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Os tártaros — ontem, hoje e amanhã

DESDE criança, eu ouvia o ditado: “Dentro de todo russo existe um tártaro.” Sempre achei que eu era
russo, mas há pouco tempo meus parentes me disseram que meu avô era tártaro.* Quando conto isso
para os meus amigos, alguns dizem que também são descendentes de tártaros.

Foi interessante aprender sobre tártaros famosos e suas realizações no campo das artes, esportes e
outros. Por exemplo, o famoso bailarino Rudolf Nureyev, que influenciou muito a dança, era de uma
família tártara na Rússia. Cerca de 7 milhões de tártaros vivem em países que pertenciam à ex-União
Soviética. Vou contar o que aprendi sobre os tártaros.

Seu passado

Por muitos séculos, havia uma relação entre tártaros, mongóis e turcos. No século 13, os tártaros
participaram em campanhas militares iniciadas pelo líder mongol Gêngis Khan.* Seu império abrangia
uma área enorme, comparável ao tamanho da ex-União Soviética. Em 1236, cerca de 150 mil de seus
guerreiros avançaram em direção à Europa, que começa a oeste dos montes Urais. Foi ali que iniciaram
os ataques contra cidades russas.

Algum tempo depois, quando os mongóis conquistaram a Rússia, estabeleceram um Estado turco-
mongol. A parte ocidental desse Estado é chamada por alguns de Horda Dourada. Sua capital, Sarai
Batu, ficava localizada às margens do baixo rio Volga. Esse Estado incluía parte da Sibéria e seus
montes Urais, além das distantes cordilheiras dos Cárpatos e Cáucaso, na Ucrânia e Geórgia.
Principados russos foram obrigados a pagar impostos à Horda. No século 15, a Horda se dividiu em
jurisdições, como Crimeia, Astracã e Kazan.

Tartária e sua capital Kazan

Hoje cerca de 4 milhões de pessoas vivem na multirracial República da Tartária, localizada no extremo
leste da Rússia europeia. Com uma área aproximada de 68 mil quilômetros quadrados, acredita-se que
ela está entre “as mais desenvolvidas economias da Federação Russa”. A Tartária é um dos principais
produtores de petróleo e gás da Rússia. Suas indústrias produzem carros e aviões, e ela tem vários
aeroportos.

Kazan é uma cidade moderna com 1 milhão de habitantes, localizada onde os rios Volga e Kazanka se
encontram. É uma das muitas cidades da Rússia com metrôs muito bonitos.* Cada estação tem um tema.
Algumas de estilo moderno, outras com um toque oriental ou medieval. Uma das estações de Kazan é
decorada com 22 afrescos em mosaico, retratando tradicionais contos de fadas tártaros.

A Universidade Federal de Kazan foi fundada em 1804 pelo czar russo Alexandre I e tem uma das
maiores bibliotecas da Rússia. É um importante centro educacional e cultural, além de precursora de
outras universidades tártaras. Entre os seus 5 milhões de obras escritas estão 30 mil manuscritos antigos,
alguns dos quais datam do nono século EC.

É muito agradável caminhar pela Rua Bauman, no centro da cidade. A região está repleta de lojas e
cafés atraentes. Durante uma recente visita a Kazan, eu e minha esposa fizemos um tour pela cidade e
depois um tranquilo passeio pelo rio Volga.

Uma das atrações de Kazan é o seu famoso kremlin. Essa fortaleza antiga, com seus edifícios que
remontam ao século 16, é a única fortaleza tártara na Rússia que sobreviveu até os nossos dias. Dentro
das muralhas de pedra do kremlin estão a Torre Syuyumbeki, prédios do governo tártaro, uma mesquita
e uma igreja ortodoxa.
Em 2000, o kremlin de Kazan se tornou Patrimônio Mundial da Unesco. À noite, o conjunto
arquitetônico do kremlin fica ainda mais majestoso, por causa do reflexo das luzes no rio.

O povo e o idioma

Na Rússia, dizem que há cerca de 5,5 milhões de tártaros, a maior população turcomana nesse vasto
país. Mas o número exato é desconhecido.

O tártaro pertence à família das línguas turcomanas, que inclui azerbaijano, basquir, cazaque, iacuto,
nogai, quirguiz, turco, turcomeno, tuvínio e uzbeque. Algumas dessas línguas são tão parecidas que, até
certo ponto, as pessoas conseguem se entender.

Pessoas que falam as línguas turcomanas são encontradas aos milhões no mundo inteiro. Nas ruas das
cidades da Tartária, as pessoas usam tanto o tártaro como o russo, e os jornais, livros, rádio e televisão
fazem o mesmo. Os teatros exibem peças em tártaro sobre a história, o folclore e o cotidiano dos
tártaros.

Os letreiros das lojas e as placas das ruas em Kazan e em outras cidades são em russo e tártaro. Muitas
palavras russas são de origem tártara. Na União Soviética, o tártaro escrito mudou do alfabeto arábico
para o alfabeto latino em 1928. Desde 1939, o tártaro tem sido escrito no alfabeto cirílico, parecido ao
cirílico russo.

Tradições nacionais

Os tártaros eram caçadores e criadores de gado. Ainda hoje, sua culinária tradicional inclui muitos
pratos com carne. Um deles é o belesh, favorito de muitas famílias. É parecido a uma torta recheada de
batata, carne, cebola e especiarias, que então é assada por cerca de duas horas. Daí, ela é levada à mesa
ainda quente e cortada na frente de todos.

O feriado nacional mais antigo e famoso dos tártaros provavelmente é o Sabantui. Origina-se de um
costume pagão em que as pessoas oravam juntas e ofereciam sacrifícios ao deus-sol e aos espíritos de
antepassados. Os participantes acreditavam que esses sacrifícios garantiriam a continuidade de sua
linhagem, a procriação de seus animais e a produtividade de suas terras.

Os tártaros gostam muito de cavalos, que são uma parte importante de sua cultura tradicional e estão
ligados ao seu passado nômade. Kazan tem um dos melhores hipódromos do mundo, com 12 estábulos,
uma clínica veterinária e até mesmo uma piscina para os cavalos!

O que o amanhã reserva

O Alcorão diz: “Temos prescrito nos Salmos, depois da Mensagem, que a terra, herdá-la-ão Meus servos
meritórios.” (Surata 21, Al-Anbiyā [Os Profetas], versículo 105) Pelo visto, essas palavras foram tiradas
dos salmos de Davi registrados na Bíblia 1.500 anos antes. O Salmo 37:29 diz: “Os próprios justos
possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.”

De que nação e grupo étnico virão essas pessoas felizes e justas? Uma profecia do Injil (escritos do
Novo Testamento) diz: “Uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e
tribos, e povos, e línguas.” (Revelação [Apocalipse] 7:9) Como será maravilhoso viver na Terra fazendo
parte de uma fraternidade de pessoas de todas as nações e raças!*

[Nota(s) de rodapé]

Os tártaros são um grande grupo de etnia turcomana encontrado principalmente na Rússia.

Veja o artigo “Nômades asiáticos que fundaram um império”, na Despertai! de maio de 2008.
Outras cidades russas com sistemas de metrô incluem Yekaterinburgo, Moscou, Nizhniy Novgorod,
Novosibirsk, São Petersburgo e Samara.

Mais informações sobre o propósito de Deus podem ser encontradas na brochura As Orientações de
Deus — O Caminho para o Paraíso, publicada pelas Testemunhas de Jeová.

[Quadro na página 25]

O NOME DE DEUS NA LÍNGUA TÁRTARA

O livro Dinnər Tarixb (Religiões do Mundo), do autor tártaro M. Khuzhayev, conta que Adão foi criado
por Yakhve Allah, ou Jeová Deus. Além disso, a edição tártara do Pentateuco, ou seja, os cinco
primeiros livros das Bíblias modernas, contém uma nota em Gênesis 2:4 que diz o seguinte sobre o
nome de Deus: “É possível que esse nome fosse pronunciado pelos hebreus antigos como Yahveh.”

[Quadro na página 26]

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NA TARTÁRIA

As Testemunhas de Jeová na Rússia formam grupos para ensinar a língua tártara, visto que desejam
muito falar às pessoas sobre as boas novas do Reino de Deus. Uma mulher na Tartária disse: “O
conhecimento sobre Deus em minha língua materna mexeu tanto comigo que chorei de emoção.”

Em 1973, um pequeno grupo de Testemunhas de Jeová tártaras começou a realizar reuniões para estudar
a Bíblia em seu idioma. Nos anos 90, as Testemunhas de Jeová começaram a imprimir publicações
bíblicas em tártaro.* Daí, em 2003, a primeira congregação das Testemunhas de Jeová de língua tártara
foi formada em Naberezhnye Chelny, na República da Tartária. Hoje, existem 8 congregações e
20 grupos de língua tártara na Rússia.

Em 2008, representantes de Astracã, da região do Volga, dos montes Urais, da Sibéria Ocidental e do
extremo norte compareceram ao congresso de distrito em tártaro. Hoje, existem na Tartária 36 grupos e
congregações nos idiomas tártaro, russo e língua de sinais russa, onde mais de 2.300 pessoas participam
ativamente em ensinar as verdades sobre Deus.

[Nota(s) de rodapé]

A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados já produziu Bíblias e publicações bíblicas em mais de
560 idiomas.

[Quadro/Foto na página 27]

UM ATLETA SE TORNA PASTOR ESPIRITUAL

Pyotr Markov nasceu num povoado na Tartária, em 1948. Por 30 anos, ficou bem conhecido na região
por suas habilidades em luta romana e levantamento de peso. Certa vez, ele levantou 32 quilos
130 vezes em seguida. Agora que é Testemunha de Jeová, ele é bem conhecido por falar com as pessoas
sobre Deus em tártaro e russo e por ajudá-las a lidar com os problemas da vida.

Dessa maneira, Pyotr imita nosso amoroso Criador, que é descrito em Isaías 40:11 do seguinte modo:
“Qual pastor ele pastoreará a sua própria grei. Com o seu braço reunirá os cordeiros; e os carregará ao
colo. Conduzirá com cuidado as que amamentam.”

[Foto]

Pyotr hoje serve como pastor espiritual


[Mapa na página 24]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

RÚSSIA

MONTES URAIS

MOSCOU

São Petersburgo

REPÚBLICA DA TARTÁRIA

Kazan

Rio Volga

[Foto na página 25]

O kremlin de Kazan, no rio Kazanka

[Crédito]

© Michel Setboun/CORBIS

[Foto na página 26]

O belesh é um dos pratos favoritos de muitas famílias tártaras


O Segredo da Eurásia: A Chave para a História Oculta e os Eventos Mundiais

por Mehmet Sabeheddin

"Sob o amplo ondular da história humana fluem as correntes furtivas das sociedades secretas, que
frequentemente determinam nas profundezas as mudanças que ocorrem na superfície". - A.E. Waite

Estariam as sociedades secretas e fraternidades ocultas ativas por trás das cenas dos eventos mundiais
por milhares de anos? Moldariam esses guardiães de sabedoria secreta o crescimento da consciência
humana e influenciariam o destino das nações? Estariam mestres secretos de conhecimento oculto
fortalecendo e infiltrando certos movimentos políticos, culturais, espirituais e econômicos, cumprindo
um antigo plano? Poderia ser que as maiores reviravoltas, guerras e revoluções humanas, bem como
suas descobertas pioneiras na ciência, literatura, filosofia e artes, seriam resultado de uma "mão oculta"?
Podemos decodificar a história e encontrar a interface misteriosa entre política e ocultismo, assim
desvelando os reais motores de nosso mundo moderno?

O filósofo alemão Oswald Spengler avisou sobre uma "poderosa disputa" enter grupos de homens de
"imenso intelecto" a qual o "cidadão comum nem observa nem compreende". Lá em 1930 Ralph
Shirley, o editor do Occult Review londrino, o principal diário britânico de ciências esotéricas, endossou
"a suspeita de que as fileiras do ocultismo estão secretamente trabalhando para a desintegração e a
revolução". Prova positiva na forma de um grupo de ocultistas trabalhando com este objetivo em vistas
recentemente veio à atenção do presente escritor".

O major-general Fuller, antigo discípulo de Aleister Crowley, que tinha ligações com a inteligência
militar britânica, escreveu sobre uma força insidiosa usando "Magia e Ouro" buscando "alcançar o
domínio global sob um Messias vingativo como previsto pelo Talmud e a Qabalah". O antigo chefe de
Fuller, Crowley, trabalhou como agente secreto tanto para a Grã-Bretanha como para a Alemanha, ainda
que seus contatos britânicos tenham notado sua "pouca confiabilidade" alertando que ele só devia ser
usado em operações de espionagem com o maior cuidado. Durante a Primeira Guerra Mundial o
Ministério de Relações Exteriores da Alemanha secretamente pediu ao ocultista Gustav Meyrink que
escrevesse um livro culpando os maçons da França e da Itália pelo início da guerra.

A Madame Blavatsky acreditava que a sociedade católica dos jesuítas havia transferido seu quartel-
general do continente para a Inglaterra onde eles planejavam mergulhar o homem em uma ignorância
passiva e instituir "Despotismo Universal". A fundadora da Sociedade Teosófica, uma mulher de
intelecto imenso e experiência de primeira mão com sociedades secretas, alertou:

"Estudantes de Ocultismo deveriam saber que enquanto os jesuítas conseguiram através de seus meios
fazer com que o mundo em geral, e os ingleses em particular, creia que não há tal coisa como Magia e
ria de Magia Negra, esses astutos e furtivos conspiradores eles mesmos sustentam círculos magnéticos e
formam correntes magnéticas pela concentração de sua vontade coletiva, e quando eles tem algum
objeto especial para afetar ou qualquer pessoa particular e importante para influenciar".

A Revolução Francesa, uma das reviravoltas políticas mais importantes da Europa, foi majoritariamente
a obra de lojas maçônicas dedicadas à derrubada da monarquia e a por um fim à religião católica
estabelecida. Em Provas de uma Conspiração (1798), John Robinson demonstrou que os clubes políticos
e comitês de correspondência durante a revolução, incluindo o famoso Clube Jacobino, nasceu dessas
lojas maçônicas.

A influência do misticismo, do oculto e das sociedades secretas sobre a história é geralmente descartada
por acadêmicos ocidentais. Historiadores comuns escolhem ignorar este aspecto porque eles acreditam
que ele não possui qualquer importância real para a política mundial. Na verdade é somente pelo
reconhecimento do papel e influência do "subterrâneo oculto" que importantes eventos globais podem
ser plenamente compreendidos e colocados em sua perspectiva histórica real.

Atlantismo versus Eurasianismo

As sociedades secretas e os professores da sabedoria oculta consistentemente traçam suas origens de


volta à própria aurora da civilização. Dentro da cultura judaico-cristão, as escolas secretas falam de
Adão, Set, Moisés e dos Patriarcas como iniciados de uma sabedoria divina cuidadosamente transmitida
de uma geração para a próxima. Outros grupos ocultistas olham para o antigo Egito e para as Escolas de
Mistério da Grécia, para o continente perdido de Atlântida. Ainda outros traçam sua linhagem à Suméria
ou Babilônia e às misteriosas planícies da Tartária.

Examinando os mitos, lendas e histórias arcanas da humanidade nós encontramos incontáveis


referências a uma civilização primordial desaparecida. O brilhante metafísico francês René Guénon
escreveu sobre uma grande cultura hiperbórea que floresceu ao redor do Círculo Ártico e seus
entrepostos Shambhala no Oriente e Atlântida no Ocidente. Platão escreveu sobre Atlântida,
descrevendo-a como o coração de um grande e poderoso império que, devido à mistura indiscriminada
dos "filhos dos Deuses" com os "filhos dos homens", sofreu "violentos terremotos e inundações" e
"desapareceu sob o mar". Segundo a tradição oculta, Atlântida chegou ao fim após um longo período de
caos e desastres trazidos, nas palavras de Madame Blavatsky, porque a "raça atlante se tornou uma
nação de magos malignos". Atlântida foi destruída por uma conspiração de magos malignos que havia
tomado o controle do poderoso continente.

Muito antes do fim de Atlântida, grandes migrações ocorreram em direção a diferentes centros
terrestres. Em uma lenda nos é falado sobre um remanescente justo viajando do Círculo Ártico para
Shambhala, na remota vastidão da Ásia Central. Outras lendas sugerem que sobreviventes atlantes
estabeleceram a antiga civilização egípcia.

Victoria LePage, autora de um dos mais amplos estudos sobre Shambhala explica como Atlântida e
Shambhala são mais do que meros locais geográficos:

"No folclore Atlântida e Shambhala estão implicitamente ligadas como imagens carismáticas do desejo
do coração, duas miragens que se situam no horizonte mais longínquo do anseio humano, inalcançáveis,
sempre recuando conforme tentamos alcançá-las; na melhor das hipóteses não mais do que estados
ideais de consciência jamais realizados. Mas sua associação parece ter uma base bem mais real e
historicamente concreta do que isso. A tradição iniciática afirma que ambas genuinamente existiram,
uma no mar ocidental, a outra nas montanhas orientais, como eixos centrais do que foi outrora uma rede
de centros de sabedoria localizados em uma grande rede de poder abarcando o globo. Ademais,
Shambhala ainda existe dentro de um âmbito que aguarda reativação".

De modo a identificar atividades históricas de sociedades secretas nós precisamos apreciar a origem de
uma idéia assaz poderosa. As tradições ocultas falam de Shambhala como o centro positivo da
Fraternidade da Luz, e Atlântida como o centro negativo dos magos negros, a Fraternidade da Sombra.
Onde quer que olhemos nós vemos a divisão de sociedades secretas e empenhos ocultos nessas duas
"Ordens" opostas. Todos os movimentos e ensinamentos ocultos inevitavelmente servem ou à "Ordem
da Eurásia" ou à "Ordem do Atlantismo", com seus respectivos centros simbólicos de Shambhala e
Atlântida. Ocultas por trás de uma multidão de diferentes formas e representados por uma gama de
insuspeitos agentes de influência, estes dois centros - Shambhala e Atlântida - representam dois
diferentes impulsos na evolução humana.

Visto da perspectiva da geografia sagrada, em nosso ciclo histórico atual, o Atlantismo é o triunfo dos
elementos mais destrutivos e diabólicos na civilização ocidental. Uma autoridade moderna em geografia
sagrada e geopolítica observa:
"A geografia sagrada com base em 'simbolismo espacial' tradicionalmente considera o Oriente como 'a
terra do Espírito', a terra paradisíaca, a terra de uma completude, abundância, a 'terra nativa' sagrada em
seu tipo mais pleno e perfeito. Em particular, essa idéia é espelhada no texto bíblico, onde a disposição
oriental do 'Éden' é tratada.

Precisamente tal compreensão é peculiar também a outras tradições abraâmicas (Islã e Judaísmo) e
também a muitas tradições não-abraâmicas - chinesa, hindu e iraniana. 'O Oriente é a mansão dos
Deuses', afirma a fórmula sagrada dos antigos egípcios, e a própria palavra 'Oriente' ('neter' em egípcio)
significa ao mesmo tempo "Deus". Do ponto de vista do simbolismo natural, o Oriente é o lugar onde o
sol se ergue, Luz do Mundo, símbolo material da Divindade e do Espírito.

O Ocidente possui o significado simbólico oposto. É o 'país da morte', o 'mundo sem vida', o 'país verde'
(como os antigos egípcios o chamavam). O Ocidente é 'o império do exílio', 'o poço dos rejeitados',
segundo a expressão de místicos islâmicos. Ocidente é 'anti-Oriente', o país da decadência, transição de
degradação do manifesto ao imanifesto, da vida para a morte, da completude à carência, etc. O Ocidente
é o lugar onde o sol desce, onde ele 'afunda'."

Rússia e o Universo Mágico

A Rússia, geograficamente o maior país da terra, ocupa uma posição única no estudo da história humana
nos fornecendo uma janela para o mundo das sociedades secretas, professores ocultos e correntes
políticas subterrâneas.

Idéias e práticas tiradas da magia e do oculto sempre foram parte da vida russa. No século XVI o Czar
Ivan IV consultou magos e tinha consciência do significado oculto das pedras preciosas de seu cajado.
Seu reino era a culminação do sonho de construir uma civilização profética e religiosa na tradição cristã
oriental de Bizâncio. Cercado por ordens secretas de monges apocalípticos, Ivan se via como o herdeiro
dos reis israelitas e tentou transformar a vida russa segundo sua visão mágica da realidade. Ivan estava
convencido de que a nação russa tinha uma missão especial a realizar, nada menos que a redenção do
mundo.

Em 1586, o Czar Boris Godunov ofereceu o enorme salário de 2.000 libras inglesas por ano, com uma
casa e todas as provisões de graça, para John Dee, o mago inglês e mestre espião, para que o servisse. O
filho de Dee, Dr. Arthur Dee, que como seu pai era um alquimista e rosacruz, foi para Moscou trabalhar
como médico. Mikhail Romanov, o primeiro Czar da dinastia Romanov, supostamente ascendeu ao
trono com a ajuda do Dr. Arthur Dee e do serviço secreto britânico. Antes de sua ascensão ao poder os
Romanov eram acusados por seus inimigos de praticarem magia e possuírem poderes ocultos.
O lendário Conte de Saint-Germain, descrito como alquimista, espião, industrialista, diplomata e
rosacruz, se tornou envolvido em diversas intrigas políticas na Rússia e era, segundo Nicholas Roerich,
"um membro da irmandade do Himalaia". Em 1755 ele viajou pela Eurásia para estudar doutrinas
ocultas, e pode até ter visitado o Tibet. É dito que enquanto estudava ocultismo na Ásia Central o Conte
foi introduzido aos ritos secretos da magia sexual tântrica que forneceram a ele uma técnica para
prolongar sua juventude. Ele também participou de operações de espionagem contra a notória
Companhia Britânica das Índias. Saint-Germain fundou duas sociedades secretas chamadas Confrades
Asiáticos e Cavaleiros da Luz. Tão cedo quanto 1780 ele alertou Maria Antonieta que o trono francês
estava em perigo pro causa de uma conspiração internacional dos "Irmãos das Sombras". Rumores
continuaram a circular por muitos anos após sua suposta morte de que Saint-Germain ainda estava vivo
trabalhando por trás das cenas na política européia ou estudando doutrinas ocultas na Ásia Central.

Ocidente encontra Oriente

"Poderes ocultos parecem ser uma questão de temperamento nacional...a Rússia tende a produzir magos
- homens ou mulheres que impressionam por sua autoridade espiritual; nenhuma outra nação possui um
equivalente espiritual de Tolstói e Dostoévsky, ou mesmo de Rozanov, Merezhkovsky, Soloviev,
Fedorov, Berdaev, Shestov. Certamente nenhuma outra nação chegou perto de produzir alguém como
Madame Blavatsky, Gregory Rasputin ou George Gurdjieff. Cada um é completamente único". - Colin
Wilson, The Occult

O processo de síntese das tradições ocultas do Oriente e Ocidente é visto na obra de Helena Petrovna
Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica e o autor do magnum opus A Doutrina Secreta. Nascida
Helena von Hahn, a filha de uma família militar russa e prima do futuro Primeiro-Ministro russo Conde
Witte, ela é uma verdadeira emissária da Ordem Eurasiana. Nevill Drury diz da ocultista russa:

"Sua principal contribuição ao pensamento místico era a maneira na qual ela buscava sintetizar filosofia
e religião oriental e ocidental, assim fornecendo uma estrutura para entender a doutrina oculta
universal".

Madame Blavatsky viajou pela Ásia e Europa, se uniu à milícia revolucionária nacional de Garibaldi,
lutando na batalha de Mentana, na qual ela foi gravemente ferida. No final da década de 1870, pouco
após a publicação de seu primeiro livro Ísis Desvelada, uma convincente acusação à religião ocidental
contemporânea como falida espiritualmente, ela se mudou dos EUA para a Índia onde o quartel-general
da Sociedade Teosófica permanece até hoje.

Em 1891 o futuro Czar Nicolau II, na companhia do estudioso místico eurasiano Príncipe Ukhtomsky,
visitou o quartel-general da Sociedade Teosófica em Adyar. A descrição da Sociedade pelo Príncipe
Ukhtomsky:

"À insistência de Blavatsky, uma senhora russa que sabia e havia visto muito, brotou a idéia da
possibilidade, e mesmo necessidade, de fundar uma sociedade de teosofistas, de buscadores da verdade
no sentido mais amplo da palavra, para o propósito de alistar adeptos de todos os credos e raças, de
penetrar mais fundo nas doutrinas mais sagradas das religiões orientais, de trazer asiáticos a uma
verdadeira comunhão espiritual com estrangeiros educados no Ocidente, de mantar relações secretas
com diferenças sacerdotes, ascetas, magos, e daí em diante".

Madame Blavatsky queria unificar Ásia Central, Índia, Mongólia, Tibet e China, de modo - com o
envolvimento da Rússia - a criar uma grande potência eurasiática para se opor às ambições britânicas.
Viajando pela Índia Blavatsky agitou contra o governo britânico e se viu acusada pelas autoridades
coloniais de ser uma espiã russa. O Príncipe Ukhtomsky via apoio para a Eurásia na "prontidão dos
indianos em se agruparem sob o estandarte da estranha mulher do norte". Ele acreditava que Madame
Blavatsky havia sido forçada a abandonar a Índia pelas "suspeitas dos ingleses".
Tão cedo quanto 1887 H.P. Blavatsky havia se tornado tópico de debate na "Petersburgo mística" e
recebido o apoio prestigioso do amigo de Ukhtomsky, o misterioso tibetano Dr. Badmaev, que logo se
tornaria notório pelo favor que ele recebeu na corte imperial russa e por sua relação com Rasputin. A
irmã de Blavatsky insistia que o Metropolita Ortodoxo Russo de Kiev havia reconhecido o dom psíquico
da jovem Helena, e a havia alertado a usar seus poderes com discrição, já que ele tinha certeza de que
eles haviam sido dados a ela para algum propósito superior.

O Dr. Stephen Hoeller, um estudioso de religião comparada e Bispo Gnóstico, nos lembra que
Blavatsky "era uma verdadeira filha da Mãe Rússia. Alguns sentiam que sua vida e caráter
correspondem fortemente ao arquétipo tradicional russo do santo andarilho, conhecido como staretz
(literalmente "ancião"), denotando um asceta andarilho não-clerical, ou peregrino, que viaja pelo
interior, exortando as pessoas em relação a questões espirituais, algumas vezes de uma maneira
decididamente heterodoxa".

Após a morte de Blavatsky em Londres em 1891, a Sociedade Teosófica ficou sob o firme controle dos
ocultistas ingleses Annie Besant e C.W. Leadbeater, um convicto imperialista britânico. A orientação
eurasiática dada pela Teosofia primitiva de Blavatsky foi comprometida pela influência da maçonaria
britânica e pelo anglicanismo esotérico de Leadbeater. No grande conflito dos magos o impulso
eurasiático encontro novos agentes históricos no Ocidente, entre eles o celebrado mago francês Papus.

Grande Batalha de Magos

"Quando o século XIX tiver chegado ao fim, um dos Irmãos de Hermes virá da Ásia para reunificar a
humanidade". - Nosstradamus

Papus, junto com Oswald Wirth e De Guaita, sonhava em unir ocultistas de todos os lugares em uma
fraternidade rosacruciana revivida, uma ordem oculta internacional na qual eles esperavam que o
Império Russo desempenharia um papel de liderança como ponte entre Oriente e Ocidente.

Papus era o pseudônimo do Dr. Gerard Encausse (1865-1916), um discípulo de Joseph Saint-Yves
d'Alveydre (1842-1910), um iniciado da Igreja Gnóstica Francesa e não raro o instigador de muitos dos
grupos ocultistas de seu tempo. Um dos mais famosos ocultistas da virada do século, ele foi o fundador
da Escola Hermética em Paris, que atraiu muitos estudantes russos, e dirigiu a principal revista ocultista
francesa, L'Initiation. Papus era também o líder de duas sociedades secretas, a L'Ordre du Martinisme e
a L'Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix.

Quando o Czar e a Czarina russos visitaram a França em 1896, foi Papus que lhes enviou uma saudação
em nome dos "espiritualistas franceses", esperando que o Czar "imortalizaria seu Império por sua união
total com a Divina Providência". Essa saudação era reminiscente das esperanças de místicos à época da
Santa Aliança do Czar Alexandre I.
Papus fez sua primeira visita à Rússia em 1901 e foi apresentado ao Czar. Ele rapidamente organizou
uma loja de sua Ordem Martinista em São Petersburgo com o Czar como o presidente dos "Superiores
Desconhecidos" que a controlavam. O historiador James Webb diz que Papus "estava meramente
revivendo uma devoção a uma filosofia que havia florescido na Rússia na virada dos séculos XVIII e
XIX antes de ser suprimida".

Como o principal estudante de Saint-Yves d'Alveydre, Papus sabia do papel fundamental a ser
desempenhado pela Rússia na unificação da Eurásia e seu destino oculto como o Império do Fim, a
manifestação externa do poder enigmático da "Shambhala Nórdica".

Através de Papus, a família imperial passou a conhecer seu amigo e mentor espiritual Mestre Philippe
(Nizier Anthelme Philippe). Um místico cristão sincero, ele recebeu título e honras do Czar russo, e
manteve contato com a corte imperial até sua morte em 1905.

Papus voltou a São Petersburgo em 1905 onde corria o rumor de que ele, na presença do casal imperial,
invocou o espírito do pai do Czar, Alexandre III, que ofereceu conselhos práticos sobre como lidar com
uma crise política.

Tanto Mestre Philippe como Papus tiveram um importante papel político na corte russa. Eles não só
aconselhavam o Czar em questões de Estado como mantinham contato com influentes iniciados russos
da Ordem Martinista, entre eles dois tios do Czar e vários parentes. O ocultista alemão Rudolf Steiner,
que tinha seus próprios discípulos entre o Estado-Maior alemão, seguiu a missão dos dois franceses,
perturbado pela "grande influência de Papus na Rússia". Um forte defensor de uma aliança entre França
e Rússia, Papus alertou o Czar de uma conspiração internacional objetivando a dominação mundial.

"Ele acreditava que o vasto Império Russo era a única potência capaz de evitar a conspiração dos
'Irmãos da Sombra'. Ele também urgiu o Czar a se preparar para uma futura guerra com a Alemanha,
então sendo planejada por forças sinistras em Berlim. Segundo um relato, ele prometeu à família
imperial que a monarquia Romanov estaria protegida enquanto ele, Papus, estivesse vivo. Quando
notícias de sua morte alcançaram Alexandra em 1916, ela enviou uma nota a seu marido (à época
comandando os exércitos russos no front na Primeira Guerra Mundial) contendo as palavras 'Papus está
morto, nós estamos perdidos!'"

Papus promoveu sua Ordem Martinista como uma oposição às lojas maçônicas que, ele acreditava,
estavam a serviço do imperialismo britânico e dos sindicatos financeiros internacionais. De seus escritos
é sabido que ele forneceu documentação às autoridades russas sobre atividades maçônicas na Rússia e
na Europa. Papus condenou a Maçonaria como ateísta em contraste ao cristianismo esotérico da Ordem
Martinista. Ele atacou "nossa época de ceticismo, de adoração de formas materiais, tão vitalmente
carente de uma reação verdadeiramente cristã, independente de todos os sacerdócios". Pouco após
retornar de sua primeira visita à Rússia em 1901, uma série de artigos apareceu na imprensa francesa
pelos quais Papus era o principal responsável. Eles alertavam sobre uma "conspiração oculta" sobre cuja
existência o público estava totalmente inconsciente e sobre as maquinações de um sindicato financeiro
sinistro tentando romper a aliança franco-russa. O público é cego para as forças reais da história:

"Ele não vê que em todos os conflitos emergindo dentro ou entre nações, há ao lado dos atores aparentes
motores ocultos que por seus próprios cálculos interessados tornam esses conflitos inevitáveis...

Tudo que acontece na confusa evolução de nações é assim preparado em segredo com o objetivo de
garantir a supremacia de uns poucos homens; e são esses poucos homens, às vezes famosos, às vezes
desconhecidos, que devem ser procurados por trás de todos os eventos públicos.

Agora, hoje, a supremacia é garantida pela posse de ouro. São os sindicatos financeiros que seguram
nesse momento os fios secretos da política européia...
Poucos anos atrás foi assim fundado na Europa um sindicato financeiro, hoje onipotente, cujo objetivo
supremo é monopolizar todos os mercados do mundo, e que de modo a facilitar suas atividades tem que
adquirir influência política".

Os inspirados artigos de Papus em Echo de Paris revelavam o papel do Serviço Secreto Britânico, que
era exposto como estando por trás da maçonaria britânica, de isolar e enfraquecer a Rússia. Na França,
agentes britânicos concentravam-se na propaganda anti-russa, enquanto na Rússia eles faziam uso de
"truques financeiros" para se infiltrarem em todos os níveis da sociedade. Cada esforço era necessário
para "preservar o Imperador russo - tão leal e generoso - dos males...dos sindicatos financeiros...que
atualmente controlem os destinos da Europa e do mundo".

O Tibetano Misterioso

"São Petersburgo...em 1905 era provavelmente o centro místico do mundo" - Colin Wilson, The Occult

Shamzaran (Pyotr) Badmaev era um mongol buriat que havia crescido na Sibéria e se convertido à
ortodoxia russa com Alexandre III como seu padrinho. Ele adquiriu considerável influência no
Ministério de Relações Exteriores e o Czar lhe deu o título de Conselheiro Privado. Badmaev era
renomado como um doutor de medicina tibetana, herbalista e curandeiro que tratava pacientes das alta
sociedade em sua famosa clínica de "Medicina Oriental em São Petersburgo. Descrito por um
historiador russo como "uma das personalidades mais misteriosas do dia", e um "mestre de intriga",
Badmaev desfrutava de uma forte associação com o curandeiro místico Rasputin.

Conhecido como "o Tibetano", Badmaev sonhava com a unificação da Rússia, da Mongólia e do Tibet.
Ele se envolveu em incontáveis projetos objetivando a criação de um grande império eurasiático. A
missão histórica da Rússia, ele acreditava, se encontrava no Oriente, onde ela estava destinada a unificar
os povos budistas e muçulmanos, como uma oposição ao colonialismo ocidental. Badmaev delineou sua
visão em um relatório de 1893 ao Czar Alexandre III chamado "As Tarefas da Rússia no Leste
Asiático". Seu conhecimento político considerável garantiram o apoio das tribos mongóis na Guerra
Russo-Japonesa.

Em uma carta de 19 de dezembro de 1896, Badmaev escreveu para o Czar Nicolau II: "...minhas
atividades tem o objetivo de que a Rússia deveria ter maior influência do que outras potências sobre o
Oriente mongol-tibetano-chinês". Badmaev expressou particular preocupação com a influência da
Inglaterra no Oriente, afirmando em um memorando especial:

"O Tibet, que - como mais alto plateau da Ásia - reina sobre o continente asiático, deve sem dúvidas
estar nas mãos da Rússia. Comandando este ponto, a Rússia certamente será capaz de tornar a Inglaterra
mais condescendente".

Badmaev conhecia a lenda, popular na Mongólia, China e Tibet, do "Czar Branco" que viria do Norte
(da "Shambhala Nórdica") e restauraria as tradições decadentes do verdadeiro Budismo. Ele relatou ao
Czar Nicolau II como "buriats, mongóis e especialmente lamas...estavam sempre repetindo que o tempo
havia chegado para estender as fronteiras do Czar Branco no leste..."

Badmaev tinha uma forte associação com um lama tibetano bem posicionado, Agvan Dordzhiyev, o
tutor e confidente do XIII Dalai Lama. Dordzhiyev equiparava a Rússia com o vindouro Reino de
Shambhala antecipado nos textos Kalachakra do Budismo Tibetano. O lama abriu o primeiro templo
budista na Europa, em São Petersburgo, significativamente dedicado à doutrina Kalachakra. Um dos
artistas russos que trabalhou no templo de São Petersburgo foi Nicholas Roerich, que havia sido
introduzido à lenda de Shambhala e ao pensamento oriental pelo lama Dordzhiyev. George Gurdjieff,
outro homem de mistério que teve um impacto tremendo no esoterismo ocidental, conhecia o Príncipe
Ukhtomsky, Badmaev e o lama Dordzhiyev. Teria sido Gurdjieff, acusado pelos britânicos de ser um
espião russo na Ásia Central, um pupilo dos misteriosos tibetanos?

"Eu estou treinando homens jovens em duas capitais - Pequim e Petersburgo - para outras atividades",
escreveu o Dr. Badmaev para o Czar Nicolau II.

Anarquismo Místico

A influência do "Tibetano" se estendia para além da corte imperial até a intelligentsia russa e mais ainda
até o mundo subterrâneo da espionagem e da política revolucionária. Um dos movimentos intelectuais à
época dos tumultos políticos de 1905 era chamado de "Anarquismo Místico". Dois de seus principais
expoentes eram o poeta e escritor Viacheslav Ivanov e George Chulkov, ambos associados do Dr.
Badmaev. Chulkov, como o "Tibetano", é descrito como um medium inconsciente transmitindo forças
misteriosas.

Uma doutrina política radical objetivando reconciliar liberdade individual e harmonia social, o
Anarquismo Místico se inspira nas idéias de Friedrich Nietzsche. Isso não é surpreendente quando
consideramos a visão positiva de Nietzsche sobre a Rússia como a antítese do Ocidente decadente, e a
apreciação do filósofo alemão pelo budismo e pela cultura oriental.

Segundo a historiadora Bernice Glatzer Rosenthal, os anarquistas místicos, convictos de que "forças
invisíveis estavam guiando eventos aqui na Terra, acreditavam que a revolução política refletia
realinhamentos na esfera cósmica, e que um novo mundo de liberdade, beleza e amor era iminente".

"Defendendo a abolição de todas as autoridades externas e todas as restrições sobre o indivíduo -


governo, lei, moralidade, costume social - eles eram indiferentes a direitos legais como meras
"liberdades formais" e se opunham a constituições e parlamentos em favor do sobornost. Por sobornost
eles queriam dizer uma comunidade livre unida por amor e fé cujos membros preservavam sua
individualidade (como distinto de individualismo, auto-afirmação à parte ou contra a comunidade)...

Eles fundavam esse ideal em sua noção de 'pessoa mística', a alma ou psiquê, que busca união com
outros e se reconhece como um microcosmo do macrocosmo, como distinto da 'pessoa empírica', o Eu
ou ego, que se afirma à parte ou contra outros. Evocar e desenvolver essa 'pessoa mística' tornaria
possível uma 'nova sociedade orgânica' unida por laços invisíveis de amor (eros, não agape),
'experiência mística', e sacrifício - o exato oposto da sociedade liberal, baseada no contrato social e no
auto-interesse mútuo e caracterizada pelo discurso racional".

O Anarquismo Místico é uma idéia sociopolítica totalmente eurasiana. Aqui nós temos um motivo assaz
arcano em uma forma moderna: A grande luta da civilização empírica, plutocrática e ocidental contra a
cultura mística, sacrificial da Eurásia. Em termos ocultos é o conflito do impulso de "Shambhala" com
os renegados da "civilização atlante". A Fraternidade da Luz Nórdica combatendo os Irmãos das
Sombras, manifestação externa da longa guerra entre os agentes do Ser e do Não-Ser.

Nicholas Berdyaev, Dmitri Merezhkovsky, Zenaida Hippius, Valerri Briusov, Mikhail Kuzmin,
Alexandre Blok, Vasili Rozanov, junto a uma hoste de outros poetas, escritores e artistas russos,
transmitiram diferentes aspectos do Anarquismo Místico e da visão eurasiana. Quando nos anos antes da
Revolução o mestre sufi Inayat Khan visitou a Rússia, ele encontrou muito a ser elogiado no "tipo
oriental de discipulado que é natural à nação".

Merezhkovsky viu a possibilidade de evoluir uma "nova consciência religiosa" dos dois tipos
peculiarmente russos representados por Tolstói e Dostoévski. Tolstói representava um misticismo
panteísta da carne, e Dostoévski valores espirituais mais ascéticos. "Nessa Rússia o 'Homem-Deus' será
manifesto ao mundo ocidental, e o 'Deus-homem' pela primeira vez para o oriental, e será, para aqueles
cujo pensamento já reconcilia ambos hemisférios 'Um em Dois'".

Após a Revolução Bolchevique, Blok contrastou a nova Rússia com o Ocidente. Ele chamou a Rússia
de a "Cita", ou seja, uma nação jovem e fresca cujo destino era desafiar o Ocidente decadente:

"Nós somos os citas, nós somos os asiáticos...séculos de vossos dias não são mais do que uma hora para
nós, Ainda assim como escravos obedientes, Nós seguramos um escudo entre duas raças hostis -
Europa, e as hordas mongóis...Da guerra e horror venham aos nossos braços abertos, O abraço de
parentes, Coloque a velha espada longe enquanto há tempo, Nos saúdem irmãos...Ah, Velho Mundo,
antes que pereças, una-se a nosso banquete fraternal".

O poeta Nikolai Kliuev e seu jovem amigo Sergei Esenin incluíam imagens ocultistas e temas
eurasianos em suas obras. Ao fim de 1917 Kliuev (1887-1937), um profeta e emissário da Eurásia,
escreveu:

"Nós somos a hoste dos portadores-do-sol


No centro do universo
Ergueremos uma casa flamejante de cem andares
China e Europa, Norte e Sul
Virão à câmara em uma dança-de-roda de amigos
Para unir Abismo e Zênite
Seu padrinho é o próprio Deus e sua Mãe
É a Rússia".

O protegido de Kliuev, Esenin (1895-1925), desejava o fim do velho mundo e sua substituição por um
novo, e até mesmo proclamou uma nova tendência religiosa chamada "Aggelismo", com claras raízes no
gnosticismo russo. Ele saudava tanto Cristo como Gautama o Buda como gênios porque eles eram
homens de "palavra e ação". Em uma carta a um amigo, Esenin escreveu:

"Povo, olhai para si, não emergiu Cristo de vós, e vós não podeis ser Cristos? Não posso eu com força
de vontade ser um Cristo...? Quão absurda é toda nossa vida. Ela nos distorce desde o berço, e ao invés
de pessoas verdadeiramente reais algum tipo de monstro emerge".

Ele alertou os Estados Unidos, para ele o símbolo de todas as fontes não-russas e racionalistas, para não
cometer o erro da "descrença" e ignorar a nova "mensagem" da Rússia, já que o caminho para a nova
vida é somente através da Rússia. Um amigo escreveu como Esenin e seus companheiros poetas "citas"
queria um "aprofundamento da revolução política ao nível social" e passaram a considerar o marxismo
russo como "áspero". Antes de sua morte, Esenin se tornou convicto de que "forças malignas" haviam
usurpado a Revolução e que os Bolcheviques traíram a missão da Rússia.

O famoso poeta Nikolai Kliuev conhecia tanto o Dr. Badmaev como Grigory Rasputin, e como este
havia sido iniciado em uma escola secreta de misticismo sexual cristão com similaridades ao Tantra
tibetano e o Shivaísmo indiano. "Eles me chamaram de um Rasputin", escreveu Kliuev em um poema de
1918. A espiritualidade de Kliuev era profundamente enraizada na tradição dos dissidentes religiosos
russos como os Velhos Crentes, os Khlysty e Skoptsy, que formavam um verdadeiro rio subterrâneo
entre as pessoas comuns. Kliuev admitiu como ao ser desafiado por um ancião Khlyst a se "tornar um
Cristo", ele foi apresentado à comunidade secreta dos "irmãos da Pomba". Com a ajuda de "várias
pessoas de identidade secreta", Kliuev viajou por toda a Rússia participando de rituais secretos e
bebendo das tradições ocultas do Leste russo.

Em seus poemas Kliuev buscava transmitir o espírito místico da Eurásia. Ele era um profeta de
Belovodia, o nome dado pelos Velhos Crentes russos ao aguardado paraíso terreno similar a Shambhala.
Kliuev visualizava uma transformação radical da Rússia que traria uma sociedade sem classes em que a
cultura campesina triunfaria sobre o industrialismo, o capitalismo, e a mecanização geral da vida. Ele
expressou sua preocupação pelos perigos da civilização desalmada ocidental em uma carta de 1914 a um
amigo:

"Todo dia eu vou ao bosque - e lá me sento perto de uma pequena capela - e o velho pinheiro, há tão
somente uma polegada do céu, eu penso em você...eu beijo seus olhos e seu querido coração...oh, mãe
natureza! Paraíso do espírito...quão odioso e negro parece todo o assim-chamado mundo civilizado e o
que eu não daria, que Golgotha eu não suportaria - para que a América não arremetesse sobre a aurora
azul...sobre a cabana de contos de fada".

O filósofo russo Nicholas Berdyaev articulou a visão partilhada pelos pensadores russos pré-
revolucionários bem como pela elite cultural, quando ele escreveu do fim do racionalismo ocidental e do
nascimento de uma nova era do espírito que testemunharia o conflito do Cristo e do Anticristo. Ele viu a
popularidade de doutrinas místicas e ocultas como prova da aproximação dessa Nova Era, e pediu por
uma "nova cavalaria". "O homem não é uma unidade no universo, formando parte de uma máquina
irracional, mas um membro vivo de uma hierarquia orgânica, pertencendo a um todo vivo e real". Os
ataques de Berdyaev contra os valores materialistas ocidentais somente refletiam uma visão amplamente
partilhada pela sociedade russa. Escrevendo em exílio no início da década de 30 ele observou:

"O individualismo, a 'atomização' da sociedade, a aquisição desordenada do mundo, a superpopulação


indefinida e a inesgotabilidade das necessidades do povo, a falta de fé, o enfraquecimento da vida
espiritual, essas e outras são as causas que contribuíram para construir aquele sistema capitalista
industrial que mudou a face da vida humana e rompeu seu ritmo com a natureza".

Jornada para Shambhala

"Nicholas Roerich foi um homem que trouxe glória para nosso povo russo; ele é um representante de
nossa civilização e de sua cultura, um de seus pilares". - Mikhail Gorbachev

Nikolai Konstantinovich Roerich (1874-1947) havia sido introduzido à idéia de Shambhala enquanto
trabalhava na construção do primeiro templo budista já construído na Europa. Pessoalmente próximo à
intelligentsia pré-revolucionária da Rússia, Roerich se tornou um artista altamente respeitado e prolífico.
Um estudando das obras de Madame Blavatsky, Roerich acreditava na unidade transcendente de
religiões - na noção de que um dia o budista, o muçulmano e o cristão perceberiam que seus dogmas
separados eram cascas ocultando a verdade interior. Entre 1925 e 1928, Roerich realizou cinco notáveis
expedições pela Ásia Central, focando ma região misteriosa entre os Urais e o Himalaia, a área
considerada como o coração da Eurásia. As tradições e lendas encontradas por Roerich em suas viagens
são descritas nos livros Altai-Himalaya, Coração da Ásia e Shambhala.
Na tradição do Budismo Tibetano, Shambhala é a terra oculta em que os ensinamentos da escola tântrica
Kalachakra ("Roda do Tempo) são mantidas em sua forma mais pura. Roerich descobriu que a
Shambhala do Budismo Tibetano não é muito diferente da lenda de Belovodia preservada pelos místicos
cristãos russos. Um ancião da seita dos Velhos Crentes confidenciou a Roerich:

"Em terras distantes, para além dos grandes lagos, para além das montanhas mais altas, há um lugar
sagrado onde toda verdade floresce. Lá é possível encontrar o conhecimento supremo e a futura salvação
da humanidade. E esse lugar é chamado Belovodia, significando águas brancas".

Nicholas Roerich escreveu sobre como em uma visita à capital mongol Ulan-Bator na década de 20, ele
ouviu soldados revolucionários cantando:

"A guerra da Shambhala Nórdica


Morramos nessa guerra
Para renascermos de novo
Como Cavaleiros do Governante de Shambhala".

Por "Shambhala Nórdica" se quer dizer Rússia-Eurásia. Em seu livro Coração da Ásia, Roerich definiu
Shambhala não tanto quanto um reino vindouro como um evento - uma nova época para a humanidade
da qual Shambhala e Belovodia eram símbolos atemporais:

"Você notou que o conceito de Shambhala corresponde às aspirações de nossa pesquisa científica
ocidental mais séria... Em sua busca, os discípulos orientais de Shambhala e as melhores mentes do
Ocidente, que não temem olhar para além de métodos desgastados, estão se unindo".

Roerich jamais duvidou do papel crucial que a Rússia teria em unir a mais nobre sabedoria tanto do
Oriente como do Ocidente. Na Rússia uma nova síntese emergiria e um novo dia raiaria para a
humanidade, nem exclusivamente ocidental nem totalmente oriental, mas verdadeiramente eurasiana.
Em 1940, conforme o mundo se viu lançado em uma guerra, Roerich discerniu os primeiros vislumbres
de uma Nova Era e escreveu:

"O povo russo empilhou grandes pedras. Para a admiração de todos eles não construíram uma Torre de
Babel mas uma Torre russa. Um Kremlin de Portadores-do-Sol com uma centena de torres!... Ouçam -
este é o futuro, e quão radiante ele é!".

Um ano depois em 1941 ele comentou:

"Todo o mundo caminha rumo ao Armageddon. Todos estão confusos. Todos estão inseguros em
relação ao futuro. Mas o povo russo encontrou seu curso e com uma poderosa enchente estão nadando
rumo a seu radiante futuro".

"Você deve prestar Atenção em Mim, para poder Me Ver"

O futuro radiante da humanidade, como Shambhala, se situa no limiar. Um colégio invisível de homens
e mulheres de cada era e cada nação o vislumbraram e responderam ao impulso. Vivendo nos primeiros
anos de um novo milênio nós estamos testemunhando o desdobramento de um antigo plano. Assim
como não há dia sem noite, também não há uma autêntica Nova Era sem sua contraparte. E assim como
as trevas devem ceder lugar à nova aurora, também nossa atual Era das Trevas passará sob a grande luz
da "Shambhala Nórdica".

Por trás do emaranhado dos eventos atuais a antiga batalha está sendo concluída. "Em tempos de
guerra", disse o emissário do Atlantismo Winston Churchill, "a verdade é tão preciosa que ela deve ser
sempre atendida por uma guarda de mentiras". Fortalecidas pelos magos malignos de Atlântida, as
sociedades secretas ocidentais estão em um estado de guerra oculta com a Ordem da Eurásia.
Nós aguardamos a chegada da Nova Era de Shambhala, a derrubada dos Irmãos das Sombras dos
centros governamentais e financeiros da terra, e o fim do karma maligno herdado das trevas de
Atlântida.

Alice Bailey, que descreveu Shambhala como "o centro vital da consciência planetária" e a relacionou à
Segunda Vinda do Cristo, também profetizou o papel especial da Rússia em trazer a verdadeira Nova
Era:

"A partir da Rússia...emergirá aquela nova e mágica religião sobre a qual eu lhe falei. Ela será o produto
da grande iminente Aproximação que ocorrerá entre a Humanidade e a Hierarquia. Desses dois centros
de força espiritual, em que a luz que sempre brilhou no Oriente e a partir do Oriente irradiará o
Ocidente; todo o mundo será inundado com o brilho do Sol da Retidão. Eu não estou aqui me referindo,
em conexão com a Rússia, à imposição de qualquer ideologia política, mas ao aparecimento de uma
grande e espiritual religião, que justificará a crucificação de uma grande nação e que se demonstrará e se
focará em uma grande e espiritual Luz que será mantida no alto por um expoente russo vital de
verdadeira religião - aquele homem por quem muitos russos tem procurado, e que será a justificativa de
uma muito antiga profecia".
Enciclopédia da Tartária
By kadykchanskiy - Maio 12, 2018

Grande Tartária - (latim Tartaria Magna, fr Grande Tartarie, inglês Great Tartary, alemão Große
Tartaria, hebraico ‫עןנען‬, árabe ‫)کنعان‬. Informações sobre o nome oficial não foram preservadas.
Transcontinental proto-estado que incorpora toda a Ásia desde o rio Don até o Estreito de Bering de
leste a oeste, do Oceano Ártico ao Oceano Índico de norte a sul, e possuía protetorados entre os rios
Reno e Oka, na Ásia Menor, Pérsia e Babilônia, e também na África e na América do Norte.

Primeira Capital - a cidade de Tartarus no rio Tartar (agora território da Yakutia, no curso inferior do rio
Kolyma). A seguir, em momentos diferentes, a capital da Grande Tartária esteve localizada em Solha
(Khanbalik), onde hoje é a aldeia de Arka, no território de Khabarovsk. Depois, em Kara-Kurum, hoje
localizada na região de Krasnoyarsk, conhecida como Black Stones. Mais tarde, a capital esteve em
Grustin (Tomsk), Tobolsk, Astracã, Moscou e Samarcanda (Fortaleza de Pedra).

O nome do país vem do etnônimo de uma das mais numerosas tribos do passado, as tribos Tartar, que
consideravam como fundador da sua clã o Khan chamado Tartar, que era irmão do Khan Mogull, e
parente próximo dos príncipes Sloveno, Czech e Lech, da Rus.
Reconstrução de territórios pertencentes à Grande Tartária

Formação estatal A segunda metade do V - a primeira metade do século IV aC.

Idiomas oficiais Árabe, mogul, russo, turco, iugur.

Capital Каrа-Кuruм

Arsana, Attil, Vladimir, Herat, Grustina, Cazã, Kambala, Kara-Kurum, Kinsai, Kostroma,
Maiores cidades Moscou, Novgorod, Perm, Samara, Samarcanda, Samariv, Tártaro, Tver, Tenduk,
Horassan, Czarina, Yaroslavl

Forma de governo Misto Monarquista - republicano

Forma administrativa
Confederação
de governo

Chefe de estado Grande Khan

Chefe de governo Khans, reis, governantes, príncipes, magistrados

Os governantes mais Оgus-Khаn, Ivan o Grande (Presbítero João) e seu irmão Ken (Ung-Garikh-Gorok-Zhor-
famosos Hor), Gengis Khan, Маngu-Khan, Smaragd (Ivan o Terrível)

Religião (não estatal) Nestorianismo, Maometismo, Arianismo (Zoroatrismo)

Moeda Hryvnia, rublos, dirhams, reais

Território 1º no mundo
Antecessor Império Roch

Sucessor legal Oficialmente - o Império Russo. Em realidade - o Sacro Império Romano

População 755 milhões de pessoas, em 1865. - 8 milhões de pessoas

Alanos, Ants (Atlanteans), Bodrichi, Vikings (Varyags), Vênetos, Vyatichi, Drangi,


Nomes dos Drevlyanes, Dregovichis, Karliki, Kaisaki, Kalmaki, Karaites, Kirdiz, Kipchaki, Krivichi,
representantes dos Meshcheryaki, Mogul, Ostyaki, Polovtsy, Polianes, Pomeranis, Prussos, Russos,
povos mais numerosos Sármatas, Citas, Eslovenos, Tártaros, Tungus, Turcomanos, Cheremis, Cherkasis,
Yugures, Yukagir e outros

Captura pelas tropas britânicas da fortaleza etíope Magdala em 13 (25) de abril (1868),
com o subsequente suicídio do descendente do Presbítero João, o rei da Etiópia Fedor
Supressão da existência
II, e a captura de Samarcanda pelas tropas do Império Russo no ataque de 26 de maio
(14), 1868, sob o comando do General KP. Kaufman

História

Antiguidade e Idade Média

A Grande Tartária, no período pré-histórico, foi o lugar de assentamento dos ancestrais de todos os
povos representantes da raça branca - os Arianos, ou Hyperborean. No território da Tartária, no período
Neolítico, havia inúmeros ricos monumentos da cultura pré-histórica. A pré-histórica Tartária foi
culturalmente ligada à vizinha Índia Superior, e em seu território foi encontrado um grande número de
megalitos. Durante o final da Idade do Bronze e início da Idade do Ferro, o território Tártaro era
habitado por tribos de Tártaros, Mongóis, Citas, Sármatas, Russos, Eslovenos, Persas e Turcos.

No final do século IV, como resultado da conquista dos exércitos de Alexandre, o Grande, a Tartária
perdeu o controle da Anatólia, da Babilônia e da Pérsia.

No final do século XII, um jovem guerreiro da tribo Mongol chamado Tamuzin e a filha de Ivan, o
Grande Bort Ku Chen, apaixonaram-se. No entanto, o pai da moça não concordou com o casamento, o
que serviu para iniciar a guerra entre Kara-Kurum e as tropas unidas sob o comando de Tamuzin. O
exército era formado pelas tribos de Tamuzin Mogul e seus parentes das tribos tártaras. Estes povos
viviam no extremo nordeste do país, nas províncias de Mongul, Melar e Tenduk, consideradas as terras
ancestrais dos mitológicos Gog e Magog (hoje os territórios de Yakutia, Kolyma e Chukotka).

Nesta guerra, o exército do Prestbítero João foi completamente derrotado, e o próprio Ivan morreu nas
mãos de Tamuzin durante a batalha. Assim, um desconhecido soldado sentou-se no trono do Grande
Khan e entrou na história sob o nome de Genghis Khan. E Borta Ku Chen foi sua amada esposa e mãe
de seus filhos até a sua morte.
Borta Ku-Chen, a esposa favorita de Genghis Khan
Para restaurar a ordem e estabelecer a paz, foi empreendida a campanha russa de Batu-Khan (Khan
Batu), que os historiadores chamam de início do "jugo mongol-tártaro". Como resultado da campanha, o
poder foi restaurado na Moscou Tartaria, na Bulgária, na Tavria (Pequena Tartaria) e em Kiev. Sua
população foi tartarizada, e no século XV falava as línguas árabe e russa, que tornou-se a base das
modernas línguas russas, ucranianas e bielorrussas.

A árvore genealógica dos Grandes Khans (Nota de tradução)

Além disto, durante o mesmo período, ações foram tomadas para evitar uma repetição do cenário dos
eventos de Moscou na Europa Central. Por esta razão, Sheibani-Khan liderou uma campanha contra
Borussia (Prússia), que resultou em um deslocamento sem derramamento de sangue da maioria dos
príncipes russos que comandavam grandes guarnições na Prússia, Pomerânia e Saxônia. As terras da
Borussia foram nomeadas Suábia, a partir do nome de seu novo governante Shaibani. E os Murzas que
chegaram com ele estabeleceram as bases para a futura nobreza alemã - os barões.

No início do século XV, o Khan Tamurbek (Tamerlan) recuperou a posse das terras conquistadas por
Alexandre, o Grande. Mas, ao mesmo tempo, ele tentou separar-se da Grande Tartaria para estabelecer a
sua própria Tartaria independente, com a capital em Samarcanda. Ele parou de pagar impostos, e
declarou-se o governante de Turan (neste período,Turan compreendia todas as terras a leste dos Urais
até o Estreito de Bering). Ele foi convocado a Kara Kurum para explicar ao Grande Khan, mas decidiu ir
à guerra com ele para subjugar a província de Cathay, e toda a Turan. Durante esta campanha, ele
morreu.
Nova era

Uma catástrofe em escala global destruiu com água e lama o território a leste dos Montes Urais no
século XVI. Smaragd (Ivan, o Terrível) tirou vantagem disto e começou a anexar os territórios deixados
sem controle. A aparição de governantes impostores provocou protestos entre os herdeiros de Genghis
Khan. A primeira revolta foi em 1670, liderada por Aleksei Georgievich Cherkassky, cujo principal
chefe era um general chamado Stepan Razin.

A guerra de Stepan Razin

A genealogia dos príncipes Cherkasskys remontava aos faraós egípcios, portanto o Grande Soberano
Aleksei Georgievich considerava-se o único herdeiro legítimo do trono da Grande Tartária. A guerra
pelo trono de Moscou foi perdida devido a uma série de razões objetivas e a principal delas é a
destruição de uma grande quantidade de recursos materiais e humanos pela catástrofe, quando todo o
território de Turan se transforma em um deserto e a Grande Tartária reduz-se à dimensão das terras do
Turquestão.

O principal resultado da derrota da Tartária nesta guerra é o surgimento e consolidação de um posto


avançado do Sacro Império Romano no mar Báltico, o que permite a Peter I, - aliado ao Eleitor da
Saxônia, Augusto II e ao rei da Dinamarca e Noruega, Christian V, - ir à guerra contra Karl XII, que
permanecera fiel à Tartaria. Assim, o último fragmento da Grande Tartária na Europa - terra dos Godos,
dos Vândalos e Murmans, - foi derrotado e, em 1721, tornou-se parte do Sacro Império Romano. A
partir deste momento, a Europa sai completamente da esfera de influência da Tartaria, e a fronteira entre
Europa e Ásia é transferida do Rio Don para os Urais.

A guerra de Iemelian Izmogullov

A linhagem de Izmogullov é originária de Tamurbek-Khan, ou seja, de Tamerlane. E o descendente


deste Iemelian Ivanovich Izmogullov (Izmailov) entrou para a história como “Iemelian Pugachev". Em
1773, ele liderou a segunda guerra de libertação contra os boiardos (membros da aristocracia russa) de
Moscou, que ilegalmente haviam usurpado o poder. Como a primeira guerra, esta também foi perdida.

A principal razão para a derrota da Grande Tartária nesta guerra foi a assistência em grande escala da
Europa, que atuava a partir da cabeça de ponte criada pelos descendentes do clã de Oldenburg às
margens do rio Neva. E esta vitória, embora não salvasse os imperadores de São Petersburgo da
dependência formal de Moscou, permitiu a expansão do Sacro Império Romano-Germânico na Ásia e
no sul.

A Guerra Patriótica de 1812

Para obter o controle total sobre a Moscou Tartária, outra guerra doméstica (civil) foi lançada em 1812.
As forças armadas unidas da Europa sob o comando de M.I. Kutuzov e Napoleão Bonaparte lançaram
uma blitzkrieg às margens do Volga. Embora a tarefa não tenha sido cumprida integralmente, a Moscou
dos muros de pedra branca, eminentemente muçulmana, deixou de existir. O poder pertencia agora
totalmente ao clã de Oldenburg. A última capital da Grande Tartaria é reconstruída no estilo europeu e
todas as mesquitas são transformadas em igrejas e catedrais Greco-orientais da Igreja Russa que, a partir
de 1943, é chamada de Ortodoxa Russa.

A partir do momento da submissão da Moscou Tartária a São Petersburgo, permaneceram últimos


enclaves. Partes da antiga Grande Tartária, no Turquestão e na Etiópia, continuaram a existir. Em 1868,
o Turquestão foi finalmente conquistado pelo exército do general KP. Kaufmann e a Etiópia foi tomada
pelos britânicos.
Crônica das perdas territoriais da Grande Tartária até o início do século XX

• 1774 - Transferência de Beirute para o Império Otomano e da Malásia para a Holanda e Inglaterra;
• 1783 - Transferência do arquipélago das Cíclades no Mar Egeu para o Império Otomano;
• 1836 - Transferência do Havaí para os Estados Unidos;
• 1841 - Transferência de terras na Califórnia, nos EUA, e no Chile, formalmente para a Espanha, mas
de fato para a França, porque a colônia chilena era propriedade dos Bourbon que, naquela época,
também governavam a Espanha;
• 1855 - Transferência de quatro ilhas da cordilheira de Kuril e da parte norte de Hokkaido para o Japão;
• 1867 - Transferência do arquipélago das Aleutas e de terras nos estados da Baía de Hudson, Alasca,
Washington e Colorado para a jurisdição dos EUA;

"Guerra da Criméia"

Na verdade, esta guerra foi uma continuação da divisão da herança da Grande Tartária entre os
descendentes da dinastia Oldenburg Holstein-Gottorp, e de seus parentes mais próximos do ramo
britânico, os Saxe-Coburg e Gotha, hoje conhecidos como família Windsor.

Finalmente, após esmagar a Tartária em um esforço conjunto, surgiram contradições internas entre os
clãs Holstein-Gottorp e Saxe-Coburg e Gotha, do Sacro Império Romano. O clã britânico reivindicou
grandes concessões do clã de São Petersburgo, o que levou à outra guerra interna dentro do Império
Romano.

O império russo, sendo o sucessor legal da Grande Tartária, tornou-se objeto de invasão pelo Império
Britânico, menos rico, mas dono de maiores ambições. O próprio Império Russo, no papel de Grande
Tartária, sofreu o golpe dos anglo-saxões que lideraram a coalizão que lutou contra a Rússia em todas as
direções: - no Cáucaso, Criméia, Báltico, Mar Branco, Oceano Pacífico. Mas os anglo-saxões foram
derrotados nesta guerra, o que não os impede, até hoje, de se considerarem vencedores.

Relevo

Mais de 70% do território da Tartária era ocupado por planícies e terras baixas. A parte ocidental do país
situava-se na planície norte-alemã, caracterizada por alternar planícies, planaltos e colinas (Valdai,
Rússia Central, etc). O sistema montanhoso meridionalmente alongado dos Urais dividia a planície do
leste europeu das terras baixas siberianas ocidentais. A leste desta divisão encontrava-se o planalto
central da Sibéria, com montanhas isoladas, que transformavam-se gradualmente na planície da Yakutia
Central.

Durante a antiguidade, os atuais morros Urais nórdicos eram altas montanhas, chamadas Riphean. A
cordilheira que se estendia desde o Mar Branco até o Delta do Danúbio não existe mais. Os Montes
Urais eram muito mais baixos. Altai e Sayans foram chamadas de Cáucaso. E a península de Kamchatka
não existia até o século XVI.

Águas internas
Mais de 20% do território de Tartaria era ocupado por reservatórios de água. Os maiores eram Negro
(russo), Azov, Khvalyn (na atual Polesia), Mazanderund (atual Cáspio e Aral), Beloye (Bashkiria),
Kataisk (no centro da Sibéria) e Lenskoye (no território de Khabarovsk). O lago Baikal não existia.

Clima

O clima da Tartária ao norte do paralelo 50 era estável, moderadamente continental. Não existia camada
de permafrost, e os invernos do norte tinham neve, mas nunca havia frio severo e por isto as águas do
Oceano Ártico permaneciam navegáveis durante a maior parte do ano.
Flora e fauna

Florestas de folhas largas e estepes florestais prevaleceram no cinturão ártico e subártico. Ao sul de
Ladoga e Dvina (Daugava), estepes e semi-desertos prevaleciam. A oeste da Valdai superior, as
florestas eram coníferas e mistas. No território do Turquestão, florestas de folhas largas intercaladas
com estepes florestais e zonas de estepe.

Muitas espécies de pássaros, peixes, animais e répteis sobreviveram até hoje. Enquanto algumas
conseguiram se recuperar, como auroques (bovino selvagem), tigres e leopardos da neve, muitas
espécies desapareceram irremediavelmente. Algumas nem sequer tinham os seus próprios nomes,
porque todos os répteis eram chamados simplesmente de cobras. Crocodilos e cobras eram chamadas de
serpentes. Sabe-se que os mamutes na Tartária eram chamados de elefantes e que existiam em grande
quantidade até a segunda metade do século XVI. Juntamente com os elefantes, também desapareceram
os “methagallinarii ”, que a ciência oficial considera os míticos unicórnios.

Antes disto foram extintos os pterossauros, uma das espécies que estavam representadas na bandeira da
Grande Tartária, e a imagem esculpida de um deles era o ornamento do trono dos grandes Khans.

O trono dos Grandes Khans em Kara-Kurum. Fragmento de gravura medieval

Literatura

• Abulgazi Bayadur Khan. História genealógica dos Tártaros. 1663.


• Alexander von Humboldt. Ásia Central. 1843.
• G.I. Spassky. As mais recentes viagens na Sibéria e países vizinhos. 1825.
• Guillaume de Rubruk. Viagem para o Leste. 1255.
• Daniel Defoe. As aventuras de Robinson Crusoe. 1719.
• Marco Polo Um livro sobre a diversidade do mundo. 1291.
• Nicolaas Witsen. Tartária do Norte e do Leste. 1692.
• Rui Gonzalez de Clavijo. Diário de uma viagem à corte de Tamerlane em Samarcanda. 1406.
• S.U. Remezov. Livro de desenho corográfico da Sibéria. 1701.
• William Guthrie. Moderna geografia global. 1809.
• Philip Heinrich Dilthey. Primeiros fundamentos da história universal com uma cronologia mais curta
para a nobreza russa instruída.

Ao utilizar qualquer material dos artigos, é obrigatório fornecer a indicação do autor juntamente com o link para
©kadykchanskiy tart-aria.info
COBRA – Entrevista 08.03.2017 Rússia
15 Abril, 2017 | by Ascensão

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Aproximando-se o aniversário da criação da comunidade e fórum “Divino Cosmos” o Cobra


gentilmente concordou em responder às perguntas dos membros da nossa comunidade russa,
muitos dos quais apoiam o Preparem-se para a Mudança.

Pergunta: Cobra, você pode falar-nos sobre a sua viagem à Rússia? Porque é que você decidiu
ir lá, e como você foi capaz de negociar com os militares? Para além do voo estratosférico você
fez mais alguma coisa lá? Gostou da Rússia? COBRA: Eu fui à Rússia com o único propósito
de fazer o voo estratosférico. Sim, eu gosto da Rússia, as pessoas são muito menos
programadas e mais conectadas com seu verdadeiro EU do que no Ocidente.

Pergunta: Os astronautas russos diziam que estavam a experienciar sensações estranhas


quando estavam em órbita: ouviam alguns sons e até mesmo música, e tiveram algumas visões.
A Agência Espacial Russa criou um comité para discutir isso. Cobra, que experiências tão fora
do comum os astronautas poderiam ter em órbita? C: Eles tiveram experiências de contacto
espiritual e físico com extraterrestres positivos.

Pergunta: Você gostaria de voltar à Rússia novamente e o que será necessário para isso? É
possível realizar a conferência da Ascensão na Rússia? C: Sim, eu gostaria de voltar à Rússia
novamente quando houver um propósito maior para nisso. A Conferência de Ascensão é uma
possibilidade.

Pergunta: Existem estudos que mostram que a língua russa e o povo russo são os mais
antigos do mundo. Isso é verdade? Por favor, esclareça como o povo russo surgiu e de onde o
povo russo e os eslavos vieram? C: Não, eles não são os mais antigos. Os povos eslavas são
originários dos povos indo-europeus.

Pergunta: Quem era Rurik, e como é que ele se tornou o primeiro governador na Rússia? Se
ele foi o primeiro governante de um Estado russo ou este já existia antes? C: Rurik era um
príncipe Viking que adotou os costumes eslavos e uniu a Rússia de Kievan. Esse foi o início do
estado russo.

Pergunta: David Icke declarou que a Rainha da Grã-Bretanha e a maioria dos reis da Europa,
bem como alguns presidentes dos EUA, estão todos relacionados com uma linhagem
reptiliana. As linhagens dos czares Russos estavam muito ligados à linhagem real dos
reptilianos? Por favor, esclareça essa situação. C: Muitos deles sim.
Pergunta: Cobra, o que sabe sobre o vasto país da Grande Tartária (que está retratado em
mapas antigos), que existia no território da Rússia no século 19 e se estendia da Europa até ao
Alasca? Quando esse país existia, como é que ele surgiu e desapareceu, e porque é que nós
não sabemos nada sobre isso? C: Apesar de todas as teorias da conspiração, a Tartária é
apenas um termo geográfico que descreve a extensão de Terra entre a Europa e a Sibéria
Oriental e não é o nome de um estado soberano.

Pergunta: Existem estruturas de pedra – dólmens – por toda a Rússia e Ucrânia. Quem os
construiu e qual o seu propósito? C: Eles foram construídos pelos povos que veneravam a
Deusa e viviam nessa zona.

Pergunta: Que espécie construiu a pirâmide de Cheops em Gizé? Existe alguma construção
semelhante na Rússia e, em caso afirmativo, onde está localizada? C: As pirâmides de Gizé
foram construídas no tempo em que o Egipto era uma colónia da Atlântida. Existem algumas
estruturas de pirâmides na Rússia perto do lago Baikal, mas muito menos distintas do que as
pirâmides de Gizé.

Pergunta: o Monte Vottovaara na Rússia (coordenadas 63.077484, 32.622373) é considerado


um lugar misterioso onde existem muitas criaturas estranhas, espíritos e OVNI’s. O que o
Ananerbe e o KGB trouxeram de lá? É verdadeiramente um portal estelar ou este lugar serve
outro propósito, e o que poderá existir dentro da montanha? Talvez fosse uma boa ideia fazer
aí as meditações da Ascensão? C: Era um portal para a rede Agartha. E sim, podem realizar a
meditação para a Ascensão lá.

Pergunta: Porque é que as pessoas mais iluminadas dão tanta atenção à Sibéria, Altai e no
Lago Baikal? Porque é que a Crimeia é tão importante? O que é que você pode dizer-nos
sobre esses territórios que no momento presente é ocultado à população? C: Altai, em
particular a zona em torno da montanha de Belukha, é uma das entradas principais para a rede
de Agartha. A Crimeia é a localização de um vórtice da Deusa importante.
Pergunta: Como é que a primeira década do regime comunista na Rússia foi liderada
principalmente por judeus? C: É porque os sionistas criaram o comunismo por ordem direta
dos seus mestres jesuítas.

Pergunta: Joseph Stalin era uma figura mais positiva ou negativa? É verdade que ele foi
iniciado pelos Magi russos e que o ajudaram a revitalizar a Rússia e a vencer a guerra
contra Hitler? C: Stalin era um jesuíta e uma das figuras mais escuras da história russa. Ele é
responsável pelas mortes de muitos milhões de pessoas nos campos de extermínio da Sibéria:

http://russiapedia.rt.com/of-russian-origin/stalins-purges/
http://www.perdurabo10.net/stalin-the-priest.html

Pergunta: Uma fonte de alto nível do Ministério da Defesa da URSS admitiu recentemente que
Hitler sobreviveu e escapou após a guerra, e que existem evidências disso nos arquivos. Se sim,
porque é que Stalin não perseguiu Hitler e em vez disso o deixou viver? C: Stalin e Hilter
trabalhavam para o mesmo mestre, o general supremo jesuíta Ledochowski, que organizou o
grande holocausto:

https://missiongalacticfreedom.wordpress.com/2013/01/30/one-evil-the-vatican-holocaust-
the-mass-sacrifice-of-over-eighteen-million-innocent-people-1939-to-1945/

Pergunta: Desde quando a União Soviética começou a desenvolver o programa espacial


secreto com os EUA? Porque é que os líderes russos concordaram com os EUA e decidiram
torna-lo secreto, o mesmo tendo acontecido com as informações sobre extraterrestres?
C: Desde o início dos anos 50. Por causa das ameaças do grupo quimera.

Pergunta: A Rússia tem os seus próprios programas espaciais secretos e bases militares em
outros planetas e luas, assim como a sua própria frota espacial secreta? C: Eles faziam parte
do Programa Espacial Secreto internacional.
Pergunta: Em que ano e como, os líderes da URSS e da Federação Russa entraram em
contacto permanente com extraterrestres negativos e amigáveis? E que líder da URSS o fez
primeiro? C: Khrushchev por volta de 1955.

Pergunta: Até que ponto a liderança soviética nos anos 70-80 estava associada à cabala ou
estava em conflito com eles? A Guerra Fria foi real ou foi apenas uma “cortina de fumaça”
para encobrir as verdadeiras relações entre o Ocidente e o Oriente? C: Existiu muita
infiltração. A Guerra Fria foi projetada com o acordo mútuo dos agentes da cabala de ambos os
lados.

Pergunta: Quantas bases subterrâneas da cabala existem na Rússia? E se recentemente


algumas delas foram destruídas e se sim, onde é que elas estão localizadas? C: A cabala já
não tem bases na Rússia.

Pergunta: Porquê e desde quando Putin decidiu trabalhar com as Forças da Luz? Será que
eles lhes dão aconselhamento, ou até lhe terão dado tecnologias especiais? C: Ele teve uma
experiência espiritual intensa há alguns anos. Ultimamente ele recebe conselhos táticos
diretamente dos Pleiadianos que visitam uma instalação militar russa secreta no leste da
Sibéria.

Pergunta: Se Putin trabalha com as Forças da Luz, então onde estão escondidos os
representantes da cabala na Rússia? Em que zonas eles estão? A Rússia tem figuras-chave da
cabala? C: Eles ainda estão infiltrados numa certa medida em todos os ramos da sociedade
russa. As principais figuras da cabala não estão na Rússia.

Pergunta: Putin sabe sobre o Movimento de Resistência e Agartha e como é que ele construiu
um relacionamento com eles? C: Ele sabe sobre os Pleiadianos mas não sobre os Agarthanos e
em particular sobre o Movimento de Resistência.

Pergunta: Alguma vez Putin e Medvedev tiveram sempre contato físico pessoal com raças
alienígenas e, em caso afirmativo, de que tipo e para que propósito? Fale sobre isso em maior
detalhe. Por que Putin não revelou a presença de espécies alienígenas e o programa espacial
secreto para os habitantes da Terra? Ele poderia ter feito isso? C: Putin teve contacto com
Pleiadianos em 2014, e Medvedev viu provas (fotografias de naves Pleiadianas reais). Putin não
pode revelar essa evidência diretamente porque o grupo quimera retaliaria.

Pergunta: Benjamin Fulford e algumas outras fontes afirmam que Putin terá já sido morto
anteriormente e substituído por um clone. Poderia isso ter realmente acontecido e você sabe
algo sobre ele? C: Isso não é verdade e não vai acontecer.

Pergunta: Quem precisa de uma guerra na Ucrânia, quem a organizou? O que estão as forças
positivas a fazer para pararem esta guerra (em Lugansk e Donetsk)? C: A cabala (Soros)
quer esta guerra. As forças da Luz estão a estabilizar a situação para que não descambe numa
guerra aberta e eles deram conselhos táticos aos militares russos sobre como tomarem a
Crimeia em 2014.

Pergunta: Qual é o verdadeiro significado do catolicismo e da ortodoxia? Porque é que a


Ortodoxia se enraizou na Rússia e o catolicismo no Ocidente? E quais eram, e são,
verdadeiramente as relações dessas duas religiões? C: São duas fações do culto da
programação cristão que se dividiram no grande cisma de 1054. A ortodoxia enraizou-se na
Rússia simplesmente por causa da proximidade relativamente a Constantinopla que era a sede
da igreja ortodoxa.

Pergunta: Qual é o significado real das confissões e rituais religiosos da Igreja Ortodoxa,
como o sacramento, quando uma pessoa recebe o corpo de Cristo e o sangue (pão em vinho
tinto)? E porque é que tantas pessoas depois de visitarem uma igreja sentem com facilidade a
inspiração, enquanto que para outros é difícil permanecerem lá? C: Esses rituais têm origem
nos rituais das Escolas de Mistérios da antiguidade. Aqueles que conseguem conectar-se com o
lado espiritual positivo do cristianismo e com a mensagem de Cristo podem sentir-se
inspirados, mas aqueles que sentem as entidades negativas que estão presentes nos planos
astral e etérico inferior na maioria das igrejas não conseguem suportar.

Pergunta: O que é que a civilização islâmica trouxe às pessoas? O profeta Maomé é uma
pessoa comum ou um ser do outro mundo? Qual é a missão do mundo islâmico? C: Maomé
era um profeta com uma experiência espiritual. Esta foi mais tarde sequestrada
pelos arcontes e transformado noutro culto de programação mental.

Pergunta: Existe alguma civilização russa separatista no espaço? C: Existiu como parte do
Programa Espacial Secreto Internacional.

Pergunta: As civilizações extraterrestres falam sânscrito, sumério ou acadiano? C: Não.

Pergunta: Quantos OVNIs foram abatidos na Rússia e de que espécies alienígenas os


militares e engenheiros russos adotaram tecnologia alienígena? E o que é que exatamente
eles adotaram? C: Algumas dezenas. Eles adotaram a tecnologia a partir dos Cinzentos [Greys]
(microchips e dispositivos escalares), semelhantes aos dos EUA.

Pergunta: Qual da tecnologia secreta que você considera ser a mais importante e necessária
para o Processo de Divulgação e para as pessoas em primeiro lugar? C: A da Energia Livre

Pergunta: Existem informações a circular de que a radiação não é de todo perigosa. É verdade?
C: Não.
Pergunta: Existe água super-ionizada e qual é a tecnologia para a produzir? É possível
produzi-la com as condições atuais de desenvolvimento da ciência e da tecnologia?
C: Existem muitos dispositivos no mercado para tornar a água super-ionizada.

Pergunta: É verdade que os antigos alquimistas descobriram que o mercúrio podia ser
transformado em ouro usando o fluxo de vórtices e a eletricidade? Isso é possível? C: Não. O
mercúrio era um símbolo alquímico no sentido espiritual e a referência não dizia respeito ao
metal propriamente dito.

Pergunta: Porque é que o ouro é tão valioso e onde é que ele aparece? C: É um dos elementos
mais raros na crosta terrestre.

Pergunta: Qual é o poder dos aracnídeos, insectóides e reptilianos na Terra? Que espécies são
dominantes aqui? C: Espécie reptiliana é uma das mais prejudiciais do Universo.

Pergunta: É verdade que em cada planeta do sistema solar existem seres vivos? Por favor,
faça uma breve descrição geral relativa a cada planeta e descreva quem os habita, que
espécies estão presentes lá e o número aproximado de habitantes em cada planeta? Seremos
capazes de os ver após o Evento? C: Sim, existem seres vivos em todos os planetas,
principalmente nos planos energéticos mais elevados, ou em bases subterrâneas. A maioria
deles são humanóides.

Pergunta: O que é que você pode dizer sobre a grelha compacta (ou malha) de prata de
tonalidade branca, que preenche todo o espaço da Terra? C: Você precisa de especificar
melhor essa pergunta. Pergunta: A Terra é uma prisão de segurança máxima ou uma escola
especial para o rápido crescimento das Almas? C: É uma prisão de segurança máxima sendo
que os arcontes e o grupo quimera são como que os guardas da prisão e definitivamente não é
uma escola.

Pergunta: Ocorreram três ondas de voluntários no século 20, como alegou a hipnoterapeuta
Dolores Cannon? É verdade que em 2012 foi criada a Nova Terra para a qual a Humanidade
irá passar no momento da Ascensão? C: A informação de Dolores Cannon está parcialmente
correcta. [Relativamente à 2.ª pergunta] Não, isso não é verdade.

Pergunta: Quais são os planos do Movimento de Resistência em relação à Rússia? Se alguém


quiser juntar-se ao Movimento de Resistência como poderia fazê-lo? C:
A Resistência continuará a fortalecer a Aliança das forças positivas no interior da Rússia de
formas que não podem ser divulgadas. Ninguém da superfície pode unir-se à Resistência neste
momento.
Pergunta: O que pode ser feito pelo povo russo para melhorar a vida neste planeta e acelerar
a chegada do Evento? E o que você deseja eles façam? C: Apenas que cumpram a missão para
a qual nasceram. Vitória da Luz!

Publicação original em Inglês: http://www.divinecosmosunion.net/t1156-topic

Publicação original em Russo: http://www.divinecosmosunion.net/t1154-topic

Disclaimer:
1. Os artigos são escritos em português do (Brasil ou de Portugal) ou numa mistura de ambos.

2. Se segue a página do facebook, terá que escolher a opção ver primeiro, caso contrário
dificilmente verá as publicações colocadas, devido à restrição a esta página.

3. O autor não usa facebook (raramente), portanto se tiver alguma pergunta, coloque aqui na
página (os comentários colocados na página do facebook não serão respondidos: lembre-se, o
facebook e youtube fazem parte da Matrix, portanto não passe os dias lá!)

4. Os artigos colocados neste site, são diferentes dos colocados nos meios de comunicação de
massas. Não significa que o autor concorda ou discorda com os mesmos. Você deve usar a sua
intuição com aquilo que ressoa ou não consigo. Ninguém é dono da verdade absoluta e este site
não foge à regra.

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