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SUPERAÇÃO DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Os alunos cujas famílias não conseguem oferecer-lhes os materiais escolares, um


horário previsível para a realização das tarefas em casa e um local relativamente
tranquilo para o estudo precisam estar excepcionalmente motivados para aprender; o
mesmo ocorre com crianças que vivem com pouco encorajamento e baixas expectativas.

O estresse emocional também compromete a capacidade das crianças para


aprender. A ansiedade em relação a dinheiro ou mudança de residência, a discórdia
familiar ou doença pode não apenas ser prejudicial em si mesma, mas com o tempo
pode corroer a disposição de uma criança para confiar, assumir riscos e ser receptiva a
novas situações que são importantes para o sucesso na escola.
Um aluno cuja orientação é principalmente visual e exploratória, por exemplo,
precisa ver e tocar as coisas a fim de entendê-las. Esse estudante não se sairá bem com
professores que “palestram” o tempo todo, não importando o quanto possam ser
inteligentes e interessados por suas matérias.
Para crianças com dificuldades de aprendizagem, a rigidez na sala de aula é
fatal. Para progredirem, tais estudantes devem ser encorajados a trabalhar ao seu próprio
modo. Se forem colocados com um professor inflexível sobre tarefas e testes, ou que
usa materiais e métodos inapropriados às suas necessidades, eles serão reprovados. Se
forem regularmente envergonhados ou penalizados por seus fracassos (“Já que você não
terminou seu trabalho, terá que permanecer na sala durante o intervalo novamente,
Jimmy; você deve realmente esforçar-se mais”), os estudantes provavelmente não
permanecerão motivados por muito tempo.
Na verdade, as crianças com dificuldades de aprendizagem comumente estão
lutando em uma ou mais de quatro áreas básicas que evitam o processamento adequado
de informações: atenção, percepção visual, processamento da linguagem ou
coordenação muscular. Até mesmo leves fraquezas nessas áreas podem criar grandes
obstáculos à aprendizagem e à comunicação em salas de aula tradicionais.

Para superarem as dificuldades de aprendizagem, é muito importante que


tanto
os pais quanto os estudantes compreendam exactamente em quais dessas áreas estão os
déficits.
Às vezes, os estudantes têm problemas para manter a atenção, porque seus
estilos de aprendizagem não combinam com o modo como as informações lhes são
apresentadas. Uma criança que se distrai facilmente, por exemplo, considerará quase
impossível concentrar-se em uma sala onde o professor decorou cada centímetro
quadrado da parede com mapas, gráficos, pôsteres e outros auxílios visuais “úteis”.
As habilidades de percepção visual incluem a capacidade para reconhecer
imagens que já vimos antes e vincular-lhes significados (como um pré-escolar
reconhecer um sinal do McDonald’s e dizer que está faminto), discriminar entre
imagens similares (como as letras b e d, ou as palavras ataca e acata), separar figuras
significativas de detalhes de segundo plano (identificar as vogais em uma palavra, por
exemplo) e reconhecer o mesmo símbolo em diferentes formas (reconhecer que um A é
um A, mesmo quando aparece em diferentes tamanhos, cores ou fontes). Reconhecer
seqüências é uma outra importante habilidade de percepção visual; as pessoas com
problemas de seqüência visual podem não ver diferença entre as palavras via e vai e ter
problemas para copiar até mesmo uma série curta de letras ou números correctamente.

Mentiras
Mário Quintana
Lili vive no mundo do faz de conta...
Faz de conta que isto é um avião.
Zzzzzuuu...
Depois aterrizou em um piquê e virou um trem.
Tuc tuc tuc tuc...
Entrou pelo túnel, chispando.
Mas debaixo da mesa havia bandidos.
Pum! Pum! Pum!
O trem descarrilou.
E o mocinho?
Onde é que está o mocinho?
Meu Deus! Onde é que está o mocinho?!
No auge da confusão, levaram Lili para cama, à força.
E o trem ficou tristemente derribado no chão,
Fazendo de conta que era mesmo uma lata de sardinha.
De acordo com Frith (1985, 1990), expandido por A. Capovilla e F. Capovilla
(2000b), a criança passa por três estágios na aquisição de leitura e escrita: 1) o
logográfico, em que ela trata a palavra escrita como se fosse uma representação
pictoideográfica e visual do referente; 2) o alfabético em que, com o desenvolvimento
da rota fonológica, a criança aprende a fazer decodificação grafofonêmica; e 3) o
ortográfico em que, com o desenvolvimento da rota lexical, a criança aprende a fazer
leitura visual direta de palavras de alta frequência.
O professor pode começar dando algumas informações a respeito de como se lê
a letra C, observando o que acontece no início de palavra. Nota-se que a letra C tem o
som de "çê" quando ocorre diante das vogais E e I, como em CEBOLA, CÉLEBRE e
CIDADE. Diante das outras três vogais, A, O e U, a letra C tem o som de "kê", caso de
CARA, COLAR e CUIDADO. Se a letra C só tem o som de "kê" diante de A, O e U,
que letra se usa para escrever o som de "kê" diante de E e de 1? Respondendo a essa
pergunta, o professor explicará que usamos as letras QU. Exemplos: QUERO, QUILO,
AQUELE, etc.

CONDEMARIN, MABEL; MARLYS BLOMQUIST. Dislexia: Manual de leitura


corretiva. Porto alegre: Artes médicas, 1986.

DAVIS, RONALD D. O dom da dislexia. Rio de Janeiro: Rocco. 2004.

HOUT, ANNE VAN, ESTIENNE, FRANÇOISE. (2001). Dislexias: descrição,


avaliação, explicação e tratamento.

AMORIM, EMILIA R. Jogos, brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento da criança


disléxica.

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