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Um dos aspectos que diferencia o espaço urbano é a grande diversidade de funções que oferece
- funções urbanas - e também o facto de estas se localizarem com uma certa organização
espacial, gerando o que habitualmente se designa por áreas funcionais.
Como no centro da cidade existe pouco espaço disponível, a procura de terrenos é superior à
oferta, o que torna os preços do solo
muito elevados, assistindo-se
frequentemente a uma especulação
fundiária.
Funções urbanas:
Áreas funcionais:
Especulação fundiária:
• Diminuta população residente, que é constituída sobretudo por idosos residentes em casas
mais antigas de rendas baixas, mas também por uma população mais jovem que ocupa edifícios
novos ou renovados destinados a habitação.
• As funções mais comuns ou com menor necessidade de contacto com o público de passagem
localizam-se nas ruas menos centrais e nos últimos andares dos edifícios.
No centro das cidades as funções e a sua organização espacial não se mantêm sempre iguais,
verificando-se uma constante dinâmica de sucessão das diversas funções. Na segunda metade
do século xx, deu-se a substituição da função industrial e residencial pelo comércio e outras
actividades terciárias. Mais recentemente, a tendência é para uma descentralização desse tipo de
funções.
Assim, as funções associadas ao CBD tendem a deslocalizar-se para outras áreas que, devido à
acessibilidade, se vão constituindo como novas centralidades.
Nas novas centralidades, que surgem noutros pontos da cidade, o espaço disponível permite
oferecer maior inovação no que respeita ao tipo de serviços e ao conforto proporcionado a
quem os utiliza.
Como resposta a esta tendência, actualmente, procura-se promover o centro das cidades, através
de medidas como:
• A organização do trânsito;
A expansão das actividades terciárias, em número e diversidade, fez com que o CBD se
tornasse pouco adequado à localização de muitas delas, sobretudo devido à falta de espaço, ao
preço do solo e à dificuldade de circulação e estacionamento. Assim, muitos serviços,
sobretudo os que exigem maior consumo de espaço, como a armazenagem e distribuição, estão
a sair da cidade, deslocando-se para as suas periferias. Privilegiam áreas de boa
acessibilidade onde se cruzam diferentes vias de comunicação, muitas vezes em zonas criadas
de propósito para estas funções, onde, além de edifícios adequados aos diferentes serviços,
existem equipamentos complementares, como centros de congressos, restaurantes, galerias
comerciais e zonas de estacionamento.
Outro tipo de conjuntos de serviços que surgem também nas periferias das cidades, em áreas de
grande acessibilidade, são os chamados parques tecnológicos (fig. 1), onde se instalam
empresas de alta tecnologia, organismos de ensino universitário e de investigação e serviços
especializados dirigidos às empresas do parque, como são os de prospecção de mercado,
contabilidade e gestão, etc.