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-58° -56° -54° -52° -50° -48° A Região Sul do Brasil se estende por três Estados da Federação: Paraná,

-56° -54° -52° -50° -48° A Região Sul do Brasil se estende por três Estados da Federação: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É composta por um arcabouço
Represa geológico que encerra uma grande diversidade de unidades hidroestratigráficas, com idades que variam desde o Arqueano ao Cenozóico. O Mapa
Porto Primavera ESTRELA DO NORTE PARAGUAÇU PAULISTA
Hidrogeológico da Região Sul do Brasil representa cartograficamente a produtividade dos aquíferos desta região a partir dos valores de vazões e de
vazões específicas de 19.707 poços tubulares. Estas informações estão armazenadas em banco de dados e agrupadas em intervalos, no âmbito de

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO,
I.DO ÓLEO CRU
Represa
Rosana
ASSIS
MAPA HIDROGEOLÓGICO cada um dos domínios hidrogeológicos.
O conceito de Domínio Hidrogeológico é definido para um conjunto de unidades geológicas que apresentam as mesmas aptidões hidrogeológi-

63
Represa

-4
Capivara cas, incluindo litologia, espessura, principais aquíferos e sistemas aquíferos, modos de circulação, qualificação química das águas subterrâneas,

PR
PR etc. Esta metodologia segue, em parte, os procedimentos utilizados no Mapa de Domínios/Subdomínios Hidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007) e
ORÇAMENTO E GESTÃO Rio Am -3 76 nas Cartas Hidrogeológicas do Brasil ao Milionésimo (CPRM).
am
ba
í
NAVIRAÍ
I.FLORESTA

PARANAVAÍ BR-369
REGIÃO SUL Para representar os três diferentes tipos de Domínios Hidrogeológicos dominantes na Região Sul (Poroso, Fissural e Poroso-Fissural ) foram
adotadas as seguintes cores:
Aquíferos Porosos (tonalidades do azul)
AMAMBAÍ RIO
PA Aquíferos Fissurais (tonalidades do verde)
R ANAP
RIO ANEM Aquíferos Porosos-Fissurais (tonalidades do laranja)
MATO GROSSO IVAÍ CORNÉLIO PROCÓPIO
A
Represa Para cada grupo de cores, as gradações de tons mais claros a tons mais escuros (degradé) traduzem as variações de produtividade (média)
Represa de Jurumirim
DO SUL LONDRINA
de Xavantes dos poços tubulares catalogados (quanto mais escuros, maior a produtividade), expressas em termos de intervalos de vazão, obedecendo à seguinte
I.TRIÂNGULO ordem:

PR-160
467
MARINGÁ R
BR IO Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h - Poços com Produtividade Alta

PR-
-37
6 Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h - Poços com Produtividade Média

7
-31
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
I.GRANDE APUCARANA Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h - Poços com Produtividade Baixa
BR

PR
RIO

TACURU

TIB
ANÁ
IGUATEMI OU SETE QUEDAS -4 Vazões < 3 m³/h - Poços com Produtividade Muito Baixa
87 CIANORTE

BR-453

A
A produtividade dos aquíferos (representada no mapa através de hachuras) é expressa em termos da Vazão Específica, que estabelece a rela-

JI
PAR

BR-153
UMUARAMA Represa de ção entre a Vazão (m³/h) e o Rebaixamento (m). As classes de produtividade foram agrupadas da seguinte forma:
Ituporanga
PARAG

IBIÚNA
IO
R
Vazões Específicas entre 1,60 m³/h/m e 4,00 m³/h /m - Produtividade Elevada
UAY

Rio
Represa
Cach.da França
-24° CAMPO MOURÃO TAPIRAÍ

Ita
Vazões Específicas entre 0,40 m³/h/m e 1,60 m³/h/m - Produtividade Moderada
RIO

ra
PIQ 9
PR-23


Rio -24°
UIR
I

6 9 SÃO PAULO Vazões Específicas entre 0,12 m³/h/m e 0,40 m³/h/m - Produtividade Fraca

Iv
-3 PARANÁ TELÊMACO BORBA


BR

Rio
Tib
a MIRACATU
ji Vazões Específicas < 0,12 m³/h/m - Produtividade Muito Fraca
MAL.CÂNDIDO RONDON

PARAGUAY

PR
Rio

-34
Pardo
AQUÍFEROS POROSOS

0
CASTRO
IGUAPE
Represa ILHA COMPRIDA
de Itaipu CASCAVEL POÇOS COM PRODUTIVIDADE ALTA (Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h)
Ri I.COMPRIDA
o 6
Piq
BR-
487 -11 Na região Sul do Brasil, poços com vazões superiores a 40 m³/h são comuns em vários trechos da Bacia Sedimentar do Paraná. O Sistema
ui ri BR

BR-486
Aquífero Guarani (SAG) engloba várias unidades hidroestratigráficas (Botucatu, Guará, Santa Maria, Sanga do Cabral, Piramboia e Rio do Rasto),

-15

BR-476
I.DE CANANÉIA
e possui vários poços com essas características produtivas. O SAG comporta-se como um aquífero livre, nas bordas da Bacia do Paraná, e confi-

BR
PONTA GROSSA
RIO YG
UAZ nado em quase 90% de sua extensão. Geralmente, produz águas de boa potabilidade, recomendáveis para consumo humano e irrigação (STD varia
U 7 I.DO CARDOSO
ASUNCIÓN -27 entre 100 e 400 mg/l); alguns poços mais profundos apresentam, localmente, águas termais. Em certos trechos, ocorrem poços com produtividade
BR Rio COLOMBO muito alta (> 100 m³/h); em outros locais, poços com profundidades superiores a 1.000 metros apresentam vazões entre 200 e 400 m³/h; chegam a
Tib

Rio Ivaí

BR
GUARAPUAVA a mais de 600 m³/h em certos pontos da bacia sedimentar. Esse conjunto litógico encontra-se, na maior parte da área, em confinamento pela unidade
Represa BR-277 ji
BR-277

-3
DR.J.L.MALLORQUÉN Salto Osório IRATI CURITIBA Serra Geral (no topo) e, na base, por litologias de menor permeabilidade do Grupo Passa Dois. A Formação Botucatu é a unidade hidroestratigráfi-

76
RIO I.DO MEL
FOZ DO IGUAÇU AÇ U Represa ca que apresenta a maior distribuição na área confinada do SAG, sendo o principal aquífero captado na região.
CIUDAD DEL ESTE I GU Salto Antigo CAMPO LARGO S.JOSÉ DOS PINHAIS
PARANAGUÁ
Iguaçu
POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h)

BR
Cataratas Rio ARAUCÁRIA BAÍA DE PARANAGUÁ

3
-1 6
do Iguaçu

15
PR-

-
São bastante frequentes na Bacia Sedimentar do Paraná poços com vazões entre 10 e 40 m³/h. Os melhores exemplos são observados nas

BR
ARGENTINA

1

76

70
áreas de ocorrência dos aquíferos Bauru-Caiuá, Itararé-Aquidauana e Palermo-Rio Bonito. Outros bons exemplos são os Aquíferos Tubarão e Fur-

as
-4 LAPA
PARA

tic
PR
BR
AY

s
RIO nas que são geralmente explotados por poços tubulares com cerca de 200-300 m, que produzem vazões na faixa de 10-30 m³/h. O SAG apresenta

tica
áu
-18
AGU

BR-3
IGU grandes variações produtivas: desde 20-30 m³/h (área aflorante), passando por 100-150 m³/h (área de médio confinamento), chegando até mais de

sN
BAÍA DE GUARATUBA

áu
AÇU

ha

sN
Represa 300 m³/h (área confinada).
PAR

76

Mil
-26° Foz do Areia

lha
RIO

Os depósitos cenozóicos compreeendem sedimentos continentais (areias, siltes, argilas, seixos e matacões), inconsolidados e geralmente re-

12
FRANCISCO BELTRÃO

Mi
MAFRA cobrem rochas intemperizadas do embasamento, com as quais conectam-se hidrogeologicamente, retransmitindo parte de suas reservas. Repre-
O

Ri

24
Ne -26°
RI

CANOINHAS senta um meio aquífero livre, de extensão local a regional, homogêneo e isotrópico, com porosidade intergranular. Os maiores representantes desta

o
PATO BRANCO UNIÃO DA VITÓRIA gro
BR-280 província são os sedimentos da Formação Guabirotuba, que acumulam volumes consideráveis de água subterrânea. Sua grande diversidade litoló-

16
gica (arenitos, argilas e conglomerados) e de espessura resulta em vazões igualmente variáveis; os níveis estáticos estão posicionados geralmente

-1
BR
BR próximos à superfície (5 a 20 metros). As águas são geralmente de boa potabilidade.
-2 JOINVILLE
80 I.DE S.FRANCISCO

BR-15
Rio POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA (Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h)

BR-
BR-280 JARAGUÁ DO SUL

101
Chapecó Em algumas áreas da Bacia Sedimentar do Paraná ocorrem poços com vazões relativamente reduzidas, por conta, provavelmente, do posicio-
SANTA CATARINA namento estratigráfico e da maior presença de litologias psamíticas. Um bom exemplo é o Aquífero Passa Dois, cujo comportamento hidrogeológico,

53
-1
em certos trechos, se assemelha a um aquitard. Outra porção potencialmente fraca em termos de produtividade corresponde às áreas de recarga,

BR
CAÇADOR localizadas principalmente nas zonas de afloramento, de onde o fluxo converge para as partes centrais da bacia sedimentar, provocando um certo
SC
-30 7 esvaziamento da porção livre do aquífero.
2 -4 7 Os sedimentos cenozóicos - embora sejam aquíferos porosos e permeáveis - apresentam certas limitações, em virtude das variaçõs de exten-
BR NAVEGANTES

Rio
ITAJAÍ são e espessura.
63

CHAPECÓ Ita BLUMENAU BALNEÁRIO CAMBORIÚ


-1

Peixe ja
í do
BR

do
BR-2 POÇOS COM PRODUTIVIDADE MUITO BAIXA (Vazões < 3 m³/h)

o
83 Oe

Ri
ste Ponta de Porto Belo
CONCÓRDIA BRUSQUE
RIO Em algumas áreas da Bacia Sedimentar do Paraná, principalmente aquelas localizadas próximo às bordas escarpadas do planalto basáltico,

86
PARA Y BR
RIO DO SUL

-4
NÁ SAN COSME Y DAMIAN UA -2 ocorrem arenitos bastante endurecidos, posicionados em cotas topográficas elevadas e com morfologia escarpada, que correspondem a áreas des-
BR-470

BR
UG 8 2
UR favoráveis ao armazenamento subterrâneo, sendo os poços muitas vezes secos ou pouco produtivos.

8
BR

40
ISLA YACIRETÁ RIO -28

-
UR

SC
RIO UG
3
Represa UA Represa
do Passo Fundo BR

R
-48 I do Rio Itajaí do Sul I.DE S.CATARINA AQUÍFEROS FISSURAIS

io
0
Can
ERECHIM o as SC
- 30 SÃO JOSÉ POÇOS COM PRODUTIVIDADE ALTA (Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h)
BR-282 2 FLORIANÓPOLIS
BR-
472
O Aquífero Serra Geral é o aquífero fissural mais explorado na Região Sul do Brasil. Suas características hidrogeológicas (fraturas e zonas ve-
BR-1

BR-470
LAGES
ARGENTINA

Povoamento
SANTA ROSA siculares, amigdaloidais e de disjunção horizontal) permitem a explotação de grandes volumes de águas subterrâneas a profundidades economica-
35

101
Ri

mente viáveis. A profundidade média dos poços gira em torno de 110m. Em algumas regiões os poços produzem vazões superiores a 40m³/h
o
Pas

BR-
(Erechim, Santo Augusto, Palmeira das Missões, Estrela, Garibaldi, Ijuí, Selbach, Alegrete e Sarandi, no Rio Grande do Sul; Presidente Castelo Bran-
86

-28°
-3

so Fu

co, Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo, Cambará, C. Procópio e Arapongas, no Paraná; e Saudades e S. Miguel do Oeste, em Santa Catarina)

16
BR

-1
Rio Na parte insular da cidade de Florianópolis o Granito Ilhas apresenta alguns poços com profundidades entre 70-200 m e com vazões superi-

BR
ndo

-28°

30
PASSO FUNDO ores a 40m³/h.

-4
Ijuí
SANTO ÂNGELO

SC

Rio
285 BR- POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h)

Ri
53

IJUÍ BR- 285

o
Ponta Imbituba
-1
BR

Pelo
tas A Província Cristalina - propriamente dita - reúne rochas de natureza granítica, associadas aos Complexos Gnáissico-Graníticos, Gnáissico-
Represa
Ernestina SC-438 Migmatíticos, Granulíticos, Suítes Graníticas e Granitóides. As águas armazenadas (geralmente provenientes das chuvas) circulam através das fra-
VACARIA
RIO GRANDE RS-223 RS
TUBARÃO LAGUNA turas, abertas e interconectadas, o que confere a este sistema um caráter extremamente heterogêneo.
Já na região dominada pelos derrames vulcânicos da unidade hidroestratigráfica Serra Geral, as características de produtividade são bastante
-32
Y

DO SUL
Rio
UA

í 4 Cabo de Santa Marta Grande


Jacu variáveis, ocorrendo vários poços com vazões entre 10m³/h e 40m³/h.
G

472

10
Rio
Guap
RU

1
CRICIÚMA
U

RS-
BR-

s POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA


Represa Rio da Antas (Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h)
oré
RIO

Passo Real
158

BR Há uma grande incidência de poços na região com vazões inseridas nesta faixa. As variações de produtividade são possivelmente influencia-
BR-

BR -2
85 das por fatores geológicos (litologia, fraturamento e manto de intemperismo), tectono-estruturais e fisiográficos.
-3
86
POÇOS COM PRODUTIVIDADE MUITO BAIXA (Vazões < 3 m³/h)

BENTO GONÇALVES CAXIAS DO SUL


MERCEDES Os vários tipos litológicos (granitos, granodioritos, ortognaisses, tonalitos, etc) encerram unidades de porosidade intergranular praticamente nula.
BR O meio aquífero está representado por fraturas e diáclases que, em alguns locais, conferem a determinados conjuntos litológicos potencial hidrogeo-
RI -4 lógico fraco. Em certos trechos, a baixa densidade de fraturas interconectadas e as condições topográficas desfavoráveis (porções mais elevadas do
53
O IB aí
IC Pi GRAMADO CANELA escudo cristalino) reduzem as possibilidades hidrogeológicas ao ponto de inviabilizar a perfuração de poços tubulares - até para baixas vazões.
U Í
BR-4

Rio
70

BR-287 AQUÍFEROS POROSOS-FISSURAIS

01
irim BR-28
7 -1
Ibicuí-M
BR
PASO DE LOS LIBRES
RIO

o SANTA MARIA MONTENEGRO


Ri NOVO HAMBURGO POÇOS COM PRODUTIVIDADE ALTA (Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h)
6

ALEGRETE RI SANTA CRUZ DO SUL


BR-11

CURUZÚ CUATIÁ URUGUAIANA O TAQ


UAR
caí I
BR-290 V aca JA Na Região Sul, esta província hidrogeológica engloba diversas rochas metassedimentares proterozóicas, de incipiente grau metamórfico, in-
CU RIO CANOAS BR-290
77
BR

o Í Í cluindo as unidades: Formação Capiru, Formação Maricá, Formação Antinha, Formação Santa Bárbara, Sequências Metassedimentares Indiferen-
-3 Ri JACU
BR
-15

GRAVATAÍ ciadas e Mármore Apiaí. Os terrenos cársticos referentes à Formação Capiru podem apresentar, localmente, poços com vazões superiores a
3

-30° CACHOEIRA DO SUL PORTO ALEGRE 40m³/h, como ocorre nos municípios de Colombo, Rio Branco do Sul, Campo Largo e Almirante Tamandaré (PR).
RS-040
Ri o BR-290 VIAMÃO
POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h)
0
Q BR-29 -30°
RI

MONTE CASEROS ua
O

r GU

aí Nesta província hidrogeológica os litotipos mais frequentes são metarenitos, metassiltitos, metargilitos, quartzitos, arcóseos, metaconglomera-

Rio Ibirapui

BA
Rio

SÃO GABRIEL dos e mármores. Caracteriza-se hidrogeológicamente por apresentar porosidade mista (de interstícios e de fraturamento), embora o caráter fissural

O
BR geralmente prevaleça. Nos trechos onde o fraturamento é mais intenso e a alimentação (através das chuvas) é mais efetiva, as vazões são, em geral,
-29
3

IC
S.

mais elevadas.
Ma

POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA

T
(Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h)
ria

BR

N
-3
92 Â Poços perfurados em litologias de natureza sedimentar submetidas a grau metamórfico baixo ou mesmo inexistente. A acentuada litificação
dos estratos, além da forte compactação e do fraturamento intenso conferem a esta província comportamento tanto de aquífero fissural quanto de
L
uã aquífero poroso (misto). As águas apresentam geralmente baixo grau de salinidade e se prestam ao uso humano e à irrigação.
Rio Camaq CAMAQUÃ
T

SANT'ANA DO LIVRAMENTO
POÇOS COM PRODUTIVIDADE MUITO BAIXA (Vazões < 3 m³/h)
A

BR
FEDERACIÓN - 29 Nesta unidade metassedimentar a principal característica hidrogeológica é a manutenção conjunta de dois tipos de permeabilidade: a primária
471

3
LAGOA
(decorrente da litologia) e a secundária (estabelecida a partir do intenso fraturamento). Diversos poços perfurados nesses terrenos apresentam va-
BR-

DOS
1 zões reduzidas, possivelmente em decorrência do grau de fraturamento, bem como do eficiente endurecimento dos estratos por cimentos ferruginosos,
PATOS -10
BAGÉ BR calcíticos e silicosos.
CONVENÇÕES
CONCÓRDIA
NOTA EXPLICATIVA
Capital de País Rodovia pavimentada
O

A Região Sul corresponde à faixa extremo leste-meridional do território brasileiro, que tem seus limites aproximadamente inscritos entre as lon-
Capital de Estado Rodovia sem pavimentação
N

BR-29 gitudes 48º 00' e 58º 00' WGr e as latitudes 22º 00' e 34º 00' S, ocupando uma superfície de 576.774 km².
Y

Cidade Rio permanente; intermitente 3


GUA

A exemplo de outras regiões, as condições de ocorrência, acumulação e circulação das águas subterrâneas estão diretamente associadas às
A

PELOTAS características litológicas e estruturais do arcabouço geológico. Desta feita, o Mapa Hidrogeológico da Região Sul do Brasil tem como objetivo prin-
Limite internacional Rio de margem dupla
URU

cipal a representação cartográfica dos diferentes tipos de aquíferos desta região, e traça um esboço das características e potencialidades hidroge-
Limite estadual Limite de milhas náuticas
C

ológicas com base em fatores geológicos.


RIO

Aeroporto Lago; açude com barragem -4 73 Pode-se distinguir na Região Sul três grandes domínios hidrogeológicos: fissural, poroso e poroso/fissural, os quais possuem vocação hidroge-
O

BR
RIO ológica bastante distintas; o domínio cárstico, referente às rochas carbonáticas, ocorre em áreas restritas, de pouca expressão territorial, dai ter-se
Porto RIO GRANDE
-32° optado por não representá-lo. O Domínio Fissural ocupa a maior parte desta região (cerca de 60%) e - embora hidrogeológicamente esteja conec-
Produto elaborado a partir da Base Cartográfica Contínua Digital do Brasil, ao Milionésimo, bCIMdv3, 2009.
JAG

Ponta dos Pescadores tado ao Sistema Aquífero Guarani (poroso) - corresponde a um sistema aquífero fraturado independente, que reúne principalmente rochas vulcâni-
Os limites estaduais e internacionais do Brasil são oficiais; os demais têm apenas caráter informativo.
URUGUAY cas (basaltos, dacitos, riolitos), de idade cretácea, pertencentes à Formação Serra Geral. O Domínio Poroso encontra-se representado pela sequên-
UA

Ponta da Barra -32°


cia de rochas sedimentares da Bacia Sedimentar do Paraná. Fazem também parte deste domínio hidrogeológico várias ocorrências dispersas (co-

O

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO berturas alúvio-elúvio-coluviais). O Domínio Poroso/Fissural corresponde às rochas de natureza metassedimentar, que têm comportamento hidroge-
ológico misto, apesar de quase sempre prevalecer o caráter fissural. O Domínio Cárstico - embora ocorra em algumas unidades geológicas, como a
16

-72° -66° -60° -54° -48° -42° -36° -30°


-1

4° VENEZUELA SR 4°
Formação Capiru - não foi avaliado no presente estudo, em virtude de apresentar áreas aflorantes pouco expressivas.
BR

COLOMBIA GY GF

Equador
0° EC 0°
As dificuldades na interpretação e definição das unidades hidrogeológicas - tanto pela ausência de dados, quanto pelo excesso e variação de
-4° -4°
valores - foram superadas com o emprego de procedimentos técnicos disponíveis no GeoMedia, que possibilitam a geração automática de mapas
-8° -8° LAGOA
P E R Ú MIRIM e relatórios, com base na compartimentação hidrogeológica definida para as unidades, a partir do tratamento estatístico dos dados de vazão e de
Rio Tac
-12° -12°
capacidade específica, classificados através de expressões que definem as diferentes classes de produtividade dos poços e dos aquíferos.
O
TIC

-16° u ar
N

-16°
OC

B O L I V I A
i As produtividades das unidades hidroestratigráficas espacializadas neste mapa traduzem a média estatística das vazões dos poços cataloga-
EA

AT
C H I L E
NO

-20° PA
RA -20°
GU Trópico de
Capri
-24°
AY córnio
dos em um determinado domínio hidrogeológico, que tem como limite os polígonos geológicos que o compõe. Desta feita, a classe de vazão repre-
PAC

-24°
RINCÓN
sentada no mapa muitas vezes não coincide com a classe de vazão da unidade geológica aflorante. Este fato é bastante comum nas unidades geo-
ÍFIC

ARGENTINA
NO

-28° -28°
O

EA
UR
UG

OC

lógicas que compõem a Bacia Sedimentar do Paraná, onde o empilhamento de várias formações geológicas, com as mais diversas litologias e espes-
UA
Y

-78° -72° -66° -60° -54° -48° -42° -36° -30° VERGARA
suras, pode ter como resultado um potencial hidrogeológico diferente daquele da unidade geológica mapeada em superfície.
RA

ESCALA 1:1.700.000
71

EI

Estão identificados e agrupados em banco de dados - disponíveis para consulta - os Domínios Hidrogeológicos e Províncias Hidrogeológicas:
-4

GU

34 km 17 0 34 68 102 136 km
BR

AN

Domínio Hidrogeológico Poroso (Província Hidrogeológica Depósitos Cenozóicos)


M

PROJEÇÃO POLICÔNICA Domínio Hidrogeológico Poroso (Província Hidrogeológica Bacias Sedimentares)


Datum Horizontal: SIRGAS2000 Domínio Hidrogeológico Fissural (Província Hidrogeológica Metavulcanossedimentar)
as

Datum Vertical: IMBITUBA


A

tic

Domínio Hidrogeológico Fissural (Província Hidrogeológica Cristalina)


GO

Meridiano de Referência: 54° W. Gr.


áu
s
LA

as
ica

Paralelo de Referência: 0° Domínio Hidrogeológico Fissural (Província Hidrogeológica Vulcânicas)


sN

tic
ut

áu

2015

Domínio Hidrogeológico Poroso-Fissural (Província Hidrogeológica Metassedimentar)


lha

N
as

Mi

as

DIRETORIA DE GEOCIÊNCIAS Estão também disponíveis para consulta as identidades (nomes, idades, letras-simbolo, etc) de cada uma das unidades geológicas que com-
ilh

ilh
24
M

O IBGE agradece a gentileza da comunicação de eventuais falhas verificadas põem estes domínios e províncias hidrogeológicos.
12

neste mapa, através do telefone 0800-7218181 ou por e-mail ibge@ibge.gov.br.


20

O Mapa Hidrogeológico da Região Sul do Brasil é resultado de um processo dinâmico, podendo ser periodicamente atualizado, na medida em
Direitos de Reprodução Reservados
que uma massa de dados significativa for incorporada ao Banco de Dados.
C IBGE
CHUÍ As informações apresentadas objetivam fornecer um maior conhecimento das características hidrogeológicas desta região, oferecendo subsí-
dios para o planejamento de ações e, sobretudo, para o uso racional dos recursos hídricos.

NOTA DE CRÉDITO
-34° A base cartográfica foi elaborada pela Coordenação de Cartografia - CECAR a partir da Base Cartográfica Contínua Digital do Brasil ao
-58° -56° -54° -52° -50° -48° Milionésimo, bCIMdv3,2009. Alguns elementos desta base foram ajustados e adequados à escala 1:1.700.000 pelo Setor de Tratamento Gráfico
da Gerência de Recursos Naturais da Bahia. O Sistema de Referência utilizado é a Projeção Policônica; o Datum Horizontal é o SIRGAS2000.
O mapa geológico que serve de base a este trabalho foi concebido a partir da integração das Cartas Geológicas do Brasil ao Milionésimo
(CPRM - Serviço Geológico do Brasil), referentes às Folhas: SF.21 (Campo Grande), SF.22 (Paranapanema), SG.21 (Asunción), SG.22 (Curitiba),
SG23 (Iguape), SH.21 (Uruguaiana), SH.22 (Porto Alegre) e SI.22 (Lagoa Mirim). Em busca de melhor estética e clareza, foram feitas algumas sim-
plificações, visando uma melhor compatibilidade com a escala de 1:1.700.000, a partir da seleção e eliminação de polígonos geológicos com áreas
muito reduzidas, porém de maneira uniforme, levando-se sempre em conta a importância hidrogeológica dos mesmos.
O IBGE agradece as contribuições da CPRM - Serviço Geológico do Brasil (SIAGAS), da Companhia Riograndense de Saneameto (CORSAN),
da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) e da Fundação do Meio Am-
biente de Santa Catarina (FATMA) pelos dados de poços tubulares e de informações utilizados neste trabalho.

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