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Figuras de linguagem no Enem

Um dos temas mais recorrentes na prova de Linguagens e Códigos do Enem são as figuras de
linguagem? Algumas figuras aparecem mais, são elas: metáfora, comparação, metonímia, sinestesia,
eufemismo, personificação, silepse, pleonasmo, hipérbole, paradoxo e ironia.
1. Questão 130 – Enem 2013
O que a internet esconde de você
Sites de busca manipulam resultados. Redes sociais decidem quem vai ser seu amigo — e
descartam as pessoas sem avisar. E, para cada site que você pode acessar, há 400 outros invisíveis.
Prepare-se para conhecer o lado oculto da internet.
Analisando-se as informações verbais e a
imagem associada a uma cabeça humana,
compreende-se que a venda
a) representa a amplitude de informações que
compõem a internet, às quais temos acesso em
redes sociais e sites de busca.
b) faz uma denúncia quanto às informações
que são omitidas dos usuários da rede, sendo
empregada no sentido conotativo.
c) diz respeito a um buraco negro digital, onde
estão escondidas as informações buscadas pelo
usuário nos sites que acessa.
d) está associada a um conjunto de restrições
sociais presentes na vida daqueles que estão
sempre conectados à internet.
e) remete às bases de dados da web, protegidas
por senhas ou assinaturas e às quais o
navegador não tem acesso.
GRAVATÁ, A. Superinteressante, São Paulo, ed. 297,
nov. 2011 (adaptado)
2. Questão 120 – Enem 2013
que o texto possibilita a reflexão sobre uma
problemática contemporânea ao
a) criticar o transporte rodoviário brasileiro,
em razão da grande quantidade de caminhões
nas estradas.
b) ironizar a dificuldade de locomoção no
trânsito urbano, devida ao grande fluxo de
veículos.
c) expor a questão do movimento como um
problema existente desde tempos antigos,
conforme frase citada.
d) restringir os problemas de tráfego a veículos
particulares, defendendo, como solução, o
transporte público.
Disponível em: www.filosofia.com.br. e) propor a ampliação de vias nas estradas,
Pelas características da linguagem visual e detalhando o espaço exíguo ocupado pelos
pelas escolhas vocabulares, pode-se entender veículos nas ruas.
3. ENEM 2014
Os meios de comunicação podem contribuir
para a resolução de problemas sociais, entre os
quais o da violência sexual infantil. Nesse
sentido, a propaganda usa a metáfora do
pesadelo para
(A) informar crianças vítimas de violência
sexual sobre os perigos dessa prática,
contribuindo para erradicá-la.
(B) denunciar ocorrências de abuso sexual
contra meninas, com o objetivo de colocar
criminosos na cadeia.
(C) dar a devida dimensão do que é abuso
sexual para uma criança, enfatizando a
importância da denúncia.
(D) destacar que a violência sexual infantil
predomina durante a noite, o que requer maior
cuidado dos responsáveis nesse período.
(E) chamar a atenção para o fato de o abuso
infantil durante o sono, sendo confundido por
algumas crianças com um pesadelo.
4. ENEM 2011
O argumento presente na charge consiste em
uma metáfora relativa à teoria evolucionista e
ao desenvolvimento tecnológico.
Considerando o contexto apresentado,
verifica-se que o impacto tecnológico pode
ocasionar:

a) o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico.


b) a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.
c) a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.
d) a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.
e) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança,
máquina e computador.
5. QUESTÃO 97
O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma interessante certidão de nascimento.
De repente, no fim do século XVII, os poetas de Lisboa repararam que não podiam cantar o
inseto luminoso, apesar de ele ser um manancial de metáforas, pois possuía um nome “indecoroso”
que não podia ser “usado em papéis sérios”: caga-lume. Foi então que o
dicionarista Raphael Bluteau inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr,
significando “fogo”, e lampas, “candeia”. (FERREIRA, M.B. Caminhos do português: exposição
comemorativa do ano europeu das línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001)
O texto descreve a mudança ocorrida na nomeação do inseto, por questões de tabu linguístico.
Esse tabu diz respeito à
(A) recuperação histórica do significado.
(B) ampliação do sentido de uma palavra.
(C) produção imprópria de poetas portugueses.
(D) denominação científica com base em termos gregos.
(E) restrição ao uso de um vocábulo pouco aceito socialmente.
6. QUESTÃO 135
Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador japonês e às tradições que trouxera no navio
que aportara em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos domingos, todos estivessem juntos durante o
almoço. Ele se sentava à cabeceira da mesa; à direita, ficava Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi,
o segundo, e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais novo. […] A esposa, que também era
mãe, e as filhas que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da mesa […]. Haruo reclamava, não
se cansava de reclamar: que se sentassem também as mulheres à mesa, que era um absurdo aquele costume.
Quando se casasse, se sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque não era
o homem melhor do que a mulher para ser o primeiro […]. Elas seguiam de pé, a mãe um pouco cansada
dos protestos do filho, pois o momento do almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras inúteis
[…]. (NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011)
Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o narrador registra as reações que elas provocam na
família e mostra um contexto em que
(A) a obediência ao imperador leva (D) os conflitos de gênero tendem a
ao prestígio pessoal. ser neutralizados.
(B) as novas gerações abandonam (E) o lugar à mesa metaforiza as relações
seus antigos hábitos. de poder.
(C) a refeição é o que determina a agregação
familiar.
7. (Enem Cancelado-2009)
Metáfora Gilberto Gil Pois ao poeta cabe fazer
Uma lata existe para conter algo, Com que na lata venha caber
Mas quando o poeta diz: “Lata” O incabível
Pode estar querendo dizer o incontível Deixe a meta do poeta não discuta,
Uma meta existe para ser um alvo, Deixe a sua meta fora da disputa Meta
Mas quando o poeta diz: “Meta” dentro e fora, lata absoluta
Pode estar querendo dizer o inatingível Deixe-a simplesmente metáfora.
Por isso não se meta a exigir do poeta Disponível em: http://www.letras.terra.com.br.
Que determine o conteúdo em sua lata Acesso em: 5 fev. 2009.
Na lata do poetatudonada cabe,
A metáfora é a figura de linguagem identificada pela comparação subjetiva, pela semelhança ou analogia
entre elementos. O texto de Gilberto Gil brinca com a linguagem remetendo-nos a essa conhecida figura. O
trecho em que se identifica a metáfora é:
a) “Uma lata existe para conter algo”. d) “Por isso não se meta a exigir do poeta”.
b) “Mas quando o poeta diz: ‘Lata'”. e) “Que determine o conteúdo em sua lata”
c) “Uma meta existe para ser um alvo”.
8. (ENEM-2001) Oxímoro (ou paradoxo) é uma construção textual que agrupa significados que se excluem
mutuamente. (adaptada). Nas alternativas abaixo, estão transcritos versos retirados do poema “O operário
em construção”. Pode-se afirmar que ocorre um oxímoro em:
a) “Era ele que erguia casas c) “Naquela casa vazia e) “Ele, um humilde operário
Onde antes só havia chão.” Que ele mesmo levantara Um operário que sabia
b) “… a casa que ele fazia Um mundo novo nascia Exercer a profissão.”
Sendo a sua liberdade De que sequer suspeitava.” MORAES, Vinícius de. Antologia
Era a sua escravidão.” d) “… o operário faz a coisa Poética. São Paulo: Companhia das
Letras, 1992.
E a coisa faz o operário.”
9. (ENEM-2004) Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para
a) condenar a prática de exercícios físicos.
b) valorizar aspectos da vida moderna.
c) desestimular o uso das bicicletas.
d) caracterizar o diálogo entre gerações.
e) criticar a falta de perspectiva do pai.

10. (ENEM-2004)
Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade)
Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.
e) prosopopéia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.

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