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Dick Wirz

REFRIGERAÇÃO
COMERCIAL
PARA TÉCNICOS EM AR-CONDICIONADO
Tradução da 2ª ediç ão norte-americana

T
Harue Avritscher

R
Carlos Daniel Ebinuma
Proessor titular do Departamento de Energia da Unesp – Campus de Guaratinguetá
Livre-docente em ermodinâmica pela Unesp

Austrália : Brasil : Japão : Coreia : México : Cingapura : Espanha : Reino Unido : Estados Unidos
S

Prefácio xiii

Refrigeração 1

1 Visão geral do capítulo


Introdução
Faixas de temperatura de rerigeração
O ciclo da rerigeração
1
1
2
3
Comparando a rerigeração comercial com AC 6
Rerigerantes mais recentes usados na rerigeração comercial 7
Os quatro componentes básicos de um sistema de rerigeração 9
Resumo 10
Questões de revisão 12

2 Evaporadores
Visão geral do capítulo
Funções do evaporador
15
15
15
ipos de evaporadores 24
Operação do evaporador 26
Medindo o superaquecimento 27
Resumo 46
Questões de revisão 48
R -

3 Condensadores
Visão geral do capítulo
51
51

Funções
Operaçãododocondensador
condensador 51
52
rês ases do condensador 53
Gás Flash 55
Intervalo de temperatura no condensador (Condenser split) 58
Condensadores de ar rerigerado: limpeza e manutenção 60
Controles de ambiente com baixa temperatura para condensadores de
ar rerigerado 63
Inundação do condensador 66
Pressão máxima flutuante 70
Condensadores rerigerados a água: limpeza 77
Resumo 78
Questões de revisão 80

4 Compressores
Visão geral do capítulo
Funções de um compressor
85
85
85
Lubrificação do compressor 92
Resumo 122
Questões de revisão 124

5 Dispositivos de medida
Visão geral do capítulo
Dispositivo de medida: Funções
129
129
129
Superaquecimento 132
Como uma EV opera 135
Estilos de corpos de EV 137
Válvulas equalizadas – internas e externas 137
Ajustando o superaquecimento 140
Colocação do bulbo da EV 142
S

Como o sistema aeta as EVs 143


Dimensionamento da EV 146
Leitura de uma válvula de expansão 149
EVs: Solução de problemas 150

ubos
Como capilares
unciona como
o tubodispositivos
capilar de medida 154
156
ubos capilares: Solucionando problemas 159
Válvulas de expansão automáticas 162
Válvulas de expansão elétrica 162
Resumo 168
Questões de revisão 169

Controles e acessórios 175

6 Visão geral do capítulo


Controles de temperatura
Válvula de serviço de compressor
Válvulas solenoides para pump down e de desvio de gás quente
175
175
180
184
Válvulas de desvio de gás quente 188
Reguladores da pressão do cárter 189
Reguladores de pressão do evaporador 192
Controles de baixa pressão 194
Controles de alta pressão 197
Separadores de óleo 197
Controles de segurança do óleo 199
Receptores 203
Acumuladores 205
Filtros secadores 206
Visores de vidro 210
rocas de calor 211
Eliminador de vibração 213
Resumo 213
Questões de revisão 215
R -

7 Sistema de refrigeração: solucionando problemas


Visão geral do capítulo
221
221

Revisão e previsão
Dispositivos de medida 222
227
Dispositivos de medida fixos: Como reagem às condições do sistema 228
Como os sistemas EV reagem às condições do sistema 230
Resumo de como as mudanças na temperatura externa aetam o sistema
de rerigeração 232
Resumo de como as mudanças na pressão aetam o sistema de rerigeração 233
Superaquecimento e sub-resriamento 234
Diagnosticando nove problemas do sistema 236
Rerigerante: Subcarga 239
Sobrecarga de rerigerante 241
Problemas de fluxo de ar do condensador 244
Não condensáveis 246
Compressor ineficiente 249
Dispositivo de medida restrito 251
Obstrução parcial na linha de líquido após o receptor 253
Obstrução parcial no lado de alta antes do receptor 254
Evaporador sujo, evaporador com gelo ou fluxo de ar baixo 255
Obtendo as inormações corretas 257
abela de diagnóstico: utilização 258
Registrando óleo no evaporador 263
Resumo 266
Questões de revisão 269

8 Controles do motor do compressor


Visão geral do capítulo
Motores triásicos
277
277
277
Contatores 279
Motor: Dispositivos de partida 281
Motores monoásicos 281
Relés de partida e capacitores 283
Motor: ipos de sobrecargas 290
S

Motores: Solução de problemas 291


Resumo 298
Questões de revisão 299

9 Atualização, recuperação, evacuação e carga


Visão geral do capítulo
Rerigeração: Atualização dos sistemas
Recuperação do rerigerante: Procedimentos
305
305
305
312
Sistema: Evacuação 317
Sistema: Partida e carregamento 323
Resumo 335
Questões de revisão 337

10 Refrigeração de supermercado
Visão geral do capítulo
Visibilidade do produto e acesso do cliente
341
341
341
Rerigeradores múltiplos e temperaturas 342
Sistemas de rack paralelo 342
Rack paralelo: Controles do sistema 344
Controladores de sistema de rack 347
Pressão máxima: Controle 348
Consumo de energia: Eficiência 350
Serpentina: Descongelamento 350
Sub-resriamento mecânico 352
Recuperação de calor e reaquecimento 354
Vitrines de exposição: Fluxo de ar 354
Instalação, assistência técnica e manutenção 356
Vazamento de rerigerante: Detecção 358
Novas tecnologias 359
Resumo 365
Questões de revisão 367
R -

11 Câmaras frigoríficas e freezers


Visão geral do capítulo
371

371

ipos e tamanhos
Instalação da partedo interior
interna dasdacâmaras
câmararigoríficas
rigorífica 371
373
ipos de portas e ajustes da câmara rigorífica 375
Parte interna das câmaras rigoríficas: Aplicações 379
Sistema: Ajuste dos componentes para o correto uncionamento 381
Rerigeração: ubulação 389
ubulação de drenagem 398
Câmaras rigoríficas: Solução de problemas 399
Resumo 406
Questões de revisão 407

12 Máquinas de fabricar gelo


Visão geral do capítulo
Máquinas de produzir gelo: ipos e aplicações
411
411
411
Máquinas de abricar gelo: Funcionamento básico 412
Instalação: Serviços 415
Máquinas de produzir gelo: Manutenção e limpeza 418
Máquina de produção de gelo: Garantias 423
Máquinas de produzir gelo: Solucionando problemas 423
Resumo 427
Questões de revisão 429

13 Temperatura do produto para sua preservação e para


a saúde
Visão geral do capítulo
433
433
emperaturas mínimas 434
O que o fiscal da saúde procura? 434
Áreas de problemas e soluções 435
Máquinas de produzir gelo: Inspeção 437
Dobradiças, maçanetas e gaxetas 437
S

Rerigeração: Programa de manutenção 439


emperatura e saúde: Fatos interessantes 440
Resumo 441
Questões de revisão 443

14 Dicas para o negócio de refrigeração


Visão geral do capítulo
O negócio: Começar e permanecer
445
445
445
Registros e escrituração 447
O dinheiro é o rei 448
Orçamento e custos 449
Clientes 453
Empregados 454
O negócio: Expandir 455
Manutenção: Contratos 456
Estratégia de saída 461
Resumo 462
Questões de revisão 463

Índice remissivo 465

Apêndice e Glossário estão disponíveis no site do livro,


em http://www.cengage.com.br
P

Refrigeração comercial
para técnicos

Este livro destina-se a técnicos de rerigeração, técnicos de ar-condicionado (AC) e estudantes


de cursos avançados de AC. Ensina-se a rerigeração comercial, como matéria específica, em
apenas cerca de 10% das escolas que possuem programas de HVACR (Heating, Ventilating,
Air Conditionning, Rerigeration – Aquecimento, Ventilação, Ar-condicionado, Rerigera-
ção). Como consequência, há pouquíssimos estudantes e técnicos treinados em AC. No en-
tanto, se esses técnicos orem competentes também em rerigeração comercial, serão mais
úteis a suas empresas e seus clientes.
O tema e o ormato deste livro são resultado de um curso de 60 horas que desenvolvi
para o capítulo da National Association o Power Engineering (NAPE – Associação Nacional
de Engenharia Elétrica), em Washington, D.C. Doug Smarte, diretor executivo da Fundação
Educacional da NAPE, reconheceu a necessidade de oerecer treinamento em rerigeração
comercial para engenheiros civis e administradores imobiliários.

O
Os primeiros seis c apítulos combinam a revisão da teoria de rerigeração com a introdução
da aplicação desses princípios especificamente ao equipamento de rerigeração comercial.
Sempre que possível, os conceitos de rerigeração são comparados àqueles de AC. Isso aci-
lita aos estudantes e aos técnicos de HVACR relacionar o que já sabem ao campo da reri-
geração comercial.
No Capítulo 7, aplicam-se as inormações dos seis capítulos iniciais à solução dos nove
problemas comuns do sistema de rerigeração. Esse capítulo também inclui um gráfico-
-diagnóstico para o leitor utilizar em sala de aula e em seu trabalho. O Capítulo 8, que trata
dos controles de motor, também contém instruções sobre a solução de problemas. O setor
de rerigeração comercial encontra-se na vanguarda do desenvolvimento das práticas de
R -

readequação ( retrofitting) para substituir os gases rerigerantes clorofluorcarbono (CFC)


e hidroclorofluorcarbono (HCFC). Portanto, no Capítulo 9, abrangem-se a readequação e
outras práticas relacionadas de recuperação, evacuação e carregamento.
O Capítulo 10 constitui uma introdução ao mundo da rerigeração de supermercados.

Os
podecapítulos 11 e 12reach-ins
entrar nelas), tratam de(geladeiras
walk-ins (câmaras rigoríficas
de uso comercial tão grandes
de ácil queproduto
acesso ao uma pessoa
pelo
usuário) e máquinas de produção de gelo. O Capítulo 13 é um olhar relativamente breve,
mas importante sobre o papel dos técnicos de rerigeração na preservação de alimentos e
nas questões de saúde.
Uma vez que muitos técnicos de HVACR abrem suas próprias empresas, o último capítulo
deste livro trata da parte comercial desse setor. Mesmo que muitos estudantes não tenham a
intenção imediata de se tornar empresários, este capítulo ornece a ideia das situações com
as quais seus uncionários lidariam no dia a dia. Nesses insights, os técnicos podem se tornar
parte vital e ser mais valorizados em suas empresas.

C
Ao longo do livro há boas inormações denominadas Regras de Ouro dos écnicos (echnician’s
Rules o Tumb – RO). Essas inormações ormam uma coleção de práticas que os técnicos
com experiência utilizam a fim de prestar uma assistência melhor e mais rápida aos equipa-
mentos. Há uma lista completa das Regras de Ouro no Apêndice, disponível para downlo-
ad no site do livro <http://www.cengage.com.br>. O Apêndice também contém tabelas de
pressão/temperatura (P/) para os rerigerantes atualmente empregados na maior parte das
aplicações de rerigeração.
No site do livro também há o Glossário, que possui definições e explicações de termos
técnicos e rases utilizados ao longo da obra. Os termos em vermelho indicam que essa
palavra pode não s er amiliar a muitos leitores e que, portanto, há um verbete com seu sig-
nificado no Glossário.

S
A maioria dos técnicos em HVACR aprende de modo muito visual, portanto, este livro
inclui muitas otos e desenhos para ilustrar o texto. Caso este livro seja usado como
parte de um curso sobre rerigeração, há o recurso eletrônico disponível no site do li-
vro (http://www.cengage.com.br) para os proessores qualiicados em HVACR. O ma-
terial em PowerPoint® oi planejado para ser usado pelo proessor em sala de aula. Esse
apoio visual para o ensino ajuda a explicar os conceitos de rerigeração e aumenta a
compreensão do estudante.
P

S
Minha carreira em HVACR teve início com um trabalho de érias no verão de 1963. Nos
primeiros oito anos, instalei sistemas de dutos e dei assistência técnica aos equipamentos de

AC e de aquecedores
comercial. residenciais.
écnico mestre Nosem
registrado 30HVACR
anos seguintes, desrutei
e eletricista mestredoem
mundo
váriosda rerigeração
estados, tenho
certificado em todas as categorias oerecidas pelos Industry Competence Exams (ICE) e pela
North American raining Excellence (NAE). Por mais de 25 anos ui presidente e coproprie-
tário de uma empresa de rerigeração comercial bem-sucedida no mercado. Agora me divirto
lecionando e publicando material para treinamento. Dessa maneira, posso retribuir os muitos
beneícios que recebi de uma carreira recompensadora na área de HVACR.
Formei-me na Virginia ech com grau em Administração de Negócios e com habilitação
secundária em Engenharia Mecânica. Vinte anos depois, voltei aos estudos para obter o grau
de mestre em administração de negócios. Para conseguir ser um bom proessor, passei dois
anos em um programa de pós-graduação na George Mason University, onde recebi um cer-
tificado em ensino em universidade comunitária. Atualmente, sou proessor de HVACR no
Northern Virginia Community College e também na NAPE. Além disso, oereço treinamento
para empresas e seminários para os distribuidores de HVACR. Minha esposa e eu damos
assessoria a proessores, por meio de CDs, sob o nome corporativo de Rerigeration raining
Services (Serviços de reinamento em Rerigeração) para programas de HVACR, como no
material complementar que está disponível para este livro.

A
Gostaria de agradecer à minha esposa, Irene, por sua enorme ajuda neste projeto. Ela or-
neceu todos os gráficos usados neste livro e nos materiais complemen tares. Sem sua edição,
seus gráficos, sua habilidade com s ofwares e seu apoio, este livro não teria jamais se torna-
do realidade.
ambém gostaria de agradecer às muitas pessoas que me contataram desde a primeira
edição. Seu reconhecimento aumentou minha crença de que a enorme quantidade de tra-
balho na realização deste livro beneficiou milhares de estudantes, proessores e técnicos.
Seus comentários ajudaram a azer as mudanças e atualizações da segunda edição. Particu-
larmente, gostaria de agradecer aos proessores Chris Sterret, Eric Seltenright, Joe Owens
e Stephen Vossler por aceitarem a solicitação do editor de revisar a primeira edição e azer
sugestões para a segunda.
Ensinar e treinar têm sido uma experiência recompensadora e de humildade para mim.
Embora imaginasse dominar HVACR, logo percebi que ainda precisava conhecer muitas ou-
tras coisas para lecionar. Alguém me disse um dia: “Você nunca poderia saber tudo sobre algo,
R -

mas tem de continuar tentando”. Agora percebo como essas palavras são verdadeiras. ornei-
-me estudante para toda a vida, e encorajo a mesma sede de conhecimento àqueles para os
quais leciono.

F
Foi realizado considerável esorço editorial para eliminar os possíveis erros deste livro. No
entanto, pode haver algo que tenha escapado. Caso encontre alguma imprecisão ou tenha
alguma dúvida quanto ao conteúdo, por avor, entre em contato com a editora ou por meu e-
-mail pessoal, que se encontra a seguir.
Muito obrigado por usar este livro, estou certo de que seu aprendizado trará grande be-
neício para seu sucesso nesta área. Espero que este texto se torne parte importante de sua
biblioteca técnica.

Dick Wirz
Contato: teacherwirz@cox.net
C
A
Refrigeração P
Í
T
U
L
O

1
V
Em seu início, este capítulo explica o tema do livro e a quem
ele se destina. A seguir há uma revisão completa do ciclo de
rerigeração; depois, o ar-condicionado é comparado com
a rerigeração comercial, explicando-se suas semelhanças
assim como suas dierenças. Os rerigerantes usados recen-
temente em rerigeração comercial são também abordados.
Finalmente, são discutidos os quatro componentes básicos de
um sistema de rerigeração.

I
A maioria dos técnicos tende a se especializar em um único
tipo de aplicação de ar-condicionado (AC), como o sistema
de ar-condicionado residencial, o comercial leve ou comer-
cial pesado. Entretanto, requentemente, surgem oportunida-
des ora da área srcinal de especialização do técnico, assim, é
undamental que ele domine mais de uma especialidade. Por
exemplo, uma empresa que ornece bons serviços de AC a um
restaurante pode azer a manutenção do equipamento de re-
rigeração comercial desse estabelecimento. Da mesma manei-
ra, um engenheiro civil que lida de orma competente com os
grandes resriadores (chillers) de um ediício comercial pode
ter sua responsabilidade aumentada com a inclusão da manu-
tenção da rerigeração e máquinas de produção de gelo da ca-
eteria desse ediício.
R -

O principal objetivo deste livro é ajudar os técnicos de AC a conhecer a rerigeração co-


mercial. Alguém disse certa vez: “Sorte é a preparação para encontrar a oportunidade”. Quan-
to maior o domínio do técnico nas várias áreas de conhecimento, tanto maior a vantagem que
ele pode tirar das oportunidades que surgem.

Portanto,
quanto esteestudantes
para os livro oi escrito
que têmtanto
umapara
baseossólida
técnicos com experiência
na teoria de AC. Esteem ar-condicionado
primeiro capítulo é
uma revisão da rerigeração básica e também uma introdução às semelhanças e às dierenças
entre AC e rerigeração comercial.
Ao longo dos capítulos, uma palavra ou expressão usada pela primeira vez e que pode não
ser amiliar a todos os leitores está graada em negrito e oi incluída no Glossário.

F
A seguir temos uma lista das aixas mais comuns de temperaturas de rerigeração nos espaços
discutidos neste livro:
»23,9 ºC, AC (condicionamento conortável)
»12,8 ºC, rerigeração de alta temperatura
»1,7 ºC, rerigeração de temperatura média
»– 23,3 ºC, rerigeração de baixa temperatura
»– 31,7 ºC, rerigeração de temperatura extrabaixa

A maioria dos exemplos nos próximos capítulos diz respeito a aplicações de temperaturas
média e baixa. Câmaras rigoríficas (walk-ins) de temperatura média normalmente operam
em uma aixa de 1,7 ºC a 2,8 ºC, enquanto as geladeiras comerciais (reach-ins) operam em
temperaturas ligeiramente mais altas, de 3,3 ºC a 4,4 ºC. As câmaras rigoríficas congeladoras
normalmente operam em –23,3 ºC e os congeladores das geladeiras comerciais operam a
cerca de –17,8 ºC.
A dierença entre as temperaturas em câmaras rigoríficas e geladeiras c omerciais deve-se,
principalmente, ao modo como se usa seu espaço interior e como se projeta o equipamen-
to. As baixas temperaturas das câmaras rigoríficas permitem que elas mantenham gran-
des quantidades de produtos rescos por períodos relativamente mais longos. As geladeiras
comerciais, por outro lado, são usadas por conveniência. Uma vez que elas são menores
do que as câmaras rigoríficas, podem ficar mais próximas de onde são necessárias. Uma
geladeira comercial é normalmente reabastecida a partir de uma câmara rigorífica, pelo
menos uma vez ao dia. Portanto, a temperatura de armazenamento ligeiramente mais alta
de uma geladeira comercial é aceitável, pois o produto permanece em seu interior por
período relativamente mais curto.
R

O
A Figura 1.1 é uma ilustração de um sistema muito simples de AC, que mostra um compressor
e uma válvula de expansão; os tanques cilíndricos representam o condensador e o evaporador.
As pressões e as temperaturas representam as de um sistema de AC R22 de eficiência padrão

diária de 35 ºC. desenvolve pressão de 1915,74 quilopascal manométrico (kPa man) [278 li-
O compressor
bras por polegada quadrada manométrica (psig)] e descarrega vapor superaquecido a 79,4 ºC.
O vapor diminui para 73,9 ºC quando entra no condensador e continua a ser resriado pelo
ar ao redor do cilindro. Quando a temperatura do vapor cai a 51,7 ºC, os gases se condensam
em gotas de líquido – o vapor então alcançou sua temperatura de condensação, que é a tem-
peratura de saturação do rerigerante R22 à pressão de 1915,74 kPa man (278 psig) [consulte a
tabela pressão/temperatura (P/) do Apêndice]. A condensação prossegue em 51,7 ºC até que
todo o vapor se converta em líquido no undo do tanque. O resriamento adicional, chamado
sub-resfriamento, desse líquido pelo ar ambiente a 35 ºC reduz a temperatura do líquido a
46,1 ºC ao deixar o undo do condensador. No momento que o líquido entra na válvula de
expansão, ele é ainda sub-resriado a 40,6 ºC.
Durante esse processo, a pressão na parte alta do sistema, entre a saída do compressor e
a entrada da válvula de expansão, permanece constante em 1915,74 kPa man (278 psig). No
entanto, o rerigerante altera as temperaturas quando o gás quente da descarga resria, depois
sub-resria, enquanto flui através do condensador. O significado dessas dierentes temperatu-
ras é importante na compreensão do processo de rerigeração.

AR AMBIENTE 35 ºC (278 psig) (69 psig) AR DE RETORNO 23,9 ºC


1915,74 475,49
kPa man kPa man
51,7 ºC 44,4 ºC

79,4 ºC 10 ºC
73,9 ºC 10 ºC
Gás quente Super-
(278 psig) Compressor R22 aquecimento
1915,74 (69 psig)
kPa man 475,49
51,7 ºC Vapor kPa man
44,4 ºC
Vapor
(278 psig)
1915,74 kPa man (69 psig)
Mudança de estado 475,49 kPa man

(278 psig)
Líquido
1915,74
kPa man
51,7 ºC Sub-resfriamento Gotas de líquido (69 psig)
475,49
kPa man
44,4 ºC
46,1 ºC
(69 psig)
475,49
kPa man
4,4 ºC
40,6 ºC

Temperatura ##º Temperatura


sensível de saturação

Figura 1.1 Sistema simples de AC R22.Cortesia de Refrigeration Training Services.


R -

O lado de baixa pressão do sistema


À medida que o líquido rerigerante de 1915,74 kPa man (278 psig) flui através da válvula
de expansão termostática (EV), sua pressão diminui 475,49 kPa man (69 psig). Então,
a queda de pressão de 1440,25 kPa man (209 psig), de um lado da válvula para o outro, é

acompanhada pormudando
gueira de jardim, um decréscimo na sólida
a corrente temperatura. A EV
de líquido age como um
do condensador bocal
para um daspray
man-de
mistura de vapor e gotas do líquido rerigerante. As gotas são mais acilmente ervidas no
evaporador do que uma corrente sólida de líquido. O rerigerante R22 erve, ou evapora,
em 4,4 ºC, quando sua pressão é reduzida a 475,49 kPa man (69 psig) (consulte a tabela
P/ no Apêndice). O calor do ar de 23,9 ºC, soprando através do tanque, é absorvido pelo
rerigerante, o que leva à ervura das gotas do rerigerante. A temperatura do rerigerante
permanece em 4,4 ºC até que todo ele tenha s e vaporizado. Somente então sua temperat ura
se elevará ao mesmo tempo que absorve mais calor do ar circundante. No momento que o
vapor de sucção abandona o tanque, a temperatura do rerigerante aumentará para 10 ºC. A
temperatura do rerigerante acima de seus 4,4 ºC de p onto de ebulição (temperatura satura-
da) é chamada de superaquecimento .

Como o calor é absorvido pelo evaporador?


Começando com a EV, uma nuvem de gotículas de líquido é borriada no tanque. O ar mor-
no sopra no tanque evaporador e se resria ao mesmo tempo que seu calor é absorvido no
rerigerante em ebulição. Muito mais calor é absorvido no rerigerante à medida que ele erve,
do que antes ou após ele ter ervido. Ebulição, ou a mudança do estado de líquido para o de
vapor, absorve calor sem mudança na temperatura. Quase todo o eeito de rerigeração alcan-
çado no evaporador obtém-se quando o rerigerante erve. O tipo de calor absorvido durante
o processo de evaporação é chamado de calor latente. A capacidade de remover enormes
quantidades de calor em uma pequena área possibilita aos abricantes projetar sistemas de re-
rigeração bem pequenos para ser usados tanto em residências quanto em locais de negócios.
Quando o rerigerante tiver sido totalmente vaporizado, estará totalmente saturado com
todo o calor latente que possa absorver. O vapor saturado a 4,4 ºC pode aumentar sua tempe-
ratura somente pela absorção do calor sensível. Esse calor sensível pode ser medido com um
termômetro, e qualquer temperatura que se eleve acima da temperatura saturada do rerige-
rante é chamada de superaquecimento.

Como o condensador descarta o calor absorvido pelo evaporador?


Para rejeitar o calor absorvido pelo evaporador, como mostrado na Figura 1.1, o vapor de
sucção rio deve ser elevado a uma temperatura mais alta do que os 35 ºC do ar externo. Na
R

Figura 1.1 a temperatura do rerigerante é elevada a 51,7 ºC. A dierença de 16,7 ºC entre a
temperatura de condensação e o ar exterior é grande o suficiente para transerir acilmente o
calor do condensador quente para o ar exterior quente.

Nota: Quanto maior a diferença de temperatura entre duas substâncias, mais rápida é a trans-
ferência de calor de uma para a outra.
Comprimindo o vapor de sucção de 475,49 kPa man (69 psig) para 1915,74 kPa man (278
psig), aumenta-se seu ponto de ebulição de 4,4 ºC para 1,7 ºC (ver a tabela P/ no Apêndice).
Aquecido a 51,7 ºC, o vapor do evaporador libera o calor latente para o ar do ambiente mais
rio, ao mesmo tempo que o rerigerante condensa para um líquido.

Nota:A diferença entre a temperatura de condensação de um refrigerante e a temperatura


ambiente é chamada de intervalo do condensador.

EXEMPLO:
sador 16,7 ºC.1 temperatura de condensação 51,7 ºC – ambiente 35 ºC = intervalo de conden-

De ato, ao deixar o compressor, o vapor tem temperatura acima de 51,7 ºC. Além do calor
latente do evaporador, o vapor de descarga também contém o seguinte calor sensível:
» Superaquecimento do evaporador
» Superaquecimento da linha de sucção
» Calor do motor do compressor
» Calor de compressão

Na Figura 1.1, o gás quente a 79,4 ºC que deixa o compressor deve dessuperaquecer, ou
reverter o superaquecimento, antes de começar a se condensar em sua temperatura de satura-
ção de 51,6 ºC. O processo de condensação continua a 51,6 ºC, eliminando o calor latente para
o ambiente. Quando o líquido totalmente condensado é resriado abaixo de sua temperatura
de saturação, isso se chama sub-resriamento. Para calcular o sub-resriamento, determina-
-se a temperatura de condensação da pressão máxima e se subtrai a temperatura da linha do
líquido que deixa o condensador.

EXEMPLO: 2 A pressão máxima é de 1915,74 kPa man (278 psig) e a temperatura da linha do
líquido da saída do condensador é medida a 46,1 ºC. Portanto, a temperatura de condensação
51,6 ºC – temperatura da linha do líquido 46,1 ºC = sub-resriamento 5,5 ºC.

O líquido se desloca do condensador para a EV, onde o processo se reinicia. Esse ciclo
remove o calor de onde ele não é desejado (espaço resriado) e o rejeita para outro lugar (para
o exterior). Essa é a definição básica do processo de rerigeração.
Esta seção sobre o ciclo básico de rerigeração não é novidade para a maioria dos leitores.
Entretanto, ainda assim a revisão é importante para ormar a base para muito do que será
discutido nos capítulos seguintes.
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catálogo
REFRIGERAÇÃO COMERCIAL
PARA TÉCNICOS EM AR-CONDICIONADO
Tradução da 2ª edição norte-americana

Profissionais experientes em sistemas de ar-condicionado são frequentemente


requisitados a aplicar suas habilidades ao lidar com equipamentos de refrigeração
comercial. Esta obra fornece uma base sólida em sistemas de arrefecimento para
o estudo de equipamentos de refrigeração de médias e baixas temperaturas,
tais como câmaras frigoríficas (walk-ins), geladeiras comerciais, frigoríficos e
máquinas de gelo.

O texto também enfatiza a refrigeração industrial de alimentos, com dezenas


de dicas práticas que podem ser utilizadas durante a instalação e a manutenção
de equipamentos comerciais desse ramo. Dicas úteis e conselhos, além de
conceitos-chave importantes aos leitores, fornecem ao texto uma cobertura
abrangente em uma área de conhecimento e atividade de crescente interesse
no mercado em nível mundial.

Este é um livro de referência, que busca incrementar o conhecimento e a técnica,


a eficiência e a eficácia dos estudiosos e profissionais de refrigeração comercial.

Aplicações

Esta obra foi escrita para profissionais da área de refrigeração e ar-condicionado,


estudantes de cursos técnicos voltados para a área de refrigeração e estudantes
avançados da área de Engenharia Mecânica com interesse em um aprofunda-
mento no assunto.

ISBN 13 978-85-221-1119-0
ISBN 10 85-221-1119-7

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