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COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA

Manual do Curso Serviço de Restaurante na Raia


Histórica

COORDENADOR: PAULO GARCIA


AUTORES: PAULO GARCIA / ANA FIGUEIREDO.
DESIGN E PAGINAÇÃO: LOPESGARCIA, CONSULTORES, LDA.
IMPRESSÃO E ACABAMENTO: IMPRESSÕES E SOLUÇÕES, LDA

LOPESGARCIA, CONSULTORES, LDA. 2004

Comunicação Oral e Escrita


Serviço de Restaurante na Raia Histórica

COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA

1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
2. NÍVEIS DE LÍNGUA
3. SABER LER
4. SABER ESCREVER
5. ORTOGRAFIA
6. GRAMÁTICA
7. FALAR
8. TIPOLOGIAS TEXTUAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
“O nosso século é tanto o do átomo e o do cosmos como o da linguagem. Rádio, televisão, cinema, jornais
diários com tiragens de milhões de exemplares, livros de bolso e de biblioteca, relatórios económicos,
políticos e sociais, documentos internacionais, conferências – os verbos falar, ler e escrever são conjugados
em todas as pessoas e em todos os tempos, de manhã à noite e em todos os países do mundo, a um ritmo que
nunca se tinha conhecido e que não se podia imaginar há uns cinquenta anos. E a estas linguagens
sobrepõem-se todas as outras, não menos ricas, do gesto e da imagem (...): uma banda desenhada, um
quadro abstracto, (...) um filme mudo ou uma dança são práticas de linguagem – tal como as lengalengas do
nosso vizinho ou os editoriais do nosso jornal. O homem moderno está mergulhado na linguagem, vive na
fala, é assaltado por milhares de signos, a ponto de já quase só ter uma existência de emissor e de receptor.”
Julia Kristeva, Prólogo, História da Linguagem, Lisboa, ed.70, 1969

2. NÍVEIS DE LÍNGUA
Ao usar a expressão oral ou a expressão escrita, cada falante adapta a língua às diversas situações de acordo
com factores como a realidade social em que está inserido, o grau de cultura, a idade. Assim, a mesma
mensagem pode ser produzida de modo diferente pelo mesmo emissor, que instintivamente opta pela que
melhor se ajusta às circunstâncias, ao contexto e ao destinatário.
Repare, por exemplo, nestes comentários que traduzem apreço pelo jogador de futebol Luís Figo.
- Gosto mesmo de ver jogar o Figo!
- O Figo é um jogador amoroso!
-Considero o Figo um jogador fabuloso! Melhor, fascinante!

Nível Corrente No primeiro comentário Gosto mesmo de ver jogar o


Figo! - o vocabulário e a construção da frase são
(padrão ou norma) usuais, e não têm originalidade. No dia-a-dia, as
situações de comunicação possuem estas marcas.
“A Língua Corrente (...) permite a todos os sujeitos
falantes comunicarem entre si e compreenderem-se
mutuamente, sejam eles de cultura rudimentar (até
analfabetos), ou de elevada cultura.” *

Este uso normal da língua designa-se Nível Corrente.


* António Borregana, Gramática Universal da Língua Portuguesa, Texto Editora

Entre amigos ou em família, numa situação de perfeito à-vontade, surgiriam espontaneamente afirmações do
tipo O Figo é um jogador amoroso!

Nível familiar

“A Língua Familiar é simples, quer no vocabulário, quer na elaboração sintáctica, não distando muito da
Língua Padrão”.*
O Nível Familiar é mais simples do que o Nível Corrente, empregando-se com frequência provérbios,
diminutivos e vocábulos com conotação afectiva. Quanto às frases, estas são, normalmente de estrutura
simplificada.
Já com esta são três que te escrevo, e ó por hora nem uma nem duas da tua parte.

Nível Popular:

Marido! que fazes tu, que não respondes? Ando a futurar que não tens o miolo no

. As Gírias

seu lugar. Longe da vista, longe do coração, diz lá o ditado. Ora, queira Deus que

. Os Regionalismos

não seja por minga de saúde; e, se é, di-Io para cá, que eu estou aqui estou lá.
Camilo Castelo Branco, A Queda dum Anjo

Neste excerto de uma carta de Teodora a seu marido


Calisto Elói, personagens de uma obra de Camilo Castelo
Branco, podemos notar que as expressões destacadas

. As Gírias

revelam o baixo nível de instrução da personagem, que


utiliza um Nível de Língua Popular
“A Língua Popular é a língua utilizada pelo povo, quer

quando fala, quer quando escreve. Caracteriza-se este nível de língua pela simplicidade do
vocabulário, (...) e pelos desvios à norma.
(...) Como estas características variam com as regiões do País e com determinados grupos
sociais, a Língua Popular pode assumir as formas de regionalismo e de gíria.” 1

"(...) ‘Manolo mata no peito e cola na relva, Pauliiinho corta in extrimis e dispara, mas tem
Carlão à ilharga, Juca bate no esférico, rodopia, faz um bonito, éeee lançamento longo...
Manecas recebe e progride no terreno, remata do meio da rua... não é gooooolo... Zezinho

. O Calão

sobe e agarra, ripa na rapaqueca e... ‘ Não é chinês, apenas um pedaço seleccionado do
dialecto futebolístico. Aqui fica a tradução: ...a bola bate no peito de Manolo e cai no chão.
Paulinho evita o golo mesmo no último minuto e dá um pontapé na bola com bastante
força. Carlão não o larga. Entretanto juca despista O adversário ao mudar a direcção da
jogada, mandando o esférico para longe. Manecas fica com a bola, avança até à baliza do
adversário, chuta, mas está demasiado afastado para marcar golo. O guarda-redes defende,
pula, agarra na bola, dá-Ihe uns toques e... “
In Cosmos –nº 28

Este excerto de "dialecto futebolístico" é um bom exemplo do uso da língua restrito a um grupo sócio-
profissional.

“As Gírias são linguagens próprias de certos grupos sociais, de certas profissões, como pedreiros, peixeiras,
pescadores,
militares, estudantes, etc, que usam um vocabulário próprio, geralmente com a finalidade de não serem
compreendidos por indivíduos estranhos ao seu grupo. Dentro das Gírias pode incluir-se também o Calão.” 1

O calão é um linguajar considerado grosseiro e com uma conotação desfavorável sobretudo pelo facto de ser
originário de extractos sociais marginalizados. No entanto, certos vocábulos do calão vão entrando na
linguagem
familiar. Assim são já aceitáveis na linguagem familiar termos como: perua, grossura, e pifão (bebedeira);
cagaço
(medo); acagaçar (meter medo); massa e pasta (dinheiro); teso, limpo, liso, sem cheta (sem dinheiro); tipo e
gajo;
chato, chatice, chatear; giro (bonito); moina (vadiagem ); dar com os pés (despedir); entre outros exemplos.

Quanto mais não seja por ter ouvido falar na rádio ou na televisão pessoas de regiões ou
locais diferentes, já deve ter reparado em diferenças regionais na utilização da nossa língua.
. Regionalismos
São variedades próprias de cada região, que, de modo algum, impedem a comunicação. (Variedades
Não devem, todavia, confundir-se os regionalismos (sublinhados no texto) com algumas Regionais e
Geográficas)
marcas de oralidade (indicados no texto pelo sublinhado) que podem ser registados na
escrita.

Leia, por exemplo, esta conversa entre duas mulheres da Nazaré, transcrita por Raul Brandão:

- Olha cá, Mar'da Luz!


- Que queres tu, Mar'Santana.
-O que quero eu? Quero saber em que contos me foste meter coa Lianor
na borda-d'água.
- Eu! Só se estás pardinal!
- Estou sim, vem cá tomar o bafo. Pensas que sou comati que vinhas
noutro dia areada pelo caminho de fora.
- Como sabes que o teu home só vai ao mar quando ele está rojo, por
isso é que falas dessa maneira.
-Então o meu home não é tanto com'ó teu?
Raul Brandão, Os Pescadores
Pode pois verificar, pela leitura do texto, a existência de expressões não usadas no Nível Corrente, por
exemplo:
Pardinal – bêbado;
Caminho de fora – estrada;
Rojo – calmo;

Estes são termos usados em determinados locais ou regiões, são considerados regionalismos ou variedades
geográficas, que constituem uma extraordinária riqueza da língua.

Em determinadas situações em que não há intimidade, o falante recorreria com certeza a

Nível Cuidado

um comentário do género Considero o Figo um jogador fabuloso! Melhor, fascinante!


utilizando palavras mais cuidadas e uma construção frásica mais elaborada.
“ A língua que encontramos nos discursos parlamentares, nas conferências, nos ensaios, nos

artigos de crítica literária, é, geralmente, língua cuidada. Caracteriza-se este nível por um vocabulário mais
seleccionado, menos usual (...).”*

Se um poeta ou um prosador fizessem um comentário escrito ao mesmo jogador, com

Nível Literário

certeza imprimiri-lhe-iam, com toda a certeza, um cunho muito pessoal, marcado pelo
ritmo, pela musicalidade e pela força sugestiva das palavras escolhidas.

Para mais facilmente visualizar a correlação dos diferentes


níveis de língua observe o diagrama seguinte:
Língua Corrente
(Padrão ou Norma)
Língua Cuidada
Língua Literária
Língua Familiar
Língua Popular
Níveis de Língua

SABER LER

1. Leia apenas uma vez o texto que se segue, mas com o máximo de atenção.
O caso da aranha

Em criança observei muito longamente o fino trabalho das aranhas do quintal dos meus pais, onde, como
costuma
dizer-se nas histórias, vivi uma infância feliz.
Descoberta uma teia mais ou menos velada no enredo da vegetação, iniciava a tarefa: primeiro, vencendo
uma
pequena ponta de repugnância, aproximava-me o suficiente para me aperceber com detalhe do corpo do
bicho;
fazia-o em câmara lenta, de modo a não lhe despertar a letargia, surpreendendo-a em pose natural.
Primeira constatação desta proto-etologia: a aranha gosta de fazer o pino.

O segundo momento da ordem de trabalhos consistia, não em esperar o comportamento espontâneo do


artrópode –
as aranhas comportam-se pouco – mas em provocá-lo. Caçando incautas moscas, alterava-lhes os planos de
voo e,
num golpe brusco, lançava-as na teia. Segunda constatação proto-etológica: a aranha não estava a dormir.
Prontamente se deslocava na direcção da mosca, dando voltas em sua volta. A mosca era agora um espesso
morrão
cinzento, e assim permanecia por muitos dias. O sono da aranha era portanto falso – havia que corrigir a
impressão
primeira.

Passava de imediato – pelo menos na minha memória actual, que me guarda a infância toda no mesmo dia –
à
experiência seguinte. Um animal que está permanentemente a fazer o pino poderá conservar incólume o
sentido de
orientação?
Sabia, das minhas brincadeiras com os outros rapazes, que andar à roda e fazer o pino nos punha tontos – foi
este o
meu primeiro método de alteração voluntária da consciência, ao ponto de chegar a ser viciado em andar à
roda. Com
um pau fino e gestos precisos de que hoje já não disponho, aproximava-me da barriga da aranha.

Não me deixava impressionar com a sua retracção brusca – tudo nela era brusquidão, fora daquele sono
acordado – e,
com a mesma decisão que obrigara a mosca a enlear-se na teia, obrigava agora a aranha a cair dela. O que se
passava
a seguir era elucidativo: conseguia perfeitamente regressar a casa, embora lentamente.Tão lentamente que eu
não
esperava – só que, no dia seguinte, lá estava ela, outra vez de cabeça (ou lá o que era) para baixo e com as
pernas
todas. Respondida que estava a questão da relação entre o pino e o sentido de orientação, abria-se agora um
novo
espaço à minha ignorância: como podia não partir as pernas em tão tremenda queda?

As investigações continuaram. Passei, com a entrada na adolescência, à rola e ao rato-chino, observando os


comportamentos relativos à alimentação, ao território e à disputa pelas fêmeas. Abri mesmo um capítulo que
me
parece não estar hoje ainda muito explorado: o da relação entre a rola e o rato-chino.

Palram pega e papagaio


E cacareja a galinha
Os ternos pombos arrulham
Geme a rola inocentinha.

Eis um excerto de As vozes dos animais do meu livro da primária. Lembro-me de que o burro zurrava e o
elefante
bramia – tudo isto sob o olhar vigilante de Américo Tomás e Salazar, pregados na parede por trás da
secretária do
professor.

Este meu primeiro esboço proto-etológico, acompanhado pelo gosto da redacção, anunciava-me já o futuro
de
etnógrafo. Mudei apenas a espécie animal em estudo e o tipo de teia em que o ser vivo se enreda. Mas
conservei o
gosto pelos indivíduos que estão de cabeça para baixo e vão comendo as incautas moscas. (…)

FERNANDES, Luís – Pelo rio abaixo, Ed. Notícias

2. Selecciona as respostas correctas no mínimo tempo possível: à excepção do ponto 2.3., os


outros pontos só admitem uma resposta correcta.
2.1. O narrador é:
a) uma criança;
b) um adolescente;
c) um adulto.
2.2. O narrador tem a profissão de:
a) enólogo;
b) etólogo;
c) etnógrafo.

2.3. O narrador quis descobrir se:


a) a aranha estava a dormir;
b) a aranha come moscas;
c) a aranha retornava à teia;
d) a aranha tinha cabeça;
e) a aranha tinha cola nas patas.
(Nota: aqui há duas respostas certas)
in revista Visão, Junho 2002

2.4. O narrador conta isto porque quer explicar:


a) porque é que as aranhas devem ser preservadas;
b) porque é que tem a profissão que tem;
c) porque é que o sentido de orientação é importante;
d) porque é que as experiências são essenciais para a aprendizagem. Soluções:

SABER ESCREVER

VELUDO, Fernando – in Fotojornalismo, Sindicato dos Jornalistas

1. Descreve o que vês nesta imagem.


1.1. Confronta a tua descrição com a de um teu colega.
1.2. As descrições são certamente diferentes. Procura explicar porque é que tu e o teu colega não “viram” a
fotografia
da mesma maneira.
ORTOGRAFIA

1. Copia as frases seguintes para o teu caderno e preenche os espaços em branco seleccionando
correctamente uma
das palavras.
1.1. conselho/concelho
a) O fogo reduziu a cinzas quase todo o _________________.
b) “Ouça um bom_________________ /Eu lhe dou de graça” (Chico Buarque)
1.2. sinto/cinto
a) “E quanto a apertar o_______________ / muito!” (Sérgio Godinho)
1.3. coser/cozer
a) Deixa o arroz _____________ mais um bocado.
b) Antigamente, a minha mãe passava a vida a ______________ os fundilhos das nossas calças.
1.4. assassínio/assassino
a) Aquele que pratica um é um ____________________ .
1.5. asso/aço
a) Comprei uma varinha de ______________ inox.
b) Que dizes? primeiro o cabrito ou as batatas?
1.6. acento/assento
a) O teu gancho está no __________________ de trás.
b) A palavra “flor” não tem _____________________.
1.7. descrição/discrição
a) A testemunha fez a ____________________ do assaltante.
b) O Zé passou um bilhete à Maria com toda a ____________________.
1.8. noz/nós
a) Prova o meu bolo de __________________.
b) Ele só sabe falar mal de ______________________.
1.9. vês/vez
a) Sobe à árvore. O que é que ________ daí de cima?
b) Espera aí: ainda não é a tua ________________ .
1.10. trás/traz
a) Estás a deitar sangue pelo nariz: põe a cabeça para ______________ .
b) Que brinde é que esta embalagem _______________?

ACENTUAÇÃO

1. Acentua devidamente as palavras.


· acento grave `

· acento agudo ´

· acento circunflexo ^

a) Depois de por tudo no automovel e que ouvi a noticia na radio a dizer que a estrada estava
fechada ao transito.

b) Nas proximas ferias quero ir a Grecia. Ha la edificios antiquissimos, de uma epoca em que os herois eram
mesmo
herois, apesar de andarem sempre embrulhados nuns lençois.

c) Na esquina da rua ha uma loja de moveis onde vi umas miniaturas de carros que são um
espectaculo.

d) O Ze foi meu namorado no liceu. Oferecia-me flores durante todos os dias do mes de Abril, que era o mes
do meu
aniversario. Gostava de voltar a ve-lo.

GRAMÁTICA

1. Caça ao intruso
Descobre quatro palavras que não pertencem à classe do adjectivo.
2. Identifica a classe das palavras sublinhadas:
Nós aqui gostamos muito dos nossos alunos. Tratamo-los com muito carinho.

Não me agrada nada este parágrafo: é melhor suprimi-lo.


Era o seu anel de curso. Oxalá o encontre.

Tira a toalha da gaveta e põe-na na mesa.

Perdoaste-lhe?

Não é por alguém se ir atirar a um poço que tu vais fazer o mesmo!

Que é isto?

Nada de confusões com as escovas de dentes: esta é a minha e aquela é a tua!

Que se passa?

Já chegaram todos?

Que ninguém diga desta água não beberei.

3. Conjuga o verbo conforme as indicações de tempo, modo e formas nominais – a pessoa verbal pode ser a
que tu
quiseres.
Embirrar
presente do Indicativo
Presente do Conjuntivo
Imperfeito do Conjuntivo

Mexer
Futuro do Indicativo
Particípio Passado
Gerúndio

Engolir Pretérito Imperfeito do Indicativo


Condicional
Imperativo

4. Expande as frases.
Nota: Acrescenta os elementos com as funções sintácticas indicadas.
Perdi o autocarro.

+ complemento circunstancial de tempo


Neva.

+ complemento circunstancial de modo


+ complemento circunstancial de tempo)
Comprei uma bicicleta.

+ atributo
O meu pai deu-me um papagaio.

+ complemento determinativo

5. As frases abaixo contêm duas orações (são frases complexas).


5.1. Para cada frase, indica se a relação entre as suas orações é de coordenação ou de subordinação.
a) Gosto da comida italiana, mas ainda gosto mais da portuguesa.

b) Sempre que está nevoeiro, há acidentes na estrada.

c) Ponho protector solar porque não quero apanhar um escaldão.

d) Enquanto fazes o jantar, vou regar a relva.

e) Vens connosco ou ficas em casa?

FALAR
PREPARE-SE PARA FALAR EM PÚBLICO

in revista Grande Reportagem, n.º 57

Procedimentos:

1. Escolhe um dos temas de análise que te apresentamos na página seguinte - podes também preparar outros
temas
que te interessem, para além destes).
2. Aprecia a validade dos tópicos sugeridos para cada tema:
· fixa-te numa ideia central (o que é que eu quero defender?);
· depois, organiza logicamente os dados que ajudam a defender essa ideia.
3. Ensaia sozinho a exposição dos teus pontos de vista. Se possível, grava a tua elocução.
Deves:
· atribuir um título à tua exposição;
·
guiar-te por um rascunho que contenha apenas palavras-chave - podes recorrer a cores e a sublinhados;
· memorizar expressões ou segmentos de frase;
· evitar repetições;
· disfarçar as hesitações;
· ter tom de voz audível;
· ter uma boa dicção - articular bem as palavras, em vez de balbuciar, gaguejar ou “comer” sílabas;
· falar a um ritmo pausado;
· ser expressivo através da entoação, das expressões faciais e gestos.

Tema A: Que critérios devem estar presentes na selecção de uma profissão?

· remuneração;
· prestígio social;
· gosto pessoal;
· facilidade nas disciplinas envolvidas na formação correspondente a essa profissão.
Tema B: O que é ser um bom estudante?

· é descobrir as coisas sozinho;


· é estar atento nas aulas para depois poder estudar menos;
· é fazer sempre os TPC;
· é ler muito;
· é ser curioso.

Tema C: O que é ser um bom colega?

· é deixar copiar nos testes;


· é ser solícito e explicar a matéria aos colegas - quando temos a certeza de que a sabemos bem;
· é emprestar os apontamentos;
· é deixar passar os TPC no intervalo antes da aula;
· é ocultar aquilo que achamos que está errado;
· é ser paternalista.

Tema D: O que é ser um bom formador?

· é fazer sempre testes fáceis;


· é dar o Programa todo;
· é conseguir explicar a mesma coisa de maneiras diferentes;
· é diversificar e adaptar as actividades consoante as dificuldades de cada formando;
· é manter tudo em silêncio;
· é nunca se zangar com os formandos.
Tema E: Que actividades deviam ser implementadas para tornar a nossa turma/escola mais activa?

· criar clubes de jornalismo, de escrita, de teatro, de línguas, de ciências…;


· fazer concursos de desporto, de poesia, de matemática…;
· organizar eventos feiras do livro, feiras gastronómicas, festivais de música, de teatro…;
· organizar panfletos de promoção da cidadania a distribuir pela comunidade – prevenção rodoviária, lixo,
floresta,
campanha antidroga, prevenção da SIDA…;
· construir/melhorar o site da escola;
· criar um clube de “olho vivo”: detectar as situações que na nossa localidade são negativas e escrever cartas
ao
Presidente da Câmara ou ao Governador Civil ou instituições não governamentais, alertando-os para esses
factos;
· fazer sessões de leitura expressiva nos lares de terceira idade ou nos infantários;
· fazer exposições temáticas: sobre os autores portugueses do Programa; sobre a Língua Portuguesa no
mundo; sobre
a evolução da Língua Portuguesa…

TIPOLOGIAS TEXTUAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

A CASA DA LÍNGUA – SOFIA MELO / MANUELA RIO – PORTO EDITORA


WWW.PORTOEDITORA.PT
ANEFA – DIRECÇÃO GERAL DE FORMAÇÃO VOCACIONAL
ANOP – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS OFICINAS DE PROJECTOS – CURSOS

EFA – EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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