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Novembro, 23 de Novembro de 2010,

Num vôo que partiu da Austrália rumo ao Brasil, 35 estudantes sofrem uma turbulência
ao passarem pelo Oceano Atlântico. O avião caí próximo a uma ilha (aparentemente)
desabitada e inexistente no mapa deixando alguns da tribulação mortos.
Àqueles que sobreviveram a ajuda não virá e eles terão, juntos, que se organizarem
em uma comunidade para suprir suas necessidades.
Para sobreviver e conviver de uma maneira melhor dentro desta nova comunidade é
necessário estabelecer regras, deveres, obrigações... Porém existem problemas entre
os passageiros e está cada vez mais difícil de entrarem em comum acordo. Eis os
problemas:

Os estudantes estão divididos em grupos distintos e cada um quer fazer a sua


própria vontade, atrapalhando a divisão de tarefas principais. A união entre eles está
cada vez mais difícil e a noite começa a cair na ilha. Sem terem onde dormir e jogados
em meio a corpos e destroços do avião um deles decide tomar uma iniciativa: escolher
um único líder entre todos.
Nesse momentos todos começam a se queixar e querer ser líder, existem pelo
menos 5 candidatos a liderança e as brigas recomeçam.
A única solução viável à eles é se dividirem em grupo, já que a união não é bem
vinda, dentro desses grupos escolherem um líder e os líderes conversarem para
decidir o que cada grupo irá fazer.
Cinco grupos são formados e eles improvisam cabanas com lonas e roupas para
passar a noite.

No dia seguinte os líderes se juntam para dividir as tarefas.

Divisão de tarefas a serem realizadas:

GRUPO DO ABRIGO

O principal problema no momento é um lugar fixo e seguro para morar.


As pessoas que fazem parte deste grupo devem ir em busca de um lugar para todos
os passageiros do voo morar, procurar um local seco e longe do alcance do mar,
procurar madeiras e sapés para a cobertura do telhado, cipó e terra para fazer liga de
barro para tampar as fendas da casa de pau-a-pique.
Questionamentos são levantados a respeito da chegada de tempestades, o que
poderia destruir as casas a longo prazo.
Alguém se manifesta, dizendo que as casas poderiam ser construídas num local da
mata fechada onde as árvores os protegeriam da chuva e caso a tempestade fosse
muito grande, o GRUPO DO ABRIGO demarcaria grutas e cavernas para todos os
refugiados.

GRUPO DA ÁGUA

A procura de água potável é outro fator importante para todos os estudantes.


Este grupo é delegado para fazer uma exploração na ilha em busca de minas de
água, córregos ou uma nascente de um rio.
Como ninguém ali se aventurou pela ilha, é possível que não haja nenhuma
nascente, córrego ou mina, na ausência dessas, estudantes recém formados em
biologia e química destacam que é possível destilar a água salgada do mar para o
consumo.
GRUPO DO FOGO

Existem suprimentos no estoque do avião (ou o que restou dele) porém esses
precisam ser cozidos. Esse grupo formado por estudantes de gastronomia e física,
está encarregado do preparo da alimentação e do aquecimento dos passageiros.
Como alguns dos estudantes são fumantes, o grupo saí em busca de isqueiros e
fósforos de todos para estocagem.
O problema é que, rapidamente o estoque irá se esgotar, e será difícil de
encontrarem fogo pela ilha.
Para sua sorte, alguns estudantes foram escoteiros e tem experiência em
acampamentos, rapidamente se levanta a hipótese de optarem para o fogo primitivo,
fazendo atrito com um graveto no outro em cima de capim seco.

GRUPO DOS AGRICULTORES

“O estoque de alimento não durará para sempre” – alguém disse, e logo um dos
líderes de dispõe a ir à procura de raízes, frutos e mudas de plantas com uma parte
dos seus companheiros para trazer para a terra já arada pelos outros.
Logo que começam o plantio, avistam pássaros que podem querer comer dos
frutos que irão germinar.
E o grupo começa a buscar roupas e destroços para improvisar um espantalho para a
proteção da horta.

GRUPO DA CAÇA E PESCA

O último grupo a ser definido é um dos mais importantes para todos, aquele que irá
em busca de animais selvagens pela ilha que sirvam de alimento para os
passageiros.
Esse grupo é formado pelos estudantes de Ed. Física, História e Geologia que se
preparam para começar nesse mesmo dia a caçada. Porém, nenhum deles viera
armado para a viagem e não há como capturar animais de mãos vazias.
Alguns começam a fazer arco e flecha, lanças, arapucas e tochas para o auxílio,
sendo auxiliados pelos estudantes escoteiros.

Durante a divisão das tarefas alguns estudantes que não foram delegados para
nenhuma ajuda no momento retiravam o que se podia aproveitar dos destroços do
avião quando ouviram uma criança chorar.
Ao procurarem, encontraram um recém nascido no meio dos escombros ao lado de
uma mulher morta que aparentava ser sua mãe.
O bebê parecia estar com fome e como era muito pequeno, não poderia se
alimentar de alimentos sólidos. Com a mãe morta, também não teria leite para
mamar. O que fazer agora?

Nesse mesmo momento, encontrou-se uma estudante de intercâmbio árabe que não
se comunicava com ninguém até então. Ela estava grávida prestes a ganhar neném,
porém, com a queda do avião o perdeu. Ensangüentada e quase morrendo não era
capaz de pedir ajuda.
Um dos estudantes a encontrou moribunda perto da praia e à levou para praia onde
os líderes estavam reunidos. Por sorte, um dos passageiros era estudante de
medicina e logo tratou dos ferimentos dela, retirando o bebê morto e dando
analgésicos para a dor.
Após algum tempo, levantou-se a questão de que ela poderia amamentar o outro
bebê encontrado e órfão.
Porém havia ali a dificuldade de comunicação entre ela e o restante dos
passageiros, por não compreenderem seu idioma. E o mais estranho é que ela não
respondia a nenhum incentivo dos outros, mesmo que em seu próprio idioma.
Eis então um dos estudantes, formado em libras descobriu que além de estrangeira, a
moça era também surda, pois foi correndo em sua direção quando o viu treinar as
libras.
Ele contou a ela sobre o bebê e como ela poderia ajudá-lo, emocionada, disse que era
com se tivesse recebido seu filho de volta. Com o tempo ele pôde ensinar aos outros
um pouco da linguagem em libras para que se comunicassem com ela também.

Um ano se passou e nenhuma ajuda chegou, partes da ilha já estavam sendo


conquistadas pelos estudantes e colônias iam sendo construídas por eles ao longo da
ilha.

Cinco anos após a queda do avião, toda a ilha já estava conquistada, a não ser uma
parte, um lugar negro e sombrio, na outra margem de onde o avião avia caído, nunca
conseguiram chegar lá pois haviam montanhas íngremes praticamente impossíveis de
serem atravessadas.

Oito anos depois, os estudantes mesmo com suas diferenças e discussões


constantes, aprenderam a viver em comunidade, estavam prontos a ajudar e não mais
faziam somente a tarefa de seus grupos, mas ajudavam uns aos outros no tempo livre.
Alguns morreram envenenados por cobras ou aranhas e alguns se suicidaram no
desespero de passar toda sua vida ali.

Dez anos se passaram e nem um navio foi avistado pelos estudantes desde 2010 na
encosta da ilha. Muitos já estavam conformados de que o auxilio não viria e viviam ali,
até quando pudessem. Alguns estudantes de filosofia e psicologia questionavam a real
existência daquela ilha e levantavam discussões entre todos dizendo que talvez todos
tivessem morrido e ali seria o céu, ou o inferno. Esses logo morreram por deixarem
suas idéias malucas alcançarem o estágio da loucura.

Quinze anos depois não restavam mais muitas pessoas na ilha, dos 35 passageiros,
somente 20 ainda estavam vivos e como ali seria o lugar que viveriam para sempre,
começaram a pensar no desenvolvimento da população, para que sempre houvesse
alguém ali, seus filhos ou netos, que contassem sua história quando fossem
resgatados.
O meio mais fácil de se resolver isso seria iniciar relacionamentos sexuais entre eles,
homens e mulheres. O problema é que durante esses quinze anos alguns casais já
haviam se formado e aqueles que estavam solteiros queriam deixar
descendentes na ilha também, iniciaram-se brigas entre amigos por mulheres e após
longos confrontos decidiram conviver em meio a um relacionamento aberto onde
todos são livres tanto homens quanto mulheres.

Vinte de cinco anos depois, numa manhã de chuva de 2035 uma criança da população
avista um avião sobrevoando a área. Ele corre pra chamar seu pai e esse vê que o
avião não é como aqueles que ele conhecia, parecia mais moderno, não possuía
turbinas e sim algo como um imã que o mantinha no alto devido ao magnetismo.
Ele não sabia como chamar a atenção, quando se lembrou dos sinalizadores
achados no avião que vieram.
Foi em busca de um dos últimos sinalizadores que guardaram desde sua chegada a
ilha. Uma de suas companheiras o seguiu e antes que ele o lançasse foi impedido por
ela que logo chamou os outros para perto de onde o avião estava. Uma longa
discussão se estendeu, pois poderia ser que ao invés de salvos, fossem mortos
todos já que aquela ilha nunca havia sido descoberta.
Opiniões diversas surgiram e chegaram num consenso: iria apenas um soltar o
sinalizador, enquanto os outros se refugiariam nas grutas mais distantes do local, caso
ele não voltasse, viveriam ali sobrevivendo do que pudessem até que fossem
apanhados.

Um estudantes de Artes propôs a ariscar sua vida por todos, foi até o local onde
avistara o avião, este ainda estava por lá, sobrevoando a ilha. Levantou o sinalizador e
o lançou. Um facho vermelho subiu ao céu por 2 segundos e se apagou.
Nada se ouviu durante um tempo, sem esperanças o rapaz ia voltando até as grutas
para avisar que nada havia acontecido, quando ouviu um som estranho e viu uma
sombra crescendo cada vez mais no chão.
Olhou para cima e não viu mais nada.
Do horizonte fora da ilha só se viu uma grande luz branca e o barulho de uma
explosão. Quando o clarão sumiu, só se via o avião high tech partindo em direção ao
continente Norte Americano.

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