‘’ No início dos nossos rituais saudamos os 4 Maha-Rajas:-
Dritarastra; Virudaka; Virupaksha; Vaisvarana, são os 4
Sóis Cabalisticos ou centros de energias que fluem para a Terra como 4 Grandes Rios Celestes. No centro desse Cruzeiro Cósmico há uma 5ª. “coisa em formação”; é o 5º.Ishwara que está se projetando na Terra ‘’
Esse caudal de energia se despenha via as 4 estrelas da
constelação de ”ZIAT”, o Cruzeiro do Sul, o Portal Celeste: por meio de suas 4 estrelas fixas, descem e sobem para o Segundo Trono, as hierarquias e consciências espirituais. Por isso ao olharmos para o céu e contemplarmos o Cruzeiro do Sul, temos mais a idéia de uma pirâmide vista de baixo para cima do que uma cruz. Acima dos Maha Rajas , alem dos Portais Celestes estão os Maha Satwas que na Tradicão da Sabedoria Iniciatica das Idades representam As Rodas de Fogo da visão de Ezequiel. Essas 4 Rodas e o ponto central formam a Mercabah Celeste, o Carro da Evolução.
Os 4 Maha-Satwas (1º.Trono) e os 4 Maha-Rajas
(2º.Trono) se refletem no 3º.Trono, nos 4 Maha-Tamas (Kumaras), que estão em Shamballah: há um Quinto no centro – Arda Narisha - mais os 4 Kumaras, que constituem a objetivação dos Maha- Satwas e dos Maha-Rajas.. Os Kumaras formam a arvore genealógica dos Kumaras ou Kabires, surcem da arvore genealógica humana. A Grande Fraternidade Branca é constituída pelos descendentes da arvore genealógica dos Kumaras.
Cada Kumara deu a sua tônica, o tipo de sua Ronda, o tipo
de sua expressão. Dizem as Tradicões que 3 deles negaram – se ao sexo , isto porque ainda não e chegado o momento deles entrarem em atividade física , formando o Quinto , Sexto e Setimo Sistemas onde a humanidade será diferente: no 5º. Sistema a Humanidade será Andrógina, no 6º. Arcanjos e no 7º. os corpos serão flogísticos.
Tudo isso toma forma objetiva através dos 4 Kumaras e,
para a Face da Terra, pelos 4 Senhores da Evolução humana: Manu – Yama – Karuna – Astaroth. Do Maha-Satwa ao Maha-Tamas a evolução veio se limitando, até chegar ao ponto mais denso e grosseiro.
Os Kumaras se projetam no mundo humano através de 4
expressões:- Manu - Yama - Karuna - Astaroth. Manu - é o doador da vida. Yama - E quem cuida da Evolucão daqueles que não conseguiram a iluminação e a imortalidade no plano físico . Karuna - é o Senhor da Justiça Universal é quem qualifica todo trabalho dos homens. Astaroth - é o poder coordenador é também quem cria obstáculos para que o homem se esforce para desenvolver a inteligência concreta, material, objetiva.
Como homenagem a esses Grandes Senhores a nossa
escola deu seus nomes aos seus quatro graus iniciáticos. Acima dos Grandes Senhores, projeção dos Kumaras, há a tríade Superior (Akbel-Ashim-Beloi), que no homem recebe o nome de Mônada e corresponde ao nosso “Eu Interior”. Como vimos há 4 Maha-Satwas, 4 Maha-Rajas e 4 MahaTamas, mais as 4 expressões dos Kumaras, a saber: Manu , Yama , Karuna e Astaroth ao todo 16 Potestades agindo na Terra. Daí, o Arcano 16, ser a Casa de Deus. A CASA DE DEUS TRECHOS DE CONVERSA COM J.H.S. EM 18/07/1963 OS 4 RIOS SAGRADOS, AS 4 PARDAS, OS 4MAHARAJAS, O QUATERNÁRIO SUPERIOR
Logo após ter-me sentado ao lado da cabeceira de nosso
Supremo Orientador, no Sanatório São Lucas, quarto 209, começou Ele a falar com a voz baixa e comdificuldade:
“A Balança do Segundo Trono está em desequilíbrio com a
Obra. Isto não devia acontecer... Já disse há muito quando ainda estava no Rio de Janeiro... Sempre reclamei do Ferreira a falta de equilíbrio entre a Balança e a Âncora. Ambas estavam em desequilíbrio e isso não pode acontecer na Obra.
Se o Ferreira estivesse presente muito poderia descobrir
com essa Revelação sobre os Quatro Rios Sagrados, as Quatro Pardas ou os Quatro Paraísos. No Segundo Trono os Quatro Rios Sagrados, as Quatro Pardas são os Quatro Maharajas. Eles mantêm a Balança do Segundo Trono em perfeito equilíbrio.
Representam Eles o Quaternário Superior. O primeiro é
Dritarashtra, o segundo Virudaka, o terceiro Virupaksha e o quarto Vaisvarana. DRITARASHTRA corresponde ao elemento Vayu, frio, gosto acre. Está em relação com o Polo Norte... No corpo humano está em relação com o ouvido direito.
VIRUDAKA corresponde a Tejas, fogo, o que é quente,
vermelho, gosto picante... Está em relação com o Polo Sul. No corpo humano está em correspondência com o ouvido esquerdo.
VIRUPAKSHA está em relação com o Oriente, cor violeta
(gosto adstringente, dizemos nós), água, cousas aquosas, o que é líquido... Correspondente ao Tatwa Apas... No corpo humano relaciona-se com a narina esquerda.
VAISVARANA corresponde ao Ponto Cardeal Oeste
(Ocidente). Corresponde ao Tatwa Prithivi, cor alaranjada (gosto doce, acrescentamos). No corpo humano corresponde à narina direita.
O corpo humano, sendo a miniatura do grande Universo,
tem esses valores vibrando nos órgãos; Dritarashtra: Vayu, ar, no ouvido direito; Virudaka: Tejas, fogo, no ouvido esquerdo; Virupaksha: Apas, violeta, água, narina esquerda; Vaisvarana: terra, Prithivi, alaranjado, vibrando na narina direita.
OBSERVAÇÃO: acima da narina direita, Prithivi, alaranjado
há o olho direito relacionado com o Tatwa Anupadaka, cor amarela... Mercúrio, Budhi, o poder inspirador, o poder do conhecimento ou da sabedoria Divina. Acima da narina esquerda, Apas, água, violeta, há o olho esquerdo, cor azul, Vênus, relacionado com o Akasha, Tatwa, a Quinta Essência ou a Essência do Quinto Ishwara...
Por isso sempre mandei saudar esses quatro Maharajas,
voltando-se para o Norte, para o Sul, para o Leste e para o Oeste. Esses Quatro Rios cristalizam a Quinta Essência, as águas do Segundo Trono, a água vital que transforma vida energia em vida consciência no mundo físico.
Dritarashtra, tal como disse: é verde, frio, é o hálito frio que
agindo sobre a Terra que é fogo, vermelho, Virudaka, promove a união desses dois elementos, ou seja, o Pai-Mãe Cósmico, construindo alguma cousa semelhante à construção do Universo. Por isso dizem as tradiçõ es: “O Pai-Mãe se uniam para dar combate à harmonia”. Logo, o Imanifestado se transformou no Manifestado.
Os Quatro Rios Sagrados, os Quatro Maharajas são os
fundadores ou construtores das Quatro Cadeias já trabalhadas. Acima há o Siget, Deus, ou Além Akasha, por isso se diz: “Quem atravessar o Akasha é possuidor de toda a riqueza, de toda a Consciência”...
O Segundo Trono é onde existe o Mistério da Vida e da
Morte, onde se promove a união e desunião entre a Divindade e os habitantes do nosso Globo. Nele há o domínio de RAJAS, Akasha médio, azul, gosto suave, açucarado, doce, doçura, docemente... O que deu srcem às expressões: “Ambrosia dos Deuses”, “Néctar”, o alimento dos divinos Seres....
Os nomes dos Quatro Maharajas são os nomes dos Quatro
Fundadores das Quatro Cadeias evolucionais...
Dritarashtra é o fundador da Primeira Cadeia, a do AR,
do Hálito, a Cadeia dos Avataras do Corpo de Brahmã (Ar, ver Primeiro Rio Sagrado).
Virudaka é o criador da Segunda Cadeia (Fogo, Segundo
Rio Sagrado). Virupaksha é o fundador da Terceira Cadeia (Água, Apas, Terceiro Rio Sagrado).
Vaisvarana é o fundador da Quarta Cadeia (Terra, Prithivi,
o Quarto Rio Sagrado). Esses Quatro Maharajas constituem o Quaternário Superior...
Fazendo um Ritual, ligando-se a Obra aos fundadores das
Quatro Cadeias, vendo as cores, sentindo o gosto dos Tatwas, números, agindo com todos os elementos conhecidos, estão colocando-a em harmonia com a construção dos Mundos, das Cadeias... estão reproduzindo os valores das Quatro Palavras Sagradas, estão movimentando a Vontade de Deus... Os Maharajas ou Pardas representam uma quarta parte da Suprema Divindade, da Suprema Unidade. Por isso são Quatro Sóis cabalistas, as Rodas da Visão de Ezequiel. Sim, Quatro Rodas ou Rondas.... Ezequiel viu a srcem ou a formação das Quatro Cadeias.... Quando fazem os Rituais estão agindo de tal modo que estão voltando para a Grande Unidade... Com a boca, com os olhos e com o conhecimento de todos esses elementos pode-se fazer “milagre”. MISTÉRIO DOS 4 SÓIS CABALÍSTICOS
Um manuscrito atribuído ao Conde São Germano, A Santíssima
Trinosofia, do qual a Biblioteca do Vaticano possui uma cópia segundo determinadas informações mas cujo original com as pranchas coloridas está na Biblioteca de Troyes, França, versa sobre um assunto pouco esclarecido da Ciência Oculta: refere-se ao chamado mistério dos 4 Sóis Cabalísticos. Nesse documento, que tem a sua origem num livro sagrado da Índia, o Sapta-Surya, afirma-se que o Sol que conhecemos não passa de um reflexo sideral de três Centros mais elevados de natureza espiritual, como sejam o Sol Equatorial, o Sol Polar e o Sol Central ou Espiritual. O Sol Visível é um Centro de energia radiante alimentado pelos outros três Sóis de energia mais subtil e espiritual. Os Sóis Equatorial e Polar podem ser identificados, respectivamente, com Sirius e a Estrela Polar, enquanto o Sol Central ou Espiritual é a fronteira entre o Ser e o não Ser. É aquele dínamo eterno e imutável que Aristóteles denominou de “Motor Imóvel”. A respeito do assunto, disse Castaño Ferreira:
“O Sol Espiritual é por onde a energia latente da Vida Una se
faz energia activa ou actuante. Esta é a razão das tradições orientais mais secretas falarem no Tríplice Poder de Brahma- Saguna ou o ‘Manifestado’, porquanto Brahma-Nirguna ou o ‘Sem Atributos’ é o mesmo Sol Espiritual ou Oculto. Conforme a Ciência hodierna, as estrelas agrupam-se em constelações e estas em galáxias, que existem aos bilhões pelo orbe sideral. Cada galáxia gravita em torno de um centro, e este é, para a Ciência Oculta, o Sol Espiritual, aquela ‘Seteira’ onde o Tudo e o Nada se encontram. O Sol Oculto é, pois, o centro em torno do qual gravita um número ‘n’ de Sistemas Solares correspondentes à respectiva galáxia.
Essas considerações preliminares vão servir-nos para
compreender a relação entre o Sol Oculto e os seus três aspectos representados, do ponto de vista do nosso Sistema Solar, pelo Sol Visível, pelo Sol Equatorial e pelo Sol Polar. A cada um deles cabe uma função específica. O primeiro é o Centro de irradiação das energias electromagnéticas que vivificam o nosso vasto Sistema Solar. Essas energias são como sangue que ele envia ao extremo limite do seu organismo, e por isso comparam- no a um coração.
O Sol é, em verdade, o coração do seu Universo. Como veículo
das energias dos dois Centros mais elevados, ele é a Terceira Hipóstase do Logos Único, correspondente ao Espírito Santo. O Sol Equatorial, em redor do qual gravita o Sol Visível, é donde promana o Hálito Criador, o Verbo Genesíaco. É aí que actua na Segunda Hipóstase correspondente ao Filho. O Sol Polar, que os hindus conhecem como ‘Olho de Druva’, é a Primeira Hipóstase do Sol Oculto ou Espiritual. Corresponde ao Pai. Essas Três Hipóstases, expressas pelos três Sóis, correspondem à Actividade Inteligente, ao Amor-Sabedoria e à Vontade, ou seja, aos Três Aspectos do Logos Único.
A Primeira Hipóstase é o Pai que é a própria Lei como
possibilidades, expressa pelo Sol Oculto. A Segunda Hipóstase centraliza os 7 Logos Planetários, os 7 Auto-Gerados ou Forças Auto-Envolventes da Segunda Hipóstase. Constituem, colectivamente, o Raio Divino. Manifestam-se através da Criação ou Terceira Hipóstase que constitui o Raio Primordial, veículo do Raio Divino. A respeito da Terceira Hipóstase, diz um tratado esotérico: ‘As Mónadas, como Unidades de Consciência, compõem os Corpos dos 7 Homens Celestes’. Cada Mónada ocupa um dos 7 Raios. Diz-se que a Terceira Hipóstase é o sustentáculo dos Mundos; é, portanto, a natureza feminina do Logos manifestado. Os Vedas chamam-na, por isso, de Aditi, a Mãe dos Deuses.” O SOL OCULTO (Sol Espiritual ou Surya) É o centro cósmico que anima uma Galáxia. É o centro em torno do qual gravitam N Sistemas solares. 1) É a suprema fronteira entre o Ser e o Não-Ser 2) É o eterno transformador da Divina Essência Desconhecida (energia latente) em Vida manifestada (energia atuante). 3) É a “seteira” existente no Seio do Espaço sem Limites, por onde a Vida se projeta ciclicamente. Manvântara = projeção cíclica da Vida 3 “Ondas Simultâneas” “A 1a. engendra a 2a. A 3a, de acordo com as duas primeiras, plasma – como num ventre materno – os mundos das experiências para as Mônadas”
OS 4 SÓIS CABALÍSTICOS ( Centros Irradiadores de
Energia) Nosso sistema solar: SOL OCULTO
SOL POLAR (Vontade)
SOL EQUATORIAL (Amor-Sabedoria) SOL VISÍVEL (Atividade) CONSTITUIÇÃO DE NOSSO SISTEMA SOLAR OS QUATRO SOIS CABALÍSTICOS
Encetemos, hoje, o estudo da história de nossa Obra, que
é a própria história da evolução do homem, através dos ciclos e milênios, de que os contemporâneos não guardam a mais remota memória. Como sempre acontece na exposição de fatos históricos segundo o método ocultista, os dados da Antropogênese estarão necessária e indissoluvelmente ligados aos da Cosmogênese.
Um manuscrito atribuído a São Germano, do qual, segundo
certas Tradições ocidentais, a Biblioteca do Vaticano possui uma cópia, trata de um dos pontos mais obscuros das Ciências Ocultas: o chamado mistério dos quatro Sóis cabalísticos.
Nesse documento, que, aliás, parece corresponder ao
Sapta Surya , livro sagrado da Índia, se diz que o Sol visto pelos homens não é, senão, um reflexo sideral dos 3 centros mais elevados : o Sol Equatorial , o Sol Polar e o Sol Central ou Espiritual. Em outras palavras, o Sol Visível é um centro de energia radiante, alimentado por três outros de energia mais sutil, diferenciação da Vida Una. Tudo leva a crer que os Sóis Equatorial e Polar podem ser identificados, respectivamente, com Sírius e a Estrela Polar, enquanto que o Sol Central ou Espiritual é aquela suprema fronteira entre o Ser e o Não- Ser, aquele dínamo eterno e imutável (o “Motor-Imóvel” de Aristóteles), por onde a energia latente da Vida Una se faz energia atual e atuante.