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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO BÁSICA – RBEB

A QUÍMICA DOS ANTICONCEPCIONAIS: O ENSINO DE GRUPOS FUNCIONAIS


NO ENSINO MÉDIO POR MEIO DO TEMA TRANSVERSAL ORIENTAÇÃO
SEXUAL

Vívian Helene Diniz Araújo


Pós-graduanda em Ensino de Ciências – UFMG
vivianhquimica@gmail.com

Kelison Ricardo Teixeira


Doutorando em Ensino de Ciências – UFMS
kelison.ricardo@yahoo.com.br

RESUMO: No presente trabalho relata-se uma aula de Química Orgânica aplicada à estudantes do
terceiro ano do Ensino Médio de uma escola da rede pública estadual fundamentada na temática
Orientação Sexual. A aula foi norteada por temas relacionados à sexualidade e métodos contraceptivos
como contexto para o estudo de funções orgânicas e nomenclatura. Como principal resultado, os
estudantes relacionaram os conceitos científicos ao funcionamento do medicamento que as jovens
utilizavam, refletindo sobre a saúde e a emancipação feminina, e o papel dos meninos nesta
perspectiva.
Palavras-chave: Orientação sexual. Química Orgânica. Temas transversais. Educação sexual.

INTRODUÇÃO
Após a Revolução Industrial e, principalmente, após as duas grandes guerras, a ciência
e, consequentemente, a educação se fragmentaram em diferentes áreas, o que alavancou a
desconexão das especificidades, assim como fomentou as bases para um ensino reducionista e
sem reflexão (CORRÊA et al., 2006).
Atualmente, os pesquisadores da área de educação vêm propondo alternativas que
valorizem o diálogo entre disciplinas distintas, os conhecimentos prévios dos estudantes, a
aprendizagem significativa de conceitos, assim como estratégias para aulas mais dinâmicas e
reflexivas (FIGUEIREDO et al., 2005; ZANON; FREITAS, 2007; MOREIRA, 2012).
Nesta direção os Temas Transversais foram dispostos na política curricular nacional,
desencadeada em finais dos anos 1990, como estratégia integradora na superação da
fragmentação do conhecimento escolar e podem constituir um dispositivo auxiliar para tornar
o ensino mais reflexivo, voltado para a formação cidadã.
Pinhão e Martins (2016) discutem que o modelo de cidadania criado pelo liberalismo
clássico (onde existem direitos universais que garantem igualdade social), remete a uma ideia
de neutralidade da ciência e igualdade no debate de questões sociais e científico-tecnológicas.

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Neutralidade essa não existente, assim como ressaltado por Angotti e Auth (2001), que
afirmam que tanto a Ciência quanto a Tecnologia são apresentadas desprovidas de caráter
sócio-político nas escolas, o que reforça relações de exclusão na sociedade.
Dessa maneira, é importante que o professor considere as assimetrias de poder
existentes no Brasil, assim como a superioridade que o conhecimento científico possui na
sociedade sobre os demais conhecimentos (como conhecimentos culturais e do senso comum)
em suas aulas, a fim de tornar o ensino mais democrático (Pinhão e Martins, 2016).
Ademais fontes mais atuais, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) continuam
sendo o principal referencial no que concerne aos temas transversais e já orientavam, na
década de noventa, sobre a importância de se trabalhar a educação sexual nas salas de aula,
como ressaltado por Altmann (2001):

De acordo com os PCNs, em virtude do crescimento de casos de gravidez indesejada


entre adolescentes e do risco da contaminação pelo HIV, o tema Orientação Sexual
criado como um dos temas transversais a ser trabalhados ao longo de todos os ciclos
de escolarização. Cabe, portanto, à escola — e não mais apenas à família —
desenvolver uma ação crítica, reflexiva e educativa que promova a saúde das
crianças e dos adolescentes (ALTMANN, 2001, p. 576).

Entretanto, da maneira que os temas transversais vêm sendo tratados em sala de aula,
eles se tornam mais um adendo da disciplina do que o núcleo central, como ressaltado por
Corrêa et al. (2006):

Se considerarmos os princípios da educação e os temas transversais essenciais à


vida, a formação do cidadão e à sua participação na sociedade, a melhor maneira
seria considerar os temas transversais como núcleos ao redor dos quais haveria
subsídios para sua compreensão, isto é, as disciplinas. O atual currículo, apesar das
tentativas de inserção dos temas transversais, ainda tem como centro (núcleo) as
disciplinas [...] (CORRÊA et al., pp. 7-8, 2006).

Preocupando-se com este contexto, a experiência relatada neste artigo é sobre uma
aula elaborada no último estágio obrigatório de uma licencianda em Química, que se
debruçava sobre o tema “Os anticoncepcionais e a Química”. Essa aula teve como base o
tema transversal Orientação sexual e os conceitos químicos foram incorporados como
informações ao tema estudado. A aula foi aplicada a cinco turmas de terceiro ano do Ensino
Médio de uma escola pública da rede estadual, situada na cidade de Betim, região
metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Dentre os pontos que orientaram a escolha do tema, destacou-se a necessidade da
discussão de métodos contraceptivos para jovens e adolescentes, visto que muitos ainda não

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se previnem em relações sexuais. Vieira et al. (p. 137, 2006) ressaltam os principais motivos
para a falta de prevenção como sendo “a dificuldade de diálogo com o parceiro, a qualidade
e/ou inadequação da informação a respeito da contracepção e reprodução, assim como sobre o
uso correto dos métodos anticoncepcionais”.
Na apresentação do tema Orientação sexual, os PCNs norteiam que, acerca do uso de
contraceptivos, é necessário que todos os estudantes compreendam os métodos existentes no
país e orienta que essa discussão seja acompanhada das relações de gênero, cabendo ao
professor discutir e conscientizar seus alunos sobre a igual responsabilidade de homens e
mulheres na prevenção à concepção e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), além de
dialogar sobre consentimento em relações sexuais.
Como enfatizado por esse mesmo documento, todas as áreas específicas da escola
devem trabalhar os diversos temas transversais:

Dessa forma, o posicionamento proposto pelo tema Orientação Sexual, assim como
acontece com todos os Temas Transversais, estará impregnando toda a prática
educativa. Cada uma das áreas tratará da temática da sexualidade por meio de sua
própria proposta de trabalho (BRASIL, p. 307, 1998).

Neste cenário, o conteúdo “Grupos funcionais” presente na Química Orgânica foi


proposto, tendo como temática os “Anticoncepcionais”. Também se esperava com a aula, que
os conceitos de química se tornassem mais próximos à realidade dos estudantes.
Trabalhos sobre o tema foram encontrados, a exemplo do de Ribeiro et al. (2012),
onde foi desenvolvido pelos alunos do PIBID da Universidade Federal da Bahia, um projeto
que iniciava o tema anticoncepcionais nas aulas de química orgânica por meio de histórias em
quadrinhos. Outro trabalho neste sentido consistiu na análise de uma experiência com uma
turma de segundo ano do Ensino Médio de uma escola pública de Porto Alegre, na abordagem
das funções da química orgânica por meio do tema “Medicamentos” em que os autores
apontaram a importância do tratamento do conteúdo, contemplado em um Tema Transversal,
por permitir a contextualização de um assunto que é comumente abordado, em sala de aula, de
forma centrada na memorização (ALBA, 2013).
O principal objetivo da proposta foi trabalhar a aprendizagem voltada à formação
cidadã tendo como núcleo central um tema transversal inserido na realidade dos estudantes,
tendo conceitos de química como forma de explicar a temática, e não o contrário. Desejava-se
debater e conscientizar sobre os perigos que podem surgir pelo uso de anticoncepcionais,

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assim como os avanços que o mesmo trouxe para a liberdade sexual da mulher e o papel dos
meninos neste contexto.

METODOLOGIA
A aula proposta foi aplicada às cinco turmas do último ano do ensino médio da escola,
com duração de cinquenta minutos cada. Os recursos utilizados foram slides, quadro negro e
modelos atômicos em três dimensões.
Tomando como base os aspectos propostos por Mortimer e Scott, citados em Aguiar
Jr., e Mortimer (2005), a aula foi planejada tendo como base a abordagem Interativa/de
autoridade. Nessa abordagem, o professor busca interação constante com os estudantes, por
meio de perguntas e atividades que os conduzam a um ponto de vista específico (AGUIAR
Jr.; MORTIMER, 2005).
Os slides foram elaborados de modo a nortear a discussão acerca dos
anticoncepcionais. No início da aula foram discutidos o que seriam métodos
anticoncepcionais, quais deles são mais utilizados, a história da pílula anticoncepcional e
como a anticoncepção masculina era vista no passado, objetivando ao final da aula discutir
sobre como essa mesma anticoncepção é vista na atualidade. Os dados utilizados para essas
discussões foram retirados de Vieira et al. (2006), de páginas virtuais farmacêuticas e matérias
de jornal.1
Após a fase inicial, o objetivo era a compreensão, por parte dos estudantes, sobre
aspectos básicos relacionados ao ciclo menstrual da mulher, como sua duração, o período de
ovulação e os hormônios importantes para que o mesmo ocorra. Os modelos atômicos em três
dimensões foram utilizados para representar as moléculas orgânicas.
Neste momento da aula, foram trabalhados os conceitos de funções orgânicas presentes
nos hormônios naturais e nos sintéticos, que são usados na composição da pílula
anticoncepcional. Além da progesterona, discutiu-se a diferença entre o estrógeno e o
etinilestradiol (Figura 1), e a importância da nomenclatura dos mesmos.

1
Explicitados nas referências.

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Figura 1: Estrógeno (hormônio natural) e Etinilestradiol (hormônio sintético)

Fonte: Brasil Escola, 2018.

Ao fim da aula foram propostas discussões acerca dos malefícios e benefícios da pílula
anticoncepcional para mulheres, e reflexões sobre o papel do parceiro na contracepção às
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e na gravidez, além dos riscos que as pílulas
podem causar à mulher.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
Inferimos que os estudantes se mostraram interessados nas discussões desde o início
da aula devido aos fatores curiosidade e proximidade com o tema. Os meninos que tiraram
dúvidas sobre o funcionamento do ciclo menstrual da mulher, e o questionamento feito por
um estudante sobre a mulher possuir fertilidade durante todo o ciclo, foram os indicadores de
maior comprometimento com a proposta da aula.
De uma maneira geral, em todas as turmas, os alunos mostraram possuir algum
conceito dos diversos métodos contraceptivos existentes. Um episódio que marcou esta
afirmação se deu quando os alunos foram questionados sobre um método contraceptivo que
não previne DSTs e que fora muito usado no passado, sendo ainda muito utilizado atualmente.
A maioria dos estudantes respondou corretamente que este método seria o coito interrompido.
Nesta parte da aula uma das alunas relatou que ela e seu namorado apenas utilizavam
esse método como contracepção, o que causou risadas nos demais estudantes, deixando-a
desconfortável. Sobre este relato depreendemos que a fala de uma mulher sobre sua
sexualidade ainda pode ser vista com certo preconceito, como ressaltado em Corrêa et al.
(2006), quando em uma pesquisa realizada com professores do ensino básico sobre a
dificuldade da inserção de temas transversais no ensino, foi alegado que, pelo Brasil ser um
país com forte tradição judaico-cristã, a sexualidade é um tabu muito difícil de ser quebrado.

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No contexto da aula relatada, a professora enfatizou que não havia nenhum problema em
utilizar o método, lembrando que não só a determinada aluna, mas os demais já poderiam tê-
lo usado como método contraceptivo. Entretanto, foi enfatizado que este não é um método tão
eficaz para a prevenção de gravidez como outros existentes, além de não prevenir DSTs.
Debruçando-se sobre este tema, compreende-se que a decisão pelo uso da
contracepção nas relações sexuais não está diretamente ligada ao nível de conhecimento que
os jovens possuem (ALMEIDA et al., 2003). Aspectos relacionados à família, à relação entre
o casal, à moralidade e à influência dos amigos e da escola estão presentes nesta decisão, o
que ressalta a importância da inserção do tema Orientação sexual nos currículos do ensino
básico, uma vez que a escola pode proporcionar aos seus estudantes informações cruciais
acerca dos diversos métodos contraceptivos existentes.
No decorrer da aula, foi percebido que os meninos não tinham grande conhecimento
sobre o ciclo menstrual das mulheres, pois sempre que perguntados sobre algo relacionado a
seu funcionamento, não se posicionavam a respeito. Almeida et al. (2003) realizaram uma
pesquisa em que se pretendia a identificação de fatores associados ao uso de contracepção
entre estudantes da rede estadual da Bahia, antes do início de um processo de intervenção
feito pela Secretaria Estadual de Educação e de Saúde. Nesta pesquisa, os autores ressaltaram
que os homens desconhecem questões relacionadas ao ciclo menstrual, supondo, por exemplo,
que não há possibilidade de se engravidar na primeira relação sexual.
Um fator responsável por esta falta de conhecimento sobre o funcionamento do
organismo feminino pelos homens, e até mesmo por grande parte das mulheres, pode estar
associado à estrutura social brasileira, historicamente arraigada na ideologia do sistema
patriarcal em diversas esferas. Como ressaltado por Chauí (1995), a sociedade brasileira se
caracteriza por alguns aspectos, entre eles, em como as diferenças são vistas em nossa
sociedade, onde elas são consideradas desigualdades e, assim, vistas como inferioridades no
caso de mulheres, negros, índios, homossexuais, entre outras minorias.
Este contexto converge para a reflexão de que, ainda hoje, os homens são levados a
não se preocuparem com métodos contraceptivos, cabendo a mulher esse dever. Porém,
devido a esta mesma estrutura social, a própria mulher pode ser levada a não conhecer seu
corpo, pois muitas ainda não possuem e/ou não reconhecem sua liberdade para discutir sobre
sexualidade.

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Quando os conceitos de química orgânica foram inseridos, e os alunos de todas as


turmas se mostraram motivados a discuti-los. Em aulas anteriores, o professor titular da turma
já havia ensinado a nomenclatura de hidrocarbonetos e álcoois, assim eles tiveram mais
facilidade para compreender os nomes dados à ésteres e cetonas. Eles relataram que, por meio
da contextualização dos conceitos que estavam estudando com os hormônios relativos ao
ciclo menstrual, conseguiram entender a importância de os nomes dados às moléculas
orgânicas obedecerem a uma padronização.
Ao final da aula foram discutidos os aspectos positivos e negativos das pílulas
anticoncepcionais para as mulheres, porém a maioria das meninas não compartilhou sua
opinião a respeito no momento dos questionamentos abertos e procuraram a licencianda após
a aula, para esclarecer dúvidas e expor suas impressões acerca do assunto. As alunas alegaram
constrangimento de perguntar frente aos colegas, o que pode indicar, novamente, que a
expressão a respeito de sexo e sexualidade para as mulheres, ainda é considerada motivo de
apreensões.

CONCLUSÃO
Observa-se que em grande parte das aulas de química encontrar uma temática que
estabeleça ligações entre a vida cotidiana e os conceitos a serem ressignificados é uma tarefa
que demanda atenção (DIAS FILHO; ANTEDOMENICO, 2010). Com o intuito de aproximar
os estudantes de uma questão social polêmica, integrando-a a um conteúdo disciplinar e, por
conseguinte, promover uma estratégia de auxílio aos professores de química na
contextualização de suas aulas, propomos a utilização da temática “Orientação Sexual –
Anticoncepcionais” para o ensino do conteúdo de funções orgânicas. Essa temática, além de
ser conceitualmente rica, pois permite que o professor trabalhe com moléculas que possuem
vários grupos funcionais em sua estrutura, pode contribuir também para a formação cidadã e o
estímulo à reflexão dos alunos.
Propor aulas fundamentadas em temas transversais mostrou-se um desafio. O
professor deve estar atento às diversas questões que possam emergir e estar aberto a dialogar
com os estudantes, a fim de mediar situações e promover (re)construção de conhecimentos,
valorizando, também, os conceitos e vivências trazidos pelos alunos.
Procuramos durante todo o processo de elaboração e condução da aula que os
estudantes buscassem relacionar os conceitos científicos que aprendiam ao funcionamento do

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medicamento que as jovens utilizavam. Ademais, houve oportunidade de refletir sobre a


saúde da mulher e a emancipação feminina, incluindo nesta discussão os homens, enfatizando
que eles também devem ser protagonistas destes contextos, compartilhando a
responsabilidade da prevenção à gravidez e DSTs com suas companheiras, além de apoiarem
amigas e irmãs, compreendendo seu ciclo menstrual e as especificidades que o mesmo traz
para a vida de meninas e mulheres.
O posicionamento dos estudantes em relação às afirmativas que dizem respeito à
habilidades e conceitos que pretendiam ser aprimorados com a aula, aponta para a efetividade
da proposta de ensino no seu desenvolvimento. Os resultados refletem o envolvimento e a
participação dos alunos durante a atividade que foi proposta, e as discussões que foram
realizadas em grupo contribuíram individualmente para a formação dos alunos.

REFERÊNCIAS

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