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PENAL
Conceito FORMAL
A função do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos Commented [CM3]: É para a proteção dos bens dos
indispensáveis para a sobrevivência harmônica da sociedade, através da cidadãos (carro, casa, fazenda, barco, terreno, etc)
Onde não houver proteção a bem jurídico o direito penal não pode
atuar, pois seria uma atuação ilegítima do direito penal. Seu escopo , como
já dissemos, se remete a proteção dos bens essências à sociedade, quando
esta tutela não mais se faz necessária,ele deve afastar-se e permitir que os
demais ramos do Direito assumam, sem a sua ajuda, esse encargo de
protegê-los.
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Vamos aprofundar um pouco. Esse direito penal subjetivo (que é o
direito de punir estatal) é condicionado ou incondicionado? Limitado ou
ilimitado? É um monopólio do Estado? O Estado pode transfir para o
particular o direito de punir alguém?
Art. 2º, do CP: “Ninguém pode ser punido por fato que deixa de
ser considerado crime.”
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Princípio da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA – Todos
devem ser presumidos inocentes até trânsito em julgado de sentença
condenatória.
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“Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou
agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho
telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros
presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).”
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
“Art. 1º, do Código Penal – Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação legal.”
“Art. 5º, XXXIX, da CF: Não há crime sem lei anterior que o
defina, nem pena sem prévia cominação legal;”
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1º Fundamento: POLÍTICO – O poder punitivo não pode ser
arbitrário. Há exigência de vinculação do Poder Executivo e do Judiciário à Commented [CM4]: A sanção do Dir. Penal não pode ser
lei formulada de forma abstrata. Estão vinculados ao que o legislador arbitrária (agir por conta própria sem antes analisar as
normas jurídicas), ele deve sempre manter suas decisões
abstratamente criou. com fundamento no ordenamento jurídico (legis de um
país)
.”
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É de suma importância a analise do Direito repressivo de outras
épocas da civilização ,comparando-o com o atual Direito Penal , essa
comparação nos ajuda a ter uma melhor e mais embasada compreensão do
Direito Penal vigente ,sem falar que para a interpretação é fundamental o
conhecimento da evolução de histórica do objeto que se interpreta.
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Evolui-se, posteriormente , para a vingança privada, que poderia
envolver desde o indivíduo isoladamente até seu grupo social, com
sangrentas batalhas, causando, muitas vezes, a completa eliminação de
grupos.Quando a infração era cometida por um elemento do próprio grupo,
a punição era o banimento (perda da paz), deixando-o à mercê de outros
grupos,o que fatalmente o levariam à morte. Quando, no entanto, a
violação fosse praticada por alguém estranho ao grupo, a punição era a
‘’vingança de sangue’’, verdadeira guerra tribal.
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O Direito Germânico primitivo não era composto de leis escritas,
caracterizando-se como um Direito consuetudinário. O Direito era concebido
como uma ordem de paz e sua transgressão como ruptura da paz, pública
ou privada, sendo a natureza do crime, privada ou pública. A reação à
perda da paz,por crime público,autorizava que qualquer pessoa pudesse
matar o agressor. Quando se tratava de crime privado, o transgressor era
entregue à vítima e seus familiares para que exercessem o direito de
vingança, que assumia um autêntico dever de vingança de sangue.Essa
política criminal germânica, em seus primórdios,representava uma
verdadeira guerra familiar, evoluindo para um direito pessoal a partir do
século IX, para, finalmente, em 1945, com o advento da Paz Territorial
Eterna, ser definitivamente banida.
Direito Canônico
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Primitivamente ,o Direito Canônico, ordenamento jurídico da Igreja
Católica Apostólica Romana, teve caráter disciplinar. Aos poucos, com
crescente influência da Igreja e conseqüente enfraquecimento do Estado, o
Direito Canônico, foi se estendendo a religiosos e leigos, desde que os fatos
tivessem conotação religiosa. A jurisdição eclesiástica aparecia dividida em :
ratione matéria e ratione personae . Pela primeira, em razão da matéria , a
competência eclesiástica era fixada, ainda queo o crime fosse cometido por
leigo. Pela segunda, em razão da pessoa,o religioso era julgado sempre por
um tribunal da Igreja,qualquer que fosse o crime praticado.
Período Humanitário
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estabelecimento das penas não deve consistir em atormentar a um ser
sensível. A pena deve ser proporcional ao crime, devendo-se levar em
consideração, quando imposta, as circunstâncias pessoais do deli quente,
seu grau de malícia e, sobretudo, produzir a impressão de ser eficaz sobre o
espírito dos homens, sendo, ao mesmo tempo, a menos cruel para o corpo
do delinqüente.
Período Colonial
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da compilação de Duarte Nunes, em 1569, realizada por determinação do
rei D. Sebastião.
Período Republicano
Com o advento da Republica, Batista Pereira foi encarregado de
elaborar um projeto de código penal, que foi aprovado e publicado em
1980, portanto, antes da Constituição de 1891. Como tudo que faz
apressadamente, este, espera-se, tenha sido o pior Código Penal de nossa
história; ignorou completamente ‘’os avanços notáveis da doutrina que
então se faziam sentir, em conseqüência do movimento positivista, bem
como exemplo de códigos estrangeiros mais recentes, especialmente o
Código Zanardelli. O Código Penal de 1890 apresentava graves defeitos de
técnica, aparecendo atrasado em relação à ciência de seu tempo.” As
críticas não se fizeram esperar e vieram acompanhadas de novos estudos
objetivando sua substituição.
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