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Guajajara: "Donos do Cocar"

Quarta-feira, 23 de maio de 2012

TRONCO LINGUISTICO TUPI-GUARANI


COMUNIDADE GUAJAJARA
Luciene coutinho
Maise Ramos
Mayara
Maria da conceição
Maria de Fátima
Professora: Maria Laetitia
Universidade Estadual Vale do Acaraú
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Maranhão
Curso: Licenciatura em Pedagogia

GUAJAJARA

Resumo
Este blog pretende ressaltar a importância da compreensão e
valorização com a cultura dos guajajara e passar ao público através
das pesquisas realizadas que entre os Guajajara não há classes sócias
como as de não índios, todos têm o mesmo direito e também recebem
o mesmo tratamento, a terra pertence a todos, e a união entre a tribo
permanece até os dias de hoje.

Palavras-Chave: Lavoura, Artesanato, Pajelança, Moqueado,


Conflitos, Educação.

Introdução
Os guajajara pertencem ao troco linguístico Tupi-Guarani,
grande parte das tribos indígenas que habitavam no litoral brasileiro
pertenciam essa língua.
Desde quando a primeira caravela chegou ao Brasil os
povos indígenas lutam para defender suas terras dos invasores, no
início os invasores eram portugueses que queriam as terras, ainda
hoje são os fazendeiros, os comerciantes de madeira e os garimpeiros
que em busca de riquezas destroem as florestas, envenenam os rios e
levam doenças para as nações indígenas.
Os Guajajara são reconhecidos por sua arte na produção
de cerâmicas. Cada aldeia possui seu próprio líder, suas aldeias que
antes eram todas formalizadas hoje podem ser quadradas ou
redondas.
Neste trabalho iremos mostrar a diversidade cultural dos
Guajajara.
“Um dos povos mais conhecidos e mais numerosos do
Brasil, localizam-se na margem oriental
da Amazônia todas situadas no Maranhão, os guajajara são também
conhecidos como Tenetehara que significa, “Somos os seres humanos
verdadeiros” e Guajajara” Donos do cocar" tanto para
os próprios índios quanto na literatura cientifica atualmente
a denominação Guajajara é mais usada do que a Tenetehara.
Os guajajara estão situados no centro do Maranhão nas
regiões dos rios: Grajaú, Pindaré-Mirim e Cutia.
A principal atividade de subsistência dos guajajara é a
lavoura, como a plantação de: Macaxeira, milho, arroz, abobora,
feijão, cará, gergelim, amendoim e melancia.
Nos meses de maio a novembro, são feitas as queimadas,
coivadas e limpezas nas áreas destinadas a plantação, e nos meses
de novembro e fevereiro são feitos o plantio e as capinas.

Os guajajara também usam pintura corporal e o cocar como enfeites


nas festas e rituais.
Festa do milho (Awashire-wehuhaw)
Chamada tambem de a " Festa do Pajé", seu propósito é proteger o
milho contra o espírito dos mortos o AZANG, muito temido pelos
guajajara, também é realizado todo um ritual com a pajelança para
garantir uma boa colheita, a festa é comemorada na época das
chuvas e durante o período de crescimento do milho.

Festa da Menina Moça ou Rito do Moqueado


Acontece na mesma época da festa do milho, é realizada depois que
a menina tem a primeira menstruação é feito todo um ritual, pois as
meninas deixaram de ser apenas meninas e passaram a ser
mulheres, já assim visando o casamento, o principal atrativo dessa
festa é o Moqueado é um bolo feito carne de macaco crua e massa de
mandioca, mas com a falta da carne do macaco o mesmo pode ser
substituído por carne de veado.
O moqueado é entregue as meninas durante a festa e após elas
comerem são consideradas mulheres.

Festa do Mel
Começou quando um índio guajajara foi pegar mel em uma arvore,
e foi cercado por várias onças mais conseguiu se esconder e isso por
três dias, o irmão mais novo do índio decidiu fazer o mesmo que o
irmão mais velho porem ao ver as onças colhendo mel não quis se
esconder resolveu enfrenta-las e acabou sendo morto.
O índio na tentativa de vigar a morte do irmão resolveu seguir as
onças e ver o que faziam com tanto mel e depois matá-la, então
transformou-se em onça, pois o mesmo era pajé, entrou em sua toca
e ao invés de matá-la acabou se apaixonando pela onça casou com
ela e aprendeu o ritual que elas faziam com mel tinham várias
músicas q preveniam contra doenças e traziam a cura para elas, mas
o índio com saudade da mulher índia e de seu filho resolveu voltar
pra vê-los e a onça ficou esperando como o índio demorou a onça
fechou sua toca pra sempre. Como o índio não pôde mais voltar
resolveu fazer o ritual da festa do mel que aprendeu com as onças
em sua tribo.

Saúde dos Guajajara


Atendimento precário a saúde, embora funcione em alguns estados
não funciona bem no Maranhão devido a falta de experiência e
organizações dos povos indígenas na área. o resultado, explica a
varga é que a responsabilidade pela saúde indígena foi assumida
por organizações poucos solidas e pelas próprias prefeituras que
historicamente tem conflitos com os guajajara.

Educação Guajajara

A educação guajajara é bem interessante, os pequenos índios


conhecidos em algumas tribos como curumins, aprendem desde
cedo e de forma pratica costumam observar os adultos como fazem
e depois são treinados a fazer. Quando o pai vai caçar costuma levar
o filho para que possa aprender, a educação guajajara é vinculada a
realidade da vida da tribo indígena e aos poucos a educação vem
também se tornando uma educação bilíngue, multicultural e
diferenciada.

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