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ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS E OS PAPÉIS DE GÊNERO

Mayara D’Almeida¹ - mayara.b.dalmeida@gmail.com


Laís Franco¹ - laisfranco.bio@gmail.com
Thaise Pinto¹ - lpthaise@gmail.com
1 = Alunas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do
Rio de Janeiro

Resumo
A saga de filmes Harry Potter pode ser considerada uma das histórias mais influentes
dos últimos tempos e, como toda obra de arte, reflete a visão da sociedade a que
pertence servindo como promotora de padrões, impulsionadora de atitudes e
disseminadora de normas.
A discussão proposta se centra no campo das construções de gênero e sua conexão
com a educação. Hermione ilustra as construções do feminino do mesmo modo que
seus amigos Harry e Rony tratam as construções do masculino; as questões
educacionais dentro de Hogwarts dialogam com a maneira como o gênero e a
heteronormatividade atravessam o currículo produzindo demandas nos indivíduos; e por
fim, é possível apontar diferenças na construção dos filmes em relação aos livros,
reforçando a normatividade para esse público.
Palavras chave: educação, gênero, cultura, cinema, Harry Potter, Hermione Granger

Juro solenemente não fazer nada de bom


No mundo cinematográfico a saga de Harry Potter e seus amigos pode ser
considerada uma das histórias mais influentes dos últimos tempos, tendo alcançado a
faixa de milhares de espectadores ao redor do mundo. Este trabalho propõe uma
observação dos padrões, atitudes e normas que a saga nos apresenta. A escolha pela
história de Harry Potter justifica-se pela aparente "normalidade" do filme em relação à
quantidade de atravessamentos recorrentes durante a história. As questões propostas
se inserem no campo das construções de gênero e como essas construções dialogam
com o campo da educação e tratam das construções do feminino e do masculino a partir
dos personagens da saga, a heteronormatividade na escola como um todo e a
generificação dos filmes em relação aos livros.
É leviosa e não leviosá
A personagem Hermione Granger é apresentada no trem para Hogwarts, no
primeiro filme da saga, e já aparece como uma personagem esnobe em relação às suas
habilidades e conhecimentos, desdenhando da tentativa de feitiço de Rony e
consertando os óculos de Harry​. A menina é filha de dois trouxas (pessoas que não são
bruxos) e descobre aos 11 anos, com a carta da escola, que é uma bruxa. Hermione é a
personagem mulher mais importante de toda a história, sendo a melhor amiga do
personagem principal junto a Rony. Assim seu papel de influência sobre
comportamentos e normas aumenta. A personagem cumprirá basicamente três funções
dentro desse grupo durante todos os filmes: 1) Ser sensível; 2) Ser protetora; 3) Ser a
bruxa mais brilhante da sua idade.
Hermione chora porque Rony a chamou de estranha, é a única a sentir medo
quando vê um hipogrifo pela primeira vez, chora quando vê o hipogrifo Bicuço ser morto,
chora ao ver Rony com outra menina. Ela é responsável por dar um toque de
sensibilidade ao filme, não por acaso a sensibilidade é trazida por uma mulher. Mulheres
são condicionadas e educadas desde a mais tenra idade para serem o mais próximo do
considerado feminino, ou seja, para serem doces, amáveis, sensíveis, maternais.
Hermione atua como protetora de seus amigos. Ela assume a culpa pelo incidente
com o trasgo, ela ajuda Rony e Harry com os feitiços, ela defende Neville, ela se coloca
na frente de Harry quando sugerem o entregar para a morte, no único momento em que
Rony e Harry estão em perigo na floresta sozinhos Rony faz menção de que “se
Hermione estivesse aqui certamente saberia que feitiço usar”, ela passa meses
arrumando uma bolsa com tudo que os três pudessem precisar caso precisassem fugir;
a tentativa de demonstrar que mulheres são naturalmente maternais e domésticas fica
explícita nesse contexto.
Entretanto é politicamente correto mostrar que mulheres podem mais do que ficar
em casa, elas podem ser brilhantes. E nesse contexto temos “a bruxa mais brilhante de
sua idade”. Hermione não é só inteligente, ela é brilhante e isso é reforçado durante toda
a saga. Ela sempre sabe algum feitiço que os meninos desconhecem, conhece poções
que ainda não foram estudadas, compreende herbologia como ninguém. Entretanto essa
demonstração de esperteza não é sem ônus, porque Hermione é estranha. Ela é
estranha quando resolve passar mais tempo na biblioteca do que as outras pessoas, ela
é estranha quando tem tantas respostas na ponta da língua.
Hermione não se encaixa totalmente no padrão de feminino esperado, porque
não é esperado uma aluna brilhante. De acordo com CARVALHO (2001) professores
avaliam alunas como esforçadas e alunos como brilhantes, numa avaliação guiada por
comportamento, onde meninas tendem a obedecer às regras e meninos não. Dessa
forma, meninas são boazinhas e esforçadas, enquanto meninos são bagunceiros e
brilhantes, mesmo que seu desempenho seja melhor que o dos meninos.
Outro fato sobre Hermione é que ela precisa vencer preconceitos para ser
reconhecida no mundo bruxo. Os filmes deixam claro que existe uma estratificação que
leva em consideração o grau de “pureza” das famílias, sendo os nascidos trouxas quase
a camada mais baixa, seguida dos mestiços (filhos de trouxas com bruxos) e os de
sangue puro (filhos de bruxos) sendo a camada mais alta. Levando em consideração
essa estratificação podemos dizer que Hermione constantemente é vítima de
preconceito, fato bem explicitado pelo comportamento dos Malfoy. Dentro desse
contexto para obter uma forma de reconhecimento e legitimidade na escola, ela é vista
como esforçada, dedicada e estudiosa o que revela como gênero e questões sociais
também encontram-se imbricados. Observando que os pertencentes as camadas
inferiores sempre são “julgados incapazes de mobilidade social por serem vistos em
termos sexistas, racistas e classistas como deficientes incompetentes e inferiores”
(HOOKS, 1995), o constante esforço de Hermione em estudar e obter reconhecimento
se justifica, assim como sua insegurança.

O medo de um nome só faz aumentar o medo da própria coisa


Se Hermione tem o visível papel de demonstrar e ditar o que pode ou que não
pode o feminino, Harry Potter e Rony Weasley demonstram com clareza até onde vai a
fronteira do masculino. As referências aos papéis masculinos na saga são nitidamente
os de provedores da família, engenheiros, guerreiros.
Todos os provedores das famílias são homens dentro da saga, e sempre que se
mostra uma família ela é heteronormativa. De acordo com SALES (2013) “a
heteronormatividade é aqui compreendida como um processo de regulação sexual, em
que a heterossexualidade é instituída como única possibilidade legítima de vivência da
sexualidade”; sendo assim a maioria das famílias é compostas por um homem, uma
mulher e filhos. A família Dursley, que cria Harry, tem papéis de gênero muito fortemente
demonstrados em vários filmes da série. Normalmente a senhora Dursley aparece
usando avental, organizando a casa, cuidando do filho, fazendo comida, enquanto o
senhor Dursley aparece realizando reparos, cuidando de negócios e dando ordens que
devem ser obedecidas por todos os moradores da casa (sem consultar sua esposa). O
mesmo cenário é apresentado dentro da família Malfoy: quando seu provedor Lucius é
preso deixa a família em ruínas pois sua esposa Narcisa não tem renda.
Os artesões de varinhas e a função de Arthur Weasley dentro do ministério da
magia (regulamentação do mau uso dos artefatos de trouxas) são profissões que exigem
conhecimento lógico, curiosidade, audácia e “naturalmente” aparecem representados por
homens.
O mais evidente papel masculino apresentado pela saga é o de guerreiros, por
mais que mulheres usem feitiços em batalhas durante toda a história, esse local de
atuação sempre é mostrado como um lugar naturalmente masculino, como se os
rapazes não precisassem se esforçar para caber. Durante o clube de duelos, Harry e
Draco se enfrentam quebrando as regras ao usar feitiços ofensivos. Quando o nome de
Harry é cuspido pelo cálice de fogo, Minerva é a favor de protegê-lo e não deixá-lo
participar do torneio, enquanto Dumbledore e Snape decidem por usá-lo como isca para
saber quem quer prejudicá-lo. Harry é ovacionado pela escola assim que enfrenta um
dragão. Na reunião da Armada de Dumbledore, Rony diz que vai pegar leve com
Hermione, entretanto ela rapidamente o vence, e ele tenta disfarçar dizendo que foi
proposital. Molly Weasley é a única bruxa adulta dentre o círculo mais próximo de Harry
na Ordem da Fênix e ela não foi resgatá-lo e não participou da batalha dos sete Potter.
Muitas meninas da escola se interessam em Harry, porque pensam que ele é “o eleito”
escolhido para derrotar Voldemort. De acordo com REIS (2013) a produção de corpos
guerreiros sempre se deu por meio de diferentes estratégias, como guerras, instituições
militares e escolas. Por isso é esperado que uma história que se passa dentro de uma
escola onde os alunos se preparam para uma guerra e participam da organização dos
exércitos de ambos os lados, as construções e determinações das masculinidades
fossem muito bem demarcadas e explícitas.
A heteronormatividade também atua de forma nítida regulando a sexualidade dos
meninos ao longo de toda a saga. Na copa de Quadribol Rony foi motivo de chacota
homofóbica por sua admiração por Krum. Sempre que Rony percebe que estava errado,
tem muita dificuldade em pedir desculpas. Duda (após bater em um menino bem menor
que ele com seus amigos) caçoa de Harry, insinuando que Cedrico seria seu namorado.
De acordo com SALES (2013) a heteronormatividade atua de forma diferente sobre
meninos e meninas. Enquanto sobre meninas regula a quantidade de parceiros que esta
deve ou não ter, sobre os meninos atuará tentado afastar deles a homossexualidade.
Assunto que não é tratado nem sutilmente no decorrer da história, pelo contrário, os
reforços da masculinidade heterossexual e as punições para os que parecem por um
instante saírem da norma se fazem presente ao longo de toda a saga.

Hogwarts sempre ajudará aqueles que merecem


Apesar de Hogwarts conter disciplinas consideravelmente diferentes das que
constam nas nossas escolas, apresenta um currículo semelhante aos nossos, pelas
disputas políticas ali encerradas e pelo atravessamento de gênero que apresenta.
No campo do currículo a escola tem seu espaço físico e intelectual invadido pelo
Ministério da Magia, que apesar de não possuir educadores, acredita entender como o
ambiente escolar deveria ser construído, tanto nas questões ideológicas, como na
modelagem didática dos conhecimentos acadêmicos. Ainda nesse campo cabe salientar
as pontuações que são atribuídas para todas as casas em formato de uma competição
geral, não condizendo com as notas individuais que visam medir o desempenho do
aluno. Ao longo de todos os filmes as notas individuais não são apresentadas, entretanto
os pontos para as casas são tratados constantemente. Durante esse esquema de
pontuações normalmente Hermione ganha pontuações menores, mesmo ela sendo a
“bruxa mais brilhante de sua idade”; em geral a valentia e a capacidade de quebrar
regras de Harry levam mais pontos do que a sagacidade e aptidão acadêmica que ela
possui, mostrando como os professores de Hogwarts também estão condicionados pela
generificação do currículo.
Nos atravessamentos de gênero, podemos observar que os dormitórios são
separados entre masculinos e femininos, uniformes são diferenciados para meninas e
meninos e toda a escola é presumida como heterossexual em todas as instâncias. Para
comemorar o torneio tribruxo, realiza-se o baile de inverno. Os alunos devem
comparecer a esse baile em casais (nem sendo cogitados casais não formados por um
menino e uma menina), e cabe aos meninos convidar as meninas que querem como
parceiras. Harry Potter apresenta considerável medo de convidar uma menina para ir
com ele ao baile, mesmo ele tendo acabado de enfrentar um dragão, demonstrando que
não conseguir uma parceira marca um menino como fracassado. Quando Umbridge se
torna diretora, uma de suas medidas é proibir meninos e meninas de ficarem próximos
uns dos outros. “Por meio da heteronormatividade a heterossexualidade é posicionada
como a forma correta, normal e até natural de expressão da sexualidade” (SALES,
2013).

Não existe o bem e o mal, somente o poder e aqueles que são muito fracos para
possuí-lo
Entendendo que filmes acessam muito mais pessoas que livros e que em geral
esses públicos são diferentes, temos o cinema como um veículo de massa quando
comparado a literatura. Segundo SALES (2013), a heterossexualidade não está
garantida e é feito um intenso investimento cultural para que ela seja descrita como
norma e produzida como a sexualidade correta. Este investimento pode ser observado
através de modificações, como inclusões e exclusões de histórias e mudanças nas
personalidades de personagens, que ocorreram durante a transposição das histórias da
literatura para o cinema.
Quando Hermione, Harry e Rony começam os desafios para encontrar a pedra
filosofal, o desafio que caberia somente a Hermione resolver é cortado da trama. Esse
desafio na literatura mostra a incrível capacidade de raciocínio lógico da personagem. A
cena onde Hermione se assusta ao ver o hipogrifo só existe na versão para o cinema.
Assim como o comentário que ela faz sobre seu cabelo, quando ela e Harry usam o
vira-tempo para voltar no tempo e salvarem Sirius. Durante o torneio tribruxo, apenas
uma mulher é selecionada para competir, e na prova final ela aparece se desesperando
de medo, mais uma vez, somente no cinema. Hermione, ainda no início da saga, funda
um movimento chamado F.A.L.E. (Frente de Apoio à Libertação dos Elfos) porque a
situação de trabalho escravo dos elfos domésticos a incomoda profundamente. Isso não
é retratado no filme, tirando do personagem de Hermione essa faceta ativista e
profundamente humana. O ativismo pelos elfos a acompanha durante vários anos nos
livros, até que na guerra final, os elfos de Hogwarts se juntam à batalha em grande parte
por sua causa. Todas essas alterações reforçam o ideal de feminino e de lugares onde
mulheres pertencem. De acordo com CARDOSO (2011), mulher e espaço privado têm
sido relacionados historicamente, já que em muitas sociedades suas funções eram de
cuidar da casa e reproduzir, e embora essa ideia venha sendo transformada, mulheres
ainda são vistas como as melhores para organizar e arrumar o lar, sendo assim elas até
podem ser brilhantes ou exercer profissões, contanto que isso não as tire de seu reinado
domiciliar e maternal.
Uma das cenas mais emblemáticas usadas para transmitir papéis de gênero é a
entrada das delegações de Beauxbatons e Durmstrang. Na literatura ambas as escolas
são mistas, sendo a primeira coordenada por uma mulher a segunda coordenada por um
homem. Ambas as escolas chegam a Hogwarts para o torneio tribruxo, um torneio de
jogos de guerra; elas entram no salão principal, são aplaudidas e se sentam. Na obra
cinematográfica Beauxbatons se torna uma escola somente para meninas e quando
entram no salão principal de Hogwarts o fazem executando passos de dança, soltando
borboletas e suspirando, e Durmstrang se torna uma escola só para meninos que entram
no salão principal com bastões, movimentos de luta e gritos de guerra. Esse episódio
tem, além de todas as questões citadas nesse texto, uma implicação para a visão que
temos de uma mulher competindo jogos de guerra. Fleur Delacour no livro é da escola
Beauxbatons e é escolhida para jogar contra os rapazes das outras duas escolas. Ela é
a campeã de sua escola mista, significando ter sido uma mulher melhor do que vários
homens para jogos de guerra. E mais à frente no filme aparece a já citada cena onde ela
tem um ataque de pânico na última prova. Demonstração nítida de que o sexo biológico
é encarado como um obstáculo para competições, como se corpos guerreiros não
pudessem ser constituídos por mulheres.
Por fim a heteronormatividade também atua, retirando cenas que possam parecer
alguma espécie de carinho entre dois homens, reafirmando as bordas da
heterossexualidade e definindo a quantidade de parceiros que uma mulher deve ter. A
luta entre Cedrico e Harry no labirinto, durante a última prova do torneio tribruxo só
existe no filme, no livro Harry ajuda Cedrico. No final Harry doa o prêmio que ganhou
pelo torneio para Fred e Jorge Weasley (é o dinheiro que eles usam para iniciar os
experimentos dos doces e para abrirem sua loja). Gina Weasley começa namorando
Miguel Corner, termina com esse e começa a namorar Dino Thomas, e quando esse
relacionamento acaba ela começa a namorar Harry. Rony, seu irmão, desaprova e tenta
envergonhá-la por ter trocado de namorado, entretanto ela não se abala e manda o
irmão cuidar da própria vida; essa retirada diminui muito a força dessa personagem e
seu desenvolvimento ao longo da história.

Malfeito feito
Gênero, heteronormatividade e questões sociais atravessam nossas construções
sociais e ao mesmo tempo são atravessados por elas. Os papéis de gênero e a
heteronormatividade se apresentam como linhas frágeis e borradas. Ao mesmo tempo
vemos como o poder do discurso atua regulando corpos e desejos, quando ao sinal de
que alguém cruzou uma fronteira evoca-se uma punição e faz-se isso à exaustão até
que o indivíduo deixe de ser tão desatento e se contenha dentro do espaço que todas
essas forças separaram para ele. Há também exemplos de seres que existem e
persistem perambulando por essas fronteiras, mesmo todo o discurso atuando, existem
como uma possibilidade, como seres que ao cruzar a fronteira passam a fazer parte
dela, passam a fazer parte do que delimita o que é constituído como o normal.

Referências Bibliográficas

● CARDOSO, L. R.​. Conflitos de uma bruta flor: governo e quereres de gênero e


sexualidade no currículo do fazer experimental. In: BRASIL. Secretaria de
Políticas para as Mulheres. (Org.). ​7º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.
1ed. Brasília: Presidência da República, 2011, v. 1, p. 35-56.
● CARVALHO, M. P. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos
e meninas. ​Revista Estudos Feministas, v. 9, n. 2, p. 554-576, 2001.
● CARVALHO, M. P.; CRUZ, T. M. Jogos de gênero: o recreio numa escola de
ensino fundamental. ​Cadernos Pagu, v. 26, p. 113-144, 2006.
● HOOKS, B. Intelectuais negras. ​Revista de Estudos feministas, n. 3, v. 2, p.
464-478, 1995.
● Reis, C. D. A., & Paraíso, M. A. (2013). A constituição de corpos guerreiros em um
currículo escolar. ​Educação & Realidade, ​38(4).
● ROWLING, J. K; Saga Harry Potter. Editora Rocco, 1997, 1998, 1999, 2000, 2003,
2005 e 2007.
● SALES, S. R.​; PARAÍSO, M. A. O jovem MACHO e a jovem DIFÍCIL: governo da
sexualidade no currículo. ​Educação e Realidade, v. 38, p. 603-625, 2013.

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