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PERGUNTAS – IMUNOLOGIA PROFESSOR CRISTIANO

ESTUDO DIRIGIDO AV2

1º. DESCREVA O MECANISMO DA MISTENIA, PLACA NEURAL, DESCREVA A


SINTOMATOLOGIA

2º. DESCREVA O MECANISMO DA BIABETES TIPO 1, DESCREVA A SINTOMATOLOGIA

3º. QUAIS OS TIPOS DE ASMA, DECREVA A FISIOPATOLOGIA DA ASMA (EXERCICIO)

4º. DESCREVA A HIMERSENSIBILIDADE DO TIPO 1 E A TARDIA, CITE EXEMPLOS

5º. DESCREVA A FISIOPATOLOGIA DO LES, OS TIPOS E AS CAUSAS

6º. QUAL A DIFERENÇA DE HIV PARA AIDS? QUAIS AS CELULAS DESTRUIDAS


PREFERENCIALEMNTE PELO VÍRUS?

RESPOSTAS DE IMUNOLOGIA 2º ESTUDO DIRIGIDO:

1º )Miastenia é uma doença neuromuscular auto-imune, ou seja, uma doença em que o


organismo produz anticorpos contra determinados componentes que lhe são próprios e
para os quais deveria desenvolver tolerância. No caso específico da miastenia, essa
resposta imunológica vira-se contra componentes da placa motora existente entre o
nervo e o músculo, responsável pela transmissão de estímulo nervoso que faz o músculo
contrair. Não se conhece a causa da doença. Sabe-se que ela acomete mais as mulheres
do que os homens a partir dos vinte anos. Depois da sexta década de vida, a relação se
inverte.

O principal sintoma da miastenia é fraqueza muscular e fadiga extrema, exagerada,


muito superior ao cansaço que qualquer pessoa saudável pode sentir depois de dias de
muita agitação e trabalho. Esforço físico, exposição ao calor, estados infecciosos e uso
de alguns medicamentos podem piorar a sintomatologia.

Atualmente, o tratamento para controlar os sintomas e a evolução dessa doença crônica


pode assegurar aos pacientes vida praticamente normal.

2º) O QUE É O DIABETES?

É um distúrbio metabólico causado pela falta relativa ou absoluta de insulina no organismo.


Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a função de facilitar a absorção da
glicose pelo organismo. Quando a insulina é produzida em quantidade insuficiente ou atua de
forma inadequada, a glicose deixa de ser absorvida pelas células e acumula-se no sangue.

A glicose que provém principalmente da alimentação, é o combustível do organismo, que


circula na corrente sanguínea, mas que precisa da insulina para penetrar nas células do
corpo. A insulina funciona neste processo como um bico injetor. Com a insuficiência da
insulina ou inadequação da ação, os níveis de glicose aumentam e se concentram no
sangue a taxas elevadas, caracterizando o diabetes. Em outras palavras, diabetes é o
excesso de açúcar no sangue.

A taxa normal de glicose no organismo varia entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue.
EXISTEM 2 TIPOS DE DIABETES

O TIPO 1 (insulino - dependente), é uma doença auto-imune: as células do sistema


imunológico agridem as células produtoras de insulina destruindo-as, resultando na
diminuição ou cessação da produção de insulina. As pessoas com este tipo de diabetes
precisam aplicar injeções diárias de insulina, para controlar a doença, que em geral se
inicia na infância ou na adolescência.

O TIPO 2 (não insulino-dependente), que atinge entre 80% e 90% dos diabéticos, ocorre
na grande maioria dos casos entre os adultos. Neste tipo de diabetes a produção de
insulina pelo pâncreas é normal, mas os tecidos do corpo se tornam resistentes à ação da
insulina, impedindo a absorção da glicose pelo organismo, elevando, assim, a taxa de
açúcar na corrente sanguínea.

Quando a quantidade de insulina se reduz muito, o paciente precisa tomar injeções de


insulina (tanto do Tipo 1 como do Tipo 2 ), em geral duas ou mais vezes por dia, de modo
a equilibrar a taxa de glicose no sangue. As causas do diabetes infelizmente ainda não
são conhecidas. Estudos recentes revelam que há uma maior incidência de fatores
hereditários no diabetes tipo 2.

Verifica-se também maior incidência da disfunção em pessoas obesas e em pessoas de


vida sedentária. Embora a obesidade não conduza obrigatoriamente à doença, verifica-se
que mais de 80% dos casos de diabetes tipo 2 apresentam sobrepeso ou obesidade. Está
provado que o excesso de peso, principalmente em pessoas que possuem históricos
familiares de diabetes tipo 2, aumenta significativamente o risco de surgimento desta
disfunção.

O diabetes tipo 1 pode conduzir ao estado de coma, devido a níveis de glicose muito altos
(hiperglicemia) ou muito baixos (hipoglicemia). Esse tipo de diabetes pode também
provocar deficiência de crescimento e desenvolvimento do jovem, além das complicações
de longo prazo que aparecem entre os não insulino-dependentes. Isto pode ocorrer
também no Tipo 2.

SINTOMAS DA DOENÇA

Uma das características do diabetes é o fato de ser uma doença “silenciosa”. Uma
proporção significativa dos doentes, que segundo alguns estudiosos pode chegar a 50%
dos casos, não sabem que são diabéticos!

Por outro lado, basta um simples exame de sangue para detectar a doença. Ocorre que
ainda nos países emergentes como o Brasil e mesmo nos países mais desenvolvidos
como os Estados Unidos, a população não tem o hábito de fazer exames de saúde
preventivos. No caso, recomenda-se que todas as pessoas façam exame de sangue
anualmente.

Um dos principais sintomas do diabetes é a sede, que provoca o maior consumo de água,
que provoca a produção de urina acima dos níveis de normalidade. O paciente se sente
mais fraco, sente mais fome e pode apresentar uma inexplicável perda de peso, mesmo
quando continua a se alimentar normalmente. Os pacientes referem indisposição e
cansaço excessivo. Quando vários destes sintomas se apresentam simultaneamente,
impõe-se a necessidade de exames visando identificar a elevação da dosagem de glicose
no sangue.

CONSEQÜÊNCIAS

Se os níveis de glicose no sangue não forem devidamente controlados com


medicamentos, com comprimidos, insulina, dieta alimentar e exercícios físicos, pode-se
desenvolver catarata, cegueira, enfarto do miocárdio, gangrena provocada pela
diminuição da circulação arterial no pé e na perna, amputação de membros, impotência
sexual masculina, doenças pulmonares e circulatórias, insuficiência renal e hipertensão
arterial.

TRATAMENTO

O tratamento deve ser prescrito pelo médico e sempre que possível apoiado por uma
equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeira, nutricionista, psicólogo,
educador físico, podólogo, todos com treinamento apropriado e atualizado no tratamento
do diabetes. São poucos os doentes obviamente, que têm acesso a um tratamento
multidisciplinar como este.

O portador de diabetes deve, pelo menos, ser cuidado por um médico especializado na
doença, o que na maioria das vezes não acontece. Existem estudos que mostram que
70% dos diabéticos são tratados por clínicos, cardiologistas, ginecologistas, etc.,
profissionais que, em boa parte, não estão habilitados para tratar desta doença.

Os cuidados com o diabetes estão centrados basicamente em três procedimentos: dieta,


exercícios e medicação. Porém, tão importante quanto estes procedimentos é a
participação ativa do doente no tratamento. Para isso, é necessário que o diabético
conheça a doença, que seja orientado por um profissional especializado e que tenha
consciência da própria condição.

Como seus níveis de glicose mudam dia a dia, o diabético tem de empenhar-se para
controlar a doença. Hoje a própria pessoa com diabetes tem condições de fazer em casa
a medição de sua glicemia e pedir orientação ao médico para tomar as providências
cabíveis ao seu estado naquele momento.

Pode-se dizer que o Brasil dispõe de um arsenal terapêutico tão bom quanto o existente
no exterior, assim como dos meios de educação e controle do diabetes. Também é
grande o know-how ao alcance dos profissionais brasileiros, adquirido em simpósios e
congressos internacionais. Alguns destes profissionais estão hoje no comando da SBD.

Obs. O diabetes não tem cura. Através do controle dos níveis de glicose no sangue, os
diabéticos podem evitar que a doença traga conseqüências mais graves. Se houver
variações intensas da glicemia, num período curto de tempo, como algumas horas ou
dias, surgem as complicações agudas, mais freqüentes nos diabéticos insulino-
dependentes.

ESTRATÉGIAS PESSOAIS

A Sociedade Brasileira de Diabetes destaca as principais estratégias para o controle


glicêmico. Elas envolvem a educação em diabetes, motivação pessoal, disciplina, força de
vontade, controle domiciliar da glicemia, apoio social e familiar e equilíbrio emocional.
Tudo isso, combinado com medicação adequada, dieta e exercícios.

O tipo de medicação, bem como a sua dose, é definido em função da dieta e do nível de
atividade físicas. É muito importante, porém, que o diabético entenda os mecanismos da
doença, assim como as condições que causam o aumento ou a diminuição brusca da
glicemia. O paciente deve seguir as orientações dietéticas sobre o que comer e a
quantidade a ser ingerida e, se possível, ter conhecimentos ainda mais específicos, como
os perfis de ação terapêutica das várias insulinas. Deve-se ter em mente, ainda, que o
estresse emocional pode ter impacto negativo sobre o controle da glicemia.

O controle domiciliar do diabetes é um dos resultados do avanço da tecnologia para o


tratamento da doença. Há aparelhos eletrônicos portáteis, que permitem a medição dos
níveis de glicose no sangue. O teste pode ser feito pelo próprio indivíduo, com apenas
uma gota de sangue. O resultado é mostrado em alguns segundos.

A forma mais eficaz de combater essa epidemia, reduzindo o número de diabéticos,


coincide com o combate à obesidade e à vida sedentária. Entretanto, se houver um
trabalho de detecção em massa da doença, milhares de pessoas serão tratadas em
tempo hábil, evitando o agr

3º ) Asma

A asma, também conhecida como "bronquite asmática" ou como "bronquite alérgica", é


uma doença que acomete os pulmões e que se acompanha de uma inflamação crônica
dos brônquios. Ocorre em cerca de 10% da população brasileira, sendo mais freqüente
nas crianças. Os conhecimentos iniciais sobre a doença eram restritos, mas com os
avanços da medicina nas últimas décadas, passou-se a conhecer melhor suas causas,
mecanismos envolvidos, surgindo novos medicamentos e tratamentos. No entanto,
apesar de todos os progressos, a asma ainda hoje é uma doença problemática e que pode
levar à morte. Cada vez mais acredita-se que o médico não pode atuar sozinho, mas é
fundamental que o paciente (ou sua família) também possa acompanhar o tratamento,
colaborando ativamente e permitindo que se consiga o controle da doença. O
conhecimento da doença é uma das chaves para o sucesso terapêutico: cada paciente
apresenta a "sua" asma, ou seja, a crise varia de pessoa para pessoa, podendo mesmo
variar num mesmo indivíduo em diferentes fases de sua vida.

2. SINTOMATOLOGIA

Os sintomas principais da asma são: falta de ar, aperto no peito, cansaço, chiados, tosse
persistente. A asma tem diferentes maneiras de manifestar-se, desde crises fortes -
facilmente reconhecidas - até sintomas leves que podem passar desapercebidos. Em
alguns casos, a tosse é o único sintoma. Para reconhecer a asma é preciso aprender a
conhecer as diferentes maneiras pela qual ela se manifesta:

Asma Fraca ou Leve

Os sintomas são discretos e esporádicos. A pessoa fica bem, sem sintomas nos
intervalos das crises. Não prejudica o sono, não provoca faltas às aulas e ao trabalho,
não atrapalha atividades físicas. A função pulmonar está normal ou próxima dos valores
normais.

Asma Moderada ou Média

Os sintoma são mais significativos, a pessoa apresenta chiados, cansa-se mais


facilmente, tem tosse. Existe prejuízo do descanso, com aparecimento de sintomas
durante a noite. A asma interfere nas atividades diárias, prejudicando o estudo, o
trabalho e atividades esportivas. A função pulmonar já se encontra alterada, em
intensidade variável, mesmo nos momentos fora de crises.

Asma Forte ou Grave:

Os sintomas são intensos, freqüentes - em alguns casos até diários. Há um nítido


prejuízo do sono e do descanso, interferindo de forma importante no desempenho
escolar e profissional. As atividades físicas estão limitadas. A função pulmonar está
bem baixa. A pessoa apresenta um grande reflexo da doença em sua vida. Se você
suspeita que tem asma ou que seu filho(a) tem asma, procure o médico especialista: ele
pode identificar corretamente a doença.

Classificação

As crises de asma podem ser de diferentes intensidades:

Sintomas iniciais de uma crise (CRISE LEVE):

 Sensação de aperto no peito.

 Leve cansaço.

 Tosse ou chiado quando ri ou aos esforços.

 Pigarro insistente.

 Olheiras, coceira no nariz, nos olhos.

 Pouca alteração na medida do PFE - Pico de Fluxo Expiratório (a medida


corresponde a 80% do valor esperado).

Se os sintomas não desaparecem (CRISE MODERADA):

 O desconforto respiratório torna-se perceptível.

 Surge fadiga e cansaço fácil: respiração mais rápida que o usual.

 Falta de ar (dispnéia) e chiado.

 PFE altera-se: cai entre 50 e 80% do valor normal da pessoa.

Se a crise não cede (CRISE GRAVE):

 O desconforto respiratório é intenso: a respiração é difícil, entrecortada e


ofegante.

 Surgem suores, temperatura baixa, falta de ar intensa.

 Dificuldade para falar, caminhar ou alimentar-se.

 A tosse é bastante incômoda.

 Observa-se batimento das asas do nariz, uso da musculatura do pescoço e do


peito para respirar.

 Lábios e unhas roxas ou azuladas.

 O efeito da nebulização ou do spray é curto e os sintomas voltam logo.


 A medida do PFE está abaixo da meta de valor normal da pessoa.

3. TIPOS DE ASMA

INTRÍNSECA OU ATÓPICA

Poluição Extradomiciliar : é definida como acúmulo atmosférico de substâncias em um


grau que se torna prejudicial a humanos, animais e plantas. Seu controle escapa às
pessoas e ao médico. O efeito dos poluentes sobre a asma ainda não está completamente
estabelecido, mas em alguns casos pode piorar sintomas.

Determinadas condições climáticas também podem afetar asmáticos . É comum dizer-se


que alguém piorou devido à "mudança do tempo".

Alergia: É mais comum nas crianças e adolescentes. No Brasil, a participação de pólens


é pobre, sendo mais freqüente a sensibilização à poeira domiciliar e aos ácaros
ambientais. Na verdade, o que se chama de poeira domiciliar compreende um acúmulo
de matérias (vivas ou inertes) como fibras de tecidos, restos alimentares, fragmentos e
fezes de baratas, escamas de pele humana e animal, pólens, insetos, ácaros, bactérias e
fungos. É o alérgeno mais importante para o aparelho respiratório.

Os ácaros ocupam posição de destaque como provocadores de sintomas alérgicos e no


Brasil citam-se pelo menos sessenta espécies de ácaros, em especial: dermatophagoydes
pteronissimus, dermatophagoydes farinae, blomia tropicalis, ácaros de estocagem. Estes
seres microscópicos desenvolvem-se predominantemente em climas úmidos e
moderadamente frios, sendo suas fezes as principais causadoras da asma (bolotas
fecais).

O clima ameno e úmido predominante no período de inverno em grande parte do


território brasileiro é fator auxiliar na reprodução destes ácaros e no aumento da
incidência de asma nesses períodos.

A sensibilidade aos antígenos da barata - em especial a Blatela germanica e a


Periplaneta americana tem sido estudada como importante alérgeno em residências,
principalmente entre populações urbanas carentes.

Os animais domésticos, em especial o cão e o gato, podem atuar como desencadeantes


de crises, não apenas em função do pêlo, mas também da saliva e urina desses animais.

Os mofos ou bolores são constituídos por fungos, sobretudo do grupo Aspergillus,


Alternaria, Penicilium, Cladosporium, podendo ser encontrados no ambiente domiciliar.

A inalação passiva de fumaça de tabaco representa, principalmente para a criança uma


grande causa de provocação ou de piora de crises de asma no ambiente intradomiciliar.
A fumaça de cigarro é extremamente irritante para a mucosa respiratória do asmático.

Hormônios: o exemplo clássico é a asma da grávida. Citam-se também casos mais raros
com pílulas anticoncepcionais e determinados hormônios.
Irritantes: A inalação de fumaças, perfumes, odores ativos, ar frio, poluição, gases,
aerosóis podem, em alguns casos, provocar asma.

EXTRINSECA OU NÃO-ATÓPICA

Infecções: As infecções respiratórias, em especial aquelas causadas por vírus (exemplo:


gripes ou resfriados) são importantes gatilhos de crises. Outras infecções crônicas, como
as sinusites podem provocar crises.

Exercício: Alguns asmáticos, em especial as crianças e adolescentes, podem apresentar


crises após exercícios físicos, como a corrida e o futebol, necessitando de medicação
específica.

Medicamentos: a asma por determinados remédios é mais comum em adultos, não


sendo obrigatória a história de episódios anteriores da doença. Citam-se a asma por
aspirina, por determinados antinflamatórios etc.

Aditivos: Substâncias contidas em alguns alimentos artificializados são chamadas


aditivos alimentares e podem causar crises de asma. O exemplo mais característico é o
dos sulfitos.

Fatores ocupacionais: a asma pode advir de substâncias inaladas em ambiente de


trabalho, com ou sem mecanismo alérgico associado.

Aspectos emocionais: Embora não possa ser considerada uma "doença nervosa", a asma
interrelaciona-se intimamente com os aspectos emocionais do doente, podendo surgir
crises nos momentos de stress. Por outro lado, a continuação crônica da doença pode
deixar o paciente mais ansioso, atuando sobre seu psiquismo.

Medida do Pico de Fluxo Expiratório (PFE)

Uma maneira de avaliar a intensidade da crise é a medida do Pico de Fluxo Expiratório


(PFE) ou Peak Flow. Utiliza-se um aparelho portátil, que pode ser utilizado no
consultório ou na própria residência do paciente, pois sua técnica é bastante simples.

A medida do PFE serve para medir a velocidade que o ar é expelido dos pulmões.

Como na crise de asma os brônquios encontram-se estreitados, há uma dificuldade na


passagem do ar. Sendo assim, os valores do PFE caem e esta queda é proporcional à
gravidade: numa crise leve, a queda do valor do PFE é pequena, enquanto que nas crises
moderadas e graves, torna-se mais acentuada.

Existe uma tabela com os valores considerados normais, de acordo com a idade e com
certas características de cada pessoa. No entanto, o ideal é descobrir qual é o valor
normal para cada um, seja adulto ou criança: recomenda-se repetir a medida do PFE por
20 dias (manhã e noite) até que se obtenha seu valor médio.

Assim como o paciente hipertenso pode verificar em casa sua pressão sanguínea, o
asmático também pode verificar o seu grau de obstrução das vias aéreas e assim avaliar
objetivamente o grau de seus sintomas, auxiliando o médico no tratamento.
Para usar o aparelho, deve-se realizar os seguintes procedimentos:

 Ficar em pé e tirar alimentos ou chicletes da boca.

 Segurar a aparelho com cuidado para não tampar a saída do ar.

 Verificar se o marcador está no ponto zero.

 Encher bastante o peito de ar com a boca aberta.

 Colocar o bocal do aparelho dentro da boca e soprar com toda a força e o mais
rápido que puder.

 Ler na escala do aparelho o número marcado.

 Repetir três vezes e anotar o seu melhor resultado, isto é, a maior medida.

Os nebulizadores tornaram-se muito populares ultimamente devido à facilidade para


adquiri-los, mas os responsáveis precisam lembrar que nebulização também é remédio e
necessita ser feita sob orientação do médico. A criança deve fazer a nebulização
sentada, em posição correta e nunca dormindo ou com chupetas. É preciso que a
esterilização do aparelho seja feita rigorosamente.

Cortisona é o nome comum para todos os medicamentos pertencentes ao grupo dos


corticosteróides. É utilizada como medicamento há mais de trinta anos, e desde a sua
descoberta reduziram-se os dados sobre a gravidade e mortalidade de asma.

A cortisona é o medicamento que melhor atua na inflamação dos brônquios e está


indicada de maneira imperativa nas crises fortes e graves. Acredita-se que uma das
causas do aumento da mortalidade pela asma seja o medo de iniciar-se a cortisona
deixando que uma crise possa piorar e complicar-se.

É uma medicação que só deve ser utilizada sob orientação médica e jamais comprada
sem a respectiva receita. Recomenda-se não repetir receitas anteriores ou que "deram
certo" para outras pessoas.

Atualmente já se dispõe de "bombinhas de cortisona" que são potentes antinflamatórios


inalados (preventivos). Atuam nos períodos entre as crises, prevenindo os sintomas
agudos, com um mínimo de efeitos colaterais.
O uso da cortisona inalada (através de bombinhas ou de nebulizações) deve ser feito por
período de tempo prolongado e mesmo na ausência de sintomas. Converse com seu
médico e perca o medo da cortisona, mas só utilize quando ele achar necessário e da
maneira que foi orientado.

4. FISIOPATOLOGIA

A obstrução de vias aéreas em asma é devido a uma combinação de fatores que incluem
(1) espasmo de rotas aéreas músculo liso; (2) edema de mucosa de rotas aéreas; (3)
aumento secreção de muco; (4) celular, especialmente eosinófilos, infiltração das
paredes de rotas aéreas,; e (5) dano e descamação do epitélio de rotas aéreas.
Antigamente, foi enfocada atenção em broncoespasmo devido a contração dos músculo
lisos como o contribuinte principal para a obstrução de rotas aéreas.

Mais recentemente, é apreciado que asma, particularmente em sua forma crônica,


verdadeiramente é uma doença inflamatória das rotas aéreas.

Lavagem broncoalveolar (BAL) e estudo de biópsia, até mesmo de pacientes com asma
moderada, mostra a presença de uma resposta inflamatória que envolve infiltração em
particular com eosinófilos e linfócitos, e descamação de célula epitelial.

Tipicamente, todos o asmáticos com doença ativa têm rotas aéreas hiperreativas,
manifesta como resposta broncoconstritora exagerada a muitos incentivos diferentes.
Ambos são altamente correlatados com a severidade da doença e a necessidade por
drogas.

Pesquisas de fisiopatologia da asma durante a última década enfocou células


inflamatórias e os mediadores deles, mecanismos neurogênicos, e anormalidades
vasculares envolvidos.

Os leucócitos parecem ser importantes na resposta de broncobstrução aguda para


alérgenos inalado e talvez no exercício, mas menos importante na patogênese de
inflamação crônica que outras células, especialmente os eosinófilos que contém
proteínas capaz prejudicar o epitélio das vias aéreas .

O número de eosinófilos em sangue periférico e fluido de BAL correlata de perto com o


grau de hiperreatividade bronquial. Macrofágos, linfócitos, e os produtos secretórios
deles/delas podem ajudar a perpetuar a inflamação de rotas aéreas. O papel dos
neutrófilos é desconhecido.

Muitos mediadores inflamatórios identificados nas secreções de rotas aéreas de


pacientes com asma contribuem a broncoconstrição, secreção de muco, e vazamento
microvascular.

Um componente constante de reações inflamatórias, conduz a edema de submucosa,


aumenta resistência de rotas aéreas, e contribui a hiperreatividade bronquial. Ou são
lançados mediadores inflamatórios ou são formados como conseqüência de reações
alérgicas no pulmão; eles incluem histamina, produtos de ácido aracnóide (leucotrieno e
prostaglandina ambos de que podem causar aumento passageiro em hiperreatividade de
rotas aéreas) .

Em inalação, PAF, uma substância derivada do lipídeo, pode causar um estado


prolongado de hiperreatividade bronquial (até 4 semanas) em não asmático.

Especulações sobre influências da patogênese neurogênica de asma conduziu à teoria


colinérgica. Enquanto broncoconstrição de reflexo colinérgico , provavelmente acontece
na resposta broncoconstritiva aguda a inalação de substâncias irritantes, despertou
recente interesse em mecanismos neurogênicos e enfocou neuropeptídeos lançados de
nervos sensórios por uma via de reflexo axônica.
Estes peptídeos que incluem substância como a neurocinina P, e o peptídeo calcitonina ,
tenha (respectivamente) permeabilidade vascular e atividade secretadora de muco,
atividade broncoconstritora, e um efeito de adiamento vascular bronquial.

Células inflamatórias, mediadores lançados por estas células ou sintetizadas através de


outras células, e moléculas biologicamente ativas lançadas de nervos sensórios que
agem nas rotas aéreas pulmonares e na região microvascular deles/delas, contribuem ao
tipo especial de inflamação de vias aéreas que é característico de asma.

5. TRATAMENTO

Vacinas

O objetivo principal do tratamento é controlar a asma, permitindo uma vida normal ao


asmático.

O propósito das vacinas utilizadas no tratamento da asma é diminuir a sensibilidade a


certos agentes provocadores das crises (antígenos) que são impossíveis de serem
retirados da vida do alérgico, como por exemplo a poeira de casa. Apesar das medidas
de controle ambiental, alguns asmáticos necessitarão também de usar vacinas
específicas para tratamento da doença.
O tratamento com vacinas é prolongado, utilizando-se injeções periódicas subcutâneas
com doses crescentes do antígeno.

As vacinas estão indicadas apenas nos casos de asma alérgica e seu objetivo é
estabelecer um "escudo" que permita ao alérgico viver melhor em seu ambiente.
Entretanto, as vacinas não substituem as medidas de controle ambiental!

Reeducação Postural

Numa visão mais moderna, dividimos o corpo em cadeias musculares que são grande
grupos musculares. Temos a cadeia respiratória (inspiratória), a cadeia anterior e a
posterior, que são entre outras as mais importantes do corpo. Tem pessoas que se
encurvam para frente, apresentam encurtamento da cadeia anterior outras são retas de
mais, tem a coluna retificada, apresentam portanto um encurtamento da cadeia posterior.
No Paciente asmático a cadeia respiratória, geralmente se encontra encurtada e tem
relação com toda a coluna vertebral. Dizemos que o paciente apresenta um bloqueio
inspiratório ou seja, ele usa para respirar mais a parte superior do tórax e apresenta uma
diminuição do movimento da caixa torácica inferior com o diafragma tendo sua função
invertida. Na inspiração, ele ao invés de crescer a barriga, encolhe a barriga dificultando
assim a descida do diafragma. Com o passar dos anos, esta respiração errada, provoca
um desequilíbrio de toda a musculatura do tórax levando ao surgimento de
deformidades torácicas como: peito de pombo, peito escavado, depressão sub-mamária,
tórax em tonel, entre outras. Promove também como conseqüência alterações da coluna
vertebral, desvios da coluna "escoliose", postura cifótica "corcunda", ombros caídos,
aumento da curvatura da região lombar da "hiperlordose" etc. O Paciente cria o círculo
vicioso no qual a respiração a respiração errada priora a postura errada e a postura
errada piora a respiração.
Para tratamento utilizamos uma das técnicas mais modernas que se chama Reeducação
Postural Global ou simplesmente RPG, que foi desenvolvida por um francês Philippe
Souchard. O Método visa reeducar a respiração e o corpo ao mesmo tempo promovendo
assim uma reestruturação Postural Global. O trabalho é feito através de posturas
estáticas de alongamento e relaxamento de todos os músculos do corpo de forma suave
e progressiva. Assim sendo, vamos esticar o fio das retrações musculares do paciente.
Imaginemos várias pessoas numa roda, de braços dados, se uma das pessoas tropeça,
carregará todas as outras no seu desequilíbrio. No decorrer das sessões o paciente vai
aprender a conhecer sua respiração e saber posicionar seu corpo corretamente. Com o
tempo se inicia um processo de automatização e o corpo vai assumindo uma postura
adequada.

Utilizamos também técnicas de manipulação manual para o relaxamento muscular pois


o nível de tensão do paciente que tem asma é muito grande e sabemos como é
importante o fator psicológico, principalmente no paciente idoso, pois corpo e mente
caminham sempre juntos.

É feito pelo fisioterapeuta uma avaliação rigorosa e a partir daí é traçado um programa
individualizado para cada paciente e no final de 10 sessões já podemos observar alguma
melhora. O trabalho é feito em pessoas idosas, adultos e crianças, nestas trabalhamos
hoje no sentido de evitar a instalação de deformidades.

Vale salientar aqui a importância das alterações causadas pelos pacientes que respiram
pela boca, esta respiração errada causa transtornos gerais na criança com deformidades
de tórax e alterações da coluna vertebral. Esta respiração produz uma diminuição de
oxigenação pulmonar e consequentemente a instalação de um vício respiratório
causando distúrbios gerais de crescimento, aprendizado, fala associado à uma angústia
respiratória que se reflete numa diminuição na qualidade de vida do paciente.

Exercícios

A natação é o esporte teoricamente mais indicado para quem tem asma. No entanto,
deve ser evitado em crianças com deformidades do tórax ou no caso de maus hábitos
respiratórios, como naquelas que respiram pela boca. Essas crianças devem primeiro
realizar um tratamento com fisioterapia, ou seja, corrigir suas deficiências respiratórias
e depois iniciar a natação. Os esportes de maneira geral, em especial os aeróbicos estão
liberados para os asmáticos. Se uma pessoa tem crises com exercício físico, deve-se
procurar outros exercícios aos quais ela se adapte ou fazer uma medicação prévia que
permita que ela consiga desempenhar o esforço adequadamente.

O estímulo da vida ao ar livre e das brincadeiras infantis também é importante na


integração do asmático ao seu meio social. Brincando, a criança também se exercita. A
ginástica respiratória (cinesioterapia ou fisioterapia respiratória) tem por objetivo
restaurar o equilíbrio alterado das vias aéreas pela doença e corrigir suas conseqüências
como as chamadas deformidades torácicas.

O alérgico bem orientado pode ter uma vida normal, sem grandes restrições.

Pesquisa de Campo
 No asmático, o tempo de inspiração fica igual ao tempo de expiração;

 O posicionamento do paciente para proporcionar melhor conforto respiratório é


sentado, durante a crise, com inclinação anterior, com apoio na mesa;

 Uso de aerosol com máscara ou outra pessoa segurando. O paciente não deve
segurar o aparelho porque há maior esforço da musculatura torácica; deve ser
constituído de broncodilatador e soro fisiológico à 9%;

 Compressão do tórax ou abdômen ou uso de faixa costo-cinética para a


realização do freno labial;

 Na tosse, o padrão ventilatório usado é o seguinte: duas inspirações nasais


curtas, seguido de apnéia e deglutição. Por último, realiza-se o freno labial,
associado a compressão abdominal para cima e para dentro;

 O Fisioterapeuta tem a função também de orientar a técnica correta de uma


nebulização eficiente assim como o uso de bombinhas, espaçadores e do Peak
flow.

4º) Hipersensibilidade tipo I - Presentation Transcript


1. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE SISSI CARNEIRO Mestranda- Imunologia-PPGim
2. ▪ Resposta imune adaptativa prejudicial contra antígenos não associados a agentes infecciosos,
resultando em reação inflamatória e/ou dano tecidual; ▪ Produzida em resposta a antígenos ambientais
inofensivos; Ex. grãos de pólen, comida e medicamentos Conceito
3. Classificação
o Combs e Gell,
o Tipo I – mediada pelas IgE, ativando mastócitos (anafilática)
o Tipo II – mediada pela IgG, fagócitos e complemento (citotóxica)
o Tipo III – mediada por IgG, complexos imunes e fagócitos (mediada por complexos
imunes)
o Tipo IV – mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc) (celular ou tardia)
4. Reações de Hipersensibilidade
5. Hipersensibilidade Tipo I
o Alérgenos
o IgE
o Mastócitos, Basófilos e eosinófilos
o Receptores para Fc de IgE
6. IgE
o - Isotipo que contém a cadeia pesada ε ;
o Presente no soro em baixas concentrações;
o Níveis elevados em condições patológicas como nas infecções helmintícas e
atopias;
o Localiza-se predominantemente nos tecidos, onde liga-se a mastócitos e basófilos
por receptores específicos de alta afinidade-
o Fc ε RI
7. CÉLULAS EFETORAS MATÓCITOS:- derivados de progenitores da Medula Óssea - Localizados
predominantemente nas proximidades dos vasos sanguíneos e dos nervos e nos órgãos linfóides; -
Contém grânulos em seu citoplasma que funcionam como mediadores com conteúdos e funções distintas;
BASÓFILOS: - granulócitos inflamatórios semelhantes aos mastócitos;
8. ATOPIA
9. Exposição Inicial ao Antígeno IgE ALÉRGENO APC ALÉRGENO PROCESSADO NA APC
CÉLULA T CD4+ CÉLULA TH2 IL-4 CÉLULA B PLASMÓCITO ANTICORPOS PRODUZIDOS VÃO
PARTICIPAR DA FASE EFETORA
10. Reexposição + ALÉRGENO MASTÓCITO COM IgE MEDIADORES LIBERADOS INFLAMAÇÃO
11. Fase Imediata ▪ 5-30 min após a exposição ao alérgeno ▪ Secreção de mediadores químicos
armazenados nos grânulos dos mastócitos; ▪ Síntese de prostaglandinas, leucotrienos e citocinas; ▪
Vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, espasmo das células musculares lisas e secreção
glandular; OBS. As consequências da ativação dos mastócitos, mediada por IgE, dependem da dose do
antígeno e da via de entrada.
12. Fase tardia
o Caracterizada por infiltração de eosinófilos, basófilos, neutrófilos, monócitos, células
Th1, podendo haver dano tecidual
13.  
14. Manifestações clínicas
o Sistêmica - choque anafilático
o Localizada - rinite alérgica
o - asma
o - alergia alimentar
o - eczema
15. Choque Anafilático
o Hipersensibilidade imediata sistêmica;
o Presença sistêmica de um antígeno introduzido por injeção;
o Os mediadores dos mastócitos e basófilos alcançam a circulação, causando
vasodilatação e exsudação de plasma;
o Queda de pressão sanguínea ou choque;
o Constrição das vias aéreas superiores e inferiores, hipersensibilidade do intestino,
efusão do muco intestinal e lesões de urticária na pele;
16. Choque Anafilático
o MEDIADOR - TNF
o TRATAMENTO:
o Adrenalina Sistêmica;
o Anti histamínicos;
o Corticóides;
o Reposição de fluidos;
o Traqueostomia;
17. Rinite alérgica
o Alérgenos comuns:
o ólen de plantas
o Ácaros
o Mastócitos da mucosa nasal
o Edema local, secreção nasal de muco e obstrução das vias aéreas
18. Asma
o Reação de hipersensibilidade
o no pulmão;
o Mastócitos submucosos das vias
o aéreas inferiores;
o Obstrução intermitente e reversível
o das vias aéreas;
o Inflamação brônquica crônica;
o Hipertrofia das células dos músculos lisos brônquicos;
o muco/constrição brônquica/dificuldade na respiração-
19. Alergia alimentar
o - Mastócitos do trato gastro-intestinal
o - Contração da musculatura lisa/vômitos/diarréia
o Permeabilidade das mucosas – alérgenos corrente sanguínea - urticária
20. Pele Urticária Dermatite atópica (eczema)
21. Testes cutâneos para alergia

5º) Lúpus eritematoso sistêmico

Nomes alternativos:

lúpus eritematoso disseminado, lúpus, lúpus eritematoso, LES


Definição:

Distúrbio auto-imune inflamatório crônico que pode afetar muitos sistemas do


organismo incluindo a pele, articulações e órgãos internos. Veja também lúpus
anticoagulante.

Causas, incidência e fatores de risco:

Normalmente o sistema imunológico controla as defesas do corpo contra infecção.


No caso do lúpus eritematoso sistêmico (LES) e outras doenças auto-imunes, estas
defesas se voltam contra o corpo quando os anticorpos atuam contra suas próprias
células. Estes anticorpos lutam contra as células sangüíneas, os órgãos e tecidos,
causando doenças crônicas. Não se conhece totalmente o mecanismo ou a causa
das doenças auto-imunes.

A doença afeta 8 vezes mais mulheres que homens. Pode aparecer em qualquer
idade, mas aparece com maior freqüência em pessoas entre os 10 e 50 anos de
idade. O LES também pode ser causado por certos medicamentos. Quando isso
ocorre, é conhecido como lúpus eritematoso induzido por drogas e é geralmente
reversível quando se suspende o medicamento.

O curso da doença pode variar desde um episódio moderado até uma doença
grave, fatal. Os sintomas também variam amplamente de pessoa para pessoa e são
caracterizados por remissões e exacerbações. Em sua etapa inicial, somente um
sistema orgânico é afetado; mais tarde outros sistemas podem ser afetados. As
seguintes manifestações de sistemas orgânicos podem ser vistas, mas são possíveis
outras manifestações:

Músculo-esquelético

Quase todas as pessoas com LES apresentam dor articular e a maioria desenvolve
artrite. As articulações freqüentemente afetadas são os dedos, mãos, punhos e
joelhos. A morte dos tecidos ósseos pode ocorrer nos quadris e é a causa freqüente
de dor nessa região.

Pele
Um exantema malar "mariposa" nas bochechas e na ponte do nariz afeta cerca de
metade das pessoas com LES. A erupção geralmente piora com a exposição à luz
do sol. Uma erupção mais difusa podem aparecer em outras partes do corpo que
estiverem expostas ao sol. Podem ocorrer outras lesões cutâneas ou nódulos.

Rins

A maioria das pessoas com LES têm algum depósitos de proteína na células
(glomérulos) dos rins; entretanto, somente 50% têm nefrite por lúpus definida
como inflamação persistente do rim. Elas podem eventualmente desenvolver
insuficiência renal e necessitar de diálise ou transplante de rim.

Sistema nervoso

Os distúrbios neurológicos podem afetar até 25% de todas as pessoas com LES.
Disfunção mental moderada é o sintoma mais comum, mas qualquer área do
cérebro, medula espinal ou sistema nervoso pode ser afetada. Convulsões, psicose,
síndrome orgânica cerebral e dores de cabeça são alguns dos distúrbios do sistema
nervoso que podem ocorrer.

Sangue

Os distúrbios sangüíneos podem afetar até 85% das pessoas com LES. Os coágulos
de sangue venoso ou arterial estão associados com derrames e embolismo
pulmonar. Freqüentemente, as plaquetas diminuem de número, ou os anticorpos se
formam contra os fatores de coagulação, o que pode causar sangramento
significativo (veja lúpus anticoagulante). Freqüentemente aparece anemia da
doença crônica em algum momento do curso da doença.

Coração

Pode ocorrer inflamação de várias partes do coração tais como: pericardite,


endocardite ou miocardite, e estas condições podem causar dor torácica e arritmia.

Pulmões

Como resultado de uma infecção ou do LES, podem aparecer pleurisia, inflamação


da camada que reveste os pulmões, e efusão pleural, acúmulo de líquido entre o
pulmão e a camada de revestimento. Dor torácica e falta de ar são sintomas
freqüentes nesses distúrbios.

A incidência é de 4 casos em cada 10.000 pessoas. Os norte-americanos de raça


negra e os asiáticos são mais afetados que outras raças.

6º) Qual a diferença entre HIV e Aids?

O HIV é um vírus transmitido pelo sangue, pelo sêmen, pela secreção vaginal e pelo leite materno. Um

bebê pode ser infectado pela mãe durante a gravidez e na hora do parto. O vírus pode permanecer por

anos assintomático no corpo de uma pessoa, então o único jeito de confirmar sua presença é através de

exames de sangue. O corpo leva cerca de três meses para produzir anticorpos contra o HIV, por isso, se

você realizar um teste de Aids durante esta "janela imunológica", o resultado será um falso negativo;

passado esse período, se tiver o vírus, o resultado muda.

Quando o sistema imunológico de uma pessoa já ficou bastante prejudicado devido à presença do HIV no

corpo, ela desenvolve a Aids e começa a pegar outras "infecções oportunistas". Geralmente, os primeiros

sinais da Aids são pneumonia e tumores nos gânglios linfáticos.

Porém, hoje em dia, os chamados coquetéis de medicamentos anti-retrovirais (com distribuição gratuita
pelo governo) conseguem, em muitos casos, controlar a carga de vírus no sangue, aumentando

consideravelmente as chances de sobrevivência.

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