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S. T. F.
PATRIMÔNIO
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DISCURSOS
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OBRAS DO AUTOR
F» U B L I C A D A S :
A PUBLICAR :
Polemicas.
TOBIAS BA R R F T O
DISCURSOS
ZF-u.Tolica,çã,o postlx-u.nn.a-
DIHIGIDA POU
S T L V I O R O M E R O
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1447
RIO DE J A N E I R O
L A E M M E R T & C— E d i t o r e s
Casas flliaes em S. PAULO e RECIFE AA^
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Companhia Typographica do Brazil, rua dos Inválidos, 93
QAM :
TribBfia!
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Verificação de Poderes
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II cuor di tutte
Cose alfin sente sazietá, del somno,
Delia dama, dei canto e delVamore,
Placer più cari die il parlar di lingua;
Ma sazietá di lingua il cuor non sente.
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como ella sujeitos ás penas do art. 140 do Código
Criminal.
UM VOZ DA MINORIA:—Já sei que vamos ser denun-
ciados.
O SR. TOBIAS.—EU não sou denunciante.
Discuto o facto no terreno do direito e tiro as
conclusões que me impõe a lógica. Frappez, mais
écoutez : esta é a verdade.
E notai bem, meus senhores : trazendo para aqui
este facto, fazendo menção do acontecimento, muito
sabido, da suspensão da câmara, da sua recalcitraçãó
manifestada pelo acto de conferir diplomas de depu-
tados, sem ter para isso competência, eu não quero
quebrar uma lança em favor de S. Ex. o Sr. presi-
dente da província, com quem não tenho compro-
missos de ordem alguma, nem mesmo o compromisso
tácito de partilharmos das mesmas crenças e senti-
mentos políticos ; não quero quebrar uma lança em
favor de quem quer que seja; falo somente em nome
do direito e da verdade, ou ao menos daquillo que
reputo tal.
Se pois, Sr. presidente, os honrados pretendentes,
como demonstrei, se acham indiciados em complicidade
do crime commettido pela câmara suspensa, crime pu-
nido com as penas do art. 140 do Código, elles não
têm rasão alguma de estar nesta casa discutindo a
legitimidade de nossa eleição.
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Isto admittido, pois que eu não quero exigir
muito da attenção do auditório, visto como entendo
que aqui não comparecemos para fazer exhibição de
talentos oratorios, porém unicamente para tratar das
necessidades da provincia (Apoiados da maioria), peço
a V. Ex., Sr. presidente, peço á casa, que chame
á ordem esse processo, que tem corrido de um modo
inteiramente irregular. Pelo próprio regimento, pelo
regimento que sahiu das officinas conservadoras, dá-se
uma solução contraria às pretenções dos illustres mem-
bros da' opposição. Elle estabelece nos arts. 6, 7 e 8
duas hypotheses : a hypothèse de que a commissão ve-
rificadora, concluído o seu estudo, dando conta do seu
trabalho, duvide da validade desta ou daquella elei-
ção, caso este, em que, precedendo discussão, se põe a
votos o ponto duvidoso ; e a hypothèse do art. 8, o
qual diz :
« Quando o parecer da commissão concluir pela
annullação da eleição de qualquer deputado, ficará
adiado para ser votado depois da installação da As-
sembléa...»
O SR. OLYMPIO MARQUES : —Apoiado. Foi o que
eu disse no fim do meu discurso.
O SR. TOBIAS : — Porém parece que no caso a hy-
pothèse é outra : a commissão nem sequer mencionou
os nomes de Ss. Exs. os senhores deputandos ou de-
putados in fieri. . .
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considerado como se tal ordem não existisse e punido
pelo excesso de poder que commetter ».
O S R . T O B I A S : — E ' exactamente o que é preciso
verificar, se no caso se trata de uma ordem illegal.
Esse artigo suppõe já a illegalidade reconhecida.
O argumento de S. Ex. é inteiramente sopliistico.
O S R . OLYMPIÜ M A R Q U E S : — O nobre deputado
está abusando de seu talento.
O S R . TOBIAS :— Creio, Sr. presidente, que a casa
está bem informada dos motivos, pelos quaes entendo
que os senhores da opposição não têm direito de atacar
o parecer da commissão, assim como nós, por essas
mesmas razões, não temos obrigação de defender a
nossa eleição, qualificada por elles de illegitima. Se
depois de seguida a marcha regular deste processo veri-
ficar-se, ao menos para mim, que todos os treze depu-
tados em conflicto com os nobres opposicionistas, todos
ou qualquer délies, tem contra si a irregularidade de
sua eleição, acredite-me S. Ex., Sr. presidente, acre-
dite-me a casa, eu terei coragem bastante para opinar
pela nullidade da que me diz respeito, caso seja eu
um desses irregularmente eleitos. (Muito bem, calorosos
applausos das galerias). •
Porquanto, meus senhores, na qualidade de um es-
pirito bárbaro, que ainda não se acommodou cum certas
regras de convivência social...
UMA VOZ DA MINORIA :— O que é muito louvável. #
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I /
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— 44 —
Educação da mulher
(Assembled de Pernambuco. — Sessão em 22 de Março de 1870)
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— 103 —
Projecto de um Parthenogogio
Em mangas de camisa
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— 121 —
A Carlos Gomes
Idea do direito
(Collação de gráo na Faculdade do Recife)
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(FRAGMENTO)
M E U S SENHORES,
— 173 —
I. Verificação do Poderes 1
II. Reforma do Regimento 21
III. Opposição ao Sr. Adolpho de Barros 29
IV. Educação da mulher 45
V. Ainda a educação da mulher 79
VI. Privilegio de carros fúnebres 91
VII. Projecto do um Parthenogogio 107
VIII. Em mangas de camisa 113
IX. Manifestação ao Dr. J. Mariano 135
X. A Carlos Gomes . . . 149
XI. Idoia do direito 155
XII. Lição de abertura do curso d© economia-politica na
Faculdade de direito do Recife 169
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