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Proteção de

Sistemas Elétricos
Aula 02 – Introdução a Proteção do SEP II
(5PREL – NT1) 2019.2
Introdução
Introdução

• A função primordial dos transformadores de instrumentação é adequar a magnitude dos sinais


medidos, para que possam ser utilizados pelos equipamentos de monitoramento, proteção e
controle disponíveis nas subestações;
• Uma função secundária, porém não menos importante dos transformadores de instrumentação é
proporcionar isolação galvânica entre o sistema de potência e os equipamentos a ela conectados;
• Há duas classes de transformadores de instrumentação, que estão ligadas ao seu uso específico:

• Medição: para efeito de faturamento de energia, portanto requerem uma precisão elevada;
• Proteção e controle: para proteção do sistema de potência, portanto requerem uma faixa dinâmica de operação
bastante extensa.
Introdução

• Os valores de tensões e correntes típicos fornecidos pelos


transformadores de instrumentação são:
• TP’s: 69,3 [V] para ligações fase-terra e 120 [V] para ligações fase-fase;
• TC’s: 1 ou 5 [A] para corrente nominal no primário.
• Esta padronização garante intercambiabilidade entre estes
equipamentos e os relés;
Transformador de corrente
Tipos de TC

• Os transformadores de corrente (TC) são equipamentos que fornecem uma


corrente secundária proporcional à corrente primária.
• Estes equipamentos são conectados em série com o sistema de potência, portanto
são utilizados para suprir equipamentos que possuam baixa resistência elétrica;
• Os TC podem ser classificados como:

• TC de medição: possuem elevada precisão para correntes de carga;


• TC de proteção: possuem uma elevada faixa dinâmica de operação.
Classificação construtiva

• Características construtivas:
• TC tipo barra – enrolamento primário é constituído por uma barra fixada através do núcleo do transformador.
• TC tipo enrolado – enrolamento primário é constituído por espiras envolvendo o núcleo do transformador.
• TC tipo janela – Não possuí primário fixo, havendo uma janela no núcleo por onde passa o condutor do circuito
primário
• TC tipo bucha – semelhante ao tipo barra, instalado nas buchas dos equipamentos;
• TC tipo núcleo dividido – semelhante ao tipo janela, em que o núcleo pode ser aberto para envolver o condutor.
• TC com vários enrolamentos primários – várias relações no mesmo TC, que podem ser ligados em série e paralelo
para novas configurações.
• TC com vários núcleos secundários; com vários enrolamentos secundários; ou com derivação no secundário.
Transformador
de corrente

Fonte: Proteção de Sistemas Elétricos de Potência - Mamede


Características elétricas do TC

• Características elétricas:
• Resistência (𝑅1) e reatância (𝑋1) do lado do primário;
• Resistência (𝑅2) e reatância (𝑋2) do lado do secundário;
• Resistência (𝑅𝜇 relacionada às perdas ôhmicas – histerese e Foucault) e reatância (𝑋𝜇 magnetização) do núcleo.
• A corrente de primário (𝐼1 ) circula pela impedância (𝑍1 ) dos enrolamentos do primário
• Pode ser desconsiderada em alguns casos
• A corrente de secundário (𝐼2 ) circula pelas impedâncias (𝑍2 e 𝑍𝑐 ) dos enrolamentos do secundário e da carga
conectada.
• Afeta diretamente a corrente magnetizante (𝐼𝑒 ) diretamente proporcional.
• 𝐼𝑒 = 𝐼𝑝 − 𝐼𝑠
• Quando a corrente magnetizante (𝐼𝑒 ) se torna muito elevada (na saturação) pouca corrente pode ser disponibilizada ao secundário, gerando
erros de medição do TC, que podem ser consideráveis.
Correntes nominais no TC

• Deve-se escolher correntes nominais de primário compatíveis com a corrente primária do SEP.
• As correntes nominais de secundário são usualmente 5 A, dadas as relações de transformação
usuais de: 1:1 até 1600:1;
• A NBR 6856 adota a simbologia:
• Dois pontos (:) representa relações de enrolamentos diferentes; (300:1 – trezentos para um)
• Hífen (-) representa separação entre enrolamentos diferentes; (300-5 – dois enrolamentos primários de 300)
• Multiplicação (x) representa múltiplas correntes nominais; (300x600-5 – primário pode ser ligado para 300 ou 600);
• Barra (/) representa relações ou correntes nominais de derivações. (300/400-5 – primário possui uma derivação
para ser conectada em 300 e outra em 400).
Cargas nominais do TC

• Os transformadores de correntes devem ser especificados conforme a CARGA que será conectada aos
secundário!
• A carga secundária representa o valor ôhmico das diferentes cargas conectadas (incluindo os cabos utilizados).
𝑃𝑇𝐶
• Diretamente: 𝑍𝑠 = , estes valores foram tabelados pela NBR 6856.
𝐼𝑠2
50 𝑉𝐴
• Exemplo, um TC de 50 VA (𝑃𝑇𝐶 = 50 𝑉𝐴), cuja corrente de secundário (𝐼𝑠 = 5 𝐴) possuí uma impedância (𝑍𝑠 = (5 𝐴)2
) de 2 Ω, desde que para um
fator de potência 0,5 e frequência d 60 Hz. (mais valores na próxima página)
• Como os TC são conectados
2
por meio de fios (por vezes longas distâncias) a carga deverá ser considerada usando:
𝐶𝑇𝐶 = ∑𝐶𝑎𝑝 + 𝑙𝑐 × 𝑍𝑐 × 𝐼𝑠
• Sendo 𝐶𝑎𝑝 as cargas correspondentes dos aparelhos conectados;
• 𝑍𝑐 a impedância do cabo utilizado e 𝑙𝑐 o comprimento do cabo utilizado.

Características de cabos usuais:


𝑚Ω 𝑚Ω 𝑚Ω 𝑚Ω
• Cabo de 4 𝑚𝑚2: 𝑅 = 5,5518 𝑒 𝑋 = 0,1279 • Cabo de 10 𝑚𝑚2 : 𝑅 = 2,2221 𝑒 𝑋 = 0,1207
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
𝑚Ω 𝑚Ω 𝑚Ω 𝑚Ω
• Cabo de 6 𝑚𝑚2: 𝑅 = 3,7035 𝑒𝑋 = 01225 • Cabo de 16 𝑚𝑚2 : 𝑅 = 1,3899 𝑒𝑋 = 01173
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
Cargas
nominais do TC

Fonte: NBR 6856


Fator de sobrecorrente do TC (ou fator de
segurança)

• Fator multiplicativo da corrente nominal do primário para se obter a máxima corrente no


circuito primário até o limite da classe de exatidão.
• Na NBR 6856 estes fator é de 20x da corrente nominal (para proteção) e 4x para medição.
• Para cargas não nominais o Fator de Sobrecorrente deve ser corrigido (proporcionalmente):
𝐶𝑛
• 𝐹1 = 𝐶𝑠
× 𝐹𝑠 em que 𝐶𝑛 é a carga nominal e 𝐶𝑠 a carga efetivamente ligada ao secundário.

• Ao ser corrigido o fator de segurança, produz o surgimento de correntes muito elevadas no secundário.
• A classe de exatidão refere-se a relação percentual (𝜖𝑝 ) entre as medidas das correntes de
secundário (𝐼𝑠 ) e de excitação (𝐼𝑠 ) correspondente:
𝐼𝑒
• 𝜖𝑝 = × 100
𝐼𝑠
Corrente de magnetização do TC

• A partir da curva de magnetização do TC (dado pelos fabricantes) é possível determinar


tensões induzidas no secundário e correntes magnetizantes correspondentes.
• A corrente de magnetização, em ordem de grandeza, representa menos de 1% da corrente nominal primária.
• A corrente de magnetização não varia linearmente com o crescimento da corrente nominal primária, mas
logaritimicamente.
• Ou seja, enquanto se construa um TC com base na corrente máxima (20 x nominal) para limite de saturação,
ele trabalhará nominalmente a cerca de 1/20 desta corrente, ou seja, em uma região de baixa magnetização,
nestes casos pode ser necessário instalar um REATOR em derivação dos terminais do TC, de tal sorte a
prover uma corrente complementar de magnetização.
Tensão do secundário do TC

• A tensão do lado secundário do TC está limitada pela saturação do núcleo. Sua relação pode ser
determinada por:
• 𝑉𝑠 = 𝐹𝑠 × 𝑍𝑐 × 𝐼𝑠
• Em que o fator de segurança é padronizado (20), a impedância da carga pode ser definida pelo tipo de equipamento
conectado e a corrente do secundário é padronizada (5 A, usualmente).
• Capacitores, quando chaveados próximos aos TC, infligem uma sobressolicitação nos
isolamentos, refletidas sobre a forma:
0,00628×𝐼𝑝𝑖 ×𝐹𝑖 ×𝐿𝑐
• 𝑉𝑖𝑠 =
𝑅𝑇𝐶
• Em que a tensão impulsiva de crista (𝑉𝑖𝑠 ) é uma relação da corrente primária impulsiva de crista (𝐼𝑝𝑖 ), a frequência
do transitório (Fi ), a indutância da carga secundária (𝐿𝑐 ) e a relação de transformação de corrente (𝑅𝑇𝐶).
• Seja um TC de uma subestação 230 kV (800-5A), cabo de interligação do TC
ao relé de 6 mm² , relé digital de 2,8 VA distante 60 m do TC (2 x 60m de
cabos), quanto é a carga efetiva no secundário do relé? Qual o fator de
segurança se o valor de carga nominal deste problema é de 25 VA.
• Determinar o valor da tensão nos terminais secundários. No caso de um
impulso de corrente de 22.4 kA e 2900 Hz, qual a tensão impulsiva neste
TC?

Exemplo ilustrativo
Reatância do TC

• TC de baixa impedância – Enrolamento primário em única espira (barra, janela e bucha)


• Ocorre quando as correntes nominais são muito altas, não sendo possível usar enrolamentos dada a bitola
do fio necessário.
• Na NBR 6856 é designado pela letra B, na ANSI por L.
• TC de baixa impedância – Enrolamento primário de várias espiras
• Na NBR 6856 é designador pela letra A, na ANSI por H.
Fatores térmicos do TC

• Fator Térmico: Determina um fator multiplicativo da corrente nominal que estabelece um patamar de corrente em
que o TC pode operar continuamente (a frequência nominal) com cargas especificadas sem que se exceda a
temperatura de operação definidos na NBR 6856.
• São os fatores térmicos da norma: 1 - 1,2 – 1,3 – 1,5 – 2
• Usualmente o fator térmico se relaciona aos isolantes utilizados na fabricação do TC.
• Corrente Térmica Nominal: Valor eficaz de corrente primária de curto simétrico que o TC pode suportar por um
tempo de 1s (pode ser diferente), estando o secundário em curto, sem exceder as temperaturas estabelecidas na
norma.
• Fator Térmico de Curto Circuito: Relação entre a corrente térmica nominal e a corrente primária nominal:
𝐼𝑡𝑒𝑟
• 𝐹𝑡𝑐𝑐 = 𝐼𝑛𝑝

• 𝐼𝑡𝑒𝑟 = 𝐼𝑐𝑖𝑠 × 𝑇𝑜𝑝 + 0,042


Limites de
elevação de
temperatura
do TC

Fonte: NBR 6856


Corrente dinâmica nominal do TC

• Valor de impulso da corrente de curto assimétrica que circula no primário do TC e que este
pode suportar por determinado tempo (usual 0,5 ciclos), estando os enrolamento do
secundário em curto, sem que afete mecanicamente o TC.
• Usualmente a corrente dinâmica é 2,5 x a corrente térmica nominal.
• Outras configurações:
• Se a corrente térmica é maior que a corrente inicial simétrica de curto ( 𝑇𝑜𝑝 + 0,042 < 1), então a corrente dinâmica é menor que a
corrente de inicial simétrica (𝐼𝑐𝑖𝑠).
• Se a corrente térmica é menor ou igual a corrente inicial simétrica ( 𝑇𝑜𝑝 + 0,042 ≥ 1), então a corrente dinâmica será determinada
como 2,5 × 𝐼𝑡𝑒𝑟
Fonte: NBR 6856

Tensão
suportável à
frequência
industrial
Polaridade do TC
Erro de relação de transformação do TC

• Quando a corrente primária não corresponde exatamente a corrente secundária


multiplicada pela relação de transformação (RTC).
𝑅𝑇𝐶×𝐼𝑠 −𝐼𝑝
• Logo o erro de relação será: 𝜖𝑝 = × 100.
𝐼𝑝
• São basicamente devidas a corrente no ramo de magnetização. Logo pode ser corrigido por um fator de
correção de relação que se aplique a relação das correntes de magnetização (𝐼𝑒 ) e do secundário (𝐼𝑠 ):
𝐼𝑠 +𝐼𝑒
• 𝐹𝐶𝑅𝑟 =
𝐼𝑠
• Outra forma de encontrar o FCR é compreender que ele é um fator que quando multiplicado pelo RTC
produzirá uma nova RTC sem o erro (real) induzido pela corrente de magnetização:
𝑅𝑇𝐶𝑟
• 𝐹𝐶𝑅𝑟 = 𝑅𝑇𝐶
Erro de ângulo de fase do TC

• Defasagem entre a corrente vetorial primária e o inverso da


corrente vetorial secundária.
• É corrigido usando valores tabelados (NBR 6856) pelo uso de
diferentes fatores de correção de relação percentual estando
fixos os fatores de correção de transformação percentual.
• Constroem-se os gráficos como da figura para avaliar o erro.
(fonte: Proteção de Sistemas de Potência – Mamede)
Classe de exatidão do TC

• 𝐼𝑒 : 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜
• 𝐼𝜇 : 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑔𝑛𝑒𝑡𝑖𝑧𝑎𝑛𝑡𝑒
• 𝛽: â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑠𝑒
• 𝑉𝑠 : 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
• 𝐼𝑠 : 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
• 𝑅𝑠 × 𝐼𝑠 : 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
• 𝑋𝑠 × 𝐼𝑠 : 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
• 𝐸𝑠 : 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑚𝑜𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑟𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
• 𝐼𝑝 : 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
• 𝐼𝑓 : 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑜ℎ𝑚𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜
Transformador de Potencial
Tipos de TP

• Os transformadores de potencial (TP) são equipamentos que fornecem uma tensão


secundária proporcional à tensão primária.
• Estes equipamentos são conectados em paralelo com o sistema de potência, portanto são
utilizados para suprir equipamentos com tensão de isolamento inferiores à do sistema;
• Funcionam com base na conversão eletromagnética entre os enrolamentos envoltos ao
núcleo de ferro magnético.
• Os TP podem ser classificados como:

• TP de medição e proteção: não possuem grandes diferenças construtivas.


Classificação construtiva

• Enrolamento primário constituído de uma bobina de várias camadas de fio, submetida a


uma esmaltação, enrolada em um núcleo de ferro magnético sobre o qual também se
envolve o enrolamento secundário.
• Enrolamento secundário e terciário são camadas de fio duplamente esmaltados, isolados
do núcleo e do primário por uma camada de fitas de papel especial.
• Podem ser construídos em Epoxi – descartável se sujeito a tensões acima da especificada;
• Podem ser construídos a óleo – tratado a vácuo e então imerso em óleo;
• TP podem ser do tipo indutivo ou capacitivo.
Transformador de potencial indutivo

• Usuais para tensão até 138 kV (preço), segundo a NBR 6855 podem ser classificados em
três grupos:
• Grupo 1: para ligação entre fases, usuais até 34,5 kV.
𝑅𝑧
• Grupo 2: para ligação fase-neutro de sistemas diretamente aterrados, ≤ 1, a resistência de sequência
𝑋𝑝
zero (𝑅𝑧) do sistema menor que a reatância de sequência positiva (𝑋𝑝 ).
• Grupo 3: para ligação fase-neutro de sistemas onde a eficácia do aterramento pode não ser garantida.
Transformador
de potencial
indutivo

Fonte: Proteção de Sistemas elétricos de potência - Mamede


Transformador de potencial capacitivo

• Usuais para tensões iguais ou superiores a 69 kV.


• São constituídos de dois grupos de capacitores que funcionam como divisor de tensão no
lado primário, permitindo adicionalmente a transmissão de dados pela portadora.
Transformador
de potencial
capacitivo

Fonte: Proteção de Sistemas elétricos de potência - Mamede


Erro de relação de transformação do TP

• Tensão lida no secundário multiplicada pelo RTC não corresponde exatamente a tensão do
primário.
𝑅𝑇𝑃
𝑟
• 𝐹𝐶𝑅𝑟 = , um fator de correção de relação é definido pela relação entre a relação de transformação de
𝑅𝑇𝑃
potencial real e a relação de transformação de potencial nominal.
𝑅𝑇𝑃×𝑉𝑠 −𝑉𝑝
• 𝜖𝑝 = × 100, o erro de relação percentual.
𝑉𝑝

• A tensão nominal pode ser lida maior ou menor que a real, a depender do FCR percentual aplicado ao TP.
Erro de ângulo de fase do TP

• Defasagem entre a tensão vetorial primária e o inverso da


corrente vetorial secundária.
• É corrigido usando valores tabelados (NBR 6855) pelo uso de
diferentes fatores de correção de relação percentual estando
fixos os fatores de correção de transformação percentual.
• Constroem-se os gráficos como da figura para avaliar o erro.
(fonte: Proteção de Sistemas de Potência – Mamede)
Classe de exatidão do TP

• Erro esperado do TP, tanto quanto ao erro de relação de


transformação quanto o erro de defasamento angular.
• Os erros de um TP estão usualmente ligados as cargas
conectadas no secundário e ao fator de potência destas.
• A queda de tensão devido a grandes cargas e longas
distâncias do TP podem causar erros adicionais:
𝐼𝑐 ×𝑙𝑐
• 𝐹𝐶𝑅𝑐𝑡 = 𝐹𝐶𝑅𝑟 + × (𝑅𝑐 × 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑋𝑐 × 𝑠𝑖𝑛𝜃)
𝑉𝑠
3.438×𝐼𝑐 ×𝑙𝑐
• 𝛾𝑐𝑡 = 𝛾 + × (𝑅𝑐 × 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑋𝑐 × 𝑠𝑖𝑛𝜃)
𝑉𝑠
• No ensaio de um TP (400 VA) de 69000 – 115/115, conectado na derivação 115 (fase-
neutro), foram obtidos:
• Tensão primária aplicada: 69000 V
• Tensão secundária medida: 113,6 V
• Erro do ângulo de fase: -24’
• Qual a classe de exatidão?
• Adicionando uma carga de 388 VA com fp 0,85, conectado por um circuito de cobre 10
mm² de 60 m. Qual a queda de tensão no terminal do circuito alimentado por este TP?
• Qual o fator de correção de relação total e o ângulo de fase total? Dado que o erro do
ângulo de defasagem, segundo o fabricante, é de +10’.

Exemplo ilustrativo
Tensões nominais do TP

• Por norma devem suportar 10% acima de seu valor nominal.


• Tensões primárias devem ser compatíveis com a tensão de operação do sistema a que se
conecta.
• Tensão secundária é padronizada para 115 V (grupo 1) e 66,39 V (grupos 2 e 3).
• A NBR 6855 adota a simbologia:
• Dois pontos (:) representa relações de enrolamentos diferentes; (300:1 – trezentos para um)
• Hífen (-) representa separação entre enrolamentos diferentes; (300-5 – dois enrolamentos primários de 300)
• Multiplicação (x) representa múltiplas correntes nominais; (300x600-5 – primário pode ser ligado para 300 ou 600);
• Barra (/) representa relações ou correntes nominais de derivações. (300/400-5 – primário possui uma derivação
para ser conectada em 300 e outra em 400).
Cargas nominais do TP

• Cargas conectadas a um TP devem ser compatíveis com a carga nominal do mesmo.


• Diferente do TC, a queda de potencial devido aos cabos que interligam o TP aos instrumentos de medida é
usualmente pequena.
• As cargas conectadas aos TP normalmente possuem impedância elevada. Baixo carregamento.
• Ao utilizar TP na alimentação de circuitos de comandos de motores e outras cargas acionadas a distância, é
uma boa prática conectar o TP entre fases, desta forma o sistema não fica dependente da qualidade do
Neutro conectado (que pode variar em desequilíbrios!). Ao conectar entre fases a tensão disponível aos
comandos e outras cargas conectadas será mais estável.
• Ao conectar bobinas, a queda de tensão do circuito de comando não pode ser maior que 5%;
• Levar em consideração a potência das lâmpadas de sinalização;
• Levar em consideração as cargas ativas e REATIVAS conectadas.
Potência térmica nominal do TP

• Potência que o TP pode suprir continuamente, sem que sejam excedidos os limites
nominais de temperatura.

𝑉𝑠2
• 𝑃𝑡ℎ = 1,21 × 𝐾 ×
𝑍𝑐𝑛
• K = 1,33 para TP grupo 1 e 2
• K = 3,60 para TP do grupo 3
• 𝑍𝑐𝑛 impedância da carga nominal
• Corrente:
• TC: constante | TP: variável
• Tensão:
• TC: variável | TP: constante
• Carga estabelece:
• TC: a tensão | TP: a corrente
Resumo de • Ligação do equipamento a rede:
• TC: série | TP: paralelo
características • Ligação da carga ao secundário:
• TC: em série | TP: em paralelo
dos TC e TP • Causa do erro de medida
• TC: corrente no circuito magnetizante
• TP: queda de tensão em série
• Aumento da carga secundária:
• TC: para aumento de impedância da carga
• TP: para redução de impedância da carga

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