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EXAME DE CERTIFICAÇÃO
ANBID
CPA-20
Prezado aluno,
Você está recebendo o material preparatório para a prova de Certificação ANBID CPA20.
Esta prova se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de
comercialização e distribuição de produtos de investimento diretamente junto aos
investidores qualificados, bem como aos gerentes de agências que atendam aos
segmentos private, corporate, investidores institucionais, e a profissionais que atendam
aos mesmos segmentos em centrais de atendimento.
Segundo a Instrução CVM n.º 409 em seu artigo 109, o conceito de Investidor
Qualificado abrange:
instituições financeiras
companhias seguradoras e sociedades de capitalização
entidades abertas e fechadas de previdência complementar
pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e que atestem por escrito sua condição de investidor
qualificado
fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados e
administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM.
Exame Online
Número de questões : 60 questões de múltipla escolha com 4 alternativas.
Duração do exame : 2 horas 30 minutos
Fonte: ANBID (www.anbid.com.br)
Conteúdo Programático:
O programa consta de 7 módulos, detalhados a seguir:
% na
MÓDULO ASSUNTO prova
4 Tributação 05% a
NÚMERO DE QUESTÕES NA ÚLTIMA PROVA: 8 10%
Princípios Básicos de
Economia, Finanças e
Estatística
ÍNDICE
São um conjunto de dados que sinalizam a evolução das diferentes variáveis econômicas
de um território (país, estado ou município). Sua análise permite compreender a evolução
da economia, assim como servir de embasamento para tomadas de decisão.
C = CONSUMO
Bens e serviços comprados pelas famílias (bens não-duráveis, bens duráveis e serviços)
I = INVESTIMENTO
Bens adquiridos para uso futuro. É o investimento das empresas em ativo
fixo(formação bruta de capital fixo) e em estoques.
G = DESPESAS DO GOVERNO
Bens ou serviços adquiridos pelos governo federal, estadual ou municipal.
X = EXPORTAÇÕES
Bens e serviços vendidos ao exterior.
M = IMPORTAÇÕES
Bens e serviços comprados do exterior.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ter uma abordagem conceitual (definição)
ou uma abordagem mais analítica, como a que mostramos a seguir:
Alternativa correta: B. Uma das maneiras mais eficientes de aumentar o consumo é facilitando o
crédito. Aumentando o consumo, aumenta o PIB.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
Calculado mensalmente pela FGV -Fundação Getúlio Vargas, é o índice mais utilizado
para a correção de contratos de aluguel e como indexador de alguns títulos, como a
NTN-C, e de algumas tarifas.
Composição: é composto pela média ponderada do IPA (60%), IPC (30%) e
INCC (10%). Periodicidade: de 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
RADAR PRACTA
A avaliação do Banco Central é feita ao final de cada ano. Considera-se que a meta foi atingida
caso a inflação observada ao final do ano se situe dentro do intervalo de tolerância
previamente estabelecido. Se a meta não for cumprida, o Presidente do Banco Central deve
escrever uma carta aberta justificando os motivos, e quais providências serão tomadas para
que a inflação volte à meta estabelecida.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
O Banco Central administra a política monetária por meio dos seguintes instrumentos de
controle:
Se houver falta de liquidez, o Banco Central COMPRA títulos no mercado, injetando Reais.
Com maior oferta de Reais, a taxa de juros CAI.
Redesconto
Depósito Compulsório
Trata-se de um recolhimento feito pela rede bancária de determinado percentual sobre seus
depósitos à vista e/ou a prazo, de acordo com a política estabelecida pelo Banco Central do
Brasil.
DICA PRACTA
É importante que você entenda como o Banco Central regula a liquidez do
mercado com estes três instrumentos. Na prova costumam “cair”
perguntas semelhantes a estas:
Alternativa correta: C. Ao reduzir a taxa de depósito compulsório, menor quantidade de Reais ficam
retidos no Banco Central, conseqüentemente haverá maior oferta de recursos no mercado. Com maior
oferta de recursos, a taxa de juros cai.
Ficou com dúvidas? Envie mail para practa@practa.com.br. Nossa equipe está à disposição!
A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a Taxa SELIC, a qual vigora
por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê. Se for o caso, o COPOM também
pode definir o viés, que é a prerrogativa dada ao presidente do Banco Central para
alterar, na direção do viés, a meta para a Taxa SELIC a qualquer momento entre as
reuniões ordinárias.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto costuma ter uma abordagem mais analítica, como
a que mostramos a seguir:
As taxas de juros são um componente essencial na tomada de decisão dos agentes econômicos.
Taxas de juros mais baixas representam:
- para os agentes econômicos, incentivo para realizar novos investimentos, de prazo mais longo.
- para a população, maior facilidade para compras a prazo (bens duráveis e imóveis).
- aumento da confiança do consumidor em relação ao futuro.
Já as taxas de juros muito altas implicam em:
- redução do investimento em capital produtivo por parte dos agentes econômicos.
- redução do consumo das famílias, devido ao encarecimento do crédito.
- redução da confiança do consumidor em relação ao futuro.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
A política fiscal procura, por meio de maior eficácia na administração das receitas (tributos) e
dos gastos do governo, atingir determinados objetivos macroeconômicos e sociais. A carga
tributária tem impacto direto sobre a renda disponível das famílias e conseqüentemente sobre
o consumo agregado.
Da mesma forma que a política monetária, a política fiscal pode ser restritiva ou
expansionista.
Uma política fiscal restritiva implica em:
- menores gastos do governo (por exemplo, cortes na concessão de benefícios). A
conseqüência será diminuição da renda disponível.
- maiores impostos (por exemplo, elevação da alíquota de IR para a pessoa física). Tendo que
pagar mais impostos, o contribuinte deverá reduzir seu nível de poupança ou diminuir a
quantidade de bens e serviços que consome. A conseqüência será uma redução da demanda
agregada.
Já uma política fiscal expansionista implica em:
- aumento de gastos do Governo (por exemplo, aumento de salário dos servidores públicos)
- redução de impostos (por exemplo, redução da alíquota do IR ou criação de novas isenções)
As medidas acima se traduzem em maior renda disponível para a população e aumento da
demanda agregada.
DICA PRACTA
Na prova, este assunto poderá ser abordado assim:
A. I e II
B. II e III
C. I e III
D. II e IV
Alternativa correta: D. O Governo, visando evitar uma recessão, implementou estas medidas de
política fiscal expansionista, abrindo mão de receitas (=diminuindo impostos) em prol do crescimento
econômico (maior renda disponível para consumo, carros mais baratos). A diminuição das receitas
amplia o déficit público.
CUPOM CAMBIAL
Observe que alterações na variação cambial
CUSTO DE
esperada ou no custo de oportunidade do
OPORTUNIDADE
DO DINHEIRO = dinheiro impactam o cupom cambial. Você vai
aprofundar mais este assunto no Módulo 3.
Variação
cambial
esperada
DICA PRACTA
Na prova não são exigidos cálculos. Contudo, você precisa entender a
fórmula acima para aplicar em um contexto, como mostramos na questão
a seguir:
DICA PRACTA
Veja uma possível abordagem deste assunto na prova:
Em relação ao atual regime de câmbio no Brasil, podemos afirmar que:
DICA PRACTA
O examinador poderá testar sua compreensão sobre a dinâmica do
mercado de câmbio, como mostramos a seguir:
Alternativa correta: C. A moeda local desvaloriza (Dólar sobe) e as reservas internacionais caem, pois
existe fuga de capitais.
A + B + C = TRANSAÇÕES CORRENTES
DICA PRACTA
Na prova, este assunto costuma ter uma abordagem mais analítica, como
a que mostramos a seguir:
RADAR PRACTA
RADAR PRACTA
Contas externas
Taxa de juros pode ser definida como a remuneração pelo uso do capital.
Taxa Nominal
É a taxa contratada na aquisição de um título de renda fixa ou em um financiamento. Não
considera a inflação do período.
Exemplo: Apliquei recursos em um CDB a 12% ªª pelo prazo de 1 ano. 12% ªª é uma taxa
nominal. Para saber se obtivemos um ganho real, ou seja, um ganho acima da inflação,
precisamos conhecer a inflação do período.
Taxa Real
É o ganho acima da inflação. No exemplo acima, se a inflação do período for de 5%, teremos
obtido um ganho real. Para calcular esse ganho, precisamos lembrar que praticamente 100%
das operações financeiras no Brasil utilizam juros compostos. Veja como fazer o cálculo:
DICA PRACTA
Embora não sejam exigidos cálculos, é importante que você entenda o
conceito envolvido na expressão matemática acima. Veja como este
assunto costuma ser abordado na prova:
No regime de capitalização simples a taxa de juros incide sempre sobre o mesmo capital
inicial. Exemplo: Considere uma aplicação de R$1000 feita por 3 meses a uma taxa de 1%
ao mês. Qual será o montante no vencimento?
Fórmula da capitalização
simples: 0 1 2 3 meses
M = C (1 + i * n)
Onde Juro = 10 Juro = 10 Juro = 10
M= Montante
C= Capital Capital = 1000 Capital = 1000 Capital = 1000
i = taxa de juros Montante = 1010 Montante = 1020 Montante = 1030
n = prazo
Fórmula da capitalização
composta 0 1 2 3 meses
M = C (1 + i) n
Onde
M= Montante Juro = 10,00 Juro = 10,10 Juro = 10,20
C= Capital Capital = 1000,00 Capital = 1010,00 Capital = 1020,10
i = taxa de juros
Montante = 1010,00 Montante =1020,10 Montante = 1030,30
n = prazo
DICA PRACTA
Observe que quando falamos em capitalização composta o n (prazo)
aparece como expoente (potência). Veja o tipo de questão que pode fazer
parte da prova:
DICA PRACTA
Não se assuste com fórmulas e contas. O tipo de questão que costuma
“cair” é conceitual, como vemos a seguir:
Poderíamos, entretanto, fazer uma outra abordagem: Quanto preciso aplicar hoje, a uma
taxa de 6,17% ªª para ter R$ 100 em um ano? O que estamos querendo saber aqui é o
valor presente da operação, e para conhece-lo precisamos trazer o valor futuro a valor
presente por uma taxa, denominada taxa de desconto.
60 60 60 1060
Título I
Valor de face: R$ 1000
Cupom anual de juros: 6%
Prazo: 4 anos
1000
Título II 310 310 310 310
Valor de face: R$ 1000
Amortização anual de 25%
Cupom anual de juros: 6%
Prazo: 4 anos
1000
1000
Título III
Valor de face: R$ 1000
Taxa de juros: 6%
Zero cupom
Prazo: 4 anos 792,09
RADAR PRACTA
No regime de capitalização
simples a taxa de juros incide
apenas sobre o capital inicial, M = C (1 + i * n)
portanto a taxa de juros será
aplicada sempre sobre o mesmo (multiplica-se a taxa vezes n)
capital pelos seus diversos
períodos.
RADAR PRACTA
DICA PRACTA
Na prova, é importante lembrar a diferença entre maturity e prazo médio.
Veja a abordagem do assunto:
20 40 50 900
- 1 2 3 4
Vamos descontar os fluxos do título pela taxa de retorno requerida, suponha 20% ªª,
utilizando a fórmula do Valor Presente:
VF
VP = n
20
1 +
100
Como interpretamos estes
números?
Períodos Valores do Fluxo Valor
- Investindo R$ 507,40 neste
de Caixa Presente
título, obteremos uma
1 20 -16,67 remuneração de 20% ªª sobre o
capital investido, considerando
2 40 -27,77 todos os recebimentos nos
diferentes períodos.
3 50 -28,93
- Se descontarmos todos os
4 900 -434,03 Fluxos à TIR de 20% e
Deduzirmos 507,40 o resultado
Total -507,40 será ZERO.
DICA PRACTA
Você pode calcular a TIR de qualquer fluxo de pagamentos com sua
HP12C. Contudo, o cálculo da TIR não será solicitado na prova, apenas o
conceito, da forma que mostramos a seguir:
A taxa livre de risco é a remuneração oferecida pelo ativo livre de risco. Um ativo livre de
risco é aquele em que o investidor sabe exatamente o valor que receberá ao final do
prazo de investimento. São ativos muito líquidos, onde não existe possibilidade de
default.
No mundo inteiro, a taxa livre de risco é a remuneração dos títulos do Tesouro Americano
(Treasuries), que serve de referência para análise de risco de títulos de outros emissores.
No Brasil, os Títulos Públicos Federais são considerados ativos livres de risco.
2.6.1 Conceito
A estrutura de capital de uma empresa é composta pelo capital próprio (recursos dos acionistas)
e pelo capital de terceiros (dívidas assumidas pela companhia).
O Custo Médio Ponderado de Capital (WACC- Weighted Average Cost of Capital, em inglês)
engloba a remuneração de todo o capital da empresa, abrangendo tanto a parcela da
remuneração relativa ao capital próprio quanto a de terceiros, incluindo os benefícios fiscais
gerados pelo endividamento. Em outras palavras, o WACC é a média ponderada dos custos de
capital próprio e de terceiros pelas suas respectivas participações no investimento total da
empresa.
Chamamos de estrutura de capital ótima àquela que minimiza o custo médio ponderado de
capital, ou seja, o custo do dinheiro para a empresa.
(*) No custo de 10,50% ªª já foi considerada o benefício fiscal gerado pelo endividamento,
lembrando que os juros pagos são dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica.
Gitman define alavancagem financeira como a “capacidade da empresa para usar encargos
financeiros fixos a fim de maximizar os efeitos de variações no lucro a/dos juros e impostos
sobre lucros por ação da empresa (LPA).” Em termos mais simples, alavancagem é a
utilização de recursos de terceiros a um custo fixo para maximizar o lucro dos sócios.
No exemplo acima, o grau de alavancagem é 2,33 (70/30). Significa que por cada unidade
monetária de capital próprio, a empresa utiliza 2,33 unidades monetárias de capital de
terceiros. Trata-se de uma empresa alavancada.
DICA PRACTA
A prova pode incluir uma questão testando sua compreensão sobre o
conceitos de alavancagem. Veja a seguir:
O grau de alavancagem da empresa XPTO é de 3. Isto significa que:
Há um ano você comprou cotas de um fundo Multimercado ao preço de R$ 10,00. Hoje você
vende suas cotas a R$ 12,00. O retorno histórico da operação foi de 20%. Confira os números:
12,00
retorno = − 1 × 100 = 20%
10,00
Para calcular o retorno esperado de uma carteira, costumamos considerar a média dos
retornos esperados. Veja a seguir:
Nota: Utilizamos aqui o conceito de média ponderada. Verifique no item 3 desta apostila
(Estatística) como chegamos a estes valores.
3.1.1 Média
É a medida de tendência central mais utilizada. A média aritmética simples e a divisão
do conjunto de informações (valores) entre o número de valores desse conjunto. Veja um
exemplo:
Um grupo de cinco pessoas saem para jantar. Veja o consumo de cada uma delas:
Nome Valor
João R$ 45,00 Uma das
características
Carlos R$ 31,00 da média, é ser
influenciada por
Sérgio R$ 49,00
valores extremos
Marisa R$ 31,00
Stela R$ 29,00
Total da conta R$ 185,00
Média R$ 37,00
Já a média ponderada é obtida pela divisão entre a soma dos valores de uma amostra,
ponderada pelos seus respectivos pesos. Veja um exemplo:
Você tem recursos aplicados por um total de R$ 750.000, conforme o seguinte quadro:
3.1.2 – Mediana
A mediana é uma medida de tendência central que localiza o valor que divide um
conjunto de valores ao meio, ou seja, em partes iguais. Para calcular a mediana é
preciso organizar os valores em ordem de grandeza. No exemplo acima, teremos:
29 – 31 – 31 – 45 – 49
Mediana da amostra: 31
Se o número de valores for par, a mediana é representada pela média aritmética dos
valores centrais. Suponha que acrescentamos mais uma pessoa ao grupo, que consumiu
R$ 37,00. Veja o cálculo da mediana:
29 – 31 – 31 – 37 – 45 – 49
Mediana da amostra: (31 + 37)/2 = 34
Amostra A: 10 – 12 – 18 – 24 – 26
Amostra B: 02 – 12 – 18 – 34 – 90
3.1.3 Moda
É o valor que aparece mais freqüentemente em um conjunto de dados. No exemplo da
conta do restaurante, a moda é 31, que aparece duas vezes na amostra.
DICA PRACTA
A abordagem deste assunto é conceitual, como mostramos a seguir:
SALA A 6 6 6 7 8 8 9 10 10 10
A média
SALA B 5 6 7 7 7 8 10 10 10 10 das 3
turmas é 8
SALA C 5 5 6 7 9 9 9 10 10 10
Observamos que, embora a nota média das 3 turmas seja a mesma (8) o perfil das
turmas é diferente, concorda? Isto porque a dispersão é diferente.
A Variância e o Desvio Padrão medem esta dispersão.
3.2.1 Variância
Variância é a média dos quadrados das diferenças entre os dados individuais e a média.
Vejamos como calcular a variância, utilizando as amostras acima, com média de 8.
SALA 1 SALA 2
Notas (x) Média x - média x - média 2 Notas(x) Média x - média x -
2
média
6 8 -2 4 5 8 -3 9
6 8 -2 4 5 8 -3 9
6 8 -2 4 7 8 -1 1
7 8 -1 1 7 8 -1 1
8 8 0 0 7 8 -1 1
8 8 0 0 8 8 0 0
9 8 1 1 10 8 2 4
10 8 2 4 10 8 2 4
10 8 2 4 10 8 2 4
10 8 2 4 10 8 2 4
26 37
Variância 2.6 Variância 3,7
SALA 3
2
Notas(x) Média x - média x - média
5 8 -3 9
5 8 -3 9 Como suspeitávamos, a dispersão é
6 8 -2 4 bem diferente nas 3 turmas, sendo a
sala 1 a de menor dispersão e a sala
7 8 -1 1
3 a de maior dispersão. Contudo, a
9 8 1 1
variância é um dado difícil de
9 8 1 1 interpretar, pois está baseado nos
9 8 1 1 quadrados das diferenças, o que
10 8 2 4 dificulta a comparação com os dados
10 8 2 4 da amostra.
10 8 2 4
38
80 Variância 3,8
SALA 1 – O desvio padrão de 1,61 significa que, em média, as notas da turma oscilaram
entre 6,39 (8 – 1,61) e 9,61 (8 + 1,61).
SALA 2 – O desvio padrão de 1,92 significa que, em média, as notas da turma oscilaram
entre 6,08 (8 – 1,92) e 9,92 (8 + 1,92)
SALA 3 – O desvio padrão de 1,95 significa que, em média, as notas da turma oscilaram
entre 6,05 (8 – 1,95) e 9,95 (8 + 1,95).
Observações:
Da mesma forma que a média, o desvio padrão é uma medida muito influenciada por valores
extremos. No Módulo 7 voltaremos a abordar o desvio padrão como medida do risco de
mercado (volatilidade). Aguarde!
DICA PRACTA
Veja uma possível abordagem deste assunto na prova:
A correlação é uma medida padronizada, que mede a força da relação entre as variáveis. A
correlação abrange valores de -1 para a correlação negativa perfeita até +1 para a correlação
positiva perfeita.
Correlação próxima a zero = as duas variáveis não estão relacionadas.
Correlação positiva = as duas variáveis se movem juntas, sendo a interdependência mais
intensa quanto mais a correlação se aproxima de 1.
Correlação negativa = as duas variáveis se movem em direções opostas, sendo que
interdependência mais intensa quanto mais próxima de –1.
No exemplo acima, temos uma forte correlação negativa (-0,95).
DICA PRACTA
As fórmulas da covariância e da correlação são complexas e não serão
solicitadas no exame. Você precisa entender o conceito e a utilidade desta
medidas estatísticas, como mostramos a seguir:
A. Desvio Padrão.
B. Variância.
C. Covariância.
D. Índice de correlação.
Alternativa correta: C. A covariância mostra a relação de maneira não padronizada. A correlação mede
a intensidade da interdependência de maneira padronizada (de –1 a +1). Você vai aprofundar estes
conceitos no Módulo 7.
DICA PRACTA
Veja mais um exemplo de abordagem destes assuntos na prova:
Ficou com dúvidas? Envie mail para practa@practa.com.br. Nossa equipe está à disposição!
68%
95%
99%
DICA PRACTA
Lembre da abrangência de 1, 2 ou 3 desvios-padrões, pois podem “cair”
questões como esta:
RADAR PRACTA
Na prova os
No.de Intervalo de Margem de intervalos poderão
desvios confiança erro aparecer
arredondados (68%,
1 68,26% 31,74%
95%, 99%) ou com
2 95,44% 4,56% duas casas
decimais, como
3 99,73% 0,27% mostrado no quadro
SELIC
Sistema eletrônico que custodia e liquida as operações
com títulos públicos federais.
O que a Taxa Selic Over tem a ver com o SELIC - Sistema de Liquidação
e Custódia? Tudo a ver!
A taxa SELIC over é a taxa média dos negócios realizados entre instituições
financeiras, pelo prazo de 1 dia, com lastro em títulos públicos federais,
custodiadas no sistema SELIC. Daí deriva seu nome.
Criada pelas instituições financeiras e o Banco Central, iniciou suas operações em 1986,
proporcionando mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro.
A CETIP, hoje uma sociedade anônima, é a maior depositária de títulos privados de renda
fixa da América Latina e a maior Câmara de ativos privados do mercado financeiro
brasileiro. Sua atuação garante o suporte necessário a todo o ciclo de operações com
títulos de renda fixa, valores mobiliários e derivativos de balcão.
CDB, swap, debêntures e letras hipotecárias são alguns dos ativos custodiados na CETIP.
Abordaremos as características destes ativos no Módulo 3.
Segurança na Liquidação
Uma das condições necessárias ao perfeito funcionamento dos mercados
financeiro e de capitais é a crença de seus participantes de que seus ganhos serão
recebidos e de que suas operações de compra e venda serão liquidadas nas
condições e no prazo estabelecidos. Isto é proporcionado pelas Câmaras de
registro, compensação e liquidação – as clearing houses - mediante um sistema
de compensação que chama para si a responsabilidade pela liquidação financeiras
dos negócios, transformando-se na contraparte central das operações.
Benchmark – Conceito
É um parâmetro de comparação útil para avaliação de desempenho de um ativo ou
carteira. O programa da prova exige que você conheça os seguintes índices:
De Renda Variável: Ibovespa, IBrX e ISE
De Renda Fixa: taxa DI, taxa Selic, taxa de Câmbio, IGP-M e IPCA
5.2 Renda Fixa: Taxa DI, SELIC, taxa de câmbio, IGP-M, IPCA
5.2 Renda Fixa: Taxa DI, taxa SELIC, taxa de câmbio, IGP-M, IPCA.
Estes são os benchmarks mais utilizados para avaliação de desempenho dos
investimentos de Renda Fixa. Volte ao item 1.1 da apostila para relembrar os conceitos.
DICA PRACTA
Na prova, estes assuntos poderão ser abordados assim:
• Taxa DI e IGPM
• Taxa DI e IBOVESPA
• IBrX e IBOVESPA
• Taxa SELIC e IPCA
Alternativa correta: B. Os fundos de Renda Fixa utilizam a taxa DI (ou a taxa SELIC) como benchmark. O
benchmark mais utilizado para os fundos de ações é o IBOVESPA.
RADAR PRACTA
RADAR PRACTA
Conceito Característica