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BOA-FÉ OBJETIVA

Número do Processo Contribuinte Tipo do Recurso Data da Sessão

RECURSO DE OFÍCIO
DOW AGROSCIENCES RECURSO
16561.720096/2016-86 INDUSTRIAL LTDA VOLUNTARIO 13/08/2019

RECURSO
10380.730572/2017-08 AMBEV S.A. VOLUNTARIO 23/05/2019

SERVICO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM RECURSO
10410.722192/2016-14 INDUSTRIAL VOLUNTARIO 10/04/2019

SCHENKER DO BRASIL
TRANSPORTES RECURSO
11128.720804/2016-84 INTERNACIONAIS LTDA VOLUNTARIO 14/08/2018
SCHENKER DO BRASIL
TRANSPORTES RECURSO
11128.724541/2015-00 INTERNACIONAIS LTDA VOLUNTARIO 14/08/2018

SCHENKER DO BRASIL
TRANSPORTES RECURSO
11128.724524/2015-64 INTERNACIONAIS LTDA VOLUNTARIO 14/08/2018

SCHENKER DO BRASIL
TRANSPORTES RECURSO
11128.726309/2015-06 INTERNACIONAIS LTDA VOLUNTARIO 14/08/2018

MERIDIONAL MARITIMA RECURSO


11128.003002/2007-15 LTDA VOLUNTARIO 12/06/2018

MERIDIONAL MARITIMA RECURSO


11128.002634/2007-61 LTDA VOLUNTARIO 12/06/2018
MERIDIONAL MARITIMA RECURSO
11128.002545/2007-15 LTDA VOLUNTARIO 12/06/2018

PADMA INDUSTRIA DE RECURSO ESPECIAL


16561.000082/2006-71 ALIMENTOS S/A DO CONTRIBUINTE 03/04/2017

JOSE LUIZ FERREIRA DE RECURSO


10314.002258/2001-50 MATTOS VOLUNTARIO 22/11/2016

DOUGLAS DOS SANTOS RECURSO


15504.722927/2011-61 AGUIAR VOLUNTARIO 10/03/2015

ELG INDUSTRIA E
COMERCIO DE ALIMENTOS RECURSO
10920.001139/2010-22 LTDA VOLUNTARIO 21/01/2015
ELG INDUSTRIA E
COMERCIO DE ALIMENTOS RECURSO
10920.001136/2010-99 LTDA VOLUNTARIO 21/01/2015

AUTO ONIBUS RECURSO


14367.000436/2009-09 INTEGRACAO LTDA VOLUNTARIO 09/10/2014

INTER CONTINENTAL DE RECURSO


16832.000132/2010-69 CAFE S/A VOLUNTARIO 04/12/2013

COMUNIDADE
EVANGELICA LUTERANA RECURSO
11065.001998/2007-14 SAO PAULO - CELSP VOLUNTARIO 19/02/2013
Nº Acórdão Relator(a)

LETICIA
DOMINGUES
COSTA
1401-003.643 BRAGA

PAULO
ROBERTO
DUARTE
3201-005.423 MOREIRA

LEONAM
ROCHA DE
2202-005.093 MEDEIROS

ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.451 BERRI
ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.453 BERRI

ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.452 BERRI

ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.454 BERRI

ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.388 BERRI

ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.387 BERRI
ORLANDO
RUTIGLIANI
3001-000.386 BERRI

ANDRE
MENDES DE
9101-002.716 MOURA

THAIS DE
LAURENTIIS
3402-003.442 GALKOWICZ

MARCO
AURELIO DE
OLIVEIRA
2202-003.008 BARBOSA

HELTON
CARLOS
PRAIA DE
2803-003.970 LIMA
HELTON
CARLOS
PRAIA DE
2803-003.969 LIMA

NATANAEL
VIEIRA DOS
2301-004.185 SANTOS

MOISES
GIACOMELLI
NUNES DA
1402-001.534 SILVA

ALEXANDRE
NAOKI
2101-002.059 NISHIOKA
Assunto Boa-Fé

VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM”


Um dos princípios fundamentais do direito privado é o da boa-fé objetiva, cuja função é
estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais. No entanto,
a boa-fé não se esgota nesse campo do direito, ecoando por todo o ordenamento jurídico. Não
pode a contribuinte alegar nulidade a qual deu causa, sob pena de se ferir a boa-fé objetiva
que deve nortear qualquer processo, seja ele administrativo ou judicial. Tendo a contribuinte
induzido a fiscalização a utilizar o estoque e não os produtos efetivamente importados no ano
em referência, não poderia a recorrente arguir tal nulidade que foi provocada por sua própria
conduta.

DIREITO AO CRÉDITO DE IPI. ALEGAÇÃO DE BOA-FÉ. IMPOSSIBILIDADE.


A boa fé do adquirente não é suficiente para garantir o direito ao crédito como se devido fosse
se ausentes os requisitos legais previstos na norma de regência.

RENOVAÇÃO DA INTIMAÇÃO POR CARTA COM AVISO DE RECEBIMENTO PELA AUTORIDADE


FISCAL. TEORIA DOS ATOS PRÓPRIOS. PROIBIÇÃO DE COMPORTAMENTO CONTRADITÓRIO POR
PARTE DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA.
Ciente a autoridade fiscal quanto a nulidade da intimação efetivada pelo DTE e tendo
renovado o ato de cientificação do contribuinte, por carta com aviso de recebimento,
objetivando sanar, por ato próprio, o erro de procedimento que deu causa e que resultou no
prejuízo ao sujeito passivo, de modo a reiniciar adequadamente o procedimento, gerando,
doravante, legítima expectativa no administrado quanto ao prosseguir regular do processo,
especialmente sob a ótica da boa-fé objetiva, no âmbito da tutela da confiança na relação
fisco-contribuinte, tendo sido protocolada a defesa tempestivamente, contada da nova e
adequada intimação, é nula a decisão da DRJ que não reconhece o ato saneador por incidir a
Administração Tributária em comportamento contraditório (nemo potest venire contra factum
proprium), considerado proibido sob o prisma da ordem jurídica vigente.

INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.


EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.
INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.
EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.

INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.


EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.

INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.


EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.

INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.


EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.

INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.


EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.
INFRAÇÃO ADUANEIRA. MULTA REGULAMENTAR. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO. BOA-FÉ.
EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
A multa por deixar de prestar informação à Administração fazendária, sobre veículo ou carga
nele transportada, ou sobre as operações que execute, não exige que a conduta do autuado
seja dolosa, bastando, para a sua imputação, que haja o descumprimento do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de forma que a eventual presunção
de boa-fé do recorrente não o exime da penalidade pela infração aduaneira.

DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. MULTA ISOLADA. ASPECTO OBJETIVO.


Ao contrário do tributo, em que se tutela a arrecadação de recursos públicos visando financiar
a atividade estatal, na multa a principal tutela é de se coibir conduta específica. No caso, o
descumprimento de obrigação acessória de prestar informações corretas sobre atividades
tributáveis ao Fisco tem penalidade expressa, objetiva, que não comporta análise de
circunstâncias subjetivas, como boa-fé ou ausência de culpa.

IPI. MULTA PREVISTA. ARTIGO 83, INCISO I, DA LEI N. 4.502/64 (ARTIGO 365, I, DO RIPI/82 E
463 DO RIPI/98). MERCADORIAS DE ORIGEM ESTRANGEIRA. IMPORTAÇÃO IRREGULAR.
TERCEIRO ADQUIRENTE DE BOA-FÉ. ÔNUS DA PROVA. FISCO.
A responsabilidade pela importação clandestina ou irregular de mercadoria de procedência
estrangeira (objetiva e pessoal do agente, artigo 137 do CTN e artigo 5º, inciso CLV da
Constituição) não pode ser imputada em cadeia a todos aqueles que participaram de
transações com elas relacionadas (adquirentes de boa-fé), salvo se comprovada sua
participação na prática da irregularidade. Portanto, a menos que haja prova da atuação dolosa
do terceiro adquirente da mercadoria, não pode a ele ser imputada a multa prevista no artigo
365 do RIPI/82 e, posteriormente, no artigo 463 do RIPI/98.
Recurso voluntário provido.

RECURSO VOLUNTÁRIO. TEMPESTIVIDADE. INTIMAÇÃO POR EDITAL NULA. PRINCÍPIOS DA


BOA-FÉ OBJETIVA E DA AMPLA DEFESA.
É nula a intimação realizada por edital quando a feita por via postal foi enviada para endereço
diverso daquele que foi utilizado pelo próprio Fisco nas intimações efetuadas durante e após a
ação fiscal.

MULTA. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE EM FUNÇÃO DA PRIMAZIA DA TEORIA DA


RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
O legislador adotou a teoria da responsabilidade objetiva para a multa por infração à legislação
tributária, portanto a penalidade aplicável prescinde da pesquisa de elementos subjetivos.
Não há previsão legal para reduzir ou excluir multa tributária e juros aplicados na forma da lei
com base em inexistência de dolo ou culpa, ou ainda na boa-fé do sujeito passivo.
MULTA. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE EM FUNÇÃO DA PRIMAZIA DA TEORIA DA
RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
O legislador adotou a teoria da responsabilidade objetiva para a multa por infração à legislação
tributária, portanto a penalidade aplicável prescinde da pesquisa de elementos subjetivos.
Não há previsão legal para reduzir ou excluir multa tributária e juros aplicados na forma da lei
com base em inexistência de dolo ou culpa, ou ainda na boa-fé do sujeito passivo.

APLICAÇÃO DE MULTA E PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. IMPOSSIBILIDADE. PRINCIPIO DA LEGALIDADE.


As decisões do CARF devem ser pautadas no princípio da legalidade, de forma que não cabe a
esta Corte Administrativa afastar a responsabilidade objetiva do contribuinte, insculpida no art.
136 do CTN. Dessa forma a alegação de boa-fé não é capaz elidir a penalidade aplicada.
Recurso Voluntário Negado.

CONTRATO PARTICULAR. PREVISÃO DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS COM O EFETIVO


RECEBIMENTO DO RESULTADO DECORRENTE DOS SERVIÇOS. VALORES RECEBIDOS E
HONORÁRIOS PAGOS EM DATA POSTERIOR. JUROS DE MORA QUE SE MOSTRAM DEVIDOS.
DESPESAS DEDUTÍVEIS. INEXISTÊNCIA DE PAGAMENTO SEM CAUSA.
Da previsão contratual de que os "honorários são devidos com a venda e o efetivo
recebimento" decorre a conclusão de que a obrigação, quanto ao pagamento dos honorários,
tem como termo para ser adimplida a data do recebimento dos valores por quem contratou.
Imaginar outro momento, quanto à obrigação do pagamento dos honorários, seria afrontar a
boa-fé objetiva que deve ser entendida como um modelo de conduta social ou um padrão
ético de comportamento, que impõe, concretamente, a todo cidadão que, nas suas relações,
atue com honestidade, lealdade e probidade.
Havendo previsão para pagamento dos honorários desnecessário a interpelação ou cobrança
judicial para constituir o devedor em mora ou justificar a exigência de juros que, caso não
adimplidos de forma espontânea, podem ser objeto de cobrança.
Em não havendo previsão contratual quanto à taxa de juros aplica-se a taxa Selic, conforme
previsto no artigo 406 do Código Civil.

PRECLUSÃO ADMINISTRATIVA. PEDIDO DE PARCELAMENTO. INEXISTÊNCIA. BOA-FÉ OBJETIVA


DA ADMINISTRAÇÃO.
O mero pedido de parcelamento, antes de formulada a impugnação, e posteriormente
indeferido, não impede o prosseguimento da defesa do contribuinte no âmbito administrativo,
até porque não houve renúncia expressa a tal direito, condição para o ingresso nos programas
oferecidos pela Receita Federal. A própria Delegacia de Julgamento em Novo Hamburgo
aceitou a impugnação; não pode a mesma Administração, a posteriori, dela não conhecer, sob
pena de venire contra factum proprium, o que é vedado pelo princípio da boa-fé objetiva.
Multa Qualificada e Boa-Fé

Número
do Contribui Tipo do Data da Nº
Processo nte Recurso Sessão Acórdão Relator(a)

13609.721AMBEV S.ARECURSO 10/23/2019 3401-007. CARLOS HE


Assunto Boa-Fé

RESPONSABILIDADE PELA CLASSIFICAÇÃO FISCAL INDICADA NAS


NOTAS FISCAIS DOS “KITS”. BOA-FÉ DO ADQUIRENTE.
O art. 136 do CTN determina que a intenção do agente não deve ser levada em conta na definição da
responsabilidade por infrações tributárias. O fato de ter agido de boa-fé não permite ao contribuinte se
locupletar de crédito ao qual não tem direito.
A boa-fé do adquirente é sempre levada em conta na graduação da multa de ofício aplicável, pois caso fosse
constatada a intenção do Recorrente de fraudar
o Fisco, ou seja, presente o dolo, outra teria sido a consequência da sua conduta, pois incidiria na previsão de
multa qualificada prevista no art. 44, §1º, da Lei nº 9.430/96.

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