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Avaliação de receitas e

farmacovigilância
1. Avaliação de receitas

Lei Federal nº 5.991/73 – Capitulo IV


Art. 35. Somente será aviada a receita:
a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível,
observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais.

RDC 44/99 - Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências.

Portaria 344/98 – Substancias de controle especial


RESPONSABILIDADE
Cabe ao farmacêutico responsável a avaliação da prescrição.

DEFINIÇÕES
- Denominação Comum Brasileira (DCB) – denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância
sanitária.
- Denominação Comum Internacional (DCI) – denominação do fármaco ou
princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de
Saúde.
- CID – Classificação Internacional de Doenças.
PROCEDIMENTO
5.1. Verificar os seguintes itens:
a) Legibilidade e ausência de rasuras;
b) Identificação do profissional prescritor com o número de registro no respectivo
Conselho Profissional, endereço do seu consultório ou endereço da instituição a que
pertence carimbo e assinatura;
c) Identificação do paciente e seu endereço residencial (Port. 344/98)
d) Identificação da substância ou medicamento prescrito; DCB/DCI,
concentração/dosagem, forma farmacêutica, via de administração, quantidades e
unidades;
e) Modo de usar;
f) Local e data de emissão.
OBS.: A ausê̂ncia de qualquer um dos itens acima pode acarretar o não atendimento
da prescrição.
5.2. Avaliar cada prescrição quanto a viabilidade e compatibilidade dos
medicamentos entre si, suas concentrações e doses máximas, antes da sua
dispensação.
5.3.Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos ultrapassarem os
limites farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidade ou interações
potencialmente perigosas. Deve o farmacêutico testar entendimento com o
prescritor. Na ausência ou negativa da confirmação, a facultado ao farmacêutico a
não dispensação do produto.
5.4.Anotar na receita as alterações realizadas na prescrição e confirmadas pelo
prescritor. Datar, carimbar e assinar.
5.5. Ž Vetado fazer alterações nas prescrições de medicamentos a base de
substâncias incluídas nas listas constantes da Portaria no. 344/98 - Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
5.6. A intercambialidade do medicamento prescrito pelo Genérico
correspondente deve ser oportunizada exclusivamente pelo farmacêutico ao
usuário no ato da dispensação. Caso a intercambialidade seja efetivada, o
farmacêutico deve aplicar o carimbo “substituído por genérico”e assinar.
5.7. A intercambialidade do medicamento prescrito jamais pode ser pelo similar
sem a autorização do prescritor.
5.8. Jamais aviar uma receita prescrita em códigos, siglas ou números.
5.9. Em caráter excepcional, na indisponibilidade do medicamento, na
dose/concentra• ção e/ou forma farmacêutica compatíveis com a prescrição, o
farmacêutico pode fracionar adaptar a dose/concentração e/ou quantidade, de
forma a adequa-la a prescrição médica.
2. SNGPC
SNGPC: Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados
Objetivo
- monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias entorpecentes e
psicotrópicas e seus precursores;
- otimizar o processo de escrituração;
- permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias
controladas em determinada região para propor políticas de controle;
- captar dados que permitam a geração de informação atualizada e fidedigna para o
SNVS para a tomada de decisão;
- dinamizar as ações da vigilância sanitária.
O SNGPC monitora as movimentações de entrada (compras e transferências) e
saída(vendas,transformações, transferências e perdas) de medicamentos
comercializados em farmácias e drogarias privadas do país, particularmente os
medicamentos sujeitos à Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, como os
entorpecentes e antipsicotrópicos, e os antimicrobianos.

O sistema substituiu de forma gradual, entre 2007 e 2008, a escrituração tradicional


(manual – livro de registros – ou informatizada), em que as informações ficavam
apenas na empresa, pela escrituração obrigatoriamente eletrônica, com transmissão
dos dados para a Anvisa.

O monitoramento dos hábitos de prescrição e consumo desses medicamentos no


país possibilita contribuir com decisões regulatórias e ações educativas a serem
promovidas pelos entes que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
3. Farmacovigilância
1 – OBJETIVO
Dar diretrizes de como notificar as reações não desejadas e as queixas técnicas dos
medicamentos, beneficiando todos os segmentos envolvidos.

2 – DEFINIÇÕES
Reações Adversas a Medicamento (RAM): Qualquer efeito nocivo, não intencional e
indesejado de um medicamento observado com doses terapêuticas habituais em
seres humanos para o tratamento, profilaxia ou diagnóstico.

3 – RESPONSABILIDADE
ŽDe responsabilidade do Profissional Farmacêutico notificar toda suspeita de reação
adversa a qualquer medicamento, bem como qualquer problema com o
medicamento relacionado com a falta de efeito terapêutico, alterações
organolépticas cor, odor, sabor), turbidez, contaminação, problemas com
embalagem, bula, rótulo e suspeitas de falsificações, enviando o Formulário de
Notificação para farmácia.
4 – PROCEDIMENTO

1. Como Notificar: Preencher o Formulário on-line:


www.anvisa.gov.br/multimidia/Formulario/notifica
2. Dados do Paciente: Nome (se preferir, as iniciais para proteger a identidade
do paciente), sexo, idade (< 1 ano/meses), peso (considere os decimais em crianças).
3. Registre o número de cadastro do paciente na farmácia, se for o caso.
4. Descrição da reação Adversa (descrever o diagnóstico clínico - na sua ausência, os
sinais e sintomas ex.: icterícia, náusea, tontura, choque anafilático). Assinale a data
(dia/mês/ano) do início e fim da reação, duração aproximada (em dias ou horas).
Incluir dados laboratoriais, se tiver.
5. Medicamento(s) suspeito(s) de causar RAM (notifique o medicamento mais
provável ter causa reação, citando o nome comercial)
6. Dose diária;
7. Via de administração:
8. Tratamento: Data do início e do fim da terapêutica
9. Motivo da indicação
10. Medicamentos prescritos ou tomados por automedica• ção;
11. Evolução do Paciente
12. Conduta;
13. Reexposi• ção
14. Dados do Notificador
O que notificar:
Toda suspeita de reação adversa a qualquer medicamento, bem como a falta de
efeito terapê̂utico do mesmo, além de queixas técnicas ou suspeitas de desvio de
qualidade.
Notificar mesmo se não existir certeza da relação entre a administração do
medicamento e o desenvolvimento da reação, ou mesmo se não se dispõe de
todos os detalhes do caso.

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