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Artigo cientifico

TEMA
Desafios atuais da psicologia na sociedade contemporânea: um olhar e as
novas necessidades de manejo de intervenções.

1. Título;

2. Autor e Orientador;

3. Resumo com respectivas palavras-chave,


4. Introdução – 4 folhas

5. Desenvolvimento textual (seções do artigo) – 8 folhas

6. Considerações finais (conclusão); - 2 folhas

7. Referências;

8. Anexos ou Apêndices (opcional)


Resumo com respectivas palavras-chave,

Introdução

O Brasil vive hoje um momento marcado por angústias e depressões. O tom e a


agressividade do debate público têm derrubado a ideia de que o brasileiro é um
povo pacífico, bem-humorado e feliz. Essa ideia, de um povo amistoso, nos
impede de entender a sociedade brasileira como uma sociedade extremamente
violenta e excludente.

Assim, surgiu nessa sociedade uma série de obstáculos e defesas, o que


impossibilita e limita o crescimento e o potencial de um social e do indivíduo
subjetivo. A partir desse fato preestabelecido, entender e esclarecer o dever e a
responsabilidade do profissional em psicologia é imprescindível, pois, diante da
problemática cabe uma atuação fidedigna e ética. E para além disso, buscar
novos métodos para entrar e atuar diante desse bloqueio social. Assim, o
presente artigo surge da preocupação e da necessidade de entendimento, para
analisar os desafios atuais da psicologia, em suas intervenções e atuações
dentro de uma sociedade em constante transformação. Dando ênfase a
importância da compreensão e da consciência de ser agente de mudança social.
Vestindo a camisa de representante social, o profissional em psicologia se vê
diante da necessidade de se posicionar frente a tal mudança. Por fim, nos resta
observar e traçar novas estratégias, com a ótica do senso crítico e do saber
científico, para que as representações e suas práticas se componham
mutuamente, resultando em uma atuação hegemônica por parte do profissional,
em prol do bem-estar do indivíduo social.

Mas, para que tal observação seja autenticamente traçada, com o propósito de
um futuro manejo de intervenção frente a problemática social atual, é preciso
olhar para o desenvolvimento e funcionamento das ciências psicológicas na sua
gênese, para que assim, se possa entender o atual contexto social e seus
conflitos. Logo, observar que a psicologia como ciência enfrenta desafios desde
o seu surgimento, é compreender os desafios atuais.

Wundt, seu fundador, para se desvincular da filosofia, precisou objetivar o


estudo da subjetividade. Naquela época, fim do século XIX e início do século XX,
a influência do monismo e do dualismo, o positivismo em acessão, o
materialismo dialético, as primeiras crises do capitalismo, levaram a pressão
sobre uma privatização da subjetividade. Somando a isso, existiam as diversas
teorias que dificultavam a cientificidade dentro do campo de estudo do homem,
que buscava delimitar o ponto de partida para mensurar os fenômenos
psicológicos, como o estudo do inconsciente, do comportamento, a relação entre
os sujeitos, a subjetividade, etc. Assim, a psicologia científica precisou
reconhecer o sujeito para tomá-lo como objeto, ao mesmo tempo, foi preciso
desconhecer seu caráter subjetivo para desenvolver uma metodologia científica.
A partir deste viés, os autores Bock e Gonçalves em seu livro a dimensão da
subjetividade ( 2009, p. 22), afirmam:

Temos, assim, a subjetividade enaltecida e experienciada como campo privado,


ao mesmo tempo em que essa subjetividade é administrada por forças
exteriores, configurando uma organização social que requer tecnologias de
controle.

Indivíduo e sociedade, sujeito e objeto são tomados dicotomicamente. Esse


modo de apreensão do humano implica o que reconhecemos como sua
naturalização: na medida em que se configura a oposição objetividade X
subjetividade e indivíduo X sociedade, perde-se a possibilidade de reconhecer
a medição entre ambos. O sujeito não pode ser compreendido como sujeito
constituído historicamente.

Tendo em vista tal situação apresentada pela psicologia, desde sua origem, o
desenvolvimento desta ciência, tem sido marcada pela negação da dimensão
subjetiva dos seres humanos. Levando então, a uma distorção da concepção de
humano, desnaturalizando-o e deixando ausente o seu caráter complexo e
histórico. Esse fato se tornou pacífico e não alarmante durante muitos anos,
onde, a psicologia social não tinha vez e nem necessidade na sociedade, era
uma profissão clínica para a elite econômica. Até que na década de 1970, a
psicologia social que sempre foi influenciada pela Psicologia Social Psicológica,
tendência até hoje dominante na América do Norte, precisou se colocar em prol
de uma psicologia social mais contextualizada, isto é, mais voltada para os
problemas políticos e sociais enfrentados na época. A arbitrariedade dos
regimes militares e a grande desigualdade social, gerou a necessidade da
Comissão Nacional de Direitos Humanos e do Conselho Federal de Psicologia,
construírem juntos uma forte militância em torno da questão dos Direitos
Humanos na Psicologia. Assim, muitas batalhas foram vencidas, a concepção
de relação humana foi fluindo e a profissão foi tomando corpo. Entretanto, a
guerra continua, a profissão se torna cada vez mais exigida, a demanda por parte
da colocação política e social vem crescendo e a psicologia sendo obrigada a se
reinventar de forma criativa, visto que, as teorias não desenvolvem tão rápido
quanto as demandas sociais.

Partindo desse ponto, o artigo traz o questionamento: como atuar frente os


desafios encontrados pela profissão? Desafios esses, encontrados dentro da
sua construção como ciência e, partindo disso, os desafios diante dos seus
deveres sociais. E para além disso, levar o profissional a refletir sobre como se
colocar em meio social, entendendo e compreendendo a noção de humano e a
atuação da psicologia sócio-histórica. É a partir da perspectiva teórica da
psicologia sócio-histórica, que se busca produzir conhecimento crítico em
psicologia, o que significa não submeter ao olhar empírico, nem ao pensamento
hegemônico. O conhecimento satisfatório será produzido com auxílio do viés
sistemático, mas observando o desenvolvimento histórico das sociedades
humanas.

Com isso, para nos respaldar desse conflito de saberes o código de ética
profissional do psicólogo, no ano de 2005, aponta logo na página 5, na
apresentação, a seguinte ideia: “Códigos de ética expressam sempre uma
concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações
entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar
pelo respeito ao ser humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a
expressão de valores universais, tais como os constantes na Declaração
Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do
país, e de valores que estruturam uma profissão, um código de ética não pode
ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As sociedades
mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão
contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.”

Ou seja, é preciso que o profissional esteja pautado no saber científico, por ser
um conhecimento homogêneo, objetivo, universal e empírico. E ao mesmo
tempo não abandonando o levantamento sociocultural, entendendo e
respeitando o processo natural de mudança. Torna-se necessário o domínio do
entendimento da psicologia social, caminho de conhecimento esse, que procura
superar essa dicotomia visualizando o sujeito e suas produções mentais como
produto de socialização em seu nicho social. Desta forma, a categoria terá como
realidade mais do que normas científicas, mas representantes reais, que
atravessam as relações interpessoais em um social além da conscientização da
transformação das suas relações intrapessoal, modificando de uma maneira
orgânica e fundamental a desconstrução de seus conceitos e julgamentos.

Desta maneira o artigo vem com o propósito de pesquisar, indagar e conhecer o


real papel do psicólogo, analisando a sua atuação frente ao conteúdo social
contemporâneo. Para que assim, o profissional de psicologia, como é no dito
popular, desenvolva um minucioso “jogo de cintura” entre os limites subjetivos
de um social e as normas preestabelecidas. Aguçando, então uma nova
necessidade de manejo na sua atuação. O contrário dessa situação levaria o
profissional ao impasse entre, ora ser instituído, trabalhando em prol de normas
e regras preestabelecidas, ora instituinte, indo contra as normas e regras para o
bem de um subjetivo.

Voltemos então, a ideia de pesquisar, indagar e conhecer, como objetivo para a


criação de novas formas de intervenções do profissional em psicologia e a
mudança da sua atuação, em prol de flexibilizar as duas instâncias citadas
anteriormente. A isso já dizia o pedagogo Paulo Freire, no seu livro Pedagogia
da Autonomia, no ano 2002: “ Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem
ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino
continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei,
porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho,
intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço
e comunicar ou anunciar a novidade.”
Nos resta a responsabilidade de esclarecer a importância do desenvolvimento
dessa ideia, tanto no campo social, como para a profissão de psicologia.
Vivemos tempos em que o contexto histórico – cultural está diariamente sendo
ignorado. O social está sendo decepado e as relações interpessoais cada vez
mais conflituosas. Cabe a nossa classe pensar como estamos atuando para o
bem - estar social. Será que estamos dando o nosso melhor diante do
conhecimento e dever social? Será porque estão surgindo novas categorias que
fazem o mesmo trabalho que o nosso? E se foi estabelecido o caos, o que temos
que fazer para mudar isso? Será que estamos perdendo da base que é a História
da Psicologia e suas lutas políticas e sociais? Será que estamos esquecendo a
realidade onde somos todos instituintes, agentes políticos conscientes e não o
contrário?

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