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Aterramento de Sistemas Elétricos

Introdução aos Sistemas de Aterramento


Aula 02
▪ Introdução
▪ Resistividade do solo
▪ Influência da umidade
▪ Influência da temperatura
▪ Influência da estratificação
Aula 03
▪ Ligação à terra
▪ Sistemas de aterramento
▪ Hastes de aterramento
Aula 03 e 04
▪ Classificação dos sistemas elétricos em função do aterramento da fonte e da carga
▪ Projeto do sistema de aterramento
Introdução
Definição
Ligação intencional da carcaça de um equipamento ou parte de um
sistema elétrico à terra. A finalidade do aterramento é que a rede
elétrica opere com adequada qualidade e continuidade do serviço,
garantindo a segurança dos seres vivos.

Créditos das figuras para o Prof. Rhauan Romagnolli Dias


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Introdução
Malha de aterramento
SE UFRN 69/13,8 kV
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte,
Natal/RN.
Área da subestação:
1100 m².

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Introdução
Principais Objetivos do aterramento:
▪ Obter uma resistência de aterramento a mais baixa possível,
para correntes de falta a terra;
▪ Manter os potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro
de limites de segurança de modo a não causar fibrilação do
coração humano (e animais);
▪ Fazer com que os equipamentos de proteção sejam mais
sensibilizados e isolem rapidamente as falhas a terra;

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Introdução
Principais Objetivos do aterramento:
▪ Usar a terra como retorno de corrente no sistema MRT (e outros
equipamentos);
▪ Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos
equipamentos;
▪ Proporcionar um caminho de escoamento para terra de
descargas atmosféricas;

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Introdução
Os Eletrodos podem ser subdivido em 2 classes:
▪ Natural:
Que não são instalados especificamente para fins de aterramento.
Ex. Armadura de Aço de fundações.

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Introdução
Os Eletrodos podem ser subdivido em 2 classes:
▪ Convencional:
Instalado unicamente para fins de aterramento. Ex. Condutores
em anel, Hastes verticais e horizontais.

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Introdução
Critérios usados para eletrodos Convencionais:
▪ O tipo e a profundidade de instalação dos eletrodos de
aterramento devem ser tais que as mudanças nas condições do
solo não aumentem a resistência do aterramento;
▪ Resistam às solicitações térmicas e eletromecânicas;
▪ Sejam adequadamente robustos ou possuam proteção
apropriada para fazer face às condições de influências externas;
▪ Apresente baixo valor de resistência de aterramento;
▪ Tenha distribuição espacial conveniente.

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Introdução
O aterramento pode ser subdivido de acordo
com a sua função:
Aterramento Funcional:
Consiste na ligação à terra de um dos
condutores do sistema, geralmente o neutro, e
está relacionado ao funcionamento correto,
seguro e confiável da instalação;

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Introdução
O aterramento pode ser subdivido de acordo com a sua função:
Aterramento de Proteção:
Consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores
estranhos à instalação, visando à proteção contra choques elétricos
por contato direto;

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Introdução
O aterramento pode ser subdivido de acordo com a sua função:
Aterramento de Serviço:
É o aterramento de uma parte de um circuito de uma instalação
elétrica, que estão normalmente sob tensão, mas é posta
temporariamente sem tensão para que possam ser executados
trabalhos com segurança.

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Resistividade do Solo
Vários fatores influenciam na resistividade do solo. Entre eles,
pode-se ressaltar:
▪ Tipo de solo ou mistura de diversos tipos de solo
▪ Solos com várias camadas estratificadas com materiais e
profundidades diferentes.
▪ Teor de umidade
▪ Temperatura
▪ Compactação e pressão
▪ Composição química dos sais dissolvidos na água retida
▪ Concentração de sais dissolvidos na água retida.

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Resistividade do Solo
As diversas combinações resultam em solos com características
diferentes e, consequentemente, com valores de resistividade
distintos.

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Influência da Umidade
A resistividade de um terreno é em relação inversa à porcentagem
de umidade contida no mesmo.
Ao aumentar a umidade, as sais contidas no terreno se dissolvem
na agua e diminuem a resistividade.

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Influência da Umidade
Em qualquer caso, sempre que é acrescentada água a um terreno,
diminui a sua resistividade com relação à que teria em seco.
O valor da resistividade do solo acompanha os períodos de seca e
chuva de uma região.

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Influência da Umidade
Em uma subestação simplificada do tipo
poste, um defeito no isolador em uma das
fases do transformador provoca um arco
elétrico e consequentemente uma corrente
de curto-circuito monofásico.
Se esta contingência acontecer depois de
uma longa estiagem, a escassa umidade do
solo resultará em uma alta resistividade,
consequentemente a corrente de curto-
circuito será muito pequena, podendo não
ser suficiente para provocar a fusão do elo
fusível.
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Influência da Temperatura
A resistividade do terreno aumenta ao diminuir a temperatura.

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Influência da Temperatura
▪ Quando o terreno esfria abaixo de zero grau
celsius, a água que contém congela.
▪ O gelo é um isolante do ponto de vista elétrico,
o que implica que a mobilidade dos íons do
terreno através da água se vê detida ao
congelar a mesma.
▪ Uma forma de amortecer este efeito em áreas
com clima continental (invernos frios e verões
quentes) será introduzindo os eletrodos em
maior profundidade.

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Influência da Temperatura
▪ Com temperaturas elevadas, próximas de 100º C, o estado de
vaporização deixa o solo mais seco, elevando a resistividade.

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Influência da Concentração de Sais
▪ Ao se apresentar uma maior concentração de sais dissolvidos
em um terreno, diminui a resistividade e, portanto, melhora
notavelmente a condutividade.

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Influência da Concentração de Sais
▪ A água faz com que os sais penetrem para a parte profunda do
terreno, para a camada de depósito.
▪ Um risco grande são as chuvas excessivas, que lavam o
terreno e, portanto, arrastam o sal que rodeia os eletrodos,
aumentando a resistividade.
▪ Tampouco é aconselhável localizar o eletrodo próximo do leito
de um rio, pois são terrenos muito lavados e, portanto, mais
resistivos que o normal.

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Influência da Estratificação
Estratificação do solo em duas camadas,
quando a resistividade da camada inferior
é menor que a resistividade da camada
superior.

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Influência da Estratificação
Estratificação do solo em duas camadas,
quando a resistividade da camada inferior
é maior que a resistividade da camada
superior.

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Influência da Estratificação
Solos diferentes possuem resistividade diferente

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Normas que regem o aterramento
Bibliografia Básica
❑ NBR 5410/2008 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão; (Esta em processo
de readequação, provável que seja atualizada em 2018)
❑ NBR 5419/2015 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.

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Bibliografia
Bibliografia Básica
❑ Instalações de ligação à terra, Vittorio Re, Hemus livraria e editora Ltda;
❑ Sistemas de aterramento, José Aurélio Moreno Leon, Érico do Brasil;
❑ Choque elétrico, Geraldo Kindermann, Sagra-Luzzatto;
❑ Curto Circuito, Geraldo Kindermann, Sagra-Luzzatto;
❑ Aterramento elétrico, Geraldo Kindermann e Jorge M. Campagnolo, 3a.
edição Sagra-DC Luzzatto.

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6. Bibliografia
Bibliografia Complementar
❑ Instalações elétricas, Ademaro A. M. B. Cotrim, Pearson-Prentice Hall;
❑ ABNT NBR-5410/2004 - Instalações elétricas de baixa tensão;
❑ ABNT NBR-14039 - Instalações elétricas de média tensão;
❑ Proteção de equipamentos eletrônicos sensíveis, João Mamede Filho, Érica.
❑ Aterramento e proteção contra sobretensões em sistemas aéreos de
distribuição, Daisy Spolidoro
❑ Ferreira Gomes e outros, Eletrobrás-Eduff-Editora Universitária-UFF;
❑ Instalações elétricas, Ademaro A. M. B. Cotrim, Pearson-Prentice Hall;

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