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21/11/2019 Unicesumar - Ensino a Distância

ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2019D


Período:12/11/2019 08:00 a 01/12/2019 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 02/12/2019 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:

1ª QUESTÃO
A seguir, apresentamos os dados levantados pelo Atlas da Violência 2019 acerca dos tipos de arma
utilizados em homicídios de acordo com o gênero da vítima.
 

Disponível e: < https://bit.ly/2pXe58k > Acesso em: 10 nov. 2019.

  
Considerando os dados apresentados, analise as afirmações a seguir.

  
I. Instrumentos cortantes são o segundo tipo de arma mais utilizado em casos de homicídios cujas vítimas
são homens. 
II. O principal instrumento utilizado em assassinatos de homens e mulheres é a arma de fogo.
III. Com exceção da arma de fogo, as mulheres são as principais vítimas dos outros instrumentos utilizados
em homicídios.

 
É correto o que se afirma em:

ALTERNATIVAS
I, apenas.

II, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

I, II e III.

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2ª QUESTÃO
Os dados divulgados pelo Monitor da Violência indicam que a letalidade produzida pelas polícias estaduais
cresceu 4,3% no primeiro semestre deste ano em comparação com o primeiro semestre de 2018.
Considerando os dados das 26 UFs que responderam aos pedidos via assessoria ou à solicitação de LAI,
foram 2.886 mortes neste ano, contra 2.766 no ano passado.
O único estado que não enviou as informações foi Goiás, alegando que são sigilosos. Em uma postura
deplorável, o estado vai na contramão da transparência e esconde dados que são de interesse público e que
vinham sendo publicados pelo menos desde 2013, quando o Fórum Brasileiro de Segurança Pública passou
a incluí-los em seu Anuário estatístico.
O crescimento na letalidade policial se deve, principalmente, pela alta dos registros no Rio de Janeiro e no
Pará. Apesar do aumento, 15 unidades da federação conseguiram êxito no controle do uso da força policial,
resultando em menos confrontos e menos mortos em intervenções policiais. Um número ainda maior de
estados teve também menos policiais assassinados.
Em um contexto de redução da violência letal, que vem sendo observada desde 2018, o quadro para a
grande maioria dos estados merece comemoração e indica que é possível enfrentar o crime e a violência
com inteligência, respeito à lei e integração de esforços.
Os dados também revelam o quão distintos são os cenários estaduais, e que padrões de uso da força
policial são muito influenciados por culturas organizacionais. Via de regra, as mortes provocadas por
intervenções das polícias civis são raras na maioria dos estados, o que se deve em parte ao próprio trabalho
que desenvolve, focado na investigação.
Mas no caso da Polícia Militar, responsável por 96% dos casos que resultam em morte, é necessário
reconhecer que cada polícia revela padrões diferentes em relação ao uso da força. As polícias militares de
Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo e Distrito Federal, por exemplo, produzem pouca ou nenhuma
letalidade em suas intervenções.
Por outro lado, Pará e Rio de Janeiro preocupam por aparecem novamente como recordistas em relação ao
número de mortos em intervenções policiais, com crescimento expressivo entre 2018 e 2019. Não parece ser
coincidência, portanto, que ambos concentrem também mais de 1/3 dos policiais assassinados no país (31
dos 85 mortos neste ano).

 
BUENO, Samira; LIMA, Renato Sérgio de. O perigo da milicianização das polícias. Fórum Brasileiro de
Segurança Pública. Disponível em: <https://glo.bo/2NGw0bo > Acesso em: 05 nov. 2019.

Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.


I. Rio de Janeiro, Pará e Goiás são os estados brasileiros com os maiores índices de violência oficial, sendo
também os estados com menores índices de assassinato de policiais.
II. Mais da metade dos estados brasileiros conseguiu diminuir o número de confrontos e mortes de civis
pelas mãos de policiais no primeiro semestre de 2019.
III. A maioria dos estados brasileiros apresentou queda no número de policiais assassinados no primeiro
semestre de 2019.

É correto o que se afirma em:

ALTERNATIVAS
III, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

3ª QUESTÃO
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TEXTO 1

Sobre o Brasil, a Comissão tomou conhecimento de uma ação judicial sem fundamento contra Daniel Biral,
advogado e membro dos “Advogados Ativistas”, uma organização que trabalha para promover e defender o
direito à liberdade de expressão. Ele foi acusado em um processo iniciado após um evento em 01 de julho
de 2014, quando o advogado e sua colega Silvia Daskal foram detidos e agredidos pela polícia militar de
São Paulo, em virtude de haver perguntado a uma policial o porquê de não portar a identificação requerida
dos agentes durante operações de manutenção da ordem pública. Os advogados estavam participando
junto com aproximadamente 500 pessoas de uma manifestação pacífica para debater sobre os abusos
praticados pelas polícias militar e civil da cidade de São Paulo durante recentes manifestações contra a Copa
do Mundo, e para protestar contra tais abusos. Daniel Biral foi ainda agredido fisicamente, até perder a
consciência, por agentes da polícia durante o translado até a Delegacia. Uma vez lá, o Delegado negou-se a
registrar a denúncia do advogado contra os policiais, e apenas registrou a declaração da policial militar.
Daniel Bira foi solto nessa mesma tarde, mas foi objeto de uma investigação por desacato, por ter feito a
referida pergunta. O inquérito policial foi arquivado.
 
 Inter-American Commission on Human Rights. Criminalização do trabalho das defensoras e dos
defensores de direitos humanos. OEA. /Ser.L/V/II.Doc. 49/15, 2015. Disponível em:
<http://www.oas.org/pt/cidh/docs/pdf/Criminalizacao2016.pdf > Acesso em: 15 set. 2019.

TEXTO 2

LAVADO, Joaquín Salvador

Quino

. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro


e F para Falso.

 
I. O Texto 2 realiza uma crítica à opressão praticada pelo Estado contra o povo através do uso da força
policial, corroborando com os fatos apresentados no Texto 1.
II. O caso de Daniel Biral relatado no Texto 1 revela práticas do Estado que violam não apenas a liberdade de
expressão mas também a garantia da integridade física dos cidadãos.
III. A partir da “deixa” dada pela fala presente no primeiro quadro da tira, Mafalda faz uso da ironia para
expressar sua percepção sobre a coerção do Estado via uso da força policial.
IV. As atitudes atribuídas a Daniel Biral justificam a opressão praticada pela polícia, haja vista que o
advogado incorreu em prática de desacato a autoridade ao exigir a identificação dos policiais.
  

As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente


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ALTERNATIVAS
F, V, V, F.

V, V, V, F.

V, F, V, V.

V, F, V, F.

V, V, V, V.

4ª QUESTÃO
TEXTO 1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2016,
apontou que 57% da população de grandes cidades brasileiras concorda com a frase "bandido bom é
bandido morto". Na prática, a afirmação é uma violação aos direitos humanos. Significa que mais da metade
da população de grandes cidades defende a justiça feita pelas próprias mãos, atropelando o devido
processo penal do Estado democrático de direito e defendendo o fim da vida de alguém, ou seja, violando o
princípio mais básico dos direitos humanos: o direito à vida.
Zylbersztajn lembra que "uma pessoa que comete crime tem direito à defesa, ao devido processo legal, e
que cumpra pena à qual ela foi julgada".
"Os direitos humanos não vão garantir impunidade, vão garantir que a pessoa tenha defesa, tenha um
processo justo. Isso é difícil de entender, às vezes", diz, citando os sentimentos de "vingança", de "não
querer que criminosos tenham direitos protegidos".

 
Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43465988 > Acesso em: 05 nov. 2019.

TEXTO 2

Disponível em: < https://bit.ly/36C0cgz > Acesso em: 05 nov. 2019.

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TEXTO 3

...

a violência oficial está ligada à violência estrutural - que se manifesta nas desigualdades sociorraciais -, mas
não pode ser reduzida a esta última. Ou seja, se o aparelho policial participa ativamente na manutenção e
reprodução da ordem social, a forma como ele opera e trata populações pobres e não-brancas depende de
controles institucionais externos e internos ao aparelho policial.
A falta desses controles contribui para que a violência estrutural se transforme em agressão direta ou
interpessoal, gerando formas de vitimização e insegurança que favorecem a intolerância e servem como
álibis para abusos policiais. Nestes casos, a percepção de perda de controle sobre a criminalidade faz com
que setores da sociedade desenvolvam comportamentos autoritários, apoiando excessos da polícia contra
responsáveis por delitos grandes ou pequenos.

 
MACHADO, Eduardo Paes; NORONHA, Celi Vila. A polícia dos pobres: violência policial em classes populares
urbanas. Sociologias, Porto Alegre, ano 4, nº 7, jan/jun 2002, p. 188-221. 

 
A partir da leitura dos textos 1 e 2 e considerando a discussão realizada sobre direitos humanos ao longo da
Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir.

 
I. O Texto 2 corrobora com a ideia de que a violência do Estado ocorre somente em sistemas autoritários
como, por exemplo, períodos em que vigoraram sistemas de governo ditatoriais cujas vítimas são,
geralmente, pessoas pobres e não brancas.
II. O Texto 1 afirma que é válido, dentro do estado democrático de direito, defender visões de mundo que
violam princípios dos direitos humanos, pois todos têm direito à liberdade de expressão, o que é um dos
pilares da nossa Constituição.
III. O Texto 3 problematiza que a violência do Estado, por vezes, tem como vítimas pessoas de determinados
grupos sociais e étnicos, sendo que parte da sociedade acaba por apoiar esse sistema devido à percepção
de impunidade.
IV. A violência oficial não ocorre apenas em governos autoritários, sendo que a ausência de políticas
públicas de segurança mais efetivas pode causar comportamentos intolerantes por parte da polícia e da
própria população mesmo em contextos democráticos.

 
É correto o que se afirma em:

ALTERNATIVAS
I e II, apenas.

II, e III, apenas.

III e IV, apenas.

I, II e IV, apenas.

II, III e IV, apenas.

5ª QUESTÃO

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...

há reconhecimento na literatura internacional de que a significativa maioria das mortes violentas


intencionais que ocorrem dentro das residências são perpetradas por conhecidos ou íntimos das vítimas.
Portanto, a taxa de incidentes letais intencionais contra mulheres que ocorrem dentro das residências é uma
boa proxy para medir o feminicídio. Naturalmente, ainda que o número real de feminicídios não seja igual
ao número de mulheres mortas dentro das residências (mesmo porque vários casos de feminicídio ocorrem
fora da residência), tal proxy pode servir para evidenciar a evolução nas taxas de feminicídio no país.

...

Tendo em vista a centralidade que a violência contra a mulher assumiu no debate público da sociedade
brasileira, bem como os desafios para implementar políticas públicas consistentes para reduzir este enorme
problema, causa preocupação a flexibilização em curso da posse e porte de armas de fogo no Brasil. Apenas
em 2017, mais de 221 mil mulheres procuraram delegacias de polícia para registrar episódios de agressão
(lesão corporal dolosa) em decorrência de violência doméstica, número que pode estar em muito
subestimado dado que muitas vítimas têm medo ou vergonha de denunciar. Considerando os altíssimos
índices de violência doméstica que assolam o Brasil, a possibilidade de que cada vez mais cidadãos tenham
uma arma de fogo dentro de casa tende a vulnerabilizar ainda mais a vida de mulheres em situação de
violência.

 
BRASIL. Atlas da Violência 2019. Disponível em: < https://bit.ly/2pXe58k > Acesso em: 10 nov. 2019.

 
Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. A flexibilização do acesso ao porte e posse de armas de fogo é problemático, pois pode contribuir para o
aprofundamento do já grave problema da violência doméstica contra mulheres.

 
PORQUE

 
II. Os estudos demonstram que a maior parte dos casos de mortes e agressões contra mulheres ocorridos
dentro dos lares se deu pelas mãos de pessoas conhecidas ou do círculo íntimo da vítima, de modo que a
maior circulação de armas de fogo tende a deixar as mulheres ainda mais vulneráveis a essa violência.

 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

As asserções I e II são proposições falsas.

6ª QUESTÃO

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Depois da II Guerra Mundial, que devastou dezenas de países e tomou a vida de milhões de seres humanos,
existia na comunidade internacional um sentimento generalizado de que era necessário encontrar uma
forma de manter a paz entre os países.
Porém, a ideia de criar a ONU não surgiu de uma hora para outra. Foram necessários anos de planejamento
e dezenas de horas de discussões antes do surgimento da Organização.
No fim do século 19, países começaram a criar organismos internacionais para cooperar em assuntos
específicos. Por exemplo, já em 1865 foi fundada a União Telegráfica Internacional, conhecida hoje como
União Internacional de Telecomunicações (ITU) e, em 1874, surgiu a União Postal Universal (UPU). Hoje,
ambas são agências do Sistema das Nações Unidas.
Em 1899, aconteceu a primeira Conferência Internacional da Paz, em Haia (Holanda), que visava elaborar
instrumentos para a resolução de conflitos de maneira pacífica, prevenir guerras e codificar as regras de
guerra.
A organização que podemos chamar de predecessora da ONU é a Liga das Nações, uma instituição criada
após o fim da I Guerra Mundial, em 1919, sob o Tratado de Versalhes. Em 1946, a Liga das Nações deixou de
existir, devido à impossibilidade de cumprir seu papel de evitar a II Guerra Mundial.
O nome Nações Unidas foi concebido pelo presidente estadunidense Franklin Roosevelt e utilizado pela
primeira vez na Declaração das Nações Unidas, de 1º de janeiro de 1942, quando os representantes de 26
países assumiram o compromisso de que seus governos continuariam lutando contra as potências do Eixo
durante a II Guerra Mundial.

 
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/conheca/historia/ > Acesso em: 12 set. 2019.

 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.

I. Os esforços para a construção de instrumentos de cooperação e pacificação entre as nações são notados
desde o século XIX, embora a ONU tenha surgido apenas após a II Guerra Mundial.
II. A Liga das Nações, surgida no fim do século XIX, falhou em seu papel de mediadora de conflitos
internacionais, por isso ocorreu a II Guerra Mundial, o que levou à desativação da instituição em menos de
uma década.
III. Os distúrbios causados pela II Guerra Mundial motivaram novamente a comunidade global a buscar
mecanismos que pudessem coibir conflitos entre nações, ao passo que coube à ONU assumir tal função.
 

É correto o que se afirma em:

ALTERNATIVAS
I, apenas.

II, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

7ª QUESTÃO
TEXTO 1

Em relatório divulgado, o Brasil aparece na liderança do ranking mundial de assassinatos a ambientalistas e


mortes em disputas de terra. O levantamento foi feito pela ONG Global Witness, que trabalha há mais de 20
anos analisando as ligações entre a exploração de recursos naturais e abusos aos direitos humanos.
O relatório mostra que o ano de 2016 teve um aumento no número de mortes ao redor do mundo,

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atingindo a marca de 200 ativistas assassinados. Deste valor, o Brasil é responsável por quase um quarto: 49
mortes.
 

 
Disponível em: <https://bit.ly/2kPosbL > Acesso em: 16 set. 2019. (adaptado)

 
TEXTO 2

 
Para Ben Leather, ativista sênior da Global Witness, o aumento do desmatamento registrado até agora em
2019 no Brasil, combinado às invasões de terras indígenas por grileiros armados, indicam que pode haver
um crescimento dos conflitos neste ano. Na opinião do ativista sênior da Global Witness, o discurso de que
comunidades rurais e populações indígenas representam um entrave ao desenvolvimento econômico arrisca
estimular o ressentimento contra elas.
— Isso cria uma situação em que os ataques aos ativistas parecem legítimos, e inevitavelmente os tornarão
mais prováveis — considera.
Mas a criminalização do ativismo é um problema global, afirma Leather, com os sistemas judiciais do Reino
Unido e dos EUA indo atrás de ativistas e manifestantes, impondo sentenças desproporcionais a defensores
do meio ambiente.
Leather cita como exemplo o caso de Red Fawn Fallis, ativista indígena americana sentenciada a 57 meses de
prisão em julho do ano passado. Ela foi presa em 2016, depois que policiais invadiram um acampamento de
protesto contra a construção de um oleoduto no estado de Dakota. Fallis foi acusada de disparar um
revólver enquanto era imobilizada no chão pelos policiais. Ela afirma que o disparo foi acidental e só estava
com a arma porque ela lhe foi dada pelo namorado, que depois se descobriu ser um agente do FBI, a polícia
federal americana, infiltrado no grupo de manifestantes.

Disponível em: <https://glo.bo/32ZwjVx > Acesso em: 12 set. 2019. (adaptado).

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Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro


e F para Falso.

I. A criminalização da ação dos ativistas defensores do meio ambiente é um problema enfrentado apenas
por países em desenvolvimento, como o Brasil, que enxerga a ação desses indivíduos como um entrave ao
desenvolvimento do país.
II. A disseminação de pensamentos como, por exemplo, que a demarcação de terras indígenas atrapalha o
progresso país, pode ser um estímulo ao tratamento hostil para com os ativistas ambientais.
III. O caso da ativista Red Fawn Fallis é uma mostra de como, muitas vezes, os agentes do Estado podem
fazer uso dos aparatos legais visando punir e limitar a ação dos ambientalistas. 
IV. O Brasil tem agido de maneira efetiva em prol da defesa dos ambientalistas, combatendo de forma
enfática a violação dos direitos desses agentes, bem como tem punido aqueles que cometem crimes contra
o meio ambiente.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente

ALTERNATIVAS
F, V, V, V.

F, F, V, V.

F, V, V, F.

V, F, V, V.

V, V, V, F.

8ª QUESTÃO
A teoria predominante de desenvolvimento econômico o define como um processo que faz aumentar as
possibilidades de acesso das pessoas a bens e serviços, propiciadas pela expansão da capacidade e do
âmbito das atividades econômicas. O desenvolvimento seria medida qualitativa do progresso da economia
de um país, refletindo transições de estágios mais baixos para estágios mais altos, por meio da adoção de
novas tecnologias que permitem e favorecem essa transição. Cresce nos últimos anos a assimilação das
ideias desenvolvidas por Amartya Sen, que abordam o desenvolvimento como liberdade e seus resultados
centrados no bem estar social e, por conseguinte, nos direitos do ser humano.
São essenciais para o desenvolvimento as liberdades e os direitos básicos como alimentação, saúde e
educação. As privações das liberdades não são apenas resultantes da escassez de recursos, mas sim das
desigualdades inerentes aos mecanismos de distribuição, da ausência de serviços públicos e de assistência
do Estado para a expansão das escolhas individuais. Este conceito de desenvolvimento reconhece seu
caráter pluralista e a tese de que a expansão das liberdades não representa somente um fim, mas também o
meio para seu alcance. Em consequência, a sociedade deve pactuar as políticas sociais e os direitos coletivos
de acesso e uso dos recursos. A partir daí, a medição de um índice de desenvolvimento humano veio
substituir a medição de aumento do PIB, uma vez que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) combina
a riqueza per capita dada pelo PIB aos aspectos de educação e expectativa de vida, permitindo, pela
primeira vez, uma avaliação de aspectos sociais não mensurados pelos padrões econométricos.

Disponível em: <https://pndh3.sdh.gov.br/portal/sistema/entenda-as-estrategias > Acesso em: 12 set. 2019.

Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.

ALTERNATIVAS

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O conceito de desenvolvimento apresentou-se de forma mutável ao longo do tempo, prevalecendo na atualidade a


visão de que um país desenvolvido é aquele que apresenta maiores índices de concentração de renda.

Para que ocorra o desenvolvimento pleno de uma nação é essencial que o Estado opere como mediador do processo,
centralizando a tomada de decisões em detrimento das liberdades individuais.

Ao ampliar as liberdades individuais, corre-se o risco de se fazer com que a desigualdade aumente posto que, assim,
as pessoas buscarão apenas o seu próprio bem-estar.

O conceito de desenvolvimento está intrinsecamente ligado à ideia de acessibilidade a bens e serviços por parte dos
cidadãos, sendo que a garantia das liberdades e dos direitos básicos é crucial para esse processo.

Tendo em vista que o Estado é o principal agente responsável pelo desenvolvimento, a sociedade pode adotar uma
posição passiva no tocante à discussão sobre a distribuição e acesso aos recursos, bens e serviços.

9ª QUESTÃO

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Disponível em: <https://bit.ly/36Pt7xI > Acesso em: 10 nov. 2019.

 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.

 
I. Entre 2012 a 2017, houve queda no número de assassinatos de mulheres fora do ambiente doméstico, no
entanto, no mesmo período viu-se aumento dos casos de mortes desse grupo social dentro de seus lares.
II. Entre 2007 a 2017, armas de fogo foram utilizadas na maioria dos casos de homicídios tanto de homens
como de mulheres, observando-se maior incidência de casos em que a vítima era do sexo masculino.
III. No tocante aos dados de 2016 sobre violência contra homossexuais e bissexuais, enquanto a maioria dos
agressores é formada por homens, a maioria das vítimas é formada por mulheres. 
IV. A desigualdade racial do Brasil se reflete nos números da violência, visto que a incidência de assassinatos
de pessoas negras é bem superior à de pessoas não negras.

  
É correto o que se afirma em:

ALTERNATIVAS
I e II, apenas.

I e III, apenas.

I, III e IV, apenas.

I, II e IV, apenas.

I, II, III e IV.

10ª QUESTÃO

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Desde as Ordenações Filipinas, no Brasil Colônia, passando pela Constituição Federal de 1824, no período
do Império, e nas seis constituições republicanas, há uma lacuna sobre o papel do governo federal na
Segurança Pública. Há, inclusive, na Constituição Cidadã de 1988 uma admirável discrepância nos capítulos
relativos a questões sociais e de segurança pública. Enquanto o artigo 144 se limita, basicamente, a enunciar
os órgãos policiais, na área da saúde, por exemplo, a Seção II trata de instituir o Sistema Único de Saúde,
definindo responsabilidades e atribuições federativas, bem como fontes de financiamento.
Apenas em 2018 foi aprovada a Lei no 13.675, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Ainda
que seja um primeiro passo na direção da construção de uma arquitetura institucional que promova a
coordenação e a responsabilização dos vários entes federativos, no sentido da racionalização da política,
passos mais firmes nessa direção só poderão ser dados a partir de uma emenda constitucional.
Na ausência de uma política nacional de segurança pública, em um país continental como o Brasil, com
características tão heterogêneas entre as UFs, em geral, as políticas públicas locais terminam sendo
conduzidas pelo empirismo do dia a dia, na base da improvisação e no apagar de incêndio das crises
recorrentes, seja em função dos crimes que ocorrem nas ruas, seja dentro dos cárceres, onde há muito o
Estado perdeu o controle.

  
BRASIL. Atlas da Violência 2019. Disponível em: < https://bit.ly/2pXe58k > Acesso em: 10 nov. 2019.

 
Considerando os dados apresentados, analise as afirmações a seguir.

 
I. A criação, em 2018, do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) teve como um de seus motes contribuir
para a coordenação das ações dos diversos entes federativos na construção de políticas de segurança.
II. Historicamente, o Governo Federal tem apresentado êxito na proposição e execução de políticas públicas
de segurança, sobretudo no tocante à formulação de leis específicas para lidar com os problemas dessa
área.
III. Sem a presença de uma efetiva política nacional de segurança pública, muitas vezes os problemas da
segurança acabam sendo tratados de modo empírico e improvisado por diversas unidades federativas.

 
É correto o que se afirma em:

ALTERNATIVAS
III, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

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