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A Horta Orgânica e Permacultura

O respeito pelos ciclos naturais de fertilidade é a base para o cultivo orgânico das plantas. O
principal trabalho numa horta orgânica consiste em aumentar e manter a fertilidade do solo. Os
nutrientes dos alimentos cultivados num solo saudável possuem uma estrutura equilibrada, pois
quando as plantas absorvem do solo os elementos necessários para o seu crescimento elas são
capazes que crescer de acordo com sua própria natureza.
O solo é saudável quando:
● Contém elevadas populações de minhocas, microorganismos e fungos capazes de
transformar a matéria orgânica e seus nutrientes em húmus. O húmus é responsável pela
estabilidade dos nutrientes num solo.
● É arejado, pouco compactado, pois contém oxigênio necessário para o crescimento das
plantas.
● É fresco, pois quando ele aquece muitos de seus elementos tornam-se indisponíveis para as
plantas.
● É capaz de absorver água com facilidade.
O solo torna-se fértil quando:
● Está coberto por palha ou por folhas que podem ser misturados no solo ou estar sobre ele.
A terra coberta protege o solo contra os processos de erosão e de secagem, além de aumentar a
população das minhocas e de microorganismos que aceleram o processo de transformar a matéria
orgânica em nutrientes disponíveis aos outras plantas.
● É adubado com a poda de plantas leguminosas (Adubação Verde). Pois, ao serem cortadas
no auge da sua florada, elas liberam o nitrogênio acumulado em suas raízes durante todo o seu
crescimento. O nitrogênio é fundamental para o crescimento e saúde de todas as plantas.
● É adubado por composto orgânico feito da combinação de matéria orgânica com esterco de
animais
● É adubado pelo esterco decorrente da presença de animais e insetos.
● É cultivado por diferentes espécies capazes de gerar alta biodiversidade.
● É feito um rodízio de cultivos de policulturas.
● Sua acidez é corrigida com calcário dolomítico (pedra moída).
Na Permacultura os plantios estão agrupados por plantas que cumprem diferentes funções
ecológicas - como, por exemplo, as plantas anuais servirão de adubo para as perenes, os diversos
insetos, pássaros e animais atraídos por cada grupo de planta estimulam o crescimento das demais.
Desta forma, desenvolve-se ao longo do tempo uma rede interdependente ou ecossistema que
continuadamente terá seus ciclos de nascimento, crescimento e morte.
Na Permacultura uma horta orgânica é a extensão de um jardim.
Muitas pessoas ficam surpreendidas ao encontrar verduras crescendo junto com as flores e as
árvores de uma horta. Afinal, nossa cultura aprendeu a separar as plantas de um jardim daquelas
que são próprias para uma horta. No entanto, apesar de poder aparentar visualmente uma grande
confusão, é justamente esta união que cria o equilíbrio dinâmico tão procurado no cultivo das
plantas. Pois, a multiplicidade dos ecossistemas naturais é garantida na biodiversidade. Por
exemplo, a fertilidade do solo depende dos ciclos de vida e morte das plantas, assim como da
presença de insetos e animais responsáveis pelo esterco que irá estimular os seus microorganismos.
As flores pequenas são as mais indicadas para uma horta. Como o Cosmos, a Zinnia, a Dália e as
Margaridas. Além de trazer beleza, cor e alegria elas têm a capacidade de atrair insetos e pássaros.
Já as flores grandes e perfumadas como as Rosas, a Gardênia e o Lírio Amarelo atraem poucos
insetos. Aliás, o Gerânio expele os insetos, por isso costuma ser plantado nas jardineiras localizadas
na frente das janelas das casas.
Plantas que geram benefícios mútuos são chamadas de plantas companheiras. Além de estimularem
seu desenvolvimento, melhoram a qualidade do solo. Este companheirismo dá-se de várias formas
- como apoio físico, sombras de densidades variadas, a troca e liberação de nutrientes e químicos,
como hormônios estimulantes e repelentes que ainda são desconhecidos pela ciência.
Por exemplo, a alface e a cenoura são plantas companheiras, porque enquanto a alface mantém o
solo úmido e fresco para a cenoura, esta gera uma sombra rala e fresca para a alface.
A arte de combinar as diversas espécies plantas entre si exige paciência. Será preciso, ao longo do
ano, saber observar as mudanças sutis que ocorrem nelas e no ambiente ao seu redor.
Cabe ressaltar que o próprio solo por si mesmo possui a capacidade de gerar esta diversidade
necessária para a sua fertilidade. No entanto, este processo de regeneração e equilíbrio natural
requer um tempo demasiado longo para as demandas de nossa sociedade de consumo imediato.
Mas se observarmos mais atentamente as diversas espécies que surgem espontaneamente num
jardim, elas irão nos apontar as qualidades ambientais destes lugares e, portanto, indicarão para
quais grupos ecológicos eles são mais apropriados.
Ervas daninhas, como o picão, a tiririca e tantas outras, surgem para restaurar as condições físicas
e químicas de um solo degenerado, pois elas possuem raízes com um grande poder de estimular
e liberar nutrientes no solo, além disso, elas atraem insetos e lagartos que quando as consomem,
produzem dejetos que se transformam em bom adubo.
Trabalhando sob a ótica dos ecossistemas naturais, as ervas daninhas também têm o seu lugar na
rede de apoio mútuo que garante a sustentabilidade de um jardim. No entanto, cada erva daninha
requer um tipo de manejo para que não cresça de modo ilimitado e domine o local.
A cirurgia de Árvores
Esta prática tem como objetivo, solucionar problemas de saúde e os desequilíbrios das árvores
para mantê-las vivas mais tempo. Envolve a poda de várias formas, a retirada de partes podres e ou
doentes via escavações feitas na madeira e o tratamento das cortes feitas na madeira. Cada espécie
de árvore, assim como todos os seres, vive por um determinado prazo de tempo. A longevidade
é determinada pela sua genética, as qualidades ambientais e os fatores de estresse presentes no
ambiente. Estresse nas árvores é provocado por altas e baixas temperaturas, secura ou umidade
excessiva do ar ou do solo, deficiências ou excessos minerais no solo, ataques de insetos, doenças
patogênicas e transtornos causados pelo movimento de água subterrânea. A cirurgia de árvores é
feita com auxilio de ferramentas de corte, tais como serras, furadeiras, formões e facas utilizadas
na remoção de doenças e da madeira podre, escovas de aço e de pelos. Uma parte das cirurgias é
feita para ajudar a escoamento de água da chuva que pode se acumular em cavidade entre galhos e o
tronco principal.
Os arquétipos nas árvores
Cada espécie de árvore segue um determinado arquétipo ou arquitetura básica, e no processo de
podar as árvores um retorno a este padrão é procurado. Cada árvore da mesma espécie vai ter sua
forma particular de manifestar este arquétipo e conseqüentemente não existe receita certa além da
percepção de cada árvore como um indivíduo. Quando as árvores ficam perturbadas pelos fatores
estressantes a sua forma foge deste arquétipo e em conseqüência a sua saúde e longevidade é
comprometida. É comum nestas plantas desequilibradas os ataques por insetos, animais, doenças
e mesmo por outras plantas com erva de passarinho. Na tradição desta prática que vem do
hemisfério norte, o uso de concreto no preenchimento das cavidades no tronco é comum; porém
nos países tropicais esta prática deve ser evitada, pois com muita chuva e umidade os processos de
decomposição simplesmente continuam escondidos atrás. Aqui é importante que as feridas sejam
tratadas contra a infecção por fungos e bactérias, mas que permanecem abertas para a entrada de
luz e a livre circulação do ar para evitar a ação de cupins na madeira. Como curativos podem ser
utilizados argilas, carvão, própolis, enxofre, cinzas e óleo vegetal. Cada caso é um caso diferente.

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