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As Relações Internacionais do Governo do Rei

Salomão e as Evidências do Reino da Fenícia no


Litoral Brasileiro.
Publicado em 29 de December de 2012 por Gilson Lopes da Silva Junior

As Relações Internacionais do Governo do Rei Salomão e as Evidências do


Reino da Fenícia no Litoral Brasileiro.

Professor Gilson Lopes da Silva Junior.

Doutorando em Ciências da Educação.

Mestre em Ciências da Religião.

Licenciado em História.

As exigências de Salomão eram tão gigantescas que obrigavam o governo central


a buscar acordos políticos eternos, que aumentavam os problemas fiscais e as
obrigações na relação de trabalho dos israelitas. Para tentar diminuir os gastos, o
sábio Salomão investiu maciçamente no comércio para honrar todos os gastos
quanto às obras e a manutenção da Corte de Salomão.

O rei Salomão buscou através de um acordo econômico internacional relacionar-


se com os fenícios, onde os bravos marinheiros forneciam madeira para o Reino
de Israel e em troca recebiam trigo e outros gêneros alimentícios. O solo fenício
era rico em diversas espécies de árvores que poderiam ser utilizadas em grandes
construções sem grandes problemas, outro importante fator para a economia
fenícia era de esse reino ter uma marinha equipa e talvez uma das mais bem
preparadas da época. Os marinheiros fenícios estiveram em diversas regiões do
mundo antigo, inclusive existem relatos que esse povo esteve em regiões
diferentes no litoral brasileiro, na Floresta Amazônica, no Nordeste e Rio de
Janeiro. Existem inscrições da escrita fenícia nessas regiões, cavernas e regiões
abertas como a Gávea têm locais que possuem grandes placas de pedras onde são
reverenciados o Grande Rei da Fenícia, a bravura e a força desse povo.

Em maio de 1968 lemos no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, uma notícia vinda
dos EUA, acompanhada da reprodução de um quadro de símbolos; dizia o texto:

Encontrados na Paraíba e levados para Walthan, em Massachustes, estes


símbolos foram estudados durante quase 100 anos. Finalmente o professor
Cyrus Gordon, especialista em assuntos mediterrâneos, conseguiu decifrá-
los. Indicam que os Fenícios estiveram nas terras que hoje formam nosso
país, pelo menos dois mil anos antes de Cristovam Colombo descobrir a
América e Cabral chegar ao Brasil.(O DIA – 1968, EM 03/03/2011)
Vejamos o que traduziu o professor Cyrus Gordon dos símbolos encontrados na
Paraíba:

Somos filhos de Canaã, de Sidon, a cidade do rei. O comércio nos trouxe a


esta distante praia, uma terra de montanhas. Sacrificamos um jovem aos
Deuses e Deusas exaltados no ano 19 de Hirã, nosso poderoso rei.
Embarcamos em Ezion-Geber no mar vermelho, e viajamos com dez navios.
Permanecemos no mar juntos por dois anos, em volta da terra pertencente a
Ham (África), mas fomos separados por uma tempestade e nos afastamos de
nossos companheiros e assim aportamos aqui, 12 homens e 3 mulheres,
numa nova praia, que eu, o almirante, controlo. Mas auspiciosamente
possam os exaltados deuses e deusas intercederem em nosso favor .

O nosso grande historiador e arqueólogo Bernardo de Azevedo da Silva Ramos,


amazonense, chegou a juntar cópias de 3000 letreiros e inscrições encontrados no
Brasil e em outros países americanos, e aponta semelhanças com inscrições
encontradas em outros países do velho mundo. Bernardo Ramos esteve na pedra
da Gávea, no Rio de Janeiro, estudou a inscrição ali encontrada, afirmou ser de
caracteres Fenícios e traduziu-as: “Tiro, Fenícia, Bedezir primogênito de
Jethabaal".

Essas inscrições foram encontradas em 1836, no pico dessa montanha, a uma


altitude de 840 metros, e mede cada uma três metros. Bedezir reinou na Fenícia
de 855 a 850 a.c. Como seu pai reinara em 887 a 856 , pode-se concluir que a
inscrição teria sido gravada entre os anos 887 a 850a.c. e provaria a evidência de
que os Fenícios já antes da era cristã teriam estendido suas expedições à América
do Sul, e essas inscrições teriam o intuito de imortalizar a glória do nome
Fenício, além da simples demarcação das entradas ao interior do Brasil.

Em nome de Yahweh e do importante nome de Davi, Salomão conseguiu o


respeito e admiração das doze tribos. O filho de Davi promove um bom governo
administrativo e equipa de modo eficaz o seu exército. Salomão foi responsável
pela construção de um importante templo construído a Yahweh, demonstrando
fortes laços com as antigas instituições religiosas. Os anciões e o povo
admiravam a sua equipe de governo e a sua própria figura pessoal.

Salomão foi um ótimo administrador, durante o seu governo, o monarca foi


responsável pela consolidação nas relações diplomáticas com os fenícios,
exímios navegadores conhecedores de rotas marítimas no Atlântico
desconhecidas no mundo da época, a Fenícia se consolidava como um importante
reino para Israel, o sucesso dessa relação aumentaria o prestigio salomônico.

Para que o novo rei pudesse realizar as suas obras, era necessário que Salomão
providenciasse recursos financeiros. Então, o novo monarca irá usar a política
como a sua aliada. Nações como o Egito, Fenícia, a Síria e outros povos também
contribuíram para a formação comercial de Israel. Salomão aproveitava o
excedente de produtos como o trigo, oliveira, bálsamo, etc.. Esses produtos eram
moedas de troca do rei Salomão. Israel possuía um excedente desses produtos
que davam condições de Israel comercializá-los com os vizinhos: Egito, Fenícia,
Síria, Líbano, Mesopotâmia etc... Essas nações eram, extremamente, carentes de
trigo, oliveira, bálsamo.
O Egito estava à procura de remédios, por esse motivo mantinham relações
políticas e econômicas com Israel, e, para que os "médicos" egípcios pudessem ir
a Ramote Gileade, Região Norte de Israel, onde havia plantas medicinais que
possuíam o bálsamo (óleos que eram extraídos de plantas medicinais e se
tornavam importantes remédios). Essa aliança explica porque a medicina egípcia
era a mais desenvolvida do mundo conhecido de então. Os fenícios eram
dependentes de trigo, com isso, Salomão usou a sua "sabedoria" para negociar, já
que esse produto era farto em Israel. Os sírios e fenícios possuíam o cedro
(madeira de ótima qualidade), uma mão de obra qualificada, navios e marinheiros
capazes de satisfazer os interesses reais das obras públicas que Salomão estava
fazendo em Israel.

As cidades israelitas tiveram diversos trabalhadores egípcios, fenícios, sírios, etc.


Tal fato, fez com que diversos cultos a vários deuses acontecessem no território
de israelita. Com receio de ferir algum princípio estrangeiro de alguma nação
aliada, Salomão permitiu o paganismo, em Israel, para que aumentasse o seu
prestígio, casou-se com princesas e levantou altares em nome dos deuses dessas
donzelas.

Salomão se esqueceu do monoteísmo, deixou de lado os antigos cuidados com as


instituições religiosas israelitas. A política foi mais importante para o monarca,
às alianças acabavam diluindo a teocracia no Reino, levantes e insurreições de
camponeses e donos de terras já estavam questionando as atitudes do rei. Porém,
os líderes religiosos, ainda, o apoiavam por ser filho de Davi, e construtor do
Templo de Yahweh, que possuía um importante significado religioso e estatal.

Os fenícios tiveram importante participação no governo salomônico, o programa


do Rei Salomão em construir o Templo era de suma importância para a
continuação do “Estado” centralizado teocrático. Além das fortes e resistentes
madeiras de lei do Líbano, para o importante projeto salomônico do templo.

Existem fontes históricas que comprovam o contato dos fenícios com a região
litorânea brasileira, muito provavelmente, foi realizado um intenso comércio com
povos nativos da América do Sul, produtos naturais presentes no território
brasileiro provavelmente foram comercializados com Israel.

Existem outros registros que nos informa que havia outro tipo de madeira forte e
resistente diferente, porém tão eficaz quanto ao cedro foi encontrado nos restos
arqueológicos do Templo construído por Salomão, o possível comércio de
nativos da floresta amazônica e os fenícios tiveram uma enorme importância para
o desenvolvimento dos projetos de Salomão abastecendo a corte israelita de
produtos desconhecidos, porém importante para a forte economia de Israel.

Segundo Neves,

A terra de Ofir ainda não identificada como já vimos. Se um dia for, quem
sabe não será identificada com o Brasil? De lá traziam muita madeira, que a
versão antiga de Almeida chama de almugue, e que a versão revista da
Bíblia chama (10:11) cedro, mas esta mesma versão também chama de cedro
a outra madeira, que realmente deve ter este nome. A versão revista traduz
a palavra em (9:11) como cipreste e em (10:11) almugue. Chama-se cedro,
faia ou almugue. O certo é que era uma espécie de madeira totalmente
diferente desconhecida, e que em (10:11) na versão revista é também
chamada de “Sândalo. Por que não denominar essa madeira desconhecida e
preciosa de pau brasil, (...), os marinheiros de Hirão e Salomão traziam
muitas coisas, tais como pavões e outras, que se parecem muito com a nossa
flora e fauna.(NEVES - 1983)

Durante as obras públicas, o rei toma medidas, que vão causar revoltas maiores
na liga tribal e nos anciões. Para que houvesse economia nos "cofres públicos": a
taxa tributária foi aumentada e Salomão instituiu trabalho forçado para cada tribo
durante 45 dias, sem que houvesse pagamento a essas pessoas.

Os trabalhadores israelitas não concordavam com essa lei real, porém, aceitavam,
pois o foco central do governo era o trabalho, não para o rei, mas sim para
Yahweh. A teocracia e o monoteísmo novamente entravam em questão,
entretanto algumas tribos opositoras (Efraim e Manassés) vão questionar a
autoridade real, colocando em pauta o monoteísmo.

As alianças políticas fragmentaram a religião no Reino de Israel, gerando o


paganismo, os casamentos de Salomão também influenciaram esses levantes
populares em Efraim e Manasses.

Outra importante aliança rendeu a Salomão uma enorme quantidade de


especiarias, ouro e prata. A rainha de Sabá teve interesses em estabelecer um
relacionamento político e econômico com Israel, região presente no norte da
África que provavelmente possuía um distrito localizado ao sul da Árabia, era
detentora de um rico comércio de especiarias vindo da Ásia, após essa aliança
Israel foi beneficiado com esta relação política entre o Reino de Sabá e Israel.
Esse reino africano, etíope era de importante estratégia para Israel, pois de lá
viria à imensa riqueza que iria se acumular em Jerusalém em ouro e prata.

1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do


SENHOR, veio prová-lo por enigmas.

2 E veio a Jerusalém com um mui grande exército, com camelos carregados de


especiarias, e muitíssimo ouro, e pedras preciosas; e veio a Salomão e disse-lhe
tudo quanto tinha no seu coração.

3 E Salomão lhe declarou todas as suas palavras; nenhuma coisa se escondeu


ao rei que não lhe declarasse.

4 Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que


edificara,

5 e a comida da sua mesa, e o assentar de seus servos, e o estar de seus criados,


e as vestes deles, e os seus copeiros, e a sua subida pela qual subia à Casa do
SENHOR, não houve mais espírito nela.
6 E disse ao rei: Foi verdade a palavra que ouvi na minha terra, das tuas
coisas e da tua sabedoria.

7 E eu não cria naquelas palavras, até que vim, e os meus olhos o viram; eis
que me não disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que
ouvi.

8 Bem-aventurados os teus homens, bem-aventurados estes teus servos que


estão sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria!

9 Bendito seja o SENHOR, teu Deus, que teve agrado em ti, para te pôr no
trono de Israel; porque o SENHOR ama a Israel para sempre; por isso, te
estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça.

10 E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimas especiarias, e


pedras preciosas; nunca veio especiaria em tanta abundância como a que a
rainha de Sabá deu ao rei Salomão.

(BÍBLIA SAGRADA I Reis 10.1-10).

Outra relação comercial para Israel foi determinante para a segurança do Reino
de Israel, fortaleceu as tropas militares do Rei Salomão fazendo com que as
nações vizinhas a Israel respeitassem as forças bélicas israelitas. Cavalos e carros
eram os itens importados por Salomão, Cicília era a região que possuía cavalos
com qualidade naquele período, do Egito vinham carros modernos e resistentes
que eram usados pelo exército de Israel.

Haviam mercadores que tinham a responsabilidade de realizarem em no do Rei, o


comércio de carros e cavalos, com um exercito forte aumentaria o respeito de
possíveis adversários que eram vizinhos de Israel, existem fortes e contundentes
teorias que boa parte do capital que era negociado com a compra desses carros e
cavalos vinha de Sabá, este comércio aumentaria a potencialidade militar de
Israel, provavelmente a paz conhecida no governo salomônico, só existiu pelo
forte contingente bélico e soldados fortemente treinados, isso diminuiria riscos de
ataques adversários.

Segundo BHIGHT, “Como Israel não fabricava carros, nem criava cavalos,
importava ambos. Desde o período do império, o Egito tinha produzido os
melhores carros de guerra, enquanto a Cicília era famosa, desde tempos
remotos, como a terra dos melhores cavalos”.(BHIGHT,2003 )

Como um rei seguidor de Yahweh, pôde pregar uma ideologia monoteísta,


usando como incentivo para que trabalhadores se dispusessem a trabalhar
quarenta dias anuais sem receber, abrindo mão da sua família e seus afazeres
diários, dentro do reino salomônico, estavam se consolidando o paganismo em
troca de uma boa relação diplomática com os Reinos vizinhos que haviam cedido
princesas que casaram-se com o Rei Salomão, deuses egípcios e fenícios eram
adorados e aceitos pelo monarca, foi instituído um templo na região norte de
Israel a Baal, deus fenício conhecido como deus das colheitas.
Um grande paradoxo se estabeleceu no reino, o monarca pregava uma ideologia
e, na prática, fazia e seguia outra ideologia. A monarquia salomônica
sobrecarregou o povo israelita, nem todos em Israel estavam vendo o governo do
Rei Salomão satisfatoriamente, para poucos as alianças internacionais feitas pelo
rei trouxe riquezas, para a grande maioria o monarca Salomão foi responsável em
gerar opressão ao povo no período em que o Reino mais cresceu e se
desenvolveu. Internamente a sobrecarga salomônica foi responsável em
transformar a antiga ordem, os casamentos mistos de Salomão com princesas de
outros reinos, obrigaram o Rei a fazer concessões e ao mesmo tempo ele
desintegrou todo um modelo político teocrático.

O Reino salomônico se estendeu com glória e pompa por todo o mundo antigo,
até os nossos dias Israel do Rei Salomão é lembrado como sinal de riqueza e
desenvolvimento, mas o que poucos sabem, foi que durante um período do seu
reinado Salomão fez alianças políticas que foram de suma importância para nós
brasileiros. Os fenícios estiveram pelo Brasil, relacionando-se com povos nativos
brasileiros da época e retiraram da nossa fauna e flora produtos e animais
oriundos da nossa terra e levaram para a Palestina e outras regiões do mundo,
mas especificamente quando o monarca Salomão construiu o templo de Yahweh,
existem indícios que dentre as madeiras presentes na construção do templo havia
uma espécie brasileira conhecida com pau brasil, isso nos fornece ricas
informações de termos história antes do nosso descobrimento promovido por
Portugal no século XV.

Bibliografia.

BIBLIA DE JERUSALÉM. Nova edição, revista e ampliada, Ed. Paulos, 2002.

BRIGTH, John. História de Israel. São Paulo. 7a edição, revista e ampliada. Ed.
Paulus, 2003.

NEVES, Antônio de Mesquita. Estudo nos livros dos Reis. 3ª Edição. Ed.
JUERP- RJ- 1983.

LISBOA. Luiz C. Grandes Enigmas da Humanidade, Editora Vozes.

Site: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/fenicios-descobridores-e.
Visitado em 29/12/12.

Site:
http://www.oarquivo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=
240:os-misterios-da-pedra-da-gavea&catid=82:lugares&Itemid=65. Visitado em
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