Sei sulla pagina 1di 12

Cronologia da história do Brasil

 1500: 26 de janeiro: O navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón alcança o Cabo de Santo
Agostinho (atual Pernambuco);[1]
Fevereiro / março: O navegador espanhol Diego de Lepe alcança a costa Nordeste do Brasil;
22 de abril: O navegador português Pedro Álvares Cabral alcança Porto Seguro (atual Bahia) —
data oficial da descoberta do Brasil;
 1501: Expedição exploratória à costa do Brasil, com o genovês Américo Vespúcio;
 1502: Manuel I de Portugal declara monopólio da Coroa a exploração do pau-brasil (pau-de-
pernambuco), arrendando-o por três anos a um consórcio liderado pelo cristão-novo Fernão de
Loronha;
 1503: Expedição exploratória à costa do Brasil sob o comando do Português Gonçalo Coelho;
 1504: A ilha de Fernando de Noronha torna-se a primeira capitania hereditária brasileira, doada
pelo rei D. Manuel a Fernão de Loronha;
 1511: Viagem da nau Bretoa, que embarca, na Feitoria de Cabo Frio (atual Rio de Janeiro), pau-
brasil, animais e aves tropicais;
 1516:
o Expedição guarda-costas sob o comando de Cristóvão Jacques;
o Construção do primeiro engenho de açúcar da América portuguesa, na Feitoria de
Itamaracá (atual Pernambuco), confiada a Pero Capico;
 1519: Expedição de Cristóvão Jacques ao rio da Prata;
 1526: Expedição guarda-costas sob o comando de Cristóvão Jacques;
 1530-1533: Expedição de Martim Afonso de Sousa;
 1532: Fundação da primeira vila do Brasil, São Vicente, por Martim Afonso de Sousa;
 1534: Estabelecimento do sistema de capitanias hereditárias no território continental brasileiro;
 1535:
o Fundação de Igarassu e de Olinda, na Capitania de Pernambuco, por Duarte Coelho;
o Fundação de Vila Velha, na Capitania do Espírito Santo, por Vasco Fernandes Coutinho;
 1537: Surgimento da povoação do Recife, na Capitania de Pernambuco;
 1539-1542: Chegada da primeira leva de escravos africanos ao Brasil, em Pernambuco;
 1540: A primeira Santa Casa do Brasil é fundada em Olinda;
 1548:
o Capitania da Bahia transformada em capitania da Coroa e capital da Colônia - Instalado o
Governo-geral da Colônia;
o Chegada do padre Manuel da Nóbrega (S.J.);
 1549: Fundação da cidade de Salvador;
 1554: Fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas José de Anchieta, Manuel
de Nóbrega e outros, embrião da futura cidade de São Paulo;
 1555: Estabelecimento de uma colónia Francesa na baía de Guanabara por Nicolas Durand de
Villegagnon, a chamada França Antártica;
 1557: Nomeação de Mem de Sá como Governador-geral do Brasil;
 1560: Mem de Sá desaloja os Franceses da baía de Guanabara, conquistando e destruindo o Forte
Coligny;
 1565: Fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro por Estácio de Sá, sobrinho de
Mem de Sá, no sopé do morro Cara de Cão (Urca);
 1566: Derrota definitiva dos Franceses na baía de Guanabara e transferência da cidade do Rio de
Janeiro para o alto do morro do Castelo;
 1567: O Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá sistematiza o tráfico
de escravos africanos para o Brasil;
 1580-1640: Dinastia Filipina em Portugal (período da chamada "União Ibérica");
 1585: Fundação, em 5 de agosto, de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves (atual João
Pessoa);
 1590: Fundação da cidade de São Cristóvão (Localizado no atual estado de Sergipe) por Cristóvão
de Barros em 1 de Janeiro;
 1594: Estabelecimento de Franceses na Ilha Grande (atual São Luís do Maranhão), a
chamada França Equinocial;
 1595: Saque do Recife pelo corsário inglês James Lancaster, no contexto da Guerra Anglo-
Espanhola;
 1609: Os Neerlandeses passam a negociar açúcar diretamente com o Brasil;
 1616: Fundação do Forte do Presépio, em 12 de janeiro, embrião da Vila de Nossa Senhora de
Belém do Grão-Pará (atual Belém do Pará), por Francisco Caldeira Castelo Branco;
 1624: Primeira invasão Neerlandesa ao Nordeste do Brasil (conquista de Salvador);
 1625: Reconquista de Salvador (Jornada dos Vassalos);
 1629: Bandeirantes (Raposo Tavares e Manuel Preto) assaltam e saqueiam as Missões Jesuíticas
no Guaíra;
 1630: Segunda invasão Neerlandesa ao Nordeste do Brasil (conquista de Olinda e Recife);
 1631: Em 24 de novembro, Olinda, então a urbe mais rica do Brasil Colônia, é saqueada e
incendiada pelos holandeses, ficando em ruínas;
 1637: Invasão neerlandesa de São Cristóvão, deixando-a praticamente destruída;
 1640: Restauração Portuguesa;
 1645-1654: Insurreição Pernambucana;
 1645: Expulsão dos neerlandeses da Capitania de Sergipe;
 1648: Batalha dos Guararapes (primeira grande vitória dos pernambucanos sobre os
Neerlandeses);
 1654: Capitulação do Campo do Taborda (rendição final Neerlandesa na Capitania de
Pernambuco);
 1661: Paz de Haia: os Países Baixos reconhecem formalmente a perda de Pernambuco;
 1680: Fundação da Colônia do Sacramento;
 1684: Revolta dos Beckman, no Maranhão;
 1693: Primeiras descobertas de ouro na região das Minas Gerais;
 1695: As forças de Domingos Jorge Velho conquistam e arrasam o Quilombo dos Palmares;
 1705: Início da grande migração Portuguesa para as Minas Gerais;
 1708: Guerra dos Emboabas nas Minas Gerais;
 1709: Criação da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro;
 1710: São Cristóvão foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados
com a cobrança de impostos por Portugal;
 1710-1711: Guerra dos Mascates em Pernambuco;
 1715: Assinatura do Tratado de Utrecht, entre Portugal e Espanha;
 1720: Criação da Capitania das Minas Gerais, desmembrada da Capitania de São Paulo;
 1727: Introdução do cafeeiro, a partir da Guiana Francesa, no Pará, por Francisco de Melo Palheta;
 1750: Assinatura do Tratado de Madrid, entre Portugal e Espanha;
 1759: Extinção das capitanias hereditárias;
 1761: Assinatura do Tratado de El Pardo, entre Portugal e Espanha;
 1763: Transferência da capital da colônia para a cidade do Rio de Janeiro;
 1777: Assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, entre Portugal e Espanha;
 1789: Inconfidência Mineira;
 1792: Enforcado Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira;
 1798-1799: Conjuração Baiana;
 1801: Assinatura do Tratado de Badajoz, entre Portugal e Espanha;
 1808: Mudança da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro e a Abertura dos Portos às nações
amigas.

Reino do Brasil, unido aos reinos de Portugal e AlgarvesEditar

 1815: Brasil elevado a Reino Unido de Portugal e Algarve;


 1816: Missão artística francesa chega ao Brasil;
 1817: Revolução Pernambucana;
 1820: Revolução Liberal do Porto e no dia 8 de julho, através de decreto de Dom João
VI, Sergipe foi emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do
Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital;
 1821: Retorno da Corte Portuguesa a Portugal;
 9 de Janeiro de 1822: Dia do Fico
 1822 7 de Setembro: Proclamação da Independência;

12 de Outubro: D. Pedro I é aclamado imperador;

 1824: 25 de Março outorgada por D. Pedro I a primeira constituição brasileira;


 1824: Confederação do Equador, em Pernambuco;
 1828: Guerra da Cisplatina;
 1831: D. Pedro I abdica do trono do Brasil;
 1835: Revolta dos Malês
 1835-1845: Revolução Farroupilha;
 1837-1838: Sabinada;
 1840: Golpe da Maioridade: D. Pedro II assume o trono, com apenas 14 anos;
 1850: Lei Eusébio de Queirós;
 1855: Em 17 de março, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu a
capital de sergipe, que antes era São Cristóvão, para Aracaju;
 1865-1870: Guerra do Paraguai;
 1870: Lançamento do Manifesto Republicano;
 1871: Lei do Ventre Livre;
 1885: Lei dos sexagenários;
 1888: Em 13 de maio, é assinada a Lei Áurea, extinguindo a escravidão legal no Brasil;

República

Ver artigo principal: Cronologia da Sexta República Brasileira

 1889: 15 de Novembro: proclamação da República;


 1891: Promulgada a segunda constituição do Brasil;
 1893-1895: Revolta Federalista no Rio Grande do Sul;
 1894: Eleito Prudente de Morais, primeiro presidente civil do Brasil;
 1930: Golpe que leva Getúlio Vargas ao poder;
 1932: Novo Código Eleitoral, institui o voto secreto e estende o direito ao voto para as mulheres;
 1935: Intentona Comunista;
 1942: Brasil entra na Segunda Guerra Mundial, contra Alemanha e Itália;
 1946: Posse do general Eurico Gaspar Dutra, eleito em 1945, após a renúncia de Vargas;
 1950: Getúlio Vargas é eleito presidente;
 1954: Suicídio de Vargas. Assume a Presidência da República o seu vice, Café Filho;
 1955: Juscelino Kubitschek é eleito presidente;
 1960: Inauguração de Brasília, a nova capital do Brasil;
 1961
Janeiro: Jânio Quadros assume a presidência da República;

Agosto: Jânio Quadros renuncia; assume o vice, João Goulart;

 1964

31 de Março: Golpe Militar, ou Revolução de 1964: destituição de João Goulart;

Assume a presidência o general Humberto de Alencar Castello Branco;

 1965: Abolido o pluripartidarismo e instituído o bipartidarismo: Arena e MDB;


 1967 Aprovada pelo Congresso a sexta Constituição Brasileira;

Assume a presidência o General Artur da Costa e Silva;

Dezembro: O Congresso é fechado e é decretado o AI-5;

 1969: Assume a presidência o General Emílio Garrastazu Médici;


 1974: Assume a presidência o General Ernesto Geisel;
 1978: Geisel envia emenda ao Congresso que acaba com o AI-5;
 1979: Assume a presidência o General João Baptista de Oliveira Figueiredo;
 1980: Fundação do Partido dos Trabalhadores;
 1984: 25 de abril - Emenda Dante de Oliveira é rejeitada no congresso por não atingir número
mínimo de votos a favor;
 1985 15 de janeiro - Eleito Tancredo Neves pelo colégio eleitoral;

15 de março - Assume a presidência interinamente José Sarney, vice de Tancredo, pois Tancredo
estava internado com complicações após uma cirgurgia de apendicite;

21 de abril - O falecimento de Tancredo Neves é declarado oficialmente;

22 de abril - José Sarney é empossado em definitivo;

 1986 1 de março - Lançado o Plano Cruzado, com a criação da nova moeda nacional, o cruzado
(Cz$);
 15 de novembro - Eleição para a assembléia nacional constituinte que ficaria encarregada de
estabelecer a nova constituição brasileira;

 1988: Promulgada a Constituição de 1988;


 1989: Eleito Fernando Collor de Mello;
 1992: Fernando Collor sofre o processo de impedimento, assumindo seu vice, Itamar Franco;
 1994: Lançamento do Plano Real, pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso;
 1995: Assume a Presidência Fernando Henrique Cardoso, eleito por maioria no primeiro turno da
eleição do ano anterior
 1999: Reeleição de Fernando Henrique Cardoso;
 2003: Assume a presidência Luiz Inácio Lula da Silva;
 2006: Reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva;
 2010: É eleita Dilma Rousseff, a primeira mulher a ser presidente do Brasil;
 2013: Manifestações tomam conta das ruas, na maior parte do Brasil;
 2014: Dilma Vana Rousseff é reeleita presidente do Brasil;
 2015: Manifestações voltam a tomar conta das ruas, na maior parte do Brasil;
 2016: Dilma Rousseff sofre o processo de impeachment, assumindo seu vice, Michel Temer.
 2018: Jair Bolsonaro, Capitão reformado do Exército Brasileiro, é eleito 38º presidente do Brasil
com 55% dos votos no segundo turno.
História do Brasil
A periodização tradicional divide a História do Brasil normalmente em quatro períodos
gerais:
 Pré-Descobrimento (até 1500);
 Colônias (1500 a 1822);
 Império (1822 a 1889);
 República (de 1889 aos dias atuais).
Embora o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón tenha sido o primeiro europeu a chegar
à terra agora chamada de Brasil cuja viagem foi documentada — Pinzón atingiu o Cabo de Santo
Agostinho no litoral de Pernambuco em 26 de janeiro de 1500 —, o território foi reivindicado
por Portugal em 22 de abril do mesmo ano, com a chegada da frota portuguesa comandada
por Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro no atual estado da Bahia, em função do Tratado de
Tordesilhas.[2]
A partir de 1530, a Coroa Portuguesa implementou uma política colonizadora, inicialmente com
as capitanias hereditárias, depois com o governo-geral, instalado em 1548. As capitanias só foram
extintas em 1759; e o governo geral durou até 1808.
Do século XVI em diante, foi crescente o tráfico de escravos vindos da África, tornando o negro
a maior força de trabalho nas colônias. Nesse período, além da extração de pau-brasil, o cultivo da
cana-de-açúcar impulsionou a economia. Nos séculos XVI e XVII, fracassaram tentativas
da França e da Holanda de se estabelecerem no Nordeste.
No final do século XVII foram descobertas ricas jazidas de ouro nos atuais estados de Minas
Gerais, Goiás e Mato Grosso. O período de maior produção foi de 1735 a 1754. Em 1789, quando
a Coroa anunciava a derrama, medida para cobrar supostos impostos atrasados, eclodiu em Vila
Rica (atual Ouro Preto) a Inconfidência Mineira. A revolta fracassou e, em 1792, um de seus
líderes, Tiradentes, morreu enforcado.
O título de príncipe do Brasil, criado por D. João IV em favor a seu filho D. Teodósio, passou a
indicar os herdeiros do trono português, que até então eram denominados simplesmente
de príncipes. É improvável que a bandeira dos príncipes do Brasil tenha sido estendida em solo
brasileiro antes da chegada da família real portuguesa, em 1808. Tanto o pavilhão quanto o título
foram extintos com a criação do título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves, em 1816, por D. João VI.
Em 1808, a Corte Portuguesa transferiu-se para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão
Bonaparte. O regente Dom João VI abriu os portos do país, permitiu o funcionamento de fábricas
e fundou o Banco do Brasil. O país tornou-se Reino do Brasil, em 1815, tornando-se parte do Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1818, Dom João VI foi coroado rei. Três anos depois
voltou para Portugal, deixando seu filho mais velho, Dom Pedro, como regente do país. Em 7 de
setembro de 1822, Dom Pedro proclamou a Independência do Brasil.
IMPÉRIO

Primeiro reinado
O regente foi aclamado imperador com o título de Dom Pedro I. O soberano outorgou em 25
de março de 1824 a primeira Constituição Brasileira, que lhe deu amplos poderes. Durante seu
governo, conhecido como Primeiro Reinado derrotou a Confederação do Equador, revolta iniciada
em Pernambuco, e perdeu o controle sobre a Província Cisplatina (Uruguai), que declarou
independência.
Período regencial
Em 7 de abril de 1831, Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro. Como seu herdeiro, Dom
Pedro II, tinha apenas 5 anos, o Brasil foi governado durante quase uma década por
quatro regências formadas por políticos. Era uma fase de grande agitação social e política.
Segundo reinado
Em 1840, aos 14 anos, Dom Pedro II tinha sua maioridade declarada, sendo coroado
imperador no ano seguinte. Na primeira década do Segundo Reinado, o regime estabilizou-se. As
províncias foram pacificadas e a última grande insurreição, a Revolta Praieira, em Pernambuco, foi
derrotada em 1850. Nesse mesmo ano, o imperador extingue o tráfico de escravos. Aos poucos,
os imigrantes europeus assalariados substituíram os escravos.
De 1865 a 1870, o Brasil, aliado a Argentina e Uruguai, entrou em guerra contra o Paraguai.
No final do conflito, quase dois terços da população do Paraguai estava morta. A participação
de negros e mulatos nas tropas brasileiras na Guerra do Paraguai deu grande impulso ao
movimento abolicionista. O lançamento do Manifesto Republicano, em 1870, marcou o início do
declínio da monarquia.
Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, assinou a Lei Áurea, que
extingue a escravidão. Ao abandonar os proprietários de escravos, o império perdeu a última base
de sustentação. Em 15 de novembro de 1889, a República foi proclamada pelo marechal Manuel
Deodoro da Fonseca.

REPÚBLICA
República Velha
O primeiro período republicano no Brasil, a República Velha, durou até 1930. As oligarquias
agrárias controlavam o governo. Em 1891 foi promulgada a segunda Constituição Brasileira, com
uma estrutura liberal federativa, inspirada na Constituição Estadunidense de 1787. Os anos iniciais
foram marcados pela Revolta Federalista (1893-1895), no Rio Grande do Sul — onde merece
destaque o Cerco da Lapa, no Paraná —, e pelo conflito de Canudos, reprimido militarmente
em 1897.

Com o primeiro presidente civil, Prudente de Morais, em 1894, tinha início a política do café
com leite, caracterizada pela alternância no poder de paulistas e mineiros. Na década de 1920, a
insatisfação de setores militares com os sucessivos governos fez surgir movimentos de insurreição,
que explodiram no Rio de Janeiro, em 1922, em São Paulo, em 1924, e continuaram até 1927 com
a marcha da Coluna Prestes pelo interior do Brasil.

Era Vargas
A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929, abalou a economia brasileira e
levou ao corte dos subsídios para o café. Com a crise da política do café com leite, eclodiu
a Revolução de 1930, que leva o gaúcho Getúlio Vargas ao poder.
O novo presidente implantou a indústria de base, reduziu a importação e suspendeu o
pagamento da dívida externa. Em 1932, o novo Código Eleitoral instituiu o voto secreto e deu às
mulheres direitos políticos.
Em 1934, Vargas estabeleceu a jornada de trabalho de oito horas diárias e tornou obrigatória
a carteira profissional. Nesse mesmo ano, se elegeu presidente pelo voto indireto da Assembleia
Nacional Constituinte, com mandato até 1938. Foi promulgada a terceira Constituição Brasileira,
que deu mais poder ao governo federal e criou a Justiça Eleitoral e a Justiça do Trabalho.
Após derrotar a Intentona Comunista em 1935, Vargas deu um golpe em 1937 e implantou
a ditadura do Estado Novo. A quarta Constituição foi então outorgada, com clara inspiração
fascista.
Em 1942, o governo brasileiro entrou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Estados Unidos.
A Força Expedicionária Brasileira (FEB) lutou em solo italiano em 1944 e 1945, com 25 mil homens,
dos quais 451 morreram em combate.

Período democrático (1946-1964)


A volta dos soldados ao Brasil causou entusiasmo popular e acelerou as pressões
pela democratização. Vargas renunciou em outubro. O general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro
da Guerra de Vargas, venceu as eleições e tomou posse em janeiro de 1946.
Instalou-se, em 1946, uma nova Assembléia Constituinte. Em setembro, Dutra promulgou a
quinta Constituição Brasileira, de caráter mais democrático, restaurando garantias individuais e a
independência entre os poderes.
Vargas ganhou as eleições presidenciais de 1950. Criou então a Petrobras e estatizou a
geração de energia elétrica. Em 1954, Vargas se suicidou. No ano seguinte, Juscelino
Kubitschek foi eleito presidente. Seu governo privilegiou os setores de energia, transporte,
alimentação, indústria de base e educação. Em 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, a nova
capital do país.
Em 1961, o ex-governador paulista Jânio Quadros assumiu a Presidência, mas renunciou
em agosto do mesmo ano. O vice, João Goulart, governou até 1964 em crise permanente, pois
suas posições nacionalistas enfrentavam forte oposição militar.

Ditadura Militar
Em 31 de março de 1964, as Forças Armadas depuseram o presidente.

Humberto de Alencar Castelo Branco.

Em abril de 1964, o general Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu a Presidência. O


novo regime era marcado pela supressão dos direitos constitucionais, perseguição policial e militar
e censura prévia aos meios de comunicação. Em 1965, os partidos políticos existentes foram
abolidos e criou-se o bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional (Arena), governista, e
o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição.
Em 1967, o Congresso aprovou a sexta Constituição Brasileira, que institucionalizava o
regime, com eleições indiretas para a Presidência. O general Arthur da Costa e Silva assumiu a
chefia do Estado no mesmo ano, e, em dezembro de 1968, fechou o Congresso e decretou o Ato
Institucional nº 5 (AI-5), que lhe deu poderes para fechar o Parlamento, cassar mandatos e suprimir
o habeas-corpus. Ampliou-se a ação de grupos de luta armada nas cidades e, posteriormente,
também no campo.
O general Emílio Garrastazu Médici chegou à Presidência em 1969 e comandou o período
de maior repressão, marcado por prisões, torturas, exílios, mortes e o desaparecimento de
centenas de pessoas. Simultaneamente, o governo promoveu o chamado milagre econômico, fase
com crescimento acelerado do produto interno bruto (PIB).
Em março de 1974 tomou posse o general Ernesto Geisel, que enfrentou dificuldades
econômicas em razão da dívida externa, da inflação e da crise internacional do petróleo. Em 1977,
Geisel baixou o Pacote de Abril, que alterou as regras eleitorais para garantir a maioria da Arena.
Começaram os protestos contra o regime. No ano seguinte, o presidente enviou ao
Congresso emenda constitucional que acaba com o AI-5. Em 1979, o general João Baptista
Figueiredo tornou-se presidente. Ele sancionou a anistia, que libertou presos políticos e propiciou
a volta dos exilados, e restabeleceu o pluripartidarismo.
Em 1978 e 1979, uma onda de greves, iniciada na região do ABC paulista, espalhou-se pelo
país. A Arena transformou-se no Partido Democrático Social (PDS) e o MDB acrescentou a palavra
“partido” à sua sigla, tornando-se o PMDB. Surgiram o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e
o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em 1980 é fundado o Partido dos Trabalhadores (PT).
Em 1983, sindicatos fundaram as centrais sindicais CUT e Conclat, rompendo na prática
com a legislação trabalhista. No final desse ano e início do seguinte, aconteceram enormes
manifestações por eleições diretas para a Presidência da República. Em abril de 1984, a emenda
constitucional das eleições diretas recebeu 298 votos, mas não atingiu os dois terços (320 votos)
necessários à sua aprovação.

Nova República
Em janeiro de 1985, o candidato do PMDB a presidente, Tancredo Neves, que tinha como
vice José Sarney (anteriormente importante liderança do PDS), derrotou Paulo Maluf (PDS), na
eleição no Colégio Eleitoral. Tancredo vence por 480 votos a 180.

O presidente eleito adoeceu antes da posse e morreu em abril. Sarney assumiu,


restabeleceu a eleição presidencial direta e permitiu a legalização de todos os partidos políticos,
incluindo o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B). Os
dissidentes do PDS criaram o Partido da Frente Liberal (PFL), e o Partido Socialista
Brasileiro (PSB) foi recriado.
Os deputados federais e senadores se reuniram na Assembleia Constituinte a partir
de 1987 e, em 1988, promulgaram a nova Constituição, que amplia os direitos individuais. Nesse
mesmo ano, uma dissidência do PMDB formou o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Em 1989, nas primeiras eleições diretas para a Presidência desde 1960, Fernando Collor de Mello,
do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), derrotou Luis Inácio Lula da Silva (PT) no segundo
turno. Sua primeira medida foi o lançamento do Plano Collor, que estabeleceu o confisco monetário,
até mesmo de contas correntes e poupanças, e o congelamento de preços e salários. Em pouco
tempo, a inflação voltou a crescer. Em 1990, a maioria dos integrantes do PCB decidiu formar
o Partido Popular Socialista (PPS).
Em abril de 1992, Collor foi acusado de envolvimento em um esquema de corrupção
coordenado por seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, o esquema PC. Em outubro, sob
pressão de grandes manifestações populares, a Câmara aprovou a abertura do processo
de impeachment contra o presidente e o afastou do cargo. Em dezembro, Collor renunciou pouco
antes de ter seus direitos políticos suspensos pelo Senado. Seu vice, Itamar Franco, que havia
assumido em outubro, tomou posse definitivamente.
Em julho de 1994, o ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, coordena o
lançamento do Plano Real, programa de estabilização econômica. A moeda brasileira passa a ser
o real, e a inflação despenca. Poucos meses depois, Fernando Henrique vence as eleições
presidenciais com maioria no primeiro turno. O novo presidente adota medidas para preservar a
estabilidade econômica e estimular as reformas constitucionais consideradas necessárias para
atrair investimentos estrangeiros. Grandes empresas estatais, como a Companhia Vale do Rio
Doce, são privatizadas. Em 1997, o governo concentra seus esforços na aprovação do direito de
reeleição dos ocupantes de cargos executivos, incluindo o próprio presidente.
Durante o ano de 1998, o governo encaminha a reforma da Previdência e privatiza as
companhias telefônicas. As eleições presidenciais de outubro são vencidas por Fernando Henrique
Cardoso, de novo com a maioria dos votos no primeiro turno.
Duramente atingido pela instabilidade do mercado financeiro mundial, o Brasil recebe em
novembro um empréstimo de 41,5 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) em
troca do compromisso de realizar um ajuste fiscal.
Em 1º de janeiro de 1999, Fernando Henrique assume seu segundo mandato consecutivo.
No decorrer do ano, há mudanças na estrutura do governo, sendo a mais importante, a criação
do Ministério da Defesa, extinguindo os quatro ministérios militares
(Marinha, Exército, Aeronáutica e Estado-Maior).

Potrebbero piacerti anche