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decodificada por esse segundo, no ato de ler. Nas forma parcial da experiência do real e das es-
palavras de Coelho6, a literatura infantil é, antes truturas linguísticas, intelectuais ou afetivas que
de mais nada, literatura, ou melhor, é arte: “[...] caracterizam a idade adulta.
fenômeno de criatividade que representa o mun- A produção escrita sobre literatura infantil,
do, o homem, a vida, através da palavra. Funde no Brasil, ganhou força na segunda metade
os sonhos e a vida prática; o imaginário e o real; do século XX, após a constituição da literatura
os ideais e sua possível/impossível realização”. infantil como disciplina nos cursos de formação
de professores e, a partir da década de 70, com a
Estudos sobre a Literatura Infantil criação e expansão dos cursos de pós-graduação.
Neste momento, vale a pena voltarmos no A produção acadêmica brasileira sobre o tema,
tempo e mencionarmos a evolução dos estudos portanto, vem crescendo na medida em que
sobre os livros dirigidos às crianças que, num crescem os cursos de pós-graduação no País e
primeiro momento, tiveram negada sua natu- também vem aumentando as áreas do conhe-
reza literária ou foram considerados como texto cimento envolvidas com o tema, inicialmente
literário menor. Isto porque os críticos aplicavam ligado apenas à área de Letras8.
aos livros infantis os mesmos critérios utiliza- Segundo Mortatti & Oliveira9, entre 1970 e
dos para avaliar a qualidade literária dos livros 2012 foram defendidos, no Brasil, 480 trabalhos
adultos. Contra essa posição, surgiram autores acadêmicos sobre o tema, 83 teses e 397 disser-
que se propuseram a atender primordialmente tações, sendo que no intervalo de 2010 a 2012,
ao êxito dos livros entre seus destinatários, a quantidade de trabalhos foi de 42,5% do total
crianças e jovens, reivindicando uma avaliação da produção sobre o tema, o que sugere que
a partir da experiência que eles tivessem com o a literatura infantil vem sendo cada vez mais
livro. Na Inglaterra, esses dois grupos ficaram objeto de interesse de pesquisadores brasileiros.
conhecidos como book people e children book, Ainda segundo Mortatti & Oliveira9, em rela-
respectivamente, e representavam duas posições ção às teses de doutorado, até 1990, todas foram
extremistas7. defendidas na área de Letras e Linguística. Ape-
Foi na década de setenta que uma nova nas em 1992 uma tese foi defendida na área de
formulação dos pressupostos teóricos sobre Psicologia e, em 1994, foi defendida a primeira
literatura infantil e juvenil surgiu. Bourdieu tese na área de Educação, mais especificamente
passou a considerá-la como um campo literário na área de História. Embora Letras continue
específico e Townsend, um dos grandes críticos sendo a principal área na qual se produzem teses
literários anglo-saxões, afirmou que a literatura sobre literatura infantil, continuam as autoras,
infantil compreendia todos os livros presentes o tema vem sendo expandido, gradativamente,
nos catálogos de livros para crianças. A partir para outras áreas, especialmente a Educação.
daí, os esforços centraram-se em definir as prin- Quanto às dissertações produzidas sobre o tema,
cipais características da literatura infantil e seu observou-se um movimento de interdisciplina-
julgamento estaria circunscrito ao êxito no uso rização, sendo crescente a diversificação e va-
das convenções do gênero7. riação das áreas do conhecimento que dialogam
Foi Soriano, segundo Colomer7, que ofere- com a literatura infantil, especialmente a partir
ceu a primeira teorização consistente do campo da década de 2000.
específico da literatura infantil, passando a Como curiosidade e dado para reflexão, Mor-
compreendê-la como uma forma especial de tatti & Oliveira9 ainda destacam que São Paulo,
comunicação humana, localizada no tempo e no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Ge-
espaço, entre um locutor ou um escritor adulto rais são os estados com maior número de teses e
(emissor) e um destinatário criança (receptor) dissertações sobre literatura infantil, coincidindo
que, por definição, não dispõe senão de uma com a localidade das instituições universitárias
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A literatura infantil escolar tem sido um caminho em sua função de comunicação e expressão.
para as crianças refletirem sobre o tema. Todavia, outras funções importantes podem ser
Buendgens & Carvalho14, em sua pesquisa, observadas, como veremos a seguir.
afirmam que nos livros ofertados pelo PNLD Segundo Candido16, a literatura apresenta
de 2013, as principais diferenças tratadas re uma função humanizadora:
lacionam-se às características comportamentais, “Entendo aqui por humanização [...] o
deficiência, condições sociais, cor de pele e etnia. processo que confirma no homem aque-
Além disso, os personagens ilustrados nas his- les traços que reputamos essenciais,
tórias avaliadas são, em sua maioria, crianças como o exercício da reflexão, a aquisição
de cor branca, do sexo feminino e carregam do saber, a boa disposição para com o
o estereótipo de herói frente às adversidades, próximo, o afinamento das emoções, a
desresponsabilizando, assim, a sociedade mais capacidade de penetrar nos problemas
ampla pelas diferenças e preconceitos. Daí a im- da vida, o senso da beleza, a percepção
portância do educador para ampliar as reflexões.
da complexidade do mundo e dos seres,
o cultivo do humor16”.
Potência da Literatura Infantil
Para Petit17, a literatura também apresenta
O processo de seleção de livros para crianças
uma função terapêutica, pois em momentos de
é extremamente complexo, especialmente na
crise e desamparo, o texto literário pode estru-
prática escolar atual. A inclusão da literatura
turar o caos presente no interior das pessoas,
infantil na escola pauta-se sempre por múltiplos
promovendo um equilíbrio psíquico. A autora
aspectos e muitos deles ainda estão estritamente
nos conta que é bem antiga a ideia dos livros
relacionados às questões pedagógicas, principal-
mente quanto à temática e nem todas as obras poderem contribuir para o bem estar das pessoas,
têm um reconhecido valor literário ou estético. ajudando na reconstrução de si e dando mais
O ensino de língua materna, mais voltado às sentido à vida em situações de crise, sejam elas
funções de comunicação e expressão, permitiu causadas por uma guerra, por uma violência
e incentivou a entrada na sala de aula de vários repetida, pelo deslocamento forçado de popu-
tipos de textos (literários, informativos, instrucio- lações ou por problemas econômicos abruptos.
nais...), favorecendo o crescimento da literatura Relata-nos, ainda, que existem programas de
infantil (ou textos infantis, simplesmente), mas leitura desenvolvidos em diferentes lugares do
dificultando a análise da qualidade das obras mundo para ajudar crianças, jovens e adultos
que, como vimos anteriormente, passou por um na construção de um espaço psíquico capaz de
árduo processo histórico de reconhecimento sustentar sua posição de sujeito, especialmente
como gênero literário, assim como a infância, em situações de crise e desamparo. A autora
historicamente, demorou a ser compreendida defende, portanto, que “os textos ajudarão a pro-
como uma etapa diferenciada da vida. duzir sentido, a organizar uma experiência e, em
Peter O’Sagae15, em seu artigo “Literatura particular, a elaborar uma espécie de narrativa
infantil e habilidades de leituras”, lista noventa interna que desempenha um papel essencial na
e oito habilidades que a leitura poderia propor- construção ou reconstrução de si”17.
cionar aos alunos. Segundo ele, os professores Nessa mesma ótica, Paiva18 afirma que a li-
de Educação Infantil e das séries iniciais do En- teratura infantil tem uma função humanizadora
sino Fundamental, ao elaborarem uma proposta e também terapêutica, sendo um ótimo recurso
didática, poderiam selecionar combinar, ordenar, para se trabalhar os conflitos emocionais da
ou mesmo reescrever, dez ou doze habilidades criança. Ainda segundo a autora, a Biblioterapia
entre aquelas todas que ele propõe. Com essa seria uma proposta terapêutica utilizada por
lista, percebemos a valorização da literatura profissionais da área da saúde e da biblioteco-
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nomia com a proposta de tentar ajudar pessoas da leitura, desta maneira, “não representa uma
em conflitos emocionais, por meio de livros e simples absorção de uma mensagem, mas sim
atividades lúdicas. Na educação, poderia ser uma convivência particular com o mundo criado
utilizada no apoio a crises, como situações de pelo imaginário”3.
morte, separação e conflitos com amigos, entre
outras, contribuindo para a verbalização dos MÉTODO
problemas e sua elaboração psíquica, além de O Programa “Ler e Escrever” teve início em
promover maior socialização e aumento da au- 2007 e constitui-se de um conjunto de ações arti-
toestima. culadas, propostas pela Secretaria de Educação
Segundo Corso19, a infância mudou muito e do Estado de São Paulo, para as escolas de Ciclo
as crianças modernas preferem histórias que não I do Ensino Fundamental, visando à melhoria do
tenham embutida a intenção de educá-las. A lite- ensino. Entre suas ações, destacamos o acervo
ratura tem que incentivar nelas a curiosidade, a literário enviado às escolas em 2013, através do
criatividade e a capacidade de questionamentos Projeto “Livros na sala de aula”, compondo 675
e reflexões, ultrapassando os limites didáticos. títulos, de diferentes gêneros literários. Junto a
As crianças modernas adoram opinar, são filhas outras estratégias, tal acervo pretende fomentar
de um ideal democrático e não aceitam nada práticas de leitura nas escolas. Os livros foram
que não tenham compreendido ou elaborado. entregues em caixas, destinadas especificamen-
Questionam leis, regras, e o tema dos limites te a cada série e deveriam ser rodiziadas entre
é motivo de constante polêmica, da qual elas as diversas salas da mesma série. Caberia ao
participam ativamente. professor o manuseio, a organização e a leitura
Para Barone & Scoz20, a escola de hoje está das obras, explorando-as sob vários aspectos,
longe de considerar a subjetividade do aprendiz como, por exemplo, promovendo a antecipação
e do professor. A aprendizagem da leitura apenas de conteúdos, comentando sobre os autores e
é tratada sob o ponto de vista de seus aspectos as ilustrações e solicitando as interpretações e
cognitivos e instrumentais. Acreditam que a impressões dos alunos, podendo, ainda, estabe-
leitura poderia ser incentivada como fonte de lecer critérios para empréstimos entre os alunos.
prazer e enriquecimento subjetivo, acrescen- Para analisar como as temáticas e as finali-
tando que se quisermos que a criança leia, é dades são abordadas nos livros oferecidos pelo
imprescindível que lhe aticemos o desejo. referido projeto, selecionamos parte do acervo
Enfim, segundo Zilberman3, a relação entre enviado às escolas públicas estaduais em 2013,
literatura e escola se dá pela natureza formativa referente ao segundo ano do Ensino Fundamen-
que ambos compartilham. No entanto, embora tal. Consideremos tal extrato por se tratar de
compartilhem tal função, literatura e escola não momento especial no processo de alfabetização,
se identificam, uma vez que a literatura infantil com objetivo de investigar se outros aspectos,
na atualidade atingiu um estatuto de arte literá- além da função pedagógica, são considerados
ria, afastando-se de sua origem comprometida no acervo.
com a pedagogia, trazendo uma visão original Através de visitas a uma escola estadual, de
da realidade que ocupa as lacunas resultantes um total de 102 livros foram feitas leituras inte-
da restrita experiência existencial do leitor, grais de 100 livros do acervo, sendo que 2 livros
através da linguagem simbólica. Portanto, para da lista oficial não foram encontrados. Para a
esta autora, a adequação de um texto literário compreensão dos conteúdos dos referidos livros,
diz respeito ao grau de abertura para a realidade procedeu-se a uma categorização dos mesmos
vivenciada pelo leitor, seja ela de natureza íntima em livros de literatura infantil e livros paradidá-
ou social, causando um intercâmbio cognitivo e ticos, baseado nas considerações de Azevedo21,
existencial entre o texto e o leitor. O fenômeno a seguir explicitadas:
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autoconhecimento e para a construção do sig- Parte dos livros paradidáticos (8%) apoia-se
nificado da vida. na literatura clássica dos contos de fadas, através
Fica evidente, portanto, o interesse em uti- do que chamamos genericamente de contos mo-
lizar os livros como meio de se adquirir conhe- dificados. Segundo Martins25, a proliferação de
cimentos, curriculares (16%) ou informativos releituras revisionistas de clássicos da literatura
(15%), fato que se aproxima do universo das infantil representa a oportunidade da apreciação
antigas enciclopédias, embora, na atualidade, de histórias tradicionais a partir de novos pon-
sob uma nova roupagem, os livros também uti- tos de vista, promovendo novas leituras, novas
lizem a ficção ou a poesia para passar conceitos escrituras, que se recusam a dar continuidade
e informações, especialmente aqueles presentes à tradição patriarcal. Por outro lado, embora
nas Propostas Curriculares Nacionais (PCNs)22 alguns poucos visam questionar estereótipos
como temas transversais, tais como pluralidade dos contos de fadas tradicionais, a maioria se
cultural, meio ambiente, saúde, orientação se- apoia em universos já conhecidos pelas crian-
xual e temas locais. Percebemos que dentre os ças para assim poderem contar suas histórias e
conteúdos analisados, destaca-se o respeito à impor seus ensinamentos, não investindo em
natureza e à cultura indígena. novos ambientes imaginários para enriquecer
Entre os livros paradidáticos, é grande o o universo infantil.
número de obras que buscam conteúdos morais Observou-se que a maioria das obras, literá-
(23%), fato que nos remete à origem dos livros rias ou paradidáticas, aposta nos animais como
escolares1. Entre esses conteúdos, destaca-se a personagens. Os animais, segundo Silva &
necessidade de enfrentar o medo. Segundo Gui- Piassi26, quando transportados para a literatura
marães23, enquanto que nos textos da literatura infantil, apresentam características antropomór-
infantil clássica o medo aparece para confirmar ficas, perdendo sua relação com a natureza e a
que a vida gera medo e que as crianças devem realidade, pois os animais passam a personificar
ouvir os mais velhos para não serem engolidas ações, sentimentos e emoções humanas, confor-
ou mortas por lobos ou devoradores de crianças, me a representação cultural que temos deles.
evitando atitudes impulsivas, nos textos mais Quanto à literatura infantil propriamente
modernos, tais mensagens são exploradas de dita, destacam-se os contos clássicos, ora de-
forma diversa, com mensagens explícitas de nominados híbridos (6%), presença certa na
como as crianças devem se arriscar com cora- educação infantil e nos primeiros anos do ensino
gem, evitando o medo do novo, valorizando a fundamental, inclusive no material didático.
descoberta. Parte da justificativa para essa tendência se deve
Algumas obras paradidáticas exploram a fan- à publicação do livro “Psicanálise dos contos de
tasia (3%), ou a escrita em versos (16%), podendo fada”, de Bruno Bettelheim. Acredita-se que o
estar a serviço de qualquer conteúdo, como as contato com os contos de fadas possibilitará à
aventuras de um rei humilde ou versos sobre as criança o ensaio de vários papéis sociais, pro-
características dos animais. O que nos chama a porcionando a construção de uma personalidade
atenção é a qualidade dos textos ou versos, nem sadia, promovendo o desenvolvimento da imagi-
sempre primorosa. nação, da percepção de mundo, bem como uma
Segundo Riscado24, é importante rever o maior socialização. Bettelheim27, afirma:
papel da crítica de literatura infantil na medida “Só partindo para o mundo é que o he-
em que é crescente o número de produções rói dos contos de fada (a criança) pode
pelo mercado editorial, mas é preciso avaliações se encontrar; e fazendo-o, encontrará
cuidadosas e criteriosas, efetuada por equipe de também o outro com quem será capaz de
especialistas, desde a psicologia à linguística, viver feliz para sempre; isto é, sem nunca
passando pela literatura e pela arte. mais ter de experimentar a ansiedade de
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SUMMARY
Childhood, school and children’s literature:
book for children does not need to be educational
This article seeks the intersection of the themes Childhood, School and
Children’s Literature, bringing reflections that can contribute to the analysis
of children’s books offered to students in school and allow educators a
broad view of the various possibilities offered by the literature. Therefore,
besides the theoretical view, we present an analysis of a survey of a literary
collection sent to state schools in the State of São Paulo. The analysis of
readings carried out found a larger number of textbooks (79%) in relation
to children’s literature books (21%). So, it can be deduced that the school
prioritizes books to serve as a tool for teachers to spend desired contents,
with no emphasis on individual and subjective findings that children’s
literature can promote students.
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