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São Paulo
2018
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São Paulo
2018
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Resumo
Abstract
The problem of consciousness is one of the most disconcerting for the science of the
mind. The present work sought to know how the question of consciousness has been
treated by philosophy, psychology and neuroscience over time, starting with the
collection of the meanings of the term consciousness in the Portuguese language, its
definition and conceptualization, passing through the theoretical references about
consciousness and by studying the brain mechanisms that function as the basis for
mental processes, cognitive functions, content of consciousness, and general state of
being aware. However, there is a lack of a systematic approach to the concept, the
terms related to consciousness, and it is still necessary to proceed from the
methodological point of view so that we have a true science of consciousness.
SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................ 4
Referências.................................................................................................... 16
4
INTRODUÇÃO
Como a consciência pode existir? Por que ela existe? De que é feita?
Se sim, como o cérebro constrói a mente e como torna esta mente consciente?
1 Chalmers DJ.. The conscious mind: in search of a fundamental theory (1996) apud Graaf TA, Hsieh PJ, Sack AT. The ‘correlates’ in neural correlates of
2 Dehaene, S., Naccache, L., Cohen, L., Bihan, D.L., Mangin, J.F., Poline, J.B., Riviere, D. Cerebral mechanisms of word masking and unconscious repetition
priming.(2001) apud Graaf TA, Hsieh PJ, Sack AT. The ‘correlates’ in neural correlates of consciousness. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 2012;
36(1):191-197
3 Tononi, G. An information integration theory of consciousness. (2004) apud Graaf TA, Hsieh PJ, Sack AT. The ‘correlates’ in neural correlates of
DEFININDO “CONSCIÊNCIA ”
TEORIAS DA CONSCIÊNCIA
Em resposta às muitas perguntas a respeito da Consciência, diversos modelos
com suas respectivas teorias foram propostos. Estes modelos se diferenciam em
relação aos tipos específicos de consciência que tomam como objeto, seus objetivos
teóricos.
CONSCIÊNCIA E NEUROPSICOLOGIA
Lúria4 em 1966 (citado por Haase et al., 2012), já se questionava a respeito dos
mecanismos cerebrais que funcionariam como base para os processos mentais e
propunha um modelo de localização dinâmica das funções cognitivas, baseado em
sistemas funcionais complexos e integrados. Além disso, também considerava a
ocorrência de mudanças cognitivas a partir de alterações sociais ou comunitárias.
4 Luria, A. R. Higher cortical functions in man. (1966) apud Haase VG, Salles JF, Miranda MC, Malloy-
Diniz L, Abreu N, Argollo N, Mansur L L, Parente MA, Fonseca RP, Mattos P, Fernandes JL, Caixeta LF,
Nitrini R, Caramelli P, Teixeira Junior AL, Grassi-Oliveira R, Christensen CH, Brandão L, Silva Filho HC,
Silva AG, Bueno OFA. Neuropsicologia como ciência interdisciplinar: consenso da comunidade brasileira
de pesquisadores/clínicos em Neuropsicologia. Neuropsicologia Latinoamericana, 2012; 4(4):1-8.
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Graaf et al (2011) sugerem que os CNCs (como fenômeno) são uma somatória
de pré-requisitos neurais para a experiência consciente, consequências neurais e os
substratos neurais da experiência consciente. A função atencional, que sempre
aparece fortemente correlacionada à consciência, seria um pré-requisito para a
experiência consciente ou “qualia”, e não deveria ser entendida como a mesma coisa.
Como nos experimentos de percepção multiestável, a região fronto-parietal vem
sendo associada com alterações perceptuais, consciência e atenção, o que sugere
que qualquer processo cerebral responsável pela experiência consciente apareceria
juntamente com processos cerebrais responsáveis pela atenção.
São descritos por Boly et al. (2017) dois tipos de CNCs. Os primeiros
corresponderiam a mecanismos neurais que especificam determinados conteúdos
fenomenais dentro da consciência (como características visuais, rostos ou lugares).
Experimentalmente os CNCs de conteúdo específico são investigados através da
comparação entre a presença ou ausência deste conteúdo. Os segundos seriam os
CNCs completos, identificados quando a consciência como um todo está presente,
em relação a estar ausente, como em um sono sem sonhos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Boly M, Massimini M, Tsuchiya N, Postle R. B., Koch C, Tononi G. Are the Neural
Correlates of Consciousness in the Front or in the Back of the Cerebral Cortex? Clinical
and Neuroimaging Evidence. The Journal of Neuroscience, 2017; 37 (40) 9603–9613
Graaf TA, Hsieh PJ, Sack AT. The ‘correlates’ in neural correlates of consciousness.
Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 2012; 36(1):191-197
Haase VG, Salles JF, Miranda MC, Malloy-Diniz L, Abreu N, Argollo N, Mansur L L,
Parente MA, Fonseca RP, Mattos P, Fernandes JL, Caixeta LF, Nitrini R, Caramelli P,
Teixeira Junior AL, Grassi-Oliveira R, Christensen CH, Brandão L, Silva Filho HC,
Silva AG, Bueno OFA. Neuropsicologia como ciência interdisciplinar: consenso da
comunidade brasileira de pesquisadores/clínicos em Neuropsicologia.
Neuropsicologia Latinoamericana, 2012; 4(4):1-8.
Searle, J. Consciência e linguagem. Trad: Plínio Junqueira Smith. São Paulo. Ed:
Martins Fontes, 2010.