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julho de 2006

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL


SLC500 ALLEN BRADLEY - BÁSICO
Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley - Básico

© SENAI-SP, 2008

Trabalho elaborado pelo Centro Móvel de Formação Profissional do SENAI-SP, a partir dos conteúdos
extraídos da INTRANET do SENAI-SP e de materiais, catálogos e softwares da Rockwell Automation.

Elaboração e
Editoração Clemenson Carlos
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Centro Móvel de Formação Profissional
Alameda Barão de Limeira, 539 – 1° Andar
Campos Elíseos - São Paulo SP
CEP 01202-902

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Telefax (0XX11) 3273-5161
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Sumário

Família SLC-500 9
Hardware SLC-500 15
Princípios Básicos 33
Instalando o RSLogix 41
O Software RSLogix 45
Editor de Programa 53
Operações Lógicas Básicas 69
Temporizadores e Contadores 75
Referências Bibliográficas 83

CMFP - CENTRO MÓVEL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL


CMFP - CENTRO MÓVEL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Apresentação

Devido à necessidade de maiores produções e ao crescente desenvolvimento dos


sistemas automatizados, torna-se cada vez mais importante à otimização dos
processos; para tanto, o domínio dos modernos conceitos de programação para
automação de processos e manufaturas tornam-se indispensáveis.

Este material reúne definições, conceitos e aplicações dos controladores lógicos


programáveis Allen Bradley, da família SLC500, com ênfase na parte de programação,
apresentando informações sobre a arquitetura, programação e especificação em
sistemas automáticos.

Tudo aquilo que o instrutor disser e que você ache importante manter pode ser
anotado diretamente neste material, em outro caderno ou em folhas isoladas.

Aos docentes, desejamos que este material forneça um suporte adequado às suas
atividades em sala de aula.

Aos alunos, desejamos que este volume forneça os subsídios para um


desenvolvimento do raciocínio lógico e um desprendimento no sentido de caminhar
para um contexto criativo, na busca de soluções para implementar sistemas
automáticos. Tendo sempre em mente que o homem não é só racional e que ele pode
dar vazão a sua emoção, ao ver que aquilo que foi criado por ele, pode ser útil para
aqueles que compartilham seu tempo e espaço.

Estude muito e... Boa sorte!


Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

Família SLC-500

Os controladores SLC estão disponíveis em uma ampla faixa de projeto funcional e


podem ser conectados em uma ampla variedade de redes para processamento
distribuído e E/S distribuída. Os produtos oferecem uma ampla faixa de E/S digital e
analógica (incluindo E/S inteligente) em um conjunto modular robusto.

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

O SLC-500 da Allen Bradley é uma família de controladores programáveis de médio


porte concebido em torno de duas opções de hardware: uma estrutura fixa e uma
estrutura modular. A estrutura fixa apresenta a fonte de alimentação, entradas, saídas
e o controlador em uma mesma unidade. A estrutura fixa também possui um chassi de
expansão de duas ranhuras (slots) o que permite um aumento do número de entradas
e saídas.

O controlador de estrutura modular proporciona flexibilidade adicional na configuração


do sistema, mais poder de processamento e capacidade de controle de um número
maior de entradas e saídas.

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

CONTROLADOR SLC-500 ESTRUTURA FIXA

Este tipo oferece uma variedade de opções com até 104 pontos de E/S pré-definidos.
Estes pontos seriam divididos em até 40 pontos fixos do CLP e mais até 64 pontos
adicionais, usando as duas ranhuras de expansão.

Descrição Especificação

Memória de programação 1K de instruções

Tempo de Varredura típico 8ms/K

Programação Software Advanced Programing

Software APS; RSLOGIX 500

Comunicação Recepção DH485

Opções de Back-up de memória EEPROM ou UVPROM

RAM padrão Capacitor – 2 semanas

Bateria de Lítio – 5 anos

Requisitos de alimentação 50 VA

Alimentação para usuário 24 Vdc / 200 mA

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CONTROLADOR SLC-500 ESTRUTURA MODULAR

Este sistema oferece flexibilidade na sua configuração, permitindo selecionar


apropriadamente o tipo de: chassis, fonte de alimentação, CPU e os módulos de
entradas e saídas, para cada tipo de aplicação.

SLC 5/04 SLC 5/05


Especificação SLC 5/01 SLC 5/02 SLC 5/03 VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO
16K 32K 64K 16K 32K 64K
Memória do 1K ou 4K 4K 12 K 12 K 28 K 60 K 12 K 28 K 60 K
Programa Instruções Instruções palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras

Chassis / 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30
Ranhuras local
no máximo
Programação APS; SLC500 AI; Hand APS; SLC500 AI; e RSLOGIX 500 APS; SLC500 AI; e RSLOGIX 500
Held e RSLOGIX 500
Instruções de 52 71 99 99 99 99 99 99 99
Programação
Comunicação DH-485 DH-485 CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î
RS-232 RS-232 RS-232 RS-232 RS-232 RS-232 RS-232
CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î
DH-485 DH-+ DH-+ DH-+ Ethernet Ethernet Ethernet

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

Redes de Comunicação

Um controlador SLC se comunica através do backplane com os módulos de E/S , no


chassi no qual o controlador reside. Os diferentes modelos de controladores SLC têm
várias portas no módulo, para a comunicação com outros controladores ou
computadores. Também, módulos separados estão disponíveis para fornecer portas de
comunicação adicionais para a comunicação com outros controladores, computadores
e E/S localizada remotamente.

Cada controlador SLC tem uma ou duas portas para a comunicação Ethernet, DH+,
DH-485 ou RS-232 (protocolo DF1, ASCII ou DH-485).

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Software RSLogix 500

O sotware RSLogix 500 é um pacote de programação de lógica de controles de 32 bits


para Windowa para os controladores SLC500 e Micrologix.

As funções do software RSLogix 500 incluem:

• Um editor de contatos de formato livre que permite que você se concentre na


lógica do aplicativo e não na sintaxe correta ao escrever um programa;
• Um verificador possante d projeto que é usado para criar uma lista de erros na
ual você pode navegar para efetuar correções, quando necessário;
• Localizar e substituir para alterar rapidamente ocorrências de um determinado
endereço ou símbolo;
• Um monitor de dados personalizado para visualizar em conjunto os elementos
de dados isolados e observar interações;
• Uma interface do tipo apontar e clicar chamada árvore de projeto que permite
acessar todas as partes do projeto.

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Hardware SLC-500

A plataforma 1746 fornece as opções de um sistema de estrutura fixa de hardware e


um sistema de hardware de estrutura modular. Os controladores SLC de estrutura fixa
têm 20, 30 ou 40 E/S digitais incorporadas. Ao adicionar um chassi de expansão, você
pode adicionar dois módulos para um máximo de 64 E/S adicionais.

Os controladores SLC para estruturas modulares são módulos de densidade simples,


instalados na ranhura mais à esquerda de um chassi de E/S. Para a E/S em um local
remoto, a partir do controlador, o adaptador de E/S é um módulo de densidade simples
que você coloca na ranhura mais à esquerda de um chassi de E/S.

Os chassis de E/S 1746 são construídos para montagem na placa do painel. O chassi
de E/S está disponível em tamanhos de 4, 7, 10 ou 13 ranhuras de módulo. Os
módulos de E/S estão disponíveis em densidades de até 32 E/S por módulo.

Você pode configurar um sistema com um, dois ou três chassis locais, para um total de
30 módulos de E/S locais ou módulos de comunicação, no máximo. É possível
conectar múltiplos chassis locais com os cabos de interconexão de chassi para
estender as linhas de sinal do backplane do chassi, de um chassi para outro. Este
mesmo limite do módulos de 30 E/S se aplica a chassis remotos, a partir de um
controlador com um módulo adaptador de E/S na primeira ranhura.

Os módulos se encaixam facilmente nas ranhuras do chassi; sendo que nenhuma


ferramenta é necessária para a instalação do módulo. Para muitos módulos, como é
possível conectá-lo a um bloco terminal removível que se desliga do módulo, não é
necessário desconectar a fiação para substituir um módulo de E/S.

Os controladores SLC de estrutura fixa possuem fontes de alimentação


incorporadas. Para os sistemas SLC de estrutura modular, fontes de
alimentação separadas estão disponíveis e podem ser montadas diretamente
na extremidade esquerda do chassi de E/S.

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CONTROLADOR SLC/500 ESTRUTURA FIXA

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CONTROLADOR SLC/500 ESTRUTURA MODULAR

SLC 5/04 SLC 5/05


ESPECIFICAÇÃO SLC 5/01 SLC 5/02 SLC 5/03 VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO
16K 32K 64K 16K 32K 64K
Memória do 1K ou 4K 4K 12 K 12 K 28 K 60 K 12 K 28 K 60 K
Programa Instruções Instruçõe palavras palavras palavras palavras palavras palavras palavras
s
Capacidade de E/S 256 480 960 960 960 960 960 960 960
local máxima discreta discreta discreta discreta discreta discreta discreta discreta discreta

E/S remota NA Depende da carga da fonte de alimentação e do tamnho da memória de programa


(4096 entradas e 4096 saídas)
Chassis / Ranhuras 3/30 3r/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30
local no máximo
Programação APS; SLC500 AI; APS; SLC500 AI; e RSLOGIX 500 APS; SLC500 AI; e RSLOGIX
Hand Held e 500
RSLOGIX 500
Instruções de 52 71 99 99 99 99 99 99 99
Programação
Tempo de Varredura 8 ms/k 4,8 ms/K 1ms/K 0,9 ms/K 0,9 ms/K 0,9 ms/K 0,9 ms/K 0,9 ms/K 0,9 ms/K
típico
Execução de Bit 4 µs 2,4 µs 0,44 µs 0,37 µs 0,37 µs 0,37 µs 0,37 µs 0,37 µs 0,37 µs
(Instrução Normal
Aberto)
Consumo da Fonte 350 mA 500 mA 1,0 A 1,0 A
de alimentação em
5Vcc
Consumo da Fonte 105 mA 175 mA 200 mA 200 mA
de Alimentação em
24Vcc
Comunicação DH-485 DH-485 CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î CH0Î
RS-232 RS-232 RS-232 RS-232 RS-232 RS-232 RS-232
CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î CH1Î
DH-485 DH-+ DH-+ DH-+ Ethernet Ethernet Ethernet

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FONTES DE ALIMENTAÇÃO

Existem disponíveis 4 tipos de fontes de alimentação para utilização com o SLC/500


Modular, sendo três em CA e uma em CC.

DESCRIÇÃO 1746-P1 1746-P2 1746-P3 1746-P4 1746-P5


Tensão da linha 85~132 / 170~265 Vca @ 47~63 19,2~28,8 Vcc 85~132 / 90~145 Vcc
Hz 170~265 Vca @
47~63 Hz
Potência de linha típica 135 VA 180 VA 90 VA 240 VA 85 VA
Capacidade de corrente 2A em 5Vcc 5A em 5Vcc 5A em 5Vcc 10A em 5Vcc 5A em 5Vcc
interna 0,46A em 24Vcc 0,96A em 0,87A em 24Vcc 2,88A em 24Vcc 0,96A em
24Vcc 24Vcc
Surto de corrente 20A 45A 20A
máximo
Capacidade da corrente 200 mA NA 1A 200 mA
para alimentar
dispositivos do usuário
em 24 Vcc
Faixa de tensão da 18~30 Vcc NA 20,4~27,6 Vcc 18~30 Vcc
alimentação dispnível
ao usuário
DESCRIÇÃO 1746-P6 1746-P7
Tensão da linha 30~60 Vcc 10~30 Vcc
Potência de linha típica 100 VA 50 VA (em 12 Vcc)
75 VA (em 24 Vcc)
Capacidade de corrente 5A em 5Vcc Entrada em 12Vcc Entrada em
interna 0,96A em 24Vcc 24Vcc
2A em 5Vcc 0,46A 3,6A 0,87A
em em em
24Vcc 5Vcc 24Vcc
Surto de corrente 20A 20A
máximo
Capacidade da corrente 200mA Não aplicável
para alimentar
dispositivos do usuário
em 24 Vcc
Faixa de tensão da 18~30 Vcc Não aplicável
alimentação disponível
ao usuário

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CHASSI

O chassi é o componente que aloja a CPU e os módulos de E/S. Existem quatro


opções de tamanhos de chassi: com 4, 7, 10 ou 13 ranhuras (slots). A fonte de
alimentação, está montada no lado esquerdo do chassi. Os chassis também podem
ser conectados juntos para formar um sistema (no máximo 3 chassis), usando um
cabo de interconexão adequado.

MÓDULOS DE E/S DISCRETOS

Os módulos de E/S para pontos discretos, estão disponíveis numa variedade de


densidades incluindo 4, 8, 16 e 32 pontos, podendo realizar interface entre níveis de
tensão CA, CC e TTL. Os módulos de saída, podem ser especificados em contato de
relé de alta-corrente ou estado sólido, eliminando a necessidade de relés para
interfacear cargas.

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MÓDULOS DE ENTRADA DISCRETA

Categoria Tensão de No. de Pontos Código do Corrente Requerida Corrente


de Tensão Operação Entra- Por Co- Catálogo da Fonte do Chassi do Estado
(Volts) das mum Desener-
(A)
gizado
5V 24V (máx.)
110/120Vca 85-132 4 4 1746-IA4 0,035 0 2mA

AC 85-132 8 8 1746-IA8 0,050 0 2mA


85-132 16 16 1746-IA16 0,085 0 2mA
(RTB)
200/240Vca 170-265 4 4 1746-IM4 0,035 0 2mA

AC 170-265 8 8 1746-IM8 0,050 0 2mA


170-265 16 16 1746-IM16 0,085 0 2mA
(RTB)
24Vca/CC 10-30 CC sink 16 16 1746-IN16 0,085 0 1mA CA e
CC
10-30 CA (RTB)

AC/DC
10-30 sink 8 8 1746-IB8 0,050 0 1mA
10-30 sink 16 16 1746-IB16 0,085 0 1mA
(RTB)
15-30 em 50ºC 32 8 1746-IB32 0,106 0 1,6mA
15-26,4 em 60ºC
sink
24Vcc
10-30 sink 16 16 1746-ITB16 0,085 0 1,5mA
(Resposta
Rápida) (RTB)
DC
10-30 source 8 8 1746-IV8 0,050 0 1mA
10-30 source 16 16 1746-IV16 0,085 0 1mA
(RTB)
10-30 source 16 16 1746-ITV16 0,085 0 1,5mA
(Resposta
Rápida) (RTB)

15-30 em 50ºC 32 8 1746-IV32 0,106 0 1,6mA


15-26,4 em 60ºC
source
48Vcc 16 16 1746-IC16 0,085 0 1,5mA
(RTB)
5 TTL 16 16 1746-IG16 0,140 0 4,1Ma
(RTB)

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MÓDULOS DE SAÍDA DISCRETA

Categoria de Tensão de No. de Código Corrente Corrente Capacidade Capacidade


Tensão Operação Saídas do Requerida de Carga de Corrente de Corrente
(Volts) Catálogo da Fonte do em 5 Vcc por Ponto por Módulo
Chassi (mín.) (máx.) (máx.)
5V 24V
85-265 8 1746-OA8 0,185 0 10mA 1A à 30 °C 8A à 30 °C
0,5 A à 60°C 4A à 60°C
120/240Vca 85-265 16 1746- 0,37 0 10mA 0,5A à 30 °C 8A à 30 °C
TRIAC OA16 0,25 A à 60°C 4A à 60°C
(RTB)
AC 85-265 12 1746- 0,37 0 10mA 2A à 30 °C 8A à 30 °C
OAP12 1,25 A à 55°C 4A à 60°C
(RTB) 1,0 A à 60°C
10-50 8 1746-OB8 0,135 0 1mA 1A à 30 °C 8A à 30 °C
source – 0,5 A à 60°C 4A à 60°C
TRANSIS.
10-50 16 1746- 0,280 0 1mA 0,5A à 30 °C 8A à 30 °C
source– OB16 0,25 A à 60°C 4A à 60°C
TRANSIS. (RTB)
24 Vcc 20,4 – 26,4 8 1746- 0,135 0 1mA 2 A à 60°C 8A à 60°C
source – FET OBP8
(RTB)
DC 20,4 – 26,4 16 1746- 0,25 0 1mA 1,5A à 30 °C 6,4A à
source - FET OBP16 1,0 A à 60°C 0 °C à 60°C
(RBT)
5-50 32 1746- 0,452 0 1mA 0,1A à 60°C 3,2A à 60°C
source– OB32
TRANSIS.
10-50 8 1746-OV8 0,135 0 1mA 1A à 30 °C 8A à 30 °C
sink– TRANSIS. 0,5 A à 60°C 4A à 60°C
10-50 16 1746- 0,270 0 1mA 0,5A à 30 °C 8A à 30 °C
sink– TRANSIS. OV16 0,25 A à 60°C 4A à 60°C
(RTB)
Categoria de Tensão de No. de Código Corrente Corrente Capacidade Capacidade
Tensão Operação Saídas do Requerida de Carga de Corrente de Corrente
(Volts) Catálogo da Fonte do em 5 Vcc por Ponto por Módulo
Chassi (mín.) (máx.) (máx.)
5V 24V
20,4 – 26,4 16 1746- 0,25 0 1mA 1,5A à 30 °C 6,4A à
24 Vcc sink – FET OVP16 1,0 A à 60°C 0 °C à 60°C
DC 5-50 32 1746- 0,452 0 1mA 0,1 A à 60°C 3,2A à 60°C
source– OV32
TRANSIS.
5 TTL 4,5-5,5 16 1746- 0,180 0 0,15mA 0,024A Não
sink OG16 Aplicável
(RTB)
4 1746- 0,045 0,045 2,5A@120 a 8,0A
OW4 240 Vac 8,0A/comum
5-265 Vca 8 1746- 0,085 0,090 1A@120 Vdc 16,0A
RELE 5-125 Vcc OW8 10mA 2A@24 Vdc 8,0A/comum
16 1746- 0,170 0,180 16,0A
AC/DC OW16 8,0A/comum
(RTB)
8 1746-OX8 0,085 0,090 5A@120 a 240 1440 VA
(RTB) Vac
1A@120 Vdc
2A@24 Vdc

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MÓDULO DE ENTRADA E SAÍDA DISCRETA (MIX)

Categoria Tensão de Pontos Pontos Código do Corrente Referência de


de Tensão Operação por Por Co- Catálogo Requerida da Especificação
(Volts) Módulo mum Fonte do Chassi
(A)
5V 24V
10 ~ 30 Vdc 10 ~30 6 ent. 6 1746- 0,080 0,060
Vdc ID12DC
6 saí.
ENTRADAS 85-132 2 ent. 2 1746-IO4 0,03 0,025 Especificações dos
120Vca códigos 1746-IA4 e 1746-
2 saí. OW4
SAÍDAS a 4 ent. 4 1746-IO8 0,060 0,045 Capacidade de corrente
RELÉ para IO4=4A e para IO8
5-265Vca 4 saí.
100/120Vca = 8A
5-125Vcc

6 ent. 6 1746-IO12 0,090 0,070 Especificações dos


códigos 1746-IA16 e
6 saí. 1746-OW16
Capacidade de corrente
para IO12=8A

MÓDULOS DE E/S ANALÓGICOS

Existem vários módulos de E/S analógica do tipo: entrada; entrada/saída e saída.

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CÓDIGO CANAIS DE CANAIS DE CORRENTE TOLERÂNCIA DA


ENTRADA/MÓDULO SAÍDA/MÓDULO REQUERIDA DA FONTE FONTE DE
DO CHASSI ALIMENTAÇÃO DE
24 Vcc EXTERNA
NI4 4 diferenciais, Não Aplicável 25mA à 5Vcc Não Aplicável
selecionáveis para tensão
ou corrente por canal 85mA à 24Vcc

NI8 8 entradas simples ou Não Aplicável 200mA à 5Vcc Não Aplicável


diferenciais, selecionáveis
para tensão ou corrente 100mA à 24Vcc
por canal
NI16I 16 entradas simples para Não Aplicável 125mA à 5Vcc Não Aplicável
corrente por canal
75mA à 24Vcc
NI16V 16 entradas simples para Não Aplicável 125mA à 5Vcc Não Aplicável
tensão por canal
75mA à 24Vcc
NIO4I 2 diferenciais, 2 saídas de corrente não 55mA à 5Vcc Não Aplicável
selecionáveis para tensão isoladas
ou corrente por canal individualmente 145mA à 24Vcc

NIO4V 2 diferenciais, 2 saídas de tensão não 55mA à 5Vcc Não Aplicável


selecionáveis para tensão isoladas
ou corrente por canal individualmente 115mA à 24Vcc

NO4I Não Aplicável 4 saídas de corrente não 55mA à 5Vcc 24±10 195mA
isoladas
individualmente 195mA à 24Vcc (21,6 a 26,4Vcc)

NO4V Não Aplicável 4 saídas de tensão não 55mA à 5Vcc 24±10 145mA
isoladas
individualmente 145mA à 24Vcc (21,6 a 26,4Vcc)

FIO4I 2 diferenciais, 2 saídas de corrente não 55mA à 5Vcc Não Aplicável


selecionáveis para tensão isoladas
ou corrente por canal individualmente 150mA à 24Vcc

FIO4V 2 diferenciais, 2 saídas de tensão não 55mA à 5Vcc Não Aplicável


selecionáveis para tensão isoladas
ou corrente por canal individualmente 120mA à 24Vcc

Obs.: O código 1746-N.... corresponde a faixa de –10 a +10 Volts.


O código 1746-F.... corresponde a faixa de 0 a +10 Volts.

MÓDULO DE ENTRADA PARA TERMOPAR/MV – 1746-NT4 ou 1746-NT8

O módulo de Entrada para Termopar/mV com 4 canais ou 8 canais, recebe e


armazena informações digitalizadas provenientes de termopares ou dispositivos com
escalas em mV. O módulo faz compensação e linearização da junção fria, possui filtro
selecionável na entrada do sinal e configuração individual dos canais.

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Controlador Lógico Programável Allen Bradley SLC500 – Básico

ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
Tipos de Termopares J; K; T; E; N; R; S e B
Faixa de milivolt +/- 50 mV ou +/-100 mV
Corrente requerida da fonte do 5Vcc⇒ 60 mA
chassi
24Vcc⇒ 40 mA

Linearização do Termopar Padrão IPTS-68, NBS MN-125, NBS MN-161


Resolução de escala de °C ou °F e 0,1°C ou 0,1°F
temperatura (selecionável)
Resolução de escala milivolt 0,1 mV e 0,01 mV
(selecionável)
Método de circuito aberto Escala superior
(Burnout)

MÓDULO DE ENTRADA PARA RTD – 1746-NR4 ou 1746-NR8

O módulo de Entrada para RTD com 4 canais ou 8 canais, permite conectar 12 tipos
diferentes de RTD’s com até 4 faixas diferentes para cada tipo de RTD, possuindo
ainda limite para auto-aquecimento do RTD, filtro selecionável na entrada do sinal e
configuração individual dos canais.

ESPECIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
Tipos ⇒PT100; PT200; PT500; PT1000 com
coef. 0,00385Ω
⇒PT100; PT200; PT500; PT1000 com
coef. 0,003916Ω
⇒Cu10 com coef. 0,00426Ω
⇒Ni120 com coef. 0,00618Ω
⇒Ni120 com coef. 0,00672Ω
⇒Ni-Fe604 com coef. 0,00518Ω
Corrente requerida da fonte do chassi 5Vcc⇒ 50 mA 24Vcc⇒ 50 mA
Resolução de escala de temperatura 0,1°C e 1°C
(selecionável)
Resolução de escala resistência (selecionável) 0,1 Ω ou 1 Ω para todas faixas, além de
0,01Ω para a faixa de 150Ω
Método de circuito aberto (Burnout) Zero; Escala superior ou escala inferior.

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MÓDULO CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE – 1746-HSCE

Este módulo fornece contagens bidirecionais de entradas de alta velocidade


provenientes de encoders de quadratura e de diversas chaves de alta velocidade.
Existe somente um canal de contagem por módulo que aceita pulsos de entrada com
frequência de até 50 KHz.

O módulo fornece contagem acumulada, além de medições da taxa indicando a


frequência do pulso de entrada em Hertz (Hz). A medição da taxa é determinada
acumulando-se pulsos de entrada num período de tempo fixo, que pode ser
configurado desde 10 ms até 2,55 segundos.

MÓDULO CONTROLADOR DE MOTOR DE PASSO – 1746-HSTP1

O módulo controlador de motor de passo é um módulo que controla um eixo para


aplicações em micro-passos. O usuário, pode programar o módulo para movimentos
tanto incrementais quanto absolutos, dependendo da aplicação.

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MÓDULO DE SERVO-POSICIONAMENTO – 1746-HS-IMC110

O sistema de controle de movimento é um módulo de servo posicionamento de malha


fechad mono-eixo que se conecta em uma ranhura (slot) do CLP SLC/500. O sistema
substitui métodos mecânicos de controle de velocidade e posicionamento de
máquinas, orientando o movimento de um mono-eixo, ou haste, por meio de um
sequenciador pré-programado, enquanto monitora um encoder para realimentação de
posição.

MÓDULO DE SCANNER DEVICENET 1747- SDN

Os módulos de Scanner DeviceNet 1747- SDN atuam como interface entre dispositivos
DeviceNet e o SLC 5/ 02 ou controladores superiores. O scanner se comunica através
da rede DeviceNet para:

• Ler entradas e gravar saídas


• Descarregar dados de configuração
• Monitorar status operacional

O scanner se comunica com o controlador SLC para trocar dados de E/S. Os dados
incluem dados de E/S de dispositivo, informações sobre status e dados de
configuração. Um único scanner pode se comunicar com ate 63 nós. O sistema SLC
suporta vários scanners.

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Controlador Lógico Programável Allen Bradley SLC500 – Básico

REDE CONTROLNET

A rede ControlNet e uma rede aberta, de alta velocidade, determinística, usada para a
transmissão de informações criticas . Ela fornece serviços de controle e envio de
mensagens em tempo real para comunicação peer-to-peer. Como um link de alta
velocidade entre controladores e dispositivos de E/S, a rede ControlNet combina as
capacidades das redes de Remote I/O e DH+. Você pode conectar vários dispositivos
a uma rede ControlNet, incluindo microcomputadores, controladores, dispositivos de
interface de operação, inversores, módulos de E/S e outros dispositivos com conexões
ControlNet.

Na camada de controle, a rede ControlNet combina a funcionalidade de uma rede de


E/S e uma rede de envio de mensagens peer-to-peer.

Esta rede aberta fornece o desempenho requerido para os dados de controle críticos,
como atualizações de E/S e intertravamento de controlador para controlador. A
ControlNet também suporta transferências de dados não críticos, como upload,
download de programas e envio de mensagens.

A conectividade ControlNet para o SLC 500 e fornecida pelas seguintes interfaces:

MÓDULO Scanner ControlNet 1747- SCNR


O modulo de scanner 1747- SCNR fornece conexão de rede ControlNet
programada para o SLC 5/03 e controladores superiores. Com transferência de
mensagens programada, o controlador SLC pode controlar eventos de E/S em
tempo real na rede ControlNet.

MÓDULO Adaptadores ControlNet 1747- ACN15 e -ACNR15


Os módulos adaptadores 1747- ACN15 e 1747- ACNR15 fornecem a capacidade
de ate três chassis 1746 (30 slots) de módulos de E/S discretas, analógicas e
especializadas para produzir/consumir E/S programada para uma rede
ControlNet. Esses módulos foram projetados para fornecer conexões de rede
ControlNet programadas e não programadas para E/S 1746.

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LED´S INDICADORES E CHAVE NO PAINEL FRONTAL

LED´S

“LED” QUANDO ESTÁ INDICA QUE


Aceso constantemente A CPU está em modo “RUN”
RUN Piscando (durante operação) A CPU está transferindo um programa da memória RAM para um módulo de
(Cor: verde) memória
Apagado A CPU está em um modo diferente de “RUN”
Piscando (na energização) A CPU não foi configurada
FLT Piscando (durante operação) O Processador detetou um erro importante no processador, ou no chassis de
(Cor: vermelha) expansão ou na memória.
Aceso (constantemente) Existe um erro fatal (perda de comunicação).
Apagado Não existem erros.
BATT Aceso (constantemente) A tensão da bateria caiu a um nível inferior ao limite mínimo ou a bateria ou
(Cor: vermelha) seu conector não estão ligados ou estão quebrados.
Apagado A bateria está normal ou o jumper da bateria está presente.
Piscando Um ou mais endereços de entrada e/ou saída foram forçados para estado ON
FORCE ou OFF mas os FORÇAMENTOS “FORCES” não foram habilitados.
(Cor: amarelo) Aceso (constantemente) Os FORÇAMENTOS “FORCES” foram habilitados.
Apagado Nenhum FORÇAMENTO foi criado e/ou habilitado.
Aceso (constantemente) O processador está comunicando-se ativamente na rede e o bit de
DH485 comunicação ativa (S:1/7) no arquivo de estado do sistema “system status
(Cor: verde) file” está ativo.
CANAL 1 Piscando Não existe nenhum outro nó ativo na rede.
Apagado Existe um erro fatal (perda de comunicação).
RS232 Aceso (piscando) MODO DF1 O processador SLC 5/03 está transmitindo na rede.
(Cor: verde) Apagado MODO DF1 O processador SLC 5/03 não está transmitindo na rede.
CANAL 0 Aceso (constantemente) MODO O processador está comunicando-se ativamente na rede e o bit de
DH485 comunicação ativa (S:1/7) no arquivo de estado do sistema “system status
file” está ativo
Piscando MODO DH485 O processador está tentando estabelecer comunicação, mas não existem outros
nós ativos na rede.
Apagado MODO DH485 Existe um erro fatal (perda de comunicação).

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CHAVE FRONTAL

POSIÇÃO DESCRIÇÃO
Esta posição coloca o processador em modo de operação “RUN”. O processador executa o programa
ladder, lê as entradas, energiza as saídas e atua ou habilita os forçamento de entrada/saída.
RUN Somente é possível alterar o modo de trabalho do processador através da mudança da posição desta
chave. Não é possível realizar edição do programa em modo On-line.
Quando a chave estiver nesta posição, não é possível utilizar um dispositivo de programação ou de
interface de operação para alterar o modo do processador.
Esta posição coloca o processador em modo de programa “PROGRAM”. O processador não executa o
programa ladder, e as saídas do controlador são desenergizadas. É possível realizar edições de programa
PROG em modo On-line.
Somente é possível alterar o modo de trabalho do processador através da mudança da posição desta
chave.
Quando a chave estiver na posição “PROG”, não é possível utilizar um dispositivo de programação ou
de interface de operação para alterar o modo do processador.
REM Esta posição coloca o processador em modo remoto “REMOTE”, o que significa que o processador
pode estar em “REMote Run” ou “REMote Program” ou “REMote Test mode:”.
É possível, alterar o modo de trabalho do processador através da mudança da posição desta chave ou
mudando-se através de um dispositivo programação ou de uma interface de operação.

RESETANDO A CPU

Sempre que necessário for, por exemplo, quando não for possível estabelecer
comunicação com o processador, o procedimento de reset da CPU, deverá ser
realizado conforme o procedimento mostrado à seguir:
• Remova a energia da fonte de alimentação do SLC 500.
• Remova o processador do chassis.
• Desconecte a bateria, removendo o conector da bateria do seu soquete.
• Localize as conexões VBB e GND do lado direito da placa-mãe.
• Coloque uma pequena chave de fenda entre as conexões VBB e GND e
mantenha por pelo menos 60 segundos. Este procedimento, fará com que
o processador retorne para as condições iniciais de fábrica.

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ENDEREÇAMENTO DO SLC 500

• SHOE-BOX

X:YY/ZZ Onde: X = Tipo de arquivo ( O=saída e I=entrada.


YY = Número do slot.
/ = Usado para endereçamento digital
ZZ = Número do ponto.

X:YY.ZZ Onde: X = Tipo de arquivo ( O=saída e I=entrada.


YY = Número do slot.
. = Usado para endereçamento analógico.
ZZ = Número do ponto.

Exemplo:

Se quisermos endereçar o ponto 2 de um cartão de entrada digital do slot 2, o


endereço seria.

I:02/02

Se quisermos endereçar o canal 2 de um cartão de saída analógica do slot 2, o


endereço seria.

O:02.02

• MODULAR

X:YY/ZZ Onde: X = Tipo de arquivo ( O=saída e I=entrada.


YY = Número do slot.
/ = Usado para endereçamento digital
ZZ = Número do ponto.

X:YY.ZZ Onde: X = Tipo de arquivo ( O=saída e I=entrada.


YY = Número do slot.
. = Usado para endereçamento analógico.
ZZ = Número do ponto.

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Controlador Lógico Programável Allen Bradley SLC500 – Básico

Exemplo:

Se quisermos endereçar o ponto 6 de um cartão de entrada digital do slot 4, o


endereço seria.

I:04/06

Se quisermos endereçar o canal 2 de um cartão de saída analógica do slot 8, o


endereço seria.

O:08.02

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Controlador Lógico Programável Allen Bradley SLC500 – Básico

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Princípios Básicos

A norma IEC1131 é um documento escrito por um consórcio de fabricantes de PLC´s,


casas de sistemas e instituições direcionadas a desenvolver plataformas para níveis de
padronizações na automação industrial.

Parte 1
Contém características de funções e definições de termos gerais comuns para PLC´s.
Por exemplo, processamento cíclico, imagem de processo, divisões de tarefas entre
dispositivos de programação, PLC Interface Homem máquina.

Parte 2
Especifica funções elétricas e mecânicas e exigências funcionais dos dispositivos e
definições de tipos de testes. As seguintes exigências são definidas: temperatura,
umidade, imunidade a interferências, faixa de tensão de sinais binários, rigidez
mecânica.
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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley– Básico

Parte 3
Especificações para linguagem de programação. As linguagens de programação foram
harmonizadas e novos elementos foram incluídos. Além de STL, LAD e FBD o “texto
estruturado” foi incluído como a quarta linguagem.

Parte 4
Contém as diretrizes para os usuários de PLC. Informações para todos os estágios do
projeto estão disponíveis, tais como: iniciando análise do sistema, fase de
especificação, seleção e manutenção de dispositivos.

Parte 5
Descreve a comunicação entre os PLC´s de vários fabricantes e entre PLC´s e outros
dispositivos. Baseado na norma MAP, os utilitários de comunicação do PLC são
definidos com normas suplementares para ISO/IEC 9506-1/2. Blocos de comunicação
são descritos em conjunto com operações padronizadas de leitura e escrita.

CICLO DE OPERAÇÃO DO SLC/500

O ciclo de operação do SLC/500 consiste de uma série de operações desenvolvidas


sequencial e repetitivamente até ser alterada pelo programa do usuário. A figura à
seguir, mostra o ciclo de operação:

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LEITURA DE ENTRADAS Este tempo é requerido para o controlador varrer e ler


todas as entradas, tipicamente executado em
“INPUT SCAN” milisegundos.

VARREDURA DE PROGRAMA É o tempo usado pelo processador para executar as


instruções do programa. O tempo de varredura do
“PROGRAM SCAN” programa varia dependendo das instruções usadas e do
estado de cada instrução durante a varredura.

ATUALIZAÇÃO DAS SAÍDAS É o tempo usado pelo controlador para escrever todos os
dados de saída, tipicamente executado em mili-
“OUTPUT SCAN” segundos

SERVIÇOS DE É a parte do ciclo de operação na qual as comunicações


COMUNICAÇÃO” são realizadas com outros dispositivos, tais como um
computador pessoal.
“SERVICE COMMUNICAT.”

TAREFAS INTERNAS É o tempo gasto para gerenciamento da memória e


atualização de timers e registradores internos.
“OVERHEAD”

Exemplo: Supor que deseja-se acionar uma lâmpada ligada na 15ª saída digital de um
cartão inserido no slot 2 de um CLP, sempre que a 2ª entrada digital de um cartão
inseerido no slot 1 for acionada. A figura à seguir, mostra como se processará o sinal
no CLP.

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ESTRUTURA DA MEMÓRIA DO SLC500

O processador do SLC/500, controla os processos e máquinas, através do uso de um


programa que o usuário cria, chamado arquivo processador (processor file) . Este
arquivo é composto por outros arquivos que dividem seu programa em partes
configuráveis.

A maioria das operações desenvolvidas pelo usuário no sistema de programação


(programador), envolvem o arquivo processador e os seus 2 componentes criados
dentro dele: os arquivos de programa (program files) e os arquivos de dados (data
files).

Projeto

Memória de Memória de
programa Dados

PROJETO

São todos arquivos de programa e arquivos de Dados criados sob um nome particular,
contem todas as instruções, dados e informações de configuração pertinente ao
programa aplicado. Cada projeto poderá ter até 256 arquivos ladder. É importante
lembrar que a varredura ocorre somente no arquivo ladder 2, sendo necessário “jumps”
para os demais arquivos.

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O sistema de Programação (Programador), grava os arquivos processadores em disco


rígido (hard disk) ou em discos flexíveis (floppy disk). A monitoração e edição dos
arquivos processadores são executadas em uma área de trabalho do
sistema/computador de programação, por exemplo na memória RAM. Após selecionar
um arquivo processador já gravado em disco rígido ou flexível e editá-lo, o usuário
deve salvá-lo novamente no disco, trocando a versão original pela versão editada.

Os arquivos processadores são criados no modo Off-line, usando o sistema


programador. Estes arquivos são restaurados/enviados (downloaded) ao CLP com o
sistema programador no modo On-line.

ARQ. 0 – SYSTEM FILE

ARQ. 1 – RESERVED FILE


ARQUIVOS DE

ARQ. 2 – ARQUIVO LADDER


PROGRAMA
12 Kwords
PRINCPAL

ARQ. 3 – ARQUIVO LADDER


SUB-ROTINA
ARQUIVO PROCESSADOR 16 Kwords

ARQ. 256 – ARQUIVO LADDER


SUB-ROTINA

ARQ. 0 – SAÍDA

ARQ. 1 – ENTRADA

ARQ. 2 – STATUS
ARQUIVOS DE DADOS 4 Kwords

ARQ. 3 – BIT

ARQ. 4 – TEMPORIZADOR

ARQ. 5 – CONTADOR

ARQ. 6 – CONTROLE

ARQ. 7 – INTEIRO

ARQ. 8 – PONTO FLUTUANTE

ARQ. 9 – ARQUIVO

ARQ. 255 – ARQUIVO

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley– Básico

Arquivos de Programa (Program File)

Os arquivos de programa contêm informações do processador do CLP, o programa


Ladder principal, sub-rotinas de interrupção e qualquer sub-rotina de programa. Estes
arquivos são:

• Programa de sistema / Arquivo 0 (System program / File 0) ⇒ Este arquivo


contém várias informações relacionadas ao sistema e informações
progamadas pelo usuário tais como: tipo de CPU, configuração de E/S, nome
do arquivo processador e senhas.

• Reservado / Arquivo 1 (Reserved / File 1) ⇒ Este arquivo é reservado

• Programa Ladder principal / Arquivo 2 (Main Ladder Program / File 2) ⇒ Este


arquivo contém instruções programadas pelo usuário, definindo como o CLP irá
operar, ou seja, é o programa Ladder principal do CLP.

• Programas Ladder Sub-rotina / Arquivos 3~255 (Subrotine Ladder Program /


File 3~255) ⇒ Estes arquivos são criados pelo usuário e acessados de acordo
com instruções de chamada de sub-rotina.

Arquivos de Dados (Data File)

Os arquivos de dados contém o estado , ou seja, os valores associados as E/S


externas e todas as outras instruções programadas pelo usuário no arquivo de
programa Ladder principal e nos de sub-rotina. Além disto, estes arquivos armazenam
informações referentes a operação da CPU do CLP. É possível, também, armazenar
receitas e tabelas se necessário nestes arquivos. Estes arquivos são organizados por
tipo de dados que eles armazenam. Os tipos de arquivos de dados são:

• Saída / Arquivo 0 (Output / File 0) ⇒ Este arquivo armazena o estado das


saídas do CLP.

• Entrada / Arquivo 1 (Input / File 1) ⇒ Este arquivo armazena o estado das


entradas do CLP.

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• Estado / Arquivo 2 (Status / File 2) ⇒ Este arquivo armazena informações


operacionais do CLP, sendo utilizado usualmente para diagnósticos e defeitos
de operação e programação do CLP.

• Bit / Arquivo 3 (Bit / File 3) ⇒ Este arquivo é usado para armazenar dados
internos do tipo Bit (auxiliares).

• Temporizador / Arquivo 4 (Timer / File 4) ⇒ Este arquivo armazena os dados


referentes as instruções tipo Temporizadora (Timer), sendo composto por 3
registros (word) para cada instrução: Acumulador; Preset e Bits de estado da
instrução.

• Contador / Arquivo 5 (Counter / File 5) ⇒ Este arquivo armazena os dados


referentes as instruções tipo Contadora (Counter), sendo composto por 3
registros (word) para cada instrução: Acumulador; Preset e Bits de estado da
instrução.

• Controle / Arquivo 6 ( Control / File 6) ⇒ Este arquivo armazena o comprimento,


posição do ponteiro e bits de estado para instruções específicas tais como
registradores de deslocamento e sequenciadoras.

• Inteiro / Arquivo 7 ( Integer / File 7) ⇒ Este arquivo é usado para armazenar


valores numéricos ou informações binárias em registros (words).

• Ponto Flutuante / Arquivo 8 (Floating Point / File 8) ⇒ Este arquivo armazena


números de precisão de até 32 bits. Este arquivo somente é utilizado nos CLP’s
SLC 5/03 com sistema operacional OS301 ou superior e SLC 5/04.

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

Instalando o RSLogix

O pacote de software RSLogix 500 é composto pelos softwares: RSLogix 500 + RSLinx
Lite. O RSLogix 500 é o software responsável pela configuração e programação dos
CLP’s das famílias SLC 500 e Micrologix.

O RSLinx Lite é um pacote de software que através de drivers, permite a comunicação


dos softwares de programação da Rockwell Software, tais como RSLogix 500 com os
CLP’s da Allen-Bradley. Além do RSLinx Lite, existem outras versões do RSLinx, com
maiores recursos, como por exemplo, o RSLinx OEM, etc..

REQUISITOS PARA FUNCIONAMENTO

Para utilizarmos efetivamente o software RSLogix 500 , seu computador precisa


atender os seguintes requisitos de hardware e software.

• Um microprocessador Intel Pentium TM , compatível com Pentium ou 486


• 16 MB de RAM
• 8 MB de espaço livre em disco rígido ( ou mais dependendo dos requisitos do
aplicativo )
• Uma unidade de disco de 3,5 polegadas , 1,44 MB
• Mouse
• Sistema operacional Microsoft Windows 95, 98, ou ME

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INSTALAÇÃO DO SOFTWARE

O pacote de software RSLogix 500 contém os seguintes módulos de software :

RSLinx Lite - Discos de instalação.


Permite a comunicação entre o controlador programável e um computador pessoal no
ambiente Windows NT .

WINtelligent Linx Lite - Discos de instalação.


Permite a comunicação entre o controlador programável e um computador pessoal no
ambiente Windows 95 .

RSLogix 500 - Discos de instalação e discos de ativação .


Os discos de ativação incluídos com o RSLogix 500 ativam a proteção contra cópias
da Rockwell Software .O procedimento para instalar o software RSLogix 500 não é
específico do sistema operacional . A seção a seguir descreve um único procedimento,
que pode ser usado para os sistemas operacionais Windows 95 ou superior.

INSTALANDO O SOFTWARE RSLINX LITE

• Ligue o computador
• Inicie o Windows 95 ou superior, caso não seja iniciado automaticamente.
• Após iniciar o Windows, insira o disco do RSLinx Lite em uma unidade de disco.
• O reprodução automática (autorun) irá abrir o aplicativo de instalação
• Siga as instruções que aparecem na tela.
• Escolha o RSLinx Lite para a instalação nesse computador
• Quando o utilitário de instalação terminar , uma entrada para o programa de
aplicativo RSLinx Lite aparece na lista de programas no grupo Rockwell
Software .

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

INSTALANDO O SOFTWARE RSLOGIX 500

• Ligue o computador
• Inicie o Windows 95 ou superior, caso não seja iniciado automaticamente
• Após iniciar o Windows, insira o disco de instalação do RSLogix 500 em uma
unidade de disco .
• O reprodução automática (autorun) irá abrir o aplicativo de instalação
• Escolha o software RSLogix 500, em português, para a instalação nesse
computador
• Siga as instruções que aparecem na tela.
• Quando o utilitário de instalação terminar , uma entrada para o programa de
aplicativo RSLogix 500 aparece na lista de programas no grupo Rockwell
Software .
• Remova o disco de instalação do RSLogix 500 da unidade e insira o disco de
ativação na unidade de disco.
• Siga as instruções que aparecem na tela
• Remova o disco de instalação

ATIVAÇÃO DO RSLOGIX 500

Sem ativação, o RSLogix 500 não irá executar . O arquivo de ativação contém :
Uma ou mais chaves de ativação . A chave de ativação é o software que ativa o
RSLogix 500 . Dependendo dos seus requisitos, o disco de ativação terá uma ou mais
chaves de ativação . Por exemplo, se a sua empresa comprar quatro instalações do
RSLogix 500 , você irá precisar de quatro chaves de ativação . Múltiplas cópias do
mesmo software requerem chaves de ativação com números de série iguais. Todas as
chaves de ativação podem estar no mesmo disco de ativação.

Um arquivo chamado EVMOVE.EXE que move as chaves de ativação de/para


computadores.

Um arquivo chamado RESET.EXE que reativa uma chave de ativação danificada.

Você pode mover chaves de ativação para dentro e para fora do disco de ativação. Os
arquivos EVMOVE.EXE e RESET.EXE permanecem sempre no disco de ativação.

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

Ativando o RSLogix 500

• Insira o disco de ativação em uma unidade de disco flexível


• No Windows , execute A:\ EVMOVE.EXE
• Na caixa De , escolha a unidade que contém o disco de ativação.
• Na caixa Para , selecione a unidade onde o RSLogix 500 está instalado.
• Clique em OK .
• Adote um dos seguintes procedimentos :
• Para mover o número padrão de chaves de ativação, clique em Mover
• Para alterar o número de ativações a serem movidas, escolha RSLogix 500 na
lista da caixa Drive de Origem, em seguida, clique no botão Editar Seleção.
• Na caixa Mover , digite o número ativações a serem movidas .
• Clique em OK e , em seguida , clique em Mover .
• Para fechar a caixa Resumo de EvMove , clique em OK .

Movendo as chaves de ativação de volta para o disco de ativação

• Insira o disco de ativação em uma unidade de disco flexível


• No Windows, execute A:\ EVMOVE.EXE
• Na caixa De , escolha a unidade onde a chave de ativação está armazenada .
• Na caixa Para , selecione a unidade que contém o disco de ativação .
• Clique em OK .
• Adote um dos seguintes procedimentos :
• Para mover chaves de ativação para todas as instalações, clique em Mover
• Para alterar o número de ativações para mover para o disco de ativação,
escolha RSLogix 500 e, em seguida , clique no botão Editar Seleção.
• Na caixa Mover , digite o número de chaves de ativação a serem movidas.
• Clique em OK e , em seguida , clique em Mover.
• Para fechar a caixa Resumo de EvMove , clique em OK .

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

O Software RSLogix

Como todo software baseado em ambiente Windows, o RSLogix 500 possui todos os
recursos disponíveis deste sistema, tais como: Barra de ferramentas; Barra de Status;
Help; etc..

Barra de Barra de
Ferramenta Ícones

Barra Barra de
On-Line Ferramenta
s de
Instruções
Árvore do
projeto
Tela
Ladder

Janela de
Barra de Resultados
Status

• Árvore de projeto - contém todas as pastas e arquivos do projeto trabalhado.


Normalmente, você pode clicar em um ícone desta árvore e depois clicar com o
botão direito do mouse para abrir um menu que só se aplica ao ícone
selecionado. Por ex., se você clicar com o botão direito do mouse em um
arquivo de programa, verá opções para renomear, abrir , ocultar ou mostrar
propriedades do arquivo de programa .

• Tela de Ladder - onde é possível visualizar e editar os arquivos de programa.

• Janela de resultados - mostra o resultado de uma pesquisa Encontrar Tudo ou


um procedimento de verificação . Você pode ocultar esta janela ou separá-la da
janela do aplicativo , de forma que possa ser colocada em qualquer lugar da
tela .
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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

• Barra de menu - permite selecionar a função dos menus que aparecem


quando você clica em cada uma das seleções nessa barra.

• Barra On-Line - permite selecionar o modo de operação , visualizar edições


on-line ou forças instaladas instantaneamente e até o driver e o número do nó
do CLP.

• Barra de ícones padrão - contém muitas funções que você irá usar
repetidamente ao desenvolver ou testar seu programa lógico . Se quiser saber
o que qualquer um dos ícones representa , o RSLogix 500 pode lhe dizer .
basta movimentar o cursor até o ícone . Uma janela de dicas de ferramentas
flutuante aparecerá e informará para que serve o ícone .

• Barra de ferramentas com instruções em guias - exibe mnemônicos de


instruções em guias de categorias . Quando você clica em um guia de categoria
, a barra de instruções imediatamente acima muda para mostrar essa categoria
de instruções . Clique em uma instrução para inseri-la no seu programa de
contatos ( Ladder ) .

• Barra de status - informa o status ou prompts , ao usar o software .

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CONFIGURAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DO RSLOGIX 500

Faça isso antes de iniciar um novo projeto . As definições que você estabelecer irão
fazer parte do projeto e serão aplicadas quando você tentar carregar qualquer
programa lógico .

Os drivers configurados no RS LINX, estarão disponíveis na configuração da


comunicação do RSLOGIX, como veremos à seguir. Ao abrir o RS LOGIX, sempre
observe no canto inferior esquerdo da barra ON-LINE, qual o driver que está
configurado atualmente.

NOME DO DRIVER
ATIVO NO
RS LOGIX

Caso não exista nenhum driver selecionado, à partir do menu Comunicação, clique em
Comunicação do Sistema, quando irá aparecer a janela mostrada à seguir, na qual
deve-se duplo-clicar no ícone AB-DF1-1 DH485, conforme mostrado, para ativar este
driver, vinculando-o ao projeto.

Após selecionar o driver correto (por exemplo AB_DF1), a barra ON-LINE ficará
conforme mostrado na figura à seguir.

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Função quem está ativo

Outra comodidade disponível nos dois diálogos de comunicação é a função Quem Está
Ativo . A Função Quem Está Ativo mostra quais estações estão conectadas na sua
rede SLC . Você pode usar essas informações para selecionar estações para carregar
, descarregar ou monitorar on-line . Você também pode mostrar estatísticas de como
as suas comunicações estão funcionando.

Quando você usa o RSLogix 500 para chamar Quem Está Ativo o RSLogix 500 chama
o RSLinx ou Wintelligent Linx e ativa a função Quem Está Ativo . Se o RSLinx ou
Wintelligent Linx não estiver instalado no seu computador , o RSLogix 500 chama o
driver de comunicação do RSLinx Lite ou Wintelligent Linx Lite que está incluído com o
software RSLogix 500 .

Quando a janela Quem Está Ativo aparece , você pode escolher entre visualizar a
configuração da sua rede em modo gráfico ou texto .

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NOVOS PROJETOS

Para criar um novo projeto no menu Arquivo , clique em Novo . O RSLogix pede que
você digite o tipo de controlador com o qual irá se comunicar e cria uma árvore de
controle do projeto .

Criar um novo
programa

Aceitar as
Escolhas
Selecione o tipo
de CPU utilizada

Dar um nome ao
processador

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A árvore de projeto é o seu ponto de acesso para arquivos de programa , tabelas de


dados e banco de dados .

O símbolo (-)
significa que o
conteúdo da pasta
já está visível .
Clique no símbolo
para reduzir a
pasta e ocultar o É possível
seu conteúdo. renomear os
arquivos . O nome
dado será exibido
no lugar do nome
O símbolo (+) de ajuste de fábrica
significa que a . Os arquivos de
pasta contém programa 0 e 1 são
arquivos que não internos e não
estão visíveis . podem ser
Clique no símbolo renomeados .
para expandir a
pasta e exibir o seu
conteúdo.

PROJETOS EXISTENTES

No Menu Arquivo , clique em Abrir . Use a caixa de diálogo que aparece em seguida
para abrir um projeto de lógica de contatos e/ou seu banco de dados associado .

Dependendo do tipo de ação ( abrir ou importar ) o RSLogix 500 apresenta uma


extensão de arquivo padrão . Porém , você pode selecionar um tipo de arquivo
diferente para abrir ou importar . Certifique-se que o tipo correto está listado na lista de
rolagem Arquivos do Tipo , na janela Abrir/Importar Programa SLC 500 .

Para obter ajuda sobre os diferentes tipos de arquivos e extensões mantenha a janela
Abrir Arquivo aberta e pressione F1 .

Para abrir vários arquivos no mesmo projeto , você pode dividir a janela de
visualização .

Barra de
Divisão

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Use o mouse para apontar para a barra de divisão . O ponteiro se transforma em uma
barra dupla com duas setas . Arraste a barra para cima ou para baixo até a sua nova
posição , permitindo visualizar duas vistas da janela .

Não é possível visualizar arquivos de programa de projetos diferentes com apenas um


aplicativo RSLogix 500 rodando no seu computador . É necessário abrir mais de um
aplicativo para trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo . Uma vez aberto o
projeto , porém , você pode arrastar e soltar instruções e dados entre eles .

CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE DE E/S (CHASSIS E MÓDULOS)

Após abrir um projeto , você precisa definir seu chassi , identificar os cartões de E/S
que você está utilizando , indicando a posição da ranhura dentro do gabinete do
controlador e selecionar uma fonte de alimentação para cada gabinete na sua
configuração . Uma aplicação real poderia ter até três gabinetes e muitos módulos de
E/S .

Esse procedimentos são executados na janela Configuração de E/S . Para acessar


essa janela , clique duas vezes , no ícone Configuração de E/S na árvore do projeto .
Em seguida , clique em um módulo da lista do lado direito da janela e arraste-o para o
slot onde deseja que ele resida .

Em seguida , ainda Clique primeiro em um módulo


pressionando o botão do mouse nessa lista.
, arraste o módulo para este lado

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CARGA DA FONTE DE ALIMENTAÇÃO

O diálogo de Configuração de E/S permite também descobrir se a fonte de alimentação


que planejou usar irá fornecer alimentação suficiente para os módulos que você
colocou no gabinete .

Acesse o diálogo da Carga da Fonte de Alimentação clicando em Fonte de


Alimentação diálogo Configuração de E/S . O diálogo Carga da Fonte de Alimentação
apenas fornece informações . Não é possível estabelecer nenhuma configuração
nesse diálogo . Use-o para examinar a carga em um gabinete com base na
configuração de módulos que você selecionou .

Estas figuras representam a carga


da fonte de alimentação atual com
base na configuração do módulo .

Essas figuras estimam a energia


disponível antes que ocorra uma
sobrecarga .

É aqui que você recebe mensagens


explicativas sobre a seleção da
fonte de alimentação .

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Editor de Programa

Quando você abre um arquivo clicando duas vezes no ícone na árvore de projeto , o
arquivo de contatos é aberto no lado direito da janela do RSLogix 500 . Normalmente o
arquivo de programa N° 2 , que é o arquivo do programa especial , será aberto quando
você abrir um projeto . Se você ainda não começou a digitar a lógica de contatos ,
apenas a linha final irá aparecer .

Clique com o botão direito


do mouse para adicionar um
novo arquivo de programa.

Clique na última linha e depois selecione o ícone da nova linha na barra de


ferramentas do usuário . Para colocar uma instrução em uma linha , clique no seu
ícone em uma das barras de ferramenta .

Se houver muitas
instruções na barra de
ferramentas , utilize essas
setas ( direita e esquerda )
para rolar a lista .

Cada uma dessas guias


Este é o novo ícone de exibe uma categoria
linha . Clique nele para diferente de instruções
colocar uma nova linha na barra de ferramentas .
de Ladder . É possível personalizar
as categorias .

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Você pode colocar diversas instruções em uma linha em seqüência , clicando nos
ícones um após o outro . O RSLogix 500 coloca as instruções de esquerda para a
direita.

O RSLogix 500 suporta um editor baseado em arquivos . Isso significa que você pode :
• Criar e/ou editar várias linhas de uma vez .
• Digitar endereços antes de criar efetivamente arquivos de dados para suas E/S.
• Digitar símbolos antes de atribuir endereços para eles no banco de dados .
• Digitar endereços sem precisar fornecer endereços até o instante da validação
do arquivo.

Para acrescentar endereços , basta clicar em uma instrução e digitar o endereço no


campo vazio que aparece acima da instrução . Com o RSLogix 500 , você também
pode arrastar e soltar endereços de um arquivo de banco de dados para instruções na
sua lógica de contatos .

Lembre-se de usar o botão direito do mouse para acessar funções sempre que
possível . O botão direito do mouse fornece menus contextuais , que listam funções de
edição e lembre-se sempre que você pode clicar em F1 ( ou no botão Ajuda , quando
estiver disponível ) , em qualquer instrução ou qualquer janela , para acessar a Ajuda .
Usuários de teclado podem pressionar a combinação de teclas [ Shift + F10 ] para
acessar o mesmo menu .

Você pode selecionar várias linhas , mantendo a tecla [ Ctrl ] pressionada e clicando
com o botão esquerdo do mouse em todas as linhas que quiser selecionar . Você
também pode selecionar uma série de linhas , mantendo pressionada a tecla [ Shift ] e
clicando na linha inicial e linha final .

Quando você seleciona linhas desta forma , o RSLogix 500 lembra a ordem na qual
você fez as suas seleções , e cola as linhas na área de transferência nesta ordem .
Quando você cola as linhas , a ordem na qual foram copiadas é mantida . Por exemplo
, se você clicar na linha 11 e então clicar com [ Shift ] na linha 8 para copiar uma série
de linhas , as linhas serão copiadas da linha 11 para a linha 8 . Colar essas linhas irá
colocá-las no novo local nesta mesma ordem .

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CRIANDO BACKUP DO TRABALHO

O RSLogix 500 usa dois tipos de arquivos de backup , que podem ser acessados a
qualquer momento e disponibiliza um arquivo de auto restauração para o caso de falta
de energia . Todos esses arquivos contém o banco de dados de descrição completo
associado ao projeto .

Arquivos de Auto Backup são criados automaticamente , sempre que você salva um
projeto . Você pode predefinir quantos backups devem ser retidos para qualquer
projeto , informando o Número de Backups na guia Preferências do Sistema do
diálogo Opções do Sistema . Acesse essa guia no menu Ferramentas . Depois clique
em Opções e selecione a guia Preferências . Arquivos automáticos de backup ( salvos
como arquivos .RSS ) têm as letras BAK e uma série de números ( 000 a 999 )
acrescentado ao nome do arquivo . Por exemplo , um backup automático criado para o
projeto TEST.RSS poderia ser identificado como TEST_BAK000.RSS , e um backup
mais recente poderia ser identificado como TEST_BAK001.RSS .

Arquivos de formato backup compactado são normalmente gerados para


armazenamento ou envio a outro usuário . Os arquivos de formato backup compactado
incluem o .RSS e todos os arquivos de banco de dados para o projeto compactados
em único arquivo .RS1 . No menu Arquivo , clique em Backup do Projeto para gerar um
arquivo de backup em formato compactado .

RECUPERAÇÃO DE INTERRUPÇÕES DE FUNCIONAMENTO

Se você tiver uma interrupção de energia , o RSLogix 500 disponibiliza para você um
arquivo de backup recente com as últimas edições .

O RSLogix 500 cria arquivos de backup automaticamente enquanto você está


trabalhando em um projeto e quando você salva o projeto . Esse arquivo de
recuperação gerado automaticamente ( arquivo RSS interno ) só estará disponível para
você da próxima vez que abrir um projeto se houver interrupção no funcionamento do
sistema ou no fornecimento de energia . Após tentar abrir um projeto depois de uma
falta de energia , o RSLogix 500 oferece algumas opções.

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Você pode abrir:


• arquivo salvo automaticamente , garantindo a retenção de todas as edições
feitas antes da interrupção de energia .
• último backup feito por você , ao selecionar Salvar antes da interrupção de
energia .

É importante que você tenha salvado ou fechado o arquivo no qual estava trabalhando
pelo menos uma vez para que o processo de recuperação automática funcione . Por
isso , é uma boa prática salvar o arquivo imediatamente após iniciar um novo projeto .
Isso garante que o processo de recuperação automática possa começar corretamente .
Você pode definir o intervalo de tempo para que a recuperação automática salve seu
trabalho . Faça isso definindo um atributo no diálogo Preferências . O processo de
recuperação automática garante que você poderá conservar qualquer trabalho feito
entre a interrupção de energia e o último salvo .

ENTRADA RÁPIDA DE INSTRUÇÕES

Para tornar mais rápidas as suas tarefas de programação , o RSLogix 500 permite que
você mapeie qualquer tecla alfabética disponível ( A – Z ) no teclado do seu
computador para uma instrução de programação de lógica Ladder .

Clique duas vezes na


palavra Livre em
qualquer parte da lista.

Em seguida , clique
em um mnemônico na
lista drop down para
atribuí-lo à tecla ,
tornando-a uma tecla
rápida .

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No menu Exibir , clique em Propriedades . Depois clique em Mapeamento de Chave


Rápido , para acessar a lista de mapeamento . Certifique-se que você tenha uma
janela de arquivo de programa aberta e ativa ou não poderá selecionar Propriedades
no menu Exibir .

Você pode pular para qualquer linha no seu projeto clicando no menu Localizar e
depois clicando em Ir Para . Você pode ir para uma linha no arquivo de programa atual
ou para uma linha em outro arquivo de programa de mesmo projeto . Usuários de
teclado podem pressionar a combinação de teclas { Ctrl + G } para acessar o diálogo Ir
Para Linha.

ENDEREÇAMENTO DE INSTRUÇÕES

Há vários métodos que podem ser usados para endereçar instruções . Você pode
entrar um endereço :
• Digitando manualmente o endereço
• Arrastando endereços de arquivos de dados
• Arrastando endereços de outros contatos

USANDO COPIAR E COLAR PROGRAMA PARA PROGRAMA

Você pode arrastar e soltar linhas , ramos , instruções e endereços de arquivos para
arquivo ou do banco de dados para um arquivo . Para arrastar e soltar , posicione o
ponteiro do mouse sobre um elemento do arquivo , clique e mantenha pressionado o
botão esquerdo do mouse e arraste o elemento para outro local e , então solte o botão
do mouse . Caixas vermelhas indicam locais válidos , elas se tornam verdes quando
selecionadas corretamente .

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RAMIFICAÇÃO

Adicionar um ramo

Clique neste ícone na barra de instruções para colocar um ramo na lógica Ladder . Se
o cursor estiver sobre uma instrução , o ramo será colocado imediatamente à direita da
instrução . Se o cursor estiver sobre o número da linha , o ramo será colocado primeiro
na linha .

Mover um ramo

Clique no canto superior esquerdo de um ramo , para mover toda a estrutura


do ramo para outro local no seu programa de lógica Ladder .

Expandir um ramo

Clique na perna direita do ramo e então arraste a perna para a esquerda ou


para a direita . Pontos de liberação ficarão visíveis na exibição Ladder .

Ramos aninhados

Coloque o cursor no canto superior esquerdo de uma perna do ramo , clique


com o botão direito do mouse e selecione Acrescentar Novo Ramo para colocar outra
estrutura de ramo dentro da estrutura do ramo original.

Ramos paralelos

Coloque o cursor no canto inferior esquerdo de uma perna do ramo e clique com
o botão direito do mouse em Estender o Ramo para Cima ou Estender o Ramo para
Baixo .
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Copiar perna de ramo

Clique na borda esquerda da perna do ramo que você deseja copiar . Na figura
à esquerda é a perna do meio . Clique em Copiar no menu do botão direito do mouse .
Finalmente , clique em uma linha ou instrução na sua lógica e clique em Colar no menu
do botão direito do mouse para inserir a perna da linha.

Copiar uma estrutura de ramo inteira

Selecione a perna direita da estrutura do ramo e clique em Copiar no menu do


botão direito do mouse . Finalmente , clique em uma linha ou instrução na sua lógica e
clique em Colar no menu do botão direito do mouse para inserir a estrutura da linha .

Excluir um ramo

. Coloque o cursor em
qualquer lugar do
ramo e clique com o
botão direito do
mouse . Depois
clique em Excluir .

Restrições aos ramos

Você está limitado a um máximo de 75 ramos paralelos e 4 ramos aninhados .

DESFAZER OPERAÇÃO

O ícone Desfazer reverte a sua última ação . Você pode usar esse ícone para ver
( e desfazer ) as suas ações anteriores uma a uma . O RSLogix 500 guarda até 200
ações anteriores .

Se você quiser desfazer uma operação de movimentação , precisará clicar em

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Desfazer duas vezes . Isso ocorre porque o RSLogix 500 considera uma
movimentação como uma série de duas ações ( copiar e colar ) . Você precisa fazer
com que o RSLogix 500 saiba que você deseja desfazer tanto a cópia quanto a
colagem . Se você clicar em Desfazer apenas uma vez , ao tentar desfazer uma
movimentação , a movimentação parecerá uma cópia , e você verá o elemento
movimentado aparecer nos dois lugares .

EDIÇÃO ON-LINE

A função de edição on-line permite monitorar e corrigir o programa Ladder quando o


terminal de programação está conectado a um controlador SLC 5/03 , SLC 5/04 ou
SLC 5/05 . Somente um dispositivo de programação de cada vez pode efetuar edições
on-line no programa .

As funções de edição on-line consistem em inserir , substituir e excluir linhas em um


programa de contatos existente enquanto você está on-line com o controlador .

O RSLogix 500 coloca marcadores de zona dentro do seu programa lógico na margem
à esquerda da borda esquerda . Essas letras significam zonas de edição e indicam o
tipo de edição do programa Ladder que existe no programa .

Marcadores de zona em letras minúsculas indicam edições que só existem na memória


do computador . Marcadores de zona em letras maiúsculas indicam edições que só
existem na memória do processador . Após montar com sucesso as letras editadas , os
marcadores de zona desaparecem .

MARCADORES DE ZONA EM LETRAS MINÚSCULAS

Tanto off-line como on-line em todos os controladores . Essas linhas estão

e sendo editadas na memória RAM do computador . Se você estiver


trabalhando off-line , após uma verificação bem sucedida o “ e “ minúsculo
irá desaparecer e as edições serão incorporadas ao programa . Se você
estiver trabalhando on-line , após aceitar a linha o “ e “ minúsculo será substituído por
um “ I “ maiúsculo , indicando que a linha está agora na memória do controlador e será
inserida no arquivo do programa .

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Edição on-line, controladores SLC 5/03 , SLC 5/04 e SLC 5/05 somente.

i Essas linhas devem ser inseridas no programa. Linhas marcadas com um “i”
minúsculo existem na memória do computador e não serão colocadas no
controlador até que a linha seja aceita ( seleção com o botão direito do
mouse ) . Uma vez aceita a linha , o “ i “ minúsculo será substituído por um “ I “
maiúsculo .

Edição on-line , controladores SLC 5/03 , SLC 5/04 e SLC 5/05 somente .

r Essas linhas devem ser inseridas no programa Ladder . Linhas marcadas


com um “ r “ minúsculo existem na memória do computador e não serão
colocadas no controlador até que a linha seja aceita ( seleção com o botão
direito do mouse).Uma linha marcada com “ e “ é sempre preenchida por uma linha
marcada por “ e “ . Uma vez aceita a linha , o “ r “ minúsculo será substituído por um “
R “ maiúsculo .

Edição on-line , controladores SLC 5/03 , SLC 5/04 e SLC 5/05 somente .

d Essas linhas devem ser excluídas do programa Ladder . Linhas marcadas


com um “ d “ minúsculo indicam uma exclusão refletida na memória do
computador . Essa exclusão não será refletida no computador até que a
linha seja aceita ( seleção do botão direito do mouse ) , quando será substituída por
um “ D “ maiúsculo .

MARCADORES DE ZONA EM LETRAS MAIÚSCULAS

Edição on-line , controladores SLC 5/03 , SLC 5/04 e SLC 5/05 somente .

I Essas linhas foram inseridas no programa da lógica Ladder do controlador


. Você pode testar as edições selecionando o menu Editar e clicando em
Testar Edições para ver como a linha funciona no programa Ladder on-line
. Clique em Montar Edições para finalizar a inserção da linha e completar o processo
de edição .

Edição on-line , controladores SLC 5/03 , SLC 5/04 e SLC 5/05 somente .

R Essas linhas foram substituídas no programa da lógica Ladder do


controlador . Linhas marcadas com um “ R “ maiúsculo continuam a
funcionar no programa até que você selecione Testar Edições para ver
como a nova linha funciona no programa on-line . Selecione Montar Edições para
finalizar a substituição e completar o processo de edição .

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

Edição on-line , controladores SLC 5/03 , SLC 5/04 e SLC 5/05 somente .

D Essas linhas foram excluídas do programa da lógica Ladder do controlador.


Linhas marcadas com um “ D “ maiúsculo continuam a funcionar no
programa até que você selecione Testar Edições para ver como o
programa funciona sem a linha no programa on-line . Selecione Montar Edições para
finalizar a exclusão e completar o processo de edição .

Exemplo de edição on-line

Esse exemplo substitui uma instrução XIC ( examina OFF ) por uma instrução XIO (
examina ON ) com o mesmo endereço enquanto on-line .

1 - Selecione a linha no programa que requer edição e então , a partir do menu Editar ,
selecione Iniciar Edições de Linha no menu principal ou escolha Iniciar Edições de
Linha no menu do botão direito do mouse . Uma duplicata da linha selecionada (
precedida pelo marcador de zona de edição e ) é mostrada no seu programa . Essa é a
linha na qual todas as edições serão feitas . O marcador de zona de edição r precede a
linha original ( linha a ser substituída ) . Veja o exemplo a seguir .

2 – Fazer as edições na linha . Os marcadores de edição em letras minúsculas não


mudam , porque representam alterações que só existem na memória do computador ;
essas alterações ainda não fazem parte do programa on-line no controlador . ( Nesse
ponto , você pode clicar em Cancelar Edições de Linha para cancelar as edições que
fez na linha .

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

3 – Selecione Aceitar Linha . Isso altera os marcadores de zona de edição e coloca


ambas as linhas na memória do controlador . A letra maiúscula I representa a linha que
foi inserida no programa on-line . A letra maiúscula R representa a linha on-line a ser
substituída . Nesse instante , a Linha ainda está operando no programa .

4 – Selecione Testar Edições . A linha marcada com I tem prioridade . O programa no


controlador irá operar com a linha inserida , e a linha marcada com R será ignorada . (
Como alternativa você pode clicar em cancelar edições para cancelar a linha marcada
com I e reter a linha originalmente programada marcada por R ) .

5 – Selecione Montar Edições . Todos os marcadores de zona de edição irão


desaparecer e as edições serão incorporadas ao programa on-line . Não há opção
Desfazer depois da montagem das edições on-line . Ir de on-line para off-line com
linhas em edição remove as edições on-line na memória RAM . Certifique-se de ter
aceito as edições antes de sair off-line se quiser que as alterações sejam mantidas no
controlador .

Restrições de edição on-line

Seu terminal de programação precisa estar conectado a um controlador SLC 5/03 ,


SLC 5/04 ou SLC 5/05 . Durante uma sessão de edição on-line você não pode :
• Redimensionar arquivos de tabelas de dados
• Criar ou excluir arquivos de programa
• Alterar proteção de arquivos de programa
• Alterar índices através do sinalizador de limite de arquivo
• Reconfigurar a E/S
• Selecionar a proteção forçada

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EDIÇÃO ASCII

Edição ASCII é uma função do RSLogix 500 que lhe permite modificar instruções
usando mnemônicos de instruções ASCII em vez de ter que modificar instruções
usando o editor Ladder .

Uma maneira rápida de chamar o Editor ASCII é clicar duas vezes no número de uma
linha na margem esquerda . Se clicar duas vezes em uma linha que já contenha lógica
, você verá mnemônicos para as instruções existentes e poderá modificá-los ou
acrescentar novos .

Se clicar duas vezes em


uma linha vazia , você verá
uma caixa de edição vazia
na qual poderá digitar os
mnemônicos que
representam a lógica que
você colocar na linha .

Um outro método rápido de se chamar o editor de textos ASCII é clicar no número da


linha e depois pressionar a tecla de barra ( / ) no teclado .

VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA

Quando estiver pronto para montar seu projeto , você pode validar um único arquivo de
programa ou validar todo o projeto .Use a barra de menu ou o menu do botão direito do
mouse para iniciar esse processo .

Após iniciar a verificação , a janela de saída Verificar Resultados exibe e apresenta


informações sobre erros ou emissões que podem Ter ocorrido quando você escreveu a
lógica do programa .

Os resultados das
verificações são exibidos
na base da janela embaixo
da árvore de projeto .
Para ocultar essa janela
de resultados depois de
visualizá-los , clique no
menu Exibir e em
Resultados .

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CARREGAMENTO ON-LINE

Se você está desenvolvendo o programa off-line , por exemplo em um laptop remoto


da instalação , e planeja mais tarde carregar e executar o programa em um
processador ( nó ) específico através de um determinado protocolo , você pode querer
substituir as definições de comunicação do sistema anteriormente feitas . Faça isso na
janela Propriedades de Controle , guia Comunicações de Controle . As definições
feitas com esse método substituem qualquer definição de driver ou nó anteriormente
feita , e devem ser completadas antes de executar o carregamento .

Antes de entrar on-line , você precisa definir atributos de comunicação do processador


, tais como taxa de transmissão , e decidir sobre determinados controles de sistema e
protocolo . Dependendo do tipo de processador que você está usando e do método de
comunicação ( direto versus via rede ou modem ) a complexidade desse procedimento
varia .

Clique duas vezes no ícone de configuração de canal na árvore do projeto para definir
esse atributos . Se precisar de informações sobre qualquer parâmetro , clique em
Ajuda na janela de configuração de canal .

Finalmente , no menu Comms , clique em Download para carregar o programa off-line


atual no controlador . O RSLogix 500 perguntará se você deseja entrar on-line . Clique
em Sim para entrar on-line e , em seguida , selecione o modo de operação .

MONITORAÇÃO DO ARQUIVO DE DADOS

Você pode usar o RSLogix 500 para observar o que está acontecendo nos seus
arquivos de tabelas de dados . Esse procedimento é denominado monitoração de
dados de arquivo de tabela de dados .

Ao monitorar arquivos de tabelas , você pode :


• Definir como a sua grade de seleção de arquivos de dados será exibida .
• Alterar valores na tabela de dados .
• Alterar origem de dados .
• Mostrar quais os endereços usados na sua lógica de contatos .
• Alternar entre arquivos .

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Controlador Lógico Programável SLC500 Allen Bradley – Básico

Clique duas vezes no ícone de arquivo de dados que contém os dados que você
deseja monitorar na árvore do projeto . Você pode ter vários arquivos da tabela de
dados abertos para monitoração simultânea . Apenas arraste cada janela da tabela de
dados para a posição de visualização clicando na barra de título e movendo o mouse .
Solte o botão do mouse para posicionar a janela da tabela de dados .

O RSLogix 500 disponibiliza dois métodos personalizados para monitorar dados nos
seus arquivos de tabelas de dados :
• Monitor de Vários pontos
• Monitor de Dados Personalizado

Esses métodos permitem que você crie listas dos endereços que você monitora
freqüentemente ou lista de endereços com funcionalidade interrelacionada , para que
você possa ver , documentar , proteger ou até forçar os valores de dados alterados de
um único arquivo fonte .

Monitor de Vários pontos

Só está disponível com os controladores Micrologix 1000 , SLC 5/03 – OS302 , SLC
5/04 – OS401 e SLC 5/05 .A função Monitor de Vários pontos só pode ser usada para
monitorar endereço de bits . Se você quiser monitorar endereços de palavras e
endereços de bits terá que usar Monitor de Dados Personalizados .

Endereços de bits em uma lista de vários pontos podem vir de qualquer arquivo de
tabela de dados . Eles não precisam vir do mesmo arquivo de tabela .
Uma lista de vários pontos pode ser usada para :
• Alterar o estado ligado/desligado de bits .
• Definir e limpar forças em pontos de E/S .
• Definir descrições separadas para estado ligado e desligado .
• Proteger um bit contra gravação .

Utilize É possível
apenas fornecer
endereços descrições
de bit em separadas (até
uma lista dezesseis
de Monitor caracteres)
de Vários para os
Pontos . estados ativado
e desativado de
um bit .

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UTILIZANDO O HELP

Este comando lhe permite


obter informações sobre
todas as instruções do CLP
bem como dúvidas sobre a
utilização dos recursos do
software.

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Operações Lógicas Básicas

Este capítulo, contém informações gerais e explanações sobre as instruções básicas


tipo BIT, e como elas funcionam em seu programa LADDER.

INSTRUÇÃO
MNEMÔNICO NOME OBJETIVO
XIC Examina se Examina um bit para uma condição de ligado
fechado
XIO Examina se aberto Examina um bit para uma condição de desligado
OTE Energiza saída Energiza ou desenergiza um bit
OTL e OTU Reter e Liberar OTL energiza um bit quando a linha que a precede é
saída executada e este bit retém este estado quando a linha não é
executada. OTU desenergiza um bit quando a linha que a
precede é executada e este bit retém este estado quando a
linha não é executada.
OSR Monoestável com Energiza por uma varredura.
borda de subida

Essas instruções operam sobre um só bit de dados. Durante a operação, o


processador pode ativar ou zerar o bit, com base na continuidade lógica da linhas de
contatos. Você pode endereçar um bit quantas vezes seu programa requerer.

INSTRUÇÃO TIPO EXAMINA SE FECHADO “XIC”

Essa instrução (também chamada "examinar ativado" ou "normalmente aberta")


funciona como um bit de armazenagem ou de entrada.

Se o bit de memória correspondente for "1" (on), essa instrução permitirá a


continuidade da linha e as saídas serão energizadas.

Se o bit de memória correspondente for "0" (off), essa instrução não permitirá a

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continuidade da linha (ela assume seu estado normalmente aberto) e as saídas na


linha serão desenergizadas.

Se usada como um bit de entrada, seu status deve corresponder ao status dos
dispositivos de entrada do mundo real, ligados à tabela de imagem de entrada por
endereços idênticos.

No endereço de amostra, "I" indica a tabela de imagem de entrada; "2" representa o


slot dois (decimal); após a barra "/" o "11" indica o bit onze.

INSTRUÇÃO TIPO EXAMINA SE ABERTO “XIO”

Essa instrução (também chamada "examinar desativado" ou "normalmente fechada")


funciona como um bit de armazenagem ou de entrada.

Se o bit de memória correspondente for "1" (on), essa instrução não permitirá a
continuidade da linha e as saídas nessa linha serão desenergizadas.

Se o bit de memória correspondente for "0" (off), essa instrução irá assumir seu status
normal e permitir a continuidade da linha e as saídas na linha serão energizadas.

Se usada como um bit de entrada, seu status deve corresponder ao status dos
dispositivos de entrada do mundo real, ligados à tabela de imagem de entrada por
endereços idênticos.

No endereço de amostra, "I" indica a tabela de imagem de entrada; "2" representa o


slot dois (decimal); após a barra "/" o "1" indica o bit UM.

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INSTRUÇÃO TIPO ENERGIZA SAÍDA “OTE”

Essa instrução ativa o bit especificado quando a continuidade da linha é alcançada (a


linha vai para verdadeiro). Sob condições normais de operação , se o bit ativado
corresponde a um dispositivo de saída, o dispositivo de saída será energizado quando
a linha for para verdadeiro.

AVISO!
Nunca use um endereço de saída em mais de um local no seu programa lógico.

Em um endereço de saída, como O:2/00:


• "O" indica tabela de imagem de saída
• "2" representa o slot dois (decimal)
• "0" representa o bit zero

INSTRUÇÃO TIPO RETER SAÍDA “OTL”

Essas funções de instrução devem ser do mesmo tipo que a OTE exceto que logo que
um bit seja ativado com uma OTL, ele é "retido" ativado. Uma vez que um bit OTL seja
ativado (1 na memória) ele permanecerá "ativo" mesmo se a condição da linha for para
falso. O bit deve ser zerado com uma instrução OTU.

As instruções Reter e Liberar devem ser atribuídas ao mesmo endereço em seu


programa lógico. Endereços de saída são especificados a nível de bit.

AVISO!
Se ocorrer uma condição de erro que interrompa o processamento, a saída física será
desligada. Mas logo que a condição de erro seja eliminada, o controlador irá retomar a
operação com a OTL no estado determinado por seu valor na tabela de dados.
No caso de faltar alimentação, qualquer dispositivo de saída controlado pela OTL será
energizado na volta da alimentação se o bit OTL foi ativado quando a energia faltou.

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INSTRUÇÃO TIPO LIBERAR SAÍDA “OTU”

Use essa instrução de saída para liberar (reinicializar) um bit retido (ativado) que foi
ativado por uma instrução OTL. O endereço OTU deve ser idêntico ao endereço OTL
que originalmente ativou o bit.

AVISO!
Se ocorrer uma condição de erro que interrompa o processamento, a saída física será
desligada. Mas logo que a condição de erro seja eliminada, o controlador irá retomar a
operação com a OTL no estado determinado por seu valor na tabela de dados. No
caso de faltar alimentação, qualquer dispositivo de saída controlado pela OTL será
energizado na volta da alimentação se o bit OTL foi ativado quando a energia faltou.

INSTRUÇÃO TIPO MONOESTÁVEL COM BORDA DE SUBIDA “OSR”

A OSR é uma instrução de entrada condicional que dispara um evento para ocorrer
uma vez. Use a OSR quando um evento tiver de disparar com base em uma mudança
de estado da linha de falso para verdadeiro, como disparado por uma tecla. Um
exemplo seria usar a OSR para congelar valores de LED exibidos rapidamente.

Coloque a OSR na linha imediatamente antes da instrução de saída. Então referencie


a saída como o monoestável no seu programa. O endereço que você fornece à
instrução de entrada OSR é onde o estado anterior da linha é retido.

Você deve fornecer um endereço de bit para a OSR. Use um endereço de arquivo
binário ou de arquivo inteiro. O endereço de bit usado deve ser exclusivo. Não o use
em nenhuma outra parte no programa.

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O endereço atribuído à instrução OSR não é o endereço do monoestável referenciado


por seu programa, nem indica o estado da instrução OSR. Esse endereço permite à
instrução OSR lembrar do estado anterior da linha.

AVISO!
Não coloque condições de entrada após a instrução OSR em uma linha quando usar
um controlador Fixo ou SLC 5/01. Pode ocorrer uma operação inesperada. Os
controladores SLC 5/02, 5/03, e 5/04 e Micrologix permitem usar uma instrução OSR
por saída em uma linha. Com processadores Fixo e SLC 5/01 você só pode usar uma
OSR por linha, independentemente do número de saídas. As OSRs não podem
ocorrer dentro de ramificações quando usando controladores Fixo e 5/01.

Quando as condições de linha antes da instrução OSR forem de falso-para-verdadeiro,


a OSR instrução é verdadeira durante uma varredura. Após completada uma
varredura, a instrução OSR torna-se falsa, mesmo se as condições da linha
precedentes permanecerem verdadeiras. A instrução OSR torna-se novamente
verdadeira se as condições da linha precedendo-a forem de falso-para-verdadeiro.

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Temporizadores e
Contadores

A seguir, é mostrado o significado de alguns termos utilizados em Instruções


Temporizador e Contador:

• Valor Acumulado (ACC) - Para um temporizador, esse é o número de intervalos


da base de tempo que a instrução contou. Para um contador, esse é o número
de transições falso-para-verdadeiro que ocorreram.

• Valor Predefinido (PRE) - O valor predefinido é o ponto pré-programado que


você fornece à instrução temporizador ou contador. Quando o valor acumulado
torna-se igual a ou maior que o valor predefinido, o bit de status pronto é
ativado. Você pode usar esse bit para controlar um dispositivo de saída.

• Base de tempo - A base de tempo determina a duração de cada intervalo de


base de tempo.

• Precisão do Temporizador - Isso refere-se à duração do tempo entre o


momento em que a instrução do temporizador é ativada e o momento em que o
intervalo temporizado é completado. A imprecisão causada por uma varredura
de programa pode ser maior que a base de tempo do temporizador. Você
também deve considerar o tempo necessário para energizar o dispositivo de
saída.

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ESTRUTURA DOS ARQUIVOS TEMPORIZADOR e CONTADOR

Nas seguintes estruturas de elemento de arquivo, a Palavra 0 também é chamada de


Palavra de Controle.

• Elemento de Arquivo de Dados do Temporizador


15 14 13 12 11 10 ... 2 1 0

Palavra 0 EN TT DN ................ Uso Interno ..........

Palavra 1 Valor Predefinido

Palavra 2 Valor Acumulado

• Elemento do Arquivo de Dados do Contador


15 14 13 12 11 10 ... 2 1 0

Palavra 0 CU CD DN OV UN ........ Uso Interno ..............

Palavra 1 Valor Predefinido

Palavra 2 Valor Acumulado

Dicas de Sincronização

Lembre-se de que a quantidade de tempo que você pode definir em um temporizador é


limitada pelo valor total que um endereço de predefinir (16 bits) pode conter (32767).

Se a base de tempo é de 0,01 segundos, isso limita o tempo predefinido a 0,01 x


32767 = 327 segundos.

Usar bit ativar (EN) de um temporizador é maneira fácil de repetir sua lógica
condicional complexa em outra linha de seu programa de contatos.

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INSTRUÇÃO TIPO TEMPORIZADOR COM RETARDO NA ENERGIZAÇÃO “TON”

Use a instrução TON para ligar ou desligar a saída após o temporizador permanecer
ligado durante o intervalo de tempo predefinido. Essa instrução de saída começa a
contar o tempo (a intervalos de um segundo ou um centésimo de segundo) quando sua
linha vai para "verdadeiro." Ela aguarda o tempo especificado (definido em PRESET),
acompanha os intervalos acumulados que ocorreram (ACCUM), e ativa o bit DN
(pronto) quando o tempo ACCUM (acumulado) alcança o tempo PRESET.

Enquanto as condições da linha permanecerem verdadeiras, o temporizador ajusta seu


valor acumulado (ACC) a cada avaliação até que alcance o valor predefinido (PRE). O
valor acumulado é zerado quando as condições da linha vão para falso,
independentemente do temporizador ter excedido o tempo.
Bits de Instrução: 13 = DN (pronto)
14 = EN (bit ativar)
15 = TT (bit de sincronização do temporizador)

Se faltar alimentação enquanto TON está marcando o tempo, mas não alcançou seu
valor predefinido, os bits EN e TT permanecem ativos e o valor acumulado (ACCUM)
permanece o mesmo. Isso também é verdadeiro se o processador mudar do modo
Execução REM ou Teste REM para o modo Programar REM.

Obs. Se a linha vai para "falso" (perde continuidade lógica) durante o processo de
temporização, o valor acumulado é zerado e os bits DN, EN e TT são zerados, quer o
temporizador tenha ou não alcançado o valor PRESET.

IMPORTANTE

A sincronização pode ser imprecisa se as instruções JMP, LBL, JSR ou SBR


ignorarem a linha contendo uma instrução de temporizador enquanto o temporizador
está sincronizando.

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INSTRUÇÃO TIPO TEMPORIZADOR COM RETARDO NO DESLIGAMENTO “TOF”

Use a instrução TOF para ligar ou desligar uma saída após sua linha ser desligada por
um intervalo de tempo predefinido. Essa instrução de saída começa a contar o tempo
(a intervalos de um segundo ou um centésimo de segundo) quando sua linha vai para
"falso." Ela aguarda o tempo especificado (definido em PRESET), acompanha os
intervalos acumulados que ocorreram (ACCUM), e zera o bit DN (pronto) quando o
tempo ACCUM (acumulado) alcança o tempo PRESET.

O valor acumulado é zerado quando as condições da linha vão para verdadeiro,


independentemente do temporizador ser excedido ou não.
Bits de Instrução: 13 = DN (pronto)
14 = TT (bit de sincronização do temporizador)
15 = EN (bit ativar)

Obs. Se a linha vai para "verdadeiro" (ganha continuidade lógica) durante o processo
de temporização, o ACCUM é zerado quer ou não o temporizador tenha alcançado o
valor PRESET, os bits DN e EN são zerados e o bit TT é ativado.

Se faltar alimentação enquanto TOF está marcando o tempo mas não alcançou seu
valor predefinido, os bits EN, TT e DN permanecem ativos e o valor acumulado
(ACCUM) permanece o mesmo. Isso também é verdadeiro se o processador mudar do
modo Execução REM ou Teste REM para o modo Programar REM.

IMPORTANTE
A sincronização pode ser imprecisa se as instruções JMP, LBL, JSR ou SBR
ignorarem uma linha contendo uma instrução de temporizador enquanto o
temporizador está sincronizando.

A instrução Redefinir (RES) não pode ser usada com a instrução TOF porque RES
sempre zera os bits de status e também o valor acumulado.

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INSTRUÇÃO TIPO TEMPORIZADOR RETENTIVO COM RETARDO PARA LIGAR


“RTO”

Uma função RTO é o mesmo que uma TON exceto que uma vez que tenha começado
a temporização, ela mantém sua contagem de tempo mesmo se a linha for para falso,
se ocorrer uma falha, se o modo mudar de Executar REM ou Testar REM para
Programar REM, ou se faltar alimentação. Quando a continuidade da linha retorna (a
linha vai novamente para verdadeiro), o RTO recomeça a temporização do tempo
acumulado que foi gravado quando a continuidade da linha foi perdida.

Ao reter seu valor acumulado, os temporizadores retentivos medem o período


acumulado durante o qual as condições da linha são verdadeiras.
Bits de Instrução: 13 = DN (pronto)
14 = TT (bit de sincronização do temporizador)
15 = EN (bit ativar)

Obs. O valor acumulado pode ser zerado pela instrução RES. Quando a instrução
RES com o mesmo endereço da RTO é ativada, o valor acumulado e o bits de controle
são zerados.

IMPORTANTE
A sincronização pode ser imprecisa se as instruções JMP, LBL, JSR ou SBR
ignorarem uma linha contendo uma instrução de temporizador enquanto o
temporizador está sincronizando.

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INSTRUÇÃO TIPO CONTADOR CRESCENTE “CTU”

Essa instrução de saída conta acima para cada transição falso-para-verdadeiro das
condições precedendo-a na linha e produz uma saída quando o valor acumulado
alcança o valor predefinido. As transições de linha podem ser disparadas por uma
chave de limite ou por peças passando por um detector.

A capacidade do contador de detectar transições falso-para-verdadeiro depende da


velocidade (frequência) do sinal recebido. A duração entre ativar e desativar de um
sinal recebido não deve ser menor que o tempo de varredura.

Cada contagem é mantida quando as condições da linha tornam-se falsas novamente,


permitindo que a contagem continue além do valor predefinido. Dessa forma você
pode basear uma saída no valor predefinido e continuar contando para acompanhar o
estoque/peças etc.

Obs. Use uma instrução RES (reinicializar) com o mesmo endereço que o contador,
ou outra instrução em seu programa para reescrever o valor. O status ativado ou
desativado de bits de fim de contagem, estouro e estouro negativo é mantido. O valor
acumulado e os bits de controle são reinicializados quando uma RES é ativada.
Arquivos de contador usam três palavras por elemento.
Bits de Instrução: 12 = Bit OV (estouro de contagem acima)
13 = Bit DN (pronto)
15 = Bit CU (ativar contagem acima)

Fornecendo Parâmetros

Digite um endereço COUNTER, um valor PRESET e um valor ACCUM. O valor


predefinido é o ponto que deve ser alcançado para ativar o bit DN (pronto). O valor
acumulado representa o status atual de contagem.

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INSTRUÇÃO TIPO CONTADOR DECRESCENTE “CTD”

Essa instrução de saída conta abaixo para cada transição falso-para-verdadeiro das
condições precedendo-a na linha e produz uma saída quando o valor acumulado
alcança o valor predefinido. As transições de linha podem ser disparadas por uma
chave de limite ou por peças passando por um detector.

Cada contagem é mantida quando as condições da linha voltam novamente para falso.
A contagem é mantida até que a instrução RES (reinicializar) com o mesmo endereço
do contador seja ativada, ou se outra instrução em seu programa alterar o valor.

O valor acumulado é mantido após a instrução CTU ou CTD ir para falso, e quando a
alimentação do processador é removida e restaurada. E também, o status ativado ou
desativado de bits de fim de contagem, estouro e estouro negativo é mantido. O valor
acumulado e os bits de controle são reinicializados quando uma RES é ativada.
Arquivos de contador usam três palavras por elemento.

Bits de Instrução: 11 = Bit UN (estouro negativo em contagem abaixo)


13 = Bit DN (pronto)
14 = Bit CD (ativar contagem abaixo)

Fornecendo Parâmetros

Digite um endereço COUNTER, um valor PRESET e um valor ACCUM. O valor


predefinido é o ponto que deve ser alcançado para ativar o bit DN (pronto). O valor
acumulado representa o status atual de contagem.

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INSTRUÇÃO TIPO RESETAR “RES”

A instrução RES é usada para zerar temporizadores e contadores. Quando as


condições precedendo-a na linha são verdadeiras, RES zera o valor acumulado e os
bits de controle do temporizador ou contador. Certifique-se de que o temporizador ou
contador sendo controlados pela instrução RES tenham o mesmo endereço da
instrução RES. Por exemplo, se seu endereço RTO é T4:1, seu endereço RES
também deve ser T4:1.

Quando zerar um contador, se a instrução RES está ativada e a linha do contador está
ativada, o bit CU ou CD é zerado.

Se o valor predefinido do contador for negativo, a instrução RES zera o valor


acumulado. Isso faz com que o bit pronto seja ativado por uma instrução de contagem
abaixo ou contagem acima.

AVISO!
Não use a instrução RES para reinicializar uma instrução TOF. Uma RES sempre zera
os bits de status e o valor acumulado. Isso pode causar operação imprevisível da
máquina ou ferimentos pessoais.

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Referências Bibliográficas

SENAI-SP. PROGRAMAÇÃO CLP SLC/500. Por Marcelo Saraiva Coelho. São Paulo,
2007.

ROCKWELL AUTOMATION. Catálogos, Manuais e Softwares.

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