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FRIEDRICH ENGELS

BIO G RA FIA
FRIEDRICH ENGELS

• Friedrich Engels nasceu a 28 de Novembro de 1820 em


Barmen, na Alemanha, filho de um rico industrial.
• Foi um teórico revolucionário que ficou conhecido
pela sua participação na construção do socialismo
científico, juntamente comKarl Marx.
FRIEDRICH ENGELS

• Durante a sua infância foi confrontado com a


miséria a que estavam sujeitos os trabalhadores
das indústrias do pai. Em 1842, foi morar na
Inglaterra, passando a trabalhar na fábrica de
tecidos da família, em Manchester.
FRIEDRICH ENGELS

• O contato direto com as degradantes


condições de vida do operariado levaram-no a
questionar o capitalismo e a procurar
alternativas. Como estudante, preocupa-se
com esta realidade e aproxima-se das
ideologias políticas de esquerda,
nomeadamente das perspectivas de Marx.
FRIEDRICH ENGELS

• Em 1844, Engels escreveu a


obra A situação da classe
trabalhadora na Inglaterra,
na qual expôs as suas
experiências enquanto gestor
de uma das fábricas do pai.
Nesta obra analisa os
problemas do capitalismo e
as suas consequências para o
operariado.
• No mesmo ano ainda
escreveu As Origens da
Família, da Propriedade
Privada e do Estado.
FRIEDRICH ENGELS

Em 1844 visita Marx em Paris, que havia conhecido


dois anos antes.
Quatro anos depois publica O Manifesto Comunista,
em colaboração com Marx. Esta obra estabeleceu as
bases dadoutrina comunista.
FRIEDRICH ENGELS

• Escreveu ainda outras obras que


estabeleceram as bases do marxismo, como:
Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia
Clássica Alemã e Do socialismo utópico ao
científico.
• Confrontado com a morte de Marx, em 1883,
Engels continuou o segundo e terminou o
terceiro volumes da obra O Capital, uma das
obras mais marcantes do marxismo
FRIEDRICH ENGELS

• Engels morre em Londres a 5 de Agosto de 1895 de


cancro na garganta.
Do socialismo utópico ao socialismo
científico

O livro foi lançado em 1880 como um folheto na


publicação francesa Revue Socialiste

 Essa brochura se baseia em partes da obra Anti-Duhring

 Como o socialismo deixou de ser uma qualidade


intrínseca aos homens de bom caráter e passou a ser uma
forma científica da análise da realidade?
Do socialismo utópico ao socialismo
científico

Capítulos

1 - Socialismo Utópico
2 - Dialética
3 - Materialismo Histórico
I – Socialismo Utópico

“O socialismo moderno é, em primeiro lugar, por seu conteúdo,


fruto do reflexo na inteligência, de um lado dos antagonismos de
classe que imperam na moderna sociedade entre possuidores
e despossuídos, capitalistas e operários assalariados, e, de outro
lado, da anarquia que reina na produção. Por sua forma teórica,
porém, o socialismo começa apresentando-se como uma
continuação, mais desenvolvida e mais conseqüente, dos
princípios proclamados pelos grandes pensadores franceses do
século XVIII. Como toda nova teoria, o socialismo, embora
tivesse suas raízes nos fatos materiais econômicos, teve de ligar-
se, ao nascer, às Idéias existentes” (ENGLES, F.)
I – Socialismo Utópico

Tudo começa na França do século XVIII: Revolução Francesa


e um novo jeito de pensar as questões sociais

 Este novo pensamento ainda carregava consigo os entraves de


sua época

O socialismo utópico ainda era pensado sob os termos da


filosofia tipicamente iluminista

As promessas da Revolução Francesa, porém, não foram


cumpridas.
I – Socialismo Utópico

“Comparadas com as brilhantes promessas


dos pensadores, as instituições sociais e
políticas instauradas pelo ‘triunfo da razão’
redundaram em tristes e decepcionantes
caricaturas” (ENGELS, F.)
I – Socialismo Utópico

Foi desenvolvido no século XIX por Robert


Owen, Saint-Simon e Charles Fourier, sendo
considerado a primeira fase do pensamento
socialista.
I – Socialismo Utópico

O maior objetivo do socialismo utópico


era a criação de uma sociedade ideal, mais
justa e igualitária.

Este modelo esteve fundamentado na


mudança de consciência dos homens.

Principais nomes: Saint Simon, Charles


Fourier e Robert Owen.
Conde de Saint-Simon (1760 – 1825)
Conde de Saint-Simon (1760 – 1825)

Foi um economista e filósofo francês

A política vista como ciência da produção

Enxergou na Revolução Francesa a expressão da


luta de classes entre o proletariado nascente, a
burguesia e a nobreza.

Para sair da crise, era necessário atuação dos


atores sociais amparada na ciência e na indústria
Conde de Saint-Simon (1760 – 1825)

“Se aqui não faz senão aparecer em germe a ideia


de que a situação econômica é a base das
instituições políticas, proclama já claramente a
transformação do governo político sobre os homens
numa administração das coisas e na direção dos
processos da produção, que não é senão a ideia da
“abolição do Estado”, que tanto alarde levanta
ultimamente.” (ENGELS, F.)
Charles Fourier (1772 – 1837)
Charles Fourier (1772 – 1837)
Foi um socialista francês da primeira parte do século XIX,
um dos pais do cooperativismo.

Famoso pelo projeto dos falanstérios, colônias regidas por


regras libertárias, baseadas em uma forma de cooperativismo
integral e auto-suficiente

Segundo ele, a história da humanidade se divide em quatro


etapas: o selvagismo, a barbárie, o patriarcado e a civilização.

 Foi um dos primeiros a se atentar à exploração das mulheres


pelos homens, e considerava que a medida para o grau de
desenvolvimento de uma sociedade é a liberdade da mulher.
Robert Owen (1771 – 1858)
Robert Owen (1771 – 1858)
 Foi um reformista social galês, considerado um dos
fundadores do socialismo e do cooperativismo.

Foi gerente e sócio de uma indústria de algodão em New


Lanark, na Escócia.

Criação dos jardins de infância, cooperativas de consumo e a


redução da jornada de trabalho dos empregados de sua fábrica
para 10 horas e meia (sendo que o normal para a época era de
13 a 14 horas diárias).

 Em 1817, evolui da ação assistencial para a crítica frontal


ao capitalismo, tentando convencer as autoridades britânicas e
estrangeiras sobre a necessidade de reformas na produção.
Faltava uma visão materialista da história!

“Para todos eles, o socialismo é a expressão da


verdade absoluta, da razão e da justiça, e é bastante
revelá-lo para, graças à sua virtude, conquistar o
mundo. E, como a verdade absoluta não está sujeita a
condições de espaço e de tempo nem ao
desenvolvimento histórico da humanidade, só o acaso
pode decidir quando e onde essa descoberta se
revelará” (ENGELS, F.)
II – Dialética

“Junto à filosofia francesa do século XVIII,


e por trás dela, surgira a moderna filosofia
alemã, cujo ponto culminante foi Hegel. O
principal mérito dessa filosofia é a
restauração da dialética, como forma
suprema do pensamento” (ENGELS, F.)
II – Dialética

Promover a distinção do pensamento


dialético do pensamento metafísico.

Pensamento metafísico: capta o mundo


como algo fixo; rígida separação dos opostos
II – Dialética
“observando as coisas detidamente, verificamos
que os dois polos de uma antítese, o positivo e o
negativo, são tão inseparáveis quanto antitéticos
um do outro e que, apesar de todo o seu
antagonismo, se penetram reciprocamente; e vemos
que a causa e o efeito são representações que
somente regem, como tais, em sua aplicação ao
caso concreto, mas que, examinando o caso
concreto em sua concatenação com a imagem total
do universo, se juntam e se diluem na ideia de uma
trama universal de ações e reações” (ENGELS, F.)
II – Dialética
Hegel traz a dialética ao protagonismo da filosofia
novamente

Hegel era idealista: a realidade era a projeção


realizada da ideia.

Hegel deixou a História de ponta-cabeça, restou a


Marx e Engels a colocar de volta em sua posição
correta.

 Marx e Engels desenvolveram uma concepção


materialista da História
III – Materialismo histórico

Toda a história foi a história das lutas de classes

“A estrutura econômica da sociedade em cada


época da história constitui, portanto, a base real
cujas propriedades explicam, em última análise,
toda a superestrutura integrada pelas instituições
jurídicas e políticas, assim como pela ideologia
religiosa, filosófica, etc. de cada período histórico”
(ENGELS, F.)
III – Materialismo histórico

O socialismo deixou de ser o fruto de um intelecto


iluminado, que deveria ser posto em prática por
pessoas individualmente interessadas e passou a ser
o que Engels vai chamar de socialismo científico.

Descoberta da mais-valia: trabalho não pago


apropriado pelo capitalista sobre a exploração do
proletário
III – Materialismo histórico
“A concepção materialista da história parte da tese
de que a produção, e com ela a troca dos produtos,
é a base de toda a ordem social; de que em todas as
sociedades que desfilam pela história, a
distribuição dos produtos, e juntamente com ela a
divisão social dos homens em classes ou camadas, é
determinada pelo que a sociedade produz e como
produz o pelo modo de trocar os seus produtos”
(ENGLES, F.)
III – Materialismo histórico
“O modo capitalista de produção, ao converter
mais e mais em proletários a imensa maioria dos
indivíduos de cada pais, cria a força que, se não
quiser perecer, está obrigada a fazer essa
revolução. […] O proletariado toma em suas mãos
o Poder do Estado e principia por converter os
meios de produção em propriedade do Estado. Mas,
nesse mesmo ato, destrói-se a si próprio como
proletariado, destruindo toda diferença e todo
antagonismo de classes, e com isso o Estado como
tal […]” (ENGLES, F.)
Socialismo científico
Está alicerçado na análise científica e crítica
do sistema capitalista.

Tem como objetivo a transformação da


sociedade a partir de uma análise profunda de
suas relações econômicas, políticas e sociais.

A luta de classes é o motor da História

Considera o proletariado o vetor fundamental


da revolução socialista
Obrigado!

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