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De facto, excedendo as fronteiras dos países em que nasce e dos idiomas em que se
cria, esta poesia, que, dado o recurso a signos para lá da verbalidade, podemos
designar como intermediática, na esteira de Clüver (2002), Higgins (1989) ou Vos
(1997), coloca-se num plano supranacional, uma vez que o tratamento que propõe
da linguagem seria exequível em qualquer idioma, como o prova o facto de ter sido
realmente realizada em línguas tão díspares, como as analíticas portuguesa ou
francesa, a sintética inglesa e a não-flexionada e “isolante” japonesa.
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CETIC-Centro de Estudos de texto Informático e Ciberliteratura – UFP
CD-ROM da PO-EX (Poesia Experimental Portuguesa: Cadernos e Catálogos) – FCT/MCTES-/POCTI
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CETIC-Centro de Estudos de texto Informático e Ciberliteratura – UFP
CD-ROM da PO-EX (Poesia Experimental Portuguesa: Cadernos e Catálogos) – FCT/MCTES-/POCTI
REFERÊNCIAS
Clüver, Claus, 2002, “Concrete Sound Poetry: Between Poetry and Music”, in Erik
Hedling e Ulla-Britta Lagerroth (eds.), Cultural Functions of Intermedial
Exploration. Amesterdão e Nova Iorque: Rodopi: 163-78.
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CETIC-Centro de Estudos de texto Informático e Ciberliteratura – UFP
CD-ROM da PO-EX (Poesia Experimental Portuguesa: Cadernos e Catálogos) – FCT/MCTES-/POCTI
Higgins, Dick, 1989, “Pattern Poetry as Paradigm”, in Poetics Today 10.2: 401-28.
Vos, Eric, 1997, “The Eternal Network: Mail Art, Intermedia Semiotics, Interarts
Studies”, in Ulla-Britta Lagerroth, Hans Lund e Erik Hedling (eds.): 325-36.