, é muito
almejado por seu alto valor e uso como matéria prima, sendo
extremamente explorado hoje em dia porém com a possibilidade
de causar danos graves ao meio ambiente.

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