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FIN

4
Con$lho dô Ed@ção Cdstã e Publi@qões
Clod@ldo Wa denaÍ Fuían (P€sidenle).
Doôngos dâ Silva D as (!ÍepEsdenle)
Âíú€ Lu z Râíìos (SmláÍlo).
AleÉndrc Henique [,loÉes de A]re da
Anizo Álv€s 8o'!os. J6é Romeu da S vã
M selBaBrâ do Nascireôro Maúb F€mândo lr€ sier

ConsolhoEdilonal
Anlônio Coine C áud o Mara {Presidenle),
Heb€í CaÍosdê Canpos Jr MarcosAídé MaÍqúes,
Mâúb Fêmândo M6 stoÍ Misâe Bárisra do Nasimenro
Ìãrclzio José de Fre las Caruallro
&tuxBro
1. O Deus dàs alianças.......................... 01

2. A aliança de Deus.........-...-.......-........ 05
€D TOBÊ (ULIUBÊì CR STÊ
Rua Migue Ìeles JúÒior 394
3. Um.r aliança, dois laíes......-...-........... 08
Câmbuo 01t10{,10 São Pauo SP-BÉs
Foôe (ÍJ 3207./099-Fâr:(1r)32Cçr255 4. A íamília segundo Deus .-...-...-........... I1
ww êdiroíacultu€dislâ @m bÍ èp@ép.oE br

0800-014"t963 5- A aliança do casamento ............-...-.... l4


SUPERINTENDENTE
6. O pacto nas geÍaçóes .-...-...........-....... 18
Hãveraldo Feúe ra Vargãs
EDITOR
7, Os íecuÍsos pactuais ..............,.,,,,.,,.,,., 22
C áudioantôn o Batista Mara
EDITORES ASSISTENTES
EduârdoAssE Gonçâlves
L Esta casa pertence ao Senhor.............. 26
l\,1árcra Barbutl Bârelo
9. Um lugar de aceitaçáo..........-............. 30
PRODUTORA
Mariana de Paula dos Anjos
10. Fdmílìà em adoração ....................... l3
l55N .?J r;-J.1Ji
A GRAçA QUE VEM DO LAR I L Uín lugàr de miseÍicóÍdia................. l7
A transfomação da fanilia
segundo a Palavra de Deus 12. Pecadoíes debàixo do
As içòes desle tÍimêslre to.am adapladãs mesmo Ìeto.....-....,,..,,............-......... 41
da ivío A graça que ven do lar, de Susãn
H!n| publcãdo pea Cultura Cristã
13. Craçd para laree incompletos...-...-... 45
AUTORIA DOS ORIGINAIS
DOS ROTEIROS DO ALUNO
Al@! Lourenço de Souza JÍ.

AUÍORIA OOS ORIGINAIS


DOS ROTEIROS DO PROFESSOR
Mônia Goôçalves da Silva Rodrigoes

REVrSÃO
c.isliane Caval€ntie
Oenrs Aeniam n da S lve ra

CAPA E FORMATAçÃO
ld€iá Dois
DEUS DAS AL|ANçAS
O método de Deus para nos abençoar
jeremias 31.31-37

TEIIURA DIARIA
Ìàck) ou, âindâ,feoÌoFâ FedcÍâri\'â (ìo Ìâtim
D Cn 2.7-'17 O prime Ìo pr.to
íúu/,r, "p^cta" oi "^t1ançâ"). compreensÀo
s Js 27 Se.vos pe a aliançà
9.1 de âÌiânçâ é iuodâmental peta ^ entendermos
T Dt4.23 ll Exi8ênciâs pactuais como o Scnhorabençoa eusa nossas fàmfias.
Rm 5.12 2l O segundo Àdão
À. A/ìa M! nat ten?Á bblìm
a Mt 26.26 29 A .ovà àlinnça No Ántigo Testâmento, â palâÍra hebmicâ
s CL 2.G1 5 - Circuncisão e batismo ,ír7 sìgniÍìcâra um acorcÌo soÌene quc ligaie
s Àp 5.9-1.1 Recompenta do Mêdiâdor âs pÀrtes em reÌâções pcimancntes, definiclas,
com pro,ncssas c ob gâções especílìcâs dc
INTRODUçÃO
Em nossa cuÌtura, dc um mcdo gerâI, os Lssâs ìanças podiâm ser feitas enttc
câsamcntos sào seÌacìos com um ancl çe é pdrcs (ruais. Por exemplo, durantc o tempo
coÌocado no dcdo aneÌar dos noivos. Seu uso em que norou cntte os fiìisteLrs, Abtaão tcve
pâÍâ csse fim remontâ â costumcs do Egito e seus poços entúhados PcÌos moÍâdores, Por
Gréciâ ântìgos e, apcsar de pequenas adapta ìsso lèz umã aliençâ com o re' iìüstcu, PeÌâ
çôes, se mantóm tumcs até hole. qual os lìüsrcus se compÍometìâm â respeìtâr
Com o tempo, c,coffeu uma idcntiÊcação a propdedâde do patrlatca hebÍeu. Como
tão grânde entrc o símboÌo e rquiìo que é slm selo do junmcnto que Íìzeram, ÁbimeÌcque
boüzado, que o tâl ânel pâssou a set tâmbém 2ceitou sete ovelhâs dc presente de Àbraão
chamado dc "aÌiança". E, poÍ outro lado, um (r.)n 21.21 32). O acordo foi tespeitaclo ate
homcm casâdo ciÍculândo v,zinho c sem sua suâ ÍnoÍte (Gn 2ó.18).
aüança, ìmediatamcnte será juigado como U ma situâção úfeÍente ocorria quanclo um

guém quc possiveÌmente cstá dìsposto â dos contÍâtâôtes üa supeÍìoÍ âo oufto, como
quebÍâr seu compromisso coniugâI. nas.llanças cntre suseranos c vassaìos, bastan
'AÌìânça" é um dos conccitos mais impor- te comuns no Antig{) Oíiente À{édio. Flssc tiPo
tântes dâ Iìscriturâ. dr "Lnr, or mpor "
. rl:r, raìnrnre..en dr
à pârte ìnfeÍior condições de barganha nem a
I. AS ATIANçAS ENTRE DEUS 1ìberdadc dc assinarou não. Nesses câsc,s, não
E OS HOMENS ere um acordq mas uma dìsposição ou âÍÍâíìjo
()s tc(tÌog.,s ÍefoÍmados Ìcconhecem que, de umâ pâÍte â outta ainda
ser cumptida peÌa
dc acorclo com a Frctìtutâ, à esüutura gctaÌ ,{ue puJe... 'n. uir obrrpac.r. d^ .uPet.or
do reÌâcionamenk) elistente entre l)cus e seu para com o inferior.
povo mcÌhor descrito pelo conceito de atian
é l"i "sim d rl,rnçr 'ìLe lo.ue Èz n'm .'
ça. Dai, r Teologia Reformâda ser chamâd,Ì n.rjd,,n: de Cibeao. pcla quJ o. sil,eorr,.
rembém de Teoloqia Teologiâ do se tornadam servos dos istaelitâs Parâ não
^Ìiâncìsta,
serem âtâcâdos 0s 9.6 1 5). A aliança lbj se1âdx mâneìrx que nào hai-ta neccssidadc rÌguma dc
pcli) reccbìmento dos mântimentos ofertados dcv,ìrcdcccl àproibiçâo (Gn 2.9); c) Âdãoerâ
pelos git eonitâs e uÍn iurâmeÍÌk) pcrartc o Se o meLhor exemplar cle espécie humânâ, criâdo
nhor. Emborâ os gibconirâs iir€ssem mentido Íeto por Deus, plcnamcntc capaz dc cumprir
Para convencer os isrâeürâs â fazef a aliança, âs exjgências dâ â[ànçâ (Gí 1 .2 | Ec 1 .29).t-

Isracl aind^ estâ\a obflgrÌclo â prote$ k s por {ìmo já observ o, r alìrnçâ entre Cdàclor
câusà do juramcnn, (Ìs 9.1 5,16 21). I{uito e criâturâ nìo é fcita cntrc partcs ìguais. Pelo
mâis târde, .lLÌândo SâuÌ tmiu essa obrigaçâo, conúár,o, é umx âìrânçâ no modeÌo .Ìe suse
suâ fxmiüâ foi punida (2Sm 21.1 6). Íânix, râ quâl Deus dispõe si,bcranamcntc as
Fi)i considcrândo esse sentido de ,rricomo condiçi,cs que seus servos der.em cumpnl e
disposição â seÍ cumpdde por outrem, que dispõe generosâmente suas própdas oìrdga
os cscitores do Nolo Testâmento optaram côes pârâ com â pâÍte mâìs ftâcâ.
poÍ utiüzar 2 pala\Ìa greg dìdtheb, qae oi Dcsgreçadamedte, Àdão não atencleu ao
ginaÌmcnte sìgnìÍìcava "testâmenki' (I-c 1.12; Íequisjb dâ âÌiânçâ, de'endo recebcr o câsti
22.20t Hh 9 .15 1T) . go esdpuÌâdo e mortc cffra (cn 1.6,19,24).
Todos os seres hurnanos estã.r inevitâveìncnte
B. A alìda7 .td obÌat cm um tcÌacìi,nameDto de alìança com seu
Adâo e Lvâ forâm crixdos com a rcspon Criâdor seiâ corno violâd.)res da aÌiança ou
sâbili.Ìâde moraÌ dc obcd€cei ao seu Criâdor. como guerdadores dela. Ntas todos os seres
cxetamcnte como as demâìs cÍiâtuÍas (Gn humanos, desde Âdão, têm quebrâdo â aÌiança
1.20'30), sem nenhum dìrcìto ioerente â dâs obÍâs e reccbido o casrgo determinado, a
recompcnsâ ou bênçâo poÍ td obedìêncìa. morte (l.m 5.12;Os ó.1).
Deus, entrctânto, enrrou voÌrÌntâriâmente
numâ âliânçâ com suas criaturas, pcla quallhes c. A dtk dd gdtd
"[a
prometcu r.ìda ctcrna como recompensâ por Desde que Adão e E\â quebÍâÍam a aÌiânçÀ
sua obediênciâ, e moíte peÌa dcv)bcdlèndâ dâs obrâs como Cdador- cle tem menifestado
(Gn 2.7 9,15 1ó). c.)nrinuâmcnÍ€ a sua miserìcórdiâ, suspendcn
!,ssa alìançâ primitivâ eÍÌtrc Dcus e â do â execução da puoição e mantendo grancÌe
humxmdâdc é chamada "aLiânçâ de obras", pâitc das suâs bénçàos s!Ère a huÌdidâde !e
poìs apesar de se funcìamentar no âmor, mì- beÌde procrieçào, tiabaiho, âÌimenr.,,iì.Ìegrias,
sericórdà e graçe dc Dcus, eÍa condicionâda cstaçòes frutiferâs, €tc. (Gn 3.16 18;S1104.1,1
à obcdiência total clo homem. 15; Àt 1.1.17). Não podendo se sustentar com
É importantc notar quc t)eus foì gracìoso basc cm obra humtra, a aÌarça continuou com
ao cÍabelecer a proibição dc comcr do lruto b.ìse excÌusivamcnie nâ grâçâ .üvinâ.
dâ ánore d., conhecimcnto do bem e do mal Ì)cus também manifesrou sue mìseiìcórdia
como o teqüstto da aliançâ: â) Como rccom de outÍo modo mts ptrtlcular, ao escoÌhet a
pcnsa peLâ obedênciâ dc umâ únicâ pessoâ â dcsccndència de Abrââo p?-râ fazcr com eles
umâ única rcgÍâ porumperiodo determlnado ÌÌmâ rÌirnçâ (Gn 17.7; Rm 9.4-5). Como numa
de tempq c k)dâ a suâ descendència aliança entre um rcr c o prryo que eÌe übeÍtou d.
tedem âccsso ^dão
parâ sempÍe à \ndâ erernâ (cn esaaüdão, â le' mosâicâ trxz Írzndmcnios que
3.22); b) Deus hâüâ cüdado para que o prlmei os isÍâeütas der.eriam obcdccer epromessas de
ro casal tivesse acesso a "toda soite de ár!-oÍcs proteção dâ pa.rte dc Dcus, bem como casrigos
agrâdáveìs à \isra e boâs para âÌimenro", de pda a ret eliào ('L\ 19.4 6; Dt 4.23 31).
Na lei mosaica, o Senhor grâciosam€nte compcnsâs por sua Prontìdão €m dar suâvidâ
incìuiu drsposìçôcs pârâ que os constântes em sacrilcio pelos eÌertos: o domíruo sobre as
pecados dos isÍa€litas nà,, anulassem a alian nações (Sl 2.7-9): uma muttidào de remidos
çâ, mas fossem pcrdoados e purificados, (Is s3.11 12); a vicê-reÉncia do cosmos (Sl
enquâno ioi ensinândo{,s a aguardat uma 1 10.1 ; FIb 1 .3); adonçào, glória, kruror e honra

punÊcaçào delinitÌva, que seria acompanhada (Fp 2.9-11; 1Pc 1.?; Âp 5.9-14). F(,râm essas
dc Íenovâçào intcÍior (lr 31.31 33; 32.38 4l; promessâs que Ìe\?râm (, Sâlvâdor a suPorÌaÌ
Ez 37 .2326: Hb 9 .24 28; 1O.4). â cnz âté o terírc| finâÌ (Hb 12.2).
Como o pecado tìnha totnado a aÌiança Conrud<1 o pacto entrc o Pai e o l-ilho não
das obras incapaz de saìiar âlsuém Gm 8 3; teriz efeito sem opeÌâçâo p(xlcrosa do Espi
a

Gl 2.16; 3.21), Deus enviouJcsus de N^zaré, rito Sârto. Fìoi eÌe quem gerou a humanitladc
o único scr humano que conseguiu guâtdá ìâ do Filho no vetrtrc de l\Íariâ (Ì\Ít 1.18,20);
compÌeÍamente, vivcndo uma vida de perfeita encheuJesus dc dons c pr et cspiritual para
justiçrperantco Criadrr (ls 53.9;Jo 8.46;2Co vencer o <Ìiabo em seu ministéÍi(' terrcno (I-c
5.21; Hb 4.15; 1Pe 2.22; 1Jo 3.5). Jesus foi a 3.22; 4.t,t8; 10.21; Jo 3.34; At 10.38) e reü
primeiÍâ pcssoa a entrâr n(, céu Por suas boâs veu c gÌori6cou scu corpo m,)Íto (Rm 8.11).
obrâs, mas nós tâmbém cntraremos no céu AÌém dÌsso, a AÌiança dc tudcnçã<, licaria sem
pelas boas obÍâs ar ú,aí abns dzb. Como wn resútado prático se o EspiÍito não âtuasse nos
novo Adão,Jesus- satisfcz todos os tetmos da eÌeitos aplicrndo neles os cfcitos da justiça
nossa aliança original com Deìrs, e sua justiça é mogl c da morte expiãtória do À{essias (lo
imputadâ âtodo aqucl€quepuscr sua conÊan 3.5; Rm lÌ.9; lco ó.11; Ef 1.13 l4iTt35-7).
ça nele (NÍt 5.1 7; Rm 3.2 5-26; 5.17 -19; 10.4) A aÌiânçâ dâ graça, pelâ qual somos salvos,
é fruto de outra a liança, fcita na ctcrnidade, na
II. A ATIANç DA REDENçAO rluaÌ a Triodade santa sc compÍ)mctcu com a
Como vimos, a úança dc Deus com â redençâo da humanidade.
hìimânidade decorrcu iniciâlmeírc dâ decisão
dirìna de abeoçoar sua criatura humana com t. os srNAls DA ALIANçA
rida crcrna. Contudr,, c<,m o pccado clo ho No Anti!Ìo TeÍâmcniir, Deus dctcrnxnou
mem, essa aliança somrnte permaoeccude pé que aqueÌes que estamm <ìebatx,> cla sua aliança
porque o Pai cclestial dccidìu enviat o FiÌho de tecebessem um selo dela por meio da circuoci
Deuscomo nosÍ) McdiãrÌor, numa renomção são (Gn 17.10 11). Sc aleuém não reccbcsse o
dâ âÌiança com os homcns. sinal estaria fomdaaLìança e sem suâsbénçãos
A Bíbli,Ì nos cnsina quc, na etetnidade, (GÍ 17.14).
Deus o Pâì fez um pâcto com Deus o Fjlho, O sinal cscoÌhido por Dcus Pârâ suâ aliânça
ptometendo Ìhe recompensas Pârâ o cumpri com Abtaão era passado rlos pais aos filhos,
mento de uma missão (ìhamamos essc pacto ain<ìa bebês, coÌocaclo iustam€ntc no órsâo r.
de 'Aliança da Rcdcnçào". produtor mâscüno (Gn 17.12). clcuncìsão
O SenhorJcsus fâk,ü sobre um comisstrr ^ familtas, e
enfatìza\ã que Dcus ÍÍâbalha com
namento ou delepção de Podercs que rcccbeu não âpenâs com indrvídu('s. Sua âlânçr é Para
do Pa1 "antcs quc hou\€sse mundo" Parâ sâÌi'âÍ 'tuâ descendênciâ", pâra "vossos íilhoJ', Parâ
âqueÌes quc o PÀi lhe hâ,rìa dado (o 6 38 40; xprcssires scmelhrn
11.4 12,24). Âs Ìlscrituras afirmam que o res L(jn -.1; I- -, D' 14.20. Is 4.ì.ìr Âr 2.19.
IÍessias Íecebeu promcssâs de di\rlsâs re 16.15,31;18.8).
Debâixo dâ mediação de Jesus, a aliânça lmite a iidelidade de Deus em sua âliânçâ
tem um novo seloj queiá nào mârca â desccí conosco, reieÍândo qualqucÍ tenÌaçâi ) que
dênciâ fisica de Âbrâãq mas o novo nascìmen- ponha em rìsco a aÌimça entre locê c scu
to concedido pelo È,spírìto: o batismo com côniuge. Pcrsista Gelmente nâ sua uniâo
águâ, dcrÍâmrdâ sobre o crente (trÍt 28.19;Jo conjugâI, a dcspeito de quâisquer fâlhâs ou
3.5; Ãt2.38:22.16;Cl2.11 12;Tt 3.5). PoÍém, limitâções que seu côniuge teoha.
os liéis continuam imitândo a fé do patdarca Não negligencie seÌÌ de1-er, como pâjs c
Alrraão. c continuam cok'cando sobre seus mães,dc tÍâzerem seus filhos pafldcbarxo
6Ìhos o sinâÌ dâ alimça do Senhor, na r.nz da aliança da grrça por meio do sek, do
csperança dc que o Deus da aliânçâ rsrcnda bâtismo. Por ouüo lad(), não negligencic
s()brc suâ drscendônc'a todâ â plcnitude das seu <lever de orar por eles e coÍn eles, de
bênçàos espir;tuâis que tcmos em (lísro. hâbituálos à comunnão do poyo pâctual dc
Deus c dc cdá l{,s Írãdisciplinado Scnhor.
coNcrusÃo Fale da aüança de Deus a seus lìlhos. Leiâ
À âìiançâdâgraçâ foínece (,câminho pclo âs hisk;riâs bíblicas para eles, mas nâo
qual po<lemos ü\'er nâ presença de Deus; deixe de cxpor â principal liçâo em todâs
poìs, apcsar de sermos pecadores, temos um elas:o l)eus sano fez umâ aÌiançâ dc âmoÍ
N{ediâdor perfejto que nos purificou com seu com scu pÒvo e rccès fazem parte dcla.
sangue rlc rudo o que impedia nosso âccsso a Contc as expeíências com Deus dâ fâmiÌiâ,
essa alìança e mereceu poÍ oós rodâs âs bên- da ìgreja l<,cal e da Históriâ dâ lsreìâ, de
çãos pactuís. Por causa dejesüs, â âIânça de modo â fÂzê l()s pcrceber que sào pârte
Deus é pârâ nós e nossos 6lhos. de âlgo muito mâior. l.€r'e os aos cuhos c
exPlique suâs pârtes, especialncnte qunnd( )
APUCAçÃO os sâcrâmenk)s são ministraclos, para quc
V)ct tem imoldado sua familia à âliânçâ p€rcebam o privilégio que é se Àprcsent,ìr
ao Deus dâ aÌiânçâ.

4 __
a çt: i,i:f),!âP,: "B.T,y' Mateus 22.34-40

LEITURA DIÁRIA conttátio, alìança clivìna só traz benelïcnx


D Gn 6.9 22 - Andando com Deus Âdìo tecebctia i'ida ctctna. Noé sobrcr.ivcu
ao ditúr'io, Abraão ganhou uma tlescentlència
S b 17.1-12 Os que o Pai deu e nós gâúâmos o pcÍdão dos pccados.
T Êx 20.1 I7 As Le s do Reino Àliás, podemos atumar que â âÌiânçâ trou\e
Q I T5 4.1'8 - Pacto e sãntificação um aÌtissìmo osto pm o ScnhoE so proponcntc
soberâno, já que elâ rc.lueriu seu âutossâcridcio
Q Mt 28.16-20 Discipular nações
Ioi necess?itio o saguc de scu pr1)pío F-iÌho paÍa
S 1Co 12.12 27 Um só corpo
uìidr a aliarça que beneÍìcìaria seus in'dgos
S Êx Ja.5'10 - CeÍaçÕes abençoàdas ded"rrdos (Il 22.20; Hb 9.15 18; Rm 5.6 1il).
Portânto. â â.Ìiânçâ de Deus conosco é fìuto
INTRODUçÃO dc sua sobenna graça. Sem que ele a ìmpusessc
Já vjmos que Deus estâl,eìece sua âümçâ sobflnâmentc sobft nós. iâmâis â escolheriâmos
com â hÌìmxnìdâde. Somos seus aÌixdos. Itas por niis mesmos; c mottctiamos cm nossos
o que pcrccbcrcmos sc oìrser!ârmos mais pecados. IÍas, por suâ grâça, eie nos alcançou
detaLhadamente essa aÌrança? com sua aJtalrça c n<x abençoou com toda vntc
de bênçãos espiútuais em CrìÍo Ìesus (I]f 1.3).
I.AATIANçAÉSOBERANA Nasccmos cm ma famíÌia quc não cscoÌhe
E GRACIOSA mos. mrsaìnclaassim devemos aceìtâruns âos
Conforme limos âo estudâr â üção 1, âs outros c nos csfotçatpat2 que nossapresençâ
aìanças de Àntiguidade podiam sct lìrmedas sejabené6caparatoclos os membros da famí1ia
entÍe suserâno e vâssâÌos, num ârÍânjo impc,stc, quc Dcus cscoìhcu pata nr',s, graciixamcntc
pcÌo w,bcrano aos scus scrn,s. pensândo no bem deÌes xntes que no nosso
Quândo Deus se diiJÌiì1 â Adão, Noé ou
Abraão, clc o ltz como sobctano lmpondo a II.AAIIANçAÉLECAL
outÍâ pâíte um rânjo âo quâÌ âpenâs eles po- E RETACIONAT
diam se submeter (Gn 2. tb I1;6.t3 14;tB 22; Cada vcz que Dcus fcz umâ aLiânçr com
12.1 2;17.9 13). O No<r Tcstamcnti) cnsine os homens haviâ um.Ì ordem expressa e ser
que Deus fâz âLiânçâ cc,m aqueÌes que e1e obedecìda por eles. Iìxe carátcr dc disposição
mcsmo clcgcu, chamou, convcrtcu c santiÍìcou ÌegâÌ 6câ mâis evidente quândo DeLÌs 6rmâ
pâr,Ìs; 0o 15.1ó;RmlÌ.29 30: Ef 1.4;2Ts2.13). sua aÌiança com IsmeÌ como nâção @\ 20.1
Cont!.Ìo, é e\idente que c, SenhoÍ nâo é 17; I)t 28). F.1e agiu como um tci que ìtvra
cruel, que impôc sua rontadc um pov, dc scu optessor e então impõe umâ
em dctdmcnto do bcm cstar de seus r.âssx âÌiârçâ com Ìeìs â serem obedccidas, com
Ìos eÌe não é como o reì Nâás, qtre er;g1u promcssas dc tccompensâs (pâÍtìculâÍmente
quc os g1Ìcaditas tivessem seus olhc,s vâzâdos unra terâpróspera) c pcnaüdadcs cm caso de
como ptoude suÌrmissào (1Sm 11.1 11).peÌ., desobedìè.ciâ (m;sér;â, ddrorâs c o cxíiio).
O Senhor Jesus renovou c aprotundou aliança cnttc Deus e Isnel cstabclece que
âlguns man.Ìamenios dâ Ànt'gâ AÌiença até âquele pacro ete cxcÌusi\istl "Não rcás outros
c, eal da petfciçâo OÍt 5.1i 48)t eÌe mesnìo dcuses dànte de mìm" (Èx 20.3). '\ i1o1ârria
siotctizou essâ perfeição no amot a Dcus c ao sempre toì o pccado mais âbomjnável pcrantc
próximo OÍt22.3r ,10).Seus apóstoÌos 6zerâm o Scnhor (1Rs 11.s l; foì o pccado que, pc,r
o mcsmo, coÌ<,cendo o amor como a leimâioi fim, expuÌsâdâ o po\-o dc ìsracl cÌa sua terta

Em 13.8 10; Ig2.lÌ 11;lJo 3.4,1,1 1ó,23). (Dt 29.2,1 28i 30.17 18).
NÍuitos tcntâm cc,núâpor a leì c o mor, -r\ diança demanda cxclusi\1dade de âdo
imâgìnando que o âmor somentc existe onde ràção, scr\ìço c amot a Deus. Polsso .Jcsus
não há obrigaçrles. São os ântinomistâs, que alìrma que â bâse dâ lei é "amar a Dcus dc todo
João combâteu (Uo 2.3 4). Entrctank,, Jesus o teu corâçào, de tode a tua alma, cle todo o teu
cnsinou clue é nnpossíveÌ âmá-Ìo e não guardâr cnt'ndimento e de todâ â tua forçe" (l{c 12.30),
seus mândamentos (lo 14.15,21,23; 15.10,1,1). ìnclìcando quc o Scnhot tequer uma dedìcação
ÌoÍ meio de sua aÌiança, l)eus esrebclccc inrcgrâl Porém, "flolos" não são âpen,Ìs âs
conosco um rcìacionmrento pcssoâÌ e âmo divindadcs dc ouras reÌigiares. O alerta ÌritLico
toso, como de um pei a seu 6úc, Gs 63.16; os conta o pcrigo dc coÌocarmos nossaconlìança
11.1iNÍt 6.9i Uo 3.1);contudq tambm somos mostrxque o clinheìro se aprcscnta
nâs dqu€zâs
aprcscntados às suas clgenciâs de sântidâcle como um "ídolo" sccuÌatìzâdo (Ix 16.13i l'Ìm
tlb 12.7 10). Não há conttadiçâo a.lguma nis 6.11. Nossa âüânçâ co,ì Dcus sigíifica que
so, üsto quc nosso reÌâcionamento com ele se mdq rÌcm nìÍguém ocuprá o lugar do Senhor
aprotunda e enrìquccc à mcdida que nos sânti em nossâ mente e corâção
lìcamos pata eÌc (1Ts 4.3 7i Hb 12.14).'Iànto I lá outro scnrido no quaÌ â âÌiânçâ é ex
é âssim, qÌÌe ele mesmo provìdencn,u cm sua cÌusiÍistxr Deus se compromete âpenâs e tão
nova aÌança <1ue seu Espírito fosse clerrarnaclo, s.,mente com o seu povo, o porc da aìLença.
sânti6cândo nos (ls 59.21; Jt 31.33;Èz 36.24 IsÍ2eÌsc tornou o povo€Ìeito clc, Senhor, conr
27; Rm 8.11 14; !o 3.2,1). quem elc mantinha uma tclação únice e pte
Nossa obediência não pode fazcr com quc fcrcncìeÌ. em dcüìmcnto de t,rdos os demâis
Dosnosamemailnemquenosâmemenos de povos (Dt 7.6; Ìs 43.1 4). lesus âÍì Ìou.luc
nos ama por causa da obcdièncà pcfeìta dc scu scu Pai o hevia enviado e\cÌusivâmente âos
nÌhc, âmâdq em quem ele tem toclo o seu pra:er seÌÌs eleiros, a igreja (lo (r.39; 17.ó,r).
(ls ,12.1; IÍt 3.17). Contud<ì por scu amor, dc Pot outro Ìado, a aÌrança <ìâ grxç:ì é incÌusì
nos escc,Ìheu gratuitemente pan que rivamos c1e vistâ, poìs Deus quer âcÍescentâr mâìs e mâis
acordo com sua r.ontade sanrâ Ff 1.4; 2.10; 5.1). pexoas a ela, ut]lizando pata rsso aqueles quc
Nossas famíÌias igrualncnrc são áreâs cm ddâjá pâÍticipâm. Essc erâ o seu pÌâno deÍÌe
que os rclactonamcntos são bascados no mor as pimciras manifcstaçi,cs da aliança da gra
- primeìro â Deus, e tâmbém âos ouftos. ]j çâ. PoÍ meìo .los pâftìârcas "toclas as famílias
csse emor íam1Ìiar sc exptess2Íá cm Ìerldadc da teÌÍâ" serìâm abenç.ìâdâs (Gn 12.3; 26.,1;
âo côniuee, ol,edìèncji âos paìs, respeito às 28.11). À â1ìânçx mosâicâ sempre lòì âbeÍtâ
rcgras dc conürôncìa, ctc. à entada de estrangeìros:
chcuncidâdos e os rDrgrântes €râm auxiüiclos
lll.AAL|ANçAÉEXCTUSTVA em suas ncccssìdadcs e prritegìdos cm scus
E INCLUSIVA dircitos (!,: 12.44,4u; Nm 15.l4 1ó; Dt 2,1.17
À primeirâ cláusula dâ formâli2âção dâ 22). Um dos objeúvos declâÍâdos dâ leì de

6
IÍoÌsés era quc âs d€úâis naçôes âdmìÍâssem l\ Esctitura cmprega algmas 1ìguns pra
Israel e reconìecessem o scu Dcus (Dr 4.6). enfatú.ar z natxezz comunìtáriâ dâ sâhâ
lesus dcìxou clâÍo que seu Íeb2nho uÌtra çâo: somos mcmbros dc um í-) coÍpo (1Co
passârìâ âs fronteiüs étnic2s e gc.,grálìcas dc 12.12,17 2q;pedràs deum edlficio (1Pe 2.4 5);
IsneÌ 0o 10.1ó; At 1.8), c scus apóstolos trâtâ c,veÌhâs de uÍn só apÍ1sco 0o 10.16).
Íâm de espâÌhâr â Nova r\Ìianç2 até os conÍìns Irm scgundo lugar, porque sLÌâ âljânçâ esrá
da terra. Todos somos comnsionxlc,s pata ügâdâ às geüçõcs. Deus prctende que suâ âÌân
tãlat da aÌiança e de seu Ntcdiador, conrìdando ça prsse de ma geração a outra. Dcsdc o inícìo,
ourtos pâta se submeterem tâmbém â eÌâ e suâs promessâs pâctlais seÌnpïe lisârilm nào
ÍecebeÍem seu sinâl e scus beneficros cternos somcntc o indir.íduc,, mas sua dcsccndência (Gn
(NÍr 2lÌ.19-20; Mc 16.15-16; Àt 2.38 41). 3.15j 9.9; 17.7). EÌe se âpÍesentou âos ìsÍâelitâs
À fmíiiâ ciistãd€sfruta de um Jl rrrúnico como o tleus de seus antepaxados, que iia
perârte o Senhor. PeÌo bâtismo, Íccebemos livráìos pot causa de promessas feitas !ÌeÌâções
a meÌca dc scrmos "propiedade exclusiva" ântes (Ix 2.24 25;3.6,15). Ìl1es devcriam adoru
daquele a quem pertencem os céus e â terrâ. somente iqueÌe que fâz mìserìcórdiâ.âté "m;ì
Ptccisamos incutir cm noss,s 1ìlhos a r.alorìza gcracôcí'dos que mam scu nomc (Èx 20.ó).
ção e gÍâtìdão por esse prìriÌégio maraviÌhov, \remos m BíbLa â eioÍtâção â que umâ
e imerecido, conscientes de que os Íclolos cleste gerâção trmsmìtâ â fé à ge!âção scguìntc, sciâ
sóculo pÌocurarão capturar oossa mcntc c di pcÌa mirustraçâo dos sina]s da aÌi2nçâ âos seus
!ìdiÍ nosso corâção â todo Ììomento. iilhos (Gn I 7.24'26; 21.4; At 2.319 39), sclapcÌo
ensino sobre os ÍÌemoÍáveis teìtos clc, Senhor
IV. A ATIANçA É INDIVIDUAL E c as maravìlhas quc rcalizou cm taú)Ì dc seu
COMUNITÂRIA por'.i Pt 6.20 25j 11.19; Pv 22.6;Zlm 1.5).
Um dos attibutos dc Dcus mais dcstaca l)eus foigÍacioso âo dâr âos crcntcs o dom
dos nâs EscrituÍâs é suâ iustjçâ. Ìì.ntre outrâs d2 fé. m2s su2 miseÍicórdir se estencle sobte
coisas, isv, sign11ìca quc cÌc nào faz acepção nossa desccndència também. Sâber disso é
dc pessoâs, é justo pxÍâ conclenar o peflerso o meÌhor incentivo que poderiamos ter para
e iustlÍìcâro justo (1ÌÌs 8.32; I'lu 18.19 21;Rm ensìnar nossos Íìlhos o caminho cm cpe dcvem
2.5 11). A sahação é ìndii'iduaì, e cada pcsvn andar, para cluc tcnìan a mesmâ t? que hâbiB
é c,rnvocàdâ peÌâ pregâção do evangelho a crcr
cm Cristo c confessá Ìo como seu Senhor. e
'.luem crer (...) scrá sâÌÍi', cnquaato "quem coNcLUsÃo
(...) não crcr, será condenâdo" (Mc ló.1ó). Dcrmos seÍ gÍâtos à mrserìcórdia dì\'ina
i\ssim, â llibliâ dei:e claro $Ìc fé c rìda que nos .rlcmçou e se cstcndc às nosses fe
cristã sâo responsabjÌidedes pcsÍ)âis e in' mílias. Cada aspcct<, da aÌiança c1a graça foi
ttansfeÍiveìs. Contudc,, Deus não lidaconosco desenhâdo pârâ que obtivésscmos ainda mais
apenas como ìndivíduol aÌcgÍìa flo ScÍìhor, ÍDiis segurâoçâ em seu mor
Primeiro, poÍque sua allança ó com um e ma;s conlìança cm quc clc nos escoÌheu e â
po\o, c nâo com individuos isoÌlÌdos. l)eus nossas casas para ser a sua familia.
nos saha pam que façamos pârte do rcino.ìue
eÌe está fotmando para si no trânscorÍeÍ dos APTICACAO
sócuÌ<,s. até que estejam todos congrcgados Suâ iãmíì;â expetìmcnta ()s cfeitos dx àüân-
perânte seu trono cm adoÍâção (Ap 5.9 10). ça da sraça no clìa a dia?
'ol / Y)j;::#"9,ji3,","n :L:," 2 cênesìs2.18-25 J
rErruRA DrÁRrA Em scguida, aprcsentâ-se â crìâção de
D Cn 1.26-31 - Tudo rnuìto bom raça humana, com uma pausa pât:t Íegistrâr â

S )s 24.1417 seN remos ao Senhoí dclìbcração e a bènção cìo Criacior sobre sua
criâturâ mâìs exceÌente, portadora da imagem
T A12.29-39 - Promessa para Íamílias diltnâ (Co 1.25 31). Somcnte entìo Deus se
Q Êx 3,1.28-35 o rêflexo dà 8 óíin dcu por sâtisfertocom seu trabalho, perccbcn
Q Ef5.22 3l Deus no casamento do que cstava tudo "muìto boml" (Gn 1.31;
S EÍ 6.1 9 Deus em casà compâre 1.4,10,12,11Ì e 25).
Iìróm, o scgundo capituÌ<) desâceÌeÍâ âìndâ
S Sl 127.1-5 - Deus, oconnÍutor
mais a narÍati1e, oferecendo um quâdro mâìs
deta.lhado ile como o processo criadoÍchcgou
INTRODUçAO ao seu dimax. Âpcsar de o homem teïum iâr'
KârÌ i\Íârx âÊrmâia que o câpitâlismo se clim parâdisiâco pârâ morar (Gn 2.8 15), havia
basexú na expÌorâção dos tÌabâÌhâdores peÌos um probÌemâ (!: 18). Isso não slgniÊcâ que
empresános; e tinha uma opìnìão igualmente hour.essc um cno na criaçâo, m2s que o pro
ácida da famíÌia. Em sua visão. famíüa eta ume ickr aindâ não estavâ terminaclo. Àssìm. Deus
dâs p,ores ìnimigâs dare\.olução que, sonhava criou, uma auxiljadora adequada ao homcm c
eÌe, um diâ Ìevâriâ os trabâÌhâdoÍes âderrubâr sua tatefa de telìeú o CtiâdoÍ (Gn 1.26).
o slstcma que tanto os opimìa. Agora, o lar "quase prefeito" se tomara
PxÍx eÌe, â fâmfiâ se origlnâÍâ âpenâs para pcrfcit<,, porquc o Ctìadot haüa pr<,üdcncia
repor a mào de obra de que o sistemâ câpitâ do tudo o que o ser humâno necessitâvx pârâ
iista ncccssitara, scndo um inÍrumcnto pâia refleír â glóriâ d,r',nâ ìunto à ci'âção.
inculcâr a ìdeologìâ câpitâlìstâ nos fiìhosi e,
por isso, o futuro dâ fâmiüâ trâdicionâl era a B. Apraença de Ders
exrinção. Para o ctìstão, e otìgcm c o tuturoda No prìmeiÍo reÌâto dâ cÍiaçâo, tucìo passa a
famitia são completamente clifetentes. cxistir quando o CdadoÍ faÌÀ. Rlr um ìâdo, pcr
cebemos que sua paÌavta tcm tanta autoridade
t. o tAR No IARDIM que o universointeiÍo simplesmente obeclece;
A. A aifen en Der.t por outÍo. âpÍcÍÌdemos que o univetw, passa a
A Ribüâ começâ com â naração dc Deus existiÍ poÍ um ato pcssoâl do Criador, que ex
criando o Udvcrso por sua Iàâ\Ìa (Gn 1.1; pressa sua r ontacle por rneio de pâì,\aas. Não é
S133.6,9). O mo.lo dâ criâçà.r é descrik) pclos à toe cluc a Escrlturaalìrma quc toda acriação
tcóìogx como ar a,ióú (do lâtim: "â pârú do reÊete â presença, o poder c e sabcdodâ dc
nadâ"; \ eiâ Hb 1 1 .3). Imecü?Ìtâmentc, sc$rc sc Dcus (SÌ 1.1; Rm 1.19 20), poìs é fÍuto de um
umx exposição mais dcta.Ìheda do Criâdoi mol profundo envoÌvimento pessoaÌ do Cdador.
dando o pbrcta, pteparando o pâra seÍ hâbitâ r\ beÌeza da naturea ó lm relìexo dâ beÌezâ
ção do ser que ele ptetendiâ criâr (Gn i .2 2,1). dir.iru. Su complcidadc é m reflexo da sal'edo

B
tir dir.jna. Su ìmensi<Ìr, ó uÌ reHexo do podcr sente, o contcÍto iàïorece muito mârs uma
ü!in(ì RiÍ nso ele é repftscntado mulrâs vezes inrcrpretâção tuncioflaÌ. Assìm como c a dìa
como um artcsào criândo com suâs própías dâ cÍiação ó à\.âliâdo como "bom" porquc âs
mãos suâs obras dc dtc (Sl8.3t ( 2.,1,22). corsâs criadâs eÍão atingindo scupropósiro, o
Dcus conÍrúu o Ìâ.r iÍdrm dc mane'Íâ tÀÌ senti.Ìo de quc o homem Í,zinho âinda "flão
que todâs as ncccssidÀdcs do homem fossem é bom" é que somente na uÍirão dc homcm e
supridas (Gn 2.16). EÌe csiâva presente pârâ muÌhcr a imagem de Deus no ser hurÍìano se
notâta soüdÀodo homem, enão somentc egiu conÌp1etâdâ (Gn 1.27;5.1 2).
pârâ fâ,eÍ com que r\dào tâmbénr â sentìsse. Na uìào dos do,s, â imâgem di\iü respì?ÌÍÌ
mas ainda piovidenciou seu renìédro nâ pcsÍ)â dcceria por sobre todo o rcstaÍÌte d2 üìação.
c1e uma companhcira, Ei'a (Cn 2.18-23). Imecìietamcntc, porquc agr)ia Adâo conseguinâ
Esse eN'ohimento pess.râÌ tâmbém trans obcdecet ao manclato cle cuÌúur e gurÍdâr o
Parccc nâ mrrâtn? d,ì criâçâo clo pdmeiÍo cas,Ì iadim, com o auxíio de Iìa (Gn 2.1 5); e, poste
peÌo uso constmtc do mme YI IW H Grâfâdc, normentc, poftluq pot mcio dc scus lìÌhos, m
em nossas bibüas como 'SE\HoR". com Ìcúas bos podctjm obedecer âo mrndato de su)eìter
maiúscuÌa$. quc é o nom. com o quâl lleus a teftâ e dominâÍ sobre todâs .Ìs criâtuÍâs (1.28).
sc âprcseniou âos hebreus corno o Deus da Ptecìsamos aptcndc e cnxctgar nosses
Jiança com Àbraâo (É,x 3.1s). Ì)cnrre rodos familias corÌìo âgèncìâs do Reino cle Deus. À
(,s nomes bÍbücos pâJa a dìvrndade, S}-NH()R é mcdida quc a vrcìcdadc ataca vìoìcntamcntc
âquele que é mús pârticuìrìr, pois âpont.Ì pìrâ x instituição famüar, tomâ se câdâ vez mâis
sua rdação ú.1c2 com o poro dc Isracl. Alìnal, neccssário o tcstcmunho dc larcs cristãos cm
t rdx â terrâ peftence xo Criâdor, mâs IsÌâeÌ é suâ que â Escriturx é honrâdâ e Cristo é !ìsto peìos
proprìcdadc dc manciramtì1kr plclliar (Èx 19.5; quc índa não o conhcccm.
Dt ?.4r. Essâ rcÌação tuic2 c pecuü2t se ti)rmou
por meio dâ âliâncâ que l)eus estabeleceu com II. O LAR CELESTIAL
lsracÌ pot mcn, de -r\btaãq e reaflrmou por meio O Ìar irrdlm erll um s.Ìntuário de grâçÀ
de Mo,sés. Ì1por ìsso quc sc diz quc"SrNxoR" pontu. Dcus csrâM lá, nutu2 comunh:o inmcm
€Hw H) é o nom€ do Deus dâ âÌi1'nçà. com os ponadores de sua imâgem. Adào c Le
O mesmo Deus dâ Âhânça tern sirlo bem contemplaram a gtórir dc Dcus, c cntão iÌumine
pÍesenteem nossâs famílìâs. Elc ÍcmptlNidcn ram m ao outro c a toda :r crixçìo com o reílexo
ciado o pão dc cada cüa aos que neÌe esperâm, dâquelâ dónâ. 'lbdâ!;â, Adão pecou, c lmçou a
de fòrma que os scus sant<,s coÌocam sua es sì mesmo c a todos os seus fiÌhos pala fora do
perançi neÌe, e nâo nâ r;que2â (Sl 37.2s; lTm larjaròm. A pcrda dequch gÌotiosâ hâÍmoniâ é
ó.1j). Por mcnr do bausmo, eÌe se comprcmete frustrante e cìoÌorosa para nós, mas o F-iÌho de
com nossas famjliaq estendendo sur promessa Deus comprou com scu smguc um l,Í ceÌesút
an<is e nossos ÍiÌhos e santilìca'Ìdo nossacasa quc é supcriot ao Ìâr jâidim em cada aspecto
(Àt 2.31Ì 39; lCo 7.15). Loumdo seja o Senhot Esse lff ceÌestìaL é chamado dc "taìrcrnácuÌo
pot sua presença em nossos lares. dc Dcus com os homens", pojs seuftono cstá
hem oo mero dessc lar. eÌc hâbità âÌì e seus
a:.Oftlbxa&De,r sctvos conrempÌam sur face (.4.p 21.3;22.3 1).
A solidão dc 2ntes de Evà ser criâdâ lesus aÊrmou quc os Ìimpos de corâção
(Gn ^dãocm tcrmos seÍtimcntâis.
entendidâ
2. I 8) é "verão r Deus" e interccdcu pÀra que seus
Cooquanto esse âspecto também cstcja ptc discípuÌos pudessem ver sua glórjx (NÍt s.8;
.'o 1?.24). Ìoão xcresc.nk)u que x ìnt'mìdadc !'issem scm o bÌiÌhc, cla glórle do Senhor c
com Deus nos faÌá semelhântes âelc (1Jo 3.2). perdcsscm o temor (2C<) 3.13). O briìho au
Quândo issc, âcootccct, dc novo podereúos tenticârâ que eLc hÀìâ fâÌaclo com Dcus Íece
rcflctir 2 gÌiiria de Deus de mancìta plenâ. a iàcc c visto â glórìâ dc Dcus, como pedlra
Os proiètâs do Antigo Testlmento tjverâm (Ex 33.1 1,11Ì 23). Alé1n.üsso, pela mcdiÀção de
\.ários \.isÌumìrres do Ìâr celesrial, co dcscÍe\c trtoisés, as pessoâs se toÍnâ\'âm partrcìpântes
mm maneira dnarsificeda. r\Ìguns deies pin
cle ìndiretos no encontro di\.ino humâno.
tâiam um qu2dro bâstânte famìlìat dc vclhos c Ao contcmpÌermos a gìótia dc Dcus em
Íìanças cm hatmonia e bem-âlenturançâ (ls CÌisto, somos trânsformados em suâ próptla
65.20;Jr 30.20; 31.11i Zc tl.4 5). imagem pcLo scu Espitrto (2Co 3.18), poÍìsso
Jcsus cnsinou que nâ ressuffeìção os sântos os crent€s devempÍocurâr sct "imrtadores de
"nã., câsâm, nem se dâo em câsamcnt(l' (l{ Deus" @f 5.1-2), o quc sc úaduz em âmor,
20.35), o que sugcrc quc nossos laços tãmiÌiâÍes âutossâcrificjo c submissão ào próx'mo
sanguíneos não terào continutdadc no la cclcs cspecidmente no coniexio da i'ide famiÌi:u,
riaÌ. Contudo, isso não quer dier que o conceito ondc m2ridos, esposâs, pais, Êlhos, scrq,s e
de família desaparcccrá; pcÌo contrário, Jesus patrões dcr.em relletìr o câráteÍ de Cristo nâs
cxphcou que Ìá serão toclos iguatnente "Íìlhos suas tcÌaçi,cs (Ef 5.22,25; ó.1,,1-5,9).
de DeuJ'. ilm ouiÌâs pâlarras, o conccito dc RefletlÍ â gÌódâ signÌíìcâ que nos toinmos
famíÌia scrá cÌcmdo à sux signihcâção últimâ, mâis coúpassivos, grâciosrs, tudios cm nos
tle forma que os afetos tcrrcnos scrào simpÌcs iÍd, amomsoq frâs e peÍdoâdores. Ìâtes
^-ossos
mente uÌtrxpâssâdos peÌâ reâÌìclâde do amoÍ são transformados em lugarcs ondc a gtriria do
patcrnal de Dcus, tornmdo nos, tt os,ìrmãos. Scnhor imdra em fotma de bondâde e mise-
Saber cluc a bem er-enturânçâ iuturâ pro ricóÍdh plÌrâ todos os que enúâm em conrâto
metlda por Ì)cus ao scu porar sc parccc coni com nossa fatíÌia. I missão dc cd1frcâr umx
umagrmcle famnia feüz enche nosso corâção familìa esú múto acìnra de nossâs iòrcas. À boa
de aÌegtìa e cspetançe. noticia é 9e Dcus não pn,jetou csse desâfio
para nos humnhat, nas para nos ler.ar além de
III. A REATIDADE PRTSENTE nossa capacìdadc c nos introduzìr na csfcn da
EÍâmos hoic entre o lÀr iardim c o lar graça. Dezenas dc paÌcsurs e Ìivr<x com tccei
ceLcsttal. Por causa do pecado, nâo podemos tàs mág1câs dc coúo crìâr Êlhos ou manter o
construir umâ Íéplicx de nenhum dos dois câsamento não podem f.Ìzer por nossxs fÍrúiâs
ncsta tcrta. mas a vida cristã dct scr uma o <1ue s<; a dcpendência da gtaça faz.
antecipaçào da reattdade queJesus conqüstou
c prcparou pâra nós. Fl o lar crìstâo der,.e ser o coNcrusÃo
Ìug onde essa antccìpaçào mais sc corÌcrcti2a, Nossâs fâmilias sãounâ sombrada fimfia
um lugar que tellete a glótia iutura. como originâlmente ctiada por Dcus. mas
Ìoclemos ver rsso ligurado em À{oisés. a expcctâtr!? por suas promessas de um lar
Àp<-,s passar40 dias no \{ontc S'nâ'com Deus ceÌestiâl nos ânìmâm â refletir sua presença
ao descer do monte o seu rosto respÌândecì2 gÌ<,rn,v em noswrs hrcs.
(Ex 31.28 35). {l fcnômcno crâ jmprc$jonan
tc,mâs crâ pâssâgeiro, por ;sso NÍo1sés pâssou AP CAçÂO
a colocar um reu sobre o rostc, âpós comuÍÌicâÍ Como â presença de Deus é peÍcebiÌa em
às pâÌâvrxs de Deus âo porc, para quc não o

10
FAMILIA SEGUNDO DEUS
Tenclências mundanas p principios da Palavra
l Samuel 1.9-20

LEITURA DIÁRIA .lel.,sa, que pensâm em mâtá lo e o vendem


D Cn,r.r6-24 Corupção fami iàr como esciâ\1) (Cn 37.12-28). Essc é o c.ainho
natural do homem scm l)cus: âpÍovâr o quc
S Ml 5.27 32 Seriedade do àdulÌérÌo I)eus reprom (Rm 1.28,32).
T lSm 1.1 I Ciúme em fâmília Nas familias das narmtrms bíblicas perce-
Q Dr 24.r 5 - Seíiêdade do divórcio bemos fortes inlÌuências das distc,rções co
Q At 16.25-34 Toda a sua câsr muns na cultura clos povos d()r\núgo C)riente,

S Mc 7.6'13 Honre se!5 pais com., â p.,LginiÀ, o câsâmento de um homcm


com mais tle uma muÌhcr, c o concubinato. quc
S S137.18 28 Descêndéncia doju5Ìo é possui uma mulher sem Ìhe dar os direìtos
de esposa (Cln 25.1 6:29.15 10.6). Conì c,
TNTRODUçÀO rempo, os Ícis dc lsracl, que deveÍixnì scÍm1)
Às genceÌogias esrão entÍeâs porçòes mâis dcÌo pera o po!o. forâm sua pÍÌ
,nfluênciâ.
maL compÍeendidas da Bíbliâ. NÍu1trs pcssoâs Sâlomã., foi o caso mxis ertÍemo, contândo
puìam esses trecìos. Pol quc tanto tempo e mil mulheres, senclo trczcntâs delas concubinàs
espâço Íec1tândo quc " fulâno gerou bdtrand'? (l Rs 1 1 .3; corìpâre 2SD 3 .2-5: 5.73 11 .27;2C.t
Quc importâncÌà lsso podc tcr? 11.2\'t3.21).
ÀqueÌas gcncaLogas são um aicstedo hisió- Outi2 disk)rçào dâ fâmilìr é o .üvóÍcro. Ne
ricode que os reÌakrs são \-€rdâdetuc,s e de quc Anrigu lÌde iá sc d$pun]la dc d,sposti\os pârâ
as lmílias ìmporam. Deus opcra scu plano de desfâzei os laços mâtrjmoniâis. No\emcntc,
redenção poÍ men, das fâmilias - fx,rúiâs 1m os scr\rcs de Deus foram hiÌucncrados por
perfertas. raas quc a graça do SenhoÍ usa como seu tempir (GrÌ 21.9 10j Ì)t 22.t3 19t21.1 4).
canal de sua aÌìançr nodccur$ dos sécuÌos. Issnì como nâquelâépocâ, nossa tcndôn
Ncsta lição, veremos com mais dctalhes o ciâ é nos acomodarmos âos l,âL\os pâdÍões
quc a a família segundo seu Criâdor morâìs dâ sociedrdc. N4as r.ìr'cmos num munclo
c2ído, c aquiloque pârece muìtorâzoárkÌc até
I. A IAMíTIA CULTURAT virtuoso, pocle seÍ uma coÍrupção do que o
,1. PúlìrMía e a,ín! orar Crirdor fez dc boo.
A primeira coïrupçìo dâ famiÌia epits a
Qucda aparece quando Câim fòge dâ presen B. Tunaaho.faúlìa
ça <ìe Dcus c crla uma famíìia à suâ própÌiâ No Éclen. Deus criou a famiüa no modc
imâgenì e semeÌhânçâ. Na quinta gcreçào. sua Ìo "nucìcar", isto ó, compostâ de pâì, nrãe e
apostesiâ havìr sc aprotundado tanro que seu Êlhos; e, apatentemente, Adão ouviÌÌ sobÍe
descendente Lâmeque tem oÍ$rÌho de con â continuidadc dcssc modcÌo nas gcraça)cs
fcssar dois assassjnatos e ó bígmo ((;n 4.19). seguintes, com o no\.o casaì ileixanclo a con-
Mâis târde. lÌ clecâdênciâ morâÌ dx hum.Ìnidâde vivènciâ com seus pâis pâÍâ formâr uma novâ
cncorÌtra exprcssão, por cxempÌ<,, nos ìtmâos unidadc familiar ({ln 2.24). À fâmilia nucleâi

1',|
é predominânÍe na cuÌtuÍâ ocidentâÌ, mâs nâo II. A IAMí[IA REVELADA
o erâ nos tcmPos bibÌicos. O prado üo ìwanda a Padúo n;aàana/.
O modeÌo familiât rnds comum em genÌ-
mente dcnominâdo "câsa", â "fâ.múiâ estendi A. Paülanì. t a"ínr ?tutut
da", que âbarcâ os av(')s. tios e piimos, to.los i\plicândo cssc pdncipìo, comPreendcmos
sob o conando do pâtriârca. Quando Àbrão sâì que a poligamia e o concubinato clos patiarcas
"da casa de seu par" em HâJ4 eÌe le1'4, âlém d{) foram toÌerâdos PcÌa misericórdia divina, sem
sobrinìo órÍãq vários sen os quc '<lmscenìm em anuÌxÍ o padtão que Ì)eus reveÌou dcsdc o
sua casa" (Gn 12.1,5). Quândo Tâcó dcsccu ao Edcn. Nãc, sâl,emos s€ xs hist.trias PrimitiÉs
lgìro, sM "casâ" se compunha poÍ 70 pessoas (cn I 11) citculavam orâÌmentc cntre os
(Gn aó.2ó 21. Quãndo os apóstolos batizÀxm patriârcâs ou n<, meio do poro hebreu no
um com.cttidq baúavam t mbém â suâ "casa", Egìto. Ntâs, com ceÍtezai se Ìornâmm dc co
isk) é, ., gÍupo famjliât intcìrq incluiodo Êlh(,s, nhecnnento do po\.o dc Deus a partlt da escnta
netos e escnvos ( t 11.14; 1ó.15,31 32). inspirada de N{oìsés @x 24.4;Dt 31.9;Js 8 32).
O tâmânho .lâ fdÌúiâ ainda úz tespelto ao C()mpÌementârmentc, tcmos as lets mosai
número dc ÍìJhos que Lrm casâl tcm. Pl1â xs socie- cas que rcgulamcntavam o divircb Qt 22.13
dâdes ântigâs, quanb mâior o númeto dc lìlhos, 19; 24.1 ,l) e o trâtãmcÍto daclo aos ÊÌhos cÌa
melhor Uma dâs nzo€s pan lsso éque a posse segunda esìDsã (Dt 21.15-17). Essâs noÍmâs
mâis impoÍtzlote erâ a tcrra. Elâ importânte ter ígìdas não proibiÍâm âs tradições e nem con
mútos brâços paJâ cultivá la e pm defenclê Ìa scguirâm elim;ná las compÌetâmentc, mâs âs
de invmores. Também havir um eÌevado índicc tornâram tão disPendiosâs quc nem â bìgâúia
dc mortaÌidade rntantü então tcr poucos fiÌhos ncn a separação rnllam a pena dnancciramente
pocleria signìficar ficat scm nenhum. pera o homcm c touxeram segur.nçâ iuri.ücâ e
As Fls.rihrhs relletem esscs raÌorcs cr:r soci.Ì pârâ â muÌher. {Ì,m base na 1eì, o profcta
muns eo faÌar da prnc numeÍosâ (Sl 127.4 s; N{alaquias dcnunciou que os judcus estavam
128.2 3). Porém, misturadâ a cssas preocupâ' se divorcimclo de suas cspc'sas edeclatou <pe
ções cotidianas, cstá à convicçâo dc que os "Deus odeie o Íepúdio" (NÍl 2.1 ar. Quâlto âos
fiÌhos sào um presentc da graçâ de Deus pârâ rcis, já hâ\'iâ proibição âos hâréns (l)Í 17.17)
o câsaL (cn 18.14; 1Sm 1.11,19-20; Sì 113.9). e sux exrs tênciâ nos PâÌácios somente ãtcstâ\'x
Fssâ !isão mÍs eÌerâdx da desccndèncir pro o quânto os reis de IsrâeÌ erâm desobcdrentes
cede dâ consciência dc que a aüança contém ao veÍdâdeìro reì de Ìsrecl.
um mâí.Ìâto cuÌturâl â ser obcdccido (C'n 1 .28) Ássim, apesar cla influêncie da cuÌtura
e uma pÍomcssa â seÍ conrìâdâ (cn 17.a ó). orientâl ciicundãntc, Íão há cìúvida de qut a
EntÍe nós, os índiccs dc nâtâÌidâde e cle monogâmiâ ìndissoÌú1'el rer.elada no larclim
Íìlhos por casaÌ vèm câindo âno âpós ano. do E<len era consìderada a norm.Ìidâde pxÍâ.,
ErÌtre outros motlvos, as mulhcrcs já não tèm casamento no antigo Ìstael. E â Ìei reveÌâvâ que
a matctrudadc como sua funçào mâis \alìosâ, a ?Ìiançi com Deus requerìa que Ivacl fossc
substituída pcla catrcin pÍolìssiomÌ; nxs gÍân oa contramão dos demais povos tâmbém nâs
des cidâdes, o âumento do custo dc vida e da suâs reÌàcões fâmüâres.
r.iolência tcm fcìto com <1ue cas s pensen Evidcntcmcntc. em nossos dias o pecado
duàs vezes ântes de ter um Êlho Âssim, os tem traziclo novas corrupçôes do padrão cda
casars modeÍnos estão muìto clistantes tlo an cìoÍaÌ da famfiâ. Não temc,s poÌigâmìâ, mâs
scìo das famíüas ì:íblicas por tÌhos nlLmerosos. uma cuÌtura Ìargamente àceitâ de homens e

12
múheÍes câsâdos e c.,m âmantcs (,u ca$s pata ìsso dc uma lìgura patriarc,Ì (scj, pâi .,u
maìs ou mcnos esporádìcot. o divórcìo é sogro), âssìm como suâ esposa deve sesui lo,
umâ reâÌidâde iá coÍÌí,Ì1dada cm nossa lcj ci rcspcitá lo e auxìliá l<, acima dc scus próprios
vrL, e cadrvez maìs cortiqueiÍâ. Desâfios vèm pâis (1Pe 3..1.
tembém do atir.ismo homossexual e de suas Àcerca clo núnero de lìlhos, podcmos dizcr
conqüstâs nâ socieclxde e nâs Ìeis de .üveÍs.,s que é nâturâÌ queÍê Ìos, porque o mândâto
píses, 1Íduindo o BrasiÌ. cultural slgnifica que Dcus nos fcz bìoÌogica
Lm cll(la uma <lessas situxções, o povo de mente câpâzes e psicoÌogicâmente desejosG
Deus der-e sustentar o padrào cnacional para da experiência de ter c cdar lilhos (Gn 1.28);
a fmíÌie cproclmar quc o afastamcnto dcssc cntrctanto, isso rcirna tcr lìÌhos desejáveÌ, mxs
mocleÌo somente tÍârá preiuízo â todâ â socie nãc, obdgâtório. Nâ rerdâde, muitos casâis scm
dade, na forma dc geraçrlcs Àrrutas cada uma fiÌhos vistos n2 Bíbhâ demonstrârâm umâ fé
delas vem mais desptovidas de lastto noral, Y'\,? (1Sm 1.8 11; I-c 1.5 7i Hb 11.11).
sociâle psic.,Ìógico Em 1.28 31). lÍâis reÌevânte é que o Senhor dcsìpou a
L clìro que, enquànto institúções religìosâs, clescendênciados santos como mci<, de perpe
não temos o poderde determìnar as ìeis para o tuar sua aìmça dc gtaça (Gn 9.7 9; Àt 2.38,39).
peís. R)rém, eÍÌquânto cidâ.Ìãos, tem.rs o deveÍ LlÌhânclo por esse Ìado, concluímos cluc os
de prrtìcipff dr vidâ d,Ì soc;edade organizada crcntcs dc fato têm o dever de espâlhâr suâ
c o podct dc cÌeger e acompaúff poLitìcos descendèncìâ como luz do mundo cm tevas
comprometìdos com a preserl'ação dâ fâmília. (Sl 112.2; NIt 5.14 16). E se o impedimento
foÍ o medo, todâ ânsie.lâde devc scr coÌ()cadâ
B. Tdna"ha lànílla diantc daquclc que tem cúdâclo de nossas
N ão podcmos a1ìtmu quc a falÌni.l nucÌeff r-âmüâs Oh 6.25; Fp 4.6; 1Pc 5.7).
scja o úÍÌico foÍmâto que atende o padrão crìa Àcima de tudo. fânúìâs cristãs devcm sc
âs
cìonal; nem tampouco podcmos concÌutr que apresentu como modclos do padÍì., cÍi-1c1onâÌ
somcntc a t'míüe cstcfldrdâ é bib[câ. Contudo de Ì)eus,paraquc as demais famíìas epessoas
há dois m.ìndâmentos ú\'inos que claramcntc em çraÌ possam vìslumbrar a vontâdc Í6rÌadâ
ordenam a famíiia, dc modo a cquiübmr esses ilo Senhor cm nossos laes e deseiârconheccr
nosso grânde l)eus (2Co 1.12;,1.2).
Primeiro, temos o nÌândânìento dc hon
rat os pais @r 20.12; I'lf 6.2 3), quc não se coNcrusÃo
extingre oo câsâmento,c murtas vezes poclerá O mundo quer impor seus vaÌores sotre
se manifcstat ctn crsais mais iovens quc nossas iàmiìres. mxs somente âs ÈsctìtuÍâs
pcrmitem que a sabedoriâ dos mais veÌhos os SàgÍâdâs deven ser nosÍ, guiâ. Seus \'âìores
âuxilic (ft 2.3,4) e outrxs ve2es no dcvcr dos ctcÍnos po.Ìem conduzir nossas famíìrâs xo
rnais iovens cle acolhet c cúdar dos seus osos pâdrão derermimdo peÌo nosso Cr'ador c
(Ifc 7.10 13; 1Tm 5.1). Lm segundo Lugar, Rcdcnto4 em quem podemos cdilìcar nossos
temos a ordem ao homcnÌ para ser o câbeçr lâres com segurânça.
de sua esposa c dc seu Ì.lr (1Co 11.3; Ef s.23),
o que signì1icâ.lue ele dc\t scÌ11r sua esposâ e APLICAçAO
assumir a rcsponsebiÌidtle pela dircçào. prori Sua farniüe conseguc fugìt das tendéncìâs
sà<i e eclìÍìcação de sua íanfi:r, sem dependcr rlo nrun<lo scm Deus?

13
AilANçA DO CASAMENTO
Fundamentos bíblicos do matìmônio
Marcos 10.1 9

TTITURA DIARIA âmpliâ a forçâ dcssã ìmegcm: "De nod., que iá


não sã(, dois" (NÍc 10.8). Ou s€iâ, ocâsâmento
O 1Co 7.1217 Crente sant fi.a o lar é umâ união complerÌ e profundâ não duâs
S Rm L24'12 - Conira a natlreza cabcças conlìitantcs, duas rcntâdes âutôno
T rCo 6 15-20 - Unido à carne etrada mas, dois objedvos diferentcs.

Q I Rs I1.1-6 Atéo\ábiocàiu r\ expressão tàmbém envoÌ\'e o relâcìona


mento sexuâl entre homem e mulher. Fl um
Q Tg:l.l l l6 Depend-Ânciâ da graça
erro pcnsar que o scxo foi o pccado orlgìnal,
S l Pe 3.1-7 Lideíança rìíììi iàr ou que surr.:Ìiu ,penâs depois dâ Quedâ. À se
5 1Tm 2.8 I5 Liderànça espirìtual rualicladc humana foi projetadadesde o início
pcÌo Cíixdot pata ser o modo de procdeçìo
INTRODUçÃO rìa raça humana e também um melo de apro
Recentemente, umâ pesqulsâ do IBGE m(,s fundemenkr da comunhão cntrc homcnÌ c
trou quc nas úllmas quarÌo décâdxs â tâ{â de muÌher, pelo pÍâzer clue p.deriÌm teÍ nâ união
câsâmentos câìu quâse peìâ metâde, enquanti)
o númcto dc div-rrcnrs aumcntou mars de 11 Infeli/mente, o seÌo pode ser deturpâdo e
vezes. Â pesquìsâ âpontou tàmbém que o bra expcrìment2do dc modo impur<, c ìndigno fon
siÌc1f(, pass.)u a Àdìar o câsamentoras mulheres .lo câsâmento. P€rcebemos x seriedâ.Ìe dessâ
câsârâm âos 23 ânos c os homcns com 27, cm pÍática câdâ \-e2 mâis comuÌn (ÌÌus âindâ âssim.
módiei âgora, â médiâ de ,clatle subiu pam 30 imor:tÌ) quândo vcmos a BíbÌìa dcscrcvendo o
anos pârâ xs noivâs e 33 pâÍx.,s ÍÌoìvos. scxo comu'ìa proÍlftra, em rempìos pxgãos,
Na raiz dessas mudanças cstá a desvaÌo' riumâ
como tornar-se só cârne" (1Co ó.1O. Ìá
rizaçio do casamento. Ìl1e é aclìaclo porquc a o sca(, h,rìossc{alncm chega a merecer esse
orreira ptolissi<,naì ó consìdcradanran Ílpor títuÌo, sen.ìo descrito epcnâs como um dcsejo
tânte; ou poÍque não é mâis ncccssárnr câsâr ântinâtu!â1, vergonhoso e abomirárcÌ (Rm
para sc dcsfrutar do relacionâm ento sexuâÌ ou 1.26 2t-;Lr 18.22).
ciiâr lìlhost ou porque é uma assocìação ha () sexo foi pÌânejâdo peÌo Criad<,rpara scr
seâdà m€râmcntc em scnúmentos pâssâgeìros. desfrutâdo dcntro dc uma aliâncâ de !nìr em
Sc â igreìâ de CÍìsto qurser rmpâctâr a so comum. QuâlquerpeÍveÍsão do scx() como cx
cìe.Ìâde, prccisârá sustcntâi umâ visão iorte e pressão da união pactuâl intì1icâ umâ coÍÍosão
biblica sobre a aüança do casamcnto da essènciâ e do v,ìÌor do pÍipiio cisâmcnio, e
cleve ser reieitÀda c dcnunc'âdâ pelx igreiâ, pârâ
I. UMA UNIÃO PACTUAT o bm da soc,edâde como um tudo (tz 3.l8).
INDISSOTÚVEL ]l importânte frìsat que, segundo Jesus,
iodo c qualquer câsxmento é uma unìão lèite
A exprcssão "umi só carne" (Cìn 2.24) torDeus OÍc 10.ó,9). rsso itrclü os câsxmen
ìndicâ x intlmidedc châmadâ casamentc,.Jesus tos dos não cristios. ou aquclcs quenão foràm

14
ceÌebrados na ÌgÍeìâ. etc. Ató nos câsos cm Px outro lâdo, p'ecisam ambém crcÌ quc
que esú casâdo com um incrédulo, o cristào a graça do Scnhor ürá sobrt des, rcalizando
deve rer scu câsamcnÍ) como obrâ de Dcus, nclcs c pormeto dclcs aquilo que está além de
e mântel-se casado, tcstcmuahândo de suâ fé suas ftxças. O Ì)cus que sc revcla na l'lscrituÍâ
âo seu còniugc com todâ â mansidão (1(ir como um espccialista em lãzer mulhcrcs cs
'7.1213 1Pc 3.1-2). Por ouú(, lado, se a,nda téÌcis screm mãrs (SÌ 113.9: Go 18.14: 30 22;
não estâo câsâdos, o cnstão deve se arependcr 1Sm 1.19-20; Lc 1.13) tambóm fa, pecâdores
do reÌâcionamento c sc submctcr à Escriturâ, naturaìmcntc cgr>cênticos viverem em aìiança.
que expressâmente pi'íbe o cxsimento c()m Somente depen<ìcntes da miscncrtrdia dn'ina
dcscr€nÍcs, já que o cònjusc incrédulo nrtural podcmos esperâr que nossos ousâdos \l)tos
mcnte scrá um obstácuÌo à vida espirìtual do cle casamcnt<, scjam cumPridos. Il, P2râ isso,
crente e dr seus lilh<,s (Êx 34.15 16; Nfl 2.tÌ; a vidâ no cootexto dâ comunidade pacruaì é
lCo 7.39:2(io 6.14).

B. A nuusidade da gaça II. A ESFERA PACTUAL


TornÂrsc "Ì,ma r;
carne" é umâ definição ( ) prìmero câsaÌ pcÌccl)cu logo <|re seus
simples dc casamento, mas iso não sÌgnjíìcâ filhos romperìãm seus ìâços Pârentars Pda
quc sej fãci1, pois cssâ unìão enftentaum g, formâíem Ìâços conjugais (Gn 2.24). lsx,
<leroso inìrrugo: nosso orguìho Sc o ânor nào pide pdeccr cstrânho, iá quc Àjndâ não tinìâm
busca o inrcresse próprÌo (1Co 13.4), entâo, iìlhos e tâmpouco haliâm Írdo Pajs â quem
por clelìniçào, o org'ulho ó o oposto do amor' pudcssem deixar para trás. Contudo, ambos
Foio orguÌho que enttounocoraçÀo dc Flv.Ì c coohcciam :r bônção divina da fccunrlidade,
lez com qu.eladeclansse sua ìndePendênci2, bem como a or<lem parr se muÌtiPlìcar c encher
rântl) dc l)eus quani) de Âdão (Gn 3.6 8,1ó). â ictrâ (Gn 1.28). E antcviram com alcgria
I{âs, sc é âssim, não scria muta ingcnui- quc scus futuíos lìlhos se uniÍiâm â scus pâr
dade imaginar que dois PecâdoÍcs Possâm ceros em aÌìaoças <Ìe riclâ, cxatâmcntc como
atcarçar a felicidade Por meio dessâ unjào? aqucla que eles mesrnos destlutâ\'âm nâqueÌe
declâraçào dc J(,suó - "Eu e minhâ cisâ
^
senremos âo Sì]NH1)R" 0s 24.1s) não tinha Além disso, Âclão e lìrz já haviam perce-
nâdâ de ingrnuâ ou scÍtimtntâI. Nã l'!rdâde, brlo que, aincla que Deus rircsse dccÌrado
elc cstara desaíìando o porc de lsrâeÌ â Íenovâr apcnâs 2 Adão as condiçries do "pacto clas
2 fidehdde à ,Ìiânç com Deus, e âté insistiu obras", isto é, â ptoibição dc comcr do {tut<r
que eles nÀo conseguìnâm servn a Deus por da árlore do c(,nhecimento do bem e rìo mal
quc o Scnhor é santo c zeloso, enquanto cÌes (rei.r a hçào 1), su, esPosa haria sido automa
erâm um povo infielc idóÌâtÍâ 0s 2't.19'25) dcâmente ìncluidâ naquclc pacto e, tlesse
Quando duas criaruras caÍdâs Pr€tcndcm modo, tânto seri2 recomPensada pela obedièn
se unir cm casamcní), PÌecis,Ìm scr tào rca cia c,'m arìda eierna" quanto foi amaldiçoâdâ
üstas quantoJosué. Precisam rcconhecer que pelÀ desobediêocia (Gn 21617;3 2 3,16).
não têm â capacidâdc de mantcr sua aÌiança à Assim perccbeÍâm â natLrre2â extcnsiva da
altum do padrão pactual. Sc nào sabemos o al'ançâ que tìnham com seu Criâdor. l'orque a
.qu..uccJ.m amaoh: fÍg 4 lì I6\. r omo Pu aÌiânça é comururáíìa e gcracionaì, scus lìihos
deríamos nos comprometer com ouúa Pessoã nasccriam debaixo dela, c turummcntc tâmbém
peÌo resto di üdâ? a rcfìctitiam cm seus pnlPrios câsâmcntos.

15
Portanto, a quebra da aÌiançâ matrimonial (ionsiderândo que â própria integndade dâ
nãoé âÌgo que diga rcspeito soment€ ao casâI, comunidade dâ aliânçâ licâ âmeâçâda quando
pois o casamcnto retlete ourra âlìânçâ. entÍe lìs Àliânçâs mâtimoniais no seu inreri(rr sào
Deus c seu povo. QuandoÀcã "violoua alian romp;das, cabc à kreiâ fâzcÌ lnís que mera
ça" do Scnhor, tomanclo pârâ si secretâmenrc mcntc condenâr o divó.cto. Elâ de\.e invesú
âlguns dcspoiG das ruinâs de Jcncó, o que e apoiál(,s. Pâulo ensinou
Deus haeìa proibnÌ, ãzer, t(xÌo o povo dc como o evangclho dcverja ser aplicado à vìda
Deus sofrcu uma tcrrivel derrota (ls 7.1G13). fâmjìiar de formâ recorrcntc (poÍ exemplo:
Para ÌríaÌaqúas, o fato de os isrâeütâs estâ- lCo 7; Ef 5 r (il3), e ata montou uma estÍa
rem sedilorcimdo dc suâs muÌheres judiâs e sc rógrâ de designâr muÌhercs cÍentes mâis expc
casândo com muÌheres estrangcirâs e idólarrâs rientcs pâÌâ ensinff âs j(,vcns rccém casadas
era umâ pio\a dc que o po\o de Dcus haìia â serem boas csposâs Gr 2.4 s).
profana&, â âÌi?nçr dc seus mrcpâssados com ItspecìâÌmcnÌe nos púlpiros, mâs rambém
o Senhor On 2.101 4). Temos âquì mâ1s umn ra nâ Iìscolâ Ì )om inìc,Ì, nâ llisciplinâ cclcsiást1câ.
zão pda â proibiçâo biblica do casâmento com nâs Socicdadcs Inrernâs c NlinistéÍios, por
incréduìo, pois um casâmento com aÌguém que mcÍ) dâ Ìeitura de Ìn ros <ìc autores piedosos
ainda cstá mono em delitos e pccâdos, üvcndo e do acoÍselhamcnto p,Ìstorai € com cÌentes
segundo Satanás e dcbaixo dâ ira de Deus (Ëf cxpcrientes -â igreia dc (jdsro pÌecisâ prorcr
2.1 3), seú urÌìâ imâIÌem bastantc distorcida da os câsamentos com â \€rdade da Ì,alarra e a
aÌiança deJesus com suaìg.et F.f 5.22.2T. grâça trânstarmâdorâ de (insk'
Assim, o divórcìo. o adultério c até o câ
sâmento com incréduìo iepresentam formas I II. AUTORIDADE E SUBMISSÃO
dc disroÍçào da âlirnça matrìmoniaÌ, enrraque- fomaçàô da muÌher â pânir do hom€m
cendo rxlâ â igrejâ: ^ a iguâÌdade essenciâl cntrc amb(x. Dis,
atcstâ
. Roubam dâ comunidadc dâ fé â rìcâ irnâ- tintos um do outro ao sÚcm criâdos "mâcho e
gem dâ fidelidadc pâctuâl dc Deus com seu fémeâ", ambos sc complcram e se unem ao pon,
povl que o casamento dereria ser; to dc formarcm "uma só c rne" (()n 2.n 2a).
. Apesrr dc cxcmplos posirivos sempre Nessâ união pactuaÌ,,) homem foi cÍiado
citâdos, normâlmcnre provocam o afas princìro, e o faro de ter dado nomc à muÌhcÍ
tament{) da comunhào: o crsamenro com (compare d)m a nomeàçìo dos âÍumars, cn
incÍédulo por câusa da fâlrâ dc ìnÍcrcsse 2.19) apoÍìtâ pnrâ suâ responsabililadc como
do côniuge, quc muitâs vczes contâmìna üderança e autoridade do lâr (cn 2.23; 3.20;
os 6Ìhos; o dìvórcio, por causa do cons 1Tm 2.1 1 - 13). Por suâ !ez, a mulher é d€srgna
rangimcnto da famíìâ rodâ; <la duas r.ezes como a "auxiliadon" do homem
. Enfrâquecern âvisào bíblica de casamcnr, ((ìn 2.18,20). () nossc, orgulho pecâmiooso
e famíliâ dos j{,vcns soÌteiros e, no câso do sempre consìdera que ser auxìliâdor é uma
di!óÌcio, tâmbém dos recém-casados; posiçào menos djgna; c('nrudo, o própno
. Trazcm cscândalo ro evângelho, espe- Deus se apresenta como nosso auxiliâdor (SÌ
ciâlmente entrc ()s fiacos na fé e Ìccém- 30.10;54.4) coScnhorJesus ensinou com seu
exemplo quc scÍ\.ir é aig!) Ì(ÌâlÍnentc digno (Ir
. Dâo ocasião parâ que os inimigos do cvân 22.26; Jo 13.14 15). Aliás, servir â esposâ é o
geÌho digâm que o cristiânjsmo é fâÌso e que o marido deve fzcr, segundo o exempto
de CriÍo O-f 5.2s).
't6
Tanto o homem guanto a muÌhcrdcr-enanr mento con,ugÀI, com rtençàc, gcnúna dc
Íeffctir certos âspecr(x dc l)eus um Parâ L dicâda â(cônjuge, intcr€sse carinhoso por
'
outrr. Uoidos, reÂetiriam â Presençâ de Deus scus sentiment{)s c oPinìôes, fortâÌeccndo
no mundo. Portanto, apcsâr dos âtâqucs âs Íâízcs dã uniào coniusaÌ.
modcrnos ao ensin<t bíblico tìe quc homem . Ptotcìâm seu câsamen&) da ìnÍìclelidade
e mulhertêm papeìs dilereotes e comPlemcn- coniugâI. S€ houer âlguma árca de tcnta
tares, a lgteja deve manter sc 6e1à odenâçìÍ, çio, conlcsscm um âo outÍo e st Perdocm
dirini pârâ o casamcnto - c cada Ìâr cflstão mutuamente. (ìmbincm Ptotcger se um
devc ìura por viver Êcìrnentc cssâordenançr' Ào ouitu. Procurem o acons€lhâmcnto
Sohente ãssim. nossos cas2mentos scrviÍãoa()
seu mâis aÌto propósiÌo de g!)álìcâÍ â D€us
relìetin<lo o amor pactuâl de Crist(, Po! suâ (ì,mo a esrutura fanÌliar crirdâ PorDcus
ìgreja (Lf 5.22 27). sc manifeste em sua casa?
. \Íarjdo e mulher devem lesPcnar a indivi
coNctusÃo dudid.rdc do ourto c estâr unidos em um
() câsam€nto é mút{' mais que uÍÌâ c.'n Í.) prop{;súo de lidâ Parâ â iãmílìa DeÍcm
compÌetâÍ em scus )ns e pcrsonaltdacle.
vençào scral moÌdzda ao srbot da tcndcncia rlo se d<

momento É uma insutuiçào rfiú4 projetada Não competir cntrc si nem tcntar moldar
como lma unìão pÍotunda, indissolúïcl e santâ o outro à sua ptóprìa imagem
a relìeú a aliança de {ìtisto com suâ lgrciâ. ' NÍarido, âssumâ o Pâpelde üderança csp;
íruaÌ dc seu lar. Seìa o exempìo. ÀPonte
APUCAçAO o câminho dâ aüançr Impuhnrne a pat
Scu casamcnto tcm essa solidez? ticipãçào nos cultos e progrâmâções dâ
. É necessário um esforço conscicnte parâ igrejâ. Ditiia (, cuÌto doméstrco Ore Por
mânìer o rmor c a atÌâcão no relacionâ' sua tâmiìiâ todos os diãs

17
PACTO NAS GERAçÕES
Comunicando a alìança aos nossos filhos
Aïos 2.37-41

rHTURA DrÁRrA
A. A t ntu$a dtu a! lilh/r
O Or 6.r 7 2l - D€ pài pãrà titho Noinícb da igreiâcnstà, Pcdro âproveiÌou
S Cl :1.26-29 Herdeìros dÊ Abraão a descida clo Espírito Santo sobrc os discípu
T Cn 17.1 ì4 - Aliançã ãnúnciàdì los para declarar quc a rcssureiçâo de JcÌ,s
comprovava su clc o NÍcssiâs (AÌ 2.31 33). E
Q Cn 17.15-27 Aliança aplicada
ele concìuiu o seimào âÍirmando que o der
Q Sl i I1.1-9 mateÍnidade rxmâment.) do lìspííi(, cm o cumprimcntÍr
S Sl 128.1-6 - ^A bênção no làÍ cÌrs promcssrs do pâcto, feirâ inic;âlmentc a
S Hb 12.4-11 Di5ciplina palernà ((Ìn t . { ;
^Drââoerüanrmâ(lapdi,snroterr\
112.28 29,ls 14.3t U,z 36.24 27). Ì1sse mesmo
pacto, com suâs promrssas, foi eÍ€ndidÍ) a
INTRODUçÃO todos os que creem emJ€sus, ícir(,s heÌdejros
\isiraÍ umâ livrarjâ, nâ'.g Í petr tut!úet dc Àblââo pelâ fé (cl 3.29)
^o pelos cmais de tclllisào, ce(âmentc
ou passar
\Ias o <1ue iss<, rem I rer com n(isÍ)s ti
encontraremos um scm número dr mmuais. lhos? Notcquc Pedro alìrmouquc i prolìcssâ
aulas, entrevjstas c livros sobre criaçâo dc pâctuâÌ era râmbam pra {,s 6Ìhos (Àr 2.39).
Íìlhos. Essa inundaçào de .ecursôs nos frz
Já lãz quasc quarro mrÌ anos que o Senhor
imâsinar se as crìançâs dc hoie são tão mris chamou um pai dc famíüa sem 6Ìhos e lhc fez
dilìccis dccri:rrque rs de antigamcntc, <1uand<, promcssrs; a resposta dc ta daquclc homcÌì
os pxis trnhâm dc sc \irar apcnâs c,,m o co colocorì x cle dcscen<]éncia
nhccimcnto acumullto com os eÍros cacert{)s
numa aÌiança com Deus. Desde cnrio, âquclc
de srus próprios p.Ìis.
quc "fâz misericór(lia âré nrjl gcÍìç(ìcs,' (itx
() pior a que â multipÌicação dc méiodÍ)s
20.(r rem sido ficl,screçào âpósgcr^çào. n$e
pâr,ì criâr íìlhos à disposìçà(r dos paF modcr
é o fundâmento para criarmos nossos tìÌhos
nos.os deixn com â sensâçã(, dcquc njnguóm hoic aÌìis, a noss,ì úÍÌica csperxnç^.
sâtre rcalmcnrc com,, criar um úÌh(,
- estã(, ,\pegâAe à pÌom€ssâ pxcrualpara os tììh<,s
tod(,s âpenas ârrìscindo patpires sem <luc haja
nìr) signilìcâ n.gâr quc sào pccadorcs nascrrkx
um padrão pâra aqiìâr sc funcionam. em pccâdo (SÌ 51.5; ló 15.14;25.4). \Íúto pck)
contráío, significa rcconhccimenr(ì dâ c.,ndr
I, HERDEIROS DO PACÍO çâi) de impÍ,tência (leÌes rìiante cl, pecado c,
r\indâquc não ofereçâ um méod(,..pâsso x ao mesmo rcmpo, coo6anç^ no p(xlúdc Dcus
p,Ìss(i ou uma "rec€ita de |'(,lo" parn a crjaçã{, em guardá,los dcnrro dc sur aliança dc graça.
dc Êlhos, a lìsctitura Sagracìa nos instrui com
prjncipÍx, pn,mcssrs c adnÌ(ìcsrâçòes 9u€ sà(, B. Àr lnne$a! ún,ì/.ttid.t
âo mesmo rcmpo nìâìs pdmaneÍrÌcs e mâis I)cdro instruiu (^ qu2sc üès nriÌ judeus,
fleÍvcis qÌte (, métúl., dâ m(xìa. que sc conrcrterârn pcla sua prcgaçào, a sc
'18
bâdzârem em noÕe de .Jcsus (.{t 2.38,a1), (iuriosrmente, um clos
çào a r€speito (le â1g,,.
inauprancl, axim o noro sinal da alìânçâ dâ Ícrmos hcbÍâicos trâduzidos por "cnsìmi'ou
sraçâ, o badsmo (Ì\Ít 2u-19;ltc 16.16; Àt 10.48; "instrução" é /rrar, que txmbam siÍÌÍüÊca "Ìei"
22.16; C1 2.11-12). (Pv 1.8; 13.14;28.14). r\ssim, a instrução dâ
O ãÍtigo sinlÌl, â crcuocisào, tìnha dc ser $iança cstá protundmcnte Ìigada à úânsds
cokrcado s,,bre os descendentcs de ÀbÍâão são (los prccertos dÍ, Senhor
aos oito dias dc vicia (Cn 1?.9 14), e scrviadc ÌJ ma impÌicâçào disv) é quc a instÍuçào dos
um penhor risirrl cle.pc r) Senhor maÍünhâ pais de\a seÍ dada com âutoricladc. c reccbida
essim pdas ctianças. É clâ-to que os frih(,s têm
Scmelhantcmente, a cada rcz que um lììho narunl quc
suas ptr.,prias rdcias e g,,stos, e é
<le crente recebe o batrsmo, tanro seus pais possam se cxPressir como partc ch famílla
quanto os dcmaispaìs daigrejâ sàolembrados Ìrorém. nìuLtos pais têm abandonâdo suâ Po-
rìe clLrc Dcus é 6el à sua promessa, a Llespcito siçàÒde auÍoÍidâdc v)brc os lïhos, alguns pot
cla nossa infideÌidadc (l Ib 10.23). Cada nt,va medo dc serem autoritárnrs, uns por crerem
,aeIâção de hcrdciros é umâ dádiva dâ grâça à
no mrto popuìar cic quc .luâlquer coÕiiont()
comunidadc do pacrr na infância prorocará trâum.Ìs Permâncntes,
O individuâÌrsmo moderno ditìcuÌta a e ouros. âinda, por simPlcs PÌeguiça dc ârcâr
comprceÍrsào d() contcxto comuniríìr> bjblico
( bmo exemplo, Pcnsc na passagem cla liagem À instrução {los lìlhos tâmbém requetque
(ìâ rãmíia dc]esus âJeÍusâÌ.m g.c 2 al -'ts). J (,sé os pais conheçam o que prccisam cnshat (I)t
c ìIâriâ \'iâiaran por um dia ÍÌtciro sem Perce 6.6). O pcqucno Timriteo nìo podcria ter
beÍ qÌ,e s€u 6Ìh(, de 1 2 âft)s hâviâ sid(, deix^.I.r aprcndrclo de lìunicc e Ióide
2s Escrìtur2s e â

pa.a tÍás, não porquc tbssem Pars nelrìrgcntcs, ìt crsrà se elns mcsmâs nào as conhecessem
mas por<1:c ea natural que seus lìlhos esúves í21m 1.5;3.15). Os pâis precìsarão <Je paclôn
scm cm se$úançâ ìunto aos demais parenrcs e cia e persnrência, pols na maioia das vezes
lizìnhos que compunhâm a cÍâ!ânâ scrá necessárÍ, dar explicaçi,es cletaìhdas c
()s saÌmos dc româgcm eram declmados aindâ repcúr 1€z aPós vez o mesno cnsìn{',
no mcsm<, conrcxto dc romârjâ a Jerusâlóm. de manhà, de mtdc e à noite pt
6l; Ne 8.tÌi
Durante a lragcm, crianças, i(,vens, casâis e L 2,1.2r). Terão tâmbém de usar a imagnação
iclosos etam abençordos ao canrârcm ìuÂti)s para capturar a atcnçÀo clâ crimça, acomídâr
wbre a casa crliíicada, gua(h<ìa c supridr a lingurgem ro seu vocrbuÌáno c adaPtâr os
peÌ<, Senhor, sobte os {ìlhos como herança c ccnccìtos à sue comptccnsâ(, (Dt6.lÌ 9,20 24i
re€ompensa do Senhor a(, seu PoÍo (Sl 127). Ilc 4.1 2).
SomÍx pârte dr gÍande fìmiüa de l)eus, pot SaÌomão exorta os paìs a ensinarem seus
issc, nenhum 1at cristão cstá isolado filhos enquanto ainda cíanças, pois é nessa
épru gue mcìhor rìxam o que aPrcndem (Pv
22.ó).Ncssc caso, r, objetlrr é ensint o "cami-
II. APRENDIZES DO PACTO
A llibha deüneLa o tundamcnto cla educação nho", o que no contexo dâ Ìiterâtura bil,licâ dt
intãnüÌ pelos conccrt{,s de iüb\àa ? aúeúo sabedori:r se rcfcrc ao que chamamosclecom
portâmcnto ou estiÌo de údâ (SÌ l-l,í,i 119 9;
A. lnítuçào co a'ttaid&le l\ i.2tt. 8. ì .1.20r. li ru"umcnre Pnrque \r úar-
.\ pflncrrl1l terÍam. nr'ì na cíà(â(' d( úlho' tirer. 'om,,r let ddo' I c,'n'rder'r'
Je rn'rnar a

í^ì tncàt).istt' é.Ã.omúnicação dc informa- um üurro rsp.cr,, dz ,ns,ruç/. - ' exlmPl".

19
Quândo,Ìguém cnsÌoâ ou ordenâ âlso quc (llb 12.4 8). A c,,rÍeçào do scnìor sobre nós
nào condi2 com suâs ptóp.ìas arirudcs, sua vìsa o nosso bencficn) e é Ìào ccrta que suâ
jnstÍuçào íìca sem força dc convcncimenn). ausêncie é motivo para alguém duvrrlar sc
|oi poÌ meìo do exempÌo que Jesus ensioou Ícalmcnte ú nâscido de novo como Íiìho cle
humildadc aos seus discipDlos (lo 13.14 1s); Deus. R,r isso, ncle temos o mod€lo pcrfen,,
Paulo aprescntou seu cxempb dc coopeÍâçio de correção paterna. Sesundo Prìilo, nossos
desìnteressada aos corínuos pânidarisms (1c) tilhos nào ficarào desrnimados ncm se irarào
3.3-7)i Tito devcriâ scr um exempìo dc vida se nossâ disciplinâ imìtâi â íorma sábiâ c grâ-
cristà diânrc dos liéis da igrejâ dc Cr€râ Crr ciosa com que o l,ai celesnal nos corrìge .
2.7 8). Precìsamos cxcmpìificar diante dos "disciplinâ do Scnhor" (EÍ 6.4:C|3.21).
Í,lhos obsrrvadorcs de nossos Êlhos como é Â corrcção, como todo remédn,,.ìeve scr
river debaixo da aüança da gmça. administrâda na dose âdequâdz âo mâl que
Nâ instruçào dâs criançâs, a comuni- Pretcnde curâr. ?or €xcnìp](,:
dade da âlìânçâ rem Dmâ funçâo importâÍrte, . í.ptotoÈo é de.limção clarâ de desa
que não substituì o papcl <1os pâis, mas o ^ ^
grado dos pâis e dc Deus, incluind,' â ex-
complemeotâ. Â auÍ'ndade e conhecimento pÌicâçà., da grâ\'idâde do eÍro, âs possíveis
dos pastotcs câpâcitâm os pâis, âssiÍn com() consequéncias negrtiÌâs (cspeciâlmcnte
â convivência com âs experiências cle outros se de.úgrc o nomc de l)cug e ptováveìs
pais dâ iglejã fortâÌecem c reânimm os pâ's, môúeçôes indìgnâs no côração da cíiança.
cnquântí, os dons de nmâos mârs criarivos e , o tar/igo è ptir çã,o óe algo descjado ou a
tâlentosos âìrxiÌìâm â ìnstruçào dos pequenos. ^
obngaçào de uma tareta indcscjadr, parciâÌ
ou dciìnitìvâmcnte, normâÌmentc numa
B. Canefàa dÚorard área reÌacionada ao eÍro comerido (por
correção é â neccssáriâ compânbeira dâ excmplq se o ero íoi umâ mcnri.a parâ
^
instruçào, o segundo conccno bíblico fÌ,ndâ sarr com Íx âmigos, ticâI sem sc encontraÍ
rnentâl p,Ía a educâção dos 6lhos. râ2ào pda com eles: se o eÍÍo foì úaÌâr mâl ô ìrmã.ì
a necessidâdc dâ corÍeção é que^âs cÌìançâs câçulâ, um câstigo instrurjvo seriascrbabá
nasccm pecadoras e, por isso, nào accitârào deÌe).
tí)dâ â boâ instÌução qìre tecebem; por Gso, . .{ *nz é a disciplina Gsicâmente dok)rosâ,
nâo podem 6car cntregues À si m€smas, mas aplicâdâ por palmâdâ ou aÌgum insúumen-
dcvem seÍ corrigidas (PÍ 13.24 22.15:23.13- to (como a "vara'). Der.e ser reser\ãdâ para
1+ 29.15). caÍx em que houve mâldade, reiocÌdènciâ
Quando umâ cdança se esqucce da ins- contumaz ou âfnnra âberta à âutondadc
trução que lhe foi dada. ou simplesmentc lão dos pais.
âpÍeÍdeu o que lhe foi ensinâdq ãndâ esramos
no campo da pcrsìsténcia e €riâtividâdc dos E irnportante lcmbrar quc quâÌquercolrc
que ensìnam. À{âs, como todos os pâis bem
ção dâdâ por pâi ou mãc iÍâdos normâÌmenrc
sâbem, aÌgumas lczes â quesrào é que a criânç2 será apücâdâ na medìda erada, tcú sua cfi
não qucr obeclecer à jnstrução. correção cáci pr€judicâdâ e, pro\.?velÌnente, não será
^ didático
senc para clemonstrar cìo mdo mais âcompânhâda pelâ gúçâ riânsíormado.a de
poxivel que a dev,bediènciâ não !âÌe â penâ. Deus. Tambúm é cssenciaÌ quc âplx a apücâ
O propno Deus se apresenta nâs EscrirÌÌÍas çâo dâ drscipüna (,s pâis sondem o coraçào
como umpaique corrige seus 6lhos rebeldes dc seu íìlho para discertuÌ sc houle reflexão

20
c arrependimento. € que assegurcm â(, 1ìÌho Ore pela salraçâo dc sur aÌmr
disciplinâ.lo seu amoÍ c scu pcÌdão. I.lxcmplifique pâJa eÌes â compáxão c mìse
dc(irdi2 do Senhor âo lìd
coNcLUsÃo infântis, âo suportar pârentes e vizinhos
l,m todos
os âspccÍrs dâ vidâ, os ctistãos incorìverxentes ou ao ajudar um estranho
rcconhecem que precìsam da graça dirìm p.tta
serem bem sucedid<x. Contuclo, cüficilmente Icostume'os a ter mcmbrol fmriLias c
har.etá uma área ne quaÌ essa dependêncìa fique ot reiros da comumd:r<1e pxctuâl visìtendo,
mais cÌ,ìÍâ que nâ criâção de lìlhos. lnstruìr e jantando ou sendo hospedados em sua
co!íg1r os pcqucnos pccâdotes no carnìnho da
\.ida seri,Ì umâ nbsão sc não fosse Quando corÍigi los, úostrc scmpre como
agraçadcDcus e a sua'mpossívcl,
PdâvÍâ pârâ nos guiar, seus pequenos crros s:o manìlèstaçircs do
c2pâcitàr e âté nos ler.ântar quando címos. pecâdo no corâçào, e como desrgtadam
x Deust mâs não sc esqueça c1e também
APUCAçÃO celcbrr a aÌi.raçr cle amoi quc o Ìev,ru â
Corno ensinãr scus ÊÌhos a serem herdeitos entregâr seu pr(iprì., FiÌho ponocês.
Com., iá dere ter ficado óbvio pelas
' Dei\e cìffo (em palaúâs c cxempÌo) que o sugestòes acìm2, invish temPo cm seus
.üâ do Senhor, a làavra do SenhoÍ, o culto lìlhos. Não se contente com '1empo cle
ao Scnhor c o povc, do Senhot são ptio quaÌdxde", especìalnente querclo o con
ridâde ni suâ famíliâ como mâÍrifestâçôes ceito !'jra uma justiÍicatir'a para "pouco
dâ aÌiânça dâ glâçr tenìpo". Desìi$rc a teÌ€visão e o cclulaÌ,
. FâÌe â eles e lciâ pdâ eÌes desde pequcnos rccuse aìgumas horus cxtras, cancele algu
sobre o Dcus de Àbraão, sobrc a cruz cle mâ âtividade scmanrìÌ e sente s€ com seus
seu FiÌholesus e sobtc a presençe clo seu lìlhos para ÌeÍ Ìrstó!'âs bíbhcas, ÍeâÌizâr o
Espírito nâ rgrciâ. cuÌto doméstico, orâr com eles c por cÌes,
. F,nsine cìncentìve os a oret asslm que sou acordar desc.rnsrdo no domingo, etc. Vcr
beÍem falar, não apenâs por s' mesmo\ mâs seus 6Ìhos herdando a diança do Senhor
peÌa sua firmíia e pela comunidade pactual. vâÌcÍá todo o teúpo do mundo.

21
{;
t -
s_ntcuRsos PACTUAIS
L)eus provdenctou tudo
2Pedro 1.3-l 1

LErÌuRA DrÁRrA Deus é o eutor da Bíbìia c, scn<to sua Pa


D lPe I 10-13 Craça revelada lavra escrìta, ela é o meio peÌo quâÌ eÌe exeÌce
S Sl 119.97-10.1 Meditarnã Palavra c, seu governo vrbrc scu povo. A ccrtcza de
quc as Escrinrâs procedem cle Deus e re
I b 14.1627 Oltro Consolador
lÌetenì suâ sabcdorie c \.crdadc oos 1.em d€
Q lo 14.6-14 Em nomedeJesus airjsto e seus âpóstoÌos.Jesus ensrnou a BibÌia
Q Mt 6.5-15 Orcm asinl de sua época (o no$o Àntigo 'resrâmento)
S Ef 4.1-16 EdiÍicação do coÍpo como scDdo Pâlâ\'râ de Deus ôÍt 4.,1; 5.11
S 20;19.1 6;Lc21.25 2;; Jo 10.35). O âpósroÌc,
1Pe 2.910 - Raça eleita
làúo descreleu r Esclinrrâ cr)mo ÍÌâlmente
inspiradâ (lterâlmente: 'loprâdâ') g,r Dcus
TNTRoDUçÃo (2Tm 3.16). E o âp(tskno Pedro âlìrmâ que i
I
bancada de uma ohcin2 mccânicâ pode Bíblìa tem sua origem n<) Espirito Santo (11Ì
ser impressir:rnante. Há inúmcrâs feffamentas 1.10 12t 2Pe l.2I).
cujo nomc nào sabcmos - e menos eìnda O catolicisno româno compromcic a
para que servem. Ntesmo as quc conhecemos âutor âde dâ BiÌriìâ ao ÍàzèJa depencìente da
se âpresenrem numÍÌ vâriedâ.Ìe dc formas e tradìçào c ensìno dâ igreja. tìrr outÍo Ìâdo, .)
ramÀnhos, e contìauamos â nos perguntar: nsticismo cvangélico erìfrx{.tuece suâ aut.rj
"Precisâ dc tudo isso?" dadc ao edmitir novas rclkleçi)cs particuhres.
t) dono cla o6cin:r cütá quc cadaferrrmen O râcic,nâìrÍno dim'nui suâ autoridadc ao
ta aLi tem sua utìlidade e fâIiâ tãltâ sc fosse submctê lâ àqulÌo que p.,dc scr compro1?do
pcrdidâ. Só ìmxginâm.,s quc clâs nâo são tão cientiâcâmcntc ou se encâixâ na Ìi'rgica hu
necessáriâs por conta de nossx i$orâncla de
Porém. o Piotestântismo histtlrìco reco
() bonì tuncionanÌcnto dâ \' r n2 f2mília nhccc que as Escritur2s são a re\'€lxçìo dc
dà iÌiaflça depende dâ b.,x uriüzação dos recur Deus escflta c infâli\ el em rudo o quc a6rmam.
sos dâ âl1,Lnç2: a PalalÍâ, o Espirìto, a ()râcão Sào sulìcìefltcs c contèm tuclo o quc ó neces-
e a lgrela. Se não udüzânos âLgum dclcs, ó sárn) sabcr pârâ â s2Ì\zção e a r,ìcla eterne. São
por câusâ dc nossa ignoÍânciâ dc suâ funçàq clarâs, cìe modo que umà pessoa comum pode
entender a vontacle cìeDcus para suâ \ìda. Por
essa râ2ão,subnctcmos às llscritures nossos
I. Â PALAVRA pensâmentos c nossos pâ.IÍa)cs morâis,nossos
A Ìlscritur2 é o prjncipâÌÍecurso do Úistão. scntìmentos pcsÍ)ais e trâdicòes insurucionâis.
Respondcmos de cor quc "a Bí1,Ììâ é nosse Os Rcn,rmadores ensinarânr que â PeÌeÍra
úÍÌic2 rcgrade fé epráuce". \íâs compÍccnde cìc Dcus trn: â ìgrcie à e:i;stència; porrântq
mos e grandeza e o podc dcssa dádivâ divinâ? é â igtcja quem devc -.c súmeter à Bi1)tiâ. e

22
não o ìnvcrso, como nâ dourrina româna. Os com atarefade decifnr suarcntadcpara nós,
RefoÍmadores Liberteram a consciència d.,s nossâs fâmiüâs e iglejâs. PoÍém, isso não é
cÌrstãos das âutondâdes humanas ao â1ìrmar tudo. pois o mesmo Lspinto é, nas palavras dc
que a Bíblia não pode estar su)erta a quaLquer .lesus, o poder de l)eus revcsrindo sua igteja
grupo reügio$. (I-c 2,1.49; 1.8). E é bom ÌembÍâr que esse
A presença cla ÌÌscntura em nossa vitla deve ^t poderoso foì o agcntc divino
mesmo Ìlspirìto
seÍ mâis que um cìichê. O estudo diLi!íente e nâ criâção dâ teÍiâ e que continuâ sendo nâ
obcdicntc da PzÌawa dc Dcus dcvc sc priori manutcnção da r'ìda (Gn 1.2; SÌ 104.29 30).
dâde nâ fâJn0iâ dâ Tendemos â âclar PeÍÌsenisso, ant€s.ìe âchar que os desaGos
^Ìiânça.
que "estudâr â Bil,üâ" é umâ solução simpüstâ, da Ídâ conìugaL, da paternidade ou matcr
clìcientc somcÍÌtc para os problcmes sjmpÌes. md2de são gÍandes demâis. E prováveÌ que
Contudo, â PâÌâ\Íâ de Deus é ârespostâespe seìâm nesnq mâs jàmâis scrão maiotes que
cialmcntc sc a situação fmiìat cstiver muito ., poder divrno que Jesus e ,ìoÌÌ do céu paia
dìfíciÌ. NÍútâs lezes, é exxtâmente em tempos
de tibulação acìma das nossas forças quc nos Um ci,njuge alcolìâtÌâ, umâ cdâÍìçâ pe-
pÍo\'âdâ cÍemos nós que â EscíituÍâ tem
sâ fé é guena com ataques cle raìva, um adolescentc
a capacìdadc dc pcnctnr cm nosm aÌna (Hb sc envoÌrcndo em más compânhiâs oÌÌ uúa
4.12), .le nos sântiÍìcâr nâ verdâde 0o 17.17), crne lìnanceita que nuncâ passa são siruaça)es
de nos consolâr (Rm 1s.4;2Tm 3.15 17) c dc quc podcm sct metiforicâmente descdtâs
nos instrúrcm tudo? Ctemos que eÌaiâmts se cono "umvalecleossos secoí'. t)ìantc dcum
k)rn2 uÌúrpassâdâ, pelo contÍário, permâoece v e assìn, E2equiel I'oi dcsalìado r crer que
eternament (SL 119.89;Is40.8)ì Crcmos quc é Deus podeÍiâ trâzer xqueìâs ossâdâs de vokâ
a espacla do Ispírito cle Deus (Df 6.17)? à vida c foi pcÌo scu Espiflto que o Senhor
Se respondemos âtumàtivâmente x essâs os reviveu (I]z 37.1--5).
peÍlpntâs, então temos a mars poderosa fetra Tcmos no Llspírito todâs âs ferrâmentas
menta para ttansfotmação de noss2s fâ!úiâs. de que cârecemos; quer prectsemos aprendcr
como lidar com ccrtas situâções ou cle um
II. O ESPíRITO miÌxgre pârx mudálas (l(Ì, 12.i1 9), dc cnco
Quando .Ìsus rcaüzou a obrâ de nossâ râjamcnkr para suportâr a clì6cuÌdar1e ou eu
rcdenção e retornou âo céu, ele enviou a nris líìo pârâ sÌìpeÍálâ (Rm 12.ó 8), ou airda que
o seu Espftito, â quen €lc châma de "outr.) nosso câ!áter sciâ apcdeiçoâdo nâ ffibuÌâção
ConsoÌadol'(lo 14.1ó; 15.26; 16.7). Á pllâvrâ (.Gt 5.22 23).
grcgx trâduz â por "Consoladoi' dcsignava
origìnalmcntc um adrogâdo ou âssistente cm l
. A ORAçAO
qucstões ìud.licâs; num contcxk) m2is âmPÌo, l)eus nos criou c nos reclimiu pârâ termos
signìÊcâ unâ pcss{)a que prové aconselha comunhão com ele e a oração é umâ pârte
mento e encorajamento. Note que se trata importante desse rclacirnâmento. Não foi por
de "outro" ConsoÌâdor ìsto é, âlguém comc, uo requìntc üturgico que Jesus cnsiÍou scus
o pÍópÍio Jesus, que dâdx continuidâdc ao dlscípulos a orâr chemando Deus de "Pâi" (ltt
miniÍério que eÌe já hâ\-iâ inicìado 0o 14.26; 6.9i 1.11), mxs porquc a i,nção dere ser uma
16.12,15). exptessào da reÌaçìo paternaÌ quc o próprìo
A presençâ do F.spírito hâbitândo nos crcn D€us quìs estabcìccct conosco por mctu de
tes sigilìcâ queJcsus nâo nos deìxou sozinìos seu Filho (lo 1.12-1,1).

23
Vemos exempÌilicada nâs orâções dâ BíbÌia, piisito de que sejâm usâdos por seu pov, na
especìâlÌnente no Livro dos SâLÍìos, â íq!Ìezâ própda edilìcação (lìf 4. tl 12). A C1íf$ãa dt
dâ orâção como meio de comunicação com I:-i * Ve!tuí"!íet (xxVI, ì e n) expÌicâ que os
Deus. Orando, o pov, de Deus exptessa sua cÍentescstio "unidos uns âos oÌÌtros no âmorj
adoração e louvor; confessa seus pccados e partrcipam dos mcsmos dons e güçâs e estão
pede perdão; dá graçis peÌâ b.rndâ.ìe.Ìe Deus; c'brìgeclos ao cumprìrnento dos deveres públ
e faz petiçôes por si mesmo e pelos outros. cos c patticuÌarcs que cr)nüibuem pârâ o seÌ.Ì
 oração é um tecurso f<rrnidár-eÌ. Quem mútuo proveìto"; estão tâmbém "obrlgados
poderiâ ìmâgìnâÍ que, num sìmples momento, â mantcr uma santâ socicdade e comunhãcr
pudéssemos falar dÍctamente ao Criador dos no cuÌto de Deus e nâ observância de outros
céus e da terra coúo alguém Íala com seu sen'ìços cspiituais que tcndam à sua mútuâ
pÍóprio pâi O{t 6.6)? edificxção, bem
A LscÍiturâ gârânte qLre a oração cle fato ouüos em coisâs materìais, segundo âs suâs
é muìto cficaz (fg 5.1ó). Contudo, a cficácia rcspcctivas ncccssidadcs c meìos".
dâ orâçào não reside em q Já dissemos que â llsciituraé tundamcntaÌ
Íecimcntq nem dedicação, nem pe$ìstència, pffâ â fâÍníiâ e que o Espííito câpâcitx o povo
nem palavras bonitas, muito menos gÍitos e deDeus a compreendê la,aplicá Ìae obedecô
rcpetição (IÍr 6.5 7). A t)ração que agÍeda a la. Como dcvc tcr 1ìcado impÌicito, csscs dois
Deus é âqueÌâ que é feita <1e acorclo com a rccurÍx promolrm a pÌena efetividade um
sua vontade c com fé (Ntr 21.21;Tg 1.ó; 5.15): do outo no contexto dâ comunidade pac
. fé no l{eüâdor poÍ isso deve seÍ feitâ s€1Ì tuâ1, a kreiâ. Todos os pais podem contâr âs
pft cm nomc dc.lesus ú, 1 4.13 14:16.23 24). histórias biblcas a scus filhos. mas ncm todos
. F é no poder de Deus, pois â orâçâo somen- demonstrârão i.guâÌ câpaciclade de ensìno e
te tem scntido se há confiança cm quc Dcus intcrprctação conrudo, â ìgrcja dìspõc dc
pode realìzar o que está senclo peüdo 1Mt pâstoÍes e mesÍes ì disposiçã.r de todâs âs
2l .21 22; Ntc 9 .23) . familias igualmente.
. Fé nâ bondade de Deus, pois quem orâ O mesmo se apüca a outros aspcctos da
deve ter â ceitezâ de quc Deus se importa r.ida ctìstà. Por exemplo, âs experìènciâs de
com as carências de seus 61hos 0o 1ó.26 üdâ dos crentes meis \clh{)s dÕrÌiam scflir
27; 1Jo 5.1s) c, incÌusive, de que mesmo pârâ âjudff jovens pâis â criÍem seus lìÌhos (rt
quândo não os âtende, tem plxnejâdo o 2.3 5), cspccialmente
se não houver avós crentes
meÌhor pârâ cÌes (Mt 26.39 2C.o 12.8 9). pârâ servíem de modeÌo nâ n.,\a íemílie (por
estâÍem distmtcs, t€rem falecìdo ou porque o
Não há eiipÌìcâção ÍâzoáveÌ para tantes \€ jovem câsâÌ é â pÍimeirâ Seração dc crjstãos em
zes em quc tcntamos toda espécie de esforços sua fa1ìríia). Ou, â1ndâ, umâ famnìâ quc passa
e estrâtégiâs própries antes dc nos lançârmos por umâ cdsc Ênanceira grâ\,€ de\'€riâ p(XÌer
em oÍação dian@ do t.rono dâ grâçâ, dc onde coÕtar com âgenerosidede das demars famíìas,
o Í)corro senpre \Ìem no momenk) oPortuno comp tiÌhando os mantimentos, quitâÍrdo
(r rb 4.16). contas atrasadas, passeancÌo com as cìanças no
feriado ou exetccndo a hospitali<ìacle enquartir
tv. A |GREIA â situeção não se âjeih Em 12.13).
Como úmos âcima, Deus abastccc sua Ìl certo que a 1gÍeja de CÍisto nem semprc
igrejâ com dons do seu Espírit<,, com o pro responderá corretâmente ao chamado do

24
Senhor para scr instrumento dc sua graça dos rccur$s €ârnârs e eosinândo-os vivcr na
a

Àindã assim, sempr€ vaÌeá a pcnâ permânecer esfcta do pacto de forma a rclìeúglóna a
sua

no seu senl porquc com os erros dos irmàos púúr de seus lâres pda t(xlo o mundo.
vcmos o quânto â grâça ó graturtâ, âPÍeodemos
â perdoar e âmar aqueÌes quc nos dcccpcio- APUCAçÃO
narn e somos dcsafirdos a nos (*èieceÌ como () quanto sua ldilia Ì€m fe(o uso dos
rnstrumcntos dc, Scnhor para guc ouÚos nào
venham a ser dcsapontados no futuÍo. Iìâçâ umr Ícvisào das rtÌvìdades de todos
Os pâis nuncâ dcrem ir à batalha peÌo na família c separe um rcmpo pârâ o cuÌto
coÌâçào, c mcnte de seus Êlhos sem o recurvr domésrico. Tâh cz scia dj6cil, mas nào hesite se
da igreja. Aüás, assim como ncnhum membto tirr de tomârmeddâs extr€mâs,como coÍtaÌ
pode funcn,nar (ou sobÍevivc4 ìsoÌâdo do ativìclades importantes, cm favor daqr:ìlo que
corpo (l(io 12.20-21), nenìum lilho de Deus é esseociaÌ: encher-se do Irpirito por meio dâ
deve vivcr à pdtc da fimflia de Deus. Btuìiâ e oÍâção conjuntâ.
ÁmpÌìe o envolvimento com outÍâs fâ'
coNcrusÃo milias da igrcjar conrersc com outros pais
A Espi;tq â OÍâçào c a Ìgreiâ sào
Pâlâvra" o e outros câsais, incÌusìrc mais rclhtx, quc
ferramentas que Deus providcnciou para seu possam sefl-rr de rcferênciaPatâ â suâ tìmiliâ;
po\aÌ Áo mesmo tempq são fctamentas que façam o mesmo por familias mais jovens, ou
âpoflt m pârâ o Deus qDe se inscrc no rcmpo e de recém-conrcrtidos <.1ue csteiãm Prccisando
no espaço, capacitando seus lilhos â \1\€r âÌém dc rcfcrcnciais crxtãos.

25
L4srn cnsA PERTENCE Ao sEN HoR
{í,, a ,iau familiar para a glória de Deus
r pê 4 s-r l

LEtruRA DrÁRrA
na a majestade ,tue acompaÀa a sua prescnça,
D Êx 33.15-23 - A íace do Senhor
normalmcntc rcl1etìcÌa nas suasobtas. Quando
S Sl24.l r0 O Reidà Elória os israeütâs murmurârâm pcÌâ fâÌtâ de pâo c
T Rm 3.19 26 Cóíiapeâfé cerne no dcsctto, Deus promctcu que eÌes
Q lo '1.1r4 - Clór ã na Ìera \.eÍiam suâ glódâ nâ píxisio milâgrosa dc
atimento caido do céu @x 16.i 8). O sâlrniÍx
Q Lc 9.28-36 TÍaníÌguração
bum âo SenhoÍ por sua glórla erpressa em
S lCo r0 24:ll Ìudo paÍa Deus su, s poderosas obras de sah'xção de Is!âel (SÌ
S Cl 3.'17-24 Ìudo para ele 96.2 3; t1l.2 6. 145.9 12).
Impress'onantes sào os reÌâtc,s de homcns
INTRoDUçÃO quc ti\.erâm umâ e:rpeÍìèncii pcssoâÌ com â
lmpcra hojc o indir mìlsmo Às cxtcnsas mânìièstação da prcsenca clo Senhor. Rcllita
ioÍnâdm de üât'âlho e cstudo, a üda cm con na ousadra que À{oisés teve de ter para pcdtr eo
dominnx fcchados. a uoÌênciâ dâs ruàs - tudo Scnhor que the moÍrassc sua gÌritia. Deus não
pârece contrìb uir pârâ o isolamcntd Às pcsso the conccdcu o pcdido, pors eÌe não sobro'ir
ascstão cada tz meis roÌtacles para sì mesmas, riâ x umâeÌposìção dlrcrâ dapresençâ diÍinâ;
para suas necesstiladcs ou conquistas pessoais. Fclo contrário, nlclstrâ-Ìhe s!Ìa bondedc (tx
Há caseis que optâm por não rer lìlhos, 33.18-20). h-âo menos ousado foi Pedro, que
prefèrindo "apror.eitar mclhor a r'ìda". Cont apesar dc apavotado com o mâr trrâvio, Pcdìu
o ni,mcr<, médio de fiÌÌros dìnnnúndo, muuâs pâÍx tu âo encontro do Scnhor, quc rnrÌava
crianças sào crìadas cotao o centro de case, gl(úosementc sobÍe âs áJluis OÍt I'1.26 3().
scm irmiozinhos ou pr;mìnhos quc dìr.idam GÌorìÊcaÍâ Deus eninosv,s lares ru cxtgf
a atençào ou os brinquedos. Nâsgrândes cidâ âtitudcs com cssc mcsmo tipo de ousxdìxcheiâ
des. é üìdâ Íez mxìs comum xÍós e tios sererì de tcmoí EÌe é gÌoriosq e precìsrmos começar
r.isitarlos apenas nas fcstas dc fim dc ano, ou â enxergar suâ glóna. () Scnhor nos mostre e
liskx $mcntc nâs festàs de câsxmento. sua gÌódâ eln suâ PâÌâvrà, e é ìá que precisaoos
Sc ncm mcsro rs f2míÌias estã,r imunes {ìxar nosvrs olhos, potquc aquiÌo que crenos
a exa tendència, ondc csterá o rcmédio pari â respejto.le t)eus \.aidetcrminar como vir
Í1ossâ vida âutocenÍâdt m<,s.,\ gÌ<irir de Deus é um temâ àbrângente
nâ EscrìtuÍâ. mâs poclemc,s começârcorn uma
r. o DEUS CLORTOSO rjsão úipl'ce de sua glória m Crlaçio, {lucda
HABITA AQUI...
r\ palavra bíb1tca para "91.;riâ" no Anúgo
TcÍanrenlo tem sua raiz no conccito de "pe A. Gliia d Ltid.ào
s:rdo". daí o scntido ligrurado dc "imponcnte", Há um sentid., mâis laerâÌ dà mxnif€stâçã,r
"honorár.c1". Quando rcfcrcntc a Dcus, dcsig daglrlía dnrna quc ó r.ìsta nas obras dc crìação.

26
C.,mí, excmpl(,, podemos l'cr sua gÌórjâ â(, cntÍegâ dâ lei no lÍonte Sinai, na nuvem e na
obscrrarmos a rmensidào dos céus e â ordcnì coluna dc figo <1ue rcompanharam lsracl no
peíÍeitâ da nâtlrezâ (51 19.1 3; 9?.ó). Nessc dcscrto, e na fmaça <1ue enchcu,, tabernácul<r
caso, a ial(Íia é, por assim dizer, ind;eÌa, iá (lì-x 13.21 22;19.16 18;41t.34 35).lÌxmcìodo
quc a impooência dâ criaçào ftf!tu em pâcto, o l)eus S,nto hâbiuiu c<,m sua glória
^lg.lm
medidâ â imponèncìâ do Cflâdor que â Ìì2. no men, do seu povo pccador, saôti Íìcando os
gl(;riide Deus é icptesenrâdâ peÌâ ìu7
Se â (Ilx 29.3ó,43 45). Àpesâr de pecâd(,res, nós
dâ suâ prescnça, cntão o primeiro arri ciaúvo vivcmos na luz de sua prcscoçr gìrri<,sa, de
foì umâ manifèstação gloriosâ. A Ìuz foi â su.Ì presençâ santiÊcadoÍâ.
primelrâ coisa que Deus ordenou à cxisÍência
oa tcra cm trevas. "Dissc Deus: Haia luzr c C. Ghia na ruÌerção
houvc luz" (tìn 1.3). Na plenitude do tempo, l)cus cumpnu sua
Nâquclc momeÕÌo o podcr da Pâlâ\râ de pí)messâ de sâÌ\'âção cn\ì,ndo seu lìilho para
Deus rÍ)mpcu â cscurìdào e lmçou luz no resgarar os pecadores parâ sua sl{;ria (Gl 4.+
mundo. Ì)c 1àro. cla aind" conúnuâ fâ2cndÍ) 5). QuàndoJesus çe() ao mundo, i mcsmâ luz
isso, resplândcccndo em nossos coÍaçr-)es com glotiosa que haÍa rompido as !Íc\'âs na criaçào
a luz do conhecimento dã sua gÌórìâ, emJcsus sc fez presente entre os homens (lo 1.3 a,1a).
QCo a.q. ,\ glória semostou em câdâ curâ, mil.ÌgÍe
sua
 gl(irix do Criâdor tâmbém sc maÍit'estwx c cnsinamcnto durinte todo o seu mìnistótr()
no scÍ h umâno, que €râ â €oror de sua criâçã( ). (l,c 5.2ó; 13.13;7'7.15;23.4'7; 2.11; 11.40;
Criâdos ì ìmagem c scmcÌhânçâ de Delrs, ,, 17.14,22), bem .ono cm sua 'r) tr:ìnsfiguração
homem c â mulhcr tjÍììâm um rellcxo da gÌórìa com NÍoìsós c Elias QÍc e.4'6).
dc Dcus em si mesmos (S1 8.1 7). ïdâ!iâ, â glóriâ do Salvaclor se mosnou
rle nraoerra inédita na sua monc, rcssurreiçâo
B. (;hna tu Qrc.lr c ascensào. Quândo o Senhor da (ìl<;ria foi
r\dào c Í']va pccaram, e a escur;dào do md cruciÍìcado os céus se recusarao a dar sua
entrou n() mundo Contudo, em rcz de deivtr lúz Q-c 23.44-15t lco 2.8). Cootudo, por sua
o scr humano oaqucla condição miserávcl, morte o véu do saÍruário se rasgou clc cima a
Deus resolveu penetrÂr is trevas do pccaclr L,aix(,, indicândo â il,errura do camioho pelo
com e Ìuz de sua glória, ìndo âté o jârdjm. () qual os pecadotes que nele crccm poclcm se
c.Ìsâl reLcldc secscondeu, prcsscntindo quc já ich€glÌr rÌo trono da gÌ;Ìia de Deus (k 23.45;
não poderiam subsisúnapresença gÌotnxr. lì 111,10.24 25). SeÌl corpo foj coÌ(,rido num ú
cstâvâm ci)rrekrs,poìs o pecado nos tornou, rì mul<,,mas as treus da morte jâmâis poderìânl
rodos, rìcsutuiclos Lla glória de Deus .nm 3.23). reter sualuz, ccÌeressuscitou d<'s mortoscom
Dcus, porém, não estarâ âli paÍâ destruí scu <xpo de gÌórla (1C<, 1s.42). lÌx lìm, cle
Ìos, mâs pâra lìcs sâranÚr sobr6 i!ènciâ c, par.ì rscencleu aos céus. retornando ao seu estado
,lém disso, prometer sâl\?ção (Gn 3.15-19). slorioso à dreiÍ2 de seu PÂr (Àt r.55; Hb 1.3).
F.ssa pfumessa dc saìraçào iÌumìnânâ a hist(tn.
humana no dcc()rrer de todo o lcs- E SEUS MORDOMOS TAMEÉM
...
^ntigo
tamento, à mc<lìcla que rcmos mânifestâçòcs .1. GÌõna n dia a àìa
do briÌho da prescnça do Senhor no mcio d(, (Ì,mo essâ \.,são panorâmicâ dx sl(triâ de
seu p,rvo Na época do èxodq pot excmplo. Deus ãfcta nossâvidâ fâmiÌar? Ìì,iagl<iriado
clâ 2pâreccu n(, cspetáculo dc Ìuzes e sons wì Scnhor no tâbctÍácuÌo clue câpacií)u NÍoisésa

27
suportâ. agrurâs do deseÍto c as murmurâ
lÌs biìdade pan algumi âtnicladc, cnsinc,a a
çòes dc scìrs cí)mpâtiioras. Fbj oÍ,slumbrc da !'cr isso como dom dâ laiaça, de mÒ(lô que
dejesus que Ìc\nu Pe&o â dâÌ o passo seu corâçào sc encha dc gratìdào c elâ sc
sk',na
de fé pârâ íorâ d(, barco. É a expectatira da sinta compeljdâ â d€senÌollcr suâ capaci
manifestação glorrrsa de Cristo nâ sua Íìnda dâde nào de maneiÌa cgoistã, mâs sim quc
quc nos capacira a morrcr para as coisâs cârnâis bcncÊclc a outros e engrândcçâ a{, Scnhor
e a bus€âr ,ìs coìsâs ìá do âÌto, onde clc \-ive Ig 1.17; 1Co 4.7).
em sl(iriâ ((il 3.1 5). ()s cônjuscs dei'em ver um ao,)utro como
Nosv, conhecimento da gÌóriâ mâicstosa dons de Deus, com suas caracterhtìcm e
de Ì)eus é o quc raì determinff nossâ resp()sta hìsr(triâ. incentivândo um nÍ) ,,uúo â âl
pârâ todâs :ìs dcm^is siruâções. Não se tratâ dc cânçârseus rcspectilÍx Potenciais. e nunca
provo.ar umâ rcspostâ em(rionâl às questõcs d.1 pcrmirindo que suas própnâs inscgurÂnças
(ida mâs dc umâ Íespostâ dc fé. Â oda situaçào. se tornem obstáculos âo crcscimcntô do
nosa fé preosa conrcmpìar a glónâ de Deus par" oDno (1(ì) 10.24; Rm 15.2).
se mântcr âü!â. Íeâ1, com o pc no chìo. Ì- p€cial Cadâ membro da familia dc$ scr Yisto
mente quando enÈcntamos di6cuÌdâdes gra\cq individualmente, e âqujÌo que difercncia
$mcntc o coôhecimenÍo d2 glóna de Deus nos uns dos outros deve ser celebrado como
fâÍá voltâr ni)sso oìhâr dos probÌemâs para o dcmonsrâção dâ riquczâ do Scnhor, cÌimi
Senhot, dc onde vem nosso v,corto nando âs tentatilas dc moldar os cìem.Lis.
Além <lissrl uma üsào da glóriâ de Deus i:ìi sciam cônjuses ou lìlhos, cle acorclo com
produzn em nossas fâmÍias certos valotes. ll, o gosto pessoâÌ âÌheio (lC.o 12.11,11 ll)).
coofòrme xs rãmilias da comunìclâde pâctuâl ()s bcns adquirìdos jâmús podem scr tidos
torem cultivân(ìo esses ldores, surgiii umâ ,Ìpenis como o mcrecido íruto do esforço
cuìtura comunttária baseada em graça e amor. pi''prn,, mas como propricdâdc dÍ) Scrìho.l
Esscs \al( )rcs cenâmente serâo contnculturais. ponanto a doação deve ser Dm hábn(' nx
porque gk,n6cârào â l)eus numâ cuÌtuÍâ quc ruÍal, cnsinado às criânçâs dcsdc ccdo (eÌâs
exâlta somente o ,/. p(xlem doar ìn bnoquedo usatlo a cada
Um e\cmpl,, dâ âtitude gerâdi pcla con brinquedo nor.o que ganham) c exercrta<lo
templâção dâ glóna de Deus nos é apresentarl, em fâvor das farÌúi2s cãrentesda isrcìã, dâ
emJoào BâÍstã: "C,)nvóm que ele cresçr e <tuc família c da vizinhança (Àt 20.35; lì,f 4.28;
eu úminuâ" (lo 3.30). Se â gÌória do Scohor sl 112.9).
for o centto dc nrxvx interesses e o f<rco dc ()s idosos têm suâ longcvidade pelâ gene
n(rss() coração, reconheccrcmos que tudo em rosidadc divìnâ e suâ prescnçâ tâmbém é
nossa vkìa <levc scrür parâ pÍomovê la (1(lo dom de Deus p,Ja a famíjâ, por isÍ) der.cn
10.31). Somos âpenlls mordomos daqülo que receber todo o cüdâdo quc iá nã(, podem
nos é coníiâdo; e, como bons despenseiros, tü poÍ si mesmos (P1. 1ó.31; lTm 5.4,8).
dcrcmos aclminstnr nossos bensr dons, Ìcmpo Âté a própriâ cas2 pode ser afcrada p€lâ
de mâneirâ tâl gue gÌonÉquc o nosso Senhor. mordomjâ por men' da hospirrìidadc, ao
rcccber \izinhos e nmàos pârâ um ÍeÍnpo
A .qhìa da noràonia
B. agrâdálel de comparrilhâr
Esse ó o prìncíplo da zrrdania. Como a umâ refcição com outÍâs pcsÍ)âs ou âo
mordomì2 F'dc scr âplìcada à üda famìlìar? ebrigãÌ aÌguén que €stá scm uma casapârâ
. Quando uma criânçâ demonsúa umâ hâ- rnonr (Hb 13.4 lPe 4.9).

28
C. Á shia ML a pena emJesus Crìsto que sua gl.',riâ dcsc€u à terra
Essa óuma pcqucna listâdc sugcstõesprá € habitou entÍe nós com graça e rcrdade. Por
dcas de mordomiâ tãrniliâr. Temos aqui apcnas meio <lele, nossa rìda c nc'ssas famiüas poclem
um bom começo, mas a verdâdc é que !i!er sc relÌexos <ìa gìórìa do Ià, manifcstando
pâÌâ âglórìâde l)cus ú um projeto íascinante, suâ pÍesença c bondade âos n,)ssos irnìàos c
que envnr a otalidrdc rìâ ridâ. \'ocè poderá a outms pessoas que dnda não o conhcccm.
pensÍem outras ideiâs. Somos mordomos da
graça de Dcus, e cÌr é muÌoformc (1P€ 1.10), APUCAçÃO
por isso há muitâs Íormâs diferentes dc lirct seçào sobre mordomia clesta lição iá
^
troure algumas sugestões práticâs que reìa
Provavelmcntc, já frcou evidentc que cionâm â vâ para a glória dc l)ctrs com a
manifestar a gÌ<iria de Dcus na famíüâ não crìação de Íìlhos, ÍcÌacionâmcnto conìugal,
é assim tão fácil. Por quc dcvcrirmos nos relâção com patentes, igrejr c vizinhos. |aça
esforçar para vìver dexe modo? Porquc tudo uma ìrsta e vá coÌrcand<, cm práticâ n \-idâ
o que somos e temos pertence àquele que é fmiÌar umâ de câdâ \'cr, ata quc se Ìom€ um
Glorn)so, e nosso prop(tsito mâior é refleú â hábito íamiliar.
glória delc na terra. Mâs não se esqueça dc quc cssas ações
devem brotar de uma visão dâ sl{triâ dc Dcus
coNcrusÃo e de como eìa se traduz em vakxcs que devem

Deus é o Senhor dc údâ â gióriâ e Í(ts seÍ cenúais nâ sua famíÌiâ. Portânn), o pÍrmei
somos pccadorcr mas, por suâ grâçâ, eÌe não ro pasv, seiá c,rnvers4 rcocur e orar sobrc
nos apartou complctamcnte de sua prescnça isso em família, ptocurando disccrnir c(,mo â
glorrxa. No decorrer da Históiia, eÌe tem mordomia pode serexercida para agìórìa dclc
mânifestâdo suâ gktriâ à humarudade, mas foi em crrìa áree da rida famiÌia.

29
)
-( /M rucAR DE AcEtTAçÃo
razendo da Íamitia um ub'iso dr s;:çjuno,,r.,_,
{
TTITURA DIARIA
D Ìt 3.1-7 5ó pela 86ça eiangelho Imagrne o mcsmo trpo de fÍâse, ,go-
râ sc rcfcrindo ao relâcionâmento com Dcus:
s Nm ó-22 27 8ênção de Arâo
"Sc eu fi,esse mâis pclo Scnhor, clc me amaria
I At 22.1'15- VeÍ o luío mais." Qucm pensâ :ìssim nìo compreendeu
a ls 53.1-12 Servo soíredoÍ uma vcrdadc bôlica central:somos âceitos por
a Rm 5.1'11 - Reconciliados l)eus pela suagmça, não pornosâsobrâs Em
7.14 8.1 5em condenação 9.1ór Uf 2.9r ZTm 1.9iTt 3.5).TÍâtâ-se dâ dou
s Rm
tÁn d^ )utif.üão ftla /è !onc"t. r1uc, scgundo o
s 2Co5.l8-21 R{onciliaçáo
reformatìor ì\lartinho LureÍo (1483 154ó), é o
ârtigo pcl(' quâlâ igíeiâ subsiste ou c-li.
TNTRoDUçÃo I lnrretanÌi ), cssâ doutrina nào é imponânte

Ser aceito é müto imponâÍrte narìda famiÍar. Íi pârâ nr)s$ eorendimeoro da salraçào L
E s€ o nosso l"r d6Ì rcpresentar em a]guma Ìambim csscnciâì pârâ â constÌuçào dr um
medida a bem aventurança do céu, iss<, dcrc sìg abrisô dâ grâça en nossos larcs, pors nossâ
ni6car quq enae outras c<isal scú um lugar no aceiração dc n<ís mesmos, de nossâs cícuns
quaÌ somos aceitoq urn locâl dc pcrtcncimento. tânciâs e limìÍìça)es será pnporcronal à nossa
comprccnsão de nossâ âceitâção diantc do
I. TEMOS PAZ COM DEUS tron(, do iuíz(, dc Dcus.
A. O/l)d,1da o dilcnl,e"ho
Ëundamentamos a accitaçào do outro no t). olhdrdú patu Iut.
desempenho. Àccitamos quem fâz p(,r mcrc ï '
()s conheccmos a dramáricâ conversãc,
c€r, quem é dign(r Também, esperamos scr d(, api')sí)l(, PâulÕ. Quândo viaÈ\ã pra Dâ
âceitos por nosso merecìmcnk). mâsc(, p^Íâ prcndcr crisÍàos, umr luz clo céu
I']odemos ver â importância do desempenho brìlhou a(, scu rcdor e eìe caiu no châo, ccgo (At
nos reÌicic,nâmenk)s familìares em afirmaçõcs 9.3-(r. (ì,mo rcsultâdo o pcrscguidor pâssou i
do tip(): "Sc meu esposo fosse mâis scnsível(,u scr (, m^ror cungclista dâ igre,â primitiv, (1 Co
organìzadq ou sociávcl, ou espiriruÀl) n(,ss(, 15.1(). i\Íâs conúastc suâ cxperiênciâ com â
casamcnto estaria bcm mclhor" "Se minhâ quc tiveram aqueies que guardavan o ümuÌo
6Ìhâ fossc más intel;gente (ou tdcntosa, ou de (ìst('. QuxndoJcsus ressuscitou, houvc rn
estudade, ou pacientq eu â tÌâtaria melhor." "Se granclc tcrrcmoto que roÌr a pcdra que fechara
eu ti\€sse um,Ì íormação (ou pâìs, ou cmprcÍÌo, â cntrâ(ìâ do nimulo e um ânic,, com o aspccto
ou infáncia) mars adequâda, conscguìria ser um de um relâmpago, se âsscntou $bre eÌâ OÍt
ma;do meÌhor hoie." Cada uma dcssas dccìara, 2lì.2 1). () rcsuhado foique os guatdas Iìcaram
ções sigilìca que rlguém não cstá mereccndo apavorados, mas aceitarm suborno dos sicer
aceitaçãq e subentendc quc, se o <lesempenho cìrxcs para negacm a rcssurreição (!i 12 l5).
tiÍcse sÌdo meììoa a pcssoa teria sido accita. Tanto Pãulo qumto os soÌdâdos \.iÍâm âÌgo
F.ssâ forma de relãc'onamento não rc íìeÌe , ) cspank)s(ij mas poÍ que tânta difcrcnçlr? A
30
respostâ quem nos dá é ., drscipuÌ., ser xlcânçxdâ por nossxs obrâs de lustiçâ, ào
^nâmâs,
que o Senhor enviou pâra dlscipúaÍ e curaÍ buscfmos cumprir a lei de l)eus; portanto,
PâuÌo de sua cegueìrâ. Deus ha\ìa cscoÌhido obtcmos a justitìcação grxtuìt.Ìmente (Rm
"oJusto" (At 22.14).
Sâulo pâra r.er e o!Ìvir 3.24). ContìÌdo, rsso não significa quc nossa
Contemplar Jcsus, o Justo, foì dcfinidor jusrilìcação tcnìa sido barata na verclacle, ela
pâÍâ â conversão de PâuÌo. Certâmente há custou um âÌto preço.
elemcntos peculiares de suâ conversâo l\Íâs F,m primeiro Lugar, o !ìlho dc Deus torc
todos nós érâmos ìnimigos do Deus \ìvo, e .ìe se encarnâr, isto é, âbanclonar seu estado
mcsmo assìm clc nos cscolhcu pâra fâzcÌ sua dc glórìa e sc iazcr homcm. E claro quc, da
glórìâ ÍespÌândeceÍ em nosso corâçãoi e eÌe perspecúvâdâs crìàturâs, serhumano é acoìsa
conscguìu ìsso nos fazcndo olhar Para Ciìsk) mais honrada, já <pc é a tmegem d., Cri:tdoÍ rta
(2Co4.6). ï,dos n<is nos teÍÍâ (SÌ 8.4 8). PoÍém, dâ perspecüva divina,
Justo em suâ gÌótâ e nos curvâmos, pergÌrn- toÍnâr-se homem é esr.ariai se, tornãr scsct\(),
tando "quc qucrcs quc cu faça"? humiÌhar se (ts'p 2.6 8). o LeJlisÌâdor eJut se
Nenhum de nós tem just,ça frópria para sullmeteu à leje à sua condcnaçâo (GÌ a.1). O
âpresentã â Deus, mâs peÌâ fé, Íecebemos r Todo-Poderoso experimentou toda sorle dc
justiçâ deJesus (Rm 5.11; Fp 1.9). Por sua \.e2, fiaquezas (NIi 4.2;Jo 1.ó;19.28) O Santo foi
lcsus rcccbor a d)ndcnação quc cra nossa (Is tefltâdo cm nrdo (I-c,1.13j Hb 4.15). O dcc, se
53.6i GÌ 3.13). Esse ensino bibüco é chameclo fez pot re (2Co 8.9).
j,rhf.aúa, qn camo c'pLca o Bre"e Cdtedlno, Scm a cncarnação,Jesus não poderìâviìer
"é um 2l(, da üvÍe gÍlçâ de Deus, no quâÌ ele uma vicla santa em nossc, lugar, pois pata nos
percloa toclos os nossos pecados e nos accjta tcprcscntat <, nosso SeÌvâdor únìâ cle ser hu
como justos, v,mcntc p<,r câusâ dâ iustiçâ de mâno como nós (Gn 3.15; I Ib 2.14).
CÌisto â nós 1mputâdlÌ, recebicìr só pela fé". Acima de tudo, nossa justificâção custou â
Em outras paÌar:as, todr)s nós estár-âmos mÍrrte deJesus, pols ele ofcrcccu r Dcus sua
condenatlos pelo tìbuoal divino, mas Jcsus. \'ìda pcrfcrtâ como sâcÍificìo pelo noswr pc
o único.llrsto, se apÍesentou nâ cc'rte ceÌestjâì câdo lsso vj foipossilrÌ por caus.Ì dx âüârçâ
c asmmiu :r pene de seu povo; e, como sc dagÍaçâ. Nâ âhânçâ feitâ por meio de N{oisas,
fosse poucq â'ndâ crcdin)u a sra justlçx em os sacerdotes ofèreciam animâis crì sâcrificic,
É trc,câ de fârcìos, nós
lhe pelcx pccados do por,; nâ novâ âÌiâoçâ, Crisro,
"oss" ""-". "m.
€ÍÌüegâmos oosso iãrdo pcsado c cÌc nos dá s,ìcerdote, olerccc seu ptópric)
scu fardo Ìcrc (IÍt 1 1 .28-30). sangruc, derrâmacÌo IÌe cruz, como sacrificn,
 justì6câção não muda o fato .ìe sermos para pur;Êcar seu pov, (s 53.10; Hb 9.13-14).
pecadores, mas mudâ nosso t"r/r perânie o O vcrcdito que meÍecemos poi noss('s
Juiz. Essesubsútuìçào de dividas foiomét<)do pecâdos é â penâ de morrc. À{âs a mârâviÌÌìx
do Deus sânto pârâ poder serjústo,ratul t
ì.h0 da graça é quc o único que nào merecia â
pral0, c ao mcsmo renpo jnst\F,c loÍ, deìta"do moÍte,Jesus, morreu cm nosso Ìugat qurtxndo
rPtrddru,a oJ'nü lP,i\3.26). GÌótiâ âDeus nosa divida com e iustìçâ div'na (2Co 5.21).
pela justì]ìcaçâo peÌr fé. ,\ bênção que reccbcmos de grxçâ custou a
vida do Nosv, Senhor Jesus. Poi causa deÌe
C. OthatuÌo oPrep não há màis condcnâção 2Ìgum,Ì dâ paÍte dc
Âx;m, não v,mos justificados pelo nosv, Deus p.lrâ nós - estamos em pâz cc,m Deús
mcrccimento, pois a justiÊcação não pode (Rm 5.1;8.1).

31
II. ACEITAçÃO PEtA ATIANçA os paìs não úânìpulâ!ão scus fiÌhos p.rr meio
 iustilicâção sigìificâ que quândo Deus de âmeâçâs de nào os xmârem mais câso fâçam
olha o quc crê, clc \'ô.lcsus, scu Filho âmado isso ou aquilo; tampouco poÍ Ìâmentâções
em quem eÌe tem pÍâzer (Ì{t 3.17; 17.5). E cheìâs de âut.,pìedrìde pxrâ os fâzerem se sentiÍ
certo que pecâmos uresmo depois de noxa cuÌpâdos. ll
não usârão o desempcnho dos
conrÍsão, mas isso não (, faz nos emdmcnos, Êlhos e netos como forma de âut.rÍÍeâÌizâção,
porque ele continua cc,nsicleranclo lesus e su.r nem coÌocârão esse peso sobre os ombros dos
\ìdâ pefeita. Por outÍo Ìâdo, se íazemos coisas jokns. Ìrmãos não se tornarão Íìvâis, pois
boas, Ì)eus também não \'âi nos âmar mâis, sâberão que não precìsam compctir cÍtre si
pois eÌe já âmâ pÌ€nâmente a \ida de]esus em pcla aptovação dc scus pais.
nós. Isso é iceitâção perfeìtâ. -l\ âceitâção bíbìicx tâmbém previne decì
Essa doutrlna tem apÌicaçÀo páticâ no dìa sôes motÀ'âdâs pelâ preocufaçào com o quc
â diâ familìar. AqueÌe que vir€ nâ lu, dâ fâce outras pessoas vão pensâr. Há fâmíhs endiv
de Deus e está em paz com eìe pode agora dadas por tcntatcm mantcr um padrào de
'ìdâ
reÊetir essâ âceitâção e pâ2. mâìs luxuoso do que poderìam, apenas porquc
Contudo, a accltação como mkrr pactual anseìam rccebcr a aproraçã{, de outlãs pessoâs.
não corresponde âo conceito .le âceìtâção Há pâis que, p.,r Íeceio do que os outros vâo
dc nossa cultura. () problcma da aceitação corigrr
pensar, deixam de seus filhos ou os
munclana é que se confunde com â ìdeiâ de orflgcnl com dagcro
t.)Ìerâtrcie, bascede no rclativismo; ou seja, Iì,m lares de aceìtação bibLica, íìlhos com
umâ âceitâção que pâÍte dâ negâção de que alguma dcficìênc1a sabctão sct aceit<,s como
haia umâ vcrdadc oblctìr'a. Flm <Ìecorência são por seus pâis e irmãos. PâÌs que não po-
de suâ toÌerânciâ cejlâ, â âceitação mundana den comprar o tènis ou lnanf)Me d^ moà^
se identilìca com o "politicamcntc correto"; se sentiÍão amâdos poÍ seus fiÌhos com âquiÌo
lsto é, visa apenas fazer com que as pessoas que podemÌhes oferecer Esposas olharão no
se sintâm bem. Contudo, que bem pode fazcr espelho as estrias surgidas na graviclez com a
à humanidarle negar a diferença entre o cert<, scgurança dc que serão desejadas para sempre
€ o errâd.,l Essc é um cminho de morte (ls
5.20;P!'11.12).
O reconìecimerÌk) da jusrificâção somente coNctusÃo
pela fé promorc umâ aceitação dìferente. Issâ A doutr'na dâ justiFcâçâo só peÌâ fé explcâ
(lôdtrìnr .Òmh,reíá nÕse rèn.lên.i" c,rnâl à como o Justo Jul, não condcna pecâdoÍes
jusúça ptópriâ e despirá nossos reÌâcìonâmen culpados. fornos justì6câdos peÌâ justiçâ dc
tos do âpego eo dcscmpcnho Cristri, o Justo, que viveu umâ vìdâ peÍfeitâ
{luando na famíìa há aceitâção motrmda em nosso ÌugâÌ e a oíctcccu a Dcus como
pelâ justificâção, todos terão oanrtaÌidade em secdfícìo cm nosso lugff. E, quând., âplicâda
Í€conlÌcccr scus crros c p€drr perdão, âssim âos reÌacionam€nbs familatcs, cssa rlouttina
como todos perdoârão mais facìÌmcnte. Os tansforma nossos lares em Ìugâres de eceita
mâis fottes scrão mais prontos â âuxüâr os çâo mútua e !Ìraciosa.
mais fracos, e mais Ìentos em ju[n Ìos por suA
falhas; e os maìs fracos .rc€itârão a aiudâ sem APUCAçÃO
se senúem humrÌhados e Ëecassados. Suâ fâÍúiâ é mís morjvadâ peÌo clesem
Em fanilias bâseâdâs nâ âceitâção gÍâciosâ, pcnho ou pela âceitâçâo?

i2
o7: MILIA EM ADORA
tra n sfo m ador enco ntrc com t{rl.,* 10
LEITURA DIARIA scr diântc do 9uâÌ os honìens rcsg,ndcm com
D h 9.1-9 A nação impenitente acloração eobedjencia ou com paÍ,r c tuga.
s h 55.1-7 O aíependimênlo Sàr)impÌcssionântes os relatos dos que treram

T Hb 9.1r -22 San8ue puriticàdor


m enconto sm a manifestâçìo gk )riosa dr pre-
scnçâ do Senhor. O pí,fetâ lsías Iì)ì uDr dcles
a Dl l0.l l0 - Vollando ao Senhor

a rRs 8.46-5J Ouve e peÍdoa .1. O ú|.úno tur/ ú !ant()

s Jz lJ.8'25 - Nome maÊvììhoso lsâí,Ìs tele uma \-isào grand!,sx dc l)eus


ls 59.19-21 e os Íilhos
asscntado cm seu ronc,, rodcact, dc seres
s - Aliançì
rngeticaLs em adoraçào (Is ó.1 4). (iada dc
INTRODUçÃO ralhc dâ iisã., contribui para a pcrccpção cla
Espccialmentc nos grandes ceÍúos uíLìâ
nos, â m,ÌÍ)ria das famiüâs tem Lrrnr agcoda IÌlc é o "SÌrNHoR dos lxéÍcitos". o sânúss1-
iotensâr(ì pâì tem o úâbâlho,as horas cxtes, o mo. ()poderdos seres ângcÌicâls a(lcm('nsÍra
tutsâÌ scmânal com osiìmigosi â mie tem o tra' do cm seus tiès pâresde isâs c crìr suâ potedte
balho, apr',s'gra<luação, a2cadc1Ìxâ,ocu rd(, roz, que sacodc as tundaçòes (ì()s pornlcs do
da casa; o Íìlho maìs rcìho tem â àculdâdc,,' tcnrplo; mas suâ âtitu.ìe é dc rcoror e rcrerêocia
cÍáglo, o nâmoro; os maìs joçens tôm a cscola. diantc do Senhor, pâÍa cuiagl(;ia ncDÌ ou$m
â recupcrâçio, o judò, o ioglês, cÍc. E todos (,Ìhar diretmenre. O g!ândn,s{) rcmplo mNl
dnd2 pülcm gastâr muito tempo no trânsit(' conscSle cont€r o enoÍnì
É ranra corteda que os crentes aguardanr vcstes rcais e a tumaça quc nrdc,, rr.
ânsrosâmcntc â chegâda do lìnaÌ dc semrnâ Diante dc tudo aqutÌo, r
re,ìçì() dc Isâíâs
pâra dcs€ansâr e... ir à iglcia. nào causa surpresa. Seu cotaçio sc eochcu dc
Ìrì rgrcia é (;um(,, mâs pode se tornar apc tcmor e ele reconheccu que, send() pccâd{rÍ,
nâs umâ âtividâde â ma1s. Quado isso âcon j.rmais podctìa presenciar tamanh.r santrdade
tecc, puclem<x adìmensão espiritualdo cuÌto (Ìs ó.5).lsâíâs pensou quc setia rnicluilado peÌa
como cnc()ntro comDeus e, potcoÍseguintc,
deixamos dc experìmcntar em família o pr cr Os pârs de Sansào tiverâm ícâçào pâÍe
rrânsformâd(,r do cLÌlto comuÍitáÌio. Íìm cxla ao pcrccbct que rãlavam t,,m o Anì,,
muiÌ.,s larcs até mesoo o antigo cosrumc dc d() SL\HoR: prostrd ì se conrictos cle gue
agrarjecer antcs das refeiçòes já dcsapâreccu. morr.i@ por Ìer Íìsto a Deus 0z 13.20 22).
\las c(,mo nossas farÍúiâs sobreli\'lriam Tâmbém Pedrq ao percebcr guc sua pescaoa
scm sc .ncontmftm com o Dcus Yno? cra fìuk)dc um milâgrc quc somen(r o(lriâdor
p(dcriâ reÀti,aÍ, pcdiu imedirtâmcntc que o
I. QUEBRANTAMENTO Senhor se rcúasse (Ir 5.s 8).
E MINISTERIO O encontto como Sâní) L)eus scrnprc scrá
A g!;rla rte l)os é aquele aspccto clo scu Ínpâctinìe parâ criatur.Ìs cuja exjstêncìa sc

33
âssemelha à d€ umâ crva do campq que seca, os pccâdores s€ convertam ao Scnhor, pois
murchâ e desâpârccc (ls 40.ó 8; SÌ 103.15 1ó). ele "é Íico em peÍdoaÍ" (ls ss.7). Ào mesmo
Àcresccnte a pecaminosidade à nossa finitude, tempo, é uma mensâgem <ìe espcrança, por
e dâí nossâ tcndênciâ seÍá â dc tugnmos dâ que Deus é perdoador Qucm sc ârrepender
ptcsença do Santo Dcus. alcançaÍá a restauração pÍrmctìdâ.
htâs, poÍém, nào tugiu, ocm fo' mono por Trata sc, cm outras palarïas, dc rcnrx ação
Deus, que sempre mostrâ suâ miseric(tÍdia â pactuâÌ. Já nâ âÌìânça mosâicâ hâriâ umâ cláu-
çem se aproxima deìc com o coraçào contrito sul" pre\cndo quc os obictilos dos câsrjJÌos dc
(Is 57.15: Sl 51.17). () proíetâ foi purificâdo Dos crm que seu povo se roltassc pm de
com umâ brasâ que um dos seralìns tirou do @t 30.1-6). SâÌ.,mão tundâmenÌ()u suâ orâção
altâÍ (Is 6.6-l). () templo de JerusaÌém tinha de consagração do tempn, sobrc cssa mcsma
um altar com um brasciro, ondc o sangue dos vcrdade (1Rs 8.4ó 49). A rcnovaçã(, pâctuâÌ
sâcrifíc()s cra qucimâdo perante o Senhor (l -ï começa com â Fomessâ dc Dcts c rcquer nosso
1ó.1 7 1 9). A referência é clammente ao sistema ârrcpcndiÍn.rìto ComoJesus e seus âpóstoÌos
Ìevitico, que prcpârâvâ o povo de Deus pârâ enfatizaram 0{t 4.17;Ix 13.5;24.4'7; Lt 2.38
compareceÍ perântc eìe por mcb da puri6' 3.19;26.20), o,rrcpcndiftcnto é csscncìâÌ tâm
cação pclo sangue de animais sacrlÊcados no bém nâ novâ âÌiânçâ, no c..'ângclho tla srâçà
úaa o'tanguc da rliança" (i.x24.8iHb9.22). O 2ÍÍependimeÕto começa em nosso
Sabemos que os rìtuais da aìiança no tenpo corâção e se mostia cm mudÂnçâ de âtitudes
do Antigo Testamento foram í,mbras dâ ÌeâÌi de justiça, miserìcórdiâ e humilclade. Scgundo
Nora Al.rança, fertâ porDeus conosco
clade da Ísaías, o cuÌto â Deus cstá no centro de umâ
por meio do sâniÌue de (lristô G\Ít 26.28). wida de arrependimento E, por conseguinte,
Contudo, â nossa €xp€riê.ciâ é, em tudo, o ptofeta percebeu a fahâ d€ âÍreprndimcni.,
semelhânte à de lsâíâs. Â do polo deJudá rcfletidâ no cuko que prestâ
com o Sânt() tâmbém senúrnos a humilhâção \-âm â Deus: formalm€nt
da nossa fin'rude e pecadoi tâmbém somos, comção. Não era acloraçào \.erdâdcirâ.
por sua miseric(trdiâ, purificados pelo sangue SegurÌdo Isâiâs, o cìlto \.crdâdciro p1dc scr
do sacrifícìo e chamâdos para serviÍ âo nosso disúngrido primeío pcla sântiíicâçâo sincerâ
do sábado a Ì)eus. O séúmr) dìa dcvenâ seÍ
separado pot todo o povo para o Senhor, não
B. e dn eft,ldinckto de\.eri,m trabalhaÍ nele (Èx 20.Íì-11). Isiíâs
^ltôtdçào
Âpós ser impactado pela sântidâde e tocâ âlertâ contrâ a profânâçâo do sábado c cxorta
do peÌa miscricórdiâ do Sohcrano, Isaías nâo â que rcdescobrissem o pazer dc aclorar e obc
titubcou quâ.do Deus perguntouquem se djs decer âo Senhor 0s 511.13; 56.2). Porém, não
porÌâ â ser scu representânte. Elc sc ofereceu âdiântâriâ compârecer às Ítenidâdes sagrâdâs
pârâ ser o mensâg€iro do Scnhor. Contudo, no sábacto sern tú o corâçio qucbrantado.
lsaíâs não esperâ\,ã (,uvir gue seu povo não ÁqueÌe que Isâías viu âssentâdo no trono não
dariâ âtenção à suâ m€nslgem (ls 6.9-10). Â convive com os poderosos e arÍ'gânres, pelo
rârão erâ que Judá hâviâ se aíastado tanto e contririq habita com o humiltle, com o conúto
por tânto tempo dâ AÌiança de seus pais, <1uc de colação e abaÍdo de espírito (ls 57.15; ó6.2).
seu coração iá estâ!" cndurecido. À rdigião bíbüca nâo se rcsume à lixm,Ìi
Assim, a mensagem de Isâíâs é, principâl- dâde da cclcbraçào comunitáía. lnclui cnv,l
mente, um châmâdo âo âtrependimento Que rimento sincero do coraçào, pârticipândo d.ì

14
cuÌto c,rmo um enconúo com Deus que enche lsai2s foì 2!'isâd., dâs duezascle sua m;ssâo
o coração dc tcmo! c Provoca effcPcndimcnÍ,. como profcta. Tambóm sabìa que sua famíÌì.r
seÍiâ âÍnstâd.Ì pârâ dentro de seu mioìsrórt.,.
II. O MINISTÉRIO E A FAMíTIA Seria compreensiveì sc dccidrssc poupá Ìos
Alguns profetas vivenciaram uma intcr da hostìlidadc do p<,v,. NIas o profet.r har,ia
scçâo cntÌe seus ministérios proféticos e ouÍi.Ìo .ìo Sânto Soberano que har.crìa um
suâs v âs fâmiìiâres. Jeremiâs foi trâido c rerrâncsccntc, ünâ "santa scmenre" queresìs
zombàdo poÍ seus próprios irÌnãos 0r 12.6). dÍiâ em meio àìncredul'dadc c dcvÈcdiência
()séias r.ccbcu ordcm dir'ìna para sc casar c, por fim, brotatia ap<is o cstigo desoÌft]or (Js

com â muÌÌìer que \'tuìâ I trd-lo e abandoná- ó.11'13). Note que â mesnn palar.ra hcbraica,
Jo, a despeito de seu amor ((\ 1.2). Tambam traduzida como "dcsccndência", é cmpregad:r
o mirustérìo de Isaias tem um Ìado fâmiliâr por Deus em suâs promessâs â ÀbrlÌão (Gn
blÌstânte impoÍtânte. 12.7; 17.1. () termo, traduzido como "lìÌhos",
Quando foì cni-1ado pna profctìzâr, IsxÍâs reâpârece nâ pÍ.,lìessr de Deus de que seu
Ìeïou consìgo sua famíìâ. Mârs do que 1sso, lspírito e suâ pâLxvÍa eúariâm prcscntcsnuma
sua fmíìia pcÌo mcnos a csposa c dois lìÌhos pr<-,xima gcraçâo (ls 59.21).
se toÍnou pâÍte de seu Írìnìstéric, pÍofétìco. Se âqueh gerâção estâ\'â iremediar.eìmentc
os nomcs dos fiÌhos dc Ìsaias cnm bcm pcrdida. a aliança do SenìÌor não estâ'â.Isdâs
pecuüares. Umdeles se châma\'â lim Rcstantc cÍiou seus lìlhos conlìândo noDcus Santo que
voltará (no lrcbtaico, .ÇÌurJulnb), signifr Ìhe havia aprrecnÌ., de màneirâ tão majesrosâ
cando que Jurìá seÍiâ d€vâÍrìclâ pelo câstigo no inicro de seu ministórir, santificando o e
iminente cle Deus, mâs um remanescente ìncunrb;ndo o dc anunci2t o tempo de ârte
permancccria c sc roltati2 pffâ Dcus (Is i.3j
10.20 22). O nonìe do outro lìÌho erâRápldo A família do profcta o ,,compânhou enì
Dcspoio Ptesr segur.t (IIattr'Jba/a/-t tarh seu cììfícji ministéÍio na vcrdadc, sua csposa
3,ì), e sìgnìdcâvâ a ráf idâ dcuÍacão dcJudá c lìlhos compÌctanm seu mirÌistéÍio. Por ve
pclocxérc1to âssÍ
(e seus aliados Sítia c ÌsracÌ) zes. estar junto a eìes dere rer sido scu marcr
rìo, mas também â pÍoteção cle Deus sobre o conforto durantc as décedâs de profetismo
remanescente tlo seu povo (8.3 a). Os râpâzcs x um povo rebeÌde. Â submissào c dedicação
eram como ptofecias embuÌântes, sìna's \.'\'os dc sua famíÌia ao scu Deus eÍânì lembretes
.ìâs âmerçâs e fromessàs dc Dcus pcrâflte um diáÍios dâ àLrânçâ dâ graça do Scnhor. E a
pov, quc se tccusrva e ouvir seu pat. aliaoça do Scnhor ctr r garantra t1e que sua
Nâdâ sâbemos sotrre a estosa dc ÌsÀías. Ela .Ìescen.ìênciâ continuâri,Ì na prcscnça do
nào ó mcncnnade em outrc' Ìugar, o que po<Ìe
iÍ.ücâr que o ternro "profctlse" (ls 8.3) deva Não há quâlquer atividâdc quc progÍame
ser intcrprctado c.,mo "esposa do piofcte". f.rmiìra e nenhum bcm que
De iodo modo, é e\idcnt quc cle partìÌhou possâm.,s âdqujrir para n,,sa cas, que sejâm
dâ missão de seuniârid,) ao concotdar em dar tào valiosos quank) a aÌrânç.r do Senhor sobtc
nomes estranhos aos meninc,s. íìada r-ez quc nosv, Ìer. Como Isâí,Ìs, nossa prn,ddedc é
châmâvâ seus fiìhos pàrâÌhcs der umâ refeìção culdânìos fara quc nossas fâmiüâs estejâm
ouuma tarcfa. e1â eràlembrada dc quc o luízc, na presençà <le l)eus, scrdo conduznìàs e
do Senhot cra ìrniaente. mls que a mrscricórdla trinsformâd.Ìs por sua Paiare c Espítìto. e
diliÍÌâ teriâ â últimâ paÌevre. servindo ao Scnhor com aÌegrìa.

35
coNcrusÃo Demoostre prâzer em estar na casa do
Âssim como fez com Isâíâs. Deus nos châ S€nlÌor e, se não ttver pÍâzcr, esse é o
mâ a servi-lo juntamente com oossâs fâmíiâs, tempo de âÍrependimento e buscâ de Deus;
mâs esse sewiço íis€ti possível s€ formos FaÌe às ctiançâs sobÌe o culto e Escrü Dn
verdâdeirâmente impâctâdos pot sua ptesença minical como um eacontro com Deus e seu
polq ÍÌao cmo üÌra metâ atiüdâde reÌjgiosa
Evite que a famüa esteja carsada demais
APUCAçÃO pâÍâ tu âo cuÌto ou EscoÌâ Dominical no
Suâ fâmíiâ tem bânâìizâdo seus enconüos domìngo, mesmo que tenhâ de reman€jar
com o Smto Deus? ou caacelar outras atiüdades:
Os momentos paÌa â ediÊcação dâ fé e Converse em famÍia sobre as partes do
pârâ â âdorâção famiÌff são mâis necessários culto, o aptendizado de câdâ um, os rcJ,
do que nuncâ. Sepârc um tempo dewocionai ciolÌâmentos com os iÍmãos, a prepção da
semanaÌ para a famíia toda, começaado ainda Palavta de Deus.
Eüte cíticâs âo pre9dor e à mensâgem.
Prepâre se coffetâmente pâÍâ o Diâ do Havendo dúvìdas, falem com o pastot

36
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/ n*ysr:, "ll; # HIL',:"
ï.",: 11
LEtruRA DrÁRrA
D ls 1.10-20 - Adoração insupoúvêl I. ATOS DE MISERICóRDIA
O Bftt C.íeõlnú ensin quc "o fim princi
S DÌ24.17 22 MiseíÌcórdia nâ -"i
pal d., homem é gl(trificer a Deus e alegnt+e
I Mt 6.1-4 - Sem Íomb€tàs neÌeparâ scmprc". D€ flÌtq soncntc o Senhor
Q At 10.34-38 - O exemplo de Jesus é digno dc receberâ honrâ, o p.der, â nquezâ,

Q lTm 5.:l l0 Culdado das viúvas a sat'edora, a tì)tç2, â ÍÌÌór;â e o Ìi)uvoÍ (,\P
S 2Ís 1.6 l:l Bondade sábi.ì 4.11;5.12).
Irorisvr. os srÌmos convid2trl toclos, âs nâ
S rJo 3.14-18 Marca do.rislão
çilcs, nâturezâ e âtó os ani.,s â Ìou1.ar a Dcus
e
(SÌ 1,17.1j I17.1; 1,18.2 4; 15r:ì.ó).Jcsus afÌr1ìou
TNTRoDUçÃo que scu Pai procura oradorcs flo4.23). Con
Com â Coosdnrição lederâì de l9lJ8, o tudq à Ì1tulìâ tmbâì insiste em quc Deus não
tsrasìÌ se identiÊcou com o châmâdo "lì.srâ.Ìo se agradâ dN xdorâçâo divotciâdx de uma vidx
.Ìe bem €stai socid" isto é, cstabeÌeceu a pautada pcla justiçr e pela miscricórdìa.
igualdadc v,ci.rÌ cc,mo mciâ do Estxclo, com R)r exeÍìpÌq o protetâ Iseírs conclamou
êníasc n2 promoçâo dos dircitos sociais da scu polo a sc atrcpencler tanto por causa
popuÌâção, especiainÌcrÌtc clc,s mars carcntes de sua rcleçào com Ì)eus (faÌtâ cle âdorâçio
Desdc cntão, miÌhões dc pcssoas tèm sido sirÌcerd q!Ìanto por câusà de suâ relâçào com
atenclidàs em suas necess âdes pot mcio de o prórimo (fiÌtr de mlscricóÍdiâ). Àpesar de
clnerms ptogtam.rs sociaìs que surgi.râm c os gostarem de prericar atos rclgnxos, como o
já cxiÍentes, \.isãndo gârântLr nào aPeflâs o
ieìum, scus compâtrhtas eÍâm iiiusros c()m
tr.Ìclicional tÍìpé dà r.g/z"p, edttnÈ' e .wnÌe. os incìetesos (ls 58.3 5; 1.1s 17; 59.2) l)cus
mas rembém al[ìcnteçào, rnoradia, cuÌtura, dirigc prÌâvrâs muik) durxs â esscs suPostos
rrabalho, mcdrcamentos, ctc. rdonclores, dizcndc, quc a injustiça e falta dc
( ì)niudo, esses p()grâmâs go\Lrn2mentâis miscric(irdìâ delcs k)Ìnâvâseu cuÌto rbomìná
talÍcz tenhâm unÌ cfeito colatcraÌ na popula kÌ e insuporrá\cl(Is 1.13 l4).
çio: o Lrasilciro em geiâl patece tresmPoÍ Portank), a rehgiào bibücâ nào sc cs!Ìotâ no
que já cstá fazendo o bastânte Pck) Próxìmo cuÌto. Â âdoraçâo dele sct fonte cle uma vicÌe
ao pâgâr scus (muitot imPostos l: possivel dc lusriçae miscticrirdia, numÀ inÌegràçào irú
deixar de ajutlar um pe<li,rrc com deiìciòncia cl. I]sse maraviÌhoso cquiìibrìo entrc.Ìe!oção
Ísicâ sob â 2lcg.Ìçào dc que de de!'l] rcceber e açâo, enre crcr c fazer, está no cerne da virÌa
aposentâdodx por iN.2hdez, Por cxcrìplo l'l que agrada a Deus, conf<rrme â rcsumt ks!Ìs
como sc âconleccssc uÍrâ rctccirizâção (,u ô{t 22.17 40). Sendo âssjm, lìcr cÌaro quc
csratizâção) d2 mìseÍic.tdiâ, quc podemos lusriçr e mscÌìcórdiâ prccìsem ser um estilo dc
obscrrat incÌusirc entte cristios. f.ida .ìo Íentc, que se cxptessa em múÌtipìas
À miscricórdir Íìcou uLtrepassrda?

37
Há, por exemplq umâ muÌúdìo dc pcssoâs J/ o rgeÍn peì , { u...u1,,, !,-rl,u,roque.
morândo nâs ruxs, quc podem se! alcânçâdâs segundo os csiudìosos do terto hebrâìco, indi
poÍ umâ famílìâ que Íeilmente se imporre câm â1guém com educação eÌcÍadai c ttunbóo
con elâs com um gcso de bondâde, como a potquc o nome de seu pr1, ]\moz, é semprc
entrcgÀ de âlimentoe roupâs (ls 58.7; Ì-c 10.33- mencbnâdo, ìndìcando alguém ìmportante
37). Com o cnrclhccimento dx populâção, há (2Rs 19 .2,20: 2C.r 26.22; 32.32 \s 2. t; 31 .2) .
inúmcros ìilosos morândo Í)zinhos ou em R)demos scnrir sua dor âo ver o estâdo€m
casas de repouv,, aìguns deles abandonados queJudá se encontrara pcÌe dcí)bediôncìâ âo
pot suas famÍìâs Novâmentc, a fmília pocle Scnhor (Is 1.a 1 e â sìnceddâcle de suâ con
descobrir n,rmas de aLviar a veÌÌrrcc dcssas fissâo por pertencer a um po\.o impuro (Is
pcssoâs (1'lm 5.3; L1- 19.32). Noxas famüas ó.5). Sâbcr que su,Ìs râízes fâmiiiares cstavem
podem demonstr2r jusrìçâ e misericórdia com Êncaclr no soÌo dc .lcrusâlém il;mentou â
a mãc solteira da rua cÌe bâixo. com o ìoveÌn misericóldia de Ìsâíâs por seu povo dunntc es
casal que está de mudençâ pârâ o prédio, com décaclas de profecia scm r.cr rcsultaclos.
o üzioho lrritânte dxcâsâ âo lado, com â i.losâ Contudo,Jesus ensinou quc scus discípúos
que more sozinhâ nâ câsâ em frentc. devefiem ir muito âlém dx i.lentitcâção atÍice,
À verdacle é <1ue, num mundo caírlc, como hìsiórìca e reÌìgios,. EÌc contou a hìstór;â de
o nc,sso, ume fâmília ciistã que âcol\c a jus um judeu que, após ser assaÌtâdo nâ esrÍâdâ c
trça c a mrsericórdi-e como scu r.aÌor famiÌìar ignotado por seus coÍnpâtrìot2s, foi ecudido
tcÌá inúmerâs oportunidâdes de mânifcstar por um sâmarìtano, um po\.o inìmigo .ìos
o câÍátcr de Deus âo pr(')xìmo. A âssistèncie judeus (J.c 10.30 37). Ao cscolher um jurleu e
sociâÌ crstã proc€de do encontio com o Stuìto um samatitano comoexemplo dc "próÍmos"
Sobcrano, que nos humilha e oos conduz ao â quem de!.emos amar e mostrff miscricórdia,
affependimenk) c âo desejo de reflctjr com Jesus csterz derrubând.) qualsquet outras bar
outras pcssoas a misericlirdia que recebemos teiras que possamos levantâr entre os homcns.
dcle aNÍt 5.16,45). ï)d()s os seÍes humânos dc\€m suâ exis
E, ao contrário dâs âções socìais promNi iêncìâ âo Criador, tendo si.Ìo fcitos à suâ
das pelos gor.ernos ou por personaÌidadcs, que imagcm c semeÌhânçâ e, poftântq possündo
sempft se r.,Ìem dâ càridâcle como fonte cle za uma dignidâdc iÍrerenre à exìstência humana,
/É"rr& â misefìcórdia biblica prefere atuar longe indepcndentemente dc suâ condiçào s(,cial,
dos hoÌofotcs, scm buscâr â rccompeosâ dos Ênanceire, intclcctual or: m.,râÌ (Cn 1.27;9.6;
humânos c âtó sem receber e grâiidãc,
âpÌausos Tg 3.9). ìlssencìaìncnte, somos t<idos iguaìs,
de quem é s,corrnlo 0{t 6.1 ,l). A motilação e somentc nosso orguÌho nos dc cn
dos cristàos nâo é egocônb,câ, mâs deseja.lue xcrgat e de agir dc acortlo com'mpede
iso.
os homens gÌorifiqucD o Pâi ceÌesrial, de quem ]lssâidentificâção cÌo outí) como um guel
piìmeto receìrcrâm â justiçe c m'sericórdia que está prcssupostâ nas ordens de Ìesus parâ que
1g.,ia cstendem â outÍos 0Ít 5.16). fâçâm.,s eo próxìmo aquiìo que gosrariâmos
quc 6zessem a nós e que âmcmos o prl,ximo
II, UMA FAMíTIA SAMARITANA como â oós mesmos (NÍc 7.11 12i 12.31). ÂÌiás,
O exercícìo dâ nÌìscricórdiâ depcnde da parâ ser o nosÍ) SaÌvâdor, o piópriojesus se
identiÍicação com o outro VìÍ de umâ iãmíìia identì1ìcou conoscq aponto de softcr as nos-
iudâica tradìcional ajudou o protètâ Isaias sâs clores, Ìimìtâções, tcntações e morÈ (2Co
a sc ìilentiÍicar coÌn seu por.o. Sabemos <1e 8.9j Fp 2.5 SjHb 4.15).
Quando mostrâmos miscricórdia a t{)di,s, cristãs. Mais aindâ se tâis instituiçaÉs âproveitâm
sem <listinção, estamos ìmitaído o Deus viv(), suas açi,es para clirulgar doucinas antibibLicas.
que faz o bem a ìniustos, pigâos e âtcus (NÍt Nestes ca.sos, corrc-se o rìsco de aiud,r rnatdjaÌ-
5.45; At 14.17). E cstamos imitanrlo tâmbém mcntc âs pcssoas nec€ssìtadas ao mesmo temPo
o seu FiÌho, que em seLÌ ministéri(r rerÍcno fcz em quc as prciudica cspjttuâlmcnte.
o bem a todos (Âr 10.38). sâbe(l,'ìa também moÌdârá â miseÍìcitr
^ estudâr()s djfcrentes dons prcscntes na
dìâ ao
III. SABEDORIA E MISERICóRDIA tãmíliâ G.m 12.6-8). Se Deus lhes rleu dons
A. Sabendo aJkldr Ììsados à saúde, ao Direito, à engcnhria, ao
O ideai da Íuserìcórdiâ, portant(), é quc cnsin() ou à alìmentaçào, ctc. entào a mìse
torJos possam scr zìcançãdos. Contudo, âqui ricórdìa será mclhor cxercicla de acotdo com
â Bíbüa no\.âmente apÍesentâ um sábií, cqui
Íbrio, reconhecendo quc o idcâÌ nem semprc
será \ìável íum mundo decaído B. .lab'"do !ï Erdaìo
O apostolo PauÌo, por exemplo, recomenda IÍuitas lczcs. â famtuâ seú chamada a ex-
que a ajudâ âos necessitad os scja oÌerccila dentn pcrìmcnnr a misericórdiâ dentÍo de casã (lTm

das Pot:iüÌidaìa w. a6nai, nào faz sentj&,


à cada 5.4,8). Situaça,es de profunda nccessidâde nâ
doar acima das pópús posses e pâssar neccs pr;prìa famíia porÌem scr um desafio maiot
sidade (2Co 8.11 13).Iìm outra <p<rtunidadc, que milhares de moradores tle rua. Uma esposa
cle âÌenâ pârâ â eÌrÍôncìa de aproveiudorcs da ãcâmâdâ, um 6lho com uma má-formãção
boâ \1,ntade âÌheìâ" que nào dcvem ser aludad<,s con,{ènita, um avir idoso eenfermo, um primo
pârâ não iìcdem aindâ mâis preguiç('Í)s (2Ts clcscmpregaclo ou um pai ac entado podem
3.10 13). PâuÌo Ìâmbém manda \cri6câr s€ âs lcvar os dcmais membros de uma famÍiâ â ter
pessoâs estâo reâlnente dcs,ÌmPrrÂdâs, Pois sc dc ii,rir mào de seu conforto, dinheiro, hotas
tiverem íamiliâres, esÌes dei'lm se r€sponsal,i- livrcs ou cartcita profissìonâI. () amor é âssim:
ü,ar por âjudálos primúi^mente (lTín 5.4). nã{, buscâ seus próprios interesses (1Co 12.5).
1,, por lìm, o apóstolo inccntiva os crentes a I'or ouÌr() lâdo, Deus não pretende quc
2ssisúem prìoritâriâmente aos necessitadrx cla ,) ÍÍìmcnto que elc ordena na vìda dc seus
kre,â, estendcndo â misericórdia aos dc fòrâ Íilhos seja suponacìo solitariamentc.
'\ dor de
somcnte depois (Cl ó.Ì0). um ck>s mcmbros acarreta sofrimenro pata
Uma farúia misericordÍ,sa dcve prccurar n)&) o corp() (1Co 12.2a 2Q. Quando uma
os meios mais etìcazcs de aiuclar o prtiximo. pcss,a,ru ràmíliada igreiâ Pâssa Pot diÊcuÌdâ'
TaÌvez isvr signilique unü'sc aos esforçr,s dc dcs nãr) tcm motivo para se cnvergonhat nem
outras farrúias ou instituiça)cs. Há, Por exemPl( ), tampouco para sc afast,rr cla comunidade Pelo
muirâs igÍejâs e entjdâdcs pârâ-ecìesiásricas qut contrárì<,, dcvc sabcr <1ue a sua tribulâçâo foì
pmmovem ev€ntos .Ìe âuxínr aos nccessitados, orlcnâdâ por Deus para cxetcitlÌr â unidade do
como distribüçôes dc aÌimcnto (, fâmoí, "so- crrpo e a c<x,pcraçào rlos mcmbros em fatx
pão') e âgâsâlhos Nesscs luglrcs, â mão dc ,
'bn () Scnhornos colocou numâ famíüa maioÍ,
aftorosâ e desintcrcsskìâ semprc é bem-vindâ.
Se o ocntc já pârrìcipa de aÌgum pn,gra a famílìa da fi, na gual podcrnos oferecer c
ma reguÌ:r de ajuda a cârentes () quc t(os cncontrâr âpoio nas dificuÌdâdes (Mc 10.29-
dcvemos fazct), ele podcrá erìtrr parricipar
dc aç€s sociaìs mantidis por instin!çôcs nãlr 2.15-16).

39
Por sÌ,â vez. â igreje cujo membro está Procute saber das oportuniclacles cle mì
passado por tr,bulâção deve enxcrgar ãÌi uma sericórdia pióximas. UnÌ bom comcço
oPortunid,Ìde de tcstcmunho cristão, umâ pode scr a colaborâçâo com oÌÌ
ocâsião para ir alóm da merâ proissào de ìnsiituiçôes evângélicâs que já 'greiâs
tenhâm
fé, pâra pÍâticâr .,s mÌ('rcs do pacto em seus aìgma ação ncssc sentìdo; um próìrimo
pâsso pode seÍ risitâr semaÍÌaÌmcntc unÌâ
câsâ dc rcpouso pârâ c,sos ou Ìevü akuns
coNcLUsÃo bÍìnquedos a um aìrrigo pârâ menores.
Somentc a consciência do quânto Dcus Não aìrendone a misericórdiâ poÍ conta
tcvc miserìcórdiâ de nós tu)s fará inshumentos de xÌgumâ decepção, apcnas avance para a
de sua miscricórdiâ â outrâs pessoâs. Numâ prí,xima opoft urÌidâcle.
ópoca ìndirnluâhstâ e cgl)ista como a nossâ, o Esdmine sua fâmí[a (princìpalmente seus
testemunho dc umâ jgreiâ que seìmportacom filhos) a oferecer âjudâ â vìzinhos, até quc
as ncccxidades do próximo scrá impactante. isso se torne um hábito müto naturalparâ

APUCAçAO Se âlguém na famíüe tcm alguma necessidâ-


Seu lar é uma "Case de }fiscricrirdìa"? ponancntc ou tcmporáíâ,
de especial, seja
. Lstabelcça um tundamento pâÍâ â miscrì não tuja, nem elite contxto, mas kja como
cl,rdie Dcdnando nâs \-erdades biblicâs dâ ocasìão pâra o exctcício da miseÍicórdià
sãni;.Iâde de Dcus c dâ pecâminosidadc como testcmunho do Senhor em sua fa
humâna, c as ensinândo âos seus. míÌìa c alude.

40
,? ECADORES DEBAIXO DO
MESMO TETO
A solução divina Para nossos relacronâmentoS
Cênesìs 50.14-21

LEtruRA DtÁRtA paa que os moradores não o matassem Pârâ


D Rm 3.9 2l Todos Pecam ticar com cla. De vrìta a Canaà, para eÍtar
S llo 1.1-10 - ConÍeçsemos disputas por pastageos pârâ scus reì,anhos e
scu sobnnho ln, pre t-oiu se separardelc
T Fp 2.5 I I Humilhàção de Crlslo c,s c1e
Frustrados com x ausènciâ dc fiÌhos, Àbrìo
Q Mt 18.15'22 Sem limites e Sarai dec iram uÌiÌizar uma cscralâ Pâra
Q Mt 18.21 35 - Perdoados PerdoaÍÍ consegr.rir um hercleito, mâs â gtâr'idcz ttouxe
S Lc 7.J6-50 - Perdoados amam ciúmc € concoÍÍÊncìa enÚe as mulhtres - c,
S Cl 3.81s Deus peídoador poÍenoÍmlnte! enúe o garot,r e o Íilho que
Sârai por í1n) tevc, resul(ando nà cxPuìsào dâ
INTRODUçÃO esctara e scu liÌho da família
iÌgumrs propagandc rìe telerisào aprc Ìsaquc ((ìn 25.19-21Ì 5) nã() s€ saiu murro
sentâm lâÍes Perfeitos demais, em que toda a melhor com sua rãmíliã. Suâ esPosâ Rebecâ
faíúiâ sc Ìeúne m Íedor dâ ncsã Para aP'ecìâr riÍiauma cumplicidadc tào grânde comJâcó,
o calédamâ.hã. EstãÍ) krlos bemhumorados, o Êlho caçula, quc oesúmutou aconsegutrsua
bcm Íesrjdos e bcm penleados Sào as châ bènçào ludibrìâodo o Pí;ptio pai, que por sua
madas "familias de comerciâl d€ mâÍgarinâ" 9ez preferia o pimogênito, Iisâú. lsso tudo
O pobrc ielcspecrador, preso aos problcnas aÌmcnrou â rilalidâde cÍrúc (x dois ìÍmãos
da rida teal, lìca r,nagnand(, se uma mârgarinâ que, para nâo tcrminar cm m(,!te, Ìevou Jrcrt
tem todo essc gder harmoruador. Tzhrz até a an,Á dc isolâmcnÌo iàmiliú
acabc comprando a marca anuncia.l.r. Ille sabe .lâcó (Gn 29.15-31.3(,
petmitiu entre sü2s

que nào tuncnrna, nas nâo custâ tcntd, nào é? duâs esposâs umâ comPetìtìridadc ìnsaÌubrc
A Pahvra cle Dcus ó rcalìstâ sobre os Pro Fl scus muìtos lilhos acrÌ:aram contamìnacìos,
blcmas ilâ rida famiiir c vrbre o reméúo a p()nro de, PoÍ clúme1 combinrem r-en<ler

losé como crcF{Ì


(Ì,m o que se PâÌecc cssa história l-âDiliâr?

I. PATRIARCAS DE CARNE E OSSO Ao lcr sobre as familìas dospatriarcas ficamos


Á lìíblia oarra r reatidadc crua dc seus semcomprccndcr com<,I)eus usa pcssoas tÀo
pcrsonagens. Veja, porexempÌo,â hisória das imperfeitas comri aquclas Por que cìe eiegeu
farÍúìâs &)s pâtriãrcâs de lsrâel umr i-miü,ì âssim pârâ conduzir seu plano dc
Abraìo íGn 12.1 21.21) partiu dc llârà redençìo para a humanidade-.
(ìmo l)eus usou umâ fânúh âssrm? l1á
com sua csposa. scu sobrinho e Í)dâs âs suâs
p,,sscs, onde seu clâ ha"in se estabeÌccido, c pelo menos trés fotmas de rcspondet a cssa
foi pâÍâ Cânâã, numa mjgraçào de ó50 km
tm segulda tcsoÌvcu se refugrar no Ììgtto' . Ìilc nào encontrâria outr,' tipo dc familia
,'mle 6ngiu scr apcnas irmio da bonìÍa Sâr'1' pâÌâ utiÌizaÌ (Rm 3.23);

41
. Ele sântì{icâ famíl'âs imperf€ìrâs por men) que ele pode âsir em nossas fâÍú'âs râmtrém
dr.ua PJâvr.ì (d, * u I .nrri,,,prr. uul,/" (Rm 1s.4).
lâs Em 8.13:10.17); .\ soluc;o nìo es'â cm igíi mrm, a o\ p',,
. r.t€ u.., rs Írthâr dr\ txfllir. pji, (rrn.Íor blemas, ncm em íìogrr gr:e temos uma làmília
málâs scgundo suâ Í'ntade (Rm 5.3 a). p(rÍrirà. m"s .m .unrr.\úm, .ns,is peL.r
Ou scja, é p('r sua sobeÍâna miscricóftlia
^
J' rn s(nhur ( un. r, ^ uJrr, ^,, c,,ntiif ,,,.
^
.1ur o Scnh, ,r , .r.rbe.ec. ,ua J,:nça c,,m n,^ nr. pr.me..,.,Ì,, e\inÊe1h,,. pelo quJ D<us
sas fÀrÌúias, apoiândo, susrentândo, coingrndo, .:nnicr. c,,rngr m.rrrr ( ,,.,n.f,,rmi nos,;.
âperfciçoando e peÍscverÂndo fâmíüas (Uo 1.9 10).
nossâs ümitações, faÌhâs ep€cados, âré formâr Ìln íìÍúias de verdâde é
â imagcm de seu l,ilho em nós (Ef a.13). ccssidadr de rcâis arependimcnto e perdãrr
\ Lrstorr; d,^ prrnarcr. rnc(rracomJ,,r, o
II. IAMíLIAS DE CARNE E OSSO Ìilhn tr<fcnJu .le
Jrc,i. dirJ,,
, c !(.diJo p,,r
Em s€u Ìivro O qa. eq)e.ad (Cútn Ìr scÌ,s irmàos com() escralo (cn 37.18 28).
José
rri.tl, P,rul Tnpp aËrma
'wê
qu( um (ln. pnl íecncontrâ seus irmãos com suas posiçõcs
bicmâs mais comuns no casamento ú que âs ìnrertidas, poìs agorâ é ele quem tem o poder
pe$ods nì,,ìcvrm r teÍ,,,, b,ran'e Ìlút, , qu( mrtáìosj no ìíício ele ,,s
pâra cscravizá-los ou
: Brblaúz,obrc r prcsrncr Jo p(rd,,em no.. cnganae manipula,pan restál(,s,mas por Iìm
Em ourrrs palav.a". remo, dc rccônhecerqu( os peÍdoâ (C,n 42.6-9; 50.19 21). Se ccdcssc iì
nossos Ìar€s não scrão ccnános <le pmpaganda vinganç.. (lâriâ continDdâde âo hìsrórico fâmì
.le margannr. sc recônh.c, rmôs â verdarì( üar de ertos, mas ao decidiÍpcrdoare acolhct
b'bl,cârìe9u, ç,m,Á pccãdoÍe\. r jpticdrm,^ elc És um Iìm àquclc curriculo pcrlerso.
em n.*i fanúl. en'àô na,, vrcmos pego. de
'urpre.a peiar lalha..,^ pÍoblcmr. ( â..ntu. III. INSTRUMENTOS NÂS
sàô que F'dem,rorrer Âli. MÃOS DO REDENTOR
P.e.,in(j. aÌ(ncju i. fi'Ìiha. d," paúar Nenhum dc nós mereceu o penlão de
cas, taÌrcz elas não rcohâm srdo âssim ràô Dcus. EIc .os perdoa como um ato ürre cle
difetentes dc quâiquer outrâ, com scu hisróric(' suâgÍaçâ, comô umâ íevelação de cpcm ele é,
deciumre <nn-e irmâo., rraici r\ con ruAa \. nâi\ coní<rme se apresentou a }Í<,isés como..Deus
rusen'e.. mandô{,,Íì,.Í Á. esn, (,. ,'ìq.gu rj\. compassivo, clementc c Ìongânìmo e gÌân(lc
vi2i.hos, prcÍerêncìas entrc em misericórdia e fdelidadc; quc guarda a
lìÌhos, resscnnmcntos, scpâr!çõ€s, brigãs por misericóftliâ €m miÌ gerações, que pcidoa i
caDsa de (li.heiro, etc. Descìe Adâo c Eva. inìquidâdc, â úânsgressào e () pec^(ld' (É\
todas as famlias cxperincntam cssa rcaüclatìc 34.í, 7). t crdoar é â âtitude humana que mc
cm mâior ou nenor gÍau. lhor espdha o catáter do pft''prio Dcus. por
(lonrudo, sabrmos como t)cus guatdou, isso, pârâ o cnsúo, o pcrdào não é opcìonal c
abcnçoou e usou Abrâão, Is,qìre e lãcó em nem apcn,'s uma obri!Ìação, mas a c\pressào
suâs toìas cspeÌÌezâs ((,^ 12.11 1-Ì: 20.21., de sur nova nâru.cz2 (NÍr 6.12-1-;; Itf 4.12r
26.1 lt].30.40 43). Mas ele operou grandcs cì3.13).
Íansformaçòes nclcs por mcb de suâ palâlra
(Gn 17.5;32.28). Reconhecer quc a soberana A. pren lara l,eks le,a.t,! ,tat:ers lìniüarett
miso;cóÍdia do ScnhoÌ âgiu naquetâ famíi^ PorqDc som(,s pecâdores ïivendo com
fortalcce nrxsa p.rciência c nos dá o consd.r dc outros pecadorcs, scmpÍe hâverá â neccss;-
42
dade de perdão cm nossos Ìarcs. Ì)epoÀ dâ B. O lft/ào tohdiaM
qucda dc Adão, o peÍdão é o santo temédio Dois pecadorcs que enveÌheceram luntc
de Deus pata os telacionamentos humanos, certâmcnte e)rpeÍimenteram doses mâciçâs
parâ fâÍúìas pccadorâs como âs nossÀs. Crìsio de âriepcndimento e perdão pcÌo cemjnho,
suportou a ira c1o Paj, morreu e ressuscitou muitas vezes com Ìágrimas e ao custo do pr(i
<Ìos mortos, a fim cle rcaÌizat a sâh'Àção de prìo olgulho. Agorâ, âo receberscus ncros nâs
quem neÌe cÌê (Cl 1.21 22). A humiÌh2ção dc férjâs, desfIutâmda sarisfação de enüegar aos
Jesus nos tiouxe perdào €p 2.s 8), mas nosÍ, pe<.Fenos como herânçâ mâis que umâ famíüa
orguÌho coÌocâ um obstácu1o enormc à ü1.rc intâctâ: umâ Íefcrência da inrìolab'Lidade da
cìÍcuÌâção do pcrdã('
A razào é sìmples:c, perdão temum cusro, Umâ esposa petdoadora não se enche
e não queÍemos pagai Ì., nós mesnos - que- de ressendmcnto pela péssimâ memónâ do
rcmos tanto que o cuÌpâdc, pxgruc que esquc marido para datas quc, p.ua eÌa, mcrccctìam
cenos quclesus já pagou. Ì-lLe nos ensinou a comemoraça)cs romântjcas; na veÍdade, até
pe.Ìirmos "pcÍdoa nos as nossas díúdai' (\{t conseguiÍá âchâr graçe dos prcscntcs dc
6.12), confessândo que estamos cm débito anìr'ersário atrasados ou dr surpresa <1eÌe ao
com o Pei ccÌ.sú,1, que deìxâmos de cumpú âs sâbcr que a mcsa para o jantar no Dìa dos
exigências sântâs e perfeitâs de suâ Ìei. PoÍém, Nmotados já está resen'adâ. Suâ paciênciâ é
eÌc emcnda a cssa conlìssão umâ obrìgação, â um testenìunho c.Jnstânte da graça divina ao
de perdoâr âqueles que iguâL!ìente nos de\.em. seu espov), c blìnda scu casamento contra âs
Jcsus râmbém conrâ de un homem que tele brcchâs que o líimigo maior de scu casamcnto
perdoâdâ uma díüda cquivaÌcntc a toncÌadas usaria para atacá los.
de ouro, mas nâo qujs perdoâr Ìrmâ dí\,idâ Um pâi que pede perdâo âos EÌhos poi ter
dc três salários minimos dc seu coÌcga (À{t pcrdido o controlc cgflrado com eÌcs durantc
18.32 35). r vìâjleÌÌÌ de fériâs nàc, eúá àbrìndo mio de
Quando alguén peca conriâ nós, podemos sua autoridade, mas edìÊcando sua autoridadc
cscoÌhct pctdoat a dír'ida e assumr ., prejú bibücâ, c.,m â mesmâ gÍâçâ que o P celestiâÌ
zo; ou col,râr â dil' a, ìsto é, punlr. crjgrr dcrama sobrc nós. Em suâ ÌrumiÌdadc, eÌe
rep,ração. Se exigìrmos repârâção e punìçãc,, Lhes ensìna sobre o câráler de Ì)cus c como
estâremos deìrândo de lâdo o cvangclho. nos tclacnnamos com eÌe e com o próximo.
F. claro quc podcm<,s dccidlr que deter th menÌno ou menina q
nìnado crro devc sd punìdo (vei,ì sobÍe 1ar de perdào comprccndc que precis2 coÍìtâr
Por exemplo, uma
Correção anoro:a na hçào 6). aos seus pais <pando etrou e clesot edeceu o
mãe pode cxtcrnar scr dcs2gtâdo com umâ que quer quc tcnha fcito , c nio aos coÌegâs
aútlcÌe do lìlho, oLÌ âtó pcrmitir çc es con Nâo âpenâs porquc sabe gue ouvirá
cle cÌâsse.
sequôncias dc scu erro o âÌcâncem. O mcsmo dc seus coÌegas conseÌhos para cscondcr um
pode ocoffer enúe cônìugcs. Notc quc, dcss.t pecaclocon outo, mas porqu e arr€pencìeu'se
formr, estamos conigindo o tâltoso pârâ o seu e sabc quc scus p.rs enconúârâo uma forma
próprio apcfciçomento, e não pâra rePârâr dc p€rdoàr e âjl1dâr. mcsmo seu pecaclo
^-em
nosso otguÌho ferido ou cÍtÌevasar n.rssr ìr,Ì. setá capaz dc quebrâ.r a alìança dc amot de
Àgindo âssìm, cstaremc,s imitândo nosso
Pai cspifltuâI. poìs elc nos cordge no selr ânìor, Pais que, eÌn re, de ensìnar o tìho â re!ìdâr
nìo nâ suâ (Hb 12.5 8). os meus tntos dc uma crìanca r,zinha ou da
'iâ
43
úar satisfações com
esürìn. ou ir ficssoalflcnte nós e nos desapontarão; e, pot outo lado,
os responsáveis, passam a otat pelas famílìas sabemos que a mesma graça de vicla quc nos
dessas criânças, juntamente com scu fiiho, xÌcânçou com perdão e tcstauração devc ser
estão vìvcndo numa dimensão da graça cle dcmonstracla por nós àqueÌes quc cstâo âo
Deus - e conduzìndo seu 6Ìho pelo mcsmo nosso redor, cspecii.Ìmente em nossâs PÍóPrias
câmiÍho. Eìe âprendeú dâ fotma mâis e6câz o fmfias.
que s;grifica pcrdoat como Crìsto o pcrdoou.
Se nosso objetìvo principaÌ para nossas fa- APUCAçÃO
rrulìas for que sjmos semeÌhântes â Crìsto, o Suâ famíiâ é perdoâdorâì
perdio de!-erá estâÍ presentc como ingre.üente . cnretga um pedido dc Pctdão
Se r.ocê ainda
frúdmeÍÌtÌ. r-emb€ se de que l)eus rcsistc aos como um sinaÌ de fraqucza, sâibâ que Deus
soberbos, mas dá gtaça aos humiÌdes (Ìg 4.6). se agrada exatamente cÌo ârrependimento.
Confesse essâ âútude, um sìnaÌdcsoberba.
coNcrusÃo Compartúe com os dcmais membros dâ
Todas as pessoas são pccadoiâs, sem famíÌìa, em espcciaì se tiver lìlhos, â sua
cxceção. tr{as há umâ distinçâo importânte: novâ tbrm,Ì - bíbÌicâ de vet o tcma.
nós, os crentcs cm Cristc,. somc,s pecadores . F,m alguns Ìelcs é comum lzzet a ottta
perdoados. Não há nâdâ quc nos identifique pessoâ se seÕtir muuo maÌ Por âÌgum erro
mâis como crìstãos, como igrejâ de Crìsto e que comctcu para manìpúá'1a num 'Jogo
comc, famfias cristãs do que o perdão que da CuÌpâ". OÌem e cofl'ersem sobtciss<, e,
se perceberem quc fazcm isso, confessem
Sendo ax;m, sabenos que, por um tado, as uns âos outÌos, e comecem a perdoar da
pessoâs que âmâmos tâmbém pecârão contÍâ

44
RAçA PARA TARES

LEITURA DIARIA
INCOMPLETOS
O poder se aperfeiçoa na ínqueza
1 Coríntios 7.32-40
13
aììança do casament<1 o cÍrstào quc decide lìcar
D Ml 19.lGl2 Eunuco pelo reino solÌcirÍ, sc cxpòc às tcntâçòes da lascfiìa. Ì)cssa
S I Co 7.7 ll -DomdePaulo iì,rDra, ãpenãs aquclcs 9uc ftalne,t Ìèm àon
Í Ml Ì9.1 9 Durezà dê coação pan o ceÌilnto pocleo pcrmancccr soÌteiros
(l(Ì) r.7). Por (^ìtÍ, lâdo, PâuÌo âÍirma que
Q Cn 18.9-14 Náo difícil dêmâis {,s s{,lteúos tèm â untâgem de oâo prccìsar
Q Sl l l l.l 9 Uma mãê feliz sc prerrcupar com o bem cstatdc scu c<lniuge
S 1Tm 5.1-16 - Viúvas vêÍdàdeiras c Íilh,)s numa apocâ muìto'àngusúosâ" (1Co
S Tt 2.1-5 À €xperiêncià -.26,28), prorarelmenrc uma alusào às pcr
scgurçalcs â quc os cnstàos esÌâ\'âm su)crtos
TNTRODUçÃO cntà<rll tamlÍm guc a auÍlncia dc Ìesponsâbr-
N-em sempÌe âs iãmÍiâs dos crentescstarà(' [dâdc tìmiliâr p(,ssibìütiva que se cleilicaxem
deotro daquelc tì,rmat<, idcaÌ composto por mais io S€ôhor (1(io r.32 34).
pai, màe e fiÌhos. Desde nossâ expuìsÀo d,,Iâr ()píjpri(, Pâuk, erâ um cxemplo de alguém
no jaròm, as coisasp<ldcm ccosrumm sair qu. sc mantinha solteiro Por cnÌendeÍ ter o
do padJìo diÍino. NeÍâ úLdnìâ liçào, icrcmÍ,s dom ncccssÍrn) para isso, e aproveitara sua
como a aÌiançr da graça se cstcndc também às cooclição para se dedicar dc mancira exclusira
frmíias "ìncompletas", ìsr() é, ondc t,ltâm os e atÉ destcmida ao scu ministéno (1Co 1.7-8).
lìlhos, ou os cónjuges estâo separados pcl r Jcsus menc'onâ positivameotc essc tipo de
dirórcn, ou peÌa mortc. s{)ltciricc voluntáriâ "por causa clo reino dos
céus'como scndo um don (Nlt 19.11-12).
cRÂçA AOS SOLTETROS
r. ,\ clccisã. cle permanecer soltciÍ' s(j deve
A Bíhìì. ,íìrm, Ò .âsrme ria ser tomacla ap<ls rclÌettr se Ìcalmcnte se tenr
paÍa â r'i.ìâ humana; âpesar disso, não condcna umâ câpicitâçã(, dâd,Ì poÍ Deus, pors significa
os não casados- Um dos textos mãs didáí- sc privar rle algumas bènçãos do pacto, como
cos sobre â soÌteirice é cscrito pclo apt'rstolo (, c(,mpânhciismo conjugâI, o prâzer scxu,Ì
Pâúo paÍa a igrciâ de Codnto, que hâvia lhc e a geração de Íìlhos pata o ScnhoÍ. Contudo,
pctgrntado sobre a atitudc dc alguns irmÀos Ìâis irmãos nâo estâo s€ pivando da aìiança da
que defendiam o ccÌibato <,m o segurnte.r/aja* graça. I'eÌo cootúrio, tanto o domdo ceÌbato
"É bom que o homem não riiquc em mulhcr" quânt(, â dcdicÀçno mals completa ao minisÌé
(1Co 7.1). Pâulo trata cssc grupo pâstorâlmcn- rn, que eìes podcm tcr iustâmente por seÍem
te, prccurando coÌrigiÍ âlgumâs disrorça,es do s()lteir(,s - já sào manifestaçõcs da gaça.
lxsas considerações pauÌinas nos ievam a
O âprtstol() alcrta os solteiros quânü à condcnâí a tcndènciâ cultural de lìcr solteirc
impurezâ (1Co 7.2's,9). Como o deseio sexual para poder "curúr mais a vida" com r-iagens
somcÍte pode e deve ser satrsferto dentro da c cnrctcnimcnto, por tcr medo de âssumir

45
resPonsâbüdâdes ou pârâ mânter a cômodâ de Deus, suportável âpenas nâqueÌes câsos
situação de eterno adoÌcsccnt€ vivendo na extremos de adultério e dcscrçâo ìrremediável.
casa dos pâis. Essa Í'ìteiíice egocêntrica não Âssìm, nào existe na Bíblia o divórcb por
cortespoode âo principro bibÌico, e mütas causa de "incompatibilidâde dc génnx" ou do
rezes eceha cncohnndo a imotalirlade sexuaì "término do âmor".
sem o comPromiss.' dr) casamen(). Âpesar de odiar o dir'órcn,, Deus miseri-
Por lìm. creotes solteiros <lerrm sc lcmbrr cotdiosamente rcconhccc a durcza do coraçào
que nào se tornâr,'uma só carne" com âlguém humâno OÍt 19.8), incâp,, de amar com a
não implica conqúst?r pÌenâ âutonomiâi âlìnal IìdeÌidâde com quc cle mesmi) nos âma, e de
não formârâm uma no{a famíÌia, mas atnda perdoar com a perser.erança cr>m quc clc mcs
pertencem à familia que os gerou (Mc 10.7 8). mo nos perdoa. Pessoas divorciadas não estão
Filhos devem honrâr pâi e mâe (Èx 20.12;Dt separadas da úança da grâçâ do Senhor. Ilá
27.16; NÍc 7.10-13), c 6Ìhos aduìtos soÌteiros graçâ pâra crar filhos scm amarguras pcb lìm
pod€m assumir um pâpel pÍoeminente nessâ do casâmeÕto dos pais e parâ pt()ver o sustento
honra devida aos pais, cuidando deÌes em suã da casa, âSorâ diüdid OÍ t 6.25-26; Hh 12.15).
velhice cstândo prcsentes, pagando as con- Paiâ os que tompemm seus casamentos,
tâs, garantindo atendimento médicq dândo Deus concede uma graçr precnxa: i, per
dão (ls 55.7; Uo 1.9). Pârâ isso, cles devem
,nepender se sincerâmente de seus pecados,
rÍ. GRAçA E D|VóRC|O sem procurar justificativas €m seus dese'os ou
PÍeferimos pensâÍ no a,,/d€ Deus, mas a nâs fâlhâs de seu ca,niuge. O Senhor pode ató
Bibüa a6rma com todas as letrâs que ele ,/au mesmo pÍomo!'er â restauração do casamento,
o direrci<, (Ml 2.1q. Somente compreende- teparardo a aliança quebtada.
remos esse ódio se considerarmos scriamente Para aqueles que foram vitimas dc adulÌório
que elc criou o câsâmento para aperfeiçoar ou deserção, há graça abundânte do SenhoÍ
sua major criaçâo e pãrâ espelhâr suâ piópria pârâ consoÌá-los de suas lágrimas (2Co 1.3
relâção com seu povo (Gn 2.1\ Et s.23 2\ 4). É importantc nâ(, pcÍmitir guc suâ dor c
e o quanto o dìrrircio sublerte essês santos vergoúa o afastem da cr>munhà<, com <, povo
da alianç4 onde Deus lelantará pessoâs pârâ
Quando lhe perguntaram se o divórciô cra seÌem seus instrumcntos nâ üda dâ fâmiìir
âÌgo Ìegitimo,Jesus rcspondeu que o divórcio âtingjda pelo divóÍcìo. E talvez a graça mâis
pod€Ìia ser permiúdo somente no câsô de eÌe*dâ sejâ  de consesuir pcrdoar o cônjuse
âdútério (Mt 1 9.9). Dcduzimos que o adultério adútero ou desertot, pois assim o crente se
ó umâ qucbrâ unilateul dâ âÌiânçâ mâúimo âssemeÌhâ gÌândcmentc a Deus, que por meio
niâÌ, por ism, â pârtc ìnocente nào tem culpa da morte de seu Fúo the perdoou (Ef 4.32;
e podc sc casar dc novo. Piulo âcrescentâ que cÌ 3.13).
o cristào que é abaodonado poÍ um cônjuge
não cristão "não está suieito à serüdão" (1Co Ír. GRAçA PARA CASATS
7.1s), o que inúca que o cônjuge incrédúo/ SEM FII.HOS
1'ebnt ^di^nç e^p ÍÌe cr€nte ficâ rgualrnente Em nossos dÂs, tcr muitos filhos é visto
Ìivre pam se casat noramente. como sinâl de imprudènciâ e muitos Aâsios, ao
A igreja <le Criso sempre dc\€ ver o di- contráÍio dos tenpos biblicos, quândo sìgai
vóÍcio como âlgo gÍave, conFáno à sântidade fica1.âÍn bênçào e alegÍias (Sl 127.a-5). Ainda

46
âssim, paÌâ â mâioria âbsolutâ dos casars, a cram consideradâs merccecloras de maior
impossibüdade dc ter Êlhos continua sendo amparo legaÌ. À lei de }Íoisés autorizâva as
uma grande trisreza. ;Ìivâs â .om{:rem dos dízimos trzidos ao
Uma das iotervenções de Deus nâ hist(;riâ templo (nâ época, em forma dc mântimeot.)s)
humana que mâis sc rcpetem na FlscÍiturâ é e a entrar€m nas plântâções para recolher as
fazcr uma mulhcr cstéril virer em famÍia c scr sobras tlas colheitas (Dt 26.\2 13; 24.19-21).
alcgre mãe de 6rhos (SI 113.9). SâÌâ, Rcl,ecâ, No Nor1, Testamenro, â igrcja mânteve a
Râquel, â mãe de Sansào, Ana, lsabcl, toclas hcraÍçâ de cúdado diâconaÌ com as viúvas;
experimentâÌâm p()r anos â frÌrstração de sem, todavìa, isentar os familiares do deveídc
não poder concebcr, até que o Deus Tr o serem os principâìs cüdadorcs de seus idosos
-R'dcroso âsvisjtoucom suâ gÍâça (Gn 11.10; (Àr 6.1; 1Tm 5.4,16).
23.21;29.31;Jz 13.2;lSm 1.5; I-c 1.7). lisas Em nossos dias, â melh(,râ nâs condiçòcs
hisktÌiâs certâmentc arumâÍn câsâis crcntes mâteriâis dos idosos - €specialmente derido
quc não podcm tet fiÌhos a Ìrma vidâ de pet à universaLização dâs âposcntadorìâs - tem
permitido que pessoas mais velhas tenham
Atualrnente, devido aos avâÍços dâ mcdi condições razoáveis de subsisÌènciâ e, nâÌguns
cinâ, Deus tâmbém pode atender ao clamrx câsos, âté mcsmo de vjâjar c se divertir. Con'
por descendcntes dc seus lìlhos poÍ rn€io de tudo, biblicamente faìando, a velhicc é mais
um trâtâmenÌo bem-sucedidq seja por mcft, que a chânce de descÂnsâr, é ocâsiào propíciâ
de mcdicmentos pra a feftiüdadc, cirurgia ou à adorâção mais siocctâ egrata. A idade â\.an
rcprodução assistidâ. ï)da sabedoria c técnìca çadâ por si mesmâ jáéumdom clagtaça,oum
humanas são dons dagraçado Cdador a toda mundo marcado peÌa moÌte trazidâ pelo pecâ'
a humanidade (Ix 31.2 5; Dn 1.11,20), mas doi âÌém disí), os ìdosos p(ücm olhâÍ pârâ trás
somcnte os 6éis usufrucm clessas bènçàospara e pucebcr a bondade divina os sustcnmrdo
a glória de Dcus. poÌ décâdâs a lìo, mesmo nas lutâs (SÌ 37.25).
A graça direna também podetá sc fazer pre PorÍmk),('s mãs i.elhos podem krumtaDeus
scntc na vich de um casal cìe crisúos scm lìlhos como njnsuém, por sua miscricórd'a quc durr
por meio da adoção. {ìonsidcrando a imcnsa parâ semprc (Sl 71 .1 8; Lc 2.31 ; 21 .2 4).
filâ dc cÍiançâs esperândopan serem adr>tadas No can, d.rs !iú\'os c Liúvas, esses princí
c a crescente possibiliclade de uma ctiança ser pn,s se w,mam ao fat<, de quc já oào há mais
adotada pot casais homossexuais, uma irmiüa os cuidÂd{,s com o cônjusc. Â pessoa podc sc
crìstì gue âdotâ umâ ou mâìs criânças está dedicarmais ao seniço dosenhor (1Co 7.34).
cstcndendo a aÌiançt <ìa grâça de um^ mancir,Ì Suas palavras e exemplo pr em ser útcis, cn
impar. Está iÌustÍrnd( ) cm suâhistóriâ fâmiliâÍ sinando por meio dc sua expenênciâ de Í â c

o âmor que toma cstraogenos e peregrinos e de fé aos crcntes mais jolcns Crt 2.3 5). Aliás,
os inclü na famflia dc Dcus @f 2.19). coÌ,cr se a seniço dacomunidade dâaüânçâ
pode scr. meÌhor remédio para a solidào que
rv. GRAçA PARÂ V|ÚVAS a viuvez reprcsentâ.

l)esde â origem dr sociedadc hcbsica, as Por r>utro lado, muitos \-ìúvos e viúvâs
viúms erâm vistas como pcsmas vuìncrárcis dcscjm recomcçar avidâ coniusâÌ com ouÌÍa
e, por rso, Deus se aprcsentâ\iâ como i) seu pessoâ, c ccrtâmente o Scnhrxpodc abençoá
proÌetor (Dt 10.1 .1-18, Zc 1.9-10). Também los.lessa mâÍÌei.râ (1Tm 5.14). Contudo, mes
por essa situaçào cle irulneÌâbiüdâde sÍ,ciâI, mo quem iá tc\c um câsâmcnto ânterior pre

47
cisa se lembrar dc que o í{)vo relacionamcnto APUCAçÃO
precisâ ocorÍeÍ de acordo com â PalavÍâ de Sua famíiâ está incompletâ?
Dcus, ou sejâ, â) â vnÌ^ sexuâ"t é um pdvìÌésio Você já discerniu em <1uais átcas da sua
tla aÌiança do casamento;b) o casamento der.e \-idâ Deus €stá trabalhando ao deixá Ì<i
se dâr âpeÍas entÍe crcntes no Senhor (Hb solteiro, r'iú(r ou sem lìlhos? Scu coÌâção
13.4; lCo 7.39). está submisso e disp()sto a louvá-Ìo mesmo
se ele nào lhe der urna compâÍìia, ou estâ
coNcrusÃo chen,de amarguras? RclÌita acercã do bom
As bênçâos da aliança do Senìor sc esten- propósito de Deus p,Ìía r suâ vidÀ
dem sôbt€ todos os seus liÌhos, mesmo qurndo Nenhum cÌdìte esú sem iÌnÌâos, pâis, mães e
suâs fârÍúias estào incompletâs. Viyemos no lìlhos nesrâ terÌâ. Usc mais â igreiâ de Crisro
mundo manchado c corrompido pelo pecado como rc.cuno <lnioo Dedique mis rcmpo
c seus tedveis cfeitos, e muitâs vezes â mâÌ âos ministérios dâ ìgrc,â, sina innãos ìgual
dadc, a insensatez, a cnÍermidade e a morte mentc rumtes de fxmitiâ, enlrlÌ\z sc com
íarão com que os benditos Ìâços fÂmiliares se ouÌrâs f^núiâs cÍentcs, completâs ou oãô
desfaçam ou nem sc formem. Contudo, ainda Quer você tenha 6lhos oD nãqconsidcrc â
quc possamos ter famlias iÍcompletâs, peÌà fó poss'bilidâde de âdotârumâ criânçâ pârâ â
alirmaremos,.pc a graça do Senhor nos bâsta gl<;ria do reino cle Deus. D

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