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Sistema circulatório

Aula 5 - Anatomia
1. Sistema Cardiovascular

A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e


oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem
comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados
vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.
Composição

O sistema cardiovascular consiste


no Sangue, no Coração e nos Vasos
Sanguíneos. Para que o sangue possa
atingir as células corporais e trocar
materiais com elas, ele deve ser,
constantemente, propelido ao longo dos
vasos sanguíneos. O coração é a
bomba que promove a circulação de
sangue por cerca de 100 mil quilômetros
de vasos sanguíneos.
Circulação pulmonar e sistêmica
Circulação Pulmonar – leva sangue do
ventrículo direito do coração para os pulmões
e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela
transporta o sangue pobre em oxigênio para os
pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono
(CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue
oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do
coração para ser bombeado para circulação
sistêmica.

Circulação Sistêmica – é a maior circulação; ela


fornece o suprimento sanguíneo para todo o
organismo. A circulação sistêmica carrega
oxigênio e outros nutrientes vitais para as
células, e capta dióxido de carbono e outros
resíduos das células.
Sangue
As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes para
manutenção do seu processo vital, os quais são levados até elas pelo sangue.

Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e


gordura, desdobrados em suas moléculas elementares (protídeos, lipídeos e
glicídios) e ainda sais minerais, água e vitaminas.

O sangue cabe também a função de transportar oxigênio


para as células, e servir de veículo para que elementos
indesejáveis como gás carbônico, que deve ser expelido
pelos pulmões, e ureia, que deve ser eliminado pelos rins.

O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma,


constituído de substâncias nutritivas e elementos residuais
das reações celulares. O plasma também possui uma parte
organizada, os elementos figurados, que são os glóbulos
sanguíneos e as plaquetas.
Os glóbulos sanguíneos
Os Glóbulos Vermelhos são as hemácias, células
sem núcleo contendo hemoglobina, um pigmento
vermelho do sangue responsável pelo transporte de
oxigênio e de gás carbônico.

Os Glóbulos Brancos são os leucócitos, verdadeiras


células nucleadas, incumbidas da defesa do
organismo. São eles: neutrófilos, basófilos,
eosinófilos, monócitos e linfócitos.

Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico.


Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.
Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea,
implicadas diretamente no processo de coagulação sanguínea. São em número
de 100 a 400 mil por milímetros cúbicos.
Eritrócito:

Leucócitos:
O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sanguíneos),
impulsionados pelo coração. Sai do coração pelas artérias que vão se
ramificando em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se
continuam em vênulas e veias, retornando ao coração.

Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e


raramente hemácias, pode extravasar para o espaço intersticial, constituindo
a linfa, que posteriormente é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando
aos vasos linfáticos e então as veias, sendo reintegrada à circulação.
Coração
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente
pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de
comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua
massa é, em média, de 250 g, nas mulheres adultas, e 300 g, nos homens adultos.
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média
da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se
estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos
(pleuras) dos pulmões.

Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha


média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais
facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades,
superfícies e limites.

A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para


frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do
coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima
e para a direita.
Ápice

Base
Limites do coração
A superfície anterior fica logo abaixo do
esterno e das costelas. A superfície inferior é a
parte do coração que, em sua maior parte
repousa sobre o diafragma, correspondendo a
região entre o ápice e aborda direita.

A borda direita está voltada para o pulmão


direito e se estende da superfície inferior à
base; a borda esquerda, também chamada
borda pulmonar, fica voltada para o pulmão
esquerdo, estendendo-se da base ao ápice.

Como limite superior encontra-se os grandes


vasos do coração e posteriormente a traqueia,
o esôfago e a artéria aorta descendente.
Camadas da Parede Cardíaca
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração.
Ele restringe o coração à sua posição no mediastino,
embora permita suficiente liberdade de movimentação
para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste
em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio
seroso.
O pericárdio fibroso superficial é um tecido
conjuntivo irregular, denso, resistente e
inelástico. Assemelha-se a um saco, que
repousa sobre o diafragma e se prende a ele.

O pericárdio seroso, mais profundo, é uma


membrana mais fina e mais delicada que
forma uma dupla camada, circundando o
coração. A camada parietal, mais externa, do
pericárdio seroso está fundida ao pericárdio
fibroso. A camada visceral, mais interna, do
pericárdio seroso, também chamada epicárdio,
adere fortemente à superfície do coração.
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O
epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do
pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso.

Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo


estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e,
portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos.

Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido


composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo.
A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O
endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos
sanguíneos que entram e saem do coração.
Configuração externa
O coração apresenta três faces e quatro margens:

Faces
•Face Anterior (Esternocostal) – Formada principalmente pelo ventrículo direito.
•Face Diafragmática (Inferior) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo
e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o
tendão central do diafragma.
•Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo;
ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo.
Margem

•Margem Direita – Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias


cavas superior e inferior.
•Margem Inferior – Formada principalmente pelo ventrículo direito e,
ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo.
•Margem Esquerda – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e,
ligeiramente, pela aurícula esquerda.
•Margem Superior – Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda
em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem
da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à
aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior
forma o limite inferior do seio transverso do pericardio.
Externamente os óstios atrioventriculares correspondem
ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias
coronárias, este sulco circunda o coração e é
interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo
tronco pulmonar.

O septo interventricular na face anterior corresponde ao


sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao
sulco interventricular posterior.

O sulco interventricular termina inferiormente a alguns


centímetros do à direita do ápice do coração, em
correspondência a incisura do ápice do coração.

O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos


interventriculares anteriores.

Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares


posteriores.

O sulco interventricular posterior parte do sulco


coronário e desce em direção à incisura do ápice do
coração.
Configuração interna
O coração possui quatro câmaras:
dois átrios e dois ventrículos.
Os Átrios (as câmaras superiores)
recebem sangue;
os Ventrículos (câmaras
inferiores) bombeiam o sangue
para fora do coração
Na face anterior de cada átrio
existe uma estrutura enrugada, em
forma de saco, chamada aurícula
(semelhante a orelha do cão).
O átrio direito é separado do
esquerdo por uma fina divisória
chamada septo interatrial; o
ventrículo direito é separado do
esquerdo pelo septo
interventricular.
Átrio direito
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de
carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário.
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior
recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e
o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio
direito.
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido
a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados.
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula
chamada tricúspide (formada por três folhetos – válvulas ou cúspides).
Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos
uma depressão que é a fossa oval.

Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula


direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio.

Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas.

O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e


encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o
seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário.
Átrio esquerdo
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e
anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias
pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através
da Valva Bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides.

O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula


esquerda.
Ventrículo direito
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu
interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas
chamadas trabéculas carnosas.

No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva


Tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio
direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e
irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice
dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos.

Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e
outra septal.

O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados Cordas Tendíneas, as quais
se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de Músculos Papilares.

A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém


estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior,
esquerda e direita).
No centro da borda livre de
cada uma das válvulas
encontramos pequenos
nódulos denominados
nódulos das válvulas
semilunares (pulmonares)
Ventrículo esquerdo
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo,
encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas
denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas
bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas
tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares.

O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio


atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo
esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando
pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e
posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a
partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do
sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta
abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o
corpo.
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A
principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a
circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais
espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior
força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
GRANDES VASOS CARDÍACOS
Ciclo cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco.
No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos
relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de
relaxamento é designada como diástole.
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando
o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se
(sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.

Em um adulto normal, a média da pressão sistólica é de 120 milímetros de mercúrio


(mmHg), enquanto a diastólica é de 80 mmHg.
A pressão diastólica ocorre no início
do ciclo cardíaco. É a pressão
mínima nas artérias, quando as
câmaras de bombeamento do
coração se enchem de sangue. No
final do ciclo cardíaco ocorre a
pressão sistólica, quando os
ventrículos se contraem.
Sístole Diástole
A sístole é a fase de contração do A diástole é a fase de relaxamento
Definição
ciclo cardíaco do coração. do ciclo cardíaco.
No estágio de diástole o coração
No estágio de sístole, o coração se
relaxa, permitindo que as câmaras
contrai, bombeando o sangue do
Função cardíacas sejam preenchidas com
coração para a aorta e para a artéria
sangue, que vem das veias
pulmonar.
pulmonares e veias cavas.
A pressão sanguínea do estágio de A pressão arterial do estágio
Pressão arterial
sístole é alta. diastólico é baixa.
A pressão sistólica recomendada
A pressão diastólica recomendada
para um adulto normal é de 120
Pressão média para um adulto normal é de 80
mmHg. Já para uma criança é de 100
mmHg. Para crianças é de 65 mmHg.
mmHg (6 a 9 anos)
Vasos Sanguíneos Contraídos. Relaxados.
O maior número é a pressão O número mais baixo é a pressão
Leitura da pressão arterial
sistólica. diastólica.
A sístole contém dois eventos A diástole consiste em dois eventos
Fases chamados sístole atrial e sístole chamados diástole atrial e diástole
ventricular. ventricular.
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é
necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares.

A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que


é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas
entre o átrio e o ventrículo – atrioventriculares (valva tricúspide e
bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes
artérias que transportam sangue para fora do coração – semilunares
(valva pulmonar e aórtica).

Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este


comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o
refluxo elas fecham após a passagem do sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona
sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à
passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as
valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de
sangue.

Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem


de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as
semilunares estão fechadas.

Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo


cardíaco compreende:
1- Sístole atrial
2- Sístole ventricular
3- Diástole ventricular
Vascularização
A irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário.

As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome
porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas.

A artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da
direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o ramo circunflexo, que é o ramo
terminal da artéria coronária esquerda que faz continuação desta circundado o sulco
coronário.

A Artéria Coronária Direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita
e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular
posterior.

A Artéria Coronária Esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco
pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice da
aurícula esquerda.
Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que
da origem a artéria marginal esquerda.

Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo


circunflexo.

O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do
coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior
e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela face
diafragmática, para ir desembocar no átrio direito.

A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma
dilatação que recebe o nome de seio coronário.

O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para
cima o sulco interventricular posterior e a veia pequena do coração que margeia a
borda direita do coração.

Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas


cavidades cardíacas.
Inervação
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos
situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no
coração e que se localiza no seu interior.

A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e


parassimpático.

Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e


quatro ou cinco torácicos.

As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par
craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e
um torácico.

Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos


cardíacos.
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos
contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em
uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto-rítmicas
(marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis.

A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial direita,
inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares
atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo
interatrial, anterior a abertura do seio coronário.

Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a
única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do
feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo
interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras
(fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice
do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular.
Vasos sanguíneos
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos
tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em
sistema arterial e sistema venoso:

Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos


que partindo do coração, vão se ramificando,
cada ramo em menor calibre, até atingirem os
capilares.

Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos


que partindo dos tecidos, vão se formando em
ramos de maior calibre até atingirem o coração.
Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue
para fora do coração são as artérias. Estas se
ramificam muito, tornam-se progressivamente
menores, e terminam em pequenos vasos
determinados arteríolas.

A partir destes vasos, o sangue é capaz de


realizar suas funções de nutrição e de absorção
atravessando uma rede de canais
microscópicos, chamados capilares, os quais
permitem ao sangue trocar substâncias com os
tecidos.

Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas;


em seguida, através das veias de diâmetro
maior, alcança de novo o coração. Esta
passagem de sangue através do coração e dos
vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO
SANGUÍNEA.
Estrutura dos vasos
1- Túnica Externa: é composta basicamente por tecido
conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos
filetes nervosos e vasculares que são destinados à
inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas
grandes artérias somente.

2- Túnica Média: é a camada intermediária composta


por fibras musculares lisas e pequena quantidade de
tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das
artérias do organismo.

3- Túnica Íntima: forra internamente e sem


interrupções as artérias, inclusive capilares. São
constituídas por células endoteliais.
Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos
cerebrais.

Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma
comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca
em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para
formar um vaso mais calibrosos.

Frequentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma
circulação colateral.

O Polígono de Willis (melhor estudado em “Vascularização do


SNC”) é um exemplo de vasos que se anastomosam,
formando um polígono.

Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda


adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso
ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada
pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra
artéria do polígono, preservando o tecido nervoso.
Sistema arterial
Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente distribuindo-
se para todo o organismo.

Do coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação, ou seja


leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação, duas artérias
pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue arterial
para todo o organismo através de suas ramificações).
Algumas artérias importantes do corpo humano:
1 – Sistema do Tronco Pulmonar: Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e
subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico
passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos
pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE.

2 – Sistema da Artéria Aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com


diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco
da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias
sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco
pulmonar, é a aorta ascendente.

3 – Artéria Coronária Esquerda passa entre a


aurícula esquerda e o tronco pulmonar.
Divide-se em dois ramos: ramo
interventricular anterior (ramo descendente
anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A
ramo interventricular anterior passa ao longo
do sulco interventricular em direção ao ápice
do coração e supre ambos os ventrículos.
4 – Artéria coronária direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem
ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre
para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo
o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria
interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao
ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA: As artérias vertebrais direita e esquerda e as
artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela vascularização
arterial do pescoço e da cabeça.

Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada


artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio
através do forame magno.

As artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e
ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face
inferior e posterior do cérebro.
Na borda superior da laringe, as artérias
carótidas comuns se dividem em artéria
carótida externa e artéria carótida interna.
A artéria carótida externa irriga as estruturas
externas do crânio. A artéria carótida interna
penetra no crânio através do canal carotídeo e
supre as estruturas internas do mesmo. Os
ramos terminais da artéria carótida interna são
a artéria cerebral anterior (supre a maior parte
da face medial do cérebro) e artéria cerebral
média (supre a maior parte da face lateral do
cérebro)
Polígono de Willis:

A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas


artérias carótidas internas direita e esquerda.

As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela


se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face
inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.

As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma
artéria cerebral anterior.

As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a


artéria comunicante anterior.

As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas


através das artérias comunicantes posteriores.
Artérias dos membros superiores
Artéria Aorta – Porção Torácica:

Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna
vertebral dado origem aos ramos:

Viscerais (nutrem os órgãos):


1- Pericárdicos
2- Bronquiais
3- Esofágicos
4- Mediastinais
Parietais (irrigam a parede dos órgãos):
5- Intercostais posteriores
6- Subcostais
7- Frênicas superiores
Artéria Aorta – Porção Abdominal:

Ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar,


onde termina, a aorta é representada pela porção abdominal.
Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais.
ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Sistema venoso
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue
dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande
e a pequena circulação.

O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares
trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação
pulmonar.

E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário
retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação
sistêmica.
Algumas veias importantes do corpo humano:

1 – Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o


sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose
(oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma
direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são
formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos
pulmonares.

2 – Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias


desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração.
São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que
é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso
que circulou no próprio coração.
Veia Cava Superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5 cm e
diâmetro de 2 cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia
braquiocefálica direita e esquerda).

Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe
sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da
cabeça e pescoço).
Veia Cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca
de 3,5 cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região
pélvica e dos membros inferiores.
Seio Coronário e Veias Cardíacas:
O seio coronário é a principal veia do coração.
Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio.
Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso
para onde drenam as veias.

Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade


esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva
em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente
para o átrio direito.

VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO


Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais
intercomunicantes denominados seios da dura-máter.

Seios da dura-máter: São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter.


Esta, é a membrana mais externa das meninges.
Estes canais são forrados por endotélio.
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.

SEIOS ÍMPARES (6): são


três relacionados com a
calvaria craniana e três
com a base do crânio.
Seios da Calvaria Craniana:
1 – Seio Sagital Superior: situa-se na borda
superior e acompanha a foice do cérebro em
toda sua extensão.
2 – Seio Sagital Inferior: ocupa dois terços
posteriores da borda inferior da parte livre da
foice do cérebro.
3 – Seio Reto: situado na junção da foice do
cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a
veia magna do cérebro (que é formada pelas
Seios da Base do Crânio: veias internas do cérebro) e posteriormente
1 – Seio Intercavenoso Anterior: liga desemboca na confluência dos seios.
transversalmente os dois seios cavernosos.
Situado na parte superior da sela túrcica,
passando diante e por cima da hipófise.
2 – Seio Intercavernoso Posterior: paralelo ao
anterior, este liga os dois seios cavernosos,
passando por trás e acima da hipófise.
3 – Plexo Basilar: é um plexo de canais
venosos que se situa no clivo do occipital.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso
posterior e petrosos inferiores (direito e
esquerdo).
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME

Tórax: encontramos duas exceções principais:

– A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.


– A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.

As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do
tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes;
do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.

O sistema de ázigo forma um verdadeiro “H” por diante dos corpos vertebrais da
porção torácica da coluna vertebral.
O ramo vertical direito do “H” é chamado veia ázigos.
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um
superior e outro inferior.
O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos,
enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.
O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o
ramo vertical direito.
Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior.

Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das
vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.

- A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço)
com a veia mesentérica superior.
- A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a
veia mesentérica inferior.
- Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e
prepilórica.
- Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos
(direito e esquerdo), penetrando assim no fígado.
- No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
- Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização.
- Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem
sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava
inferior.
- A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava
inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.
RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO:

A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço
para o fígado antes de retornar ao coração.
A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino
grosso, estômago e pâncreas.
A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso.
A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino
grosso.
O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática)
ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que
deságuam na veia cava inferior.
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
As Veias Superficiais dos Membros Inferiores:

Veia Safena Magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando
a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo
tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e
atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.

A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região


dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face
posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se
aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários
ramos anastomóticos.
2. Sistema Linfático
Sistema linfático-constituição
-medula óssea vermelha (produz células linfáticas-
linfócitos)
-timo (amadurecimento dos linfócitos T)
-baço (equilibra o número de hemácias e produz
leucócitos)
-gânglios ou linfonodos (filtração da linfa)
-tonsilas
-adenoide Produz anticorpos
Importância
É um importante componente do sistema imunológico,
pois colabora com glóbulos brancos para proteção
contra bactérias e vírus invasores.
O sistema linfático é uma rede de órgãos que produzem e transportam o líquido linfático
(linfa). Os vasos sanguíneos formam um sistema inteiramente fechado, e o sangue nele
contido não toma contato com os tecidos.

Entre estes e o sangue circulante, existe um intermediário, que é a linfa. A linfa se forma à
custa de duas ordens de substâncias:
a) elementos que transudam através das paredes dos vasos; e
b) elementos rejeitados pelas células.

Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e
banha as células. Esse excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido
ao sangue chama-se linfa.

A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as


células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo
sistema sanguíneo.
Possui três funções inter-relacionadas:

1_ Remoção dos fluidos em excesso dos


tecidos corporais,

2_ Absorção dos ácidos graxos e


transporte subsequente da gordura para
o sistema circulatório

3_ Produção de células imunes (como


linfócitos, monócitos e células
produtoras de anticorpos conhecidas
como plasmócitos).

À parte da linfa derivada do sangue, se dá o nome de hemolinfa; a que


provém dos tecidos é a histolinfa. Aliás, esta distinção só tem valor
teórico, pois praticamente é impossível separar as duas partes, que
convergem para os espaços linfáticos. A linfa se insinua nos intervalos
entre as células, com as quais toma o mais intimo contacto,
fornecendo-lhes substâncias que recebe do sangue, e, por outro lado,
recolhendo delas os produtos da atividade celular. Os tecidos podem,
portanto, ser comparados a esponjas embebidas em linfa, a qual
representa para eles o meio interior.
Como age o sistema linfático:

1. Capilares Linfáticos (Reabsorção): Suga excesso de


líquidos e proteínas evitando edemas (inchaços);
2. Gânglios (Filtração): Filtram a linfa (toxinas);

3. Gânglios (Imunidade): Produzem anticorpos (Destrói


bactérias)
4. Vasos eferentes (Devolução): Devolve a linfa para
corrente sanguínea
DEFESAS ARTIFICIAIS DO NOSSO CORPO

VACINA – Ativa, que introduz antígeno, fazendo o corpo produzir anticorpos.

SORO – O antígeno é introduzido em um animal (cavalo) e esse produz os anticorpos.


Do seu sangue é preparado um soro.
☻☻☻
Anticorpos: Proteínas produzidas pelos linfócitos que combinam especificamente com
as substâncias estranhas tornando-as inativas. Cada anticorpo reage a um
antígeno.
Antígeno: toda substância estranha que desencadeia produção de anticorpos.
Propriedades da linfa

A linfa do canal torácico é, durante o jejum, transparente e levemente amarelada.


Seu sabor é salgado; sua reação, alcalina.
Coagula-se como o sangue: o fibrinogênio torna-se fibrina, a qual, disposta em rede,
aprisiona os glóbulos. Mas a coagulação se dá lentamente, pela ausência de
plaquetas, e o coalho é incolor.
Composição da linfa
Consiste a linfa, como o sangue, em um plasma líquido, tendo elementos sólidos em
suspensão. São poucos os polinucleares, avultando os linfócitos, com o total de
8.000 glóbulos brancos por milímetro cúbico. A linfa que sai dos gânglios linfáticos é
mais rica em linfócitos do que a que neles entra. O plasma assemelha-se ao do
sangue. Contém albumina, globulina e pouco fibrinogênio, além de ureia, açúcar,
sais, etc. O anidrido carbônico é abundante, mais do que no sangue arterial, menos
do que no sangue venoso. Do oxigênio, apenas traços existem, juntamente com um
pouco de azoto.
Quilo
Durante a digestão, os linfáticos do intestino se enchem
de glóbulos de gordura, o que dá à linfa um aspecto
leitoso, tomando esta, então, o nome especial de quilo.
Muitos destes glóbulos de gordura são retirados pelos
gânglios linfáticos, antes que cheguem ao sangue.
Circulação linfática
Formada nos interstícios dos tecidos, pela cooperação destes e do
sangue, a linfa, depois de ganhar as células, deve regressar. à circulação
sanguínea. Ela o faz por intermédio de vasos especiais, os vasos
linfáticos, que confluem, dos inúmeros órgãos, para dois troncos, o canal
torácico, do lado esquerdo, a grande veia linfática, do lado direito. Por
eles a linfa se lança nas veias subclávias, e deste modo retorna ao
sangue.
Os vasos linfáticos se originam nos vários órgãos, e, confluindo uns com os outros,
terminam nas grandes veias próximas do coração.

É matéria controvertida o modo de origem dos vasos. Acham alguns que eles estão
em comunicação aberta com os espaços dos tecidos. Tende, porém, a prevalecer a
opinião segundo a qual formam, desde o início, um sistema fechado, como os vasos
sanguíneos. Nestas condições, a linfa, à medida que se constitui, é absorvida pelos
capilares linfáticos, e põe-se em seguida a circular na direção do coração. Os canais
linfáticos são cilíndricos, como as veias.

Os capilares linfáticos medem de 20 a 60 microns de diâmetro, sendo mais


calibrosos que os capilares sanguíneos, cujo diâmetro , como vimos, pode descer a 5
microns. Estruturalmente, são formados por um tubo de células endoteliais. Os
linfáticos maiores têm, como as artérias, três túnicas: uma interna ou endotelial,
uma média, muscular, e uma externa ou adventícia, de natureza conjuntiva.
Canais coletores linfáticos

Os vasos linfáticos confluem para dois canais coletores, que conduzem a linfa ao
sangue: o canal torácico e a grande veia linfática.

O CANAL TORÁCICO, assim chamado porque ocupa o tórax em quase todo o seu
trajeto, estende-se ao longo da coluna vertebral, desde a parte superior do abdômen
até a base do pescoço. Origina-se na cisterna de Pecquet, reservatório piriforme em
que desembocam linfáticos provenientes dos membros inferiores e dos órgãos
abdominais, inclusive os do intes-tino (vasos quilfferos). Com o diâmetro de meio
centímetro ou menos, o canal torácico sobe e vai desembocar na veia subclávia
esquerda, tendo, no percurso, recebido alguns afluentes, entre os quais os linfáticos do
hemitórax esquerdo.

A GRANDE VEIA LINFÁTICA, situada à direita, na região anterolateral do pescoço,


recebe os linfáticos do membro superior direito, da metade direita da cabeça e do
hemitórax direito. Com um trajeto de apenas 8 a 15 milímetros, a grande veia linfática
desemboca na veia subclávia direita.
Gânglios linfáticos

Dá-se este nome a pequenas dilatações de consistência mole, de forma e volume


variável, escaladas no trajeto do linfático. É íntima a relação dos gânglios com os
canais linfáticos: o gânglio recebe um certo número de canais aferentes e, de outro
lado, emite canais eferentes.

Os gânglios linfáticos, cujo número oscila entre 400 e 500, se distribuem por todo o
corpo, na vizinhança dos troncos vasculares. Encontramos, por exemplo, no membro
inferior, em torno das artérias poplitéia e femural; no membro superior, em torno da
axilar e da umeral; no abdômen, próximo das ilíacas, das mesaraicas, da aorta, da veia
cava inferior, etc.
Função dos Gânglios no Sistema Linfático

No sistema linfático, os gânglios linfáticos têm como função primordial a produção de


linfócitos. Estes glóbulos, chegando pelos vasos aferentes às cavidades do gânglio,
penetram nos tecidos deste e aí se multiplicam. Os novos elementos, assim
formados, regressam às cavidades e prosseguem na circulação pelos vasos eferentes.

Os gânglios representam um lugar de depuração; os leucócitos aí deixam partículas


estranhas, glóbulos de gordura, micróbios, que haviam trazido consigo. Compara-se,
mesmo, o que se passa com os leucócitos, no gânglio, em que eles abandonam as
suas impurezas, ao que sucede com as hemácias no pulmão, em que estas se
libertam do anidrido carbônico.

Os gânglios, intercalados nas vias linfáticas, constituem um


obstáculo para a propagação das infecções ao resto do
corpo, em parte porque atuam mecanicamente, como um
filtro que não deixa passar os micróbios determinantes da
infecção, em parte porque os micróbios são captados pelos
fagócitos. Provavelmente, servem também os gânglios
linfáticos para, em circunstâncias normais, tornar inócuos os
produtos tóxicos resultantes do metabolismo celular,
protegendo assim o indivíduo contra uma autointoxicação.
Referências:

http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-linfatico/

https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/

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