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Escola de Frankfurt e o Monetarismo

Qual é o papel da tecnologia nos dias de hoje? Seria ela a nossa salvação ou
apenas mais uma forma de alienação encontrada pelo monetarismo? E quanto a
promessa iluminista de emancipação? Teria a busca pelo lucro diminuído ainda mais as
nossas chances de libertação do sistema? Podemos culpar o iluminismo ou a sua má
aplicação?
Em 1940, um movimento filosófico ficou conhecido como Escola de Frankfurt.
Esse movimento não foi unilateral, contudo, a metodologia criada por eles, conhecida
como Teoria Crítica, deu uma certa uniformidade a esse movimento. Todos tinham
formas diferentes de interpretar o mundo, mais em comum, todos tinham uma espírito
de teórico critico.
Tornar os seres humanos teóricos críticos é uma das propostas finais do filme
Zeitgeist: Addendum. Mas o que seria tornar-se um teórico crítico? Errou ao pensar que
deveríamos nos mudar para uma instituição alemã que ensina filosofia (afinal nem
existiu realmente uma escola em Frankfurt para filósofos chamada Escola de Frankfurt).
Mas a proposta final tem relação com essa corrente filosófica.
Como podemos compreender lendo o artigo “Dialética do virtual” que nos foi
fornecido, um teórico crítico é um sujeito atuante. Ele assume um papel frente a
realidade que ele estuda. Seu grande objetivo é chegar a um saber modificador do seu
objeto de estudo. Sendo assim, se seu objeto de estudo fosse a sociedade de massa, ele
atuaria no sentido de buscar uma transformação social.
O filme Zeitgeist faz uma crítica sutil ao iluminismo. Isso se dá através da crítica
ao sistema monetário, que possui bases iluministas. O iluminismo também foi alvo dos
pensadores da escola de Frankfurt. Segundo a dialética do esclarecimento, podemos
entender o porque do fracasso iluminista em sua busca pela emancipação do homem.
Para os iluministas, o homem deveria obter controle sobre a natureza. E ele usou
a razão pra isso. Matematizou, estudou, e fez e faz o possível para dominar a natureza.
A razão se tornou um instrumento, sendo assim chamada de razão instrumental. Mas o
motivo que levou o homem a buscar essa dominação foi simplesmente o medo de sua
auto desintegração. O medo da natureza. Mas isso não se criou com o iluminismo,
porem levou a uma busca incessante pela preservação do eu. O monetarismo se
aproveitou disso.
O iluminismo deixou claro na cabeça das pessoas que a prosperidade viria com a
competição e o auto interesse. Em um sistema monetário o que traz o bem estar é o
dinheiro. E como se pode conseguir-lo? Trabalhando! Com essa ideia posta na cabeça
das pessoas, que não são críticas o suficiente para perceber que estão virando escravas
do monetarismo, a razão instrumental avançou, e muito.
Por medo de se perder, o homem se esqueceu de sua auto reflexão. E talvez seja
um pouco tarde para voltar atrás, visto que o ser humano já está tão alienado com o
dinheiro, que não precisa mais que o sistema o obrigue a mantê-lo. Nós já matemos o
sistema por vontade própria. Como dito no filme previamente citado, “Somos ovelhas
sem pastores”.
Portanto, a razão deixou de ter um caráter reflexivo que permitiria uma mudança
nos rumos da sociedade. Os trabalhadores têm sua segurança assegurada pelo
mecanismo do monetarismo, mas perderam sua individualidade. Mas como entender o
monetarismo e a forma como ele controla as pessoas sem que elas percebam? Apesar do
que querem nos fazer pensar, a estrutura é bem simples.
Há duas formar de escravizar uma nação: através da força ou das dívidas. O
filme nos explica que o dinheiro surge das dívidas. Para pagar as dívidas, as pessoas
trabalham. Entretanto, o dinheiro que elas irão receber foi criado a partir de dívidas. Ou
seja, a sociedade nunca ficará livre das dividas. Isso é o que mantêm as pessoas
trabalhando. A indústria americana é basicamente uma instituição fascista. O trabalho
atrasa as pessoas, que foram educadas a pensar que o trabalho é super estimado. Ele
torna as pessoas mais ignorantes.
Isso leva as pessoas a buscar o lucro apesar de tudo. Ou seja, as pessoas se
tornam corruptas, ou ajudam uma empresa corrupta sem sequer perceberem, na maioria
das vezes. A corrupção se tornou tão comum, que as vezes passa despercebida e é vista
como a forma que as coisas são. Entretanto, não é assim que tem que ser. O problema é
que pessoas alienadas com o dinheiro acabam alienando outras pessoas pelo dinheiro.
Isso forma uma corrente de massificação que só aumenta a razão instrumental.
O pior de tudo é que a ética não existe no monetarismo. As indústrias não se
preocupam com o bem estar da sociedade. Elas se importam com o lucro que podem
conseguir. E para isso, buscam a padronização das pessoas. Existe no mundo uma falsa
ideia de nação. Na verdade, o que existem são varias corporações que controlam o
mundo, que nada mais é que um negócio.
O sistema monetário quer pessoas alienadas e para isso usa a indústria
“cultural”(cultural em aspas porque, afinal de contas, não tenho certeza se podemos
chamar de cultura o que essa industria nos apresenta). Segundo os pensadores
frankfurtianos, a industria cultural é totalmente ligada ao sistema monetário e a razão
instrumental.
Na verdade, para indústria (pseudo)cultural, as pessoas são estatísticas que ditam
o que deve ser “criado” para o lucro da indústria. O que conta não é o talento do artista,
pois a produção é racionalizada. Contudo, as massas já foram previamente alienadas e
manipuladas, de forma a consumir o produto criado pela indústria cultural, por pior que
ele seja. Ou seja, a busca pelo lucro leva a uma padronização de produtos, produtores e
consumidores. Esses moldados a partir dos desejos monetaristas.
A mídia ainda tenta nos mostrar uma falsa ideia de interatividade autonomia,
contudo é tudo falso. Um exemplo é o terrorismo. O terrorismo mata 6600 vezes menos
que uma doença de coração, porém, são gastos muito mais com a prevenção do
terrorismo, do que com estudos dos problemas cardíacos. Porem o terrorismo é
mostrado nos principais canais de televisão como um problema de proporções
gigantescas. Todavia, foi apenas um motivo para a invasão de um lugar, que depois
traria lucros.
A ganância e o medo da escassez levam a competição e a procura pelo lucro.
Isso leva a uma batalha pela sobrevivência. Essa escassez que é vital para a existência
do sistema. Isso torna impossível um mundo sem pobreza e com homens éticos. Não se
nasce ganancioso, corrupto, intolerante. O ser humano aprende a ser assim dentro da
sociedade. Mas ainda há tempo de mudar isso!
Muitos apontam a tecnologia como a salvação do mundo. A internet já ajuda
bastante com isso. Apesar de sua ambigüidade, às vezes apoiando o sistema e outras
vezes ajudando a ir contra ele, nos mostra que é possível fugir do controle de massas. A
tecnologia usada da maneira correta, é uma ferramenta capaz de derrubar a razão
instrumental e tornar a razão substantiva viável.
Para isso, ela precisa fugir das barreiras monetaristas e ser abundante, e isso já é
possível. Usando a internet, poderemos criar sítios que fogem da padronização e nos
mostram a realidade. Usando tecnologia que preserve o meio ambiente para criar
energia, os caríssimos e poluentes sistemas de energia faliriam. A tecnologia fazendo
tudo por nós eliminaria a necessidade de empregos e da existência de dinheiro e até de
leis. Isso é o que apóia o projeto Vênus, mostrado no filme e os ativistas críticos,
mostrados no artigo. Entretanto, primeiro é necessário aprender a re-usar o nosso senso
crítico.
“Ninguém é mais escravo do que aquele que falsamente acredita ser livre”
- Johann Wolfgang

Professor: Rafael Pitt


Alunas: Adriene Barbosa
Beatriz Rizziolli
Kamile Silva

Turma:22A2

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