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:: Auriculoterapia 1 ::
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a visão de que a saúde ou a doença é gerada por uma pessoa em seu sistema ecológico
global, e não causada apenas pelo agente ecológico e pela evolução patogenética”.
Em vez da redução das variáveis, ou descoberta da pílula mágica, essas terapias são
aplicadas para atingir a integralidade do indivíduo, na tentativa de ajudar o paciente a
recuperar-se da doença e/ou lesão, facilitando o fluxo de energia natural do próprio
indivíduo. A teoria holística, que é fundamentada na medicina e no sistema de saúde
praticado na maior parte do mundo fora do ocidente, sugere que o Ki (energia) é
responsável pela saúde e homeostase quando está fluindo livremente em equilíbrio.
A palavra paradigma vem sendo usada freqüentemente desde que o filósofo e físico
Thomas S. Khun a empregou em seu livro The Structure of Scientific Revolutions,
significando modelo ou padrão a ser seguido para o estudo dos fenômenos e da realidade.
O método analítico cartesiano foi com certeza um dos pilares da fantástica evolução
do mundo moderno. Mas, igualmente contribuiu para o descaso dos sentimentos íntimos
do ser humano, em virtude da ênfase na abordagem mecanicista. Serviu, por exemplo,
para criar confusão entre riqueza material e felicidade individual, isto explica, em partes, os
desequilíbrios sociais e a destruição sistemática do nosso ecossistema, a qual, realizada em
nome do progresso, ameaça a existência da vida na terra, inclusive a humana.
Esse paradigma surgiu principalmente das alterações das necessidades das pessoas,
uma necessidade mais natural, mais “limpa”, surgiu da falta de interesse da maioria dos
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médicos atuais com os sentimentos do ser humano, surgiu da insatisfação dos métodos e
resultados atuais, que mais provocam reações e efeitos colaterais do que efeitos de cura.
A natureza do ser humano não costuma ser abordada nas diversas disciplinas do
currículo médico, em geral, o tema só é tratado em compêndios de psicologia ou medicina
psicossomática. Entretanto, como exercer adequadamente a medicina humana, ou tratar
de doença ou lesões, se não conhecemos o homem em sua totalidade. Para a OMS -
Organização Mundial da Saúde, o homem é um ser biopsicossocial e a saúde subentende-
se por um perfeito equilíbrio entre os três componentes e não simplesmente pela ausência
de sintomas.
BIO
PSICO SOCIAL
Fig. 01. Representação esquemática do ser humano. Ser “Bio-psico-social”. Fonte: do autor (2007);
Fig. 02. – Yang (Branco) e Yin (Preto). Fonte: LEVIN & JONAS (2001).
YIN YANG
Para baixo Para cima
Lua Sol
Noite Dia
Água Fogo
Frio Quente
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Imobilidade Movimento
Interior Exterior
Escuridão Luminosidade
Estrutura Função
Tabela 01 – Exemplo de caracteres opostos Yin-Yang. Fonte: LEVIN & JONAS (2001).
Tabela 02 – Diferenciação de síndromes segundo o Yin e Yang; Fonte: LEVIN & JONAS (2001);
Entretanto, é importante que fique bem claro que a natureza Yin-Yang não é
absoluta, são conceitos relativos, Yin e Yang são interdependentes e podem transformar-se
um no outro. O equilíbrio Yin-Yang garante a manutenção da harmonia do corpo.
Normalmente considera-se que uma pessoa saudável, sem qualquer sintoma de doença,
tenha equilíbrio Yin-Yang.
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Cada elemento se relaciona com uma parte do corpo. Saber isso será muito útil
inclusive nos diagnósticos.
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Fogo
Madeira Terra
Água Metal
Na teoria dos cinco elementos temos dois ciclos. O ciclo de geração representado
pelo circulo e o ciclo de controle representado pelo pentagrama.
CICLO DE GERAÇÃO
A madeira pega fogo que produz o fogo, o fogo vira cinza que forma a terra, a terra
contém no seu interior os minérios e as rochas que formam o metal, o metal ao ser
derretido forma a água, e a água faz brotar a madeira e assim por diante;
CICLO DE CONTROLE
1.6 SANGUE
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1.7 KI (ENERGIA)
O Ki é a energia vital de cada ser humano, ou seja, é uma substância essencial para
a manutenção das atividades da vida. As funções do Ki são: promover, aquecer, defender,
governar e transformar.
2. HISTÓRICO DA AURICULOTERAPIA
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A principal obra da acupuntura, o livro “Hung Ti Nei Ching”, escrito há mais de 5000
anos, traz relatos de que o pavilhão auricular é um órgão isolado que mantém relações
com os demais órgãos e regiões do corpo através do reflexo cerebral.
Houve uma época em que o Dr. Paul Nogier, introduziu alterações na localização e
no número de pontos. Passou a ser conhecida como a Auriculoterapia Francesa, mas
existem os que duvidem e não trabalham com essa nova nomenclatura, pois, o sistema
clássico chinês é fruto de observações milenares.
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Em 1960, o médico chinês Xu Zuo Lin, publicou um trabalho realizado com 255
pacientes, mostrando que conseguiu descobrir 15 pontos na aurícula e mostrar seus
excelentes resultados na experiência clínica.
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mapa e acupuntura juntamente com um mapa de auriculoterapia que continha 107 pontos.
Em 1971, o Instituto Científico de Investigações Biológicas da China, editou um livro que
continha um mapa de auriculoterapia com 112 pontos. Em 1972, o Dr. Wang Zhong Tang
escreve um livro em que demonstra 131 pontos. E isso foi sendo alterado constantemente
nesta época, isso, devido à quantidade de experiências que eram realizadas na época.
Eram estudos minuciosos das diferentes reações do pavilhão auricular. Esta grande
variedade de estudos teve também seu lado negativo, onde surgiam discussões e
controvérsias na localização e na função de alguns pontos. Mas por outro lado, possibilitou
a criação de um “Esquema padrão dos pontos auriculares”.
Não há dúvida que a rica inervação do pavilhão auricular tem grande peso na
obtenção de resultados terapêuticos através do uso dos pontos auriculares. O pavilhão
auricular está inervado principalmente por nervos espinhais do plexo cervical como o
auricular maior e o occipital menor e por nervos cerebrais como o auriculotemporal, facial,
glossofaríngeo, ramos do vago e simpático.
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Segundo Lowe (1973), cita que a orelha possui inervação abundante e significativa,
obtida através dos nervos trigêmeos, facial e vago, auricular maior e occipital maior e
menor. Estas inervações quando estimuladas por agulhas, sementes, laser, e outros
métodos, sensibiliza regiões do cérebro (tronco cerebral, córtex cerebral). Cada ponto da
aurícula tem relação direta com um ponto cerebral, o qual, por sua vez, está ligado pela
rede do sistema nervoso, a determinado órgão ou região do corpo. A relação aurícula-
cérebro-órgão é que torna a auriculoterapia compatível como tratamento de inúmeras
enfermidades.
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Essa informação dada pelo estímulo à aurícula é enviada a formação reticular, que
compreende uma estrutura formada por neurônios ao longo do tronco cerebral e que vão
do bulbo ao tálamo. Esta estrutura reticular tem uma composição característica, sendo que
este sistema neuronal possui alto grau de agrupamento dos impulsos nervosos, onde cada
impulso regulador da atividade dos órgãos internos e regulador a nível sensorial
desempenham papel fundamental.
RESUMO:
4. ANATOMIA DA ORELHA
O pavilhão auricular tem uma anatomia específica, muitos ensinam que ela tem
semelhança ao feto de cabeça para baixo, mas devemos sempre usar como base a relação
existente entre a aurícula e organismo humano as terminações nervosas da orelha com o
cérebro.
Nossa orelha apresenta-se como uma lâmina dobrada sobre si mesma, nos mais
variados sentidos, sendo no geral, na forma de corneta musical, devido a sua principal
função, a de captar os sons.
4.1 NOMENCLATURA
• Hélix:
• Raiz da Hélix:
• Tubérculo de Darwin:
• Anti-Hélix:
• Fossa Triangular:
• Fossa Escafóide:
• Trago:
É uma proeminência triangular que surge antes da concha e abaixo da hélix, que se
projeta para frente e por fora do orifício do conduto auditivo externo.
• Incisura do Supratrago:
É uma depressão que se forma pela hélix e pelo bordo superior do trago,
praticamente dentro do ouvido;
• Antítrago:
• Incisura do Intertrago:
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• Lóbulo:
• Concha Cimba:
• Concha Cava:
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• Hélix:
• Raiz da Hélix:
• Anti-Hélix:
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• Fossa Triangular:
• Fossa Escafóide:
• Trago:
• Incisura do Intertrago:
• Lóbulo:
• Concha Cimba:
• Concha Cava:
• Vascularização:
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• Vasos Linfáticos:
Fig. 07. Principais artérias que irrigam o pavilhão auricular. Fonte: GARCIA (1999).
• Músculos:
o Músculo maior da hélix: estende-se verticalmente sobre a parte anterior da
hélix;
o Músculo menor da hélix: situa-se sobre o bordo livre da raiz da hélix;
o Músculos transverso e oblíquo: situa-se na face interna do pavilhão auricular
e se estendem desde a concha até as convexidades determinadas pela fossa
escafóide.
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• Inervação:
- Nervo Vago: sai um ramo do nervo vago que se une com o nervo glossofaríngeo e
com fibras do nervo facial que penetram na orelha. Abrange a concha cava, a raiz da hélix,
estendendo-se até a fossa escafóide.
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5.1 LÓBULO
• Ponto Língua:
• Ponto Maxilar:
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• Ponto Olho:
• Ponto Amígdala:
• Ponto Face:
Fig. 01. Lóbulo 1) Dente; 2) Paladar Inferior; 3) Paladar superior; 4) Língua; 5) Maxilar; 7) Lóbulo Anterior; 8) Olho; 9) Ouvido
interno; 10) Amígdala; 11) Face; Fonte: GARCIA, 1999.
5.2 ANTÍTRAGO
• Ponto Parótida:
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• Ponto Fronte:
• Ponto Occipital:
• Ponto Hipófise:
• Ponto Cérebro:
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• Ponto Tálamo:
• Ponto Subcórtex;
Fig. 02. Antítrago ((parte externa) – 1) parótida; 2) ping chuan; 3) temporal; 4) fronte; 5) occipital; 7) hipófise; 8) cérebro;
Fonte: GARCIA, 1999.
Fig. 03. Antítrago ((parte interna) – 11) (Tálamo; 13) Subcórtex; Fonte: GARCIA, 1999.
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• Ponto Laringe:
Fig. 04. Fossa Superior do (Antítrago – 1) Tronco cerebral; 2) Laringe; Fonte: GARCIA, 1999;
5.4 TRAGO
• Ponto Supra-Renal:
Localização: situa-se sobre a metade inferior do lado externo do trago, por baixo da
proeminência deste;
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hipertensão arterial; ainda pode ser utilizado como complemento nos tratamentos de asma
e bronquite;
• Ponto Laringe-Faringe:
• Ponto Fome:
• Ponto Sede:
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Fig. 05. Trago; 1) ápice do trago; 2) supra-renal; 3) nariz externo; 5) laringe-faringe; 6) nariz interno; 8) ponto fome; 9) ponto
sede; Fonte: GARCIA, 1999.
Localização: está situado sobre a área que forma a depressão entre a fossa do
supratrago e o hélix;
5.6 ANTI-HÉLIX
Dividimos a anti-hélix do seu início até onde se divide em raiz superior e raiz inferior
em cinco partes.
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Localização: irá abranger o quarto quinto, estando entre a coluna dorsal e a região
sacra;
• Ponto Pescoço:
• Ponto Tórax:
• Ponto Abdômen:
• Ponto Tireóide:
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Fig. 07. Anti-Hélix; 1) região cervical; 2) região dorsal; 3) região lombar; 4) região sacra; 6) pescoço; 7) tórax; 8) abdômen;
11) músculos lombares; 15) tireóide; Fonte: GARCIA, 1999.
Função: tratamento das ciatalgias. Nesse caso, utiliza-se estimular esse ponto via
anterior e posterior, de tal forma em que fiquem em oposição direta;
• Ponto Simpático:
• Ponto Dedos:
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• Ponto Calcâneo;
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Fig. 08. Cruz Inferior e Superior da Anti-Hélix. a) região glútea; b) nervo ciático; c) simpático; 1) dedos; 2) calcâneo;
3) tornozelo; 4) quadril; 5) joelho; 8) gastrocnêmico; Fonte: GARCIA, 1999.
• Ponto Falanges:
• Ponto Clavícula:
• Ponto Cotovelo
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• Ponto Ombro:
Função: todas as patologias alérgicas como, asma, dermatites, rinites, urticária, etc.
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Fig. 08. Fossa Escafóide. 1) falanges; 2) clavícula; 3) punho; 4) cotovelo; 5) ombro; 7) Fonte: GARCIA, 1999.
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• Ponto Hipotensor:
• Ponto Pelve:
Localização: encontra-se na junção da cruz superior com a cruz inferior, pelo bordo
interno, na fossa triangular;
• Shen Men:
Função: É analgésico para qualquer tipo de dor; sedante para qualquer patologia
respiratória e/ou alérgica; e ainda age com antiinflamatório;
• Ponto Útero;
• Ponto Constipação:
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Fig. 09. Fossa Triangular 1) Hipotensor; 2) Pelve; 3) Shen Men; 5) Útero; 9) Constipação; Fonte: GARCIA, 1999.
5. 11 CONCHA CIMBA
• Ponto Estômago:
• Ponto Duodeno:
• Ponto Apêndice:
Fig. 10. Concha Cimba ((bordo inferior) – 4) Estômago; 5) duodeno; 6) intestino delgado; 7) intestino grosso; 8) apêndice -
Fonte: GARCIA, 1999.
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• Ponto Rim:
Localização: situa-se na mesma direção do ponto pelve, mas na concha cimba, no bordo
superior por baixo de uma cavidade formada pela cruz inferior da anti-hélix;
• Ponto Próstata:
• Ponto Bexiga:
• Ponto Fígado:
Função: ajuda a fortalecer as funções do baço e do estômago; atua sobre todas as afecções
do fígado; controla os ligamentos e tendões; é também indicado sobre distúrbios do sangue;
Localização: situa-se na borda superior da concha cimba, na meia distância entre os pontos
fígado e rins;
Funçã do ponto Vesícula: herpes zoster, distensão abdominal e consistência de sabor amargo
na boca por vários dias;
Fig. 11. Concha Cimba ((bordo superior) – 1) rim; 2) próstata; 3) bexiga; 4) fígado; 5) vesícula e pâncreas - Fonte: GARCIA, 1999.
5. 12 CONCHA CAVA
• Ponto Boca:
Função: para o tratamento de qualquer afecção da boca: úlceras, glossite, gengivite, dores
na ATM (articulação têmporo-mandibular), infecções e inflamações da laringe e da faringe;
• Ponto Esôfago:
• Ponto Cárdia:
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Fig 12. Concha Cava ((bordo superior) – 1) Boca; 2) esôfago; 3) cárdia; Fonte: GARCIA, 1999.
• Ponto Coração:
• Ponto Pulmão:
Localização: esse ponto situa-se por cima e por baixo do ponto do coração. O ponto pulmão
por baixo na orelha tratada coincide com o pulmão do lado da orelha tratada, já o ponto pulmão
acima do coração, representa o pulmão do lado contrário da orelha tratada;
• Ponto Traqueia:
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Localização: situa-se na direção do conduto auditivo externo, na meia distância entre esse e
o coração;
• Ponto Brônquios:
Localização: situa-se na meia distância entre os pontos traquéia e pulmão; Função: diminui a
tosse, a dispnéia, as crises de asma, e atua sobre a bronquiectasia e a bronquite;
→ Ponto Baço:
Função: Atua sobre os quatro membros, podendo tratar as algias lombares e dos membros,
casos de atrofia muscular e perda de força muscular nos membros;
Ajuda a combater afecções do sistema digestivo; e pode atuar ainda sobre enfermidades
hemorrágicas;
Localização: situa-se por baixo do conduto auditivo externo, no bordo interno do antítrago,
na meia distância entre o bordo inferior do conduto e o ponto subcórtex;
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Fig. 13. Concha Cava 1) coração; 2) pulmão; 3) traquéia; 4) brônquios; 5) baço; 6) san jiao. Fonte: GARCIA, 1999.
5. 13 INCISURA DO INTERTRAGO
• Ponto Endócrino:
Localização: está situado exatamente na parte mais baixa e interna da incisura do intertrago;
• Ponto Hipertensor:
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• Ponto Ovário:
Fig. 14. Incisura do intertrago 1) endócrino, 4) hipertensor, 5) ovário; Fonte: GARCIA, 1999.
5. 14 HÉLIX
Localização: é o ponto mais alto da hélix, ou pode-se encontrar esse ponto dobrando o
pavilhão auricular para frente, sendo o ponto a ponta mais alta que se forma na orelha;
• Ponto Ânus:
Localização: este se localiza na hélix, na linha do bordo inferior da cruz superior da anti-
hélix;
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• Ponto Uretra:
• Ponto Reto:
Fig. 15. Hélix 1) ápice da orelha; 2) ânus; 3) órgãos genitais externos; 4) uretra; 5) reto; Fonte: GARCIA, 1999.
• Ponto Diafragma:
Localização: situa-se na raiz da hélix, sobre o conduto auditivo externo; Função: tem a
função de manter a homeostase sanguínea, diminuir os espasmos musculares e do diafragma, além
de ser muito importante no tratamento das afecções dermatológicas;
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6. DIAGNÓSTICO
Podemos estar utilizando tanto os diagnósticos clínicos como os alternativos para criarmos
nossos programas de tratamento.
O pavilhão auricular é considerado uma parte muito importante do corpo humano, por
conformar um microssistema. Possui a capacidade de funcionar como um receptor de sinais de alta
especificidade, podendo assim, refletir todas as mudanças dos órgãos e vísceras, membros, tecidos,
ou seja, de todo o organismo.
• Diagnóstico Clínico:
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• Pulsologia:
• Auriculodiagnóstico:
Quando certo órgão ou suas funções apresentam algum distúrbio, a área auricular
correspondente sofre certas alterações, podendo ser estas alterações pigmentarias, alterações da
vascularização, aparecimento de protuberâncias ou de cavidades, maior ou menor secreção, etc.
Este método é o mais utilizado, realizando-se com a ponta romba de um lápis, ou palpadores
específicos que são vendidos para esse procedimento.
Deve-se realizar pressão, sempre de mesma magnitude sobre todos os pontos relacionados
com a patologia, sendo necessário tratar todos os pontos com maior sensibilidade a palpação.
Nesse tipo de diagnóstico, poucas informações temos a respeito do que indica cada tipo de
reação. O mais importante, e sabermos que qualquer que seja o encontrado, é saber o local, a
anatomia, porque qualquer uma dessas reações vão nos indicar que naquele ponto existe algum
distúrbio.
• Mudanças da Coloração:
- Vermelho brilhante: geralmente observa-se nas patologias agudas, recém começadas e até
mesmo nos episódios que não é possível tolerar a dor;
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- Vermelho Pálido ou escuro: observado nas afecções com um período evolutivo crônico, e
também em afecções recidivantes, aqueles que costumam desaparecer e reaparecer com o passar
do tempo.
• Mudanças Morfológicas:
• Descamações:
Apresentam-se como uma alteração de cor esbranquiçada na pele do ponto que ao ser
raspada desprende-se com facilidade. Nas enfermidades dermatológicas e alérgicas é muito mais
frequente encontrarmos essas reações.
7. INDICAÇÕES
Além de alcançarmos com essa técnica efeitos curativos imediatos, podemos ainda realizar
tratamentos preventivos.
Não existem contra-indicações, mas sim, fenômenos adversos ou de rejeição. Rejeição a dor,
excesso de sensibilidade, náuseas, sudorese e inflamação do ponto.
- Nível Leve: no momento em que se está fazendo a aplicação, o paciente refere tontura,
visão turva, incômodo no peito, mas com respiração e pressão normal;
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- Nível Médio: o paciente sente palpitações difíceis de controlar, desejos de vomitar e suor
frio nas extremidades;
A auriculoterapia é realizada uma vez por semana. Cada atendimento duro aproximadamente
40 minutos.
8. TRATAMENTO
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Para retirarmos a agulha, devemos fixar bem o pavilhão auricular com uma das mãos, e com
a outra mão retira-se a agulha. Retiramos segurando pelo cabo, com rapidez, em um movimento
único para que cause o mínimo de dor ao paciente.
É o método mais simples utilizado na auriculoterapia, mas sem duvidas, muito eficaz e bem
aceito pelos pacientes, além de não ter altos custos ao terapeuta.
Consiste na seleção de materiais esféricos, de superfície lisa, que realizem pressão sobre os
pontos auriculares. Indicamos utilizar esferinhas imantadas, esferas de cristal devido ao seu
formato que se adapta muito bem sobre o ponto.
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O paciente permanece com as sementes por até 7 dias, devendo estimular esses pontos
diariamente, várias vezes ao dia.
Os cristais de quartzo além de não se tratar de matéria orgânica, não precisam ser
manipulados pelo paciente. Ao serem colocados, eles ativam os pontos de acupuntura sem causar
lesões e ainda oferecendo os mais variados benefícios do cristal.
IMPORTANTE:
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Na auriculoterapia, um desses segredos era o uso de três pontos, utilizando-os sempre, não
importante qual a patologia. Isso ficou conhecimento como o programa de auriculo-cibernética, que
consiste na aplicação dos pontos: Shen Men, Rim e Simpático, sempre nesta ordem, partindo ai
sim, para os pontos selecionados pelo terapeuta.
Esses três pontos são considerados os mais importantes da auriculoterapia, por isso,
devemos por costume sempre aplicá-los, independente do tipo de enfermidade a ser tratada.
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BIBLIOGRAFIA
AUTEROCHE, B.; NAVAILH, P. O diagnóstico na Medicina Chinesa. São Paulo: Andrei, 1986.
DAVIS, Carol. Fisioterapia e Reabilitação: Terapias Complementares. 2. ed. Rio de Janeiro: LAB, 2006.
LEVIN, J.; JONAS, W. Tratado de Medicina Complementar e Alternativa. 1. ed. São Paulo: Manole, 2001.
VIEIRA, Antônio. Apostila do Curso Profissionalizante de Auriculoterapia. Rio de Janeiro: Espaço Cultural
Antônio Vieira, 2002.
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ANEXOS:
A auriculoterapia é uma prática que vem sendo difundida de forma desordenada e desqualificada
atualmente.
Não se pode confundir um trabalho sério e embasado em estudos complexos, com práticas sujas e
que colocam em risco a saúde daquele que busca nessa alternativa uma possibilidade de melhorar
algum problema de saúde.
Um exemplo bem prático disso é o uso de sementes de mostarda fixadas na orelha como forma
de terapia.
Vale lembrar algumas colocações para entender porque esta prática oferece riscos não só à saúde
como conseqüentemente à vida deste paciente.
Não bastasse afixar matéria orgânica em território rico em umidade, vasos e nervos, é comum os
"terapeutas" ainda pedirem para os pacientes APERTAREM bem as sementes várias vezes ao dia.
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A semente é dura o suficiente para machucar o tecido da orelha a ponto de fazer sangrar ou até
mesmo provocar pequenas lesões que inicialmente podem parecer pequenas, mas que por estarem
em contato com material orgânico de procedência duvidosa, fica propenso a lesões e inflamações
as mais variadas.
Você sabe de onde vem a semente que você está botando na sua orelha ou na orelha de
seus pacientes?
A semente de mostarda é embalada quase que do jeito que vem da planta. Comumente não há
tratamento da semente para seu uso medicinal. Isso sem falar em seu armazenamento.
Por ser material de custo baixíssimo e irrisório, os "terapeutas" compram aos quilos e vão usando
até acabar. Esquecendo que matéria orgânica pode acumular os mais diversos tipos de
microorganismos que podem causar as mais diferentes doenças da orelha.
Cuidado também com ditas esferas de prata ou ouro. Elas não são nem de prata e muito menos de
ouro. Se fossem, teriam um custo bastante elevado e não é o que ocorre. Esse material é feito de
alguma liga desconhecida e que recebe um "banho" de tinta para imitar prata ou ouro. E essa tinta
descasca facilmente podendo causar lesões do mesmo tipo que a semente de mostarda que pode
"germinar" dentro de sua orelha.
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Os cristais de quartzo além de não se tratar de matéria orgânica, não precisam ser manipulados
pelo paciente. Ao serem colocados, eles ativam os pontos de acupuntura sem causar lesões e ainda
oferecendo os mais variados benefícios do cristal.
Você pode estar se perguntando porque seu "terapeuta" utiliza sementinha de mostarda enquanto
pode utilizar esferas de cristal.
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O problema é que as esferas de cristal têm um custo pelo menos 8 vezes maior que o das
sementes. E uma pessoa que não está preocupada com possíveis lesões na sua orelha, não vai se
preocupar em gastar 8 vezes mais para supostamente fazer o mesmo trabalho. E acredite; ele
comumente cobra de você o mesmo valor que um terapeuta responsável cobra para tratar você
com cristais de quartzo. E enquanto isso quem sofre é o paciente que busca numa terapia
alternativa, a solução para seus problemas de saúde.
As doenças da orelha são as mais variadas. Inflamações na orelha causam desde coceira, lesão
tecidual, surdez, e casos mais graves como algum microorganismo penetrar pelo ouvido chegando
até o cérebro e até mesmo, em casos mais graves, ocorrer a amputação da orelha quando houver
alguma lesão grande o suficiente. Veja exemplos abaixo:
Existem cuidados que você pode tomar antes de submeter a terapias que podem oferecer riscos à
sua saúde.
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