Como Leer y Escribir en La Universidad - Lengua 1 PDF

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IftUJjIiII
en la universidad
Mauricio Aguirre • Claudia Maldonado • Cinthia Pena • Carlos Rider

(Compiladores)
© Universidad Peruana d e Ciencias Aplicadas [UPC]
I m p r e s o e n e l P e r ú - Prínted in Perú
Corrección d e e s t i l o ; Christian Estrada

Diseño d e c u b i e r t a ; Germán R u i z C h .
Diagramación; D i a n a Patrón Miñan
Editor del proyecto editorial

U n i v e r s i d a d P e r u a n a d e C i e n c i a s A p l i c a d a s S . A . C.
A v . A l o n s o d e M o l i n a 1 6 1 1 , L i m a 3 3 [Perú]
Teléf.: 3 1 3 - 3 3 3 3
www.upc.edu.pe
P r i m e r a edición; e n e r o d e 2 0 1 4
Tiraje: 7000 ejemplares
E s t e l i b r o s e terminó d e i m p r i m i r e n e l m e s d e e n e r o d e 2 0 1 4 e n l o s t a l l e r e s gráficos d e
I n d u s t r i a Gráfica C i m a g r a f S . A . C . , P s j e . S a n t a R o s a 2 2 0 A t e - L i m a 3 Perú.
Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas (UPC]

Centro de Información
A g u i r r e , M a u r i c i o ; M a l d o n a d o , C l a u d i a ; Peña, C i n t h i a ; y R i d e r , C a r l o s [comps.].
Cómo leer y escribir en la universidad. Cuaderno de trabajo
Lima: Universidad Peruana d eCiencias Aplicadas [UPC], 2014
ISBN; 978-612-4191-22-0
ESPAÑOL, REDACCIÓN, GRAMÁTICA, ORTOGRA.FÍA, A R T E D E E S C R I B I R , COMP-

RENSIÓN D E L E C T U R A
458 AGUI
H e c h o e l Depósito L e g a l e n l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e l Perú n r o . 2 0 1 3 - 1 8 5 5 8
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T o d o s l o s d e r e c h o s r e s e r v a d o s . E s t a publicación n o p u e d e s e r r e p r o d u c i d a , n i e n t o d o n i e n p a r t e ,
n i r e g i s t r a d a e n o t r a n s m i t i d a p o r u n s i s t e m a d e recuperación d e información, e n n i n g u n a f o r m a n i
p o r ningún m e d i o , s e a mecánico, fotoquímico, electrónico, magnético, electroóptico, p o r f o t o c o p i a o
c u a l q u i e r otro, s i n el p e r m i s o p r e v i o , p o r escrito, d el a editorial.
E l c o n t e n i d o de este l i b r o es r e s p o n s a b i l i d a d de los a u t o r e s y c o m p i l a d o r e s , y n o r e f l e j a n e c e s a r i a m e n t e
l a opinión d e l o s e d i t o r e s .
Contenido
Presentación 7
Parte I . Normativa del español 9
Capítulo 1 . R e g l a s g e n e r a l e s d e acentuación gráfica 1 1

José Carlos Macavilca Miranda
Capítulo 2 . P a l a b r a s d e e s c r i t u r a d u d o s a 23
Andrés Amico Arellanoy Santiago Lau Barba
Capítulo 3 . U s o s d e l a s mayúsculas, a b r e v i a t u r a s , e x t r a n j e r i s m o s y l a t i n i s m o s 33
Jhon Riofrío Espinozay Mariano Vargas Vilca
Capítulo 4 . R e g l a s n o r m a t i v a s d e c o n c o r d a n c i a g r a m a t i c a l 43
Flora Benavides Morales
Capítulo 5 . A l g u n o s a s p e c t o s d e corrección g r a m a t i c a l d e s d e l a n o r m a t i v a d e l español 55

Mercedes Mayna Medrana y Henry Rivas Sucari
Parte II. Ejercicios de procesamiento de l a información 67
C o n j u n t o d e ñaentes s o b r e l a problemática d e l t r a n s p o r t e y l a m o v i l i d a d e n L i m a 69
Parte III. Ejercicios para la segunda parte del p r i m e r volumen:
producción dé textos en el contexto académico 97
E l p r o c e s o d e redacción. E j e r c i c i o s d e aplicación 99
Análisis d e t e x t o s u n i v e r s i t a r i o s . E j e r c i c i o s d e aplicación 1 2 1
L a p e r t i n e n c i a y s o l i d e z d e l c o n t e n i d o . E j e r c i c i o s d e aplicación 125
L a e s t r u c t u r a d e l t e x t o . E j e r c i c i o s d e aplicación 129
E s t r a t e g i a s p a r a r e d a c t a r . E j e r c i c i o s d e aplicación 137
L a c o m p e t e n c i a léxico-gramatical. E j e r c i c i o s d e aplicación 157
L o s s i g n o s d e puntuación. E j e r c i c i o s d e aplicación 1 6 1
Bibliografía general del segundo volumen 171

Presentación
E s t e c u a d e r n o d e t r a b a j o está c o n s t i t u i d o p o r t r e s p a r t e s . L a p r i m e r a está c o n f o r m a d a p o r c i n c o capítulos,

cada u n o d e ellos escrito p o r u n o o dos autores, quienes r e s u m e n las principales reglas d e l a n o r m a -
t i v a ortográfica y g r a m a t i c a l d e l español d e a c u e r d o c o n l a última información p r o p o r c i o n a d a p o r l a R e a l
A c a d e m i a Española. C a d a capítulo e s acompañado p o r e j e r c i c i o s d i v e r s o s c u y o o b j e t i v o e s a f i a n z a r l o s
t e m a s q u e e n él s e d e s a r r o l l a n . L a s e g u n d a p a r t e está c o n f o r m a d a p o r u n c o n j u n t o d e f u e n t e s t r a b a j a d a s
e n e l c u r s o Comprensión y Producción d e L e n g u a j e 1 . E s t a s h a n s i d o e s p e c i a l m e n t e e d i t a d a s p o r l o s p r o f e -
s o r e s y s o n a n t e c e d i d a s p o r u n b r e v e r e s u m e n y u n c o n j u n t o d e p r e g u n t a s q u e b u s c a n l a discusión d e
los contenidos d elas fuentes. Hacia e lfinal d et o d o e l conjunto, se p r o p o n e u n ejercicio i n t e g r a d o r que
i m p l i c a e l u s o d e r e d e s c o n c e p t u a l e s . L a t e r c e r a y última p a r t e está c o n s t i t u i d a p o r e j e r c i c i o s p a r a a f i a n z a r
l o s t e m a s t r a b a j a d o s e n c a d a u n o d e l o s capítulos d e producción d e t e x t o s d e l l i b r o teórico. Cómo leer y
escribir en la universidad. Prácticas letradas exitosas. T o d o s e s t o s f u e r o n e l a b o r a d o s p o r l o s p r o f e s o r e s
d e l c u r s o e n d i f e r e n t e s c i c l o s académicos. P o r e l l o , q u e r e m o s r e c o n o c e r , u n a v e z más, e l v a l i o s o t r a b a j o
d e c a d a u n o d e l o s m i e m b r o s d e l e q u i p o d e L e n g u a j e , t a n t o d e a q u e l l o s q u e aún l o c o n f o r m a n c o m o d e
a q u e U o s q u e , e n e l t r a n s c u r s o d e l o s años, f o r m a r o n p a r t e d e él.
U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E CIENCIAS A P L I C A D A S 7
Parte I
N o r m a t i v a d e l español
Capítulo 1. Reglas generales de acentuación gráfica
José Carlos Macavilca Miranda
L a tilde o a c e n t o gráfico [ ' ] s e c o l o c a s o b r e u n a v o c a l p a r a i d e n t i f i c a r q u e l a sílaba d e l a q u e f o r m a p a r t e

e s a v o c a l e s tónica. R e c o r d e m o s q u e l a s sílabas tónicas s o n a q u e l l a s q u e t i e n e n m a y o r f u e r z a d e v o z .
L a acentuación gráfica e s i m p o r t a n t e p o r q u e n o s p e r m i t e d i f e r e n c i a r e n t r e p a l a b r a s q u e s e e s c r i b e n
d e l a m i s m a m a n e r a , p e r o q u e , p o r l a f u e r z a d e v o z e n u n a d e s u s sílabas, t i e n e n d i f e r e n t e s i g n i f i c a d o , p o r
e j e m p l o , «límite», «limite», «limité».
1. Acentuación gráfica de las palabras polisílabas

1.1. Acentuación según la sflaba tónica
P a r a c o l o c a r c o r r e c t a m e n t e e l a c e n t o gráfico e n l a s p a l a b r a s , e s n e c e s a r i o s e g u i r l a s s i g u i e n t e s reglas
g e n e r a l e s d e acentuación:
Reglas ^ Excepciones ,
a. L l e v a n t i l d e e n l a sílaba tónica C u a n d o l a p a l a b r a a g u d a t e r m i n a e n
cuando t e r m i n a n e n v o c a l o e n más d e u n a c o n s o n a n t e , a u n q u e l a
última s e a - 5 , n o l l e v a a c e n t o gráfico. Llevan la mayor
c o n s o n a n t e -n o -s.
f u e r z a d ev o z e n l a
E j e m p l o s : r o bo t s , tictacs, zigzags,
Ejemplos: comité, está, alhelí, última sílaba.
minigolf, esnobs, m a m u t s , confort,
a d e m á s , corazón, revisó
Roquefort
1
b. Cuando terminan en y, n o llevan
tilde.
Ejemplos: virrey, convoy
¿Palabras l l a n a s
c. L l e v a n a c e n t o gráfico e n l a sílaba C u a n d o l a p a l a b r a l l a n a t e r m i n a e n
tónica cuando terminan e n más d e u n a c o n s o n a n t e , i n c l u s o s i l a
c o n s o n a n t e q u e n o s e a -n o - s . última e s - s o -n, sí l l e v a t i l d e . Llevan la mayor
E j e m p l o s : bíceps, fórceps, cómics, fuerza devoz en l a

E j e m p l o s : ágil, árbol, álbum, penúltima s f l a b a .
récord, cíborg, wéstern
Héctor, Ángel, referéndum, tóner,
tórax, lápiz
d. Cuando terminan e n y, deben
llevar tilde.
E j e m p l o s : p o n e y yóquey, yérsey
P a l a b r a s esdrújulas y s o b r e s d r ú j u l a s
S i e m p r e l l e v a n t i l d e e n l a sílaba tónica.
E j e m p l o s : indígena, teléfono, súbito, gánatela
U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E CIENCIAS APLICADAS 11
MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.] 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Ejercicios de aplicación
E n c i e r r a e n u n círculo l a sílaba tónica d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s , i n d i c a qué t i p o d e p a l a b r a e s y c o l o c a l a

tilde que c o r r e s p o n d a d e acuerdo con las reglas a n t e r i o r e s .
1. Lamina
2. Dijeron
3. Césped
4. Album
5. Quizas
6. Examen
7. Longevo
8. Antifaz
9. Antigás
10. Submarino
1.2. Acentuación gráfica de las palabras con diptongo
E l d i p t o n g o e s l a unión d e d o s v o c a l e s e n u n a m i s m a sílaba. H a y t r e s t i p o s , e n función d e l a s c o m b i n a -

ciones posibles:
1. v o c a l a b i e r t a [ a , e , o ] + v o c a l c e r r a d a ( i , u ] átona: peine, cantáis, androide, aula

2. v o c a l c e r r a d a átona + v o c a l a b i e r t a : cuadro, justicia, cielo, función
3. v o c a l c e r r a d a + o t r a v o c a l c e r r a d a d i s t i n t a : ciudad, descuido, diurno
L a s p a l a b r a s c o n d i p t o n g o l l e v a n t i l d e c u a n d o l o e x i g e n l a s r e g l a s g e n e r a l e s d e l a acentuación.
Ejemplos:
• bonsái, recién, amáis, caucan [ e s t a s p a l a b r a s a g u d a s l l e v a n a c e n t o gráfico p o r t e r m i n a r e n v o c a l ,

en -71 o en -s);
• WcíromiH a d e c u a r , c a r e y ( n o l l e v a n t i l d e p o r t e r m i n a r e n - J , - r o - y ) ;
• jesuita, vienen, puertas ( p a l a b r a s l l a n a s q u e n o l l e v a i i t i l d e , p o r a c a b a r e n . v o c a l , e n - n o -s}; .
• fti/ésped ( l l a n a t e r m i n a d a e n - d : sí l l e v a t i l d e ] ;
• mi/rcíe/aô, jesuzitíco, paraZítíco ( l a s p a l a b r a s esdrújulas l l e v a n tilde s i e m p r
S e d e b e a n o t a r q u e l a h i n t e r c a l a d a n o i m p i d e ;,el óii^tongpi Ei&m^los-.;desahmÍ0j W^Mbír,

ahijado.
Colocación d e l a t i l d e según e l tipo d e d i p t o n g o
a. E n l o s d i p t o n g o s f o r m a d o s p o r u n a v o c a l a b i e r t a tónica ( a , e , o ] y u n a c e r r a d a átona ( i , u ) o v i c e v e r s a ,
l a tilde s e c o l o c a s i e m p r e s o b r e l a v o c a l a b i e r t a .
12 UNIVERSIDAD PERUANA DE C I E N C I A S A P L I C A D A S
CAPÍTULO 1 | R E G L A S G E N E R A L E S DE ACENTUACIÓN GRÁFICA
E j e m p l o s : acción, acuático, adiós, cambié, camináis, Cáucáso, después, diéresis, Hanoi, licuó, mediá-
t i c o , murciélago, náufrago, terapéutico.
b. E n los diptongos f o r m a d o s p o r vocales cerradas, la tilde s ecoloca sobre la segunda vocal.
E j e m p l o s : lingüístico, c m ' d a t e , interviú, veintiún, jesuítico, acuífero.
E n c i e r r a e n u n círculo l a sílaba tónica d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s , i n d i c a qué t i p o d e d i p t o n g o e s y c o l o c a l a

tilde que c o r r e s p o n d a de acuerdo con las reglas a n t e r i o r e s .
1. R e y
2. Cuidado
3. Criollo
4. Cliente
5. Náutico
6. Rehuir
7. Imbuido
8. Nupcias
9. Aluvión
10. Feudo
11. Dieciseis
12. Inocuo
13. Incluido
1 4 . C a u s t i c o •.
1 5 . Cuídame
1.3. Acentuación gráfica de las palabras con triptongo
E l t r i p t o n g o e s l a unión d e t r e s v o c a l e s e n u n a m i s m a sílaba.
L a s p a l a b r a s c o n t r i p t o n g o s e acentúan gráficamente s i g u i e n d o l a s r e g l a s g e n e r a l e s d e l a s p a l a b r a s
a g u d a s , U a n a s y esdrújulas.
L o s t r i p t o n g o s l l e v a n s i e m p r e l a t i l d e s o b r e l a v o c a l a b i e r t a . E j e m p l o s : apacigüéis, estudiáis,
amortiguáis, despreciéis.
UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS 13

MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
1.4. Acentuación gráfica de los hiatos formados por dos vocales iguales o
por vocal abierta + vocal abierta
E l h i a t o e s l a separación, e n sílabas d i f e r e n t e s , d e d o s v o c a l e s c o n t i g u a s .
L a s p a l a b r a s q u e c o n t i e n e n e s t e t i p o d e h i a t o s s i g u e n l a s r e g l a s g e n e r a l e s d e l a acentuación gráfica,
t a n t o s i a l g u n a d e l a s v o c a l e s e s tónica c o m o s i a m b a s s o n átonas.
E j e m p l o s e n l o s q u e u n a d e l a s d o s v o c a l e s e s tónica: caótico [ca-ó-ti-co], b a c a l a o [ b a - c a - l a - o ] , a l d e a

[ a l - d e - a ] . Jaén [Ja-¿n], t o a l l a [ t o - a - l l a ] , león [le-ón], p o e t a [ p o - e - t a ] , zoólogo [zo-á-lo-go], p o s e e r
[po-se-er]-
E j e m p l o s e n l o s q u e l a s d o s v o c a l e s s o n átonas: a c r e e d o r [ a - c r e - e - d o r ] , traerán [tra-e-rán].
c o o r d i n a r [ c o - o r - d i - n a r ] , línea [lí-ne-a], a c a r r e a d o r [ a - c a - r r e - a - d o r ] , arbóreo [ar-bó-re-o].
Acentuación gráfica de los hiatos formados por vocal abierta átona + vocal cerrada tónica o
por vocal cerrada tónica + vocal abierta átona
Todas las palabras c o n este tipo de h i a t o s l l e v a n tilde, i n d e p e n d i e n t e m e n t e de que lo exijan o n o las reglas
g e n e r a l e s d e l a acentuación ortográfica.
E j e m p l o s : país, caía, raíz, Caín, reír, increíble, reía, oír, heroína, baúl, ataúd, desvarío, día, píe, sonríe,
mío, río, insinúan, dúo, acentúo, e l e g i a c o .
La h intercalada e n t r e dos vocales n oi m p h c a que estas f o r m e n u n hiato. T a m p o c o i m p i d e que e l
hiato con h intercalada lleve tilde si es preciso.
E j e m p l o s : vahído, ahínco, b u h o , r e h u s o , p r o h i b e n , a h u m a n , vehículo, turbohélice, p r o h i b o , a h e r r o j a r ,
rehén.
E n c i e r r a e n u n círculo l a sílaba tónica d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s y c o l o c a l a t i l d e q u e c o r r e s p o n d a d e

acuerdo con las reglas a n t e r i o r e s .
1. Púa
2. Hindúes
3. Auna
4. Reído
5. Confiáis
6. Puntuéis
7. Reír
8. Transeúnte
9. Cooperar
10. Buho
14 UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCIAS A P L I C A D A S

CAPÍTULO 1 ] R E G L A S G E N E R A L E S D E ACENTUACIÓN GRÁFICA
2. Acentuación gráfica de
los monosílabos Atención
lc5 monosflabos, es decir, las palabras No h a y q u e confiarse d e l corrector

- j s p u e s t a s p o r u n a s o l a sílaba, p o r r e g l a g e n e r a l del W o r d : palabras c o m o «fie», «he»,
ZD l l e v a n t i l d e . «guión», «truhán», «Sion» o «hui» s o n
E j e m p l o s : fe, pie, sol, can, g r a n , v i l , gris, da, monosílabas a e f e c t o s d e acentuación
res, fui, f u e , r u i n , h u i r , fluir, b i e n , m a l , n o , u n , s o y , gráfica y , p o r e l l o , d e b e n escribirse
¿La, dual, c r u e l , guión. obligatoriamente sin tilde.
Constituyen u n a excepción a l a regla
general l o s monosílabos c o n t i l d e diacrítica.
3. Tilde diacrítica
La tilde diacrítica e s a q u e l l a q u e p e r m i t e d i f e r e n c i a r signiñcados e n t r e p a l a b r a s c o n l a m i s m a e s c r i t u r a .
3.1. Uso de la tilde diacrítica en monosílabos
E n las s i g u i e n t e s p a r e j a s d e p a l a b r a s , s e d i s t i n g u e e s t e u s o .
a, el: artículo m a s c u l i n o . él: p r o n o m b r e p e r s o n a l .

Ejemplo: Ejemplo:
El c o n d u c t o r paró d e u n f r e n a z o e l autobús. M e l o d i j o él.
b. tu: p o s e s i v o . tú: p r o n o m b r e p e r s o n a l .
Ejemplo: Ejemplo:
¿Dónde h a s p u e s t o tu a b r i g o ? Tú s i e m p r e d i c e s l a v e r d a d .
c mi: p o s e s i v o . mí: p r o n o m b r e p e r s o n a l .
Ejemplo: Ejemplo;
T e i n v i t o a c e n a r e n mi c a s a . ¿Tienes a l g o p a r a mí?
mi: s u s t a n t i v o [ n o t a m u s i c a l ] .
Ejemplo:
; E l mi h a s o n a d o desafinado.
d. te: p r o n o m b r e p e r s o n a l . té: s u s t a n t i v o , c o n e l s i g n i f i c a d o d e b e b i d a ,
Ejemplo: planta u hoja.
\e h e c o m p r a d o u n p a r d e z a p a t o s . Ejemplo:
Tomé u n a t a z a d e té.
UNIVERSIDAD P E R U A N A D E C I E N C I A S APLICADAS 15
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
e. mas: conjunción a d v e r s a t i v a e q u i v a l e n t e a más: a d v e r b i o d e c a n t i d a d .

«pero». Ejemplos:
Ejemplo: H a b l a más a l t o .
Q u i s o c o n v e n c e r l o , mas n o f u e p o s i b l e . N o p u e d o más.
D o s más d o s s o n c u a t r o .
•f. si: conjunción. sí: a d v e r b i o d e afirmación.
Ejemplos: Ejemplo;
Si l l u e v e , n o s a l d r e m o s . E s t a v e z sí l a habían i n v i t a d o .
Todavía n o sé si iré.
¡Cómo n o v o y a c o n o c e r l o , si l o v e o t o d o s l o s días! íí": p r o n o m b r e p e r s o n a l
Ejemplo:
si: s u s t a n t i v o , c o n e l s i g n i f i c a d o d e n o t a m u s i c a l . S o l o h a b l a d e sí m i s m o .
Ejemplo:
U n a composición e n si b e m o l .
g. de: preposición. dé: f o r m a d e l v e r b o d a r .

Ejemplo: Ejemplos:
U n v e s t i d o de s e d a . E s p e r o q u e l o r e c a u d a d o dé p a r a h a c e r l e u n
b u e n regalo.
Dé u s t e d l a s g r a c i a s a s u h e r m a n a .
h. se: p r o n o m b r e p e r s o n a l . sé: f o r m a d e l v e r b o s a b e r o d e l v e r b o s e r .
Ejemplo: Ejemplos:
Se comió t o d o e l p a s t e l . Y o n o sé n a d a .
Sé b e n e v o l e n t e c o n e l l o s , p o r f a v o r .
L a conjunción o s e escribirá s i e m p r e s i n t i l d e , c o m o c o r r e s p o n d e a s u condición d e p a l a b r a monosíla-
b a átona, y c o n i n d e p e n d e n c i a d e q u e a p a r e z c a e n t r e p a l a b r a s , c i f r a s o s i g n o s .
Ejemplo:
Terminaré d e n t r o d e 3 o 4 días.
3.2. L a tilde diacrítica en los pronombres demostrativos
L o s d e m o s t r a t i v o s este, ese y aquel, c o n s u s f e m e n i n o s y p l u r a l e s , c u a n d o f u n c i o n a n c o m o pronombres

[Este es tonto; Quiero aquella') o c o m o d e t e r m i n a n t e s [aquellos tipos, la chica esa), s o n v o c e s q u e nunca
d e b e n l l e v a r t i l d e según l a s r e g l a s g e n e r a l e s d e acentuación, i n c l u s o e n c o n t e x t o s a m b i g u o s .
• ¿Por qué c o m p r a r o n aquellos l i b r o s u s a d o s ? [Aquellos e s e l s u j e t o d e l a oración: ¿Por qué a q u e l l o s

c o m p r a r o n libros usados?].
• ¿Por qué c o m p r a r o n aquellos l i b r o s u s a d o s ? [Aquellos e s e l d e t e r m i n a n t e d e l o b j e t o : ¿Por qué e l l o s
c o m p r a r o n aquellos libros usados?].
L a R e a l A c a d e m i a Española [ R A E ] i n d i c a q u e l a s p o s i b l e s ambigüedades p u e d e n s e r r e s u e l t a s p o r
e l p r o p i o c o n t e x t o c o m u n i c a t i v o [lingüístico o extralingüístico], e n e l c u a l s o l o e s p o s i b l e u n a d e l a s d o s
o p c i o n e s i n t e r p r e t a t i v a s . Además, p u e d e n r e s o l v e r s e u s a n d o sinónimos, u n a puntuación a d e c u a d a , i n c l u i r
u n e l e m e n t o que i m p i d a el doble sentido o cambiar el o r d e n de las palabras.
16 UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S APLICADAS

CAPÍTULO 1 | R E G L A S G E N E R A L E S D E ACENTUACIÓN GRÁFICA
L a s f o r m a s n e u t r a s d e l o s p r o n o m b r e s d e m o s t r a t i v o s , e s d e c i r , «esto», «eso» y «aquello», también

s e escribirán s i e m p r e s i n t i l d e .
Ejemplos:
• Esto no m e gusta nada.
• Nada de aquello era verdad.
3.3. Tilde diacrítica en los interrogativos y exclamativos
Cuando t i e n e n s e n t i d o i n t e r r o g a t i v o o e x c l a m a t i v o , l a s p a l a b r a s «adonde», «cómo», «cuál», «cuan»,

«cuándo», «cuánto», «dónde», «qué» y «quién» l l e v a n t i l d e . E s t o s u c e d e f r e c u e n t e m e n t e e n o r a c i o n e s i n t e -
rrogativas y exclamativas.
Ejemplos:
• _¿Qué q u i e r e s ? ]
¿Cuál e s e l m o t i v o ?
• ¿Quiénes s o n e s t o s señores?
• ^ ^ ¿Cuándo l l e g a e l avión?
¡Qué b u e n a i d e a h a s t e n i d o !
• ¡Cuántos p r o b l e m a s p o r r e s o l v e r !
¡Cómo llovía a y e r !
También s e e s c r i b e n c o n t i l d e c u a n d o i n t r o d u c e n o r a c i o n e s i n t e r r o g a t i v a s o e x c l a m a t i v a s i n d i r e c t a s .
Ejemplos;
Atención
• A l l l e g a r , l e p r e g u n t a r o n qué e s t a b a
h a c i e n d o allí.
Observa los siguientes casos. N o s o n
• L e explicó cuáles e r a n e s o s
exclamaciones n i interrogaciones indi-
inconvenientes.
rectas; p o r eso, n o l l e v a n tilde.
N o s a b e s dónde d e s e m b o c a e s t e río.
• Llegué c u a n d o había t e r m i n a d o .
Comentó cuánto m e j o r sería r e s o l v e r e l
• Comprendí l a diñcil situación q u e
problema inmediatamente. .
atravesaban.
S o m o s c o n s c i e n t e s d e qué d u r a s
circunstancias ha superado. • Caminas como t u padre.
• C u a n t o a n t e s l o h a g a s , será m e j o r .
• Iremos a d m i d f i n o s lleve la fortuna.
• Quiero conocer a quien hizo esto.
U N I V E R S I D A D P E R U A N A DE CIENCIAS APLICADAS 17
M A U W C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
3.4. Otros casos de tilde diacrítica
a. solo
L a p a l a b r a solo, t a n t o c u a n d o e s a d v e r b i o [Solo trabaja de lunes a viernes) c o m o c u a n d o e s a d j e t i v o [Está

salo en casa todo el día), n o d e b e l l e v a r t i l d e .
H a s t a h a c e u n t i e m p o , l a s r e g l a s ortográficas disponían, e n c a s o s d e ambigüedad, e l u s o diacrítico
d e l a t i l d e e n e l a d v e r b i o solo p a r a d i s t i n g u i r l o d e l a d j e t i v o solo. A h o r a s e p r e s c i n d e d e l a t i l d e , a u n e n c a s o s
d e d o b l e interpretación. L a ambigüedad será r e s u e l t a p o r e l p r o p i o c o n t e x t o c o m u n i c a t i v o [lingüístico
o extralingüístico), p o r e l e m p l e o d e sinónimos [«solamente» o «únicamente»], p o r u n a puntuación
a d e c u a d a o p o r u n c a m b i o e n e l o r d e n d e p a l a b r a s q u e l l e v e a u n a s o l a interpretación.
b . a u n / aún
L a p a l a b r a aún llevará t i l d e c u a n d o s e u t i l i z a c o n e l s i g n i f i c a d o d e «todavía».

Ejemplos:
• Aún e s j o v e n . [ T o davía e s j o v e n ] .
• N o h a U e g a d o aún. [Todavía n o h a U e g a d o ] .
E s t a p a l a b r a también llevará t i l d e c u a n d o señale u n a ponderación [ a m e n u d o e n o r a c i o n e s d e

s e n t i d o c o m p a r a t i v o , acompañada d e l o s a d v e r b i o s «más», «menos», «mejor», «peor», e t c . ]
Ejemplos:
• E s u n t i p o e s p e c i a l m e n t e p a c i e n t e ; más aún, e s u n s a n t o .
• P e o r aún e s n o l l a m a r l o s , s i s o n e s p e c i a l m e n t e s u s c e p t i b l e s .
E n c a m b i o , c u a n d o e q u i v a l e a «hasta», «también», «incluso» [ o «siquiera», c o n negación], s e

escribirá s i n t i l d e .
Ejemplos:
• A u n l o s s o r d o s habrán d e oírme.
• T o d o s l o s s o c i o s , a u n l o s más c o n s e r v a d o r e s , v o t a r o n a f a v o r .
• N i a u n él l o sabía.
C u a n d o aun f o r m a p a r t e d e l a locución c o n j u n t i v a aun cuando, s e e s c r i b e s i n t i l d e .

Ejemplo:
• A u n c u a n d o l o p i d a , n o l e harán c a s o .
18 U N I V E R S I D A D PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS

CAPÍTULO 1 | R E G L A S G E N E R A L E S D E A C E N T U A C I Ó N GRÁFICA
4. Acentuación de adverbios en -mente
L o s a d v e r b i o s t e r m i n a d o s e n -mente c o n s t i t u y e n u n a excepción a l a r e g l a g e n e r a l d e acentuación d e p a l a -

b r a s c o m p u e s t a s , y a q u e , e n r e a l i d a d , t i e n e n d o s a c e n t o s fónicos: u n o e n e l a d j e t i v o y o t r o e n e l e l e m e n t o
c o m p o s i t i v o -mente. P o r e l l o , e l a d v e r b i o c o n s e r v a l a t i l d e e n e l l u g a r e n e l q u e l a l l e v a b a e l a d j e t i v o .
E j e m p l o s : cortésmente, fácilmente, tímidamente, plácidamente. [ N o s e tildarán e n «buenamente»,
«decorosamente», «fielmente», «soberanamente»].
Ejercicio de aplicación
C o r r i g e l a s s i g u i e n t e s o r a c i o n e s . U b i c a e l e r r o r y e s c r i b e qué t i p o d e p a l a b r a e s según l a s r e g l a s d e
acentuación.
1. E l c o n s o m e ' d e p o l l o e r a l a d e l i c i a gastronómica d e a q u e l r e s t a u r a n t e d e b a r r i o .
2. U n a fantasía p a r a n o i c a d e P h i l l i p K . D i c k d e s a r r o l l a b a u n a rebelión d e r o b o t s c o n t r a s u s c r e a d o r e s , l o s
seres h u m a n o s .
3. E n t r a r a l a t i e n d a d e r e l o j e s e r a oéhio e n t r a r a u n g r a n corazón mecánico, u n l a b e r i n t o d e r e p e t i d o s
tictacs.
4. L a c a r r o z a d e l v i r r e y v e n i a e s c o l t a d a p o r u n n u m e r o s o séquito q u e l a precedía.
5. E s faiííl r e c o n o c e r a l a s p e r s o n a s e b i ^ s : s i e m p r e c a m i n a n e n z i g z a g : , ;
6. D e b a j o d e l árbol, h a b l a r e g a d o s u n s i n f f n d e álbumes d e b a n d a s d e géneros d i s i m i l e s .
7. E l i n s t r u c t o r d e l g i m n a s i o poseía e l r e c o r d m u n i c i p a l p o r e l tamaño d e s u s bíceps.
8. Prefería l e e r c o m i c s p o r q u e l o s c o n s i d e r a b a n o v e l a s gráficas, u n híbrido e n t r e l a l i t e r a t u r a y e l
d i b u j o . S i n e m b a r g o , o d i a b a l o s d e superhéroes, y a q u e s u s p e r s o n a j e s l e parecían psicológicamente
inmaduros o m u y estereotipados.
9. A q u e l l a declaración p u b l i c a t a n c o n t r o v e r s i a l s o l i v i a n t o a l o s indígenas. «No s o m o s c i u d a d a n o s d e
s e g u n d a categoría. A l g u n o s h e m o s d e f e n d i d o a l a p a t r i a d e l a v e s a n i a terrorista», a f i r m a b a n e n a r d e c i d o s .
1 0 . E l señor M i y a g u i l o g r o i n s t r u i r e x i t o s a m e n t e a s u p u p i l o D a n i e l . L u e g o d e o b t e n e r e l título d e campeón
q u e e s t e a n h e l a b a , siguió p o d a n d o c u i d a d ^ a m e n t e s u s bonsaís.
1 1 . Aún c u a n d o e l s i s m o f u e m u y f u e r t e , n o s e l e v a n t o y siguió d u r m i e n d o c o m o u n lirón.
1 2 . A q u e l v e s t i d o r o j o , q u e t a n t o e n v i d i a b a María A h g e l e s , s e encogió c o m p l e t a m e n t e c o n l a l l u v i a q u e caía.
1 3 . Ésos políticos habían desoíSo a s u s e l e c t o r e s , q u i e n e s exigían s u s v o t o s d e v u e l t a p o r q u e s e sentían
traicionados vilmente, y
14. A u n cuando el p r e m i e r viajo a conversar con los alzados, estos n o c o n t i n u a r o n el dialogo. Concluido e l
día y f r u s t r a d a a q u e l l a c o n v o c a t o r i a , r e g r e s o s i n e s p e r a r m a s .
' 1 5 . L o s trámites p a r a s u excarcelación a v a n z a b a n i n e x o r f e l e m e n t e . A q u e l l o s s e c r e t o s q u e poseía s o b r e
^ — ' e r b i o s n e g o c i o s e n t r e e l E s t a d o y l a e m p r e s a p r i v a d a constituían u n comodín i r r e s i s t i b l e , q u e l e
permitían s a t i s f a c e r t m i a s s u s goherías a l i n t e r i o r d e l a cárcel y , a h o r a , f u e r a , c o n m a s r a z S n . .
1 6 . P r o h i b i r l a explosión d e artículos pirotécnicos e n l a s c a l l e s debería s e r p a r t e d e l a reglamentación
c i u d a d a n a . E l i m p a c t o d e l r u i d o d e e s t o s s o b r e l o s o í í o s d e transeúntes y a n i m a l e s s e e v i d e n c i a r a
e n l e s i o n e s y s o r d e r a , además d e m a n i f e s t a r s e e n estrés y a n s i e d a d . Lógicamente, e s t o n o h a s i d o
a d v e r t i d o a u n p o r l a c o m u n a n i p o r l a ciudadanía.
UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS A P L I C A D A S 19

MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
1 7 . S e p r e g u n t o d o n d e podría v e r a q u e l l a película q u e y a c a s i hal5ía s a l i d o d e l listín.

1 8 . C a m i n a n d o p o r e l m e r c a d o , e n c o n t r o ^ n a p r o n t a solución a l p r o b l e m a .
1 9 . S o l o , e n s u habitación^ e s c u c h a b a c o j n o s e repetía monotoiiámente a q u e l l a f r a s e d e l fffosofo: «Solo s e
q u e n a d a se».
2 0 . C u a n d o e l d e c i d a r e g r e s a r , tendrá p a r a s f a q u e l l a s p r e r r o g a t i v a s q u e a f e e n e g a r o j i .
2 1 . C u a n t o quería e s t a b a e n a q u e U a c a s a : s u comodi^ímo sofá d e c u e r o ; s u t e l e v i s o r d e a l t a defínicion
d e d i m e n s i o n e s c o l o s a l e s ; s u a m p l i a c a m a ortopédica; s u b i b h o t e c a c o n e s t a n t e s l l e n o s d e c o m i c s " ,
películas y mírsica d e t o d o s l o s géneros.
C o l o c a l a s t i l d e s q u e c o r r e s p o n d a n e n l o s t e x t o s q u e s e p r e s e n t a n a continuación.
1. P a r a 2 0 1 2 , s e r e d u j o l a c i f r a d e proyección d e c r e c i m i e n t o a 5 , 5 % , y a u n a s f s e r i a e l m a y o r d e
Sudamericá', y u n o d e l o s m a s a l t o s e n t r e l a s economías m e d i a n a s y g r a n d e s d e l m u n d o .
2. Las e s t i m a c i o n e s d ec r e c i m i e n t o p a r a 2 0 1 3 se m a n t i e n e n e n 6 , 3 % , l o q u e esta e n lifiea c o n el r i t m o d e
a v a n c e d e p r o y e c t o s d e inversión p r o g r a m a d o s . E l l o n o s p r e p a r a r a p a r a a f r o n t a r c o n éxito e l a c t u a l
escenario internacional.
3. E l S U C T R e s u n s i s t e m a d e administración d e j u e g o s q u e c o n t i n u a m e n t e m o n i t o r e a r a c a d a u n a d e l a s
m a q u i n a s t r a g a m o n e d a s . E s t o permitirá l a interconexión d e l a s m i s m a s a c e n t r a l e s informáticas d e l
M i n c e t u r y l a S u n a t , c o n e l o b j e t i v o d e f a c i l i t a r l a s l a b o r e s d e ñscalizacion, c o n t r o l y c a l c u l o d e l m o n t o
por pagar debido a impuestos.
4. L a Primavera Arabe acaba de empezar, por l o q u e necesitaremos u n tiempo hasta que veamos
c o n s o l i d a d o s regímenes p l e n a m e n t e democráticos.
5. N i f u n c i o n a r i o s i r a q u í ^ n i d i p l o m a t i c ' o s e x t r a n j e r o s s o n c a p a c e s d e e x p h c a r p o r q u e , t r a s n u e v e años
d e ocupación, e l país a u n n o p r o d u c e n i s u f i c i e n t e e l e c t r i c i d a d n i a g u a p o t a b l e .
6. E n e l p u n t o álgido d e l a g u e r r a , h a b i a u n o s 1 7 0 0 0 0 s o l d a d o s e s t a d o u n i d e n s e s e n I r a k r e p a r t i d o s e n
m a s dequinientas bases.
7. A q u e l año, l a economía y a . e n c a d e n a b a s u s e g u n d o año e n r e c e s i o n ; l a c r i s i s d e d e u d a soberana
e s t a l l a r l a a l s i g u i e n t e y e l país i b a a p e d i r s u p r i m e r r e s c a t e financiero.
8. T o d o e l m u n d o s e h a v u e l t o más egoísta, l a s o l i d a r i d a d n o e x i s t e y y a n a d i e a y u d a a n a d i e .
9. C u a n d o creía q u e h a b i a a c a b a d o d e c o r r e g i r e l u l t i m o e x a m e n , s e l e a c e r c o a q u e l j o v e n e m p l e a d o d e
S e c r e t a r i a Académica y l e a l c a n z o v a r i o s q u e h a b i a o l v i d a d o e n t r e g a r l e .
1 0 . A u n c u a n d o contraríe l o a f i r m a d o e x p H c i t a m e n t e d i a s a n t e s , e l G o b i e r n o s i insistiría e n i n i c i a r a q u e l
proyecto m i n e r o . E lestado d e emergencia e nl a zona continua, por l o que puede esperarse e l uso
irrestricto de la fuerza p o r sobre el dialogo.
20 UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS

CAPÍTULO 1 1 R E G L A S G E N E R A L E S D E ACENTUACIÓN GRÁFICA
Bibliografía
R E A L A C A D E M I A ESPAÑOLA ( 2 0 1 3 a ] D i c c i o n a r i o d e l a R e a l A c a d e m i a d e l a L e n g u a Española. Vigésima
p r i m e r a edición ( c o n s u l t a : 1 7 d e a g o s t o ] ( w w w . r a e . e s ] .
• ( 2 0 1 1 ] Ortografía d e l a l e n g u a española. B u e n o s A i r e s : E s p a s a .
UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S APLICADAS 21

Capítulo 2. Palabras de escritura dudosa
Andrés Amico Arellano y Santiago Lau Barba
1. Errores frecuentes en la escritura de palabras

E n la siguiente lista, p r e s e n t a m o s algunas palabras cuya escritura frecuentemente nos genera dudas.
I lliil ( (iiicdinii - I iioi ( iiiii-iunii
A travez A través _ Expontáneo Espontáneo
Absolber Absolver Hilación Ilación
Absorver Absorber Idiosincracia Idiosincrasia
Aereopuerto Aeropuerto Inflingir Infligir
Anmistía Amnistía Meterología Meteorología
Aereoplano Aeroplano Nesecidad Necesidad
Atrazar Atrasar -j: Preveer Prever
Atravezar Atravesar ' Prover Proveer
Conciente Consciente Quizo Quiso
Conección Conexión Razgo Rasgo
Dentrífíco Dentífrico Realize Realice
Derrepente De repente Recojer Recoger
Desición Decisión Reinvindicación Reivindicación
•(
Escasés Escasez Retrazo Retraso
Escencial Esencial Rejmo Reino
Espectativa Expectativa Suscinto Sucinto
Evación Evasión Transgiversar Tergiversar

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
Exhorbitante Exorbitante Trascedental Trascendental
Exhuberante Exuberante Vacear Vaciar
Expander Expandir Vertir Verter
Expectador Espectador Virreynal Virreinal
L a s s i g u i e n t e s o r a c i o n e s p r e s e n t a n grafías m a l u s a d a s . Subráyalas y corrígelas a d e c u a d a m e n t e .
1. E l i n f o r m e de los a l u m n o s fue t a n suscinto que n o satisfizo las d e m a n d a s del p r o f e s o r

2. Todavía, n o s e h a p r o d u c i d o e x i t o s a m e n t e l a trancisión democrática d e a q u e l país a f r i c a n o .
3. Aún está e n d e b a t e l a producción d e fármacos a t r a v e z d e a n i m a l e s transgénicos.
4. E l r e m o z a d o E s t a d i o N a c i o n a l , l u g a r q u e a c o g e a c i e n t o s d e e x p e c t a d o r e s a f i c i o n a d o s a l a ópera, r e c i b e
el 2 5 % de los casi $ 5 2 0 m i l l o n e s q u e d e s t i n a el G o b i e r n o i t a h a n o a l sector cultural.
5. Los pueblos latinoamericanos poseen u n a idiosincracia sin conciencia nacional.
6. P r o n t o , s e compartirán c o n t o d a l a p l a n a e d u c a t i v a l a s a c t a s d e l a s c e s i o n e s d e p a d r e s d e f a m i h a .
7. Aún n o s e e s c o n c i e n t e d e l daño ecológico q u e p u e d e p r o v o c a r l a desición d e i n s t a l a r u n a m i n a c e r c a
d e l río.
2. Ortografía: palabras homófonas

Haz/as/has
Haz
Haz l o q u e t e d i g o y triunfarás.
i m p e r a t i v o d e l v e r b o «hacer»
U n haz d e l u z iluminó l a s a l a .
conjunto de rayos l u m i n o s o s
E l l a b r i e g o recogió u n haz d e t r i g o .
a t a d o d e h i e r b a s , leña, e t c .
As
naipe E l m a g o tenía u n as o c u l t o b a j o l a m a n g a .
persona m u y capacitada para u n a E l f u t b o l i s t a brasileño e s u n as e n l a ejecución d e t i r o s l i b r e s .

determinada labor
Has
v e r b o a u x i l i a r «haber» Has e l e g i d o u n a profesión a c o r d e c o n t u s h a b i l i d a d e s .
24 U N I V E R S I D A D PERUANA D E CIENCIAS A P L I C A D A S
C A P Í T U L O 2 | PALABRAS D E E S C R I T U R A DUDOSA
C o m p l e t a las s i g u i e n t e s o r a c i o n e s c o n las p a l a b r a s d e l c u a d r o a n t e r i o r
1. e j e r c i c i o s más i n t e n s o s p a r a r e d u c i r l a m a s a c o r p o r a l .
2. El sueco Levov era u n en todos los deportes d e contacto.
3. P a r a conseguir este doctorado, tenido que ser m u y perseverante y organizado.
4. E l p o k e r e s u n j u e g o e n e l q u e l a s c a r t a s más a l t a s s o n l a s más v a l i o s a s ; p o r e l l o , s i u n j u g a d o r t i e n e u n
, t i e n e altas p r o b a b i l i d a d e s de g a n a r la p a r t i d a .
Basta / vasta
Basta
\Basta d e t r a b a j o s e x t r a c u r r i c u l a r e s !
exclamación
L a basta d e t u f a l d a está d e s c o s i d a .
sustantivo
Basta [o]
adjetivo que expresa tosquedad Cosió s u v e s t i d o c o n u n a t e l a basta.
Vasta [o]
a d j e t i v o q u e e x p r e s a extensión E l u n i v e r s o e s vasto e i n c o n m e n s u r a b l e .
C o m p l e t a las siguientes oraciones con las palabras del cuadro a n t e r i o r
1. P e s e a h a b e r f a l l e c i d o j o v e n , Bolaño dejó u n a producción l i t e r a r i a .

2. d e d u d a s i m p r o d u c t i v a s ! E s n e c e s a r i a u n a p r o n t a decisión.
3. El desierto del Sahara posee una extensión.
4. Era un hombre de modales.
Gravar /grabar
Gravar
imponer un tributo L a S u n a t gravará e n u n 5 % l a s e x p o r t a c i o n e s .
Grabar
copiar E s i n d i s p e n s a b l e ^ r a ¿ a r u n a c o p i a d e t u s a r c h i v o s más
importantes.
UNIVERSIDAD P E R U A N A D E C I E N C I A S A P L I C A D A S 25
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
C o m p l e t a las siguientes oraciones.
1. E l áVoum AbbeyRoad d e l o s B e a t l e s se^ ên 1 9 6 9 .
2. E l n u e v o régimen d i s p u s o las sobreganancias d e las e m p r e s a s m i n e r a s e x t r a n j e r a s que

o p e r a n e n e l país.
3. E s c a s i i m p o s i b l e b o r r a r d e l a m e m o r i a d e u n a p e r s o n a a l g u n a s imágenes q u e en su
m e n t e durante la infancia.
Rebelar / revelar
Rebelar
v e r b o d e r i v a d o d e l s u s t a n t i v o «rebelión» E r a n e c e s a r i o rebelarse a n t e l o s d i v e r s o s a b u s o s c o m e t i d o s .
Revelar
verbo derivado tanto del sustantivo El informe del periodista fue revelador.
«revelación» [ d e s c u b r i m i e n t o ] c o m o
d e l s u s t a n t i v o «revelado» [reproducción E l fotógrafo n u n c a reveló a q u e l l a s f o t o s c o m p r o m e t e d o r a s .
fotográfica]
1. Muchas veces, se confunde l a protesta social con l a d e l a s clases populares ante l a
autoridad.
2. Según d i v e r s o s esotéricos, l o s e s c r i t o s d e N o s t r a d a m u s los grandes acontecimientos
contemporáneos.
3. Es necesario u n ambiente oscuro o con luz roja para las fotografias e n f o r m a adecuada.
Deshecho / desecho
Deshecho [a]
desarmado L a a r m a d u r a d e l g l a d i a d o r quedó deshecha.
Desecho
desperdicio A l g u n a s m i n e r a s s u e l e n a r r o j a r s u s desechos e n l o s l a g o s aledaños.

C A P Í T U L O 2 | PALABRAS D E E S C R I T U R A DUDOSA
1. Después d e l t e r r i b l e t e r r e m o t o , e r a i n d i s p e n s a b l e l i m p i a r l o s químicos d e l a p l a n t a
n u c l e a r q u e s e desplomó.
2. Los frenos del auto quedaron l u e g o d e e s a m a n i o b r a a r r i e s g a d a q u e intentó e l p i l o t o .
3. E n la actualidad, los se clasifican p o r tipos para facilitar el reciclaje.
Sesión / cesión
Sesión
reunión S e realizó u n a sesión e x t r a o r d i n a r i a .
Cesión
acción d e c e d e r E l d i r e c t o r i o concedió l a cesión d e u n t e r r e n o baldío.
1. E s t e año, s e aprobó l a d e diversas empresas d e servicios a grupos comerciales
internacionales.
2. S e acordó, e n l a última , q u e e l v i a j e d e promoción d e l o s a l u m n o s n o debía s e r a u n país
extranjero.
3. E l p r e s i d e n t e d e l C o n g r e s o d e l a República t i e n e l a f a c u l t a d d e c o n v o c a r , d e s e r n e c e s a r i o , a u n a
extraordinaria.
Concejo /consejo
Concejo
ayuntamiento, municipio E l f i n d e m e s , s e realizará e l concejo m u n i c i p a l .
Consejo
C a r l o s e s u n a s p a r a b r i n d a r consejos vocacionales.
recomendación
E l c o n s e j o d e a n c i a n o s l o expatrió.
reunión
1. U n a v e z a l m e s , e l a l c a l d e d e l a c i u d a d s e reúne c o n e l municipal.
2. Se cree q u e las m u j e r e s p o s e e n m a y o r t i n o p a r a b r i n d a r que r e p e r c u t e n e n el bienestar
personal.
3. E s difícil s a b e r qué seguir en circunstancias complicadas.
UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S 27
M A U R I O O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.J | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
A / h a
A
preposición L o más d i v e r t i d o e s i r a p a s e a n
Ha
v e r b o «haber» Ha s i d o u n p e n o s o p r o c e s o d e evaluación.
C o m p l e t a las s i g u i e n t e s o r a c i o n e s .
1. habido u n gran alboroto p o r la Uegada del cantante famoso.

2. Nadie supo quién c u l p a r d e l o s t e r r i b l e s s u c e s o s q u e p r o d u j e r o n e l a c c i d e n t e .
3. E n l o s últimos m e s e s d e l año, s u e l e n b r i n d a r s e m u c h a s o f e r t a s d e v u e l o s países e x t r a n j e r o s .
4. La novia pedido que todos los invitados a su boda v a y a n vestidos de blanco.
Haya / halla
Haya
v e r b o «haber» Ojalá haya c o m p r a d o y o g u r
N o c r e o q u e haya p r o b l e m a .
Halla '
v e r b o «hallar» E l c a z a d o r halla u n a p r e s a c a d a día q u e s a l e a l c a m p o .
1. Todos esperan que no ningún i n c o n v e n i e n t e q u e p e r j u d i q u e e l v i a j e .

2. E s difícil f u t b o h s t a s d i s c i p l i n a d o s e n u n c o n t e x t o d e organización d e p o r t i v a caótica.
3. Una persona que no c u r s a d o e s t u d i o s s u p e r i o r e s está e n d e s v e n t a j a e n e l m e r c a d o l a b o r a l .
4. M u c h o s de los mejores libros se en colecciones privadas.
28 UNIVERSIDAD P E R U A N A DE CIENCIAS-APLICADAS
CAPÍTULO 2 | PALABRAS D E E S C R I T U R A DUDOSA
3. Palabras juntas y separadas

A continuación, p r e s e n t a m o s u n a l i s t a d e l o s p r i n c i p a l e s c a s o s d e p a l a b r a s c u y o s i g n i f i c a d o varía según s e
escriban juntas o separadas.
P o r q u e / p o r q u e / porqué / p o r qué
Porque
conjunción c a u s a l N o l e a b o n a r o n e l s u e l d o porque e l c o n t a d o r
cometió u n e r r o r .
Por que
p o r el que / p o r la que [ y sus plurales) L a razón por que l o a r r e s t a r o n s e develará
mañana.
Porqué
sustantivo que significa causa o m o t i v o N o justificó e l porqué d e s u r e n u n c i a .
Por qué
interrogación [ d i r e c t a o i n d i r e c t a ) ¿Por qué cometió t a n t e r r i b l e e r r o r ?
N o sé por qué cometió t a n t e r r i b l e c r i m e n .
Completa los espacios en blanco con la f o r m a correcta.
1. El motivo n o fue incluido esestrictamente confidencial.

2. S e aceptó e s a p r o p u e s t a constituía l a m e j o r o f e r t a .
3. • era el r e c o m e n d a d o del gerente, lo c o n t r a t a r o n .
4. í. n o aplican ese p l a n de g o b i e r n o ?
5. N o seconsidera necesario explicar el d e s u decisión.
6. abandonó s u v i d a d e e x i t o s o e m p r e s a r i o n a d i e l o s a b e h a s t a a h o r a . ,
7. Los reclamos ser e d u j e r o n los salarios n o h a n sido atendidos.
8. A l final, n o manifestó tomó e s a decisión.
Sino 1 sino
Si no
condicional + adverbio de Si no f u e r a e l h i j o d e l dueño, n a d i e l o respetaría.
negación
Sino [que]
\n a d v e r s a t i v a M e d i j o q u e n o m e d e s e s p e r a r a , sino que t u v i e s e f e .
UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCIAS APLICADAS 29

M A U R I C I O AGumRE, C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
C o m p l e t a los espacios en blanco con la f o r m a correcta.
1. Habría c o m p r a d o l a s a c c i o n e s h u b i e r a t e n i d o e s e t e r r i b l e sueño.
2. N o senecesitan promesas hechos.

3. E l excéntrico m i l l o n a r i o n o dejó s u f o r t u n a a s u s ávidos f a m i l i a r e s , l a donó a l o s a n i m a l e s
desamparados.
4. R a f a e l habría e x p u e s t o s u p o s t u r a a c e r c a d e e s e g r a v e p r o b l e m a fuera p o r los ataques d e
su avieso enemigo.
A ver/ haber
A ver
preposición a + v e r b o «ver» • F u e a ver al c o n t a d o r a l mediodía, p e r o n o l o encontró.
Haber
v e r b o «haber» Haber r e c i b i d o l a n o t i c i a r e p e n t i n a m e n t e n o l e permitió d o r m i r
1. Mis hermanos fueron e l f a m o s o espectáculo c i r c e n s e .

2. La profesora fue qué p r o b l e m a s s u r g i e r o n e n e l salón.
3. N o s e e n t i e n d e cómo g a n a r o n l a licitación s i n " competido.
4. r e s u e l t o l a ecuación t a n rápido l e p r o d u j o u n a satisfacción i n d e s c r i p t i b l e .
A f i n (de)/afín (a)
A fin [de]
con la finalidad d e Depositó l a c u a n t i o s a s u m a d e d i n e r o a fin de s a l d a r l a d e u d a .
Afín [a]
semejante a / similar a S u p l a n t e a m i e n t o e s afín a l o s p e n s a m i e n t o s d e l filósofo alemán.
1. d e a c e l e r a r l a producción d e c a c a o , c o n t r a t a r o n a u n i n g e n i e r o agrónomo.
2. U n g r u p o de presidentes s u d a m e r i c a n o s es a los ideales bolivarianos.
3. T u concepto de m i t o h e r o i c o es a l d e l crítico español.
4. Salió t e m p r a n o d e s u c a s a de recoger los d o c u m e n t o s de la oficina.
30 U N I V E R S I D A D PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S
CAPÍTULO 2 | PALABRAS D E E S C R I T U R A DUDOSA
M e d i o día /mediodía
Medio día
l a m i t a d d e u n día L a d i f e r e n c i a e n t r e l a l l e g a d a d e l o s d o s a u t o s d e l r a l l y f u e medio día.
Mediodía
las 1 2 m . S e h a p l a n i f i c a d o q u e l a inauguración c o m i e n c e a l mediodía.
1. A l , izarán l a b a n d e r a e n h o n o r a l o s p r o c e r e s d e l a p a t r i a .
2. L e tomó t e r m i n a r d ea r m a r el rompecabezas.
3. L a s a l i d a d e l avión c o n d e s t i n o a C a j a m a r c a está p r o g r a m a d a p a r a e l _
4. C u a n d o e r a u n niño, solía d o r m i r .
L ^
A sí m i s m o / a s i m i s m o o a s i m i s m o
Asimismo
a él m i s m o S e amonestó a sí mismo p o r n o h a b e r i d o a l a reunión.
Asimismo, asimismo
también / d e l a m i s m a E s t a m o s d e a c u e r d o c o n l a m e d i d a . Asimismo, c o n s i d e r a m o s q u e l a s r e f o r m a s
manera deberán s e r i m p l e m e n t a d a s c o n l a m a y o r c e l e r i d a d p o s i b l e .
1. S e aprobó l a n u e v a l e y . . , s e reahzarán l a s t a n a n u n c i a d a s elecciones.

2. Es i m p o r t a n t e la a u t o e s t i m a , es decir, v a l o r a r s e .
3. N u n c a s e imaginó q u e terminaría p o r h a c e r s e daño -
4. Reclutaron, , a sus h e r m a n o s y p r i m o s .
Q u e h a c e r / q u e h a c e r / qué h a c e r
Que hacer
q u e + v e r b o «hacer» ¿Es s i m i l a r p r e p a r a r u n b i z c o c h o que hacer un q u e q u e ?
Quehacer
ocupación ( s u s t a n t i v o ] U n a de sus m a y o r e s m o t i v a c i o n e s vitales era s u que/iacer literario.
Qué hacer
i n t e r r o g a t i v o + v e r b o «hacer» C u a n d o cumphó l o s v e i n t e años, todavía n o sabía qué hacer c o n s u v i d a .
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
1. Que las p e r s o n a s ses i e n t a n seguras e n sus d i s t r i t o s esel más c o m p l i c a d o d e u n a l c a l d e .
2. L a s e c r e t a r i a s e preguntó c o n l o s b a l a n c e s d e l año.
3. Si p r i m e r o n o s a b e m o s , será c o m p l i c a d o c o n t i n u a r c o n e l p r o y e c t o .
4. M i e n t r a s e s p e r a b a u n b u s q u e l o l l e v a r a a l a c a p i t a l , n o sabía en medio del desierto.
5. A pesar del bajo sueldo, el de los maestros es demandante.
6. Prefiero escribirle una carta u n a cita personal.
Aparte / a parte
Aparte
además / p a r a l e l a m e n t e / S e olvidó d e c o l o c a r l o s e x p e d i e n t e s aparte.
separadamente
A parte
A una parte Convocó a parte d e l o s m e j o r e s t r a b a j a d o r e s .
1. d e ser u n excelente abogado, esu n a buena persona.

2. d e l o s p o b l a d o r e s s e l e vacunó c o n t r a l a v i r u e l a .
3. Recibió l o q u e l e debían ^ d esu sueldo.
4. L a reunión estará d i r i g i d a de los socios.
Bibliografía
M A U C H I , B e a t r i z y T A V E R A , E l i z a b e t h [ e d s . ] [ 2 0 1 1 ] Redacción y comunicación: m a t e r i a l d e t r a b a j o p a r a
e l a l u m n o . L i m a : P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d Catóhca d e l Perú.
R E A L A C A D E M I A ESPAÑOLA [ 2 0 1 3 a ] D i c c i o n a r i o d e l a R e a l A c a d e m i a d e l a L e n g u a Española. Vigésima

p r i m e r a edición [ c o n s u l t a : 1 7 d e a g o s t o ] [ w w w . r a e . e s ] .
T A V E R A , E l i z a b e t h [ e d . ] [ 2 0 0 5 ] N o r m a t i v a d e l español. P r i n c i p a l e s r e g l a s d e u s o c o r r e c t o d e l español.
M a t e r i a l e s d e enseñanza d e l Área d e Comunicación e Investigación. C i c l o I n i c i a l . L i m a : P o n t i f i c i a U n i v e r -
s i d a d Catóhca d e l Perú.
i Capítulo 3. Usos de las mayúsculas, abreviaturas,
I extranjerismos y latinismos
Jhon Riofrío Espinoza y Mariano Vargas Vilca
1. Uso de las mayúsculas

L a l e t r a mayúscula, además d e d e m a r c a r e l i n i c i o d e u n t e x t o , oración o denominación, o d e c o l o c a r s e
l u e g o d e u n p u n t o , e x i s t e p r i m o r d i a l m e n t e p a r a d i s t i n g u i r , d e n t r o d e l ámbito d e l a redacción, l o s n o m b r e s
p r o p i o s d e l o s n o m b r e s c o m u n e s . N o o b s t a n t e , l a línea q u e d i v i d e a a m b o s g r u p o s n o e s d e t a n fácil d e m a r -
cación y , p o r e l l o , e s n e c e s a r i o e l e s t a b l e c i m i e n t o d e c i e r t a s c o n v e n c i o n e s o r e g l a s q u e p e r m i t a n a c l a r a r
e n qué s i t u a c i o n e s d e b e m o s u s a r l a m a 3 m s c u l a . E n l o s s i g u i e n t e s c u a d r o s , p o d r e m o s a p r e c i a r e s t a s r e g l a s
p a r a los d i f e r e n t e s casos e n los q u e el r e d a c t o r se p u e d a e n c o n t r a r .
1.1. Personas
^^^^^^^^^ JiJLMIiploS
• José A n t o n i o
N o m b r e s de p i l a S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n mayúscula i n i c i a l . • María Pía
• Ménica
S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n mayúscula i n i c i a l • Vargas
• Fernández •
1. Si u n apellido español c o m i e n z a p o r
preposición, 0 p o r preposición y artículo. • Jaime de Torres
e s t o s s e e s c r i b e n c o n minúscula c u a n d o • R o d o l f o de las Casas
acompañan a l n o m b r e d e p i l a .
Apellidos 2. Si •se omite el nombre de pila, l a
• De Torres
preposición d e b e i r c o n mayúscula i n i c i a l .
• D e las Casas
3. S i e l a p e l l i d o c o m i e n z a c o n artículo, e s t e
se escribe s i e m p r e c o n mayúscula, s e
• Andrés L a M e r c e d
anteponga 0 n o el n o m b r e de pila.
• La Merced
Se e s c r i b e n c o n m a j m s c u l a i n i c i a l los n o m b r e s • los B orgia

Familias y p r o p i o s q u e , p r e c e d i d o s p o r u n artículo e n • los B o r b o n e s
dinastías plural, seutilizan para designar a u n a familia • l a dinastía M i n g
0 dinastía. • la familia Kennedy
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
• e l Faraón
Son denominaciones d e carácter d e s c r i p t i v o
b a s a d a s e n algún r a s g o d e l a p e r s o n a a l a q u e • la India
a l u d e n . S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n mayúscula • R o b e r t o Gómez
A p o d o s y alias
inicial y habitualmente precedidos d e artí- Bolaños, a l i a s
culo, aunque, s i solo se m e n c i o n a e lapodo o Chespirito
a l i a s , e s t e deberá p r e s c i n d i r d e l artículo.
• Chespirito
S i e m p r e d e b e n i r acompañados d e l n o m b r e • Felipe el H e r m o s o
propio p o r q u e son calificativos del n o m b r e a l • I s a b e l l a Catóhca
Sobrenombres
que aluden. Seescriben con majmscula inicial • Jack el D e s t r i p a d o r
y v a n p r e c e d i d o s d e u n artículo e n minúscula. • Juana la Loca
• d o n , doña, f r a y , s o r ,
S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n minúscula i n i c i a l , s a n t o , santa, etc.
tanto los q u e preceden al nombre propio
• u s t e d , señor, señora,
Tratamientos c o m o l o s q u e p u e d e n u t i l i z a r s e s i n él. L a e s c r i -
doctor, doctora,
t u r a c o n mayúscula i n i c i a l s o l o e s o b l i g a t o r i a
e n las a b r e v i a t u r a s y v a s e g u i d a de u n p u n t o . r e v e r e n d o , etc.
. Ud., Dr., D r a . , Sto., etc.
• E l r e y d e España
L o s títulos n o b i l i a r i o s , d i g n i d a d e s y c a r g o s , o • El papa tiene ochenta

Títulos y cargos empleos d e cualquier rango se escriben con años.
minúscula i n i c i a l . • E l p r e s i d e n t e está
lejos.
• E l médico n o podrá
v e n i r P o r favor,
Profesiones S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n minúscula i n i c i a l .
comuniqúese c o n s u
abogado.
• los aztecas, los incas,'
Gentilicios y
la cultura mochica
n o m b r e s de S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n minúscula i n i c i a l .
• Los peruanos son
pueblos 0 etnias
luchadores.
34 UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCIAS APLICADAS

CAPÍTULO 3 | U s o s D E LAS MAYÚSCULAS, A B R E V I A T U R A S , EXTRANJERISMOS Y LATINISMOS
Lugares
Caso Regla Ejemplos

• Buenos Aires
• América
S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n mayúscula i n i c i a l .
• Eurasia
1. Si algunos de estos topónimos

• L a Paz
Continentes, contienen artículos, estos también
• E l Salvador
p a í s e s y ciudades d e b e n e s c r i b i r s e c o n mayúscula i n i c i a l .
2. A s i m i s m o , los sustantivos y adjetivos d e
• Unión E u r o p e a
los n o m b r e s d efederaciones integradas
• Unión d e Repúblicas S o c i a l i s t a s
por varios Estados independientes se
Soviéticas
escriben con ma}mscula inicial.
• Países B a j o s
• Oriente Medio
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l l o s s u s -
• América d e l S u r
Áreas geopolíticas t a n t i v o s y a d j e t i v o s q u e f o r m a n p a r t e d e l
• E u r o p a del Este
n o m b r e d e d e t e r m i n a d a s z o n a s geográficas.
• Hispanoamérica
Los n o m b r e s propios delos accidentes geo- • e l océano Pacífico
Accidentes gráficos s e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l , • e l m a r Mediterráneo

geográficos pero n o lossustantivos comunes q u e los• l a cordillera delos Andes
acompañan. • e l g o l f o d e México
Regiones • la A m a z o n i a
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l .
naturales • la Patagonia
• el b a r r i o d e M a y o r a z g o
• eldistrito d e Miraflores
Barrios, • l a urbanización S a n R o q u e
urbanizaciones,
S o l o s e e s c r i b e c o n mayúscula e l n o m b r e • laavenida Arequipa
calles, espacios
p r o p i o p e r o n o e l s u s t a n t i v o común. • l a calle A n t o n i o d e M o l i n a
u r b a n o s y v í a s de
comunicación • l a carretera Panamericana
• l aautopista del Sol
• l a calle P a r q u e S u r

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
1.3. Entidades
Caso Regla Ejemplos

• M i n i s t e r i o d e Educación
• Biblioteca Nacional
• Escuela de Bellas A r t e s
• Federación P e r u a n a d e Vóley
• Universidad Peruana d e Ciencias
Se escriben c o n mayúscula inicial Aplicadas
todos los sustantivos y adjetivos q u e • D e p a r t a m e n t o de Recursos Humanos
Organismos, componen el n o m b r e de entidades, • Facultad de Medicina
instituciones,
instituciones, departamentos o divi- • la Bolsa de L i m a
departamentos y
siones administrativas, unidades mili- • e l Ejército
asociaciones
t a r e s , p a r t i d o s políticos, compañías • el Estado
teatrales, g r u p o s m u s i c a l e s , etc. • el Gobierno
• Regimiento deGranaderos a Caballo
G e n e r a l S a n Martín
• Partido Nacionalista
. Circo del Sol
• Los Abuelos de la N a d a
Las m e n c i o n e s de los distintos poderes • El poder legislativo recae en e l
d e l E s t a d o s e e s c r i b e n c o n minúscula Congreso.
Poderes del
c u a n d o se r e f i e r e n a l a f a c u l t a d o p o d e r • E l P o d e r J u d i c i a l continúa c o n l a s
Estado
e n sí; e n c a m b i o , c o n mayúscula i n i c i a l averiguaciones.
c u a n d o s e t r a t a d e l órgano d e l E s t a d o .
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l l o s • l a O r d e n d e l o s Jesuítas
Órdenes sustantivos y adjetivos q u e f o r m a n • l a Orden Hospitalaria de San Juan d e

religiosas p a r t e d e l n o m b r e d e l a s órdenes r e l i - Dios
giosas.
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l l o s • Universitariode Deportes
Equipos sustantivos y adjetivos q u e f o r m a n • Alianza Lima

deportivos parte del nombre de l o s equipos • Gimnasia y Esgrima
deportivos.
CAPÍTULO 3 | U s o s D E LAS m Y Ú s c u L A s , A B R E V I A T U R A S , E X T R A N J E R I S M O S Y LATINISMOS
4. Casos relacionados con l a actividad intelectual
*s() Regla Ejemplos

• C i e n años d e s o l e d a d
S e e s c r i b e c o n majníscula i n i c i a l úni- • La familia de Pascual Duarte
c a m e n t e l a p r i m e r a p a l a b r a d e l título . E l increíble H u l k
d e c u a l q u i e r o b r a d e creación, y a s e a n
• Los mutantes
T í t u l o s de o b r a s l i b r o s , cómics, películas, c u a d r o s , e s -
• U n m u n d o para Julius
de creación c u l t u r a s , p i e z a s m u s i c a l e s , etc. E l r e s t o
de las p a l a b r a s q u e l o c o m p o n e n s e es- • L a q u i n t a sinfonía d e B e e t h o v e n
c r i b e c o n minúscula, s a l v o l o s n o m b r e s • L a invasión d e l o s t o m a t e s asesinos

p r o p i o s q u e e x i g e n mayúscula. • E t e r n o r e s p l a n d o r de u n a m e n t e s i n
recuerdos
Publicaciones Todos los sustantivos y adjetivos que • L a Repúbhca

periódicas y f o r m a n p a r t e d e u n a publicación perió- • N u e v a R e v i s t a d e Filología P e r u a n a
colecciones d i c a s e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l . • Ajos y Zafiros
Todos los sustantivos y adjetivos q u e • e l Corán
f o r m a n p a r t e d e l título s e e s c r i b e n c o n • la Bibha
mayúscula i n i c i a l , p e r o n o e l artículo • l o s H e c h o s d e l o s Apóstoles
L i b r o s sagrados
que los antecede. Esto se aplica, t a m -
• el N u e v o T e s t a m e n t o
bién, p a r a c a d a u n o d e l o s l i b r o s q u e
los c o m p o n e n .
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l t o d o s • el T r a t a d o de Versalles
Leyes y • l a Convención d e G i n e b r a
los sustantivos y adjetivos que compo-
documentos
n e n el n o m b r e d e documentos oficiales • l a Declaración U n i v e r s a l d e l o s
oficiales e
0 históricos, c o m o t r a t a d o s , c o n v e n c i o - Derechos Humanos
históricos
nes, acuerdos, declaraciones, etc.
• e l Código C i v i l
Los sustantivos y adjetivos que f o r m a n • E l e s t u d i o d e l a morfología e s u n a
Disciplinas parte d e l n o m b r e de u n a disciplina p a r t e i m p o r t a n t e d e l a gramática.

científicas científica o r a m a d e l c o n o c i m i e n t o s e • Mauricio tiene.un gran talento para
e s c r i b e n c o n minúscula. l a s matemáticas.
Los sustantivos y adjetivos que f o r m a n • La clase d eL e n g u a esla m e j o r d e
parte d e ln o m b r e d e u n a asignatura todas.
Asignaturas y
0 materia d e estudio se escriben c o n • E l p r o f e s o r d e C i e n c i a s Políticas llegó
cursos
majmscula inicial, coincida o n o con e l
tarde.
n o m b r e de u n a ciencia o disciphna.
E t a p a s 0 ciclos • Jonás c u r s a e l q u i n t o año d e

S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n minúscula.
educativos educación s e c u n d a r i a .
Tínicamente l o s n o m b r e s p r o p i o s q u e • la ley de Gauss

Leyes, teorías
f o r m a n p a r t e d e l a denominación d e • e l p r i n c i p i o d e Arquímedes
o principios
l e y e s , teorías o p r i n c i p i o s científicos s e • l a teoría d e l a r e l a t i v i d a d
científicos
e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l . • la ley de la gravedad
U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E C I E N C I A S APLICADAS 37
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A y C A R L O S R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Corrientes y • E l e s t r u c t u r a l i s m o perdió t e r r e n o
escuelas de S e e s c r i b e n s i e m p r e c o n minúscula. frente al generativismo.
pensamiento
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l s i s e • L a p i n t u r a experimentó u n g r a n
trata de los n o m b r e s d egrandes movi- m o m e n t o durante el Renacimiento.
m i e n t o s artísticos y c u l t u r a l e s .
Movimientos y
estilos artísticos
E n cambio, l o s m o v i m i e n t o s , estilos o
• L u i s d e Góngora f u e e l más i l u s t r e
e s c u e l a s p r o p i o s d e d i s c i p l i n a s artísticas
c o n c r e t a s s e e s c r i b e n c o n minúscula. representante del culteranismo.
Tendencias • E l n e o l i b e r a l i s m o está s i e n d o
políticas 0 S e e s c r i b e n e n minúscula. fuertemente cuestionado.
ideológicas
• E l cristianismo y el j u d a i s m o t i e n e n
Religiones S e e s c r i b e n e n minúscula.
m u c h o s p u n t o s e n común.
• Paradójicamente, e l P r e m i o N o b e l
S e e s c r i b e n c o n mayúscula i n i c i a l t o -
de la Paz fue entregado a Barack
Premios y dos l o s sustantivos y adjetivos q u e
O b a m a , u n o de los principales
condecoraciones c o m p o n e n eln o m b r e d e premios, dis-
responsables de la g u e r r a e n Libia y
tinciones 0 condecoraciones.
el M e d i o Oriente.
1.5. Otros casos
1 Caso Regla Ejemplos

Los n o m b r e s d elos doce signos del • E l s i g n o Géminis s e c a r a c t e r i z a p o r
Z o d i a c o s e e s c r i b e n c o n majníscula t e n e r d o s c a r a s e n s u representación.
inicial. Sin embargo, cuando estos • S i l v i a es v i r g o ; p o r e h o , e s p e r f e c c i o n i s t a
Signos del
nombres se utilizan para designar
Zodiaco cuando realiza sus actividades.
genéricamente a l a s p e r s o n a s n a c i -
das bajo dichos signos, d e b e n escri-
b i r s e c o n minúscula.
Las d e n o m i n a c i o n e s d e los cuatro • E s t a m o s y e n d o r u m b o al sur.
p u n t o s cardinales [norte, sur, este • S i v a n h a c i a e l n o r t e , encontrarán l a
Puntos
y oeste] y los p u n t o s del h o r i z o n t e salida.
cardinales
[ n o r o e s t e , s u d e s t e , etc.] s e e s c r i b e n
c o n l e t r a minúscula.
• E l v i e r n e s m e quedé e s t u d i a n d o h a s t a
Días de l a S e d e b e n e s c r i b i r c o n minúscula, y a
m u y tarde en la universidad.
semana, meses y que se consideran nombres comu-
• El m e s de la esperanza es abril.
estaciones nes.
• Este verano fue demasiado caluroso.
Los sustantivos y adjetivos d e l o s • L a N a v i d a d p a s a d a l a celebré c o n m i s

nombres d e festividades de diver- abuelos: esu n b o n i t o recuerdo.
Festívidades
s a e n v e r g a d u r a deberán e s c r i b i r s e • T o d o s l o s 8 d e m a r z o s e c e l e b r a e l Día
con majniscula inicial. I n t e r n a c i o n a l de la M u j e r
38 U N I V E R S I D A D PERUANA D E C I E N C I A S APLICADAS
C A P Í T U L O 3 1 U s o s D E LAS MAYÚSCULAS, A B R E V I A T U R A S , EXTRANJERISMOS Y LATINISMOS
E l S i g l o d e l a s L u c e s t u v o a l a razón
c o m o s u p r i n c i p a l característica.
Periodos L o s n o m b r e s d e l o s p e r i o d o s histó-
D u r a n t e c a s i c i n c u e n t a años, e l m u n d o
lÉstó ricos ricos s e escribirán c o n mayúscula.
vivió e n tensión c o n s t a n t e , época q u e
f u e c o n o c i d a c o m o G u e r r a Fría.
D u r a n t e la C o n t r a r r e f o r m a ,se dio
u n a i m p o r t a n t e renovación d e l o s
Los n o m b r e s de acontecimientos
históricos r e l e v a n t e s s e e s c r i b e n p a r a d i g m a s catóhcos.
c o n mayúscula. E n e l c a s o d e l o s L a Revolución I n d u s t r i a l e s u n
Acontecimientos
n o m b r e s d e revoluciones, se escri- m o m e n t o e n que el trabajo m a n u a l
históricos
birá e n minúscula e l a d j e t i v o q u e es r e e m p l a z a d o p o r m a q u i n a r i a
exprese l a nacionahdad del aconte-
sofisticada.
cimiento.
E n 1 9 5 9 , s e d i o i n i c i o a l a Revolución
cubana.
S o l o e s n e c e s a r i a l a mayúscula e n L a g u e r r a d e l o s C i e n Años e n r e a l i d a d
los componentes d e l a parte espe- duró 1 1 6 .
cífica d e l a c o n t e c i m i e n t o y n o e n e l L a b a t a l l a d e A y a c u c h o significó e l fin
Guerras y
n o m b r e genérico q u e l a acompaña.
batallas d e l d o m i n i o español e n América d e l S u n
E x c e p c i o n a l m e n t e , al m e n c i o n a r las
L a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l f u e l a más
d o s g u e r r a s m u n d i a l e s , sí s e e s c r i -
birá e l genérico c o n m a 3 m s c u l a . catastrófica q u e vivió l a h u m a n i d a d .
S i e m p r e s e escribirán c o n minúscu- E l español e s l a l e n g u a más e s t u d i a d a

Lenguas
la. d e l m u n d o después d e l inglés.
Las letras iniciales que abrevian u n a E l j u e z ordenó l a p r u e b a d e A D N p a r a
denominación deberán escribir- comprobar la paternidad no asumida.
se e nm a j m s c u l a . E n e l caso d e q u e L a U n i c e f realizó u n c o n v e n i o c o n l a
e s t a s l e t r a s p u e d a n s e r leídas c o m o
F I F A p a r a l a campaña c o n t r a l a n o
u n a p a l a b r a [acrónimo], s e escribirá
Siglas v i o l e n c i a h a c i a e l niño.
c o n mayúscula i n i c i a l d e p e n d i e n d o
d e s i l a p a l a b r a es u n n o m b r e p r o p i o L a S u n a t se caracteriza p o r ser
o común. A n t e e s t o último, e s r e c o - implacable con los m o r o s o s .
m e n d a b l e q u e e l acrónimo cuente
c o n más d e c u a t r o l e t r a s .
C o r r i g e l o s e r r o r e s d e u s o d e mayúsculas y minúsculas e n l a s s i g u i e n t e s o r a c i o n e s .
1. e r n e s t o e l c h e g u e v a r a hevó u n a v i d a s o b r i a , a u s t e r a y s i n o p u l e n c i a s .
2. enrique quiere viajar a Inglaterra.

3. d u r a n t e e l r e n a c i m i e n t o , h u b o g r a n d e s a r t i s t a s , u n o d e l o s más i m p o r t a n t e s f u e m i g u e l ángel.
4. l a o f i c i n a d e inclusión s o c i a l d e l m i n i s t e r i o d e t r a b a j o está e n u n p e r i o d o d e evaluación.
5. ¿quién mató a p a l o m i n o m o l e r o ? ¿por qué n o i n v e s t i g a n c o n r a p i d e z ?
6. j o t a m a r i o arbeláez f u e p u b l i c a d o p o r p r i m e r a v e z e n l a r e v i s t a e l t r e n d e l a n a d a
7. leyó l a f a m o s a n o v e l a e l guardián e n t r e e l c e n t e n o e l año p a s a d o .
M A U M C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
8. e l m i n i s t r o d e educación deberá i m p l e m e n t a r a l g u n a s m e d i d a s d e u r g e n c i a .
9. l a geometría e u c l i d i a n a s o l o f u n c i o n a s o b r e l a f a z d e l a t i e r r a .
1 0 . ¿sabes a quién l e o t o r g a r o n e l último p r e m i o n o b e l d e l i t e r a t u r a ?
C o r r i g e l o s e r r o r e s d e u s o d e mayúsculas y minúsculas e n l o s s i g u i e n t e s t e x t o s .
1. L a s f u e n t e s l i t e r a r i a s o c c i d e n t a l e s más a n t i g u a s y c o n o c i d a s , l o s p o e m a s épicos d e l a ilíada y l a o d i s e a ,

s e c e n t r a n e n l o s s u c e s o s e n t o r n o a l a g u e r r a d e t r o y a . D o s p o e m a s d e hesíodo, l a t e o g o n i a y l o s
t r a b a j o s y l o s días, c o n t i e n e n r e l a t o s s o b r e l a Génesis d e l . m u n d o , l a sucesión d e G o b e r n a n t e s divinos
y épocas h u m a n a s , y e l o r i g e n d e l a s t r a g e d i a s humanas.
2. E n e l i x C o n g r e s o i n t e r n a c i o n a l d e h i s t o r i a d e l a l e n g u a española, s e d i j o q u e A l f o n s o x e l s a b i o recibió
s u apelativo gracias a sus aportes e ne l estudio d e l alengua: p u d o sintetizar e le m e n t o s Cristianos,
M u s u l m a n e s y Judíos d u r a n t e s u r e i n a d o .
3. L a revolución F r a n c e s a f u e u n c o n f l i c t o s o c i a l y político, c o n d i v e r s o s p e r i o d o s d e v i o l e n c i a , q u e
convulsionó a F r a n c i a y a o t r a s n a c i o n e s d e E u r o p a . E s t e a c o n t e c i m i e n t o significó e l e n f r e n t a m i e n t o e n t r e
p a r t i d a r i o s y o p o s i t o r e s d e l S i s t e m a c o n o c i d o c o m o E l a n t i g u o régimen. S e inició c o n l a autoproclamación
d e l t e r c e r e s t a d o e n 1 7 8 9 y finalizó c o n e l g o l p e d e e s t a d o d e Napoleón B o n a p a r t e e n 1 7 9 9 .
4. L a s e p i d e m i a s y e n f e r m e d a d e s q u e R e g a r o n a américa c o n l o s C o n q u i s t a d o r e s E u r o p e o s d e b i l i t a r o n
y d i e z m a r o n a l a población n a t i v a d e t o d o e l c o n t i n e n t e . S i n e m b a r g o , e l c a s o d e l Perú f u e p a r t i c u l a r
Enfermedades como la V i r u e l a y la Influenza Hegaron antes que los conquistadores a los territorios del
t a h u a n t i n s u y o . P o r e s t a razón, c u a n d o l o s p r i m e r o s Españoles H e g a r o n a T u m b e s , l a s e n f e r m e d a d e s y
e p i d e m i a s y a tenían v a r i o s años o c a s i o n a n d o m u e r t e s y d e b i l i t a n d o l a s a l u d d e l o s i n c a s .
5. Papá Goriot ( L e Pére Goriot e n s u i d i o m a o r i g i n a l ] e s u n a n o v e l a d e l e s c r i t o r francés Honoré D e b a l z a c .
F u e e s c r i t a e n 1 8 3 4 p a r a l a r e v i s t a d e París y p u b l i c a d a e n 1 8 3 5 e n f o r m a d e l i b r o . C o n s i d e r a d a una
d e l a s o b r a s más i m p o r t a n t e s d e l a u t o r , f o r m a p a r t e d e l a c o m e d i a h u m a n a . E n l a n o v e l a , s e a n a l i z a
l a n a t u r a l e z a d e l a f a m i l i a , e l m a t r i m o n i o , l a estratificación y l a corrupción e n l a s o c i e d a d P a r i s i n a
d u r a n t e l a restauración F r a n c e s a .
6. E l p r o b l e m a d e f o n d o e n l a Física teórica e s a r m o n i z a r l a teoría d e l a R e l a t i v i d a d G e n e r a l , d o n d e s e
d e s c r i b e n l a gravitación y l a s e s t r u c t u r a s a g r a n e s c a l a [ e s t r e l l a s , g a l a x i a s , cúmulos], c o n l a Mecánica
Cuántica, d o n d e s e d e s c r i b e n l a s o t r a s t r e s f u e r z a s f u n d a m e n t a l e s q u e actúan a n i v e l Atómico.
7. C u a n d o e r a pequeño, A l b e r t E i n s t e i n desaprobó e l c u r s o d e matemáticas. S u s b a j a s calificaciones
e s c o l a r e s l o s i t u a b a n e n t r e l o s p e o r e s a l u m n o s d e s u L i c e o . S i n e m b a r g o , e l t i e m p o s e encargó d e
d e m o s t r a r e l g r a n a p o r t e d e e s t e g e n i o a l m u n d o d e l a Física.
8. L aL i t e r a t u r a H i s p a n o a m e r i c a n a surge con l a llegada, a finales d e l s i g l o x i x , d e l m o d e r n i s m o d e José
Martí, Rubén Darío y José Asunción S i l v a . Apartándose d e u n c a n o n l i t e r a r i o específicamente E u r o p e o ,
e n c u e n t r a s u s raíces e n e l p e r i o d o c o l o n i a l y e n e l r o m a n t i c i s m o , c u a n d o , a p r i n c i p i o s d e l s i g l o X I X , s e
l i b e r a r o n l a s d i s t i n t a s repúbhcas h i s p a n o a m e r i c a n a s .

CAPÍTULO 3 | U s o s D E LAS MAYÚSCULAS, ABREVIATURAS, EXTRANJERISMOS Y LATINISMOS
• zZ I s l a m i s m o t i e n e u n a seña d e i d e n t i d a d c l a r a : l a adopción d e l c o n j u n t o d e n o r m a s b a s a d a s e n E l
r o r a n y e n las sentencias del P r o f e t a M a h o m a , c o n e l o b j e t o d e m a n t e n e r o f o r j a r u n o r d e n social
r e g i d o e n s u t o t a l i d a d p o r e l p r i n c i p i o d e «ordenar e l b i e n y p r o h i b i r e l mal», c u y o c o n t e n i d o m a r c a n
•35 T e x t o s S a g r a d o s .
: E l p r e m i o C e r v a n t e s e s e l p r e m i o N o b e l d e l a s L e t r a s Hispánicas. F u e i n s t i t u i d o e n 1 9 7 4 c o n e l propósito
d e h o n r a r u n a o b r a l i t e r a r i a c o m p l e t a , a u n q u e s u p r i m e r a edición t u v o l u g a r d e m o d o e f e c t i v o a l año
s i g u i e n t e . L o s c a n d i d a t o s s o n p r e s e n t a d o s p o r e l p l e n o d e l a R e a l a c a d e m i a española y l a s a c a d e m i a s
d e l o s países H i s p a n o s , y p o r l o s p r e m i a d o s e n años a n t e r i o r e s . E l j u r a d o s e h a h a p r e s i d i d o p o r e l
M i n i s t r o d e C u l t u r a y Educación d e España.
2. Abreviaturas
Básicamente, h a y d o s p o s i b i h d a d e s p a r a f o r m a r u n a a b r e v i a t u r a : p o r t r u n c a m i e n t o y p o r contracción. L a
r r i m e r a f o r m a c o n s e r v a s o l o l a s l e t r a s más r e p r e s e n t a t i v a s , a q u e l l a s q u e r e s u l t a n s u f i c i e n t e s p a r a q u e
p u e d a identiñcarse s i n d i f i c u l t a d l a p a l a b r a a b r e v i a d a . P o r e j e m p l o :
• alférez — a l f z .
* cuenta cta.
« atentamente atte.
L a s e g u n d a f o r m a s u p r i m e l e t r a s o sílabas finales d ela palabra hasta detenerse en u n a consonante y n o

en una vocal. Por ejemplo:
• Página pág. [página pági. e s i n c o r r e c t o ]

• F u e r z a A r m a d a —s- F. A .
E n e l c a s o d e q u e l a a b r e v i a t u r a r e p r e s e n t e p l u r a l , s e l e a g r e g a l a «s» a l final. S i l a a b r e v i a t u r a s o l o c o n s i -
dera u n a consonante, entonces se dupHca estay, luego d ecada segmento, secoloca el p u n t o . P o r ejemplo:
• cuenta ctas.
• páginaspágs.
• Fuerzas Armadas FF. A A .
O t r a f o r m a d e a b r e v i a r e s l a formación d e s i g l a . E s t a f o r m a s e a s u m e a n t e e x p r e s i o n e s c o m p l e j a s a l u d i e n d o ,
básicamente, a c a d a p r i m e r a l e t r a d e l a s p a l a b r a s q u e l a s c o m p o n e n .
• United Nations International Children's Emergency F u n d Unicef

• Organización n o g u b e r n a m e n t a l ONG
• B a n c o C e n t r a l d e R e s e r v a —J- B C R
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
3. Extranjerismos y latinismos
C u a n d o e n l a redacción n o s e n c o n t r e m o s e n l a n e c e s i d a d d e a l u d i r a p a l a b r a s d e o t r o s i d i o m a s , i n c l u i d o s
términos i d i o m a t i c o s a n t e s d e l a formación d e l español ( l a t i n i s m o s ) , d a d o q u e e n c a s t e l l a n o n o t e n e m o s
u n a p a l a b r a e q u i v a l e n t e p a r a m a n i f e s t a r l a i d e a q u e d e s e a m o s , s e podrán e s c r i b i r m e d i a n t e l a c u r s i v a
p a r a a c e n t u a r e l préstamo idiomático. P o r e j e m p l o :
• E l ballet d e niños f u e u n espectáculo q u e causó i n t e r e s a n t e s c o m e n t a r i o s d e l a crítica.

• E l blues e s u n género m u s i c a l o r i g i n a r i o d e l a s c o m u n i d a d e s afroamericanas.
N o obstante, existen muchas palabras que, p o r s u uso, se h a n adaptado a l castellano. Estas palabras
deberán e s c r i b i r s e c o n l a s r e g l a s ortográficas p r o p i a s d e e s t a l e n g u a . P o r e j e m p l o :
• fr. b o u l e v a r d esp. b u l e v a r
• i n g l . gángster e s p . gánster
• ingl. m e e t i n g esp. m i t i n
• lat. c u r r i c u l u m vitae e s p . c u r r i c u l u m vítae
Bibliografía
R E A L A C A D E M I A ESPAÑOLA ( 2 0 1 1 ) Ortograñ'a d e l a l e n g u a española. B u e n o s A i r e s : E s p a s a .
42 UNIVERSIDAD P E R U A N A D E CIENCIAS APLICADAS

I Capítulo 4. Reglas normativas de concordancia gramatical
Flora Benavides Morales
S e l l a m a c o n c o r d a n c i a a l a relación g r a m a t i c a l e n t r e d o s o más p a l a b r a s v a r i a b l e s e n e l i n t e r i o r d e u n a
oración. E n español, e s t a c o n f o r m i d a d s e p r e s e n t a e n t r e s m o d a l i d a d e s : c o n c o r d a n c i a e n t r e e l s u s t a n t i v o
y sus m o d i f i c a d o r e s [ a d j e t i v o y d e t e r m i n a n t e ] , c o n c o r d a n c i a e n t r e e l s u s t a n t i v o [núcleo d e l s u j e t o ] y e l
v e r b o , y c o n c o r d a n c i a e n t r e e l p r o n o m b r e y e l s u s t a n t i v o . E s t a última también p u e d e r e a l i z a r s e p o r c o r r e -
ferencia entre elementos dedos oraciones distintas.
1. La concordancia nominal
La concordancia n o m i n a l es aquella que se establece e n t r e el sustantivo [o n o m b r e ] y sus modificadores

e n u n a f r a s e [ a d j e t i v o s , artículos, p o s e s i v o s , d e m o s t r a t i v o s , cuantifícadores]. P o r r e g l a g e n e r a l , e l s u s t a n -
t i v o c o n c u e r d a c o n s u s m o d i f i c a d o r e s e n género y número:
Modificadores Singular Plural
sala estrecha salas estrechas

Adjetivos
linda tarde lindas tardes
la sala las salas

Artículos
un minuto unos minutos
Posesivos su perro sus p e r r o s
e s t e artículo e s t o s artículos
DemosLrativos esa m e l e n a esas m e l e n a s
aquel estudio aquellos estudios
toda la ciudad t o d a s las ciudades

Cuantificadores
algún t r a b a j o algunos trabajos
1.1. Concordancia del adjetivo con varios sustantivos
Un adjetivo puede modificar a varios sustantivos coordinados o puede modificar solo a l sustantivo
próximo. D e p e n d i e n d o d e s u posición, deberán s e g u i r s e l a s s i g u i e n t e s r e g l a s :
MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Adjetivos pospuestos
• S i l o s s u s t a n t i v o s s o n d e l m i s m o género y e l a d j e t i v o m o d i f i c a r a a t o d o s , e s t e d e b e i r e n p l u r a l y e n e l
m i s m o género d e l o s s u s t a n t i v o s :
1. Tengo u n pantalón y u n chaleco negros.

(mase.) (mase] [mase, plural]
2. Compré una blusa y u n a falda m u y amplias.
Cfem.] [fem.] [fem. plural]
• S i e l a d j e t i v o s o l o c o n c u e r d a c o n e l último s u s t a n t i v o , s e e n t i e n d e q u e s o l o m o d i f i c a a e s t e :
3. Tengo u n pantalón y u n chaleco negro.

[mase] [mase] [mase, sing]
4. Compré una blusa y u n a falda m u y amplia.
[fem.] [fem.] [fem. sing]
• S i l o s s u s t a n t i v o s s o n d e géneros d i s t i n t o s , e l a d j e t i v o d e b e i r e n p l u r a l y e n m a s c u l i n o :
5. Le regalaron una cartera y un sombrero vistosos.

[fem.] [mase] [mase plural]
6. Admira a las chicas y chicos atentos.

[fem.] [mase] (mase plural]
Adjetivos antepuestos
• S i e l a d j e t i v o p r e c e d e a d o s o más s u s t a n t i v o s , s e u s a e n e l número y género d e l s u s t a n t i v o más próximo;

n o obstante, seentiende que modifica al grupo.
7. Hemos comprobado su extraordinaria bondad v valor ante la triste reahdad.

[adj. f e m . sing.] (sust. f e m . sing.] [sust. m a s e sing.]
8. Hizo frente a la mala experiencia v a los acontecimientos inesperados.

[adj. f e m . sing.] ( s u s t f e m . sing.] [sust. m a s e pl.]

CAPÍTULO 4 | R E G L A S NORMATIVAS D E CONCORDANCIA GRAMATICAL
1.2. Concordancia del sustantivo con el artículo (caso de cambio de

género por cacofonía)
• S i u n s u s t a n t i v o c o m i e n z a c o n l a v o c a l «a» y e s tónica, s u artículo deberá p r e s e n t a r s e e n m a s c u l i n o

(«el», «un»] p a r a e v i t a r l a cacofonía, e s d e c i r , l a c o n c u r r e n c i a d e s a g r a d a b l e d e l o s m i s m o s s o n i d o s . E n
l a m i s m a condición están también l o s cuantifícadores «algún» y «ningún»:
9. E l h a c h a d e l leñador
10. Algún a r m a t u v o e l d e l i n c u e n t e .
11. Ningún águila s e comió a l c o r d e r i t o .
1.3. Casos especiales
• E n c a s o d e s u s t a n t i v o s d e géneros d i s t i n t o s c o o r d i n a d o s p o r u n a dis3amción q u e i m p h c a exclusión, e l

a d j e t i v o irá e n género m a s c u l i n o p l u r a l ; e n c a m b i o , s i l a conjunción d i s j m n t i v a n o i m p l i c a exclusión
s i n o e q u i v a l e n c i a y u n e s u s t a n t i v o s d e géneros d i s t i n t o s , e l a d j e t i v o irá e n m a s c u l i n o s i n g u l a r
1 2 . Arreglarás con el dinero recaudado el c o m e d o r o la bibhoteca colapsados.

(sustantivos coord.] (adj. mase, pl.]
13. El aguacate o palta maduro es u n f r u t o d e h c i o s o .

; (sustantivos equivalentes] (adj. mase, sing.]
• Si los adjetivos s o n c o m p u e s t o s , solo el s e g u n d o e l e m e n t o c o n c u e r d a c o n el s u s t a n t i v o m o d i f i c a d o .
1 4 . L a manifestación o b r e r o - c a m p e s i n a salió a l a s c a U e s .
15. Los asistentes albano-prusianas cantaron su h i m n o .
16. L o s p a r t i c i p a n t e s q u e c h u a - h a b l a n t e s se h i c i e r o n e s c u c h a r
2. La concordancia verbal
N o r m a l m e n t e , e n e l l e n g u a j e f o r m a l , e l núcleo d e l s u j e t o d e u n a oración d e b e c o n c o r d a r c o n e l núcleo d e l
p r e d i c a d o ( e l v e r b o ] e n número y p e r s o n a .
17. M e agrada t u vestido. 17 . M e agradan tus vestidos.
1 8 . E l j u g a d o r compró artesanías. 1 8 . L o s j u g a d o r e s c o m p r a r o n artesanías.
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
2.1, Concordancia con sujeto colectivo
• C u a n d o e l núcleo d e l s u j e t o e s u n s u s t a n t i v o e n s i n g u l a r c o n s i g n i f i c a d o c o l e c t i v o , e l v e r b o s e c o
en singular
1 9 . L a jauría espantó a l o s d e l i n c u e n t e s .
2 0 . E l c a r d u m e n v o r a z acabó c o n e l p l a n c t o n .
2.2. Concordancia con sujeto compuesto por sustantivo singular + de +

sustantivo plural
• C u a n d o e l núcleo d e l s u j e t o e s u n s u s t a n t i v o e n s i n g u l a r [ m i t a d , d e c e n a , d o c e n a , c e n t e n a r , m i l l a r ,
p a r t e , c l a s e , t i p o , c a n t i d a d , g r u p o , mayoría, c o n j u n t o , e t c . ] acompañado p o r u n c o m p l e m e n t o e n
e n c a b e z a d o p o r l a preposición «de», e l v e r b o s e p u e d e c o n j u g a r t a n t o e n p l u r a l c o m o e n s i n g u l a r .
2 1 . E l r e s t o d e l o s m u c h a c h o s s e quedó e n c a s a ,
[sust. sing.] [ v e r b o sing.]
2 2 . E l resto de los m u c h a c h o s s e q u e d a r o n e n casa.

[sust. pl.] [ v e r b o pl.]
2.3. Concordancia a d s e n s u m con atributos plurales
• Sí u n a oración está c o n f o r m a d a p o r u n s u j e t o s i n g u l a r c o n v a l o r c o l e c t i v o , e l v e r b o «ser» y u n

p l u r a l , e l v e r b o y e l a t r i b u t o d e b e n e s t a r e n p l u r a l . E l v a l o r c o l e c t i v o e x p l i c a l a c o n c o r d a n c i a ad
2 3 . E s o s o n tonterías. 24. Todo son problemas.

Sujeto Sujeto
25. M i vida son recuerdos. 2 6 . E s t a g e n t e s o n v e c i n o s míos.

Sujeto Sujeto
2.4. Concordancia con sujeto coordinado
• S i e l s u j e t o está c o m p u e s t o p o r d o s o más c o m p o n e n t e s e n s i n g u l a r c o o r d i n a d o s p o r «y» o p o r

como...», e l v e r b o s e c o n j u g a e n p l u r a l .
2 7 . Están m a l p u e s t a s l a s i U a y l a m e s a .
Q Está m a l p u e s t a l a s i l l a y l a m e s a .
46 UNIVERSIDAD P E R U A N A DE CIENCIAS APLICADAS

2 S . T a n t o l a s i l l a c o m o l a m e s a están m a l p u e s t a s .
Q: T a n t o l a s i l l a c o m o l a m e s a está m a l p u e s t a .
• S i el s u j e t o e s c o o r d i n a d o c o n l o s n e x o s «con», «junto con», «además de», «así como», e l v e r b o puede

conjugarse en singular o plural.
29. El e x a m e n d e admisión así c o m o l a e n t r e v i s t a p e r s o n a l d e b e n s e r e x h a u s t i v o s .

El e x a m e n d e admisión así c o m o l a e n t r e v i s t a p e r s o n a l d e b e s e r e x h a u s t i v o .
30. La l e o n a j u n t o c o n s u s crías s e a h m e n t a r o n d e m a d r u g a d a .
La l e o n a j u n t o c o n s u s crías s e alimentó d e m a d r u g a d a .
• S i e l s u j e t o está c o n f o r m a d o p o r o r a c i o n e s , c o n s t r u c c i o n e s de infinitivo o pronombres neutros

coordinados, el v e r b o debe conjugarse e n singular.
31. M e g u s t a q u e c a n t e y q u e b a i l e .
Q M e gustan que cante y que baile.
32. M e a p e t e c e e s t o y aqueüos.
Q M e apetecen esto y aquellos.
3 3 . Está p r o h i b i d o c o m e r y b e b e r e n c l a s e .
Q Están p r o h i b i d o s c o m e r y b e b e r e n c l a s e .
• Si dos c o m p o n e n t e s coordinados sep r e s e n t a n c o m o u n a sola u n i d a d , el v e r b o puede i r e n singular
34. Sep r o h i b e la entrada y salida de camiones.
• Si e l sujeto precede a l v e r b o y está c o m p u e s t o p o r s u s t a n t i v o s o g r u p o s n o m i n a l e s e n s i n g u l a r

c o o r d i n a d o s c o n «ni», e l v e r b o s e c o n j u g a e n p l u r a l , p e r o , s i e l s u j e t o está después, p u e d e conjugarse
tanto en singular como en plural.
35. N i Juan n i t u h e r m a n o quisieron venir.

Q N i Juan n i t u h e r m a n o quiso venir.
36. No quiso venir n i Juan ni t u hermano.

No quisieron venir n i Juan n i t u hermano.

3. La concordancia pronominal
3.1. Concordancia de los pronombres personales en función de objeto
L o s p r o n o m b r e s p e r s o n a l e s q u e p u e d e n r e e m p l a z a r o r e f e r i r e n l a m i s m a oración a l a s f r a s e s n o m i n a l e s
que funcionan como objetos directos o indirectos son los siguientes:
Singular Plural
1- persona m e [ a mí) m e [a mí] nos [a nosotros/as] nos [a nosotros/as]
2- persona t e [ a t i ] // l o / l a ( a u s t e d ] t e [ a t i ] // l e [ a u s t e d ] los / las [ a ustedes] Ies (a ustedes]
3- persona l o / l a [ a él / a e l l a ] l e / s e [ a él / a e l l a ] los / las [ aellos / a ellas] Ies ( aellos / a ellas]
OD OI OD OI
Veamos los siguientes ejemplos:
3 7 . E l l a m e besó / t g besó / l a besó / lü besó.

Objeto directo
3 8 . E l l a n o s besó / l a s besó / l o s besó.
3 9 . E l l a m e besó l a m e j i l l a / í e besó l a m e j i l l a / k besó l a m e j i l l a .
Objeto indirecto
4 0 . E l l a n o s besó l a m e j i l l a / l e s besó l a m e j i l l a .
• E n l avariedad f o r m a l , solo se considera correcto duplicar e l O D con u n p r o n o m b r e e ne l siguiente

c o n t e x t o : c u a n d o l a f r a s e n o m i n a l d e o b j e t o d i r e c t o a p a r e c e a n t e s q u e e l v e r b o d e n t r o d e l a oración.
E n e s e c a s o , e l p r o n o m b r e d e b e c o n c o r d a r e n género y número c o n s u a n t e c e d e n t e .
4 1 . Las manzanas las trajo el v e n d e d o r de f r u t a s .

OD OD verbo sujeto
[frase n o m i n a l pl. fem.] [pron. pl. fem.]
42. Los documentos los falsificó el p r o m o t o r d eese acto.

OD OD verbo sujeto
[frase n o m i n a l pl. m a s e ] [pron. pl. m a s e ]
4 3 . A t i y a mí nos perjudicó la v e n t a de la casa.

OD OD verbo sujeto
[coord. de p r o n . d e1 - y 2 - pers. sing.] [pron. 1 ^ pL]
44. A usted lo/la* favoreció la v e n t a de la casa.

OD OD verbo sujeto
[frase p r o n o m i n a l 2 - pers. sing.] [pron. 2 - sing.]
* E l género d e l p r o n o m b r e q u e r e f i e r e a l a f r a s e «a usted» dependerá d e l r e f e r e n t e , q u e e s e x t e r n o a l

discurso.

• E n l a v a r i e d a d f o r m a l , s i n i m p o r t a r s u posición, e l O I s e d u p l i c a e n l a oración. S i e m p r e d e b e h a b e r
c o n c o r d a n c i a d e número e n t r e l a f r a s e q u e c u m p l e e s t a función y e l p r o n o m b r e q u e l a r e f i e r e .
45.Juan le compra un chocolate a María.

Sujeto OI verbo OD OI
[ 3 - pers. sing.) [ 3 - pers. sing.)
46. Juan les compra un chocolate a sus hijos.
Sujeto OI verbo OD OI
[3^ pers. pl.) [ 3 - pers. pl.)
4 7 . A t i y a mí nos interesa la noticia.
OI OI verbo sujeto
[coord. d e p r o n . d e 1 - y 2 - [pron. 1 ^ pl.)
pers. sing.)
48. A usted le gustan la manzaniUa y la hierbaluisa.
OI OI verbo sujeto
[ f r a s e p r o n . 2-pers. sing.) [ p r o n . 2^ sing.)
49. Dales comida a tus animales.
OI OD OI
[ v e r b o + p r o n . 3^ pl.) [3^pl.)
• D e n t r o d e u n a oración, c u a n d o s e r e e m p l a z a n l a s f r a s e s n o m i n a l e s d e O D y d e O I simultáneamente,
a p a r e c e e l p r o n o m b r e «se» e n l u g a r d e l p r o n o m b r e «le» o «les».
5 0 . J u a n l e entregó la carta a P e d r o . = J u a n s e la entregó.

OI OD OI OIOD
5 1 . J u a n l e s entregó la carta a s u s a m i g o s . = J u a n s e la entregó.
OI OD OI OIOD
3.2. Concordancia de los reflexivos
• Los p r o n o m b r e s con valor reflexivo deben concordar siempre en persona gramatical con el sujeto.
5 2 . Y o y a n o d o y más d e mí.
Q Y o y a n o d o y más d e sí.
5 3 . Tú n o d a s más d e t i .
Q Tú n o d a s más d e sí.
5 4 . N o s o t r o s n o d a m o s más d e n o s o t r o s .
Q N o s o t r o s n o d a m o s más d e s í

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPSO 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
3.3. Concordancia del relativo con su antecedente
• E l r e l a t i v o y s u a n t e c e d e n t e d e b e n c o n c o r d a r . N o s e c o n s i d e r a c o r r e c t o u s a r e l r e l a t i v o s i n g u l a r «quien»
con antecedente plural.
55. M i s amigos Pedro y Juan, a quienes quiero m u c h o , s o n cantantes.

5 6 . A m i s h i j o s , a q u i e n e s q u i e r o , l e s d e d i c o e s t a canción.
D e a c u e r d o c o n l a s r e g l a s d e c o n c o r d a n c i a n o m i n a l , evalúa l a s s i g u i e n t e s o r a c i o n e s y , d e s e r e l c a s o , r e e s -
críbelas c o r r e c t a m e n t e .
1. P a r a v e r l a película, decidirán s i s e n t a r s e e n u n sofá o u n a s i h a a n t i g u a s .
2. L e r e g a l a r o n u n d i s c o y u n teléfono m o d e r n o .
3. M e alcanzó u n a g a s t a d a e n a g u a y u n p o r t a l i g a s .
4. Compró e n l a t i e n d a u n a m a c e t a y u n c u a d r o l l a m a t i v o . '
5. T r a b a j a c o n niños y niñas a p l i c a d a s .
6. E l c a r n i c e r o afiló e l h a c h a .
7. L e q u i t a r o n l a a r m a a l policía.
8. El padre, la hija y la m a d r e v i v e n asustadas ante los robos y atracos.
9. A n t e l a situación, e l l a mostró e n t e r e z a y u n v a l o r e x t r e m o .
1 0 . S e enfrentó a l a s m a n i f e s t a c i o n e s o b r e r o - c a m p e s i n a c u a n d o salió a l a c a U e .
50 UNIVERSIDAD P E R U A N A DE C I E N C I A S APLICADAS
Subraya la[s] palabrafs} correcta[s] de acuerdo con las reglas d e concordancia.
1. J u a n poseía u n t a l e n t o y u n a h a b i l i d a d [ e x t r e m o s / e x t r e m a ] .
2. J u a n poseía [ e x t r e m o s / e x t r e m a ] h a b i l i d a d y t a l e n t o .
3. T o d a s l a s h a b i t a c i o n e s e s t a b a n e n [ e l / l a / l o s ] m a y o r confusión y d e s o r d e n .
4. S e r e q u i e r e u n p r o g r a m a q u e j u n t e dinámicamente l a s i n s t i t u c i o n e s y s e r v i c i o s [ i n t e r e s a d o s /
interesadas].
5. Apreciólo q u e h a y detrás d e e s a [ i n t a c h a b l e / i n t a c h a b l e s ] c o n d u c t a y p a l a b r a [ h o n o r a b l e / h o n o r a b l e s ] .
6. [Creció / c r e c i e r o n ] e l número d e l o s e n e m i g o s .
7. L a a l t a m o v i l i d a d e s u n o d e l o s f a c t o r e s q u e [ f a c i l i t a / f a c i l i t a n ] l a difusión d e l a tecnología.
8. Tú e r e s d e l a s q u e [ c o n f u n d e / c o n f u n d e n / c o n f u n d e s ] l a r a p i d e z c o n l a v e l o c i d a d .
9. L a b a c t e r i a es v i s i b l e c u a n d o s e [le / la] e x a m i n a c o n el m i c r o s c o p i o .
10. La noticia s e [lo / los / la / las] dije a ustedes y n o m e c r e y e r o n .
1 1 . N o d e b e [hablársele / hablárseles] a l o s a l u m n o s d e exámenes.
1 2 . Corazón A q u i n o f u e [ p r e s i d e n t e / p r e s i d e n t a ] d e F i l i p i n a s .
1 3 . S u e c i a j u n t o c o n N o r u e g a y F i n l a n d i a [ c o n f o r m a / c o n f o r m a n ] l a Península E s c a n d i n a v a .
1 4 . G e n t e d e t o d a s l a s c o n d i c i o n e s [afluyó / a f l u y e r o n ] a l a P l a z a d e A r m a s .
1 5 . L a o t r a t e n d e n c i a e s [ l a / l o ] q u e podríamos l l a m a r «social democracia».
S u b r a y a l a f o r m a v e r b a l a d e c u a d a según l a s r e g l a s d e c o n c o r d a n c i a a n t e s e x p u e s t a s .
1. L a mayoría [votó / v o t a r o n ] s i n p e n s a r l o .
2. L a m u c h e d u m b r e [rompió / r o m p i e r o n ] e l c e r c o y s e [ e s c a p a r o n / escapó].
3. E l pelotón [ e s t u v o / e s t u v i e r o n ] v i g i l a d o h a s t a m u y t a r d e .
4. E l c u a r t e t o f o r m a d o p o r T e r e s a , C o n s u e l o , A u r o r a y D i a n a [ñrmó / f i r m a r o n ] e l c o n t r a t o .
5. Actuar y pintar te [lleva / llevan] m u c h o t i e m p o .
E n el espacio en blanco, escribe la f o r m a correcta.
1. Su m a n e r a d e actuar y de hablar m i desconfianza. [Motivar]
2. A q u e l g r u p o d eestudiantes p o r s u interés. [ D e s t a c a r ]
3. L a población, d e s e s p e r a d a p o r l a s c o n t i n u a s a l z a s , una huelga general. [Organizar]
4. La multitud curiosa. [Esperar]
5. U n tercio de los habitantes m e n o s d e l s a l a r i o mínimo. [ G a n a r ]
UNIVERSIDAD P E R U A N A D E CIENCIAS A P L I C A D A S 51
4. Falsa concordancia con el verbo «haber» impersonal

• S i e l v e r b o «haber» f u n c i o n a c o m o a u x i l i a r [acompaña a u n p a r t i c i p i o o a l i n f i n i t i v o p r e c e d i d o p o r
«de»], c o n c u e r d a c o n e l s u j e t o d e l a oración. S i n e m b a r g o , c u a n d o a p a r e c e s o l o [ o acompaña a s u
p r o p i o p a r t i c i p i o ] , f u n c i o n a c o m o v e r b o i m p e r s o n a l . E n esa circunstancia, s i e m p r e debe p r e s e n t a r s e
e n t e r c e r a p e r s o n a d e l s i n g u l a r . E s t a r e g l a s e e x t i e n d e a l u s o d e «haber» c o m o p a r t e d e u n v e r b o
c o m p u e s t o [«puede haber» o «debe haber»].
E h g e l a versión c o r r e c t a .
1. H u b i e r o n m u c h a s r a z o n e s p a r a e x c l u i r s u participación. [ ]
H u b o m u c h a s r a z o n e s p a r a e x c l u i r s u participación. [ ]
2. J u a n y María, l u e g o d e b u s c a r , h a n c o m p r a d o u n a c a s a e n L i m a . [ ]
J u a n y María, l u e g o d e b u s c a r , h a c o m p r a d o u n a c a s a e n L i m a . [ ]
3. H u b i e r o n n u m e r o s a s personas e n el m i t i n d edesagravio. [ ]
H u b o n u m e r o s a s personas e n el m i t i n d edesagravio. [ ]
4. H a n h a b i d o d i v e r s o s r o b o s e n l a s galerías. [ ]
H a h a b i d o d i v e r s o s r o b o s e n l a s galerías. [ ]
5. Q u e n o h a y a n s i t u a c i o n e s diñ'ciles e s l o d e s e a b l e . [ ]
Q u e n o h a y a s i t u a c i o n e s difíciles e s l o d e s e a b l e . '[ ]
6. E l l a d i j o : «Debe h a b e r más o p o r t u n i d a d e s e s t e año». [ ]
E l l a d i j o : «Deben h a b e r más o p o r t u n i d a d e s e s t e año». [ ]
7. H a n d e saberse el secreto y la verdad. [ ]
H a de saberse el secreto y la v e r d a d . [ ]
5. Falsa concordancia con el adverbio «medio»

• L o s a d v e r b i o s n o tienen a c c i d e n t e s g r a m a t i c a l e s [ n i d e género n i d e número]; p o r e s t a razón, n o
c o n c u e r d a n c o n e l a d j e t i v o a l q u e modifícan.
E l i g e l a versión c o r r e c t a .
1. Los vecinos d i j e r o n que e n c o n t r a r o n sus puertas medias abiertas. [ ]

Los vecinos dijeron que e n c o n t r a r o n sus puertas m e d i o abiertas. [ ]
2. M a r i n a quedó m e d i a p r e o c u p a d a p o r l a n o t i c i a . [ ]
M a r i n a quedó m e d i o p r e o c u p a d a p o r l a n o t i c i a . [ ]
3. E U a s se p r e s e n t a r o n m e d i a s a t o n t a d a s e n e l h o s p i t a l . [ ]
Ellas se p r e s e n t a r o n m e d i o a t o n t a d a s e n el h o s p i t a l . [ ]
52 U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E CIENCIAS APLICADAS
Bibliografía
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Magisterio.
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rae.es).
S E C O , M a n u e l [ 1 9 9 1 ] Gramática e s e n c i a l d e l español. M a d r i d : E s p a s a C a l p e .
Capítulo 5. Algunos aspectos de corrección gramatical
desde la normativa del español
Mercedes Mayna Medrano y Henry Rivas Sucari
E n e s t e capítulo, s e g u i r e m o s r e f o r z a n d o e l t e m a d e l a n o r m a t i v a d e l español, p e r o , e s t a v e z , n o s c o n c e n -
t r a r e m o s e n r e v i s a r l o s a s p e c t o s d e l a conjugación v e r b a l , d e l u s o d e l a s p r e p o s i c i o n e s y d e l g e r u n d i o , y
c o r r e g i r e m o s a l g u n o s e r r o r e s c o m u n e s e n l a redacción d e o r a c i o n e s .
1. La conjugación verbal
Según e l d i c c i o n a r i o d e l a R e a l A c a d e m i a d e l a L e n g u a Española, s e d e f i n e conjugación c o m o l a «serie

o r d e n a d a d e l a s d i s t i n t a s f o r m a s d e u n m i s m o v e r b o o c o m u n e s a un£ruj)o d e v e r b o s d e i e u a l flexión, c o n
l a s c u a l e s s e d e n o t a n s u s d i f e r e n t e s m o d o s , t i e m p o s , números y personas» p O l S a ] . E s t o q u i e r e d e c i r q u e
e x i s t e n a l g u n o s v e r b o s m o d e l o q u e s i r v e n p a r a c o n j u g a r t o d o s l o s demás. E j e m p l o s d e e s t o s s o n «amar»,
«temer», «partir», l l a m a d o s «verbos regulares». S i n e m b a r g o , e x i s t e n también a l g u n o s v e r b o s i r r e g u -
l a r e s , q u e n o s e c o n j u g a n a p a r t i r d e l o s v e r b o s guías a n t e s m e n c i o n a d o s . E s t o s u e l e c a u s a r confusión a l
m o m e n t o d e r e d a c t a n E s t e capítulo t r a t a d e a y u d a r a e v i t a r e s t e i n c o n v e n i e n t e , p a r a l o c u a l e s t u d i a r e m o s
d e m a n e r a m i n u c i o s a l a conjugación v e r b a l .
1.1. L a conjugación regular y los verbos modelo
P a r a c o m p r e n d e r m e j o r e l c a s o d e l a conjugación v e r b a l , o b s e r v e m o s l a conjugación d e l v e r b o m o d e l o
«temer»:
Formas no personales
Infinitivo Participio Gerundio

Temer Temido Temiendo
Indicativo
Personas
, - , Pronombres „ ^ Pretérito imperfecto / Pretérito perfecto
Numero del , Presente i /
^. personales copretento s i m p l e / pretérito
1^ Yo Temo Temía Temí

Singular 2^ Tú Temes Temías Temiste
3^ Él, e l l a Teme Temía Temió
la N o s o t r o s , -as Tememos Temíamos Temimos
Plural 2^ Ustedes Temen Temían Temieron
3^ Ellos, ellas Temen Temían Temieron
U.MIVERSIDAD P E R U A N A D E CIENCIAS A P L I C A D A S S5
Personas Pronombres f u t u r o sim])le / Cnndición s i m p l e

Número
del d i s c u r s o personales : |).<)spreU-iH()^^^
1^ Yo Temeré Temería ;
Singular 2^ Tú Temerás Temerías ^
3^ Él, e l l a Temerá i
Temería
N o s o t r o s , -as Temeremos Temeríamos
Plural 2^ Ustedes Temerán Temerían
3^ Ellos, ellas Temerán Temerían
Subjuntivo
Personas Pronombres Preteridlo imperfecto Futuro s i n i p , ^ H

Número Presente
del d i s c u r s o personales / prelérilo Intuid j H
1^ Yo Tema Temiera o temiese Temiere
Singular 2^ Tú Temas Temieras o temieses Temieres
3^ Él, e l l a Tema Temiera o temiese Temiere
1^ N o s o t r o s , -as Temamos Temiéramos o temié- Temiéremos
semos
Plural
2^ Ustedes Temáis Temierais o temieseis Temiereis
3^ Ellos, ellas Teman Temieran o temiesen Temieren
1.2. Formas verbales dudosas^
C o m o s e mencionó a n t e r i o r m e n t e , e x i s t e n c i e r t a s f o r m a s v e r b a l e s i r r e g u l a r e s c u y a conjugación p u
ocasionar dudas y llevar a cometer errores. E nl a siguiente tabla, observaremos algunos d e l o s
comunes.
V7erbo Q Conjugación incorrecta Q Conjuga' ion i ni i «•( t.i

Caberé Cabré
Caber Cabería Cabría
Cabo Quepo
Conducí Conduje
Conducir
Conduciste Condujiste
Reducí Reduje
Reducir
Reduciste Redujiste
Aducí Aduje
Aducir
Aduciste Adujiste
Producí Produje
Producir
Produciste Produjiste
Pasié Paseé
Pasear
Pasiaste Paseaste
Dormir Dormiese Durmiese
1 P a r a esta p a r t e , n o s h e m o s b a s a d o e n T a v e r a (2005).
56 U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E CIENCIAS A P L I C A D A S
r
C A P Í T U L O S | ALGUNOS A S P E C T O S D E C O R R E C C I Ó N GRAMATICAL D E S D E LA NORMATIVA D E L E S P A Ñ O L
Haber Haiga Haya

Ande Anduve
Andar
Andaste Anduviste
Apreta Aprieta
Apretar
Apretó Aprieto
Errar Erra Yerra
Degollas Degüellas
Degollar
Degolló Degüello
Vaceo Vacío
Vaciar
Vaceas Vacías
C o m p l e t a e l e s p a c i o c o n u n a a d e c u a d a conjugación.
Rehacer Rehací
Deshacer Deshaceré
Satisfacería
Satisfacer Satisfacerá
Satisfaciera
Reponer Reponí
Componí
Componer
Componiera
Deponí
Deponer
Deponiera
Entretener Entretení
Contení
Contener
Conteniera
Abstener Abstení
Sostener Sosteniera
- ? i •, . ~.\
^¿^Cori^-^
Bendecí
Bendecir
Bendeciera
Contradecí
Contradecir
Contradiciera
Maldecí
Maldecir
Maldiciera

Hoaraao A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A y CARLOS R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Extraí
Extraer Extrayera
Extrayó
Contraí
Contraer
Contraya
Distraí
Distraer
Distrayeron
Se conjuga como pedir Incorrecta Correcta

Elegiera
Elegir
Eligiría
Concebiera
Concebir
Concibiría
1.3. Errores frecuentes en l a conjugación verbal
En o r a c i o n e s condicionales
Es frecuente e n c o n t r a r los siguientes casos d e conjugaciones incorrectas desde e lp u n t o d evista d e l a

normativa gramatical:
S í c o m p r a r í a e l c a r r o , l o pagaría e n 3 6 cuotaís. - I
• S i tendría d i n e r o , iría a l C a r i b e . ' i
• S i habría e n c o n t r a d o l a r e s p u e s t a , t e l a h u b i e s e e n v i a d o . j
• Si m e hubieras pedido l a carta, te la hubiese dado. 4
Q T e h u b i e s e dado l acarta si m e l ahubieras pedido. . : ^.ÍI
E l m o d o n o r m a t i v o d e c o n j u g a r u n a oración c o n d i c i o n a l e n e l r e g i s t r o f o r m a l e s e l s i g u i e n t e :
Si... [ - a r a ) , [ - e r a ) / [ - a s e ) , [ - e s e ) . . . , (entonces,)... [-ría)...

V. s u b o r d i n a d o V. p r i n c i p a l
Q S i c o m p r a r a [ - a s e ) e l c a r r o , l o pagaría e n 3 6 c u o t a s ,
Q S i t u v i e s e [ - e r a ) d i n e r o , iría a l C a r i b e .
Q S i h u b i e r a ( - e s e ) e n c o n t r a d o l a r e s p u e s t a , t e l a habría e n v i a d o ,
D S i m e h u b i e r a s [ - e s e s ) p e d i d o l a c a r t a , t e l a habríadada,
Q T e habría d a d o l a c a r t a s i m e l a h u b i e r a s [ - e s e s ) p e d i d o .
CAPÍTULO 5 | ALGUNOS A S P E C T O S D E C O R R E C C I Ó N GRAMATICAL D E S D E L A NORMATIVA D E L ESPAÍÔL
En l a conjugación d e l a s e g u n d a p e r s o n a d e l s i n g u l a r d e l pretérito perfecto simple
A veceS; c u a n d o u s a m o s e l t i e m p o v e r b a l d e l pretérito p e r f e c t o s i m p l e , c o l o c a m o s u n a «-s» a l final, l o c u a l

es i n c o r r e c t o e n e l ámbito f o r m a l . P o r e l l o , d e b e m o s e v i t a r l o . O b s e r v a :
Q M e asegurastes q u e asistirían más p e r s o n a s a l e v e n t o d e e s t a n o c h e .

Q M e aseguraste q u e asistirían más p e r s o n a s a l e v e n t o d e e s t a n o c h e .
• N o dejastes d e b a i l a r d u r a n t e t o d a l a n o c h e .
Q N o dejaste d e b a i l a r d u r a n t e t o d a l a n o c h e .
E n las siguientes oraciones, conjuga c o r r e c t a m e n t e las siguientes f o r m a s verbales:
1. E l p a n c o n p o U o q u e comió m i a m i g o n o l o (satisfacer).
2. C a d a día m e p r e g u n t o qué (haber pasado) si y o (haber estudiado) una carrera

más r e n t a b l e .
3. P a r a s u f i e s t a d e promoción, María confirmó q u e (elegir) como su pareja a s u h e r m a n o
mayor
4. Durante varios meses, Carla se ( a b s t e n e r ) d e c o m e r t o d o a q u e U o q u e f u e r a dañino.
5. M a r t a comentó q u e , s i ( p o d e r ) , s e haría u n c a m b i o d e look.
6. A y e r ellos n o m e ( d e c i r ) qué o p o r t u n i d a d tenía d e g a n a r e l j u e g o .
7. E l p r e s i d e n t e d e e s e l e j a n o país (contradecir) atodos su ministros, ya que no hegaron a u n
acuerdo durante aquel conflicto.
8. Yo ( v i a j a r ) f u e r a d e L i m a más s e g u i d o s i e s q u e n o (üover) t a n t o .
9. U n o de m i s m e j o r e s amigos (contraer) m a t r i m o n i o el m e s pasado con u n a m u j e r h e r m o s a .
1 0 . P o r m u c h o s años, m i s p a d r e s ( a d u c i r ) q u e , d e b i d o a m i a l e r g i a , n o m e podían c o m p r a r
una mascota.
2. Errores frecuentes en el uso de pronombres relativos y

nexos subordinantes
2.1. Dequeísmo / queísmo
E l dequeísmo, según l a R e a l A c a d e m i a Española ( 2 0 1 3 b ) , s e d e f i n e c o m o «[...] e l u s o i n d e b i d o d e l a p r e p o -

sición " d e " d e l a n t e d e l a conjunción " q u e " c u a n d o l a preposición n o v i e n e e x i g i d a p o r n i n g u n a p a l a b r a d e l
enunciado». P a r a c o r r e g i r l o , s e r e e m p l a z a l a proposición e n c a b e z a d a p o r «que» p o r e l p r o n o m b r e «eso»
y s e r e v i s a l a versión g r a m a t i c a l m e n t e . O b s e r v a e l s i g u i e n t e e j e m p l o :
J u a n d i c e q u e / d e q u e vendrá mañana
J u a n d i c e e s o ( q u e vendrá mañana).
Q Juan dice d e eso.

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
C o m o s e p u e d e a p r e c i a r , l a preposición «de» e n t r e e l v e r b o [dice] y e l o b j e t o d i r e c t o [eso] e s i n n e c e s a r i a

p o r q u e e l v e r b o n o l a e x i g e . E l l o c o n t r a s t a c o n e l s i g u i e n t e c a s o , e n e l q u e e l v e r b o sí e x i g e l a p r e s e n c i a d e
l a preposición «de»:
J u a n n o s alertó q u e / d e q u e corríamos p e l i g r o .
Q J u a n n o s alertó e s o .
J u a n n o s alertó d e e s o .
S u p r i m i r l a preposición «de» c u a n d o e s n e c e s a r i a c o n s t i t u y e e l e r r o r d e n o m i n a d o queísmo.
I d e n t i f i q u e l o s c a s o s d e queísmo y dequeísmo, y corríjalos.
1. E l p e r i o d i s t a aclaró d e q u e e r a i m p a r c i a l e n s u s i n f o r m a c i o n e s .
2. Tenía l a convicción d e q u e i b a a t r i u n f a n
3. N o s explicó d e q u e volvería c o n l a a y u d a económica p r o n t o .
4. E l j e f e s e enteró q u e cambiará e l h o r a r i o d e atención mañana.
5. A p e s a r d e q u e s e l o a d v e r t i m o s , continuó e n s u a c t i t u d i n s u r r e c t a .
6. N o e s t o y s e g u r o q u e él s e a e l m e j o r c a n d i d a t o .
7. E l l a juró q u e e r a i n o c e n t e d e t o d o c a r g o .
8. C u a n d o e r a niño, tenía m i e d o q u e v i n i e r a n l o s f a n t a s m a s .
9. E l v e n d e d o r l e aseguró d e q u e e r a l a m e j o r c o m p r a d e s u v i d a .
1 0 . Pensó d e q u e e r a i m p o s i b l e s u p e r a r e s e obstáculo.
1 1 . Después q u e t e r m i n e s d e c e n a r , i r e m o s a l c i n e .
1 2 . A n a c a l c u l a q u e Regarán a T r u j i l l o a l a s s e i s d e l a mañana.
1 3 . L e agradeceré d e q u e n o s a l c a n c e l a s últimas estadísticas.
1 4 . N o s pareció m a l e l h e c h o d e q u e n o a s i s t i e r a a l h o m e n a j e .
15. Te repito d eque lo hagas m e j o r
16. E m m a cree d eque esm e j o r devolver el artefacto.
1 7 . D e c i d i m o s d e q u e é r a l a m e j o r opción.
18. No olvides que la posibihdad que los precios a u m e n t e n es lejana.
19. Entonces, el hecho que s e o p u s i e r a n fue cuestionado p o r todos.
2 0 . S e intentó q u e l a situación f u e r a l a d e m a y o r consenso.

C A P Í T U L O S | A L G U N O S A S P E C T O S D E C O R R E C C I Ó N GRAMATICAL D E S D E L A NORMATIVA D E L E S P A Ñ O L
icio de aplicación
tífica, e n c a d a p a r d e o r a c i o n e s , cuál e s e l e n u n c i a d o q u e n o p r e s e n t a e r r o r e s e n e l u s o d e «que» o

que».
a . N o s d i m o s c u e n t a d e q u e e r a inútil s e g u i r a d e l a n t e .
b . N o s d i m o s c u e n t a q u e e r a inútil s e g u i r a d e l a n t e .
a . Intentó q u e n o l e a f e c t a r a e l p r o b l e m a , p e r o l e afectó.
b . Intentó d e q u e n o l e a f e c t a r a e l p r o b l e m a , p e r o l e afectó.
3. a . E s t o s señores están s e g u r o s d e q u e ganarán l a s e l e c c i o n e s .
b . E s t o s señores están s e g u r o s q u e ganarán l a s e l e c c i o n e s .
2.2. E l caso del «cuyo» y del «que su»
E l r e l a t i v o «cuyo» s e u s a e s p e c i a l m e n t e p a r a r e f e r i r u n a posesión. Según l a R e a l A c a d e m i a Española, «este

es p o c o u s a d o e n l a l e n g u a h a b l a d a , d o n d e s u e l e p r e f e r i r s e e l u s o d e l r e l a t i v o " q u e " c o m b i n a d o c o n u n
v e r b o d e posesión [...] I n c l u s o e n l a l e n g u a e s c r i t a e s f r e c u e n t e , a u n q u e m e n o s e l e g a n t e , e l u s o d e otías
p o s i b i l i d a d e s , c o m o s u sustitución p o r l a s e s t r u c t u r a s e q u i v a l e n t e s c o n " d e l q u e " o " d e l cual"» [ 2 0 1 3 b ) .
S i n e m b a r g o , e x i s t e e l e r r o r f r e c u e n t e d e u s a r e l «que su» d e n t r o d e l ámbito académico e n l u g a r d e «cuyo».
Esto debe evitarse. Veamos algunos ejemplos:
Q Mañana irás a l a c a s a d e J u a n , que su p a d r e e s p r o f e s o r

Q Mañana irás a l a c a s a d e J u a n , cuyo p a d r e e s p r o f e s o r
Q L e a g r a d a e l c a r r o que su c o l o r e s b l a n c o .
Q L e a g r a d a e l c a r r o cuyo c o l o r e s b l a n c o .
E n las siguientes oraciones, c o m p l e t a el espacio e n blanco con la f o r m a que resulte correcta e n cada caso:
«cuyo», «que» o «de que».
1. Sinceramente, m e alegro h a y a s g a n a d o ese p r e m i o .

2. M i amigo Juan, h e r m a n o e s f u t b o l i s t a , saldrá e n l a televisión m u y p r o n t o .
3. Falté a l a c i t a p o r q u e m e olvidé habíamos q u e d a d o e n v e r n o s .
4. Falté a l a c i t a p o r q u e olvidé habíamos q u e d a d o e n v e r n o s .
5. N o s o y i n d o l e n t e : sí m e p r e o c u p o l o s trámites n o h a y a n a v a n z a d o .
6. N o s o y i n d o l e n t e : sí m e p r e o c u p a l o s trámites n o h a y a n a v a n z a d o .
7. D e s a r r o U a r o n v a r i a s h a b i h d a d e s d e redacción, c o n o c i m i e n t o l e s servirá p a r a s u v i d a l a b o r a l .
8. N o sé h a s t a cuándo l e s v o y a r e p e t i r n o d e b e n s a l i r después d e l a m e d i a n o c h e .
9. L e agradecería m e envíe l o s d o c u m e n t o s p r o n t o .
1 0 . E l político manifestó n o l e encontíaba o b j e c i o n e s a l p r o y e c t o d e s u p a r t i d o .

1 1 . E n España, v a r i a s c i u d a d e s , e d i f i c i o s a n t i g u o s e v i d e n c i a n e l c o n t a c t o c u l t u r a l e n t r e árabes e
ibéricos, r e s u l t a n a t r a c t i v o s d e s t i n o s turísticos.
1 2 . Hablaré c o n t i g o , Raúl, después. ,acabes t u examen.
13. S i e m p r e dice n o t i e n e s p o r qué p r e s i o n a r l a d e e s e m o d o .
1 4 . E n n u e s t r a época e s c o l a r , u n o d e l o s c u r s o s más t e m i d o s e r a Matemáticas, . f a m a había t r a s c e n d i d o
p o r la dificultad de sus temas.
1 5 . M e pidió jugáramos t e m p r a n o , y a q u e viajaría p o r l a t a r d e a C u b a .
3. Uso de las preposiciones
3.1. Lista de preposiciones y locuciones preposicionales
T r a d i c i o n a l m e n t e , se h a c o n s i d e r a d o q u e las p r e p o s i c i o n e s del castehano s o n las siguientes d i e c i n u e v e :
a contra hacia sin

ante de hasta so
bajo desde para sobre
cabe en por tras
con entre según
y f Notas
• L a s p r e p o s i c i o n e s cabe y so están e n d e s u s o [ s e c o n s i d e r a n arcaísmos].

• L a s l o c u c i o n e s p r e p o s i t i v a s s o n a b u n d a n t e s : lejos de, cerca de, encima de, en frente de, detrás
de, delante de, debajo de, e t c . E s t a s s e e m p l e a n c o n más f r e c u e n c i a q u e a l g u n a s d e l a s p r e p o -
s i c i o n e s d e l a clásica l i s t a .
• L a s p a l a b r a s durante y mediante, tradicionalmente consideradas como adverbios, se com-
p o r t a n sintácticamente c o n i o p r e p o s i c i o n e s , p u e s r e l a c i o n a n f r a s e s n o m i n a l e s c o n l a f r a s e
anterior
3.2. E r r o r e s frecuentes en su uso
Q.FormaiHeórrecta. ' í!'^- ,5-i--;.;QíÉqa;iñá-correcta ^

D e a c u e r d o a O U a n t a Húmala, l a economía d e m e r - D e a c u e r d o c o n O U a n t a Húmala, l a economía d e
c a d o e s p o s i t i v a c o n u n a b u e n a administración g u - m e r c a d o e s p o s i t i v a c o n u n a b u e n a administración
bernamental. gubernamental.
L a s a l s a g o l f s e p r e p a r a e n b a s e a kétchup v m a v o - L a s a l s a g o l f s e p r e p a r a a b a s e d e kétchup v m a v o -
nesa. nesa.
C A P Í T U L O 5 | ALGUNOS A S P E C T O S D E CORRECCIÓN GRAMATICAL D E S D E LA NORMATIVA D E L E S P A Ñ O L
Q F o r m a incorrecta '"' DTorhiacorrecta; . - !

Redactó s u e n s a y o e n b a s e a l o s p o s t u l a d o s d e H e - Redactó .su e n s a v o s o b r e l a b a s e d e / c o n b a s e e n
gel. los postulados d e Hegel.
Discrepamos con t u postura. Discrepamos de t u postura.
H a y u n e . s t a n t e atrás d e l a p i z a r r a . . H a v u n e s t a n t e detrás d e l a p i z a r r a .
Atrás mío / t u v o / s u v o / n u e s t r o
Detrás d e mí / t i / él, e l l a , u s t e d / n o s o t r o s
Detrás mío / t u v o / s u y o / n u e s t r o
D e l a n t e mío / t u y o / s u y o / n u e s t r o D e l a n t e d e mí / ti / él, e l l a , u s t e d / n o s o t r o s
P e r . s i . s t e n l a s l l u v i a s a l i n t e r i o r d e l país. P e r s i s t e n l a s l l u v i a s e n e l i n t e r i o r d e l país.
Sus a r g u m e n t o s s o n distintos que los tuvos. .Sus a r g u m e n t o s s o n d i s t i n t o s d e / a l o s t u v o s .
Sus propuestas s o n diferentes que las tuyas. Sus p r o p u e s t a s s o n diferentes de / a las tuvas.
Para decirlo brevemente: necesitamos t u compro-

Para decirlo en breve: necesitamos t u c o m p r o m i s o .
miso.
Insi.stieron que asistiera a la conferencia. Insistieron en que asistiera a la conferencia.

M e fijé q u e s u c a m i s a está r o t a . M e fijé e n q u e s u c a m i s a está r o t a .
He cumplido con m i parte; deconsiguiente, tienes He cumphdo con m i parte: por consiguiente, tienes
que pagarme. que pagarme.
N o s atenderá a l a m a v o r b r e v e d a d . N o s atenderá c o n l a m a v o r b r e v e d a d .
T o m a jarabe para la tos. T o m a jarabe contra la tos.
J u a n compró v e n e n o p a r a l a s c u c a r a c h a s . J u a n compró v e n e n o c o n t r a l a s c u c a r a c h a s .
4. Uso del gerundio

E l u s o d e l g e r u n d i o e s común e n l a redacción académica; n o o b s t a n t e , a v e c e s , e s t e e s u s a d o i n c o r r e c t a -
mente.
4 . 1 . Correcto: anterioridad o simultaneidad
E l g e r u n d i o está b i e n u t i l i z a d o c u a n d o e x p r e s a a n t e r i o r i d a d r e s p e c t o a l v e r b o p r i n c i p a l :
D e j a n d o d e h a b l a r , bebió t o d a l a c e r v e z a .
Preparándose m u c h o , logró i n g r e s a r e n p r i m e r p u e s t o .
También e l g e r u n d i o s e u t i l i z a p a r a e x p r e s a r s i m u l t a n e i d a d c o n e l v e r b o p r i n c i p a l .
Baila m o v i e n d o las m a n o s .
Pinta cantando.

4.2. E r r o r : posterioridad o valor adjetivo
E l g e r u n d i o e s u s a d o i n c o r r e c t a m e n t e c u a n d o señala u n a acción p o s t e r i o r a l a d e l v e r b o p r i n c i p a l :
Q E n a b r i l , J u a n c o n t r a j o m a l a r i a , m u r i e n d o d o s m e s e s después.
Q E n a b r i l , J u a n c o n t r a j o m a l a r i a y murió d o s m e s e s después.
También e s u s a d o d e m a n e r a i n c o r r e c t a c u a n d o c u m p l e función a d j e t i v a :
Q L e regalarán u n a c a n a s t a c o n t e n i e n d o p r o d u c t o s d e p r i m e r a n e c e s i d a d .
Q L e regalarán u n a c a n a s t a q u e contendrá p r o d u c t o s d e p r i m e r a n e c e s i d a d .
I d e n t i f i c a s i e l g e r u n d i o h a s i d o e m p l e a d o d e m a n e r a c o r r e c t a o i n c o r r e c t a ; s i e s t e último e s e l c a s o , p r o p o n
l a corrección n e c e s a r i a .
1. C o n s i d e r a n d o s u p a s a d o , e l j u e z decidió a b s o l v e r l o .
2. E n c o n t r a r o n u n a m o c h i l a c o n t e n i e n d o p r o p a g a n d a política.
3. E s t u d i a n d o m u c h o , ingresó a l a u n i v e r s i d a d .
4. Logró s a l t a r m u y a l t o p r a c t i c a n d o t o d o s l o s días.
5. L u i s rindió m u y b i e n s u e x a m e n , a p r o b a n d o c o n n o t a s o b r e s a h e n t e .
6. Salió d e s u c a s a a l a s o c h o d e l a n o c h e , r e g r e s a n d o a l día s i g u i e n t e .
7. Examinando minuciosamente tus antecedentes, decidimos contratarte.
8. T o d o s l o s días, d u r a n t e l a m a d r u g a d a , s u b e a l a a z o t e a f u m a n d o u n p u r o .
9. Regresó d e l c o n c i e r t o c a n t a n d o e l t e m a p r i n c i p a l d e l a ópera.
1 0 . V a r i o s a l u m n o s d e e s t a sección e s t u d i a n álgebra e s c u c h a n d o r a d i o .
1 1 . C o n t r o l a n d o s u carácter, podrá o b t e n e r r e s u l t a d o s p o s i t i v o s e n s u e m p r e s a .
1 2 . M i e n t r a s b u s c a b a u n l i b r o e n l a b i b l i o t e c a , encontró u n a r e v i s t a p r e s e n t a n d o i d e a s i n t e r e s a n t e s s t r r »
genética.
1 3 . N a t a l i a ganó l a b e c a p a r a e s t u d i a r Ingeniería F o r e s t a l e n B r a s i l v i a j a n d o rápidamente p a r a instakr5E.
1 4 . Nadó c o n m u c h o ahínco a l c a n z a n d o l a m e t a .
1 5 . C a d a día, d e s a y u n a preguntándose qué p u e d e h a c e r p a r a m e j o r a r s u a s p e c t o .
C A P Í T U L O 5 | A L G U N O S A S P E C T O S D E C O R R E C C I Ó N GRAMATICAL D E S D E LA NORMATIVA D E L E S P A Ñ O L
Bibliografía
CÁCERES C H A U P I N , José [ 2 0 0 1 } Gramática d e s c r i p t i v a y f u n c i o n a l d e l a l e n g u a española. L i m a : E d i t o r i a l
Mastegraf
C E P E D A , P a o l a [ 2 0 0 6 ) Redacción y argumentación. L i m a : P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d Católica d e l Perú.
G A T T L C a r l o s y W I E S S E , J o r g e [ 1 9 9 2 ] Técnicas d e l e c t u r a y redacción. L i m a : U n i v e r s i d a d d e l Pacífico.

Parte II
e r c i c i o s d e p r o c e s a m i e n t o d e l a información
Conjunto de fuentes sobre la problemática del transporte
y la movilidad en Lima
Se o f r e c e n , a continuación, u n c o n j u n t o d e f u e n t e s s o b r e l a problemática d e l t r a n s p o r t e y l a m o v i l i d a d e n
L i m a . T o d a s e s t a s h a n s i d o a d a p t a d a s c o n f i n e s pedagógicos, p o r l o q u e s e a c o n s e j a c o n s u l t a r l o s d o c u -
m e n t o s o r i g i n a l e s e n c a s o d e q u e s e d e s e e n u s a r c o n o b j e t i v o s d i s t i n t o s d e l o s q u e aquí s e p r o p o n e n . A l
i n i c i o d e c a d a u n a , s e p r o p o n e u n a b r e v e descripción d e l c o n t e n i d o y u n c o n j u n t o d e p r e g u n t a s c o n e l
fin d e o r i e n t a r l a l e c t u r a . A l final, c o m o a c t i v i d a d c o m p l e m e n t a r i a , s e p r o p o r c i o n a n d i e z c o n j u n t o s d e
conceptos; con cada u n o d eehos, sepuede elaborar u n a red conceptual. Cada conjunto integra informa-
ción d e d i v e r s a s f u e n t e s . A s i m i s m o , e n t r e e h o s s e c o m p a r t e n c o n c e p t o s c o n e l o b j e t i v o d e q u e l a s d i e z
redes resultantes p u e d a n integrarse en u n a sola.
Fuente 1 : Características de la movilidad poblacional en L i m a
R e s u m e n : E s t e t e x t o p r e s e n t a l a evolución d e l c o n c e p t o d e m o v i l i d a d y s u s características " e n l a

" c i u d a d d e L i m a . Además, o f r e c e a l g u n o s d a t o s estadísticos i m p o r t a n t e s s o b r e l a hiovílidad dé l o s
'limeños.
Preguntas
¿Por qué «es f u n d a m e n t a l c o n t a r c o n u n s i s t e m a d e t r a n s p o r t e púbhco e f i c i e n t e y organizado»?

Según l a a u t o r a , ¿cómo s e d e f i n e m o v l H d a d y cómo s e d i f e r e n c i a d e l o s c o n c e p t o s d e «transporte»
y «tránsito»?
¿Por qué l a evolución h a c i a e l c o n c e p t o d e «movihdad» e s i m p o r t a n t e ?
¿Los d a t o s o f r e c i d o s e n e l t e x t o , q u e c o r r e s p o n d e n a 2 0 0 9 , aún s e a p h c a n a l c o n t e x t o a c t u a l d e l a
c i u d a d ? ¿Por qué?
¿Crees q u e l a s a u t o r i d a d e s limeñas c o n s i d e r a n i m p o r t a n t e e l p r o b l e m a d e l a m o v i h d a d ? ¿Por qué?
L i m a es u n a ciudad d eocho m i U o n e s d e habitantes, cuya densidad poblacional fue a u m e n t a n d o y

c u y a s p e r i f e r i a s s e f u e r o n p o b l a n d o . E s , también, u n a u r b e d o n d e s u s c i u d a d a n o s d e b e n d e s p l a z a r s e p o r
u n espacio en constante crecimiento. Esto implica concebir el concepto o idea de m o v i h d a d c o m o u n a d e
l a s n e c e s i d a d e s más i m p o r t a n t e s d e l o s limeños. E n e l p r e s e n t e t e x t o , s e desarroUarán l a evolución, noción
e i m p o r t a n c i a d e l término «movihdad». Además, s e expondrá l a situación d e m o v i h d a d d e n u e s t r a c a p i t a l
a p a r t i r d e l tipo d e movilización u t i l i z a d a , d e l propósito o finalidad d e d e s p l a z a m i e n t o d e l a población, y
del p r e d o m i n i o de uso de u n o de los m e d i o s de t r a n s p o r t e .
E n p r i m e r l u g a r , s e h a c e n e c e s a r i o o b s e r v a r l a generación d e e s t a i d e a . E n t r e l o s términos
«tránsito», «transporte» y «movihdad», n o s o l o h a y u n a d i f e r e n c i a s i n o también u n a evolución e n s u u s o
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A y CARLOS R I D E R [COMPS.] 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD í^\^\f''
e n e l u r b a n i s m o y l a s c i e n c i a s s o c i a l e s . C u a n d o s e a p l i c a b a e l término tránsito, e l o b j e t o d e e s t u d i o e r a e l
automóvil. L u e g o , e l interés s e amplió a o t r o s m e d i o s p a r a m o v i l i z a r s e , y apareció l a noción d e t r a n s p o r t e
( t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o y n o m o t o r i z a d o , t r a n s p o r t e público y p r i v a d o ] . E n a m b a s c o n c e p c i o n e s , e l o b j e t o
d e e s t u d i o e s e l vehículo q u e p e r m i t e e l m o v i m i e n t o , m a s n o l a s p e r s o n a s . E s recién c o n l a incorporación
d e l a s p e r s o n a s c o m o o b j e t o d e e s t u d i o q u e a p a r e c e l a noción d e m o v i h d a d . E s t o n o s H e v a a d e f i n i r l a i d e a :
el concepto d e m o v i l i d a d s e preocupa n o solo d e los m e d i o s d e t r a n s p o r t e que utilizan los ciudadanos
sino d elos m o t i v o s que los U e v a n a m o v e r s e ; d e las facihdades o dificultades q u e t i e n e n p a r a hacerlo; d e
l a s d i f e r e n t e s p a u t a s d e m o v i l i d a d e x i s t e n t e s e n t r e l o s d i f e r e n t e s c o l e c t i v o s s o c i a l e s ; d e l a vinculación d e
e s t a a c t i v i d a d , l a d e d e s p l a z a r s e , c o n s u n i v e l d e r e n t a o s u n i v e l d e autonomía p e r s o n a l ; e t c . E s t a noción
es i m p o r t a n t e p a r a l a s e n t i d a d e s q u e b u s c a n m e j o r a r l a c a l i d a d d e v i d a d e l a c i u d a d , y a q u e pueden,
u t i h z a n d o e l c o n c e p t o d e m o v i h d a d , a b a r c a r a l o s c i u d a d a n o s y d i f e r e n c i a r l o s e n t r e SL E S d e c i r , n o e x i s t e
u n t o d o homogéneo q u e u t i l i z a m e d i o s d e t r a n s p o r t e , s i n o q u e e l término p e r m i t e c l a s i f i c a r a l o s u s u a r i o s
según s u n i v e l socioeconómico, s u género y s u e d a d , e n t r e o t r a s características.
E n s e g u n d o l u g a r , e n relación c o n l a situación d e L i m a , e s i m p o r t a n t e a p r e c i a r t r e s a s p e c t o s d e s".;

m o v i h d a d . P o r u n lado, es evidente el p r e d o m i n i o de u n d e t e r m i n a d o m o d o de viaje. E l 7 5 % de los viajes
q u e U e v a n a c a b o l o s limeños s o n m o t o r i z a d o s . S o l a m e n t e u n c u a r t o d e l o s v i a j e s ( e l 2 5 % ] s e h a c e n a p i s .
Esto se debe a que L i m a esu n a ciudad difusa, p o r lo que los ciudadanos deben efectuar desplazamientci
l a r g o s , p a r a l o c u a l e s n e c e s a r i o u t i l i z a r e l t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o . Además, d e n t r o d e l a t o t a h d a d d e l e s
v i a j e s m o t o r i z a d o s , e n c o n t r a m o s u n a f i n a h d a d d e movilización p r e d o m i n a n t e : e l 6 6 , 4 % s e d e b e h a c e r
d i a r i a m e n t e y s o n v i a j e s o b l i g a d o s . L a mayoría d e l o s limeños n o t r a b a j a n e n l o s m i s m o s d i s t r i t o s e~
l o s q u e d u e r m e n , p o r l o q u e l a m o v i h d a d p o r m o t i v o s l a b o r a l e s e s f u n d a m e n t a l . L o m i s m o o c u r r e COE I Í
m o v i l i d a d p a r a a c u d i r a l c e n t r o d e e s t u d i o s . E s t o c o n c i b e a l a movilización c o m o u n a d e l a s n e c e s i d a c e ;
más i m p o r t a n t e s d e l o s limeños. T a n . s o l o u n j e r c i o d e l o s v i a j e s s e h a c e p o r c u e s t i o n e s p e r s ^ n _ a l e s , y a S£i
i r a p a s e a r , c o m p r a r o c o m e n A s i m i s m o , e s a b r u m a d o r a l a p r e p o n d e r a n c i a d e l t r a n s p o r t e púbhco f r e - : ;
a l t o t a l d e l t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o . L a g r a n mayoría d e limeños ( e l 8 3 % ] s e m o v i l i z a u s a n d o t r a n s p c T ^
público, y a s e a m a s i v o o e x c l u s i v o . P o r t a n t o , e s f u n d a m e n t a l c o n t a r c o n u n s i s t e m a d e t r a n s p o r t e púfcür:
e f i c i e n t e y o r g a n i z a d o . E n t r e l a s d o s v e r t i e n t e s d e t r a n s p o r t e público, e s m u c h o más f r e c u e n t e e l u s e z:±
t r a n s p o r t e púbhco m a s i v o ( b u s ^ e s , m i c r o b u s e s , c o m b i s ] , c o n u n 6 9 , 1 % . L a mayoría d e limeños s e despl£:2:
e n c o n i b i s ( e l 4 4 , 5 % ] , m i e n t r a s q u e e l t r a n s p o r t e e n b u s e s , q u e s o n l o s vehículos más g r a n d e s , e s e l m e r ;.s
f r e c u e n t e ( e l 1 9 ¿ % ] . E s o p r o d u c e q u e t e n g a m o s u n a g r a n c a n t i d a d d e vehículos pequeños d e t r a n s p : - ^ -
público ( c o m b i s ] q u e c i r c u l a n p o r l a s . c a U e s .
E n síntesis, s e m o s t r a r o n d o s a s p e c t o s q u e a y u d a n a c o m p r e n d e r l a m o v i l i d a d p o b l a c i o n a l e n L i i r -
P o r u n lado, s e expuso e ldesarroUo y l ai m p o r t a n c i a d el aidea d e m o v i h d a d . P o r otro lado, s e obser
l a situación d e l a m o v i h d a d e n L i m a a p a r t i r d e t r e s a s p e c t o s . L a m o v i h d a d d e l a g r a n mayoría ¿ i
población r e c a e s o b r e e l t r a n s p o r t e púbhco m a s i v o , l o q u e r e f l e j a l a i m p o r t a n c i a d e e s t e s e c t o r ; p o r ;
s o n l a s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e púbhco l a s p r i m e r a s r e s p o n s a b l e s d e s u d e s a r r o U o . L a m e n t a b l e m .
e n l a a c t u a h d a d , e l s i s t e m a d e t r a n s p o r t e púbhco limeño está p o c o diseñado, l o q u e e s i n d i c a d c r
a b a n d o n o d e l E s t a d o . P o r L i m a h a n p a s a d o d i v e r s o s p l a n e s d e d e s a r r o U o m e t r o p o l i t a n o : t o d o s h a n íer.
u n a sección d e tránsito y v i a l i d a d e n l a q u e s e h a i n t e n t a d o diseñar e l s i s t e m a d e t r a n s p o r t e púbhcc. r
n i n g u n o d eestos p l a n e s se h a c u m p l i d o a cabalidad.
A d a p t a d o d e B I E L I C H , C l a u d i a [ 2 0 0 9 ] L ag u e r r a d e l c e n t a v o . U n a m i r a d a a c t u a l a l t r a n s p o r t e público e n L i m a I :
polltana. L i m a : Instituto d eEstudios Peruanos.
CONJUNTO D E F U E N T E S S O B R E LA P R O B L E M Á T I C A D E L T R A N S P O R T E Y L A MOVILIDAD E N L I M A
IFuente 2: Ciudad, espacio público, transporte
Resumen: E s t a f u e n t e h a c e u n r e p a s o histórico d e l o s , p l a n e s d e d e s a r r o l l o u r b a n o y v i a l d e l a
c i u d a d d e L i m a a l o l a r g o d e l s i g l o X X . R e s u l t a i n t e r e s a n t e a n a l i z a r cómo h a c a m b i a d o ( o n o ] l a
visión d e l a s a u t o r i d a d e s s o b r e l a c i u d a d a l o l a r g o d e l a h i s t o r i a .
Preguntas
¿Cuántos p l a n e s d e d e s a r r o H o h a t e n i d o l a c i u d a d según e l t e x t o ? ¿Cuáles s o n l a s p r i n c i p a l e s s e m e -

janzas y diferencias entre estos?
Según l a a u t o r a , ¿el tránsito está f u e r a o d e n t r o d e l c o n c e p t o d e e s p a c i o púbhco?
¿Por qué a f i r m a l a a u t o r a q u e L i m a s e convirtió e n u n a «ciudad d e u n a i m a g e n más b i e n pohcén-
trica»?
¿Por qué l o s p l a n e s i n i c i a l e s d e L i m a s o n c a l i f i c a d o s c o m o c e n t r a l i s t a s ? ¿A qué c r e e s q u e s e d e b a
e s a característica?
¿Estás d e a c u e r d o c o n l a conclusión e s t a b l e c i d a p o r e l a u t o r ? ¿Por qué?
¿Consideras i m p o r t a n t e p e n s a r e n l o s e s p a c i o s públicos? ¿Por qué?
D u r a n t e m u c h o s años, h a e x i s t i d o e n e l u r b a n i s m o u n d e b a t e a c e r c a d e s i e l tránsito e s p a r t e
d e l e s p a c i o púbhco, e s d e c i r , s i l a s vías p o r l a s q u e s e m o v i l i z a n l o s vehículos d e b e n s e r consideradas
c o m o p a r t e d e l e s p a c i o púbhco d e l a c i u d a d o n o . T o d a c i u d a d t i e n e e s p a c i o púbhco. T o d a c i u d a d d e b e
e x p r e s a r s e : t i e n e u n a i d e n t i d a d y representación. L a m a n e r a e n q u e s e c o n c i b e e l tránsito, e s d e c i r , c o m o
p a r t e d e l e s p a c i o público o n o , i n f l u y e e n cómo e s t e s e r e l a c i o n a c o n l a c i u d a d . S i c o n s i d e r a m o s q u e l a s
vías s o n p a r t e d e l e s p a c i o público, e n t o n c e s s e l a s integrará e n l a dinámica d e l a c i u d a d , serán p a r t e d e
e h a . S i , más b i e n , l a s c o n s i d e r a m o s c o m o a l g o e x t e r n o , e n t o n c e s l a s vías serán p e d a z o s d e c i u d a d a i s l a d o s
d e l r e s t o , c o n s u p r o p i a dinámica s i n m a y o r relación c o n l a dinámica d e v i d a d e l a u r b e .
L a s vías p o r l a s q u e t r a n s i t a n l o s vehículos h a n a d q u i r i d o m a y o r i m p o r t a n c i a c o n f o r m e f u i m o s
e n t r a n d o e n e l s i g l o X X y l a s c i u d a d e s c r e c i e r o n j u n t o c o n l a n e c e s i d a d d e movihzación. F u e r o n a p a r e c i e n d o
más a v e n i d a s y a u t o p i s t a s , y e l automóvil pasó a c o n v e r t i r s e e n e l a c t o r p r i n c i p a l d e l a s c a h e s d e L i m a , p o r
l o q u e s e apropió d e u n a g r a n c a n t i d a d d e e s p a c i o . L a m a n e r a e n q u e l a s vías s e f u e r o n c o n f i g u r a n d o e n e l
p a n o r a m a d e l a c i u d a d d e m u e s t r a s i h a n s i d o c o n s i d e r a d a s c o m o p a r t e d e l e s p a c i o púbhco o n o .
E s f u n d a m e n t a l e n t e n d e r a l e s p a c i o d e l a m o v i h d a d c o m o p a r t e d e l e s p a c i o púbhco d e u n a c i u d a d ,
e n este caso, d e L i m a . D e b e m o s i n c o r p o r a r las cahes, avenidas y autopistas c o m o p a r t e del espacio d e
representación y reproducción d e i d e n t i d a d d e l o s c i u d a d a n o s , c o m o p a r t e d e l e s p a c i o d e v i d a c o t i d i a n a
d e l o s limeños. L a s vías, l a m o v i h d a d y l o s automóviles s o n p a r t e d e l a e x p e r i e n c i a d e c i u d a d ; n o s o n
a l g o p a r a l e l o o e x t e r n o . G r a n d e s o b r a s v i a l e s , c o m o l a s a u t o p i s t a s , p u e d e n a y u d a r a m a n t e n e r u n tránsito
fluido, p e r o s o n obras que i n d e p e n d i z a n la m o v i h d a d de la v i d a d eciudad. S o n necesarias, p e r o n o d e b e n
s e r únicas, p o r q u e , a l a l a r g a , t i e n e n e l e f e c t o d e d e s t r u i r b a r r i o s y p o b l a d o s a s u a l r e d e d o r
P a r a a c e r c a r n o s a l a m a n e r a e n q u e h a s i d o diseñado e l s i s t e m a v i a l , o p t a m o s p o r a n a l i z a r l o s
d i s t i n t o s p l a n e s d e d e s a r r o U o u r b a n o q u e h a t e n i d o L i m a . E s t o s s o n e s p a c i o s e n l o s q u e s e diseña l a

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D U MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
ciudad, en sus diferentes aspectos, para u n m e d i a n o y largo plazo. E n t r e los t e m a s que atraviesan todos los
p l a n e s , s e e n c u e n t r a e l d e tránsito y v i a l i d a d . D e e s t a m a n e r a , a p a r t i r d e l o s p l a n e s , p o d e m o s acercarnos
a l a m a n e r a e n q u e l a s vías d e L i m a f u e r o n p e n s a d a s .
Un repaso histórico del sistema vial a partir de los planes de desarrollo

urbano de L i m a
P a r a e n t e n d e r s i l a s vías h a n s i d o c o n s i d e r a d a s c o m o p a r t e d e l e s p a c i o público, d e b e m o s e m p e z a r p o r s u
o r i g e n . Así d e s c u b r i m o s q u e l a s a u t o r i d a d e s c o m p e t e n t e s n o h a n p l a n i f i c a d o e l s i s t e m a v i a l d e l a c i u d a d .
E s t e , más b i e n , f u e creándose c o n f o r m e l a c i u d a d i b a c r e c i e n d o y e r a n e c e s a r i o m o v i h z a r a m a y o r c a n t i d a d
de personas.
A m e d i a d o s d e l s i g l o p a s a d o , e l E s t a d o s e v i o e n l a n e c e s i d a d d e r e g u l a r l a s dinámicas d e l a c i u d a d ,
e n t r e e U a s , l a s r e l a c i o n a d a s a l a movilización d e s u s c i u d a d a n o s . E s así q u e a p a r e c e e l P l a n P i l o t o d e 1 9 4 9 ,
p r i m e r p l a n d e d e s a r r o h o u r b a n o limeño. L a población d e L i m a e r a d e 8 8 7 3 3 8 h a b i t a n t e s . Así, c o n una
u r b e q u e s e a c e r c a b a a l mihón d e h a b i t a n t e s , e l M i n i s t e r i o d e F o m e n t o y O b r a s Públicas encargó l o que
sería e l p r i m e r p l a n d e d e s a r r o l l o - u r b a n o d e l a c i u d a d . E s t e n u e v o m o d e l o proponía v e r a l a c i u d a d c o m e
u n o r g a n i s m o , c o n u n c o n j u n t o d e núcleos c o n e c t a d o s e n t r e sí. S e p r o p o n e , además, q u e e s t a t e n g a uc
c e n t r o [ e l C e n t r o .Histórico] e n e l q u e s e c o n c e n t r e n l a s áreas más i m p o r t a n t e s d e l a v i d a d e l a c i u d a d ; er
e l c a s o d e L i m a , e s t e c e n t r o sería, también, e l c e n t r o a d m i n i s t r a t i v o d e l país. E s a p a r t i r d e e s t a i d e a q u e s e
t r a b a j a e l n u e v o s i s t e m a v i a l p l a n t e a d o . E n él, s e p r e s t a e s p e c i a l atención a l a c c e s o a L i m a d e s d e e l n o r t e ,
c e n t r o y s u r d e l país. P a r a e h o , s e p r o p o n e l a construcción d e vías d e s t i n a d a s a l tránsito i n t e r p r o v i n c i a l r
d e u n t e r m i n a l t e r r e s t r e . E n l o r e f e r e n t e a l a s a r t e r i a s d e s t i n a d a s a l tránsito u r b a n o , l a s p r o p u e s t a s d e e s t e
p l a n s e r e f i e r e n a vías e n e l c e n t r o d e L i m a .
E s t e r e o r d e n a m i e n t o marcó l a c i u d a d e n d o s a s p e c t o s q u e i m p e r a n h a s t a l a a c t u a h d a d : su e x c e s i v r
c e n t r a l i s m o y l a creación d e sus «límites fácticos». C o n e l P l a n Püoto d e 1 9 4 9 , s e l e o t o r g a m a \ ~ r
i m p o r t a n c i a a l C e n t r o Histórico, q u e p a s a a s e r e l c e n t r o a d m i n i s t r a t i v o y e j e d e l a c i u d a d . E n s e g i u i ¿ :
l u g a r , e l P l a n P i l o t o l e d i o m a y o r i m p o r t a n c i a a l a c c e s o a l a c i u d a d . D e e s t a m a n e r a , s e p r i o r i z a r o n f=í
c a r r e t e r a s P a n a m e r i c a n a N o r t e , P a n a m e r i c a n a S u r y Circunvalación. Más.allá d e e h a s , n o estábamos, e r
r e a h d a d , e n L i m a . E s t o s u p u s o q u e e n m a t e r i a d e tránsito y t r a n s p o r t e s e g e s t i o n a r a s o l o d e n t r o d e estr-í
límites. S i n e m b a r g o , L i m a s e f u e p o b l a n d o a p a r t i r d e l a s c o n s t a n t e s m i g r a c i o n e s y d e l boom demográ£r:
d e l a s décadas d e l o s s e s e n t a y l o s s e t e n t a . Así, d u r a n t e m u c h o s años, el,diseño d e l s i s t e m a d e tránsito r f
l a c i u d a d n o contempló l a r e a l i d a d d e l c r e c i m i e n t o d e L i m a . L o s n u e v o s limeños o c u p a b a n e s p a c i o s quer::
e s t a b a n u r b a n i z a d o s , e n l a p e r i f e r i a d e l a c i u d a d , l o q u e h o y c o n o c e m o s c o m o l o s «conos».
E n 1 9 6 7 , e l M i n i s t e r i o d e F o m e n t o y O b r a s Púbhcas elaboró e l P l a n d e D e s a r r o U o M e t r o p o l i t a r i
más c o n o c i d o c o m o e l P l a n d e m e t . E s t e p l a n e s c o n o c i d o p o r h a b e r s i d o e l p r i m e r o q u e debía e n f r e n a r
e l boom d e l c r e c i m i e n t o demográfico q u e experimentó L i m a [ e n m e n o s d e v e i n t e años, e n t r e e s t e p l H t
y e l P l a n P U o t o d e 1 9 4 9 , L i m a creció e n c a s i e l 2 0 0 % ] . E n e s t e , p o r p r i m e r a v e z , s e i n t e n t a p r o g r a m a - r
o r g a n i z a r l a s d i f e r e n t e s b a r r i a d a s q u e f u e r o n a p a r e c i e n d o e n l o s años a n t e r i o r e s .
Sobre l a base de u n a serie d e proyecciones, e l P l a n d e m e t p r o p o n e u n s i s t e m a v i a l urfcHrar
c o n f o r m a d o p o r vías e x p r e s a s , a v e n i d a s , c o l e c t o r a s y c a U e s l o c a l e s . R e p r e s e n t a e l p r i m e r i n t e n t o zaé
E s t a d o p o r e n t e n d e r e l tránsito limeño. S i n e m b a r g o , e n e s t e p l a n , p e r s i s t e n l o s f a c t o r e s d e l centralisr»
d o m i n a n t e y l a i m a g e n d e c i u d a d c o n l o s límites fácticos q u e e x c l u y e n a l a s p o b l a c i o n e s d e l a p e r i f e r a .
L a g r a n mayoría de o b r a s q u e se p r o p o n e n y d e vías q u e s e diseñan están r e f e r i d a s a l a z o n a d e l a c i c i a d

CONJUNTO D E F U E N T E S SOBRE LA P R O B L E M Á T I C A D E L T R A N S P O R T E Y LA MOVILIDAD E N L I M A
¿entro d e l o s límites fácticos y t i e n e n relación c o n e l C e n t r o Histórico. N o s e diseña u n s i s t e m a v i a l q u e

i n c o r p o r e vías y r u t a s d e s t i n a d a s a l o s c o n o s d e l a c i u d a d , n i t a m p o c o q u e s e a n i n d e p e n d i e n t e s d e l c e n t r o .
Solo c u a n d o h a b l a m o s d e las avenidas es que y a e n c o n t r a m o s algunas p r o p u e s t a s p a r a l a p e r i f e r i a d e l a
c i u d a d , q u e t a m p o c o s o n l a mayoría.
L u e g o d e d o s décadas e n l a s q u e L i m a M e t r o p o l i t a n a n o contó c o n ningún p l a n n u e v o , a p e s a r d e l o s
c a m b i o s p o r l o s q u e había a t r a v e s a d o l a c i u d a d , a f i n e s d e l a década d e l o s o c h e n t a , s e empezó a e l a b o r a r
el siguiente p l a n d e desarroUo u r b a n o : el P l a n d eD e s a r r o U o M e t r o p o l i t a n o 1 9 9 0 - 2 0 1 0 . P o r p r i m e r a vez,
]a M u n i c i p a l i d a d M e t r o p o l i t a n a d e L i m a f u e l a e n c a r g a d a d e s u elaboración. Según l a s e s t i m a c i o n e s , l a
población d e l a metrópoh y a había s u p e r a d o l o s s e i s m i U o n e s d e h a b i t a n t e s .
E l P l a n d e D e s a r r o U o M e t r o p o l i t a n o p l a n t e a u n a s e r i e d e políticas e n d o s ámbitos: políticas d e
\ i a l i d a d y políticas d e s e r v i c i o s u r b a n o s p a r a r e d e s d e t r a n s p o r t e . A m b o s g r u p o s d e políticas s u p o n e n
u n s i s t e m a v i a l o r g a n i z a d o y diseñado. P o r p r i m e r a v e z , s e r e c o n o c e n o s o l o e n p a l a b r a s s i n o también
en propuestas l anecesidad d e desconcentrar l a ciudad. Casi a fines del siglo XX, se deja d ev e r a L i m a
c o m o u n a c i u d a d c o n u n s o l o c e n t r o y s e p a s a a t e n e r d e e U a u n a i m a g e n más b i e n policéntrica. C o n e s t o
también s e a b a n d o n a l a i m a g e n d e c i u d a d q u e mantenía c o m o límites a l a s c a r r e t e r a s P a n a m e r i c a n a S u r ,
P a n a m e r i c a n a N o r t e y Circunvalación. E s t e p l a n e s f u n d a m e n t a l p o r q u e s u p o n e l a p r i m e r a a p e r t u r a p o r
p a r t e d e l E s t a d o a u n a i m a g e n d e c i u d a d más a m p l i a , más a c o r d e c o n l o q u e e n e U a s u c e d e , más r e a l .
U n hecho que salta a l avista luego d erepasar los diferentes planes d e desarroUo u r b a n o que h a
t e n i d o L i m a e s q u e , o r i g i n a l m e n t e , e l s i s t e m a v i a l n o f u e p l a n i f i c a d o . E s t a f u e u n a i n i c i a t i v a q u e s e intentó
a m e d i a d o s del siglo p a s a d o cuando l a ciudad era y a bastante grande y contaba con u n s i s t e m a v i a l que
s e había i d o c o n f i g u r a n d o e n e l c a m i n o . L u e g o , h a n e x i s t i d o d i f e r e n t e s p r o y e c t o s y p l a n e s , p e r o l a g r a n
mayoría n o s e h a e j e c u t a d o . E s d e c i r , n o t o d o l o q u e e s t o s p l a n e s p r o p o n e n h a s i d o u n a r e a l i d a d .
Con estas aclaraciones hechas, p o d e m o s i n t e n t a r algunas conclusiones a l respecto d e nuestras
vías. A l h a b e r s i d o c o n s t r u i d a s básicamente c o n f o r m e l a s n e c e s i d a d e s d e l a población l a s d e m a n d a b a n ,
l a s vías h a n s i d o p a r t e d e l e s p a c i o público. N o s o l o c a l l e s s i n o también g r a n d e s a v e n i d a s n o s o n
i n d e p e n d i e n t e s d e l a c o n t e c e r c o t i d i a n o d e l o s limeños. S o n vías q u e f o r m a n p a r t e d e l a dinámica d e
f u n c i o n a m i e n t o d e l a c i u d a d , vías q u e están íntimamente r e l a c i o n a d a s c o n l a m a n e r a e n q u e e s t a
c i u d a d f u n c i o n a día a día, vías q u e s o n , p u e s , p a r t e d e l e s p a c i o público limeño. S i n e m b a r g o , j u n t o
c o n e s t a s , c o n v i v e n o t r a s q u e sí h a n s i d o p l a n i f i c a d a s . L a g r a n mayoría d e e s t a s s o n g r a n d e s o b r a s d e
i n f r a e s t r u c t u r a , c o n m u c h o c e m e n t o y m u r o s q u e n o s o l o s e p a r a n a l o s automóviles d e l r e s t o d e l a
c i u d a d , s i n o q u e también i m p i d e n l a visión d e l a c i u d a d . C u a n d o u n c h o f e r e n t r a e n e s t a s vías, e n t r a a
u n l u g a r e n e l q u e s o l o están él y l o s demás c h o f e r e s , s u vehículo y l o s demás vehículos. N o t i e n e m a y o r
relación c o n l a s p e r s o n a s q u e están f u e r a d e e s t a s vías, p e r o t a m p o c o h a y m u c h a relación c o n l a s q u e
están d e n t r o . L a dinámica c o n s i s t e t a n s o l o e n a v a n z a r . L a m a n e r a e n q u e e s t a s vías están c o n s t r u i d a s ,
c o n g r a n d e s m u r o s y s e p a r a d o r e s , c o n l e t r e r o s y señalizaciones p r o p i a s , c o n s u s p r o p i a s dinámicas d e
f u n c i o n a m i e n t o s i n m a y o r relación c o n l a d e l r e s t o d e vías c e r c a n a s , e v o c a a u n área i n d e p e n d i e n t e y n o
r e l a c i o n a d a c o n s u s ' a l r e d e d o r e s . A l e j a d a d e l a s dinámicas d e f u n c i o n a m i e n t o d e l a c i u d a d , n o p e r m i t e
s e r u n a z o n a d o n d e l a i d e n t i d a d d e l limeño s e r e p r o d u z c a .
E s t a s g r a n d e s o b r a s v i a l e s n o s o n e s p a c i o s d e representación o r e f e r e n c i a d e l s e r limeño; n o f u n g e n
u n p a p e l d e cohesión s o c i a l n i r e l a c i o n a n e n t r e sí a l o s a c t o r e s q u e s e e n c u e n t r a n e n e s t e e s p a c i o n i t a m p o c o
los r e l a c i o n a n c o n el r e s t o de l a ciudad. E n ellas, n o s e e x p r e s a n , t a m p o c o , v o l u n t a d e s colectivas. E s decir,
l o s g r a n d e s p r o y e c t o s v i a l e s [ c o r r e d o r e s , vías e x p r e s a s ] n o s u p o n e n u n a dinámica d e f u n c i o n a m i e n t o q u e
n o s p e r m i t a c l a s i f i c a r l o s c o m o e s p a c i o púbhco.
UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCI.AS A P L I C A D A S 73

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
E n t o n c e s , s i b i e n l a g r a n mayoría d e l a s c a l l e s y vías sí s o n p a r t e d e l e s p a c i o público limeño, también

e s c i e r t o q u e l a s últimas i n i c i a t i v a s d e c a m b i o d e l s i s t e m a v i a l s u p o n e n vías q u e d e j a n d e s e r p a r t e d e a q u e l
D e s d e l a s i n s t a n c i a s e n c a r g a d a s d e r e g u l a r y diseñar e s t e t e m a p r i m a , a l p a r e c e r , u n a i d e a — c o n s c i e n t e o
n o — q u e v e a l tránsito c o m o f u e r a d e l e s p a c i o público u r b a n o .
A d a p t a d o d e B I E L I C H , C l a u d i a [ 2 0 0 8 } L a fantasía d e l t r a n s p o r t e «bueno, b o n i t o y barato». ¿Es p o s i b l e c o n t a r c o n u n

s i s t e m a d e t r a n s p o r t e público e n c i e n t e e n LimaVP'P""41=52rEñrTíocioñes. R e v i s t a d e Análisis S o c i a l , año 1 , n r o . 1 .
Fuente 3: Los actores que participan en las empresas de transporte

público
Resumen: E s t a f u e n t e b u s c a c o m p r e n d e r l a dinámica d e l t r a n s p o r t e u r b a n o e n L i m a . P a r a e l l o ,
r e a l i z a u n a descripción d e l o s a c t o r e s i n v o l u c r a d o s y d e l a s r e l a c i o n e s q u e s e e s t a b l e c e n e n t r e e l l o s .
Preguntas
¿Cuáles s o n l o s a c t o r e s más i m p o r t a n t e s e n e l f u n c i o n a m i e n t o d e l t r a n s p o r t e público e n L i m a ?

¿Qué e s «la g u e r r a d e l centavo»?
¿Cuál e s e l p r i n c i p a l f a c t o r q u e e x p l i c a e l p r o b l e m a a c t u a l d e l t r a n s p o r t e e n l a c i u d a d ?
¿En qué beneñciaría a l t r a n s p o r t e e l h e c h o d e q u e l o s c h o f e r e s r e c i b a n u n s u e l d o f i j o y o t r o s b e n e -
ficios laborales?
¿Estás d e a c u e r d o c o n l a conclusión e s t a b l e c i d a p o r l a a u t o r a ? ¿Por qué?
¿En cuál d e l o s a c t o r e s debería e n f o c a r s e u n a r e f o r m a d e l t r a n s p o r t e e n L i m a ? ¿Por qué?
E n l a s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e público, h a y v a r i o s a c t o r e s i n v o l u c r a d o s . N o r m a l m e n t e , p o d e m o s
e n c o n t r a r c i n c o , p e r o , e n c a d a c a s o , l a f i g u r a varía. L o s c i n c o a c t o r e s p r i n c i p a l e s s o n l o s s i g u i e n t e s :
a} accionistas, b ] d i r i g e n t e s , c} p r o p i e t a r i o s , d } c h o f e r e s y e ] c o b r a d o r e s . Las e m p r e s a s s u e l e n e s t a r
d i v i d i d a s e n u n número d e a c c i o n i s t a s . E s t o s t o m a n l a s d e c i s i o n e s p r i n c i p a l e s e n u n a j u n t a d e a c c i o n i s t a s ,
e n d o n d e también e l i g e n a u n a J u n t a D i r e c t i v a , n o r m a l m e n t e , c a d a d o s años. L o s d i r i g e n t e s o d i r e c t i v o s
son parte dedicha junta. T i e n e n cargos dentro del aempresa, p o r lo que ganan u n sueldo, se encargan
d e q u e l a e m p r e s a f u n c i o n e y t o m a n l a s d e c i s i o n e s . M u c h o s d e l o s a c c i o n i s t a s n o t i e n e n vehículos;
s e d e d i c a n , más b i e n , a g a n a r l o q u e s u s a c c i o n e s l e s p r o d u c e n . D e e s t a m a n e r a , l a g r a n mayoría d e
l a flota d e l a e m p r e s a n o e s d e l o s a c c i o n i s t a s n i d e l a p r o p i a e m p r e s a , s i n o d e u n g r u p o d e p e r s o n a s
n a t u r a l e s q u e s o n dueñas d e c a r r o s q u e i n s c r i b e n e n l a e m p r e s a . E s t a s p e r s o n a s s o n l o s p r o p i e t a r i o s .
Los propietarios n o suelen m a n e j a r sus propias unidades. Ehos establecen contacto con otras personas
q u e l o s c o n d u c e n d i a r i a m e n t e : e s t o s s o n l o s c h o f e r e s . P o r último, l o s c h o f e r e s d e b e n t r a b a j a r c o n o t r a
p e r s o n a que haga las funciones d e cobrar, dar a conocer l a r u t a a posibles pasajeros, y avisar al chofer
s o b r e l a p r e s e n c i a d e o t r a s u n i d a d e s o policías: e s t e e s e l c o b r a d o r P o d e m o s d i v i d i r a e s t o s a c t o r e s e n
t r e s g r a n d e s g r u p o s : a } l a e m p r e s a [ r e p r e s e n t a d a p o r a c c i o n i s t a s y d i r i g e n t e s } , b } l o s p r o p i e t a r i o s y c]
los operadores [choferes y cobradores}.
74 U N I V E R S I D A D PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS

CONJUNTO D E F U E N T E S SOBRE LA P R O B L E M Á T I C A D E L T R A N S P O R T E Y LA MOVILIDAD E N L I M A
E n todas las empresas, s e r e p i t e u n m i s m o s i s t e m a l a b o r a l e n t r e e m p r e s a y p r o p i e t a r i o , y e n t r e

e m p r e s a y o p e r a d o r L a e m p r e s a e s dueña d e u n a concesión, q u e , c o m o s a b e m o s , l e o t o r g a l a M u n i c i p a l i d a d
M e t r o p o l i t a n a d e L i m a p a r a p o d e r t r a b a j a r e n u n a d e t e r m i n a d a r u t a d e t r a n s p o r t e público. N i n g u n a d e
e s t a s e m p r e s a s t i e n e u n a flota d e vehículos p r o p i a . P o r t a n t o , s e v e n o b l i g a d a s a t e r c e r i z a r e l s e r v i c i o y a
h a c e r u n c o n t r a t o c o n t e r c e r a s p e r s o n a s , dueñas d e vehículos, q u e s e a n q u i e n e s s e e n c a r g u e n d e p r o v e e r
d i r e c t a m e n t e e l s e r v i c i o d e t r a n s p o r t e púbhco. E n l o s t r e s c a s o s , s e e s t a b l e c e n c o n t a c t o s c o n p e r s o n a s
n a t u r a l e s , dueñas d e u n a o más u n i d a d e s . E s t a s p e r s o n a s d e b e n e f e c t u a r u n p a g o d e inscripción e n l a
empresa y c u m p l i r con otros pagos que la empresa establezca. N o r m a l m e n t e , s i e m p r e h a y u n pago diario
p o r circulación d e l a u n i d a d . A l g u n a s e m p r e s a s e x i g e n o t r o s p a g o s más; e s o varía e n c a d a c a s o . También
p u e d e n establecerrequisitos para la m a n e r a en que debe efectuarse el servicio.
C o m o las e m p r e s a s se encargan d et e r c e r i z a r el t r a b a j o , todas eUas establecen relaciones directas

c o n l o s p r o p i e t a r i o s , q u e s o n l o s a c t o r e s e n c a r g a d o s d e b r i n d a r e l s e r v i c i o . S i n e m b a r g o , e n l a g r a n mayoría
d e l o s c a s o s , l o s p r o p i e t a r i o s n o brindarán e l s e r v i c i o e h o s m i s m o s , s i n o q u e contratarán a u n a p e r s o n a o
alquilarán s u vehículo p a r a q u e a l g u i e n más s e e n c a r g u e d e e h o . A l a e m p r e s a e s t a ñgura n o l e i m p o r t a . E s
d e c i r , n o l e i m p o r t a s i e l p r o p i e t a r i o b r i n d a e l s e r v i c i o él d i r e c t a m e n t e o s i l o h a c e p o r m e d i o d e u n a t e r c e r a
p e r s o n a . S i e l c h o f e r d e c i d i e r a q u e o t r o c h o f e r m a n e j a s e s u u n i d a d , e s decisión d e l p r o p i e t a r i o , n o d e l a
e m p r e s a . P o r e s o , l a e m p j e s a n o m a n t i e n e relación a l g u n a c o n l o s o p e r a d o r e s . L a e m p r e s a está o b h g a d a ,
según l o e s t a b l e c e e l artículo 3 0 d e l a o r d e n a n z a 1 0 4 , a h a c e r l e h e g a r a l a M u n i c i p a h d a d M e t r o p o l i t a n a
d e L i m a u n padrón d e c o n d u c t o r e s y c o b r a d o r e s . P o r e l l o , l a e m p r e s a l e e x i g e a l p r o p i e t a r i o q u e s u s
o p e r a d o r e s s e r e g i s t r e n y , a c a m b i o , l e s d a u n fotocheck. E n e l p r o p i o fotocheck, se establece que este
d o c u m e n t o n o s u p o n e u n a relación l a b o r a l e n t r e l a e m p r e s a y q u i e n l o p o r t e . E n e f e c t o , jurídicamente,
n o h a y relación l a b o r a l a l g u n a . L a m a n e r a e n q u e l a s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e público limeñas l a b o r a n
o c a s i o n a q u e n o l e s d e b a n n a d a a s u s o p e r a d o r e s y , a l h a c e r l o , n o están v i o l a n d o n i n g u n a n o r m a l e g a l . L o s
choferes y cobradores s o n s i e m p r e responsabilidad del p r o p i e t a r i o con el que trabajan.
E s p r e c i s a m e n t e e n e l c a s o d e l a relación e n t r e p r o p i e t a r i o y o p e r a d o r e s e n e l q u e e n c o n t r a m o s
diferencias e n t r e las tres empresas analizadas. E n Santa Rosa y Star T o u r s ^ los p r o p i e t a r i o s alquilan
d i a r i a m e n t e s u s u n i d a d e s p o r u n m o n t o fij o s u p e d i t a d o a l a c a n t i d a d d e v u e l t a s q u e t r a b a j a n l o s o p e r a d o r e s .
E l p r o p i e t a r i o s i e m p r e recibirá e s e m o n t o , s i n i m p o r t a r s i e s e día h a h a b i d o u n a b u e n a producción o n o . E l
e x c e d e n t e d e l o q u e s e r e c a u d a e n e l día v a a m a n o s d e c h o f e r y c o b r a d o r , q u i e n e s d e b e n r e a l i z a r u n a s e r i e
d e p a g o s y , l u e g o , d i v i d i r s e e l r e s t o e n t r e a m b o s , c o m o s u e l d o p o r e s e día. E s d e c i r , s o n l o s o p e r a d o r e s
quienes a s u m e n l a responsabihdad y los riesgos del servicio. D e esta m a n e r a , e nSanta Rosa y e n Star
T o u r s , l o s o p e r a d o r e s s e e n c u e n t r a n e n u n a relación d e a l q u i l e r ; s o n a r r e n d a t a r i o s . C o m o t a l e s , n o t i e n e n
e l d e r e c h o a g o z a r d e ningún beneñcío l a b o r a l .
Podríamos r e s u m i r e l m o d e l o q u e e n c o n t r a m o s e n l a s e m p r e s a s d e l a s i g u i e n t e m a n e r a : e m p r e s a s
dueñas d e u n a concesión, p r o p i e t a r i o s q u e t i e n e n e l d e r e c h o d e u s o d e l a r u t a , n i n g u n a relación e n t r e
e m p r e s a y o p e r a d o r e s , o p e r a d o r e s r e l a c i o n a d o s únicamente c o n l o s p r o p i e t a r i o s .
N i n g u n a d e las e m p r e s a s v i o l a l a n o r m a t i v i d a d legal. E nlas o r d e n a n z a s que r i g e n e l t r a n s p o r t e
público limeño, s e p e r m i t e l a figura d e l a tercerizacióii, m e d i a n t e l a c u a l t r a b a j a n l a s e m p r e s a s . P o r t a n t o ,
n i n g u n a d e e h a s t i e n e obhgación a l g u n a c o n l o s o p e r a d o r e s . L a m e n t a b l e m e n t e , e n n i n g u n o d e l o s c a s o s ,
p u e d e n exigirle a la e m p r e s a q u e los c o n s i d e r e t r a b a j a d o r e s suyos y les o t o r g u e beneficios laborales.
S o n d o s d e l a s t r e s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e limeñas a n a l i z a d a s p o r l a a u t o r a d e l t e x t o .
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
O t r o p u n t o q u e s e r e p i t e e s q u e l a s e m p r e s a s actúan t a n s o l o c o m o u n «cascarón». L a e m p r e s a e s
s o l o dueña d e l a concesión, p e r o n o t i e n e t r a b a j a d o r e s y s u c a p i t a l e s mínimo [ n o t i e n e flota d e vehículos].
D e e s t a m a n e r a , s i b i e n según l a n o r m a t i v i d a d l e g a l l a e m p r e s a d e b e r e s p o n d e r p o r c u a l q u i e r infracción
que c o m e t a n los operadores, en la realidad n o tiene capital alguno que le p e r m i t a responder. P o r ejemplo,
s i u n a p e r s o n a r e s u l t a s e a t r o p e l l a d a p o r u n vehículo y d e c i d i e r a p e d i r u n a indemnización, l a e m p r e s a n o
contaría c o n e l c a p i t a l n e c e s a r i o p a r a c u b r i r e l daño. P o r e h o , a p e s a r d e q u e l a n o r m a e s t a b l e c e q u e l a
e m p r e s a también e s r e s p o n s a b l e d e u n c a s o c o m o e s t e , e n l a práctica t o d a s l a s i n f r a c c i o n e s c o r r e n p o r
cargo de propietariosy operadores.
A h o r a b i e n , l u e g o d e l análisis jurídico s o b r e l a s r e l a c i o n e s e x i s t e n t e s e n t r e l o s a c t o r e s i n v o l u c r a d o s
e n e l t r a n s p o r t e púbhco, U e g a m o s a l a conclusión d e q u e , e n ningún c a s o , l a e ^ ^ i p r e s a p a r t i c i p a e n u n a
r ^ c - i ú n j a b o r a l . L o s c l w f e r e s ^ ^ ^ c o b r a ^ o j ; e s n o s o n t r a b a j a d o r e s s u y o s , p o r l o q u e e l l a n o t i e n e p o r qué
o t o r g a r l e s b e n e f i c i o s l a b o r a l e s . E s más, l o s o p e r a d o r e s n o s o n t r a b a j a d o r e s d e n a d i e , p o r l o q u e n o t i e n e n
d e r e c h o a l g u n o d e g o z a r d e e s o s b e n e f i c i o s . S i b i e n e s t o g e n e r a q u e p a r a l a l e y l a s e m p r e s a s n o estén
o b l i g a d a s a p a g a r l e s u n s u e l d o fijo y o t o r g a r l e s benefíciosjJos_oge^^ ello no supone que choferes
y c o b r a d o r e s estén d e a c u e r d o c o n e s t a figura. Los operadores se sienten trabajadores del a empresa,
d e p l o r a n el q u e n o se los r e c o n o z c a c o m o tales y r e c l a m a n el goce de b e n e f i c i o s l a b o r a l e s .
E n m u c h o s casos, s e r e p i t e l a idea d e q u e los o p e r a d o r e s s e s i e n t e n , e ncierta m e d i d a , solos, cada
u n o r e s p o n s a b l e p o r s u p r o p i o b i e n e s t a r , «bañando c o n s u p r o p i o pañuelo». E s t o a f e c t a l a m a n e r a e n q u e
t r a b a j a n . L a percepción e s q u e l a e m p r e s a s e e n c u e n t r a e n u n a posición a m p l i a m e n t e v e n t a j o s a , d e s d e l a
q u e p u e d e e x i g i r y c a s t i g a r , m a s n o está e n l a obhgación d e o t o r g a r b e n e f i c i o s y estabüidad.
^ P o r o t r o l a d o , a l n o e s t a r d e n t r o d e u n a reladrálîoral, l o s o p e r a d o r e s n o c u e n t a n c o n u n j n g r e s o
J i j p ^ S u i n g r e s o varía d e a c u e r d o c o n l a s g a n a n c i a s d e l a u n i d a d e n l a q u e t r a b a j e n ; además, e s t a m o s
h a b l a n d o de u n i n g r e s o J X p i ^ ^ E s decir, los o p e r a d o r e s d e b e n t r a b a j a r d i a r i a m e n t e p o r s u i n g r e s o d e ese
día. N o t i e n e n u n i n g r e s o a s e g u r a d o . S i u n día n o t r a b a j a n , n o r e c i b e n d i n e r o . S i u n día s u u n i d a d n o rindió
m u c h o , s u i n g r e s o e s mínimo. E s t e s i s t e m a - l a b o r a l f u e r z a a l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s a t r a b a j a r b u s c a n d o
l a m a y o r c a n t i d a d p o s i b l e d e p a s a j e r o s , p u e s t o q u e u n p a s a j e r o s i g n i f i c a u n s o l más e n e l i n g r e s o d e e s e
día. C o m o v e m o s , e n e s t e r u b r o , c a d a p a s a j e r o i m p o r t a . D e e s t a m a n e r a , l o s o p e r a d o r e s o p t a n p o r l a f o r m a
d e b r i n d a r e l s e r v i c i o q u e , según e l l o s , l e s dé l a m a y o r c a n t i d a d d e i n g r e s o s p o s i b l e e s e día. A e s t e m u n d o
e n e l q u e l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s s e v e n o b h g a d o s a l u c h a r p o r c a d a p a s a j e r o s e l e c o n o c e c o m o «la
" " ^ g u e r r a d e l centavo». _ ^
P o r a h o r a d e b e m o s m e n c i o n a r q u e c h o f e r e s y c o b r a d o r e s i d e n t i f i c a n e s t a situación c o n l a
i n f o r m a l i d a d . Y a h e m o s v i s t o q u e l e g a l m e n t e n o p o d e m o s h a b l a r d e e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e púbhco
i n f o r m a l e s e n L i m a M e t r o p o l i t a n a . P o r ello, c o n s i d e r a m o s necesario o p t a r p o r m e d i r el n i v e l de f o r m a h d a d
d e c a d a u n a d e e l l a s . A p a r t i r d e e h o , p o d e m o s e n c o n t r a r q u e a l g u n a s s o n b a s t a n t e más f o r m a l e s q u e
otras. N o obstante, para los operadores, en todas ehas i m p e r a la i n f o r m a h d a d , ya que no reconocen a sus
t r a b a j a d o r e s c o m o t a l e s y n o l e s o t o r g a n b e n e f i c i o s l a b o r a l e s . E s e s t a situación, p r e c i s a m e n t e , l a q u e l o s
c h o f e r e s y c o b r a d o r e s c a l i f i c a n c o m o i n f o r m a l , l a q u e l o s o b h g a a t r a b a j a r d e l a m a n e r a caótica e n q u e l o
h a c e n , y a q u e están i n m e r s o s e n l a «guerra d e l centavo».
. E n t o n c e s , v e m o s q u e l o s o p e r a d o r e s n o s e e n c u e n t r a n e n u n a relación l a b o r a l c o n l a s e m p r e s a s .
A pesar d e que las e m p r e s a s les exigen condiciones y los castigan, los o p e r a d o r e s n o s o n r e a l m e n t e sus
empleados. N i n g u n o d e los choferes y cobradores de las empresas estudiadas tiene beneficios laborales;
n o están e n p l a n i U a n i t i e n e n u n s u e l d o fijo. E s t o , e s p e c i a l m e n t e e l último p u n t o , l o s o b l i g a a t r a b a j a r p o r
s u i n g r e s o d e e s e día. E l t r a b a j a r s i n e s t a b i h d a d l a b o r a l l o s i m p u l s a a b r i n d a r e l s e r v i c i o d e l a m a n e r a e n
76 UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS A P L I C A D A S

CONJUNTO D E F U E N T E S S O B R E LA P R O B L E M Á T I C A D E L T R A N S P O R T E Y LA MOVILIDAD E N L I M A
q u e p a r a e l l o s s e a l a más b e n e f i c i o s a . S i q u i e r e n t e n e r i n g r e s o s m a y o r e s , están e n l a obligación d e t e n e r '

más p a s a j e r o s . P a r a e l l o , d e b e n b u s c a r qué tácticas e m p l e a r a l m o m e n t o d e m a n e j a r p o r l a r u t a .
A d a p t a d o d e B I E L I C H , C l a u d i a ( 2 0 0 9 ) L ag u e r r a d e l c e n t a v o . U n a m i r a d a a c t u a l a l t r a n s p o r t e público e n L i m a M e t r o - y
politana. L i m a ; Instituto d eEstudios Peruanos. . i
í
i
Fuente 4: Las prácticas de manejo de los choferes de transporte público
en L i m a Metropolitana
¿ R e s u m e n : E s t a f u e n t e p r e t e n d e e x p l i c a r . l a s prácticas d e m a n e j o d e l o s c h o f e r e s limeños. D e s c u -
b r i r e m o s , p o r e j e m p l o , qué e s «chantarse» o «corretear», y qué p a p e l j u e g a n l o s «dateros» y l o s
policías e n l a organización d e l t r a n s p o r t e u r b a n o .
Preguntas
¿Qué p a p e l j u e g a n l o s d a t e r o s e n l a s prácticas c o t i d i a n a s d e m a n e j o d e l o s c h o f e r e s limeños?

¿Influyen l o s pohcías e n l a f o r m a d e m a n e j a r d e l o s c h o f e r e s ? ¿Por qué?
¿Cuál e s e l p r i n c i p a l o b j e t i v o d e l o s c h o f e r e s limeños? ¿Por qué?
¿Qué relación t i e n e l a situación l a b o r a l d e l o s c h o f e r e s c o n s u s prácticas c o t i d i a n a s d e m a n e j o ?
¿Se r e l a c i o n a e s t a f u e n t e c o n l a f u e n t e 2 ?
¿Estás d e a c u e r d o c o n l a conclusión s o b r e l o s c h o f e r e s e s t a b l e c i d a p o r l a a u t o r a ? ¿Por qué?
¿Consideras q u e l a elevación d e l m o n t o d e l a s m u l t a s c o n t r i b u y e a d i s m i n u i r l a c a n t i d a d d e a c c i -
d e n t e s d e tránsito?
T o d o s h e m o s e s c u c h a d o a limeños q u e s o s t i e n e n q u e l a m a n e r a e n q u e l o s c h o f e r e s m a n e j a n e s l a
p r i n c i p a l r e s p o n s a b l e d e l a congestión y e l d e s o r d e n característico d e l tránsito d e l a c i u d a d . Además, s u e l e
a f i r m a r s e q u e d i c h a m a n e r a d e m a n e j a r r e s p o n d e a u n a f a l t a d e educación o a u n a n a t u r a l e z a a g r e s i v a
p r o p i a de los transportistas.
S i n e m b a r g o , l u e g o d e l anáhsis r e a l i z a d o e n l o s capítulos p r e c e d e n t e s , b u s c a m o s p r o b a r q u e l o s
c h o f e r e s m a n e j a n d e l m o d o e n q u e l o h a c e n n o p o r q u e i g n o r e n l a s r e g l a s d e tránsito o p o r q u e s e a n
p e r s o n a s v i o l e n t a s . Más b i e n , s u s prácticas d e m a n e j o ( y , e n g e n e r a l , l a m a n e r a e n q u e o f r e c e n e l s e r v i c i o
púbhco d e t r a n s p o r t e ] s o n p r o d u c t o d e l s i s t e m a l a b o r a l e n q u e están i n m e r s o s . C h o f e r e s y c o b r a d o r e s n o
t i e n e n u n a relación l a b o r a l c o n l a s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e c u y a r u t a c u b r e n .
E s más, n o t i e n e n m a y o r relación c o n l a s e m p r e s a s . S u único vínculo e s c o n l o s p r o p i e t a r i o s , c o n
q u i e n e s s u e l e n t e n e r u n a relación d e a r r e n d a t a r i o s ; e s d e c i r , t a m p o c o e s u n a relación l a b o r a l . S o l o e n u n
c a s o e n c o n t r a m o s u n a relación q u e , e n l a práctica, e s u n c o n t r a t o l a b o r a l , p e r o q u e n o s e r e c o n o c e c o m o
t a P . E s t e e s e l único c a s o e n q u e l o s o p e r a d o r e s podrían e x i g i r c o n t a r c o n t o d o s l o s b e n e f i c i o s s o c i a l e s
q u e u n c o n t r a t o d e t r a b a j o s u p o n e , y a q u e e n l a práctica l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s d e l a s t r e s e m p r e s a s
3 E m p r e s a d e T r a n s p o r t e U r b a n o E l Paraíso S . A . [ E t u p s a ] .
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
a n a l i z a d a s n o t i e n e n u n c o n t r a t o l a b o r a | ^ e c o n o c i d o n i g o z a n d e b e n e f i c i o s l a b o r a l e s , e n t r e l o s q u e se-
e n c u e n t r a n , c o m o y a v i m o s , u n s e g u r o , v a c a c i o n e s , C H y , s o b r e t o d o , u n a gratificación _ f i j a . L o s o p e r a d o r e s
d e l t r a n s p o r t e público limeño n o p o s e e n n i n g u n o d e e s t o s b e n e f i c i o s q u e l e s podría p r o v e e r e s t a b i l i d a d .
E l l o s t i e n e n u n i n g r e s o d i a r i o d e p e n d i e n t e d e l a c a n t i d a d r e c a u d a d a e n e s e día d e t r a b a j o . E s d e c i r ,
d i a r i a m e n t e d e b e n t r a b a j a r p o r t e n e r l a m a y o r c a n t i d a d d e p a s a j e r o s p a r a , así, t e n e r u n i n g r e s o m a y o r
e s e día. E s t e e s e l m o d o d e t r a b a j o e n e l q u e l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s están i n s e r t o s .
Basándonos e n e s a situación, a n a l i z a r e m o s , e n e s t e capítulo, l a m a n e r a d e m a n e j a r q u e t i e n e n l o s
c h o f e r e s d e l t r a n s p o r t e público, s i e m p r e entendiéndola c o m o u n a c o n s e c u e n c i a d e l s i s t e m a l a b o r a l e n e l
q u e e h o s están i n s c r i t o s .
Las tácticas utilizadas: «chantarse>:>, ¡«corretear» y sus variantes
E n l a mayoría d e e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e , l o s c h o f e r e s están o b h g a d o s a r e s p e t a r u n a f r e c u e n c i a [ q u e e s l a
d i s t a n c i a e n t r e u n i d a d e s ] . Además, a l o l a r g o d e l a r u t a , l a e m p r e s a tiene r e l o j e s e n p u n t o s d e t e r m i n a d o s ,
en donde se debe marcar u n a tarjeta. Estos relojes sirven para controlar que se respete l a frecuencia.
C a d a c h o f e r s a b e a qué h o r a d e b e p a s a r p o r e l r e l o j . S i s e d e m o r a , p a s a n d o más t a r d e , e s c a s t i g a d o [ l o s
c a s t i g o s varían d e a c u e r d o c o n c a d a e m p r e s a ] . L a s p e n a h d a d e s s i e m p r e están r e l a c i o n a d a s c o n e s p e r a r
una cantidad de tiempo p a r a s a l i r e n e l s i g u i e n t e t u r n o , a l g o q u e ningún c h o f e r q u i e r e , p o r q u e s u p o n e
t e r m i n a r d e t r a b a j a r i n c l u s o d e m a d r u g a d a . O también p u e d e n i m p l i c a r d e j a r d e t r a b a j a r días, l o q u e e s
u n p e r j u i c i o d i r e c t o e n l a economía d e l c h o f e r
' L o s c h o f e r e s s a b e n dónde están u b i c a d o s l o s r e l o j e s y a qué h o r a d e b e n h e g a r a e U o s . P e r o e n t r e
reloj y reloj existen diferentes maneras de manejar. Luego de lasdiversas conversaciones que hemos
s o s t e n i d o c o n p e r s o n a s h g a d a s a l t r a n s p o r t e púbhco, i d e n t i f i c a m o s c u a t r o t i p o s d e c h o f e r e s :
1. A q u e h o s q u e m a n e j a n s i e m p r e i g u a l , c u m p h e n d o l a f r e c u e n c i a c o n e l d e a d e l a n t e y e l d e atrás.
2. L o s c h o f e r e s q u e s u e l e n «chantarse», e s d e c i r , q u e d a r s e e n u n a e s q u i n a o u n semáforo p o r v a r i o s
m i n u t o s . I n c l u s o s e p u e d e n q u e d a r d o s o t r e s semáforos [ e s p e r a n d o q u e s e p o n g a v e r d e d o s o t r e s
v e c e s ] . E s t o s c h o f e r e s s a b e n dónde h a y más u s u a r i o s , e n t o n c e s s u e l e n a v a n z a r a g r a n d e s v e l o c i d a d e s
p o r l a s z o n a s e n d o n d e n o l o s h a y y «chantarse» e n l a s z o n a s d o n d e sí s e l o s e n c u e n t r a .
3. L o s c h o f e r e s a l o s q u e l e s g u s t a «corretear», q u e , c o m o s u n o m b r e i n d i c a , q u i e r e d e c i r c o r r e n P e r o
e l «correteo», además, i m p l i c a u n g r a d o d e c o m p e t e n c i a . E l «correteo» o c u r r e c u a n d o d o s o más
unidades m a n e j a n a altas velocidades, c o m p i t i e n d o p o r posibles pasajeros.
4. L o s c h o f e r e s «inteligentes», a q u e h o s q u e s e «chantan» c u a n d o l o c r e e n más c o n v e n i e n t e , q u e c o r r e n e n
o t r a s s i t u a c i o n e s , q u e «corretean» e n o t r a s y q u e r e s p e t a n l a f r e c u e n c i a c u a n d o l o j u z g a n p r o v e c h o s o .
E s d e c i r , s a b e n l e e r l a situación y , según c a d a m o m e n t o , t i e n e n u n m o d o d e m a n e j o d i f e r e n t e .
S i b i e n p o d e m o s e n c o n t r a r l o s c u a t r o t i p o s d e c h o f e r e s , e l t i p o más común e s e l c u a r t o , a q u e l c h o f e r
q u e n o m a n e j a d e l a m i s m a m a n e r a d u r a n t e t o d a l a r u t a , s i n o q u e varía s u f o r m a d e m a n e j a r d e a c u e r d o
con las circunstancias.
A l o l a r g o d e l a r u t a , h a y u n s i n f i ' n d e «dateros». E s t o s s o n p e r s o n a j e s q u e s e e n c u e n t r a n e n u n a
1
d e t e r m i n a d a e s q u i n a y v a n a p u n t a n d o l a h o r a exacta e n l a q u e cada u n i d a d p a s a p o r d i c h a e s q u i n a . Así

l e s i n f o r m a n a l o s c h o f e r e s h a c e cuántos m i n u t o s pasó l a última u n i d a d y cuál e s l a d i f e r e n c i a e n t r e e h a y
l a q u e tenía a d e l a n t e . P o r e j e m p l o , s i l e d i c e n a u n c h o f e r «7-3-5» a l a 1 : 5 0 p . m . , q u i e r e d e c i r q u e a l a 1 : 4 3
p . m . pasó u n a u n i d a d d e l a m i s m a e m p r e s a ; a l a 1 : 4 0 p . m . , o t r a ; y a l a 1 : 3 5 p . m . , l a a n t e r i o r L o s d a t e r o s
s u e l e n d a r l a información d e l a s t r e s últimas u n i d a d e s q u e p a s a r o n y s e i n f o r m a a c e r c a d e l a s u n i d a d e s
d e l a m i s m a e m p r e s a . S i n e m b a r g o , s u e l e o c u r r i r q u e más d e u n a e m p r e s a c u b r e l a m i s m a r u t a , e n t o n c e s
e l d a t e r o p u e d e d e c i r «te v a s c o n 7 - 3 - 5 y 2 libres». E s o q u i e r e d e c i r q u e e f e c t i v a m e n t e h a c e s i e t e m i n u t o s
pasó l a última u n i d a d d e l a e m p r e s a , p e r o h a c e d o s m i n u t o s pasó u n a u n i d a d d e o t r a e m p r e s a q u e c u b r e
laímisrúa r u t a , p o r l o q u e e s c o m p e t e n c i a ( e s t o e s «2 libres», e s d e c i r , e n l a práctica s o l o h a y d o s m i n u t o s
en'bfe^'la, u n i d a d más c e r c a n a q u e c u b r e u n a r u t a simüar]. C o n l a información q u e d a n l o s d a t e r o s , l o s
clf^Térfes d e c i d e n cómo m a n e j a r
Así, e n l a p r o p i a acción d e b r i n d a r e l s e r v i c i o d e t r a n s p o r t e púbhco, l o s c h o f e r e s o p t a n p o r d i f e r e n t e s
t i p o s d e m a n e j o . E x i s t e n v a r i a s o p c i o n e s , e n t r e l a s c u a l e s c a d a u n o d e e h o s e l i g e l a q u e s e adecúa m e j o r a
su conveniencia. Esto describe el m o d o de m a n i o b r a r de los choferes, que v a n analizando, a lo largo de la
ruta, t o d a s las v a r i a b l e s que i n f l u y e n e n s u t r a b a j o ( c a n t i d a d d epasajeros c o n los q u e c u e n t a n , p o s i b l e s
p a s a j e r o s e n l a s c a h e s , d i s t a n c i a c o n o t r a s u n i d a d e s , tamaño d e l a c o m p e t e n c i a , p r e s e n c i a d e policías,
e n t r e o t r o s ] y , d e a c u e r d o c o n e l l a s , e n c a d a m o m e n t o , o p t a n p o r u n a d e t e r m i n a d a táctica. L o s c h o f e r e s
d e t r a n s p o r t e púbhco n o m a n e j a n i g u a l d u r a n t e t o d o s u r e c o r r i d o . Más b i e n , e l m o d o d e m a n e j a r v a
v a r i a n d o según e l cálculo q u e e h o s r e a l i z a n s o b r e qué l e s c o n v i e n e . E s e cálculo l o s o b l i g a a o p t a r p o r u n a
d e t e r m i n a d a táctica: l a s d o s más c o m u n e s s o n e l «chantarse» y e l «correteo».
E l «chantarse» s u p o n e q u e d a r s e e n u n l u g a r s i n m o v e r s e , e s p e r a n d o a q u e s u b a n v a r i o s p a s a j e r o s
y s e «hene» e l vehículo. N o r m a l m e n t e , e s t o s e r e a l i z a e n u n semáforo, o e n l a p u e r t a d e algún c e n t r o
c o m e r c i a l o d e educación. S i n e m b a r g o , s a b e m o s q u e l o s c h o f e r e s están o b h g a d o s a m a r c a r s u t a r j e t a
a u n a d e t e r m i n a d a h o r a y , s i s e «chantan», están p e r d i e n d o m i n u t o s s i n c i r c u l a n E n e s t e c a s o , l o q u e s e
h a c e e s i r a a l t a v e l o c i d a d l a d i s t a n c i a q u e l e q u e d a h a s t a h e g a r a l r e l o j , p a r a así m a r c a r a l a h o r a e n q u e
debían. P o r e j e m p l o , u n c h o f e r q u e s a b e q u e e n d i e z c u a d r a s h a y u n r e l o j q u e t i e n e q u e m a r c a r d e n t r o
de cinco m i n u t o s , p e r o a ocho cuadras h a y u n i n s t i t u t o del q u e sale m u c h a gente, p u e d e o p t a r p o r dos
cosas: m a n e j a r a u n a velocidad constante d e dos cuadras p o r m i n u t o y Uegar e n cinco m i n u t o s al reloj, o
c o r r e r l a s s i g u i e n t e s o c h o c u a d r a s , recorriéndolas e n s o l o u n m i n u t o , y q u e d a r s e l o s o t r o s c u a t r o m i n u t o s
«chantado» e n l a p u e r t a d e l a institución. E n a m b o s c a s o s , s e marcará e l r e l o j a l a h o r a q u e s e d e b e , e n
c i n c o m i n u t o s , y n o habrá m a y o r e s s a n c i o n e s . E l «chantarse» s u e l e o c a s i o n a r congestión e n e l tránsito.
L a s e g u n d a opción e s e l «correteo». C o m o d i j i m o s , n o s o l a m e n t e s u p o n e m a n e j a r a a l t a s v e l o c i d a d e s ,
s i n o también h a c e r l o m i e n t r a s q u e o t r a u n i d a d ( o u n i d a d e s ] también l o h a c e , y e n t r a r e n c o m p e t e n c i a
e n t r e s L N o r m a l m e n t e , e s d u r a n t e e l «correteo» c u a n d o s e r e a l i z a n l a s m a n i o b r a s más a v e z a d a s q u e
p u e d e n g e n e r a r , i n c l u s o , a c c i d e n t e s d e tránsito.
Y a s a b i e n d o cuáles s o n l a s d o s p r i n c i p a l e s tácticas q u e e m p l e a n l o s c h o f e r e s , d e b e m o s reconocer
b a j o qué c i r c u n s t a n c i a s s e e l i g e u n a u o t r a , y cómo s e t r a n s f o r m a s u r e a l i d a d a l h a c e r l o . E l «chantarse»
y e l «corretear» s o n l o s d o s e x t r e m o s e n t r e l a s tácticas q u e p u e d e n e l e g i r l o s c h o f e r e s , p e r o también h a y
otras variantes intermedias.
• ^ E n c o n t r a m o s c h o f e r e s q u e c o r r e n , p e r o n o n e c e s a r i a m e n t e «corretean» ( a u n q u e p u e d a sonar
c u r i o s o , e l c o r r e r s i n «correteo» t i e n e m e n o s r i e s g o d e a c c i d e n t e ] . O t r o s p u e d e n o p t a r p o r d i s m i n u i r l a
v e l o c i d a d s i n n e c e s i d a d d e «chantarse». P o r e j e m p l o , u n a u n i d a d p u e d e e l e g i r c o r r e r v a r i a s c u a d r a s h a s t a
h e g a r a u n l u g a r e n e l q u e h a y b a s t a n t e m o v i m i e n t o d e p e r s o n a s , e n e l q u e optarán p o r «chantarse». E l
p r o b l e m a e s q u e e l vehículo q u e h a g a e s o s e encontrará c o n o t r a u n i d a d , c o n l a q u e s e s u p o n e debería
e s t a r s e p a r a d a p o r u n a d i s t a n c i a p r u d e n t e . L a cuestión c o n e s t o e s q u e , a l a l c a n z a r a o t r a u n i d a d , s e l e está
«robando» m i n u t o s , q u e i m p l i c a «robar» p a s a j e r o s . S e c o n o c e a e s t a situación c o m o «robar» p o r q u e s e
s u p o n e q u e e s o s p a s a j e r o s s o n d e l a o t r a u n i d a d , q u e sí está m a n e j a n d o a u n r i t m o c o n s t a n t e r e s p e t a n d o
l a f r e c u e n c i a , y n o d e q u i e n decidió «chantarse».
UNIVERSIDAD P E R U A N A DE CIENCIAS A P L I C A D A S 79
V
MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
O t r a p o s i b i l i d a d d e m a n e j o e s c a d a v e z i r más l e n t o , a f i n d e a l a r g a r l a d i s t a n c i a q u e s e t i e n e c o n
l a u n i d a d d e a d e l a n t e y a c o r t a r l a c o n l a d e atrás. M u c h o s c h o f e r e s d e f i n e n e s t a situación c o m o «robarle»
m i n u t o s a l a u n i d a d d e atrás, l o q u e s u p o n e q u e s e l e está r o b a n d o p a s a j e r o s . E l l o e s c l a r a m e n t e p e r j u d i c i a l
p o r q u e l e está «robando l o s minutos», así q u e t i e n e d o s p o s i b i h d a d e s : a ] c o r r e r y a l c a n z a r l a p a r a
«empujarla», e s d e c i r , d e c i r l e q u e s e v a y a y q u e s e s e p a r e l o s c i n c o m i n u t o s q u e d e b e t e n e r , o b ] c o r r e r ,
a l c a n z a r l a y «corretearla» c o m o u n a m a n e r a d e c a s t i g o , «tú m e q u i t a s t e d o s m i n u t o s , a h o r a y o t e c o r r e t e o
t o d a l a ruta». «Corretear», c o m o d i j i m o s , e s i r a s u l a d o , c o n n a d a d e d i f e r e n c i a n i d i s t a n c i a e n t r e a m b a s ,
peleándose p o r c a d a p a s a j e r o . A h o r a b i e n , m u c h o s c h o f e r e s s o s t i e n e n q u e n o t o d o s l o s c o n d u c t o r e s s o n
b u e n o s p a r a e l «correteo» y q u e t a m p o c o t o d o s s e a t r e v e n a h a c e r l o .
U n h e c h o i m p o r t a n t e e s q u e d e n t r o d e u n a e m p r e s a t o d o s s e c o n o c e n . Y a s a b e n cómo m a n e j a c a d a
u n o . Además, h a y g r a d o s d e simpatías y a m i s t a d e n t r e l o s t r a b a j a d o r e s . E n t o n c e s , p o r e j e m p l o , s i u n a
u n i d a d está p e n s a n d o e n d i s m i n u i r s u v e l o c i d a d p a r a r o b a r l e m i n u t o s a l d e atrás, e l c h o f e r l e preguntará
a l c o b r a d o r quién está atrás. S i q u i e n está detrás e s u n a m i g o , decidirá n o h a c e r l o , n o T e robará m i n u t o s .
S i n o l o e s , dará r i e n d a s u e l t a a d i c h a m a n i o b r a . E n g e n e r a l , c a d a c h o f e r p u e d e p r e v e r más o m e n o s cómo
reaccionará o t r o c h o f e r a f e c t a d o p o r s u m a n e r a d e m a n e j a r t a n s o l o s a b i e n d o quién e s .
Las prácticas de manejo en las empresas de transporte público

analizadas
E l anáhsis d e l a s prácticas d e m a n e j o d e l o s c h o f e r e s n o s p e r m i t e e n c o n t r a r v a r i o s p u n t o s e n común. E n

l o s t r e s c a s o s , l o más i m p o r t a n t e p a r a l o s c h o f e r e s e s c o n s e g u i r l a m a y o r c a n t i d a d p o s i b l e d e p a s a j e r o s .
C o m o nos lo dijo u n cobrador, n o v e n a los pasajeros c o m o personas sino c o m o dinero.
L o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s n o t i e n e n u n i n g r e s o fijo. E l l o s , más b i e n , d e b e n l u c h a r c a d a día p o r s u
m g r e s o diario. Esto los f u e r z a a b u s c a r l am a y o r c a n t i d a d d e pasajeros posible. P a r a eUo, t o d o s a n a l i z a n
c o n t i n u a m e n t e l a situación, t o m a n d o e n c u e n t a u n a s e r i e d^'varíabíes p a r T e l e g i r qué"i5ctícaê m a n e j o
u t i l i z a n E n t o d o s l o s c a s o s , l o s c h o f e r e s e s c o g e n la^^^¡o£iáSCÍ£a_que s e adecué a s u situación y a c u a l q u i e r
Tínütec'on e l q u e c u e n t e . S i e s t a m o s e n u n c a s o e n e l q u e s e ^ ^ e " m ^ c ^ ^ e h 3 j a u n a h o r a d e t e r m i n a d a , l a
táctica tendrá p r e s e n t e e l l o y n o s e optará p o r a l g o q u e s u p o n g a h e g a r t a r d e a e s a máquina. L o s c h o f e r e s
d e b e n p r o c e s a r c o n s t a n t e m e n t e u n a s e r i e ^^facto¿g| q u e a p a r e c e n m i e n t r a s e l l o s c o n d u c e n y q u e
c o n d i c i o n a n l a s tácticas p o r e l e g i r E n t r e e h o s , e n c o n t r a m o s l o s s i g u i e n t e s :
1. La cantidgdde pasajeros que hay en su unidad. S i t i e n e n l a u n i d a d r e l a t i v a m e n t e l l e n a , p u e d e n m a n e j a r

c o n más t r a n q u i h d a d , p e r o , s i está vacía, s e verán e n l a obligación d e c o n s e g u i r p a s a j e r o s .
2. Los luffa.i:esjiaMds.¿ejiuedcm encontrar pasajeros. S i s e s a b e q u e a p o c a s c u a d r a s h a y u n l u g a r d o n d e s e
c o n c e n t r a b u e n a c a n t i d a d d e g e n t e ( u n c e n t r o e d u c a t i v o , u n c e n t r o c o m e r c i a l , e t c . ] , decidirán, quizás,
q u e d a r s e más t i e m p o ahí p a r a c o n s e g u i r más p a s a j e r o s .
3. La^competencia. A l o l a r g o d e l a r u t a , h a y «dateros» q u e l e s i n f o r m a n a l o s c h o f e r e s l a d i s t a n c i a
q u e t i e n e n c o n l a u n i d a d más c e r c a n a ; así sabrán s i e l l o s están r e s p e t a n d o s u f r e c u e n c i a ( c u a n d o
l a s e m p r e s a s l o s o b l i g a n a e s o ] o s i l e s están «robando minutos». Además, l a c o m p e t e n c i a también
i n v o l u c r a a vehículos d e o t r a s e m p r e s a s , q u e p u e d e n t e n e r u n a r u t a simüar o c o i n c i d i r e n a l g u n o s
t r a m o s , y también a l o s p i r a t a s . L a f o r m a d e m a n e j o e n l u g a r e s d o n d e n o h a y o t r a s u n i d a d e s es
diferente d e la de los lugares con m u c h a competencia.
4. La p r e s e z i ( i i a . d e p o / i c ^ e inspectores municipales. E s t o s a c t o r e s p u e d e n i n f l u i r e n l a f o r m a d e m a n e j o
de los choferes p o r dos razones. P o r u n lado, p u e d e n detenerlos o hacer que d i s m i n u y a n la velocidad.
80 U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E C I E N C I A S APLICADAS
y a s e a p o r l a m a n e r a e n q u e c o n t r o l a n e l tráfico o p o r q u e efectúan r e d a d a s . P o r o t r o l a d o , l e s i m p o n e n
m u l t a s . S a b e m o s que las papeletas las debe pagar el chofer C u a n d o los choferes reciben u n a papeleta,
s u i n g r e s o d e e s e día [ y , p r o b a b l e m e n t e , d e l o s días s i g u i e n t e s también] estará íntegramente d e s t i n a d o
a c u b r i r l a . P o r t a n t o , s e verán o b l i g a d o s a c o n s e g u i r l a m a y o r g a n a n c i a p o s i b l e p a r a así p a g a r l a m u l t a
más rápidamente ( y e s o s u p o n e b u s c a r más p a s a j e r o s ] .
5. 'Cumplir con las frecuencias. L o s c h o f e r e s están o b l i g a d o s a r e s p e t a r l a s f r e c u e n c i a s . P a r a c o n t r o l a r
esto,lásêmpresasTIaírdistrib^^ u n a serie de relojes a lo largo d el aruta, e n los que los choferes
deben marcar u n a tarjeta. Si ehos c u m p l e n con l a frecuencia, deben Uegar a los relojes a u n a h o r a
d e t e r m i n a d a . P o r cada m i n u t o que Uegan t a r d e reciben u n castigo. La p e n a l i d a d s i e m p r e s u p o n e u n
i n g r e s o m e n o r ( y a s e a p o r q u e s e t r a b a j a n m e n o s h o r a s o p o r q u e n o s e t r a b a j a n días e n t e r o s ] . P o r e U o ,
los o p e r a d o r e s les t e m e n a los castigos y se e s f u e r z a n p o r n o h e g a r t a r d e a los r e l o j e s . D e esta m a n e r a ,
c u a l q u i e r táctica e l e g i d a , y a s e a «chantarse», «corretear» o a l g u n a d e s u s v a r i a n t e s , s e aplicará e n t r e
relojes. Nunca durante toda la ruta, porque t i e n e n que llegar p u n t u a l m e n t e a los relojes.
C o m o dijimos, l a necesidad d e ordenar l a reahdad p o r m e d i o del gobierno del t i e m p o es u n a

característica p r o p i a d e l a i n o d e r n i d a d . E l t i e m p o está e n función d e l a s a c c i o n ^ r d e l a s n e c e s i d a d e s d e
l a s p e r s o n a s , q u e s o n q u i e n e s actúan s o b r e él, l o r a c i o n a l i z a n y s e r e l a c i o n a n c o n él d e t a l m a n e r a q u e l e s
p e r m i t a t o n s ^ e g u i r b e n e f i c i o s . Así,,para U e v a r a c a b o u n a acción e f í ^ z ( e n e l c a s o q u e ^ o s i i n t e r e s a : l o g r a r
l a m a y o r c a n t i d a d - - d e ^ a s a j e r o s ] , e s n e c e s a r i o g o b e r n a r e l t i e i p . . p o . E l t i e m p o d e j a d e ^ e r u n a v a r i a b l e más
y s e c o n v i e r t e e n l a v a r i a b l e p r i n c i p a l . E s e l f a c t o r q u e más-ê t o m a e n c u e n t a y a l ^ u e n o s e d e j a a c t u a r e n
libertad, sino al que sequiere c o n t r o l a r y ordenan
E n t o n c e s , e n c o n t r a m o k o u e , e n las\tres^êjnpresas estudiadas, e l connôl s o b r e e l t i e m p o e s m u y
i m p o r t a n t e . E n a q u e U o s c a s o s e m o s q u e efestívamente s e l o c o n t r o l a , e l ^ á b a j o c o m o t r a n s p o r t i s t a p u e d e
s e r más «tranquilo» [ d e n t r o d e l a s ' d i f i c u l j ? a d e s \ i n h e r e n t e s a e s t a l a b o r ] . / E n c a m b i o , e n l o s c a s o s e n l o s q u e
n o s e c u e n t a c o n p o d e r s o b r e e l t i e i O T i ^ o , s e r u n a c t o r d e l t r a n s p o r t e púbhco e s m u c h o más a g o b i a n t e .
P o r o t r o l a d o , v e m o s q u e e r n o s tres c a s o s a n a l i z a d o s , l a lab,ó'r d e l c h o f e r d e t r a n s p o r t e público n o
e s t r a n q u i l a n i monótona. Los/:']íoferes t i e n e n j o r n a d a s l a b o r a l e s j u m a m e n t e e x t e n s a s , u n h e c h o d e p o r sí
a g o t a d o r A e s o d e b e m o s s u ' f n a r l e q u e , d u r a i j t e s u trabajó^se v e n f o r z a d o s a h a c e r u n análisis c o n s t a n t e d e l a
r e a l i d a d , e v a l u a n d o d ^ e r s a s v a r i a n t e s p a r a o'fptar p o r u n a W t i c a d e m a n e j o , q u e aphcarán d u r a n t e u n l a p s o
y q u e l u e g o modificarán. E l c h o f e r d e t r a n s p o r t e público está^restando atención c o n t i n u a m e n t e a u n a s e r i e
d e v a r i a b l e s . E n / I a práctica, s u función v a más allá d e m a n ^ j k r u n vehículo, p u e s d e b e o p t y p o r u n a táctica
d e m a n e j o . ^ l a s tácticas s e e l i g e n l u e g o d e u n anáhsis d e / c o n t e x t ^ . L a n e c e s i d a d d e c a m b i a r d e táctica d e
a c u e r d o c e m l a situación s e d e b e a q u e , p a r a l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r ^ e s , e s f u n d a m e n t a l c J n s e g u i r l a m a y o r
c a n t i d a d ^ p o s i b l e d e p a s a j e r o s . E l l o s e d e b e a q u e , al,.ño e s t a r e n una\elación l a b o r a l (pl s i l o están, a l n o
reconocérsela], n o t i e n e n u n i n g r e s o fijo. S i l o s c h o f e r e s t u v i e r a n u n s a l a r i o d e t e r m i n a d o , n o l e s importaría
m a n e j a r c o n s u u n i d a d vacía, p o r q u e , a fin d e c u e n t a s , cobrarían l o m i s r h o . P e r o s u / i n g r e s o d e p e n d e d e
l a ' c a n t i d a d d e p a s a j e r o s q u e c o n s i g a n y e s o l o s f u e r z a a m o d i f i c a r s u m a n e j o segú-n e l c o n t e x t o p a r a así
/ l o g r a r más p a s a j e r o s y , p o r e n d e , i n g r e s o s más a l t o s . P o r e l l o , e l r e s p e t o a l a s r e g l , a s d e tránsito p a s a a s e r
algo secundario. Cualquier n o r m a o regla ses u b o r d i n a a su necesidad d ecubrir su ingreso. N o h a y n o r m a s
e s t a b l e c i d a s e n e l t r a n s p o r t e público, t a n s o l o tácticas q u e s e v a n c r e a n d o d e a c u e r d o c o n l a situación. A l a
l a r g a , c u b r i r e l i n g r e s o e s l o más i m p o r t a n t e . L o q u e m u e v e a l o s t r a n s p o r t i s t a s e s u n t e m a económico.
A d a p t a d o d e B I E L I C H , C l a u d i a . L ag u e r r a d e l c e n t a v o . U n a m i r a d a a c t u a l a l t r a n s p o r t e público e n L i m a M e t r o p o l i t a n a .
Lima; Instituto d eEstudios Peruanos.
M A U R I C I O A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R EN LA UNIVERSIDAD
^ Fuente 5: Los problemas del transporte en Lima
R e s u m e n : E n este ensayo, el a u t o r describe los p r i n c i p a l e s p r o b l e m a s del t r a n s p o r t e e n la ciudad.

A l final del texto, plantea algunas soluciones relacionadas con esos problemas.
Preguntas ^ 3jc..^-Jo^^^^^
¿Cuáles s o n l o s p r i n c i p a l e s p r o b l e m a s d e l t r a n s p o r t e limeño según e l a u t o r ?

Según e l a u t o r , ¿a qué s e d e b e l a mayoría d e a c c i d e n t e s d e tránsito? fe^íkiA.6S HCa^<^^'^°^^ ^^"^
L e y e n d o s o l o l a p r i m e r a oración d e e s t e t e x t o , ¿cómo s e r e l a c i o n a d i c h a afirmación c o n l o s o s t e n i d o
p o j l a s f u e n t e s á y 4 . ^ ^ .^^ f u o a - V e 4 U ^ e r ^ A . i ^ 0 T c»\oôieícVa/v»p,-üe ^^Yr&ÍQ,c

•¿Por qué s e m e n c i o n a a Bogotá c o m o u n e j e m p l o d e b u e n a gestión d e l t r a n s p o r t e ?
S i b i e n e l e n s a y o t i e n e c i e r t a antigüedad, ¿se podría d e c i r q u e s e m a n t i e n e n l o s m i s m o s p r o b l e m a s
en la ciudad? ^ í / ^ c c ^ l i d a c / V©^^'^ V o ^ ^ ^ í c v .
¿Estás d e a c u e r d o c o n l a s p r o p u e s t a s d e l a u t o r d e l t e x t o ? ¿Por qué?

¿Debería e l p l a n d e d e s a r r o U o u r b a n o d e l a c i u d a d c o n c e n t r a r s e e n l o s s e c t o r e s más p o b r e s d e la
c i u d a d ? ¿Por qué?
* ^ ' " ~ f " H E l desempeño d e l s e r v i c i o público d e p a s a j e r o s enLim£es e l r e s u l t a d o d e u n a e s t r u c t u r a i n s t i t u c i

débü y u n a regulación i n s u f i c i e n t e , q u e h a o r i g i n a d o u n s i s t e m a p o b r e m e n t e e s t r u c t u r a d o e n e l
c o m p e t e n c i a p o r e l p a s a j e r o e n l a r u t a c o n t r i b u y e s u s t a n c i a l m e n t e a l d e s o r d e n d e l tránsito, l o s a c c i d :
y l a contaminación a m b i e n t a L D u r a n t e l a década, d e l o s n o v e n t a , s e d e s a r r o h o u n m o d e l o d e gestión
t r a n s p o r t e púbhco c o n mínima regulación y c o m p e t e n c i a d i r e c t a e n e l m e r c a d o . L a importación m a s ^
vehículos u s a d o s facultó e l a c c e s o d e u n i d a d e s a l s e r v i c i o público a n u m e r o s o s o p e r a d o r e s . S e d e s '
u n m o d e l o e m p r e s a r i a l b a s a d o e n firmas a f i h a d o r a s q u e c u e n t a n c o n h c e n c i a p a r a d e t e r m i n a d a
o p e r a d o r e s i n d i v i d u a l e s q u e p r e s t a n e l s e r v i c i o , e n m u c h o s c a s o s m a n e j a n d o s u s p r o p i o s vehículos,
u n f u e r t e crecimiento de la i n f o r m a h d a d , de taxis y de m o t o t a x i s . Se e s t i m a que, del total de los veh
d e t r a n s p o r t e público q u e c i r c u l a n e n l a c i u d a d , s o l o e l 7 0 % s e e n c u e n t r a r e g i s t r a d o f o r m a l m e n '
e n o r m e s o b r e o f e r t a e n e l t r a n s p o r t e público s e c o m b i n a c o n u n a flota e x a g e r a d a d e t a x i s y m o t o t a x i s ,
c r e c i e n t e motorización. E s t e p r o c e s o h a g e n e r a d o u n ü'aiispo-rte_púWlco_Garaí±exizad£por a l t o s t i
d e v i a j e , b a j o n i v e l d e c o m o d i d a d , u n a c u l t u r a d e p o c o r e s p e t o d e l a s n o r m a s d e tránsito y e x t e r n a l '
n e g a t i v a s d e g r a n m a g n i t u d , l o c u a l i n c l u y e e l e v a d o s índices d e a c c i d e n t e s [ l o s vehículos d e
púbhco están i n v o l u c r a d o s e n más d e l 5 7 % d e l o s a c c i d e n t e s d e tránsito f a t a l e s } y d e d e t e r i o r o a m b
E n L i m a , m u e r e n - p o r a c c i d e n t e s m U p e r s o n a s a l año, l a mayoría d e . ^ e j l a s _ d e b a j o s r e c i
t a s a s d e a c c i d e n t e s s o n d i e z v e c e s s u p e r i o r e s a l a s d e l o s países d e s a r r o l l a d o s . L a t a s a d e m u é
U n a e x t e r n a l i d a d negativa se p r o d u c e cuando las acciones de u n agente r e d u c e n el b i e n e s t a r de o t r o s agentes de 1

S u p o n g a m o s , p o r ejemplo, que existe u n criadero d e truchas e n u n lugar d e t e r m i n a d o . Para que las truchas
d e s a r r o l l e n c o r r e c t a m e n t e , d e b e n m a n t e n e r s e e n a g u a s l i m p i a s l i b r e s d e contaminación. S i n e m b a r g o , e n u n l u g a r ce~
u n c u l t i v o d e flores e n e l q u e s e u t i l i z a n s u s t a n c i a s químicas p a r a c o n t r o l a r l a s p l a g a s . P o r e l v i e n t o y l a s c o n d i c i o n e s
e s t o s c o m p u e s t o s químicos c o n t a m i n a n l a s f u e n t e s d e a g u a c e r c a n a s ; p o r t a n t o , e l c r i a d o r d e t r u c h a s s e v e s e r i a m e n t e
p o r l a s a c c i o n e s d e l c u l t i v a d o r d e flores c e r c a n o . E s d e c i r , está s u f r i e n d o u n e f e c t o n e g a t i v o e x t e m o a él ( u n a
negativa]. (Fuente: Wikipedia].
CONJUNTO D E F U E N T E S S O B R E L A P R O B L E M Á T I C A D E L T R A N S P O R T E Y LA MOVILIDAD E N L I M A
, a c d d e n t e s v i a l e s e n e l Perú e s m u y e l e v a d a : e n 2Q00, m u r i e r o n 3 1 1 8 p e r s o n a s , l o q u e e q u i v a l e a 2 6 , 8
¡personas p o r c a d a 1 0 m i l vehículos, entra-diez4íjqiiiace_m:^^ l o s paísei"íEsafroUad'0's~ipor
e j e m p l o , 1 , 9 e n D i n a m a r c a ) [ C o n s i a 2 0 0 3 ) . E n L i m a , p i e r d e n l a v i d a a p r o x i m a d a m e n t e c i e n personas~ahaño
p o r a c c i d e n t e s v i a l e s j u n a m u e s t r a r e a l i z a d a s o b r e e l C o r r e d o r d e A l t a C a p a c i d a d [ C o s a c ) r e v e l a q u e lo,s
accidentes n o mortales son m u y frecuentes:-veinte p e r s o n a s p o r kilómetro p o r año [ o c h o v e c e s más q u e
e n c o r r e d o r e s s i m i l a r e s e n E u r o p a ) . También p o n e e n e - v i d e n c i a q u e e l 5 4 % d e l o s a f e c t a d o s s o n p e a t o n e s
y q u e , e n l a mayoría d e l o s c a s o s , e l a c c i d e n t e o c u r r e c u a n d o e s t o s c r u z a n l a s c a U e s . T r e i n t a y s e i s s o n
p a s a j e r o s , y s o l o e l 1 0 % d e l o s a c c i d e n t a d o s s o n c o n d u c t o r e s d e vehículos. E U o s u g i e r e q u e l o s a c c i d e n t e s
recaen desproporcionadamente sobre l o s sectores d em e n o r e s recursos. A u n cuando las bases d e datos
s o n incompletas, h a yconsenso e n q u e l a p r i n c i p a l causa d eeste p r o b l e m a es e l c o m p o r t a m i e n t o d e l o s
c o n d u c t o r e s . H a h a b i d o p o c a s i n i c i a t i v a s o f i c i a l e s p a r a a t a c a r e s t e p r o b l e m a ; u n a excepción f u e l a creación
d e l C o n s e j o d e S e g u r i d a d V i a l [ e n c a b e z a d o p o r e l G o b i e r n o n a c i o n a l ) e n 1 9 9 8 , q u e y a n o está f u n c i o n a n d o .
L a s e m i s i o n e s c o n t a m i n a n t e s o r i g i n a d a s p o r e l t r a n s p o r t e s e c o n c e n t r a n e n e l área c e n t r a l d e l a
c i u d a d ; l a s d e m a t e r i a l p a r t i c u l a d o y óxido d e nitrógenos p r e s e n t a n l o s n i v e l e s más p r e o c u p a n t e s . S e
e s t i m a q u e e n t r e e l 7 0 % y e l 80% d e l a contaminación atmosférica e n L i m a e s p r o v o c a d a p o r l o s vehículos
q u e c i r c u l a n e n l a c i u d a d . L a s p r i n c i p a l e s c a u s a s d e t a n e l e v a d a participación e n l a contaminación s o n
l a composición y e d a d d e l a floía7l?SíaTF?^ntroíê l a s e m i s i o n e s , l a s o b r e o f e r t a d e vehículos, l a
b a j a c a l i d a d d e l o s c o m b u s t i b l e s , y l a m a l a circulación. S e e s t i m a q u e e n l a c i u d a d d e L i m a e x i s t e u n a
sobrecombustión d e 1 3 , 2 m i h o n e s d e l i t r o s d e g a s o l i n a . L o s g r a d o s d e emisión s o n e l e v a d o s y U e g a n
a u n a sobreemisión d e 1 0 0 0 t o n e l a d a s métricas d e c o n t a m i n a n t e s d e l a i r e , e s p e c i a l m e n t e e n m a t e r i a l
p a r t i c u l a d o [ P M ) , óxidos d e nitrógeno [ N O x ] y a z u f r e [ S 0 2 ) . U n e s t u d i o r e c i e n t e e l a b o r a d o p o r G l o b a l
Sustainable Systems Research [ISSRC 2 0 0 4 ) , q u e abarca diversas ciudades d e l m u n d o , ubica a L i m a e n
e l s e g u n d o l u g a r e n t r e u n g r u p o d e s e i s c i u d a d e s . L a población más a f e c t a d a s e e n c u e n t r a e n l o s c o n o s
n o r t e y e s t e , y e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d . Además, l a contaminación a m b i e n t a l g e n e r a u n a a l t a t a s a d e
e n f e r m e d a d e s r e s p i r a t o r i a s , a s m a y p r o b l e m a s d e l a p i e l , e s p e c i a l m e n t e e n l o s niños.
L a planificación d e l a c i u d a d n o h a p r e s t a d o l a d e b i d a atención a l t r a n s p o r t e n o m o t o r i z a d ( L _ E l
transporte-e-ir'5íciclera~en--tima_fesjm y a q u e n oexiste m una.infr-aestructoa_adecuada n i u n a
c u l t u r a d e r e s p e t o p o r e l c i c l i s t a , características q u e c o n - v i e r t e n a l a b i c i c l e t a e n u n m e d i o d e t r a n s p o r t e
m u y i n s e g u r o . U n e s t u d i o a p o y a d o p o r l a Cooperación J a p o n e s a , e n coordinación c o n e l M i n i s t e r i o d e
T r a n s p o r t e s y C o m u n i c a c i o n e s , y l a s m u n i c i p a h d a d e s d e L i m a y e l C a h a o , e n c u e s t o a 3 5 mü h o g a r e s , y
reveló q u e a p r o x i m a d a m e n t e e l 0 , 5 % d e l o s v i a j e s e n l a c i u d a d d e L i m a s e r e a l i z a n e n b i c i c l e t a , u n a c i f r a
mínima c o m p a r a d a c o n l a d e o t r a s c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s . S i n e m b a r g o , c o n políticas o r i e n t a d a s a
l a promoción d e l t r a n s p o r t e n o m o t o r i z a d o , e s t a t e n d e n c i a p u e d e s e r rápidamente r e v e r t i d a . H a c e c i n c o
años, l a c i u d a d d e Bogotá p r e s e n t a b a c a s i e l m i s m o p o r c e n t a j e y h o y l o s v i a j e s e n b i c i c l e t a r e p r e s e n t a n
ahá más d e l 4 % d e l o s v i a j e s t o t a l e s .
Recomendaciones
E s p r e c i s o p r o f u n d i z a r e n e l c a m b i o d e m o d e l o d e gestión d e l t r a n s p o r t e púbhco, c o n c r e t a r l o s a c t u a l e s
c o r r e d o r e s d e t r a n s p o r t e m a s i v o y r e o r g a n i z a r las principales r u t a s . L i m a debe avanzar hacia u n s i s t e m a d e
t r a n s p o r t e púbhco i n t e g r a d o física y o p e r a t i v a m e n t e . E s n e c e s a r i o m e j o r a r s u s t a n c i a l m e n t e l a c a l i d a d d e l
servicio a los usuarios [tiempo, comodidad, seguridad), y reorganizar lasrutas mediante corredores t r o n -
c a l e s [ c o n p r i o r i d a d d e circulación) y r u t a s a l i m e n t a d o r a s , c o n u n e s q u e m a t a r i f a r i o común y c o n n o t a s y
u n a gestión e m p r e s a r i a l m o d e r n a s . U n a b u e n a organización mejorará e l s e r v i c i o m a n t e n i e n d o t a r i f a s m o d e -

radas, a lalcance d e los usuarios de bajos ingresos y que desincentiven los servicios informales.
S e d e b e n c o m p l e t a r y m e j o r a r l a s r e d e s v i a l e s , p a r t i c u l a r m e n t e l a s d e a c c e s o y l a s periféricas, c o n
e l ñn d e m e j o r a r l a c a l i d a d d e l a circulación v e h i c u l a r y d e s a r r o h a r i n f r a e s t r u c t u r a p a r a l a circulación
n o m o t o r i z a d a . Lajn^joraL_deJ.a_circulacLójLjdal_^^ exige algunas obras, pero asimismo s o n
i m p r e s c i n d i b l e s m e j o r a s e n l a gestión d e l a circulación, y e l d e s a r r o U o d e i n f r a e s t r u c t u r a y n o r m a s p a r a l a
circulación d e p e a t o n e s y b i c i c l e t a s .
L a 5 m e j o r a s V i e l t r a n s p o r t e u r b a n o d e b e n a t e n d e r l a s n e c e s i d a d e s délos s e c t o r e s más d e s p r o t e g i d o s
y atacar decididamente lasexternahdades negativas que generan las emisiones contaminantes ylos
a c c i d e n t e s . L a racionalización y modernización d e l a s r u t a s y l a flota d e l t r a n s p o r t e público d e b e n h a c e r s e
a t e n d i e n d o a l o s s e c t o r e s más p o b r e s . E U o i m p h c a exteiídér'iaslíneas'alimentadoras, a m p l i a n d o e l a c c e s o
al sistema integrado. A s i m i s m o , deben mejorarse l a comodidad y la seguridad para propiciar el u s o del
t r a n s p o r t e u r b a n o p o r las m u j e r e s y facilitar e l acceso a los discapacitados. E nm a t e r i a ambiental, se debe
p r o p i c i a r eniso~dTe-e0fflb«s£ibles-m.en.os'Contaminantes e i m p l e m e n t a r e l c o n t r o l técnico v e h i c u l a r d e
t o d o s l o s vehículos. S e p r o p o n e u n a campaña i n t e n s a e n s e g u r i d a d v i a l , y a q u e l a m a y o r p a r t e d e l o s
accidentes se o r i g i n a e n el m a l c o m p o r t a m i e n t o d elos actores del sistema [ p r i n c i p a l m e n t e los conductores
d e vehículos d e t r a n s p o r t e púbhco].
A d a p t a d o d e B A R B E R O , José [ 2 0 0 6 ] T r a n s p o r t e u r b a n o , p p . 2 5 5 - 2 6 9 . E n : F r e t e s - C i b i l s , V i c e n t e [ e d ] Perú: l a o p o r t u -
n i d a d d e u n país d i f e r e n t e , próspero, e q u i t a t i v o . L i m a : B a n c o M u n d i a l .
Fuente 6: Soluciones ante l a problemática del trasporte público en Lima
R e s u m e n : E s t a f u e n t e p l a n t e a u n a recomendación p a r a m e j o r a r e l t r a n s p o r t e e n L i m a . E s t a s e
d e s p r e n d e d e l análisis q u e h e v a a c a b o l a a u t o r a s o b r e e l c o m p o r t a m i e n t o d e l o s c h o f e r e s y d e l a s
empresas de transporte.
Preguntas
¿Cuál e s l a p r i n c i p a l p r o p u e s t a d e l a a u t o r a p a r a m e j o r a r e l t r a n s p o r t e limeño?
¿Qué a c t o r s e eliminaría según s u r e f o r m a ?
¿En qué s e h a n b a s a d o l a s r e f o r m a s d e l t r a n s p o r t e p r o m o v i d a s p o r l a M u n i c i p a l i d a d M e t r o p o l i t a n a
d e L i m a ? ¿Ha e m p l e a d o e l e n f o q u e c o r r e c t o según l a a u t o r a ?
¿Por qué l a a u t o r a añrma q u e «no i m p o r t a q u e s e m e j o r e n e l l u g a r y l a s h e r r a m i e n t a s d e t r a b a j o ,
o q u e s e c a p a c i t e n a l o s o p e r a d o r e s ; a l a l a r g a , c u a n d o v u e l v a n a t r a b a j a r , actuarán d e l a m i s m a
manera»?
¿Qué t a n e f e c t i v a s s o n l a s c h a r l a s d e capacitación p a r a l o s c h o f e r e s o l a s campañas d e s e n s i b i l i z a -
ción?
¿Estás d e a c u e r d o c o n l a p r o p u e s t a d e l a a u t o r a d e e l i m i n a r l a tercerización? ¿Por qué?
¿Qué o t r a p r o p u e s t a harías tú p a r a m e j o r a r l a situación d e l t r a n s p o r t e u r b a n o e n l a c i u d a d ?
¿Cómo h a c e r q u e e l t r a n s p o r t e público d e L i m a M e t r o p o l i t a n a s e a más o r d e n a d o y o r g a n i z a d o ?

I r s e m o s q u e l a s s o l u c i o n e s n o p a s a n s o l a m e n t e p o r i n v e r t i r e n i n f r a e s t r u c t u r a , e n l a modernización
z-i l a s u n i d a d e s , o e n c u r s o s d e s e g u r i d a d v i a l p a r a l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s . E n l o s últimos años, l a
V ^ . . j i i c i p a h d a d M e t r o p o l i t a n a d e L i m a s e h a c a r a c t e r i z a d o p o r s u s o b r a s v i a l e s , p e r o l a situación p e r m a n e c e
jiUai L o s t r a n s p o r t i s t a s r e c i b e n c h a r l a s d e s e g u r i d a d v i a l y c o n o c e n e l r e g l a m e n t o d e tránsito, p e r o e l
rstEdo de las cosas n o c a m b i a . N o i m p o r t a q u e se m e j o r e n el l u g a r y las h e r r a m i e n t a s de t r a b a j o , o q u e s e
c a p a c i t e n a l o s o p e r a d o r e s ; a l a l a r g a , c u a n d o v u e l v a n a t r a b a j a r , actuarán d e l a m i s m a m a n e r a . A l i g u a l
q u e e n m u c h o s o t r o s a s p e c t o s d e l a v i d a , e n e l t r a n s p o r t e púbhco i m p o r t a e l f a c t o r económico. T o d o s l o s
s r a r e s i n v o l u c r a d o s q u i e r e n g a n a r l o máximo q u e s e p u e d e . Y e n e l c a s o d e l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s ,
r a r a lograr eso, d e b e n conseguir la m a y o r c a n t i d a d posible de pasajeros. E l n o c o n t a r c o n u n ingreso fijo
'.zs o b h g a a b u s c a r p a s a j e r o s , , p a r a l o c u a l o p t a n p o r tácticas d e m a n e j o q u e p u e d e n c a u s a r congestión
y desorden. E s decir, los choferes m a n e j a n d e l a m a n e r a e nque l oh a c e n p o r q u e e ls i s t e m a e ne lq u e s e
encuentran los obliga a eho.
P o r t a n t o , p a r a q u e e l t r a n s p o r t e público d e L i m a M e t r o p o l i t a n a s e a más o r d e n a d o , e s n e c e s a r i o
h a c e r u n c a m b i o e n e l s i s t e m a : n o pequeñas m o d i f i c a c i o n e s e n i n f r a e s t r u c t u r a , s i n o u n a r e f o r m a t o t a l d e l
s i s t e m a d e t r a n s p o r t e público. E s t e t i p o d e r e f o r m a d e b e p a s a r p o r e j i m i n a r l a tercerización. L a s e m p r e s a s
d e b e n s e r dueñas d e l t o t a l d e l a flota v e h i c u l a r A c t u a l m e n t e , e h a s n o p o s e e n u n i d a d e s , p o r l o q u e n o
pueden r e s p o n d e r p o r las infracciones q u e c o m e t e n los choferes. E ncambio, s i las e m p r e s a s t u v i e r a n
vehículos p r o p i o s , obligarían a l o s c o n d u c t o r e s a m a n e j a r m e j o r , p o r q u e , e n c a s o e l c h o f e r a t r o p e U a s e o
c h o c a s e a a l g u i e n , e s a p e r s o n a podría p e d i r u n a indemnización a l a e m p r e s a y l a e m p r e s a sí tendría e l
c a p i t a l p a r a c u m p l i r c o n e l l a , a d i f e r e n c i a d e l o q u e p a s a a c t u a l m e n t e . U n a e m p r e s a c o n flota p r o p i a sería
u n a e m p r e s a c o n m a y o r e s r e s p o n s a b i h d a d e s , p o r l o q u e s e transmitirían más o b h g a c i o n e s y e x i g e n c i a s a
l o s c h o f e r e s , q u e s e verían f o r z a d o s a m a n e j a r d e m a n e r a más tranquüa.
A l d e s a p a r e c e r l a tercerización e n e l t r a n s p o r t e púbhco, s e eliminaría l a figura d e l p r o p i e t a r i o . E s

d e c i r , s e establecería u n a relación d i r e c t a e n t r e l a e m p r e s a y s u s o p e r a d o r e s [ c h o f e r e s y c o b r a d o r e s ) .
E s t o s últimos d e b e n e s t a r a d s c r i t o s a l régimen l a b o r a l d e l a a c t i v i d a d p r i v a d a , c o n t o d o s l o s b e n e f i c i o s
q u e e h o a c a r r e a . S i l o s c h o f e r e s t u v i e r a n l a s e g u r i d a d d e q u e recibirán u n s a l a r i o fijo, n o l e s importaría
m a n e j a r c o n e l b u s vacío, n o correrían n i lucharían p o r más p a s a j e r o s , conducirían t r a n q u h o s , y a q u e s u
i n g r e s o n o dependería d e l a c a n t i d a d d e p a s a j e r o s . L a l u c h a d i a r i a p o r a t r a e r más p a s a j e r o s , conocida
c o m o l a «guerra d e l centavo», e s l a q u e p r o d u c e d e s o r d e n y congestión, y l a q u e p r o v o c a q u e l o s c h o f e r e s
d e t r a n s p o r t e público s e h a y a n g a n a d o l a i m a g e n d e d e l i n c u e n t e s o bárbaros. L a «guerra d e l centavo» e s
c o n s e c u e n c i a d i r e c t a de la i n e s t a b i l i d a d l a b o r a l de los choferes y c o b r a d o r e s . Si se t r a n s f o r m a r a el s i s t e m a
l a b o r a l e n e l q u e s e e n c u e n t r a n , l o s c h o f e r e s y a n o tendrían p o r qué m a n e j a r a v e z a d a m e n t e , y a q u e e s o n o
repercutiría e n s u i n g r e s o .
E s d e c i r , u n a v e r d a d e r a r e f o r m a d e l s i s t e m a d e t r a n s p o r t e público d e b e p a s a r p o r u n a r e f o r m a
d e l a s e m p r e s a s , d e s u m o d o d e f u n c i o n a m i e n t o , y d e s u relación c o n l o s c h o f e r e s y c o b r a d o r e s . D e b e
b u s c a r s e q u e t o d a s l a s e m p r e s a s s e a n l o más f o r m a l e s p o s i b l e . [...] S o l o así, c o n e m p r e s a s dueñas d e s u
flota, y choferes y c o b r a d o r e s r e c o n o c i d o s c o m o t r a b a j a d o r e s de l ae m p r e s a — c o n beneficios l a b o r a l e s
y u n s u e l d o f i j o — , p o d r e m o s h a b l a r d e u n c a m b i o e n e l t r a n s p o r t e público d e L i m a M e t r o p o l i t a n a q u e
ordenará y organizará e l t r a n s p o r t e .
P o r último, p a r a l o g r a r e s t e e s c e n a r i o , e s n e c e s a r i o c o n t a r c o n u n E s t a d o q u e s e c o m p r o m e t a c o n e l
t e m a , que se encargue d e realizar u n a r e f o r m a total e n el sistema, a s u m i e n d o los costos sociales que eho \
acarrearía, p e r o s i e m p r e manteniéndose c o n s c i e n t e d e l o s p r o c e s o s i n t e r n o s d e l s i s t e m a d e t r a n s p o r t e
público y s u s e m p r e s a s . S o l o así podríamos e s t a r ad portas d e u n c a m b i o p o s i t i v o e n e l t r a n s p o r t e público

de la ciudad.
A d a p t a d o d e B I E L I C H , C l a u d i a [ 2 0 0 9 } L a g u e r r a d e l c e n t a v o . U n a m i r a d a a c t u a l a l t r a n s p o r t e público e nL i m a M e t r o -
politana. Lima: Instituto deEstudios Peruanos.
Fuente 7: H a d a una movilidad sostenible para todos
R e s u m e n : L a f u e n t e d e s t a c a e l v a l o r d e l u s o d e l a b i c i c l e t a , y e n f a t i z a l a s políticas m u n i c i p a l e s q u e
s e están l l e v a n d o a c a b o e n e l d e s a r r o l l o d e i n f r a e s t r u c t u r a y promoción d e s u u s o .
Preguntas
¿Qué b u s c a l o g r a r l a a c t u a l administración m u n i c i p a l c o n l a promoción d e l u s o d e b i c i c l e t a s ?

¿Cuál c r e e s q u e e s l a p r i n c i p a l o b r a q u e e l m u n i c i p i o d e b e l l e v a r a c a b o p a r a p r o m o v e r y h a c e r
posible el u s o de l a bicicleta?
¿Existen o t r o s m e d i o s d e t r a n s p o r t e n o m o t o r i z a d o s ? ¿Debería h a b e r también a l g u n a política
m u n i c i p a l para estos?
D e s d e h a c e a l g u n o s años, L i m a y e l r e s t o d e c i u d a d e s d e l país h a n d e s a r r o U a d o u n modek»

m o v U i d a d q u e h a v e n i d o p r i v i l e g i a n d o el t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o . Este p r o l o n g a d o descuido sobre el
de actores u r b a n o s h a t e n i d o n o t o r i a s y l a m e n t a b l e s r e p e r c u s i o n e s s o b r e los p e a t o n e s d e t o d a
y condición física y s o c i a l , así c o m o e n e l d e s a r r o h o d e d e m a n d a s d e m o v i h d a d a l t e r n a s , c o m o d
habitual de la bicicleta.
S i n e m b a r g o , e l c o n c e p t o d e l a a c t u a l administración m u n i c i p a l m e t r o p o l i t a n a , h d e r a d a
a l c a l d e s a d e L i m a , S u s a n a Villarán d e l a P u e n t e , b u s c a r e v e r t i r e s t a situación y o p t a p o r l a m o
sostenible c o m o u n a alternativa de desplazamiento u r b a n o e n el m a r c o de u n a r e f o r m a del t r a n s p o r t e
se v i e n e a f i a n z a n d o c o n i m p o r t a n t e s l o g r o s y a c u e r d o s e n t r e los d i v e r s o s sectores d e la sociedad.
E n t a l razón, n u e s t r a l a b o r v i e n e dándose c o m o u n a política d e t r a n s p o r t e q u e u b i c a a l a b i - ^
c o m o u n o d e l o s i n s t r u m e n t o s d e t r a n s p o r t e q u e c o n t r i b u y e e n l a reducción d e l a d e m a n d a d e l a u '
e n r u t a s c o r t a s y m e d i a n a s , l o q u e g e n e r a , además, f a c i l i d a d e s p a r a l o s c i c l i s t a s u r b a n o s d e l a c a
través d e r e d e s c i c l o v i a r i a s y d e l a i n t e r m o d a h d a d d e v i a j e s e n l o s s i s t e m a s m a s i v o s d e t r a n s p o r t e p
c o m o el M e t r o p o l i t a n oy el M e t r o de L i m a .
L a b i c i c l e t a e s s o l o p a r t e i m p o r t a n t e d e n u e s t r a e s t r a t e g i a p a r a L i m a . H a s t a h o y e n día, l a
participación d e l a ciudadanía, y l o s d i v e r s o s s e c t o r e s públicos y p r i v a d o s d e l a c a p i t a l s e h a n s u -
ban puesto su confianza en la propuesta.
A d a p t a d o d e T A N T A L E A N , Jessica [ 2 0 1 2 } Ciclolima. T r a n s p o r t e N o M o t o r i z a d o d e l a M u n i c i p a l i
L i m a , año 1 , n r o . 1 .
Fuente 8: L a necesidad de una política de movilidad sostenible para L i m a
R e s u m e n : Además d e p r e s e n t a r l o s p r i n c i p a l e s e f e c t o s g e n e r a d o s p o r e l m o d e l o d e d e s a r r o l l o d e l a
• c i u d a d ; e s t a f u e n t e n o s c u e n t a s o b r e u n a i n i c i a t i v a p r o d u c i d a e n coordinación c o n l a M u n i c i p a l i d a d
de L i m a para cambiar la realidad actual del transporte.
Preguntas
•¿Guales s o n l o s p r i n c i p a l e s e f e c t o s d e l a c t u a l m o d e l o d e d e s a r r o l l o u r b a n o según l a a u t o r a ?
¿Qué debería h a c e r s e r e s p e c t o d e e s t e t e m a a l i n t e r i o r d e l país?
¿Por qué s e podría a f i r m a r q u e l a c i u d a d s e h a c o n s t r u i d o b a j o u n m o d e l o q u e p r i v i l e g i a a l a u t o -
móvil? ¿Puedes d a r u n e j e m p l o c o n c r e t o ?
¿Consideras i m p o r t a n t e p r o m o v e r e l u s o d e m e d i o s a l t e r n a t i v o s d e t r a n s p o r t e ? ¿Por qué?
¿Conoces a l g u n o s d e l o s p r o g r a m a s m e n c i o n a d o s ? ¿Qué s a b e s s o b r e e h o s ?
¿Estás d e a c u e r d o c o n e l gráfico p r e s e n t a d o p o r e s t a organización? ¿Por qué?
¿Hay algún a s p e c t o c o n e l q u e n o estés d e a c u e r d o ? ¿Por qué?
C o n c e r c a d e 9 m i h o n e s d e h a b i t a n t e s e n u n área q u e s e e x t i e n d e d e s u r a n o r t e e n c e r c a d e 1 0 0 k m
y u n c r e c i m i e n t o u r b a n o d e s o r d e n a d o y e x p l o s i v o q u e continúa d e s d e s u i n i c i o e n l a s e g u n d a m i t a d d e l
siglo XX; L i m a M e t r o p o l i t a n a e n f r e n t a grandes p r o b l e m a s d em o v i h d a d con serios efectos e n la ciudad y
l a ciudadanía q u e u r g e n r e s o l v e r
Según e l P l a n M a e s t r o d e T r a n s p o r t e d e L i m a ( e n actualización], d e s a r r o U a d o p o r l a Cooperación
J a p o n e s a e n 2 0 0 5 , e n L i m a se r e a l i z a n cerca de 1 6 , 5 m i h o n e s de v i a j e s . E l 5 1 % de estos se r e a l i z a n p o r m e d i o
d e t r a n s p o r t e púbhco; e l 2 5 % , a p i e ; y s o l o e l 0 , 5 % , e n b i c i c l e t a . E l p l a n también señala q u e , s i n o s e t o m a n
l a s m e d i d a s n e c e s a r i a s , e l p r o m e d i o d e v i a j e s e incrementaría d e 4 4 , 9 m i n u t o s a 6 4 , 8 m i n u t o s , l a s e m i s i o n e s
d e C 0 2 aumentarían e n u n 3 0 0 % y l a v e l o c i d a d p r o m e d i o d e v i a j e disminuiría d e 1 6 , 8 k m / h a 7 , 5 k m / h .
P e s e a l a g r a n d e m a n d a p o r t r a n s p o r t e púbhco, a l o s e s f u e r z o s q u e r e a l i z a a c t u a l m e n t e l a
M u n i c i p a h d a d d e L i m a p a r a r e e s t r u c t u r a r l a flota t r a d i c i o n a l , a l o s p r o y e c t o s d e b u s e s y t r e n e s d e tránsito
rápido — e l M e t r o p o l i t a n o y e l M e t r o d e L i m a r e s p e c t i v a m e n t e — , y a u n a estratégica planificación y
promoción d e l t r a n s p o r t e n o m o t o r i z a d o , e x i s t e aún m u c h o p o t e n c i a l p o r a p r o v e c h a r . S e p u e d e , e n t r e
o t r o s , a m p l i a r y a s e n t a r l a p r o g r e s i v a aphcación e n l a s c a h e s d e c r i t e r i o s d e m o v i h d a d c o n m a y o r a l c a n c e
que los de t r a n s p o r t e para a p u n t a r hacia u n a m o v i h d a d u r b a n a sostenible en la capital peruana.
E s t a b r e c h a p o r c u b r i r n o s d e j a c o n q u e l a m o v i h d a d e n t r a n s p o r t e púbhco y a p i e , así c o m o s u
c o r r e s p o n d i e n t e i n f r a e s t r u c t u r a y gestión d e d e s p l a z a m i e n t o s , n o o f r e c e n c o m o d i d a d n i s e g u r i d a d a l o s
c i u d a d a n o s . L i m a e s l a c i u d a d c o n m a y o r índice d e m o r t a l i d a d p o r a c c i d e n t a l i d a d v i a l e n t o d a América L a t i n a
y , según e l M i n i s t e r i o d e T r a n s p o r t e s y C o m u n i c a c i o n e s , c u a t r o d e c a d a c i n c o m u e r t e s s o n d e p e a t o n e s . L a
situación e s d i f e r e n t e p a r a l o s u s u a r i o s d e automóvil p r i v a d o : l o s d e s p l a z a m i e n t o s e n a u t o s u m a n s o l o e l
1 1 , 5 % , p e r o l a c i u d a d s e h a c o n f i g u r a d o e n función a e s t o s y h a s t a s e b u s c a s u c o m o d i d a d . A e h o s e a g r e g a l a
e x c e s i v a o f e r t a d e t a x i s — q u e a c t u a l m e n t e l a gestión m u n i c i p a l está r e e s t r u c t u r a n d o — , e l i n g r e s o a n u a l d e
más d e 1 5 0 0 0 0 a u t o s a l a c i u d a d y q u e u n 9 5 % d e l a s u n i d a d e s d e l s i s t e m a d e t r a n s p o r t e púbhco s o n d e p o c a
y UNIVERSIDAD P E R U A N A D E CIENCIAS A P L I C A D A S 87
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
c a p a c i d a d . Además, t r a b a j a n e n u n e s q u e m a d e l i b r e c o m p e t e n c i a d e s c o n t r o l a d a , t i e n e n u n a antigüedad
p r o m e d i o d e q u i n c e años y q u e m a n u n t i p o d e c o m b u s t i b l e m u y c o n t a m i n a n t e [ a u n q u e e l M i n i s t e r i o d e l
A m b i e n t e , d e s d e 2 0 1 0 , y a h a e m p e z a d o l a transición d e b i o d i e s e l 2 a b i o d i e s e l 5 ] .
L i m a y e l r e s t o d e c i u d a d e s d e l país s e h a n d e s a r r o U a d o s o b r e l a b a s e d e u n m o d e l o d e m o v i l i d a d
q u e p r i o r i z a a l o s a u t o s s o b r e p e a t o n e s , c i c l i s t a s y u s u a r i o s d e t r a n s p o r t e púbhco. E l m o d e l o n o s o l o
h a g e n e r a d o u n a s e r i e d e e f e c t o s n e g a t i v o s y difícUes d e r e v e r t i r a n i v e l s o c i a l , económico, a m b i e n t a l
y d e s a l u d pública ( e n t r e e s t o s p o d e m o s m e n c i o n a r estrés, i n s e g u r i d a d v i a l , a c c i d e n t e s , contaminación
atmosférica, a b u s o d e l a b o c i n a , exclusión s o c i a l , pérdida d e t i e m p o y p r o d u c t i v i d a d , usurpación y
d e t e r i o r o d e l e s p a c i o público], s i n o q u e , c o n e l t i e m p o , d i c h o o r d e n r e t o r c i d o h a c a l a d o e n l a c u l t u r a d e
l o s c i u d a d a n o s , q u i e n e s h a n a s i m i l a d o e l d o m i n i o d e l a u t o c o m o legítimo y símbolo d e d e s a r r o U o .
E s t e m o d e l o q u e b e n e f i c i a a l a s minorías p r o p i e t a r i a s d e automóvües y p e r j u d i c a a l a s mayorías
está s i e n d o s u s t i t u i d o p o r o t r o q u e s e e n f o c a e n l a s n e c e s i d a d e s d e l a población, r e s p o n d e a l c o n j u n t o d e
l a s o c i e d a d s i n exclusión y b r i n d a p r i o r i d a d e s a l a s f o r m a s más s o s t e n i b l e s d e m o v U i d a d . E s t e proceso
es p a r t e d e u n a t e n d e n c i a c o m p a r t i d a c o n d i v e r s a s c i u d a d e s d e l m u n d o y c o n n u e v a s g e n e r a c i o n e s d e
profesionales que r e f l e x i o n a n en t o r n o a los efectos negativos que t i e n e n e n la sociedad m o d e l o s basados
e n e l automóvil p a r t i c u l a r S i n e m b a r g o , e s t a s t e n d e n c i a s s o l o U e v a n a t r a n s f o r m a c i o n e s i m p o r t a n t e s
a través d e d e c i s i o n e s políticas firmes y claras. P o r eho, l a M u n i c i p a h d a d M e t r o p o l i t a n a d e L i m a h a
c o m e n z a d o u n a reestructuración d e s u s p r i o r i d a d e s a l s i t u a r a d e l a n t e a l o s p e a t o n e s , c i c h s t a s y u s u a r i o s
d e t r a n s p o r t e público, y l o a s u m e c o m o política f u n d a m e n t a l e n s u gestión. E n t o d o e s t e e s c e n a r i o , h a y
q u e r e s a l t a r a l g o p a r t i c u l a r : e l u s o d e l a b i c i c l e t a , u n m e d i o legítimo, s o s t e n i b l e , e f i c i e n t e y cómodo p a r a
d e s p l a z a r s e e n l a c i u d a d , n o evolucionará s i n o e s i n t e g r a d o a l o s demás m o d o s d e t r a n s p o r t e .
N o o b s t a n t e , r e f l e x i o n a m o s y n o s p r e g u n t a m o s quién v e l a p o r e s a visión i n t e g r a d o r a y d e c r i t e r i o
múltiple p a r a L i m a . L a gestión d e l a m o v i h d a d d e L i m a está d i v i d i d a e n t r e d o s g o b i e r n o s p r o v i n c i a l e s m u y
d i v o r c i a d o s y u n M i n i s t e r i o d e T r a n s p o r t e s q u e n o c u e n t a c o n u n área técnica u r b a n i s t a o d e m o v U i d a d
c a p a z d e b r i n d a r l a s d i r e c t r i c e s y políticas d e m o v U i d a d s o s t e n i b l e a l a s d i f e r e n t e s c i u d a d e s d e l r e s t o d e l
país, c u y o tráfico v e h i c u l a r s i g u e l a t e n d e n c i a d e L i m a . Más aún, e x i s t e u n s e r i o déficit d e p r o f e s i o n a l e s ,
técnicos, f u n c i o n a r i o s y políticos c o n información s o b r e e s t o s conceptos.
Las dificultades y los retos para p r o m o v e r u n t r a n s p o r t e amigable, verde y s u correspondiente
i n f r a e s t r u c t u r a seguirán l a t e n t e s m i e n t r a s l a s i n s t i t u c i o n e s públicas, p r i v a d a s y l a ciudadanía n o a d m i t a n
y se convenzan d e que h a n estado andando con u n n o r t e errado. Mientras n ose convenzan d e que s n
pirámide e s t a b a i n v e r t i d a , q u e s o b r e l a q u e h a y q u e t r a b a j a r e s l a q u e s e m u e s t r a e n l a figura ( v e r líneas
más a d e l a n t e ] y q u e n o b a s t a m i r a r l a n u e v a pirámide s i n o i n v e r t i r e n e h a , e l c a o s seguirá y crecerá-
E s t a e s l a reflexión d e u n e q u i p o q u e t i e n e l a función d e c o l o c a r l o s d e s p l a z a m i e n t o s n o m o t o r i z a d o ^
a b a n d e r a d o s p o r l a b i c i c l e t a , e n l a planificación y gestión d e u n a c i u d a d t a n i m p a c t a d a c o m o e s l a c i u d a d
de L i m a . Se t r a t a de u n e q u i p o m u l t i d i s c i p h n a r i o r e e s t r u c t u r a d o , c a p a c i t a d o e i n t e g r a d o q u e h a p r o m o v i d o
l a m o v i h d a d s o s t e n i b l e d e s d e e l p r i m e r día d e gestión e n u n a e s t r a t e g i a técnica y c r e a t i v a q u e , e n c a b e z a d a
p o r la bicicleta, h a colocado a la m o v i h d a d sostenible en la m e s a d edecisiones sobre L i m a .
T r a n s p o r t e No M o t o r i z a d o de la M u n i c i p a h d a d d eL i m a ( T N M ] , conocido en redes como Ciclolima,
h a l o g r a d o c a p t a r l a atención d e l a ciudadanía e n g e n e r a l y d i v e r s a s i n s t i t u c i o n e s l o c a l e s y foráneas p o r l a s
a c c i o n e s q u e a c t u a l m e n t e s e v i e n e n d e s a r r o l l a n d o p a r a l a planificación y gestión d e m o d o s d e t r a n s p o r t e
económicos y s o c i o a m b i e n t a l m e n t e más e f i c i e n t e s . G r a c i a s a e h o , s e h a p o d i d o f a c i l i t a r l a formulación
y ejecución d e d i v e r s a s a c c i o n e s p o r m e d i o d e cooperación y a h a n z a s c o n g o b i e r n o s m u n i c i p a l e s , l a
s o c i e d a d c i v i l , f u n d a c i o n e s y O N G . E n t r e e s t a s , d e s t a c a n l a Organización P a n a m e r i c a n a d e l a S a l u d , e l
B a n c o M u n d i a l , l a Corporación A n d i n a d e F o m e n t o , e l I n s t i t u t o d e Políticas y D e s a r r o l l o d e l T r a n s p o r t e
de México, l a Fundación C l i n t o n y e l g r u p o C 4 0 , y a l i a n z a s c o n c i u d a d e s a través d e d i v e r s o s especialistas
representantes d e instituciones internacionales de diferentes campos profesionales enfocados a l a
m o v i l i d a d s o s t e n i b l e [España, F r a n c i a , México, C o l o m b i a , C h i l e , E E . U U . , D i n a m a r c a , V e n e z u e l a , e t c . ) .
E l éxito d e l a gestión está e n función d e u n a e s t r a t e g i a técnica acompañada p o r u n a firme decisión
política. Además, l a s a c t i v i d a d e s q u e p r e t e n d e n d e v o l v e r a l o s c i u d a d a n o s s u r e s p e c t i v o d i s f r u t e p e r d i d o
y a u s e n t e p o r l o s e f e c t o s d e l tráfico v e h i c u l a r s o n r e p h c a d a s c a d a v e z más f r e c u e n t e m e n t e , y d i f u n d i d a s
d e s d e pequeñas y económicas a c t u a c i o n e s h a s t a m a g i s t r a l e s y m i h o n a r i o s p r o y e c t o s .
Pirámide de prioridades p a r a trabajar u n a movilidad bajo los parámetros de sostenibilidad

Campaña TNM-MML
A continuación, p r e s e n t a m o s u n b r e v e r e s u m e n d e a l g u n o s d e l o s l o g r o s d e l a g e r e n c i a d e T N M -
MML:
R e s p e c t o a l a i n f r a e s t r u c t u r a , s e está r e a l i z a n d o e l m a n t e n i m i e n t o d e l 8 3 , 3 2 % d e l a s ciclovías
e x i s t e n t e s , q u e s u p e r a c o n c r e c e s l o r e a h z a d o e n años a n t e r i o r e s d e 2 , 5 % a l año. A s i m i s m o , s e está
p l a n i f i c a n d o l a construcción d e r e d e s d e ciclovías d i s t r i t a l e s e n v a r i o s d i s t r i t o s d e l a c a p i t a l . D e s t a c a m o s
la r e d a l i m e n t a d o r a a l eje del M e t r o p o l i t a n o , c o n 1 7 3 , 5 k m q u e b e n e f i c i a n a doce d i s t r i t o s d e L i m a ; l a
implementación d e p u n t o s d e p a r q u e a d e r o s d e b i c i c l e t a s ; y l o s ciclomódulos d e t r a n s f e r e n c i a m o d a l e n
e l e j e d e l M e t r o p o l i t a n o ; e n t r e o t r a s a c c i o n e s . También h a y q u e r e s a l t a r q u e T N M - M M L s e e n c u e n t r a e n
c o o r d i n a c i o n e s técnicas i n t e r i n s t i t u c i o n a l e s c o n d i f e r e n t e s m u n i c i p a h d a d e s d i s t r i t a l e s , l o c u a l h a h e v a d o
a l l o g r o m a y o r d e i m p l e m e n t a r e l p r i m e r s i s t e m a B i c i c l e t a d e L i b r e S e r v i c i o [ B L S ) , también l l a m a d o
b i c i c l e t a púbhca, q u e i n i c i a m o s c o n e l d i s t r i t o d e S a n B o r j a .
Consideramos q u e l a educación e s e l püar más i m p o r t a n t e p a r a e l d e s a r r o h o d e u n a sociedad;
p o r esto, s e h a consohdado e lP r o g r a m a Educativo Escolar [Bicicole} c o m o u n eje p r i m o r d i a l d e n u e s t r a
estrategia, donde se introducen temas d e seguridad vial, convivencia y m o v i h d a d sostenible e ne l plan
curricular d e colegios e n Lima, complementado c o n cátedras e d u c a t i v a s , campañas y f e s t i v a l e s , q u e

M A U R I C I O A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A y C A R L O S R I D E R [COMPS.] 1 CÓMO L E E R y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
b e n e f i c i a r o n e n 2 0 1 1 a más d e 2 0 0 0 0 e s c o l a r e s . E s t e p r o g r a m a s e r e a l i z a e n coordinación y c o n r e s p a l d o
d e l M i n i s t e r i o d e Educación, M i n i s t e r i o d e l A m b i e n t e , u n i v e r s i d a d e s e i n s t i t u c i o n e s p r i v a d a s . A s i m i s m o ,
m e d i a n t e e l P r o g r a m a E d u c a t i v o U n i v e r s i t a r i o , s e d e s a r r o l l a n l o s s e m i n a r i o s t i t u l a d o s «Ciudad y M o v i l i d a d
Sostenible», h a s t a a h o r a s e i s , d o n d e profesionales e n planificación u r b a n a , s a l u d , contaminación
atmosférica, t r a n s p o r t e , recuperación d e e s p a c i o s públicos, e n t r e o t r o s , d e m u e s t r a n e n c a d a u n i v e r s i d a d
l a i m p o r t a n c i a d e l a m o v i h d a d s o s t e n i b l e a través d e d i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s . E l s e m i n a r i o capacitó a más
d e 1 5 0 0 e s t u d i a n t e s e n 2 0 1 1 . También h a y q u e m e n c i o n a r l a s f e r i a s d e l c i c h s t a , b i c i f e r i a s u n i v e r s i t a r i a s
y campañas m e n s u a l e s , r e a l i z a d a s c o n l a finahdad d e s e n s i b i l i z a r e i n f o r m a r a l a ciudadanía s o b r e l o s
beneficios de u n m e d i o de transporte alternativo, lo que p r o m u e v e u n a n u e v a cultura de la m o v i h d a d .
E n c u a n t o a l a organización d e g r a n d e s e v e n t o s p a r a e l i n t e r c a m b i o d e información, d e s t a c a m o s e l l
F o r o I n t e r n a c i o n a l «Ciudades, B i c i c l e t a s y e l F u t u r o d e l a Movihdad», r e a h z a d o e n j u h o d e 2 0 1 1 , q u e conté
c o n l a colaboración y participación d e l a r t i s t a y a c t i v i s t a J D a v i d B y r n e , y e x p e r t o s d e l I n s t i t u t o d e Políticas
y D e s a r r o h o d e l T r a n s p o r t e d e México; e l S e m i n a r i o I n t e r n a c i o n a l «Del T r a n s p o r t e a l a Movüidad» e r
l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l , d o n d e c a t o r c e p o n e n t e s d e H o l a n d a , D i n a m a r c a , México, C h i l e , C o l o m b i a , E E
UU., Ecuador, Francia, I n d i a y V e n e z u e l a e x p u s i e r o n sus respectivas experiencias e nproyectos urbancH
de m o v i h d a d y t r a n s p o r t e sostenible ( w w w . m u n l i m a . g o b . p e / s e m i n a r i o m o v i l i d a d } ; y la E x p o M o v i h d a r
S o s t e n i b l e L i m a 2 0 1 1 , e n e l C i r c u i t o Mágico d e l A g u a , q u e d u r a n t e t r e s días reunió a s e s e n t a o r g a n i z a c i o n s
q u e p r e s e n t a r o n , d i f u n d i e r o n y o f e r t a r o n s u s p r o y e c t o s y a l t e r n a t i v a s p a r a peatonalización, m o v i l i d a z
e n b i c i c l e t a , t r a n s p o r t e púbhco m a s i v o , vehículos eléctricos y a g a s , y o t r o s , c o n d i f e r e n t e s p r o p u e s t a s 7
visiones para m e j o r a r e l desplazamiento e nl a ciudad d e L i m a [ w w w . m u n l i m a . g o b . p e / e x p o m o v i h d a i f
T o d o s e s t o s e v e n t o s , c o m o l o s a n t e r i o r e s , h a n s i d o a b i e r t o s a l público y g r a t u i t o s .
' N u e s t r o p r o g r a m a b a n d e r a e s e l Ciclodía, l a ciclovía r e c r e a t i v a o r g a n i z a d a e n l a a v e n i d a A r e q u i p ;

c o n más d e 1 2 0 0 0 p a r t i c i p a n t e s c a d a d o m i n g o , q u e h a l o g r a d o c o l o c a r a l a v a n g u a r d i a l o s aspectr-í
r e l a c i o n a d o s c o n l a m o v i h d a d s o s t e n i b l e y h e c h o e v i d e n t e e l t r a b a j o c o o r d i n a d o n e c e s a r i o e n t r e taázs
l o s a c t o r e s v i n c u l a d o s p a r a e s t o s e s f u e r z o s . E l p o s i c i o n a m i e n t o d e l p r o g r a m a Ciclodía h a i n s p i r a d o i .
G o b i e r n o n a c i o n a l a través d e l M i n i s t e r i o d e S a l u d [ M i n s a } , q u e h a i n c o r p o r a d o e n s u P l a n d e I n c e n t r n - ;
M u n i c i p a l e s l a implementación d e ciclovías r e c r e a t i v a s e n 2 4 6 m u n i c i p i o s d e l país; T N M - M M L 2;
r e s p o n s a b l e d e l a capacitación e n e s t o s a través d e l a R e d d e M u n i c i p i o s S a l u d a b l e s .
L a M u n i c i p a h d a d d e L i m a está e n g e n d r a n d o u n a visión i n t e g r a d o r a q u e r e s p o n d e a l a s n e c e s i d a d e s
d e m o v i h d a d b a j o l o s parámetros d e s o s t e n i b i h d a d . P e r o , p a r a l a s o s t e n i b i h d a d d e d i c h a política y ]¿
aceleración d e l p r o c e s o , e s n e c e s a r i o c r e a r l o s i n s t r u m e n t o s y h e r r a m i e n t a s n e c e s a r i a s p a r a l a a d e c u a r
gestión y d e s a r r o h o d e a c c i o n e s , p r o g r a m a s y p r o y e c t o s r e f e r e n t e s a l t r a n s p o r t e , e l o r d e n a m i e r ^
t e r r i t o r i a l y e l d e s a r r o h o u r b a n o d e las ciudades p e r u a n a s . L i m a p u e d e ser e lr e f e r e n t e y m o d e l o p n -
s e g u i r e n s u condición d e c a p i t a l d e país, p o r l o c u a l n u e s t r o t r a b a j o e s estratégico.
A d a p t a d o d e T A N T A L E A N , J e s s i c a [ 2 0 1 2 ] L a n e c e s i d a d d e u n a política d e m o v i l i d a d s o s t e n i b l e p a r a L i m a . REvísa
Advocatus [consulta: 1 0 d e agosto) [http://www.revistaadvocatus.com/blog/2012/actualidad/la-necesida¿-:ii-
una-politica-de-movüidad-sostenible-para-lima).
CONJUNTO D E F U E N T E S SOBRE LA P R O B L E M Á T I C A D E L T R A N S P O R T E Y L A MOVILIDAD E N L I M A
Fuente 9 (video): E l problema del transporte público: todos por el orden
R e s u m e n : E s t e v i d e o r e f l e x i o n a s o b r e las" c a u s a s y e f e c t o s , d e l o s p r o b l e m a s d e t r a n s p o r t e d e l a
ciudad.
Preguntas
¿Cuáles s o n l a s p r i n c i p a l e s c a u s a s d e n u e s t r o s a c t u a l e s p r o b l e m a s d e t r a n s p o r t e ?
¿Cuáles s o n l o s e f e c t o s d e n u e s t r o s a c t u a l e s p r o b l e m a s d e t r a n s p o r t e ?
¿La información d e l v i d e o s e r e l a c i o n a c o n l a s o t r a s f u e n t e s leídas?
¿Coincides c o n e l diagnóstico d e l p r o b l e m a r e a l i z a d o p o r l a M u n i c i p a l i d a d d e L i m a ? ¿Por qué?
¿De qué m a n e r a l o s c i u d a d a n o s p o d e m o s c o n t r i b u i r a l a solución d e l p r o b l e m a ?
E n : M U N I C I P A L I D A D M E T R O P O L I T A N A D E L I M A [ 2 0 1 2 ] E l p r o b l e m a d e l t r a n s p o r t e público: t o d o s p o r e l
o r d e n [consulta: 10 deagosto] [ h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = 8 i Z 9 3 1 U 3 6 K s ] .
Fuente 10 (video): L a solución al problema: todos por el orden
R e s u m e n : E s t e v i d e o e s l a continuación d e l a f u e n t e 7 . P l a n t e a u n c o n j u n t o d e s o l u c i o n e s p e n s a d a s
p o r la M u n i c i p a l i d a d de L i m a .
Preguntas
¿Cuáles s o n l a s p r i n c i p a l e s s o l u c i o n e s p r o p u e s t a s e n e l v i d e o ?
¿Cuáles s o n l a s v e n t a j a s d e e s t e t i p o d e solución?
¿Cómo s e r e l a c i o n a e s t a p r o p u e s t a c o n e l análisis d e l a s c a u s a s d e l p r o b l e m a ?
¿Se r e l a c i o n a e s t a solución c o n a q u e l l a s p r o p u e s t a s e n l a s o t r a s f u e n t e s ? ¿Cómo?
¿Con qué a s p e c t o s d e e s t a p r o p u e s t a estás d e a c u e r d o ? ¿Por qué?
¿Crees q u e e s f a c t i b l e l l e v a r a c a b o e s t e t i p o d e m e d i d a ? D e h a b e r l a s , ¿cuáles serían s u s l i m i t a -
ciones?
E n : M U N I C I P A L I D A D M E T R O P O L I T A N A D E L I M A [ 2 0 1 2 ] L a solución a l p r o b l e m a : t o d o s p o r e l o r d e n
[consulta: 1 0 d e agosto] [http://www.youtube.com/watch?v=gNk5erduc6M&feature=plcp&context=C3
c6dedfUD0EgsToPDskKEHtlh2kMjiYJqQKjdGIcp].

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R CCOMPS.) 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Fuente 1 1 (video): E l transporte público de L i m a tiene esperanza
R e s u m e n : Este video examina la propuesta de r e o r d e n a m i e n t o vehicular impulsada p o r la M u n i c i -

p a h d a d d e L i m a , e n p a r t i c u l a r , l a redistribución d e p a r a d e r o s e n vías d e a l t a concentración, r e u b i -
cación l a b o r a l d e c h o f e r e s y c o b r a d o r e s , y e l b o n o d e l «chatarreo».
Preguntas
¿Qué s o n l o s «corredores complementarios»?

¿Qué n o r m a t i v a s h a e s t a b l e c i d o l a M u n i c i p a l i d a d d e L i m a ?
¿Qué p r o b l e m a s c o t i d i a n o s h a n g e n e r a d o e l e s t a b l e c i m i e n t o d e e s t a s n o r m a s ?
¿Consideras q u e l a capacitación d e c h o f e r e s y cobradores brindará l o s f r u t o s deseados?
¿Por qué?
¿De qué m a n e r a l a s m e d i d a s i m p l e m e n t a d a s p u e d e n r e l a c i o n a r s e c o n e l d e s e m p l e o ?
E n : C U A R T O P O D E R ( 2 0 1 2 ) E l t r a n s p o r t e púbhco d e L i m a t i e n e e s p e r a n z a ( c o n s u l t a : 1 0 d e a g o s t o )
[http://www.youtube.com/watch?v=J-]fzO_uUL8}.
Fuente 12 (pdf): Plan maestro de transporte urbano para el área

metropolitana de L i m a y el Callao en l a República del Perú
R e s u m e n : Este documento contiene u n conjunto d e planes para l a mejora del transporte d e

c i u d a d h a c i a e l año 2 0 2 5 .
Preguntas
¿Cuáles s o n l o s c u a t r o p r i n c i p a l e s a s p e c t o s e n l o s q u e s e d e b e i n v e r t i r p a r a m e j o r a r l a situación d e l
t r a n s p o r t e limeño?
¿Cuáles s o n l o s t r e s p r i n c i p a l e s p r o b l e m a s e n l o s q u e s e b a s a e l P l a n M a e s t r o ?
¿Coincide e l diagnóstico s o b r e e l t r a n s p o r t e r e a l i z a d o e n e s t e d o c u m e n t o c o n e l d e s c r i t o e n l a s l e
anteriores?
¿Crees q u e e s f a c t i b l e e s t e c o n j u n t o d e s o l u c i o n e s p a r a l a c i u d a d ?
En: M U N I C I P A L I D A D M E T R O P O L I T A N A D E L I M A [ 2 0 1 2 ] Plan m a e s t r o de t r a n s p o r t e u r b a n o para d

m e t r o p o l i t a n a d e L i m a y e l C a h a o e n l a República d e l Perú [ c o n s u l t a : 1 0 d e a g o s t o ] [ h t t p : / / w w w . p
porte.gob.pe/pdf/info/pubh2/Resumen%20Plan%20Maestro.pdf].

Conceptos p a r a l a elaboración de redes conceptuales a partir de las

fuentes revisadas
Grupo 1 Grupo 2
• G r a n c a n t i d a d d e vehículos e n l a s c a l l e s • Tácticas d e m a n e j o
• Combustibles de baja cahdad • L u c h a p o r c o n s e g u i r más p a s a j e r o s
• Emisiones contaminantes • Guerra del centavo
• 2 5 5 7 5 unidades d e t r a n s p o r t e púbhco • Producción d e l día
masivo • Sueldo fijo
• 4 2 5 r u t a s autorizadas [a 2 0 1 0 ] • Beneficios laborales
• 3 0 7 e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e público [ a 2 0 1 0 ] • Operadores
• Renovar parque automotor . Chofer
• Congestión v e h i c u l a r • Cobrador
• Petróleo u s a d o p o r e l 9 9 % d e l a s u n i d a d e s d e • F l o t a d e vehículos
transporte masivo [a 2 0 1 0 ] • C a p i t a l mínimo
• Antigüedad p r o m e d i o d e v e i n t e años • P a g o d e d e r e c h o d e circulación
• Exceso de rutas • Propietarios
• M u n i c i p a h d a d de L i m a M e t r o p o l i t a n a • C u o t a fija d e alquüer
• Regulación l a x a d e l t r a n s p o r t e púbhco .• Tercerización d e l s e r v i c i o
• Tercerización d e l s e r v i c i o • E m p r e s a s cascarón
• E m p r e s a s cascarón
Grupo 3 Grupo 4
• A c c i d e n t e s d e tránsito • Tasa diez veces mayor q u e e n países
• Chofer desarrohados
• Evaluación d e l a situación c o n c r e t a • Movilizaciones inseguras
• Guerra del centavo • A c c i d e n t e s d e tránsito
• Quedarse estacionado en u n paradero • Accidentes de peatones (el 5 4 % ]
• Distancia e n t r e unidades ( t i e m p o e n t r e ellas] • Prácticas d e m a n e j o
• Competencia entre dos unidades que viajan a • Pérdida d e tiempo
altas velocidades • G r a n n e c e s i d a d d e movilización
• Tácticas d e m a n e j o • Movilizaciones lentas
• Prácticas d e m a n e j o • Ciudad difusa
• Chantarse • Crecimiento acelerado de ciudad desde
• Correteo m e d i a d o s del siglo X X
• Paraderos con pasajeros: centros d e estudio • Cerca de 9 m i h o n e s de habitantes
y comerciales • 1 0 0 k m de n o r t e a sur
• C u m p l i m i e n t o de frecuencia • Lima
• Cantidad de pasajeros en la u n i d a d • Uso de t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o
• Maniobras avezadas

M A U R I C I O A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Grupo 5 Grupo 6
• F l o t a de taxis i n f o r m a l e s • Lima
• Flota de taxis formales • Plan urbano 1949
• Adquisición d e a u t o s p r i v a d o s c o m o símbolo • Crecimiento acelerado desde mediados d e l
de desarrollo siglo X X
• 8 3 % d e v i a j e s e n t r a n s p o r t e público • Planificación u r b a n a
• Planificación u r b a n a • Visión d e c i u d a d
• G r a n c a n t i d a d d e vehículos e n l a s c a h e s • P a r t e d e l e s p a c i o púbhco
• 6 9 , 1 % d e v i a j e s e n t r a n s p o r t e púbhco m a s i v o • Vías p l a n i f i c a d a s como parte de grandes
• El 1 3 , 9 % de viajes en taxis obras viales
• E l 1 7 % de viajes e n autos p r i v a d o s • Vías c o n s t r u i d a s a p a r t i r d e l a n e c e s i d a d d e
• U s o d e t r a n s p o r t e púbhco m a s i v o l a población
• E l 1 9 , 5 % de viajes e n buses • Plan urbano 1967 - Plandenet
• El 4 4 , 5 % de viajes e n combis • Primeros planes urbanos
• Límites d e l a c i u d a d
• Plan de desarroho m e t r o p o l i t a n o 1 9 9 0 - 2 0 1 0
• L i m a , c i u d a d pohcéntrica
• G r a n d e s m u r o s d e contención q u e separan
vehículos d e c i u d a d
• Eje de la ciudad: el centro
Grupo 7 Grupo 8
• E l 1 7 % d e v i a j e s e n vehículos p r i v a d o s • Sueldo fijo
• El 1 3 , 9 % de viajes en taxis • 2 5 5 7 5 u n i d a d e s d e t r a n s p o r t e público
• Planificación u r b a n a • Municipalidad de Lima Metropolitana
• P a r t e d e l e s p a c i o púbhco • Operadores
• F o r m a s d e t r a s l a d o más s i g n i f i c a t i v a s • Tercerización d e l s e r v i c i o
• V i a j e s e n t r a n s p o r t e público m a s i v o • 3 0 7 e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e público
• Viajes en autos • N u e v o s i s t e m a de t r a n s p o r t e
• Uso de t r a n s p o r t e n o m'otorizado • Interconexión c o n u n s o l o b o l e t o
• Uso de t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o • Unificar empresas existentes
. E l 2 5 % de viajes [a 2 0 0 5 ] • Gran capacidad
• Viajes a pie • Trabajo con empresas serias
• El 0 , 5 % de viajes (a 2 0 0 5 ] • Tecnología E u r o I V
• Ciclovías • Nuevas unidades de transporte [buses
• Uso de bicicletas patrón]
• Construcción d e i n f r a e s t r u c t u r a [ p a r a d e r o s ]
• Uso d ecuatro rutas modelo
• Tres rutas existentes [ M e t r o p o l i t a n o I y II, y
t r e n eléctrico]

Grupo 9 G r u p o 10
• C o n c i e n t i z a r a l a población s o b r e e l u s o d e • E l e v a d o g r a d o d e emisión d e g a s e s tóxicos
bicicleta • 7 0 % a 8 0 % d e l a contaminación a m b i e n t a l
• Ciclodía de L i m a
• P r o g r a m a s d e educación • Deterioro ambiental
• Escolares • Uso de t r a n s p o r t e n o m o t o r i z a d o
• Plan curricular escolar • Medios de t r a n s p o r t e sostenibles y l i m p i o s
• Ciclolima [ P E M T N M ] • Uso d ecombustibles de alta calidad
• Redes interdistritales • Altas tasas d eenfermedades respiratorias
• Programa Educativo Universitario • C i n c u e n t a v e c e s m e n o s g a s e s tóxicos
• Uso de bicicletas • Combustibles de baja calidad
• Ciclovías • Congestión v e h i c u l a r
• F e r i a de ciclistas • Tecnología E u r o I V
• Estudiantes universitarios • Antigüedad p r o m e d i o d e v e i n t e años
• Temas de m o v i l i d a d sostenible • Emisiones contaminantes
• Bicicole • G r a n c a n t i d a d d e vehículos e n l a s c a l l e s
• Uso de bicicleta

Parte III
Ejercicios para la segunda parte del p r i m e r

v o l u m e n : producción d e t e x t o s e n e l c o n t e x t o
académico
I El proceso de redacción. Ejercicios de aplicación
Actividad 1
La Universidad Peruana d eCiencias Aplicadas [UPC] te ha invitado a participar d e su proyecto de revalo-
ración d e l a s d i v e r s a s m a n i f e s t a c i o n e s c u l t u r a l e s p e r u a n a s . Serás e l r e s p o n s a b l e d e e l a b o r a r u n t e x t o , d e
n o más d e mü p a l a b r a s [ e n t r e c u a t r o y c i n c o párrafos], q u e será p u b h c a d o e n e l boletín d e l p r o y e c t o . T u
artículo d e b e r e s p o n d e r a l a s i g u i e n t e p r e g u n t a : ¿de qué m a n e r a l a música c r i o U a e s expresión d e i d e n -
t i d a d p a r a c i e r t o s s e c t o r e s s o c i a l e s d e l Perú? T u o b j e t i v o e s e v i d e n c i a r cómo s e c o n s t r u y e d i c h a i d e n t i d a d
e n l a s p r i m e r a s décadas d e l s i g l o X X . P a r a e h o , h a s r e c o g i d o l a s i g u i e n t e información.
Fuente 1
L o s músicos y c o m p o s i t o r e s c r i o h o s provenían d e s e c t o r e s p o p u l a r e s u r b a n o s : e r a n , e n s u mayoría, a r t e -

s a n o s y o b r e r o s ^ . S t e v e Steín, q u i e n e n 1 9 7 1 reahzó v a r i a s e n t r e v i s t a s a c o m p o s i t o r e s y c a n t a n t e s d e l a
G u a r d i a V i e j a y l a generación d e P i n g l o , a f i r m a l o s i g u i e n t e :
«La e s t r e c h a identificación d e l a música c r i o l l a c o n l a s m a s a s p o p u l a r e s hevó a l t o t a l r e c h a z o d e t a l

música p o r p a r t e d e l a s c l a s e s a l t a y m e d i a d e L i m a . L a antipatía e x h i b i d a p o r e s t o s últimos g r u p o s h a c i a
l a expresión p o p u l a r alcanzó t a l v i r u l e n c i a q u e l o s músicos d e c l a s e b a j a a m e n u d o s u f r i e r o n a g r e s i o n e s
v e r b a l e s y , e n o c a s i o n e s , físicas, c u a n d o h e v a b a n a b i e r t a m e n t e s u s g u i t a r r a s e n v e c i n d a r i o s aristocráticos.
E n l a s p o c a s o c a s i o n e s e n q u e e l v a l s c r i o h o s e deslizó f u e r a d e l caUejón a u n área d e c l a s e a l t a , l o s q u e l o
t o c a b a n o c a n t a b a n t r a t a b a n a l a música c a s i c o m o u n o b j e t o s u b v e r s i v o , y s e a s e g u r a b a n d e c o n f i n a r s u
" i m p r o p i e d a d " a l o s c u a r t o s t r a s e r o s d e l a c a s a p a r a e v i t a r s e r e s c u c h a d o s p o r l o s vecinos»^
S t e i n añade q u e l a c a n t a n t e R o s i t a A s c o y recordó, e n u n a e n t r e v i s t a c o n él, h a b e r intentado

«mantener e n s e c r e t o s u interés p o r l a música c r i o l l a a n t e s u m a d r e d e c l a s e media»^. E s t o s t e s t i m o n i o s
g u a r d a n c o h e r e n c i a c o n l a creación d e n u e v o s e s p a c i o s u r b a n o s p o r , u n a élite d e t e n d e n c i a ohgárquica
que, desde c o m i e n z o s del siglo XX, busca separarse y diferenciarse del pueblo^. Leyva A r r o y o coincide
c o n S t e i n a l s o s t e n e r q u e , s i e n d o e l v a l s c r i o h o manifestación c u l t u r a l d e «las c l a s e s más p o b r e s y más
"ignorantes"», n o e r a c o n s i d e r a d o «decoroso» s i n o «música d e chusma» y c a r e n t e d e «buen gusto».
5 V e r LLORÉNS, José A n t o n i o [ 1 9 8 7 ] Música p o p u l a r e n L i m a . C r i o l l o s y a n d i n o s , 1 9 8 3 . D e l a G u a r d i a V i e j a a l a generación d e

P i n g l o : música c r i o l l a y c a m b i o s o c i a l e n L i m a 1 9 0 0 - 1 9 4 0 . E n : S t e i n , S t e v e [ c o m p . ] L i m a o b r e r a 1 9 0 0 - 1 9 3 0 . T o m o I I , p . 2 6 0 .
6 V e r S T E I N , Steve [ 1 9 8 6 ] E l vals criollo e n los valores de la clase t r a b a j a d o r a e n la L i m a de comienzos del siglo XX. E n : Stein, Steve
[ c o m p . ] L i m a o b r e r a 1 9 0 0 - 1 9 3 0 . T o m o I , p. 9 0 .
7 Ibídem.
8 V e r D E L ÁGUILA, A l i c i a [ 1 9 9 7 ] C a l l e j o n e s y m a n s i o n e s . E s p a c i o s d e opinión pública y r e d e s s o c i a l e s y políticas e n l a L i m a d e l

900, pp. 4 2 - 4 3 .
MAUitiao A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Sin embargo, indica que fue ganando adeptos e nalgunos individuos d elos sectores dominantes, como
A l e j a n d r o A y a r z a , a p o d a d o K a r a m a n d u k a , a q u i e n correspondió «tal v e z e l p r i m e r i n t e n t o d e a s u m i r e l
v a l s c r i o l l o p o r u n g r u p o s o c i a l d i s t i n t o a s u legítimo creador»^.
Adaptado deBUSTAMANTE, Emilio [s/f] Apropiacionesyusos d e l a canción c r i o l l a 1 9 0 0 - 1 9 3 9 . E n : C o n t r a t e x t o d i g i t a l .
U n i v e r s i d a d d e L i m a , año 4 , n r o . 5 (>ttp://www.asociacionfelipepingloalvamadrid.es/general/PDFs/Historia%20
de%201a%20Musica%20Criolla%20-%20Universidad%20de%20Lima.pdf).
Fuente 2
L o c r i o l l o comenzó a e n c a r n a r s e e n d e t e r m i n a d o s s u j e t o s , y e n c o s t u m b r e s y d i v e r s i o n e s p r o p i a s d e l a
g e n t e d e l o s b a r r i o s , d e l o s c a l l e j o n e s , q u e c o n f o r m a b a n l a m a y o r p a r t e d e l a población limeña. F u e e n
e s t e t i e m p o q u e surgió l a l l a m a d a «música criolla». E s t a s e transmitía o r a l m e n t e y e n d i f e r e n t e s e s p a c i o s :
c a l l e j o n e s , f o n d a s , c h i n g a n a s y chicherías d e b a r r i o s p o p u l a r e s c o m o e l Rímac y B a r r i o s A l t o s . L o s m a t r i -
monios, bautizos, fiestas r e h g i o s a s , etc., f u e r o n m o t i v o p a r a a r m a r las f a m o s a s j a r a n a s a g o l p e d e pisco,
g u i t a r r a y cajón, t a n b i e n d e s c r i t a s p o r c r o n i s t a s y e s c r i t o r e s limeños. [ . . . ] L a c u l t u r a c r i o l l a comenzó a
s e r i d e n t i f i c a d a c o n d i v e r s o s a s p e c t o s q u e incluían e l g u s t o p o r d e t e r m i n a d o s p l a t o s c u l i n a r i o s : e l s a n c o -
c h a d o , e l a n t i c u c h o , l a p a p a r e h e n a , e l o l l u c o , e l a r r o z c o n p a t o ; e l c o n s u m o d e l p i s c o y l a c h i c h a ; l o s bañes
como l a polca y la m a r i n e r a ; l asinuosidad, sensuahdad y voluptuosidad d elos m o v i m i e n t o s corporales;
y, finalmente, e l u s o d e i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s c o m o l a g u i t a r r a y e l cajón. T o d o s e s t o s e l e m e n t o s d e
carácter f e s t i v o y j a r a n e r o f u e r o n símbolos d e g u s t o s y c o m p o r t a m i e n t o s p o p u l a r e s , i d e n t i f i c a d o s c o n l o s
mestizos, negros y mulatos.
A d a p t a d o d e MUÑOZ, F a n n i [ 2 0 0 1 ] D i v e r s i o n e s púbhcas e nL i m a , 1 8 9 0 - 1 9 2 0 : l ae x p e r i e n c i a d el a m o d e r n i d a d . L i m a ;
P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d Católica d e l Perú.
Fuente 3
A p a r t e d e l o a n o t a d o , e l c r i o l l i s m o e s más aún. E s también v i v e z a c r i o l l a . H a y u n a p a l a b r a p r o s c r i t a q u e

e x p r e s a m e j o r , más gráficamente, e s t e «valor» i n s c r i t o e n l a s i n g u l a r t a b l a axiológica d e l c r i o l l o . ¿Qué e s l a
v i v e z a ? U n a mixtión, e n p r i n c i p i o , d e i n e s c r u p u l o s i d a d y c i n i s m o . P o r e s o e s e n l a política d o n d e s e a p r e c i a
m e j o r e l a t r i b u t o . E n síntesis, c o n s i s t e e n l a flexibihdad a m o r a l c o n q u e u n h o m b r e d e j a s u bandería y s e
alinea e n l a c o n t r a r i a , y e n e lp r o v e c h o m a t e r i a l que saca, a u n q u e d e f r a u d e a los suyos, con e l cambio.
A b e l a r d o G a m a r r a retrató a l D i p u t a d o F i a m b r e , p r o v i n c i a n o q u e h e g a a l e g i s l a d o r c o m o t e s t a f e r r o d e
l o s f e u d a t a r i o s d e s u región, y F r a n c i s c o V e g a s S e m i n a r i o h a r e v i v i d o a l p e r s o n a j e modernizándolo e n l a
p e r s o n a d e l H o n o r a b l e P o n c i a n o . P e r o e l dueño d e l a v i v e z a c r i o h a q u e actúa e n l a v i d a pública n o e s p r e c i -
s a m e n t e esta especie d e chusco advenedizo, sino e lque, venga d e donde viniere, m e d i a n t e l a m a n i o b r a ,
l a i n t r i g a , l a adulación, l a c o m p l i c i d a d , e l süencio o l a e l o c u e n c i a , s e h a h a c o m o u n p o r f i a d o t e n t e - e n - p i e
s i e m p r e t r i u n f a n t e . L a figura e s a n t i g u a . A c e r c a d e e h a i n f o r m a b a a l m o n a r c a español u n v i r r e y z a h o r i :
«[...] s e d o b l a n a l r e s p e t o , a l a relación, a l empeño y a l o s fines p a r t i c u l a r e s , a u n q u e g i m a n l a razón y l a
c a u s a púbhca» [ C o n d e d e S u p e r u n d a ] . E l v i v o d e e s t a l a y a s e d a , n o o b s t a n t e , e n t o d a s l a s e s f e r a s d e l a a c t i -
9 V e r L E Y V A A R R O Y O , C. A . [ 1 9 9 9 ) D e v u e l t a a l b a r r i o . H i s t o r i a d e l a v i d a d e F e l i p e P i n g l o A l v a , p . 3 8 .

E L PROCESO D E REDACCIÓN. EfERCicios D E A P L I C A C I Ó N
v i d a d . E s el c o m e r c i a n t e o p r o v e e d o r que sisa en el peso, el f u n c i o n a r i o q u e v e n d e el derecho, el abogado

que s e entiende con la parte contraria, e lprefecto que usa del m a n d o en beneficio personal, e lcura que
a d m i n i s t r a l o s s a c r a m e n t o s c o m o mercaderías, e l a u t o m o v i h s t a q u e c o m e t e l a infracción p o r s i m p l e g u s t o ,
el a l u m n o q u e c o m p r a el e x a m e n , el j u g a d o r de d a d o s cargados, el a r t i s t a que s ea p a d r i n a p a r a el l a u r o , el
ladrón o l a d r o n z u e l o q u e e s c a m o t e a l a p r e n d a a j e n a a v i s t a y p a c i e n c i a [ o c o n l a c o m p l i c i d a d ) d e l policía,
t o d o e l q u e o b t i e n e , e n r e s u m i d a s c u e n t a s , l o q u e n o l e p e r t e n e c e o l e está v e d a d o p o r vía üícita p e r o i n g e -
n i o s a d e b i d o a l o c u a l e l h e c h o e s m e r i t o r i o . E n h o m e n a j e a s u picardía, l o s v i v o s m e r e c e n l a i n d u l g e n c i a .
A d a p t a d o d e S A L A Z A R B O N D Y , Sebastián [ 1 9 7 3 ] L i m a l a h o r r i b l e . L i m a : P e i s a .
Fuente 4
Y a d u r a n t e l a República a p a r e c e u n a figura n u e v a : e l «faite», figura entre los criollos que representa a l

p e n d e n c i e r o ' y j a r a n i s t a d e l a s c l a s e s a l t a s q u e s e divertía «como D i o s manda» e n l a s a n t i g u a s f i e s t a s
limeñas. E l p o e t a José Gálvez, q u i e n hegó a g o z a r a e s t o s d i v e r t i d o s c r i o h a z o s , n o s d i c e :
«[...] l l e v a b a n a l a p i l a a más d e u n m u l a t i t o , sabían d o m a r u n p o t r o , p u n t e a r a i r o s a m e n t e l a g u i t a r r a , s e

desmorecían p o r l a s o p a teológica y l a c a r a p u l c r a c o n r o s q u i t a s d e m a n t e c a y n o desdeñaban amoríos
p a s a j e r o s c o n m u l a t a s z a n d u n g u e r a s y g r a c i o s a s [ . . . ] Procuró n o h a c e r n a d a i n d i g n o , d e d i c a n d o s u s
o c i o s , " q u e e r a n l o s más d e l año", a d i v e r s i o n e s , p a s e o s y juergas»^".
H a y q u e r e c o r d a r q u e l a s j a r a n a s d e antaño e n L i m a e r a n t r e m e n d a s . Allí s e a l m o r z a b a , s e comía,

s e c e n a b a y s e dormía, prolongándose l a p a r r a n d a v a r i o s días. E r a c o s t u m b r e q u e e l p i s c o s e g u a r d a r a e n
u n a b o t i j a d e b a r r o , a l f o n d o d e l a c u a l s e e c h a b a l a U a v e , l a q u e n o podía s a c a r s e h a s t a q u e s e c o n s u m i e r a
l a última g o t a . E l p i s c o podía s e r d e l e a o M o t o c a c h i , p e r o e r a u n p i s c o d e l b u e n o y legítimo. E n a l g u n o s
casos, se c u e n t a , s o l t a b a n a los p e r r o s p a r a i m p e d i r fugas o d e s e r c i o n e s a m e d i a j a r a n a . E r a e n estas fiestas
d o n d e e l f a i t e c r i o l l o hacía e l a m b i e n t e c o n l a g u i t a r r a , e l cajón o l a improvisación d e c o p l a s . Así, nacerá
lo que e r a n e n L i m a a n t i g u a las palizadas. La palizada era u n g r u p o de b o h e m i o s , r e u n i d o s a la cabeza d e
u n f a i t e , c a d a c u a l «más g u a p o y bravucón», q u e e r a n l o s r e y e s d e l a fiesta y l a j a r a n a . E n s u a n d a r c r e a r o n
i n f i n i d a d d e c a n c i o n e s c r i o h a s y e s p o s i b l e q u e , e n s u s e n o , s e h a y a c r e a d o l a m a r i n e r a c o m o baüe p o p u l a r
Adaptado deTUNAS UPSMP [ 2 0 1 0 ) L a t u n a s : anáhsis d e u n f e n ó m e n o c o n t e m p o r á n e o e n e l Perú [ c o n s u l t a : 1 7 dé
mayo d e2011) [http://www.usmp.edu.pe/tuna/inf_tuna/inf_cron/cronica.htm).
Fuente 5
L o c r i o h o p o p u l a r e s u n e s t i l o d e v i d a d o n d e j u e g a u n p a p e l i m p o r t a n t e e l s e n t i d o d e l a g r a c i a , l a picardía
y e l espectáculo e x h i b i c i o n i s t a . E s t a s prácticas están a s o c i a d a s históricamente a l a c u l t u r a a f r o p e r u a n a y
a l a p i c a r e s c a española. V i a j e r o s q u e p a s a r o n p o r L i m a d u r a n t e l o s s i g l o s X V I I y X V I I I h a n t e s t i m o n i a d o
l o f e s t i v o d e l a s r e u n i o n e s d e l a s «clases bajas». C o n l a modernización d e i n i c i o s d e l s i g l o X X , l a s fiestas o
jaranas se c o n v i e r t e n en u n o d elos elementos centrales d ela i d e n t i d a d crioha p o p u l a n Ser crioho signi-
10 V e r GÁLVEZ, José [ 1 9 6 5 ] U n a L i m a q u e s e v a . L i m a : E d i t o r i a l U n i v e r s i t a r i a , p . 4 4 .

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A PEÍÑA Y C A R L O S R I D E R [COMPS.} | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
fica s e r «alegre y jaranero», s i n i m p o r t a r l a s c o n s e c u e n c i a s d e s u práctica c o n t i n u a e n u n c o n t e x t o d e

modernización y n u e v a s e x i g e n c i a s s o c i a l e s . Quizás s e h a y a t r a t a d o h a s t a d e u n a f o r m a d e «resistir» l o s
c a m b i o s c u l t u r a l e s . L a s j a r a n a s , según O r t e g a , e r a n e s p a c i o s d e i d e n t i d a d r i t u a l d o n d e l o s i n d i v i d u o s d e
d i v e r s o o r i g e n étnico y s o c i a l compartían u n a práctica d e j u e g o s , i n d u l g e n c i a s y h c e n c i a s . También e s p a -
c i o s d o n d e s e establecían r e l a c i o n e s d e c l i e n t e l a , c o m p a d r a z g o y c o m p r o m i s o s m u t u o s . [ . . . ]
S i n e m b a r g o , l o más i m p o r t a n t e p o r e n f a t i z a r e s q u e l o c r i o h o e s u n código c u l t u r a l d e interacción
s o c i a l q u e i n c o r p o r a s e l e c t i v a m e n t e c o m o i g u a l e s a t o d o s a q u e h o s q u e c o n o c e n s u s prácticas d e
identificación r i t u a l , s i n h a c e r d i s t i n g o s étnicos o d e c l a s e . J u n t o a e s t a s características democráticas, a l
m i s m o t i e m p o , e l c r i o h o e x c l u y e o a g r e d e a q u i e n e s n o c o n o c e n o i g n o r a n s u s códigos d e interacción,
e s p e c i a l m e n t e a l o s recién h e g a d o s , c o m o s e conocía a l o s m i g r a n t e s o p e r s o n a s d e o t r o s g r u p o s s o c i a l e s
«no acriohados». P a r a e s t e código d e interacción, l o i m p o r t a n t e e s s e r «vivos» o «sabérselas todas». E s
decir, s a b e r c o m b i n a r , d e a c u e r d o c o n las circunstancias, l aastucia, l ab r a v u r a y l ap r u d e n c i a , c o n e lf i n
d e o b t e n e r l a s máximas v e n t a j a s e n l a s i n t e r a c c i o n e s s o c i a l e s . A s i m i s m o , e s i m p o r t a n t e a c t u a r c o m o
«caballeros», c o n «honor», «fidehdad» y «decencia», e n l a r e c i p r o c i d a d d e f a v o r e s y s o h d a r i d a d e s e n t r e
amigos, vecinos o compadres.
A d a p t a d o d e P A N F I C H L A l d o [ 2 0 0 4 ] Urbanización t e m p r a n a d e L i m a , 1 5 3 5 - 1 9 0 0 ( c o n s u l t a : 1 6 d e a b r i l d e 2 0 1 3 ]
[http://blog.pucp.edu.pe/media/251/2012U112-urbanizacion_temprana_de_lima.pdf].

E L P R O C E S O D E REDACCIÓN. E J E R C I C I O S D E A P L I C A C I Ó N
Esquema

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Título:
E L PROCESO D E REDACCIÓN. EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
Actividad 2
U n a situación h a s u s c i t a d o t u indignación: h a c e u n a s s e m a n a s , q u e d a s t e e n c e l e b r a r t u cumpleaños c o n

u n g r u p o d e a m i g o s e n u n a d i s c o t e c a hmeña. A l h e g a r , e n c o n t r a s t e a t u s a m i g o s f u e r a d e l r e c i n t o p r o f u n -
d a m e n t e c o n s t e r n a d o s . U n o d e e h o s , q u e había h e g a d o t e m p r a n o y había i n g r e s a d o a l l o c a l , t e contó
q u e e l r e c i n t o n o s e e n c o n t r a b a n i a l a m i t a d d e s u c a p a c i d a d y q u e e n él n o s e r e a l i z a b a ningún e v e n t o
p r i v a d o ; s i n e m b a r g o , c u a n d o o t r o d e t u s a m i g o s hegó, l e n e g a r o n e l i n g r e s o a d u c i e n d o q u e e l l o c a l e s t a b a
c a s i h e n o y q u e s o l o ingresarían l a s p e r s o n a s i n v i t a d a s a u n s u p u e s t o e v e n t o . Y a r e u n i d o s t o d o s a f u e r a ,
se q u e j a r o n c o n los encargados d e s e g u r i d a d . N o los d e j a r o n ingresar, p e r o u n o d e ehos, e np r i v a d o , t e
confesó q u e , a u n q u e n o e s t a b a d e a c u e r d o , n o había d e j a d o e n t r a r a t u a m i g o p o r q u e s u s órdenes e r a n n o
p e r m i t i r q u e e l l o c a l «se cholee». A n t e e s t a situación, t u s a m i g o s y tú h a n i n i c i a d o u n a i n t e n s a campaña
c o n t r a el r a c i s m o . C o m o p a r t e d e esta, h a n conseguido q u e u n prestigioso d i a r i o local p u b h q u e u n t e x t o
s u y o e n e l q u e e x p h q u e n qué c a r a c t e r i z a a l r a c i s m o e n e l Perú y cuáles s o n s u s c o n s e c u e n c i a s . E l t e x t o n o
d e b e e x c e d e r l a s mü p a l a b r a s . S u intención e s , a través d e e s t e artículo, d e n u n c i a r h e c h o s c o m o e l d e s u
a m i g o y e x h o r t a r a l a población a p r o t e s t a r c o n t r a s i t u a c i o n e s s e m e j a n t e s . L e s h a n a c o n s e j a d o q u e v e a n e l
d o c u m e n t a l Choleando d e R o b e r t o d e l a P u e n t e [ 2 0 1 2 ] , q u e s e e n c u e n t r a e n I n t e r n e t , además d e r e v i s a r
las siguientes f u e n t e s .
Fuente 1 : ¿Racismo en el Perú? E l rol de l a educación
E s l u g a r común a f i r m a r q u e e l Perú n o e s u n país r a c i s t a , p u e s aquí v i v i m o s a r m o n i o s a m e n t e indígenas,

blancos y mestizos, negros y chinos, y otros grupos minoritarios. Otro d elos argumentos que l e otorga
s o h d e z a l e n u n c i a d o a n t e r i o r e s q u e l a s o p o r t u n i d a d e s s o c i a l e s están a b i e r t a s a t o d o s s i n r e p a r a r e n s u s
pecuharidades raciales. C o m o a r g u m e n t o final d e e s t a «democracia racial», s e m e n c i o n a n l a s l e y e s y l a
valoración o f i c i a l p o s i t i v a d e n u e s t r a s c u l t u r a s o r i g i n a r i a s .
E n v e r d a d , l a r e a h d a d e s m u y d i s t i n t a . E l p r e j u i c i o r a c i a l , c o n s i s t e n t e e n l a convicción d e l a
s u p e r i o r i d a d d e l a r a z a b l a n c a s o b r e l o s indígenas y m e s t i z o s , h a s i d o c o n s t i t u t i v o d e l a c u l t u r a p e r u a n a a
l o l a r g o d e 5 0 0 años y l o s i g u e s i e n d o . E f e c t i v a m e n t e , e s t e l a s t r e c o l o n i a l a t r a v i e s a , d e múltiples m a n e r a s ,
la v i d a social cotidiana en distintos espacios. U n o d eeUos seadvierte e n los juicios, aspiraciones y valores
q u e l e s o t o r g a m o s a l a s p e r s o n a s . E l l e n g u a j e t a m p o c o e s a j e n o a él, p u e s l o s términos «serrano» y «cholo»
s e s i g u e n u s a n d o c o m o i n s u l t o s . L o s i d e a l e s d e b e h e z a s o n o t r o e j e m p l o d e e s a discriminación aún n o
d e s t e r r a d a , y a q u e l o s m e d i o s m a s i v o s p r e s e n t a n l a p i e l , e l c a b e h o y l o s o j o s c l a r o s c o m o sinónimo d e
b e l d a d y perfección.
L a población b l a n c a , c u l t u r a l m e n t e d o m i n a n t e , h a i m p u e s t o v a l o r a c i o n e s y n o r m a s d e c o n d u c t a q u e
d i s c r i m i n a n a l o s m e s t i z o s y , s o b r e t o d o , a l o s indígenas. P a r a a g u d i z a r aún más e s t a c a d e n a , l o s m e s t i z o s
r e p h c a n e s t e patrón d e c o m p o r t a m i e n t o r e s p e c t o d e e s t o s últimos. P o r p r o c e s o s p s i c o s o c i a l e s idénticos
a a q u e h o s p o r l o s q u e l o s niños a p r e n d e n a s e r l e a l e s a s u famüia, a s u e s c u e l a o a s u i g l e s i a , l o s g r u p o s
s o c i a l e s a p r e n d e m o s a d i s c r i m i n a r a l o s d i f e r e n t e s . E n e l s e n o d e l a famüia, l o s niños b l a n c o s aprenden
a t r a t a r d e m o d o d i f e r e n t e a l o s m e s t i z o s [ a l o s c h o l o s , a l o s n e g r o s y a l o s indígenas]; s e f a m i l i a r i z a n
con las b a r r e r a s invisibles p e r o reales d e l a sociedad p e r u a n a , sus circuitos culturales d i s c r i m i n a t o r i o s
y l o s m a t i c e s d e l l e n g u a j e q u e c o n s a g r a n l a p e r t e n e n c i a a l g r u p o d o m i n a n t e ; y , d e e s t a m a n e r a , asimüan
l o s e s t e r e o t i p o s q u e están e n l a b a s e d e l p r e j u i c i o [«el i n d i o e s flojo, p r i m i t i v o , i g n o r a n t e , infantil...»] y
a p r e n d e n las n o r m a s n o escritas de las d i s c r i m i n a c i o n e s raciales cotidianas. Los m e s t i z o s siguen procesos
UNIVERSIDAD P E R U A N A DE C I E N C I A S A P L I C A D A S 105
s e m e j a n t e s , más c o m p l e j o s , p o r s u s e c r e t a aspiración a s e r b l a n c o s . P o r u l t i m o , l o s indígenas, p o r e l e f e c t o

r e t r o a l i m e n t a d o r del prejuicio, t i e n d e n a i n t e r n a l i z a rla i m a g e n devaluada que d e ellos les h a n i m p u e s t o
el blanco y el m e s t i z o . P o r eho, m u c h o s a s p i r a n a igualarse c o n los m e s t i z o s u r b a n o s , cuando m e n o s .
E l p e r s i s t e n t e p a r a l e l i s m o e n t r e l a estratificación r a c i a l y l a socioeconómica; l a admiración [ p l e n a
d e c o n t r a d i c c i o n e s ] p o r l o s E s t a d o s U n i d o s ; y, s o b r e t o d o , l a a u t o i m a g e n d e l p e r u a n o c o m o u n s e r i n f e r i o r ,
i n t e r n a l i z a d a p o r m u c h o s , c o m p l e t a n este c u a d r o del r a c i s m o n a c i o n a l . A u n q u e e nesta a u t o i m a g e n [se
n o s p i n t a c o m o d e s i d i o s o s , i n d i s c i p l i n a d o s y d e s g a r r a d o s ] n o figure explícitamente l a «raza», e n e h a
está p r e s e n t e l a convicción, n o c o n f e s a d a , d e q u e l a c a u s a p r i n c i p a l d e n u e s t r o s d e f e c t o s s e e n c u e n t r a e n
n u e s t r o c o m p o n e n t e racial. E l f o n d o de n u e s t r o r a c i s m o esel rechazo de las culturas originarias, pese a la
glorificación o f i c i a l d e e s a s c u l t u r a s . L a i d e a q u e t e n e m o s d e l país y d e s u d e s a r r o h o e x c l u y e a l indígena d e l
«nosotros» n a c i o n a l , d e b i d o a e s t e r a c i s m o q u e l o c a r a c t e r i z a y r e l a c i o n a c o n u n a s e r i e d e características
negativas que, n a t u r a l m e n t e , no deseamos r e p r o d u c i r
¿De qué m a n e r a p o n e r l e fin a e s t e círculo v i c i o s o d e discriminación, i n t o l e r a n c i a y m i s e r i a ? C r e o
q u e l a educación e s l a h e r r a m i e n t a más filosa q u e p u e d e c o r t a r e s t a m a l a h i e r b a d e raíz. E n e s e s e n t i d o ,
l a s políticas e d u c a t i v a s e n n u e s t r o país deberían a t e n d e r a l a superación g r a d u a l d e n u e s t r a s prácticas
d i s c r i m i n a t o r i a s y p r e j u i c i o s r a c i a l e s . Habría q u e e m p e z a r p o r r e c o n o c e r l o s y l l a m a r l o s p o r s u n o m b r e .
U n e j e m p l o d e u n a b u e n a práctica sería l a d e s u g e r i r l e s a l M i n i s t e r i o d e Educación y a l a s u n i v e r s i d a d e s
r e a l i z a r e s t u d i o s q u e a n a l i c e n qué t i p o s r a c i a l e s s o n d e s p r e c i a d o s o s o b r e v a l u a d o s , qué características
t i e n e e l p r e j u i c i o r a c i a l e n c a d a c l a s e s o c i a l y región geográfica, qué f o r m a s d e discriminación e f e c t i v a
p r e v a l e c e n e n l a v i d a c o t i d i a n a , y cómo s e f o r t a l e c e n y p r o p a g a n l o s p r e j u i c i o s r a c i a l e s e n t r e n o s o t r o s . E?
c o n o c i m i e n t o s o b r e e s t a s c u e s t i o n e s debería i n s p i r a r m e d i d a s pedagógicas q u e c o n t r i b u y a n a d e s t e r r a r
e s t o s p r e j u i c i o s e n l a s g e n e r a c i o n e s d e niños y jóvenes.
L a formación d e l m a e s t r o d e b e c o n t r i b u i r a s e n s i b i l i z a r a s u s e d u c a n d o s r e s p e c t o d e e s t e p r o b l e m a ,
a t o m a r c o n c i e n c i a d e s u s p r o p i o s p r e j u i c i o s y a a p r e n d e r a d e t e c t a r l o s e n l a v i d a d i a r i a d e l a e s c u e l a . S=
d e b e i n c u l c a r e n t o d o s l o s c o l e g i o s d e l Perú e l r e s p e t o a l a d i v e r s i d a d y a l a t o l e r a n c i a , así c o m o f o m e n t a r
en los a l u m n o s u n a especial sensibilidad hacia los prejuicios raciales. Incido en estos p u n t o s , pues n o ere;
q u e , e n l a s n u m e r o s a s p r o p u e s t a s d e formación d e v a l o r e s q u e s e a p h c a n , s e esté d a n d o a e s t e p r o b l e m a
el lugar c e n t r a l que m e r e c e .
P o r o t r o l a d o , l a c e n s u r a d e l p r o f e s o r d e b e s e r a q u e l l a v o z q u e m o d u l e e l p e n s a m i e n t o d e sr£
a l u m n o s , p u e s será e n función d e l a f i g u r a d e a u t o r i d a d q u e e n c a r n a q u e l o s a l u m n o s generarán ur£
v e r d a d e r a a c t i t u d crítica c o n r e s p e c t o a e s t e t e m a . C o n e s t o q u i e r o d e c i r q u e l o s d o c e n t e s n o p u e d = r
t e n e r c o m e n t a r i o s o castigos blandengues ante b r o m a s , burlas o abusos con u n a carga racista, cualquier;
s e a e s t a . S i e l p r o f e s o r e s m e d i a n a m e n t e t o l e r a n t e c o n r e s p e c t o a e s t e p u n t o , l o s c h i c o s — y c r e o q u e czz
t o d a j u s t i c i a — n o s e percatarán d e l a r e a l situación q u e están r e p r o d u c i e n d o y creerán q u e e s u n a b r o n ;
t a n i g u a l c o m o c u a l q u i e r o t r a . L a energía c o n l a q u e s e s a n c i o n e e s t e r a c i s m o a s o l a p a d o contribuirá a 1 ;
reducción d e l m i s m o o , p o r l o m e n o s , a u n a c o n c i e n c i a q u e l o s p a d r e s , a m i g o s , m e d i o s d e comunicaciér:
Estado no cuestionan.
S e r c o n s e c u e n t e s c o n e s t a reflexión n o s hevará n e c e s a r i a m e n t e a r e v i s a r a f o n d o e l p r o y e c t o d e
y a d e s c a r t a r p a r a s i e m p r e fantasías m o d e r n i z a d o r a s , q u e l l e v a n d e n t r o d e e U a s a c t i t u d e s r a c i s t a s .
Adaptado deMORALES, R i c a r d o [ 2 0 0 8 ] ¿Racismo e n e l Perú? E l r o l d e l a educación [ c o n s u l t a : 1 d e j u n i o d e Z C l .
[http://www.auIaintercuItural.org/articIe.php3?id_article=2949].
106 U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E C I E N C I A S AI^LICADAS
E L PROCESO D E REDACCIÓN. EJERCICIOS D E APLICACIÓN
Fuente 2: E l racismo en el Perú
L a h i s t o r i a d e l r a c i s m o e n e l Perú p u e d e d i v i d i r s e e n t r e s e t a p a s . L a p r i m e r a c o r r e s p o n d e a l a C o l o n i a , e n
i a q u e e l r a c i s m o t i e n e u n a fundamentación r e l i g i o s a . Después d e l a c o n q u i s t a m i l i t a r , v i n o l a e v a n g e l i z a -
ción, q u e significó l a colonización d e l i m a g i n a r i o d e l o s h o m b r e s a n d i n o s . E s t a fundamentación r e h g i o s a
imphcó p r o c l a m a r u n a d e s i g u a l d a d r a d i c a l e n t r e l o s s e r e s h u m a n o s , e s d e c i r , u n a afirmación a n t i c r i s -
t i a n a . D e s d e e l p u l p i t o , s e discriminó a l o s i n d i o s , p o r q u e a d o r a b a n a l s o l , l a s e s t r e U a s y o t r o s ídolos.
S o n , p o r e h o , s e r e s q u e h a n c o m e t i d o u n a s u e r t e d e «pecado original» y d e b e n p a g a r «sus culpas». P a r a
e l l o , d e b e n a c e p t a r s u m i s a m e n t e l a dominación y e x p i a r l a c o n d o l o r , p o r s e r u n a r a z a i n f e r i o r L o s i n d i o s
s o n r e t r a t a d o s c o m o «víctimas culpables» q u e a m e r i t a n u n c a s t i g o r e d e n t o r . P o r e l l o , l a m e j o r p r u e b a
d e l a s u p e r i o r i d a d d e J e s u c r i s t o e s e l t r i u n f o d e l o s H u i r a c o c h a s s o b r e l o s I n d i o s . Aquí s e p r e s u m e q u e l a
C o n q u i s t a e s r e s u l t a d o , más q u e o b r a d e l a s a r m a s españolas, d e l a i n t e l i g e n c i a d i v i n a : C r i s t o [ l o s e s p a -
ñoles] d e r r o t a a l o s d e m o n i o s [ l o s i n d i o s ] . E n l a prédica c o l o n i a l , l o s españoles s o n e l p u e b l o e l e g i d o , q u e
t i e n e d e r e c h o p o r q u e a d o r a n a l D i o s v e r d a d e r o y s o n s u s e m i s a r i o s . E s t a evangelización equivalió a u n
g e n o c i d i o c u l t u r a l , p o r q u e s e destruyó t o t a l m e n t e l a s u b j e t i v i d a d d e u n p u e b l o p a r a r e c o n s t r u i r l a d e raíz.
Se descalifica a l O t r o , al i n d i o , q u e s e d e b e s e n t i r e n falta d e lo q u e n o sabe. L a r e s p u e s t a d e los h o m b r e s
a n d i n o s f u e e l s i n c r e t i s m o c o m o m a r c a d e s u cosmovisión: a d o p t a r o n e l m e n s a j e e v a n g e l i z a d o r y l o
a d a p t a r o n a s u s t r a d i c i o n e s . E l «indígena» t u v o q u e d e s a r r o h a r múltiples r o s t r o s , v a r i a s i d e n t i f i c a c i o n e s
difícUmente c o n c i h a b l e s . Logró p r e s e r v a r s u v i t a l i d a d e n e s p a c i o s m e n o s c e n s u r a d o s c o m o e l c o m p l e j o
fiesta-música-danza.
L a s e g u n d a e t a p a , e n t r e l o s s i g l o s X I X y X X , c o r r e s p o n d e a l «racismo científico». L a c i e n c i a reemplazó

a l a religión c o m o l a f u e n t e d e c e r t e z a q u e o r g a n i z a b a l a v i d a c o t i d i a n a . P o r e U o , l a s i d e a s d e a u t o r e s c o m o
G o b i e n e a u , T a i n e y L e B o n c o n s t r u y e r o n l a visión d e l género h u m a n o e s t r u c t u r a d a p o r l a i d e a d e r a z a , p o r
l a c r e e n c i a d e q u e l a s r a z a s s o n g r u p o s h u m a n o s q u e c o m p a r t e n u n p a t r i m o n i o genético q u e d e f i n e s u s
c a p a c i d a d e s i n t e l e c t u a l e s y m o r a l e s . S e c o n s i d e r a l a s u p e r i o r i d a d de l a r a z a a r i a s o b r e las o t r a s . E s t a es l a
ideología d e l c o l o n i a h s m o e u r o p e o y j u s t i f i c a l a invasión d e África y A s i a e n n o m b r e d e l a l u c h a c o n t r a e l
s a l v a j i s m o y l a b a r b a r i e , p u e s l o s b l a n c o s s o n p o r t a d o r e s d e l a civüización. E s t a s i d e a s c a l a r o n e n América
L a t i n a y e l Perú, p u e s m u c h o s proponían q u e l a solución d e l a t r a s o e r a l a inmigración d e «razas enérgicas»
q u e r e n o v a r a n l a genética d e l a ahcaída población p e r u a n a . E s t a concepción h e g a a s u fin c o n l a caída d e l
régimen n a z i e n 1 9 4 5 .
F i n a l m e n t e , d e l a s u p e r i o r i d a d genética s e p a s a a l c a m p o d e l a b e l l e z a : s u r g e e l «racismo estético».
C a r e n t e d e f u n d a m e n t o s r e l i g i o s o s y científicos, e l d e s e o d e j e r a r q u i z a r , e x c l u i r y d o m i n a r e n c u e n t r a a h o r a
a m p a r o e n e s t e c a m p o , p o r m e d i o d e l c u a l l o s p a t r o n e s d e b e l l e z a a s o c i a n l o b e h o c o n l a s características
de la r a z a blanca. E s decir, la p i e l y el cabello claro, los ojos azules o v e r d e s , y la p i l o s i d a d a b u n d a n t e s o n
m a r c a s d e l o más d e s e a b l e , m i e n t r a s q u e l a p i e l o s c u r a , e l p e l o h i r s u t o o «trinchudo» s o n l o c o n t r a r i o . P o r
e h o , l a mayoría d e p e r u a n o s s i e n t e i n c o m o d i d a d f r e n t e a l e s p e j o y d e s l u m b r a m i e n t o a n t e l a p u b h c i d a d
que difunde los estereotipos raciales d eotras latitudes.
E l Perú s e h a a s u m i d o c o m o u n a nación m e s t i z a d o n d e , s u p u e s t a m e n t e , n o habría r a c i s m o . S i n
e m b a r g o , l a r e a l i d a d e s q u e e s t e s o l o h a s i d o r e p r i m i d o y süenciado. B a j o l a denominación d e «mestizo»,
s e e s c o n d e n d i f e r e n c i a s físicas r e l e v a n t e s , p e r o q u e r e n u n c i a m o s a d e s c r i b i r p o r t e m o r d e s e r e x c l u i d o s y
p o r q u e s e g u i m o s c a p t u r a d o s p o r l a estética d e l o b l a n c o .
E l Perú n o q u i e r e a d m i t i r s e c o m o s o c i e d a d d i s c r i m i n a d o r a p e s e a l a s a b r u m a d o r a s e v i d e n c i a s que
así l o d e m u e s t r a n . U n a d e e h a s e s l a t i b i a recepción a l i n f o r m e d e l a Comisión d e l a V e r d a d y Reconciliación.
MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
E s t e señala c o m o t r a s f o n d o d e l c o n f l i c t o i n t e r n o l a s b r e c h a s y d e s i g u a l d a d e s q u e s e p a r a n a l o s p e r u a n o s .
E s t a conclusión h a s i d o i g n o r a d a p o r e l g r u e s o d e l a población. S e p u e d e d e c i r q u e l o s 7 0 mü m u e r t o s d e
l a g u e r r a i n t e r n a h a n s i d o d e s a i r a d o s , p o r q u e p o c o l e i m p o r t a n a l a población c i v i l , y a q u e l a mayoría s o n
indígenas y n a d i e s e i d e n t i f i c a [ n i q u i e r e i d e n t i f i c a r s e ] c o n e h o s .
L a conclusión e s q u e e l r a c i s m o y e l e t n o c e n t r i s m o d i s t a n d e e s t a r s u p e r a d o s p o r q u e están e n r a i z a d o s
e n n u e s t r a s m e n t a h d a d e s . E s t o s e p u e d e d e b e r a q u e e l r a c i s m o p r o d u c e u n g o c e , u n a satisfacción p o d e r o s a .
Esta p r o c u r a u n s e n t i m i e n t o de s u p e r i o r i d a d a ciertos i n d i v i d u o s que c o n s t r u y e n u n a i m a g e n magnificada
[ a u t o e r o t i z a d a ] d e sí m i s m o s , e n c o n t r a s t e c o n l a i m a g e n d e o t r a g e n t e r e p r e s e n t a d a c o m o i n f e r i o r y
d e s p r e c i a b l e . E n t o n c e s , l o s q u e están e n e l m e d i o y a u n a b a j o e l a b o r a n s u p r o p i a visión identificándose
c o n l o s q u e están a r r i b a . S o l o l o s q u e están m u y a b a j o n o t i e n e n a quién «cholear».
Adaptado de PORTOCARRERO, Gonzalo [2007] Racismo y mestizaje y otros ensayos. Lima: Fondo Editorial d e l
C o n g r e s o d e l Perú, p p . 1 7 - 2 6 .
Fuente 3: L a racialización de la cuestión estética
F u i i n v i t a d o a i n t e r v e n i r e n u n p a n e l p o r l a j o r n a d a m u n d i a l c o n t r a e l r a c i s m o . E s e día, e n e l C o l e g i o d e
A b o g a d o s d e L i m a , además d e l a s i n t e r v e n c i o n e s p r e v i s t a s , s e e n t r e g a r o n d o s a n t i p r e m i o s a l a p u b l i c i d a d
más d i s c r i m i n a d o r a e n e l m e d i o l o c a l . S e t r a t a b a d e a q u e U a p r o p a l a d a p o r l a s d o s t i e n d a s p o r d e p a r t a m e n t o s
q u e más p r e s e n c i a p u b h c i t a r i a t i e n e n e n e l Perú: l o s g r a n d e s a l m a c e n e s S a g a y R i p l e y . E n a m b o s c a s o s , s e
l e s señaló l a i n s i s t e n c i a e n r e c u r r i r a m o d e l o s e n s u s catálogos d e distribución m a s i v a , l o s c u a l e s n o r e s u l -
t a b a n e n a b s o l u t o r e p r e s e n t a t i v o s d e l a mayoría d e c l i e n t e s q u e consumían e n s u s l o c a l e s o d e s u s p r o p i o s
e m p l e a d o s . L a m o d e l o V a l e r i a M a s s a , p o r e j e m p l o , e s u n a m u j e r e s p e c t a c u l a r d e a s p e c t o nórdico q u e , d e s d e
h a c e años, e s l a figura emblemática d e l a p u b l i c i d a d d e S a g a F a l a b e U a . A l l a d o d e e U a , l a mayoría d e h o m b r e s ,
m u j e r e s y niños q u e figuran e n televisión, e n c a r t e s , c a r t e l e s y catálogos, así c o m o p o r t o d a s p a r t e s e n l a s
p r o p i a s t i e n d a s d e l e m p o r i o , c o r r e s p o n d e n a u n t i p o étnico e s t r e c h a m e n t e m i n o r i t a r i o e n e l Perú.
L o s p u b h c i s t a s h a n d e s a r r o h a d o u n a argumentación p a r a j u s t i f i c a r e s t a selección t a n s i n g u l a r
d e n o m i n a d a «lo aspiracional». S i n e m b a r g o , p o r a h o r a q u i s i e r a c o m e n z a r c o m p a r t i e n d o c o n e l l e c t o r u n a
p a r a d o j a q u e acudió a m i m e n t e m i e n t r a s s e e n t r e g a b a n e s a s d i s t i n c i o n e s n e g a t i v a s a l a s mencionadas
campañas p u b l i c i t a r i a s . Pensé: «sin d u d a , e s t a e s u n a comunicación a l i e n a n t e y dañina, q u e d e b e c a u s a r
s u f r i m i e n t o a m u c h o s dé l o s c o n s u m i d o r e s q u e s e v e n c o n f r o n t a d o s c o n l a d i s p a r i d a d e n t r e e s a s imágenes
p r i v i l e g i a d a s y s u p r o p i o r e f l e j o e n e l espejo». P e r o , p o r o t r o l a d o , ¿no e s e l c o n s u m o c o m p u l s i v o y
d e s e n f r e n a d o d e n u e s t r a s s o c i e d a d e s u n a s u n t o a l i e n a n t e e n sí m i s m o ?
[,..] P o r a h o r a , deberé c o n f o r m a r m e c o n l a c e r t e z a d e q u e l o s m e d i o s m a s i v o s , e n p a r t i c u l a r l o s
p u b l i c i t a r i o s , desempeñan u n p a p e l d e e n o r m e i n c i d e n c i a e n l a propagación d e u n a ideología r a c i s t a
íntimamente v i n c u l a d a c o n l a a p a r i e n c i a física. E s t o s e p r e s e n t a a t a l p u n t o q u e l o s cánones estéticos
d o m i n a n t e s a p a r e c e n c o m o u n i n g r e d i e n t e e s e n c i a l p a r a p e r p e t u a r l a discriminación r a c i s t a . [ . . . ]
F i e r r e B o u r d i e u , e l sociólogo francés [ . . . ] , s o s t i e n e q u e l o s «sujetos s o c i a l e s s e d i s t i n g u e n p o r
l a s d i s t i n c i o n e s q u e h a c e n e n t r e l o f e o y l o b o n i t o , l o d i s t i n g u i d o y l o v u l g a r , e n d o n d e s u posición e n l a
clasificación o b j e t i v a e s e x p r e s a d a o traicionada» [ 1 9 8 4 : 6 ] .
P a r a A n n e A n l i n C h e n g , e l j u i c i o estético, s i g u i e n d o a l a u t o r francés, h a d e m o s t r a d o s e r u n a
categoría f u n d a m e n t a l e n l a diferenciación s o c i a l . E s t o r e m i t e a l a s d i f e r e n c i a s e f e c t u a d a s e n categorías
t a n a m p h a s c o m o l a s n a c i o n a l e s y r a c i a l e s . E n n u e s t r a situación p o s c o l o n i a l , l a cuestión estética a p h c a d a
108 UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCIAS A P L I C A D A S

a l a b e l l e z a física d e l o s h a b i t a n t e s d e l Perú h a e s t a d o d e t e r m i n a d a p o r e l p r e d o m i n i o e s t r i c t o d e p a t r o n e s
eurocéntricos. E n p a l a b r a s d e G o n z a l o P o r t o c a r r e r o :
«En n u e s t r o país, l o s r a s g o s típicos d e l c h o l o s o n d e s v a l o r i z a d o s . L a p i e l c o b r i z a , l a e s t a t u r a m e d i a n a , e l

p e l o a b u n d a n t e n e g r o y l a c i o , l a a u s e n c i a d e püosidad f a c i a l , l o s l a b i o s g r u e s o s , t o d a s e s a s características
tienen m u y poco prestigio. H a y u n a suerte d econsenso en t o r n o a que la m a y o r estatura, la piel blanca,
e l c a b e h o c l a r o , l o s l a b i o s f i n o s y l a p i l o s i d a d f a c i a l s o n r e p u t a d o s d e m e j o r " c a h d a d " y m u c h o más
apreciados» ( 1 9 9 3 : 2 1 8 ] .
E s c i e r t o q u e e l e n s a y o c i t a d o p o r P o r t o c a r r e r o e s d e 1 9 9 3 y q u e l a s c o s a s podrían h a b e r e v o l u c i o n a d o
e n e s t a década y m e d i a . E n México, p o r e j e m p l o , h o y m i s m o s e h a p u b h c a d o u n a e n c u e s t a e n q u e s e l e s
p r e g u n t a a l o s m e x i c a n o s p o r l a s p e r s o n a s a q u i e n e s l e s gustaría q u e s e p a r e z c a n s u s p a r e j a s . E n e l c a s o
d e l o s h o m b r e s , l a mayoría ( e l 2 2 % ] respondió q u e l a m u j e r i d e a l e n e s e a s p e c t o sería l a a c t r i z S a l m a
H a y e k , u n a m e x i c a n a , s e g u i d a p o r s u c o m p a t r i o t a A n a C l a u d i a Talancón ( u n 2 0 % ] y , e n t e r c e r l u g a r , p o r l a
e s t a d o u n i d e n s e A n g e l i n a Johe ( u n 1 9 % ] . E n el caso de las m u j e r e s , el elegido (el 2 5 % ] es el cantante Jorge
N e g r e t e , s e g u i d o p o r E r a d P i t t ( u n 2 3 % ] y e l a c t o r m e x i c a n o G a e l García B e r n a l ( u n 1 8 % ] . L l a m a l a atención
l a p r e f e r e n c i a p o r u n a s e r i e d e p e r s o n a j e s n a c i o n a l e s p o r e n c i m a d e i c o n o s m u n d i a l e s [...] E s c i e r t o , p o r
otra parte, que algunos actores y actrices del cine mexicano h a n alcanzado u n o s niveles d e p o p u l a r i d a d
m u n d i a l d e s c o n o c i d o s e n n u e s t r a p r e c a r i a i n d u s t r i a cinematográfica. S i n e m b a r g o , l o i n t e r e s a n t e e s l o q u e
d e m u e s t r a e n términos d e p r e f e r e n c i a s estéticas q u e s e o r i e n t a n h a c i a l o q u e s e podría d e n o m i n a r u n a
b e h e z a n a c i o n a l , p o r u n l a d o , y , e n términos r e g i o n a l e s y más a m p h o s , l a t i n a , p o r o t r o .
P e r o , p o r o t r a p a r t e , e s p r o b a b l e q u e e n México n o s l l e v e n v e n t a j a e n e l p r o c e s o d e v a l o r i z a r
l o p r o p i o y autóctono, c i r c u n s t a n c i a q u e , a m e n u d o , h a r e s u l t a d o c o n t r a r i a d a e n e l Perú p o r una
identificación a p a r e n t e m e n t e s o m e t i d a a l o s p a t r o n e s estéticos h e r e d a d o s d e l a e x p e r i e n c i a c o l o n i a l .
Sería n e c e s a r i o h a c e r u n a e n c u e s t a análoga p a r a s a l i r d e d u d a s y , a l o m e j o r , n o s llevaríamos a l g u n a s
s o r p r e s a s . N o o b s t a n t e , l o q u e está c l a r o e s q u e l o s m e d i o s d e comunicación m a s i v o s , e n p a r t i c u l a r
l a p u b l i c i d a d y , d e n t r o d e e s t a , e s p e c i a l m e n t e l a televisión, continúan p r o p a l a n d o cánones estéticos
m a r c a d a m e n t e eurocéntricos e n u n a g r a n c a n t i d a d d e r u b r o s c o m e r c i a l e s . E l a r g u m e n t o más s o c o r r i d o
c o n e l q u e m u c h o s p u b l i c i s t a s j u s t i f i c a n l a utilización m a y o r i t a r i a d e m o d e l o s d e a m b o s s e x o s q u e
c o r r e s p o n d e n a l o s p a t r o n e s d e s c r i t o s p o r P o r t o c a r r e r o e s l o q u e e s o s p r o f e s i o n a l e s d e n o m i n a n «lo
aspiracional». V a l e l a p e n a d e t e n e r s e e n e s t e p u n t o , p u e s c o n s t i t u y e u n a e n c r u c i j a d a e n l a q u e s e
e n c u e n t r a n i m p e r a t i v o s c o m e r c i a l e s e ideológicos, p o r u n l a d o , y t o d o u n s i s t e m a d e r e p r e s e n t a c i o n e s
a s o c i a d o a u n a jerarquía implícita d e cánones estéticos, p o r e l o t r o .
D i c h o a r g u m e n t o c o n s i s t e , e n e s e n c i a , e n a f i r m a r q u e e l púbhco a s p i r a a a l c a n z a r determinados
e s t a t u s y e s t h o d e v i d a e n c a r n a d o s p o r p e r s o n a s c o n r a s g o s ñ'sicos q u e n o c o r r e s p o n d e n a l o s d e l a g r a n
mayoría d e p e r u a n o s . C o n excepción d e c o m e r c i a l e s d e c o r t e s o c i a l c o m o l o s e m i t i d o s p o r e l E s t a d o
p a r a p u b h c i t a r d e t e r m i n a d o s s e r v i c i o s o d e l a s campañas políticas, e n l a i n m e n s a mayoría d e t a n d a s
c o m e r c i a l e s , l o q u e s e o b s e r v a e s a h o m b r e s y m u j e r e s q u e s e a s e m e j a n a l o s i d e a l e s estéticos p r o p a l a d o s
p o r e l c i n e y l a televisión e s t a d o u n i d e n s e s , p e r o e n s u versión w a s p [white, anglosajón, protestant). Es
decir, s e o b v i a n p e r s o n a j e s a s o c i a d o s a los p r i v h e g i o s d e u n a d e t e r m i n a d a clase social, l a q u e a s u v e z
v i e n e l i g a d a c o n d e t e r m i n a d a s imágenes d e p a t r o n e s estéticos d e o r i g e n eurocéntrico, p e r o p r o m o v i d o s ,
s o b r e t o d o , p o r l o s m e d i o s e s t a d o u n i d e n s e s e n l a versión c i t a d a a r r i b a .
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPSO | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
N o o b s t a n t e , h a n c o m e n z a d o a s u r g i r v o c e s d i s c o r d a n t e s e n e l p r o p i o m e d i o p u b h c i t a r i o [...]. E l
p u b l i c i s t a G u s t a v o Rodríguez l o p o n e e n e s t o s términos:
«Hagámonos a l g u n a s p r e g u n t a s : l o s p a n e l e s p u b l i c i t a r i o s q u e s o l o m u e s t r a n a a f o r t u n a d o s jóvenes
b l a n c o s ¿no s o n también p u e r t a s d e l a exclusión? D e e s t a m a n e r a , ¿no serán l o s e n c a r t e s p u b l i c i t a r i o s
— q u e m u e s t r a n a l o s m e s t i z o s — m e r a s e x t e n s i o n e s gráficas de esas d e t e s t a b l e s d i s c o t e c a s r a c i s t a s ?
¿Qué t i p o de r e s e n t i m i e n t o se irá a c u m u l a n d o día a día, a n i v e l i n c o n s c i e n t e , e n u n a c h i q u i l l a d e C a n t o
G r a n d e q u e e n t o d a a v e n i d a , e s q u i n a y c e n t r o c o m e r c i a l n u n c a v e d e sí u n p e l o e n a q u e h o q u e l o s
a n u n c i a n t e s d i c t a n c o m o d e s e a b l e ? U n a última: ¿sería d e m a s i a d o p e d i r e n s u s c a r t e l e s l a admisión
de u n c u p o d e espléndidos jóvenes m e s t i z o s , r e p r e s e n t a n t e s d e l n u e v o Perú? Quizá n o . Quizá h a y a
l l e g a d o e l m o m e n t o d e a p a r t a r l a p r e v i s i b l e j e r g a de l o " a s p i r a c i o n a l " y d e c i r l e s : u s t e d e s h a c e n u n a
a d m i r a b l e l a b o r añadiendo v a l o r a s u s m a r c a s . Quizá p u e d a n h a c e r l o m i s m o , p e r o c o n l a satisfacción
de e s t a r a y u d a n d o a r e s a n a r l a exclusión d e n u e s t r o país».
[...] E l a r g u m e n t o a s p i r a c i o n a l , e n r e a h d a d , p r e t e n d e i m p o n e r u n a visión f e r o z m e n t e r e d u c t o r a d e
l a a p a r i e n c i a ffsica y s u s i d e a l e s estéticos. E n s u m a , e x c l u y e a u n a mayoría d e h a b i t a n t e s , c o m o s u c e d e e n
o t r o s ámbitos d e n u e s t r o p a c t o s o c i a l . Se p u e d e , e v i d e n t e m e n t e , a s p i r a r a m e j o r a r e l n i v e l socioeconómico
— l o q u e y a es b a s t a n t e difícü e n n u e s t r a rígida estratificación-—, p e r o l o q u e d e f i n i t i v a m e n t e n o s e p u e d e
h a c e r e s c a m b i a r d e p i e l , c o m o l o demostró e l i n t e n t o —psicótico-— d e l c a n t a n t e M i c h a e l J a c k s o n d e
c o n v e r t i r s e e n u n a p e r s o n a «blanca». D e h e c h o , l a d e s v e n t u r a d e J a c k s o n podría e j e m p l i f i c a r a l a perfección
el s i n s e n t i d o del a r g u m e n t o aspiracional.
[...] L o c i e r t o e s q u e e s e b o m b a r d e o d e imágenes a g r e s i v a m e n t e d e s c o n t e x t u a l i z a d a s t i e n e t o d a s
l a s características d e u n a psicopatología s o c i a l , c u y a s c o n s e c u e n c i a s e n e l i m a g i n a r i o d e l a s mayorías n o
d e b e n s e r t o m a d a s a l a l i g e r a , y a q u e está e n j u e g o más q u e l a c o m p r a v e n t a d e p r o d u c t o s y s e r v i c i o s e n
e l m e r c a d o . R e t o m a n d o l a i d e a c i t a d a p o r Rodríguez, ¿qué p u e d e s e n t i r u n a j o v e n p o b l a d o r a d e L i m a
N o r t e cuando confronta su imagen con l a de l am o d e l o Valeria Massa, representante de los almacenes
S a g a F a l a b e l l a e n e l Perú? S o l o apreciaría u n a i n s a l v a b l e d i f e r e n c i a , p a r a c o m e n z a r P e r o p u e d e q u e e s t o
s e t r a d u z c a también e n u n a sensación d e i n f e r i o r i d a d , p o r q u e l o q u e s e está p r o p o n i e n d o n o e s s o l o l a
i m a g e n d e u n a m u j e r b e l l a . L o q u e d i c h a i m a g e n c o m u n i c a es l a representación d e l a b e l l e z a . Ahí es d o n d e
a n d a e l p r o b l e m a . S i e l c a s o d e e s a m o d e l o a r g e n t i n a f u e r a a i s l a d o , n o habría p o r qué p o n e r l a d e e j e m p l o
t a n s o l o p o r s e r r u b i a y d e t e z c l a r a . [...] E s o sería u n a c t o d i s c r i m i n a t o r i o c o m o c u a l q u i e r o t r o . A I fin y
a l c a b o , u n a m o d e l o n e g r a c o m o N a o m i C a m p b e h es m u c h o más f a m o s a q u e e l l a e n e l m u n d o . E l a s u n t o
es q u e , l e j o s d e s e r u n a d e t a n t a s , l a i m a g e n d e l a a r g e n t i n a e s más b i e n típica d e l o s p a t r o n e s estéticos
p r e d o m i n a n t e s e n e l Perú. Y s i C a m p b e h m o d e l a r a p a r a a l g u n a f i r m a p e r u a n a , l o más p r o b a b l e es q u e s e
enfatizaría s u condición d e t o p m o d e l e x t r a n j e r a . Jamás se recurriría p a r a e s e m i s m o p a p e l e v e n t u a l a u n a
b e h a m o r e n a c h i n c h a n a , c u y o c a s t i n g s e limitaría a p r o m o c i o n a r f e s t i v a l e s d e música a f r o p e r u a n a , c a c h i n a
o cocina popular, m a s n o p r e n d a s de alta costura o c u a l q u i e r p r o d u c t o asociado al l u j o y la exclusividad.
A l g u n a v e z , h e c o m p a r a d o l a situación d e n u e s t r o m e r c a d o p u b h c i t a r i o c o n l o q u e ocurriría s i e n
N o r u e g a , p o r e j e m p l o , el n o v e n t a p o r c i e n t o de las y los m o d e l o s p u b h c i t a r i o s f u e r a n n e g r o s . L o m e n o s
q u e p u e d e d e c i r s e e s q u e e s t o causaría u n a r a d i c a l d i s o n a n c i a c o g n i t i v a e n l o s n o r u e g o s , extrañados p o r
e l d e s f a s e e n t r e l a r e a h d a d d e l a s p a n t a U a s , y l a d e l a s c a h e s y fiordos d e s u país.
A d a p t a d o de B R U C E , Jorge [ 2 0 0 7 ] N o s habíamos choleado t a n t o : psicoanálisis y r a c i s m o . L i m a : U n i v e r s i d a d de San

Martín de F o r r e s , p p . 6 7 - 7 3 .
110 U N I V E R S I D A D P E R U A N A DE CIENCIAS A P L I C A D A S
E L PROCESO D E REDACCIÓN. EJERCICIOS D E APLICACIÓN
Fuente 4: Sexualidad y búsqueda de pareja
H a y q u e r e s a l t a r q u e d i v e r s o s m i e m b r o s d e l a s élites p e r u a n a s b u s c a b a n l a m e z c l a e n t r e indígenas e i n m i -
grantes e u r o p e o s d u r a n t e l a p r i m e r a m i t a d del siglo pasado, p e r o n o estaban ellos m i s m o s dispuestos a
m e z c l a r s e . P a r a s u círculo, l o n e c e s a r i o h a s i d o l a preservación d e s u «blancura» e s t a b l e c i e n d o u n d i s c u r s o
a l e n t a d o r d e l m e s t i z a j e , a l t i e m p o q u e b a r r e r a s p a r a e l l o s m i s m o s e v i t a r l o y, c o n e h o , c o n s e r v a r s u e s t a t u s .
C l a r o q u e , más ahá d e ideologías, e l m e s t i z a j e h a s i d o c o n s i d e r a b l e , i n c l u s o , d e s d e e l m i s m o
e s t a b l e c i m i e n t o d e l o r d e n c o l o n i a l , a l p u n t o q u e , h o y e n día, l a mayoría d e l o s p e r u a n o s s e d e f i n e n
r a c i a l m e n t e c o m o m e s t i z o s . ¿Se t r a t a d e u n a i d e n t i d a d n a c i o n a l m e s t i z a ? A m i e n t e n d e r , l a mayoría d e
p e r u a n o s a c e p t a n q u e «todos t e n e m o s d e todo», p e r o , a l m i s m o t i e m p o , s a b e n q u e c a d a u n o t i e n e a l g o
más d e u n l a d o q u e d e o t r o ; e n o t r a s p a l a b r a s , q u e l a s m e z c l a s s o n d e d i v e r s o g r a d o . S e r e c o n o c e e l f u e r t e
m e s t i z a j e , p e r o también s e m a n t i e n e u n a identificación, a g r a n d e s r a s g o s c o m p r o b a b l e s e n l a r e a l i d a d
entre tipos raciales y grados de p o d e r y estatus.
S i c o n s i d e r a m o s l a s e x u a h d a d e n s u s e n t i d o a m p h o , n o s servirá d e m i r a d o r d e l r a c i s m o q u e e x i s t e
e n e l país. N o p o r g u s t o s e h a n c r e a d o e s t e r e o t i p o s d e g r u p o s r a c i a l e s r e f e r i d o s a características s e x u a l e s :
«el n e g r o aventajado», «la c h o l i t a mediopelo», «el b l a n q u i t o r e f i n a d o o delicado» • — l o s d e l A l i a n z a h a m a n
«gaUinas» a l o s d e l a U — , e t c .
¿Cómo i n t e r v i e n e e l r a c i s m o e n l a búsqueda d e p a r e j a ? E n a l g u n o s d e l o s d i a r i o s más p o p u l a r e s d e
L i m a , s e e n c u e n t r a n s e c c i o n e s d e l t i p o «buzón sentimental», e n l a s c u a l e s s e p u b l i c a n n o t a s d e p e r s o n a s
q u e b u s c a n p a r e j a o a m i s t a d . E l 7 d e a g o s t o d e 1 9 9 1 , s a h e r o n l a s s i g u i e n t e s n o t a s e n e l periódico Extra e n
l a sección «De corazón a corazón» [ p . 1 0 ) :
«TRIGUEÑITO
Trigueñito, 3 0 años, 1 , 7 8 d e e s t a t u r a , c o n t e x t u r a a g r a d a b l e , a m a b l e , cortés, n o m a l p a r e c i d o , b a c h i l l e r e n
C o n t a b i l i d a d , d e s e a r e l a c i o n a r s e c o n d a m i t a d e t e z b l a n c a o trigueña, n o m a l p a r e c i d a , d e 2 2 a 3 0 años,
romántica, limeña o p r o v i n c i a n a , c u a l q u i e r ocupación, s e n c i U a , cariñosa, c o n d e s e o s d e a m a r y s e r a m a d a .
Escribir..»
«BUSCO I N G E N I E R O
D a m a f u t u r a p r o f e s i o n a l , d e b u e n o s s e n t i m i e n t o s , fiel, cariñosa, 3 0 años, a n h e l a c o n o c e r c a b a U e r o p r o f e -
s i o n a l , n o m a l p a r e c i d o , d e p r e f e r e n c i a e n e l área d e ingeniería, d e t e z c l a r a , a l t o , d e 3 0 a 3 5 años, b u e n o ,
s i n c e r o , p r o g r e s i s t a , r e s p e t u o s o , a l e g r e . M i d e s e o e s forman..»
«JOVEN Y G U A P O
S o y u n j o v e n d e 2 3 años, l a s m u j e r e s m e d i c e n q u e s o y g u a p o p e r o n o h e t e n i d o s u e r t e e n e l a m o r . S o y e s t u -
d i a n t e d e ingeniería, b l a n c o y d e b u e n o s s e n t i m i e n t o s . E s p e r o i n i c i a r a m i s t a d y l u e g o e n t a b l a r r e l a c i o n e s
s e n t i m e n t a l e s c o n c h i c a s u n i v e r s i t a r i a s o p r o f e s i o n a l e s , b l a n c a s , b o n i t a s y d e c a b e h o castaño. Escribir...»
«ME D I C E N PALANCE
S o y e s t u d i a n t e d e p e r i o d i s m o , n a t u r a l d e l d e p a r t a m e n t o d e S a n Martín. T e n g o 2 5 años y e s t o y s o l i t a r i o e n
el a m o r M u c h o s m e d i c e n q u e m e p a r e z c o al a c t o r n o r t e a m e r i c a n o J a c k P a l a n c e , p e r o p o r s u p u e s t o m u c h o
más j o v e n q u e él. E n e l a m o r s o y a r d i e n t e y a p a s i o n a d o y s a t i s f a g o a t o d a s l a s q u e h e c o n o c i d o . S o y a l t o y
b l a n c o . S i estás interesada...»
UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S APLICAD/VS 111

S o l o u n a d e l a s n o t a s p u b l i c a d a s e s e día e n Extra n o hacía r e f e r e n c i a a l g u n a a l a r a z a . E n e s a f e c h a , e n

l a sección «Buzón d e Magaly» d e l d i a r i o Ojo ( p . 2 1 ] , s a l i e r o n p u b l i c a d a s s e i s n o t a s , t r e s d e e l l a s h a c i e n d o
referencia a la raza:
«VIUDO. H a c e o c h o años murió m i e s p o s a , l a s o l e d a d está a r r u i n a n d o m i v i d a , n e c e s i t o c o n u r g e n c i a

c o n o c e r a u n a d a m a q u e c o m o y o t a m p o c o t e n g a a n a d i e y esté s o l a e n e l m u n d o . T e n g o 4 7 años, 1 , 6 0 m d e
e s t a t u r a , n o s o y simpático p e r o t a m p o c o d e m a s i a d o f e o . M i a n h e l o e s t e n e r u n a p a r e j a d e 3 0 años o más,
simpática y s i e s b l a n c a m e j o r . Responden..»
«PESCADOR. D e 3 9 años d e e d a d , a l t o , m o r e n o , b u e n carácter, cariñoso y m u y hogareño, s i n v i c i o s , a n h e l a

c o n o c e r a d a m a s o l t e r a , r e g u l a r e s t a t u r a , simpática, a l e g r e y t r a b a j a d o r a . Escribir..»
«PROFESOR. C a j a m a r q u i n o , 3 8 años, 1 , 7 0 m , d e p o r t i s t a , b u e n a p r e s e n c i a , c o n t r a b a j o e n c o l e g i o d e l
E s t a d o , d e s e a r e l a c i o n a r s e s e n t i m e n t a l m e n t e c o n señorita q u e t r a b a j e e n e l m a g i s t e r i o , d e 3 0 a 3 5 años,
b l a n c a , 1 , 6 0 m , romántica, j o v i a l y s o b r e t o d o m u y hogareña. Contestar..»
L a s o t r a s t r e s c a r t a s d e Ojo n o hacían r e f e r e n c i a a l o r a c i a l . E n e s t a s c a r t a s , r e a l e s o n o , e n c o n t r a m o s
— c o n t r a l a opinión d e a l g u n o s — • q u e l o r a c i a l e s aún u n f a c t o r d e r e f e r e n c i a , y a s e a p a r a d e s c r i b i r s e o p a r a
describir a lsujeto d e m a n d a d o . De las once cartas pubhcadas e na m b o s diarios, siete hacen referencia a
l o r a c i a l . H a y , e n t r e l o s c a s o s p r e s e n t a d o s , c u a t r o e n l o s q u e l o s s u j e t o s s e d e s c r i b e n u s a n d o categorías
r a c i a l e s . Además, e n c o n t r a m o s n u e v e d e s c r i p c i o n e s d e l o s s u j e t o s d e s e a d o s . D e e h a s , c i n c o m e n c i o n a n
l o r a c i a l e n s u s d e m a n d a s , c u a t r o p a r a p e d i r s u j e t o s «blancos» y u n a p a r a p e d i r u n s u j e t o «de t e z b l a n c a
o trigueña». Señalaremos, s i m p l e m e n t e , q u e e l f a c t o r r a c i a l e s aún u n r e f e r e n t e p a r a e n c o n t r a r p a r e j a o
a m i s t a d . E n a l g u n o s c a s o s , p a r e c e t e n e r más i m p o r t a n c i a q u e e n o t r o s . E n l a s d e s c r i p c i o n e s d e l o s s u j e t o s
d e s e a d o s e n c o n t r a m o s q u e s e p i d e , p r i n c i p a l m e n t e , p i e l — t e z - — b l a n c a . «Trigueñito» u b i c a e s e r e q u i s i t o
e n p r i m e r l u g a r ; «Joven y guapo» l o u b i c a e n s e g u n d o l u g a r , después d e d e c i r q u e quería «universitarias o
profesionales»; «Viudo» y «Profesor» l o u b i c a n e n t e r c e r l u g a r , a u n q u e e s t e último d i c e q u e «si e s b l a n c a
mejor». ¿Son l a s c a r t a s r e p r e s e n t a t i v a s ? L a proliferación d e e s t e t i p o d e s e c c i o n e s e n d i v e r s o s d i a r i o s y e l
índice d e lectoría d e e s t o s n o n e c e s a r i a m e n t e n o s i n d i c a n q u e sí, p e r o e s t o s d i a r i o s s e d e b e n e s t u d i a r c o n
d e t e n i m i e n t o , p o r s e r i m p o r t a n t e s t r a n s m i s o r e s d e ideología.
A l e s c o g e r p a r e j a , e n t r a n e n j u e g o múltiples f a c t o r e s i m p o r t a n t e s p a r a e l i n d i v i d u o . E n e s a elección
q u e d a n reflejados aspectos i m p o r t a n t e s de la p e r s o n a h d a d de cada u n o . Seguiremos a F r o m m [ 1 9 8 8 ) para
señalar u n a analogía e n t r e l a búsqueda d e p a r e j a y l a c o m p r a e n u n m e r c a d o . C u a n d o u n o v a a c o m p r a r ,
buscará l a m e j o r mercancía d e a c u e r d o c o n e l d i n e r o q u e u n o p u e d a o f r e c e r a c a m b i o . A l e s c o g e r p a r e j a , e l
i n d i v i d u o también buscará l a p e r s o n a c o n m e j o r e s a t r i b u t o s d e a c u e r d o c o n l o q u e u n o t i e n e p a r a o f r e c e r
L a s d e s c r i p c i o n e s e n c o n t r a d a s e n e l «correo d e l corazón» están p o n i e n d o d e r e h e v e «lo q u e u n o t i e n e p a r a
ofrecer», y d e a c u e r d o a e s o s e h a c e n l a s d e m a n d a s . E s c o m o p l a n t e a r : «tengo t a l e s c u a h d a d e s — e d a d ,
ocupación, características físicas, r a z a - — p a r a o f r e c e n Teniéndolas e n c u e n t a , d e s e o — p u e d o desear—
u n a p e r s o n a c o n e s t a s características:...». E s c l a r o q u e n o t o d a s l a s p e r s o n a s s e atreverían a e s c r i b i r a e s t e
t i p o d e c o l u m n a s , p e r o l a elección d e p a r e j a l l e v a e s t e j u e g o implícito: «En l a c u l t u r a contemporánea [...]
dos personas se e n a m o r a n cuando sienten que h a n encontrado el m e j o r objeto disponible en el mercado,
d e n t r o d e l o s límites i m p u e s t o s p o r s u s p r o p i o s v a l o r e s d e intercambio» [ F r o m m 1 9 8 8 : 1 4 - 1 5 ) .

E l objeto b u s c a d o d e b e ser deseable desde el p u n t o de v i s t a de s u v a l o r social. A l m i s m o t i e m p o , u n o

d e b e r e s u l t a r d e s e a b l e . U n a d e l a s características a l a s q u e s e o t o r g a v a l o r e n l a s o c i e d a d p e r u a n a e s «la
raza», j u n t o c o n o t r a s c o m o l a posición socioeconómica.
V o l v a m o s a o b s e r v a r l a s c a r t a s u n a p o r u n a . N o t a r e m o s q u e «Trigueñito» y l a m u j e r d e «Busco
ingeniero» p i d e n p a r e j a s «de t e z blanca» o «tez clara». A m b o s s o n o serán p r o f e s i o n a l e s . L o m i s m o s u c e d e
c o n «Joveny guapo», q u i e n , además d e p o s e e r t a l e s a t r i b u t o s , e s e s t u d i a n t e d e ingenieríay b l a n c o . «Profesor»
t i e n e t r a b a j o e s t a b l e , b u e n a p r e s e n c i a y es c a j a m a r q u i n o — l o c u a l p u e d e h a c e r s u p o n e r q u e t i e n e t e z c l a r a — ;
c o n e h o , a s p i r a a c o n s e g u i r u n a b l a n c a . «Pescador» e s cariñoso y s i n v i c i o s , p e r o e s p e s c a d o r y m o r e n o , t a l
vez m o t i v o s p o r los cuales n o s ea n i m a a solicitar u n a d a m a de u n g r u p o racial p a r t i c u l a r
E n u n estudio hevado a cabo p o r Callirgos, C a m p o s y Delgado en 1 9 8 9 , cuando a los entrevistados
s e l e s p r e g u n t a p o r s u t i p o i d e a l d e m u j e r u h o m b r e , r e s p o n d e n d e m a n e r a m u y simüar E m p i e z a n
e n u m e r a n d o características d e l a p e r s o n a l i d a d — c o m o «bueno, s i n c e r o y cariñoso», p e r o , c u a n d o s e l e s
p i d e u n a descripción d e l físico d e s u p a r e j a i d e a l , e n t o n c e s b r o m e a n : «rubio, d e o j o s a z u l e s , a l t o [...] n o ,
y o n o m e fijo t a n t o e n e l a s p e c t o físico». E s t a s r e s p u e s t a s , l a n z a d a s c o m o b r o m e a n d o , r e f l e j a n q u e s o n l o s
r a s g o s b l a n c o s l o s c o n s i d e r a d o s estéticos. E l t o n o d e b r o m a p u e d e s i g n i f i c a r e l r e c o n o c i m i e n t o d e q u e s e
t r a t a d e p r e f e r e n c i a s i d e a l e s , q u e diñ'cilmente s e concretarán e n u n a p a r e j a r e a l . E n t r e s e n t r e v i s t a s , l a s
e n t r e v i s t a d a s decían p r e f e r i r a h o m b r e s m o r e n o s , p e r o e l u s o d e l vídeo permitía l a s r e p r e g u n t a s . Cuando
s e l e s preguntó s i l e s g u s t a b a n «los m o r e n o s c o m o Tribüín» ( c o a n i m a d o r n e g r o d e l a T V ) , r e s p o n d i e r o n
n e g a t i v a m e n t e s i n d u d a r : «No. M o r e n o b l a n c o , pues».
U n a m o d e l o n e g r a — g a n a d o r a d e l c o n c u r s o «La n e g r a más l i n d a d e l Perú» y q u e «nunca s e había

s e n t i d o negra»— c o n f e s a b a q u e e h a n u n c a s e casaría c o n u n n e g r o :
«No m e casaría c o n u n n e g r o , p o r m i s h i j o s , p o r e l m e d i o [...] E n E u r o p a , quizás, p e r o aquí todavía n o

t e n e m o s u n a c u l t u r a t a n a v a n z a d a . A mí s i e m p r e m e i n c u l c a r o n q u e n o debía c a s a r m e c o n u n n e g r o . M i
a b u e l i t a m e d i c e : " [ l a U a m a p o r s u n o m b r e ] , s i tú t e c a s a s c o n u n n e g r o , acá n o e n t r a s " . P e r o además m e
gusta la mezcla. Tengo u n o s a m i g o s c o n pelo z a m b o , r u b i o s d e ojos celestes. Y n o es q u e los n e g r o s n o
s e a n l i n d o s , s o l o q u e n o m e g u s t a e l n e g r o ; e s p o r cuestión d e f o r m a , p o r c o n t r a s t e . N u n c a h e t e n i d o u n
e n a m o r a d o n e g r o y n o m e gustaría q u e m i s h i j o s s e a n negros».
L a e n t r e v i s t a d a c o n f i e s a q u e n o s e casaría c o n u n n e g r o , p e r o e m p i e z a echándole l a c u l p a a l m e d i o
y d i c i e n d o q u e n o l o haría p o r s u s h i j o s . L u e g o , d i c e q u e , d e r e p e n t e , l o haría e n o t r o país d e c u l t u r a
más a v a n z a d a , p a r a l l e g a r a u n p u n t o i m p o r t a n t e : l a educación e n s u h o g a r S u famüia — n e g r a — l e h a
i n c u l c a d o , i n c l u s i v e m e d i a n t e l a a m e n a z a , q u e d e b e b u s c a r o t r o p o r v e n i r —¿no d i c e n q u e l a f a m i h a
s i e m p r e quiere lo m e j o r p a r a u n o ? — . Luego, p a r a justificar lo que puede ser considerado prejuicioso, dice
q u e , además, l e g u s t a l a m e z c l a . A l r e f e r i r s e a e s t a , p o n e e l e j e m p l o d e s u s a m i g o s d e p e l o z a m b o , r u b i o s
d e o j o s c e l e s t e s . ¿Cuál e s l a m e z c l a ? A l d e c i r «pelo zambo», s e r e f i e r e a c a b e h o e n s o r t i j a d o . E n r e a h d a d ,
l a e n t r e v i s t a d a a n t e s había a d m i t i d o q u e e h a «no podía a n d a r c o n u n a a m i g a n e g r a , n i t a m p o c o c o n u n
m u c h a c h o n e g r o , n o podía s a l i r m a l v e s t i d a a l a cahe». E v i d e n t e m e n t e , l a e n t r e v i s t a d a s i e n t e q u e puede
c o n s e g u i r u n a p a r e j a d e o t r a posición y d e o t r o g r u p o r a c i a l , p o r l o q u e d i s c r i m i n a r e s p e c t o a l a elección
d e s u p a r e j a , p e r o ¿cuánto n o s e está r e c h a z a n d o a sí m i s m a ?
A d a p t a d o de C A L L I R G O S , J u a n C a r l o s [ 1 9 9 3 ] E l r a c i s m o p e r u a n o , p p . 2 2 - 3 7 [ c o n s u l t a : 1 de j u n i o de 2 0 1 1 ] [ h t t p : / /
www.cholonautas.edu.pe/modulo/upIoad/CaIIirgos%20IV.pdf).
UNIVERSIDAD P E R U A N A DE CIENCIAS A P L I C A D A S 113

Fuente 5: E l género y la buena presencia
L a «buena presencia» e s u n r e q u i s i t o c a s i i n d i s p e n s a b l e p a r a c o n s e g u i r u n e m p l e o e n L i m a . R e v i s a n d o
l o s a v i s o s d e e m p l e o s e n u n periódico u n día a l a z a r , n o t a r e m o s q u e , p a r a c a s i t o d o e m p l e o d i f e r e n t e a l o s
d e o b r e r o , s e n e c e s i t a u n a «buena presencia». I n d u d a b l e m e n t e , e s t a e s u n a categoría r a c i s t a . N o t a r e m o s ,
además, q u e , e n e l c a s o d e l o s e m p l e o s , e l f a c t o r estético — - q u e i n c l u y e l o r a c i a l — s e u n e c o n e l f a c t o r d e
género. L a s m u j e r e s n e c e s i t a n m e j o r «presencia» p a r a s e r c o n t r a t a d a s . V e a m o s u n e j e m p l o : «EJECUTIVO
s o l i c i t a s e c r e t a r i a p r i v a d a j o v e n . E x c e l e n t e p r e s e n c i a , a p t i t u d p a r a e l modelaje» (El Comercio, sección D ,
p. 1 3 , 0 8 / 0 8 / 9 1 ] .
A l o s h o m b r e s , m i e n t r a s t a n t o , n o s e l e s r e q u i e r e c o n t a n t a f r e c u e n c i a t e n e r «buena presencia».
E l p r o b l e m a r a c i a l , p u e s , s e u n e c o n o t r o s . E l d e l o s e m p l e o s n o e s e l único c a s o e n q u e s e u n e c o n o t r a
problemática i r r e s u e l t a : l a d e l a d e s i g u a l d a d e n t r e l o s géneros. S u c e d e c o n m a y o r c l a r i d a d e n e l c a s o d e l
s e r v i c i o doméstico. L a unión d e l o s f a c t o r e s r a c i a l e s , económicos, c u l t u r a l e s y d e género, e n l a explotación
s u f r i d a p o r l a s e m p l e a d a s d e l h o g a r — l a s «cholas»—, e s h a m a d a p u n t u a l m e n t e p o r P o r t o c a r r e r o [ 1 9 8 4 ]
«la dominación total». D e b i d o átales f a c t o r e s , m u c h a s p e r s o n a s q u e e m p l e a n a l a s t r a b a j a d o r a s domésticas
n o l a s c o n s i d e r a n c o m o s u s s e m e j a n t e s . Suprimiéndoseles e l e m e n t a l e s d e r e c h o s h u m a n o s y l a b o r a l e s
— - j o r n a d a d e o c h o h o r a s , s e g u r i d a d s o c i a l , d e r e c h o a l a educación, s a l a r i o s d i g n o s , d e r e c h o d e h a b i t a r f u e r a
d e l c e n t r o d e t r a b a j o , s i n e l c u a l n o p u e d e n v i v i r l e j o s d e l c o n t r o l d e s u s p a t r o n e s , e t c . — , y abusándose
d e e U a s — e n a l g u n o s c a s o s h e g a n d o a l a t o r t u r a y l a violación—-, l a s e m p l e a d a s domésticas n o s o n v i s t a s
como portadoras d e derechos.
A l t o c a r e l t e m a d e l m e s t i z a j e , dábamos c u e n t a d e u n h e c h o i n t e r e s a n t e : q u e l a s r e l a c i o n e s d e p a r e j a
—-sexuales o m a r i t a l e s — e n t r e personas d e distinta raza, e n sociedades con marcadas d o m i n a c i o n e s d e
género y d e r a z a , s e d a b a n e n t r e h o m b r e s d e l g r u p o r a c i a l d o m i n a n t e y m u j e r e s d e g r u p o s s u b o r d i n a d o s .
Así, e n l a s o c i e d a d c o l o n i a l , l a s u n i o n e s e n t r e m u j e r e s b l a n c a s y h o m b r e s d e o t r a s r a z a s e r a n m u y p o c o
f r e c u e n t e s , a d i f e r e n c i a d e l a s u n i o n e s e n t r e h o m b r e s b l a n c o s y m u j e r e s d e o t r a s r a z a s . ¿Este e s q u e m a e s
váhdo e n l a a c t u a h d a d ? Podríamos d e c i r , e n líneas g e n e r a l e s , q u e e s c i e r t o q u e , c u a n d o e x i s t e n d i f e r e n c i a s
de estatus e n t r e los m i e m b r o s de la pareja, esel h o m b r e el que tiene m a y o r estatus, lo cual r e m a r c a que la
problemática d e género s i g u e t e n i e n d o u n p e s o f u e r t e e n n u e s t r a s o c i e d a d . P e r o l o q u e s u c e d e e s q u e h a y
o t r o s a t r i b u t o s i m p o r t a n t e s p a r a d e t e r m i n a r t a l e s t a t u s , y a n o s o l o l a r a z a . Así, e l e s t a t u s s e l o g r a a p a r t i r
de u n c o n j u n t o de variables, e n t r e las que s e e n c u e n t r a la raza.
O t r o s c l a r o s i n d i c a d o r e s d e n u e s t r o r a c i s m o , e n l o s q u e también c o n v e r g e n a s p e c t o s r a c i a l e s y d e
género, s o n l o s l l a m a d o s «concursos d e belleza». S e p u e d e a f i r m a r q u e e x i s t e b e h e z a o «buena presencia»
en todos los grupos raciales, pero, e n realidad, s o n los rasgos considerados blancos los que rigen como
m o d e l o s estéticos. L a m o d e l o n e g r a a n t e s c i t a d a , g a n a d o r a d e l c o n c u r s o «La n e g r a más h n d a d e l Perú»,
c o n f e s a b a q u e había t e n i d o p r o b l e m a s c o n l a s o t r a s p a r t i c i p a n t e s d e l c o n c u r s o p o r q u e decían q u e «tenía
c u e r p o d e b l a n c a y c a r a d e blanca». Además, sostenía q u e s e ponía u n a p e l u c a p a r a d i s i m u l a r s u p e l o
n a t u r a l , p o r q u e e n e l c a n a l d e televisión d o n d e t r a b a j a b a querían q u e f u e r a «una n e g r a blanca». N o t a n
paradójicamente, e s t a i n f o r m a n t e c o n f e s a b a q u e «nunca s e había s e n t i d o negra». .
Adaptado d e CALLIRGOS, Juan Carlos [ 1 9 9 3 ] E l racismo peruano, pp. 4 0 - 4 2 [consulta: 1 d ejunio d e2 0 1 1 ] [tittp://
www.cholonautas.edu.pe/modulo/upload/CaIlirgos%20IV.pdf).
E L PROCESO DE REnACaÓN. ElEiaCKMISDEiVUCMaáll
Fuente 6: Lo negro en discusión
E l p r e j u i c i o c o n t r a e l n e g r o e n e l Perú s e f u n d a e n t r e s a s p e c t o s . E l p r i m e r o e s c r e e r q u e u n a r a z a p u e d a
s e r débil e i n c a p a z e n comparación c o n o t r a ; e s d e c i r , n o s m o v e m o s e n l o s parámetros d e s u p e r i o r i d a d /
i n f e r i o r i d a d y b l a n c o / n e g r o . E l s e g u n d o s u p u e s t o c o l i n d a c o n l o erótico, e n e l r e c o n o c i m i e n t o d e c i e r t a
s u p e r i o r i d a d s e x u a l d e l n e g r o . E s t e s u j e t o tendría u n g o c e d i f e r e n t e , a v e c e s a g r e s i v o y g u i a d o p o r l o s
i n s t i n t o s , c a s i a n i m a l . Aquí s e h a c e e f e c t i v a l a dicotomía d e s e o / r e c h a z o . P o r último, t e n e m o s l a i d e n t i d a d
p r i m i t i v a o,si s e q u i e r e , salvaje q u e se le a t r i b u y e al s u j e t o n e g r o .
Además, están l o s e s t e r e o t i p o s q u e i n t e n t a n e n c a s i l l a r a l s u j e t o n e g r o . E n e l c o n t e x t o p e r u a n o , l a s
imágenes m a y o r m e n t e n e g a t i v a s s e r e m o n t a n a l p a s a d o c o l o n i a l : l a s m u j e r e s n e g r a s e r a n l a s a m a s d e
l e c h e , e r a n l a s e s c l a v a s q u e r e a l i z a b a n l a b o r e s domésticas y o c a s i o n a l m e n t e s e convertían e n l a s a m a n t e s
d e s u s dueños. E n c a m b i o , l o s h o m b r e s n e g r o s e r a n c o n s i d e r a d o s e s e n c i a l m e n t e flojos para el trabajo y
hábhes p a r a l a l u j u r i a . P o r e h o , s e creía q u e debían s e r t r a t a d o s c o n m a n o d u r a .
E n e l s i g l o X I X , l a s imágenes n o varían m u c h o a p e s a r d e l a abohción d e l a e s c l a v i t u d ; p o r e l c o n t r a r i o ,
e s t a p r o d u j o u n a d e s c o n f i a n z a g e n e r a l i z a d a h a c i a e l l o s . L a m u j e r n e g r a y m u l a t a desempeñaba d i v e r s o s
r o l e s , p e r o f r e c u e n t e m e n t e s e e m p l e a b a c o m o n o d r i z a , niñera o s i r v i e n t a d e l a c a s a f a m h i a n También
podía s e r c a t a l o g a d a c o m o n e g r a b e l i c o s a , c o n u n a a g r e s i v i d a d v e r b a l q u e podía m e t e r e n líos j u d i c i a l e s
a sus a m o s s in o l e o t o r g a b a n l a l i b e r t a d e n esos m o m e n t o s d e s o m e t i m i e n t o s e x u a l D e otro lado, los
h o m b r e s n e g r o s p r o p o r c i o n a r o n d o s imágenes c o n t r a p u e s t a s : u n a i d e a l i z a d a c o m o l a d e l b u e n e s c l a v o s i
e r a s u m i s o y o t r a , más b i e n , n e g a t i v a [ a l s e r l i b r e e l n e g r o , podía s e r e n c a s i h a d o e n e s t e r e o t i p o s c o m o m a l
t r a b a j a d o r , d e l i n c u e n t e , b a n d o l e r o o d e p o c o fiar p o r s u c u e n t a ] . S u s o f i c i o s y e m p l e o s podían r e d u c i r s e a
t a m a l e r o , a g u a t e r o , c a l e s e r o , doméstico o f r u t e r o ; p o r l o m e n o s , así s o n t r a t a d o s e n l a época.
E n e l s i g l o X X , e s t a s imágenes h a n p a s a d o a s e r p a r t e d e l i m a g i n a r i o l o c a l y s e h a n c o n v e r t i d o e n u n a
p e s a d a c a r g a p a r a l a población a f r o p e r u a n a q u e n o s i e m p r e s e p u e d e l i b r a r d e l o s e s t e r e o t i p o s r a c i a l e s
y, a v e c e s , i n c l u s o s e x u a l e s . P o r e j e m p l o , s e e s p e r a q u e e l n e g r o c u m p l a c i e r t a s a c t i v i d a d e s , c o m o a m a n t e ,
d e p o r t i s t a , músico, baüarín, s i r v i e n t e , p o r t e r o , c h o f e r , c a r g a d o r d e m u e r t o s y d e l i n c u e n t e . P e r o e l n e g r o
ha d e m o s t r a d o con ciertas restricciones que puede superar estos intentos d e encajonarlo en estos oficios,
algunos de los cuales s o n considerados marginales.
D e o t r o l a d o , está l a r e s p u e s t a d e l n e g r o a n t e l o s m e c a n i s m o s d e p o d e r y l a ideología r a c i s t a . E s
él, después d e t o d o , e l r e c e p t o r d e l p r e j u i c i o . S e s a b e q u e h a y d o s f o r m a s d e r e s p u e s t a : l a aceptación y
e l r e c h a z o . E n e l p r i m e r c a s o , e l s u j e t o n e g r o n o s o l o a c e p t a e s t o s p r e j u i c i o s , s i n o q u e l o s asimüa, l o s
i n t e r i o r i z a . U n b u e n e j e m p l o s e o b s e r v a e n e l u s o d e l a f r a s e «mejorar l a raza»; e s d e c i r , s e o p t a p o r e l
«blanqueamiento» n o s o l o r a c i a l , s i n o i n c l u s o s o c i a l a d o p t a n d o n u e v a s m a n e r a s y a c t i t u d e s d e l b l a n c o .
E n c a m b i o , e n e l o t r o c a s o , e l r e c h a z o c o n s c i e n t e d e l n e g r o a l a discriminación p u e d e e n t e n d e r s e c o m o u n
a c t o s u b v e r s i v o o u n a a m e n a z a , l a perturbación d e l o r d e n d e l o e s t a b l e c i d o .
A d a p t a d o d e C A R A Z A S S A L C E D O , María [ 2 0 0 4 ] I m a g e n [ e s ] e i d e n t i d a d d e l s u j e t o a f r o p e r u a n o e n l a n o v e l a p e r u a n a
contemporánea [ c o n s u l t a : 1 d ej u n i o d e 2 0 1 1 ] [http;//sisbib.unmsm.edu.pe/bibvirtualdata/tesis/Human/Carazas_
SM/PDF/Capl.pdf].
UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S lis

Fuente 7: E l racismo en el Perú... otra vez
L o s últimos a c o n t e c i m i e n t o s v i o l e n t o s o c u r r i d o s e n l a c i u d a d d e l l a v e , c a p i t a l d e E l C o U a o ( P u n o ) , h a n
r e a v i v a d o n u e v a m e n t e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s r a c i s t a s s o b r e l o s h e c h o s s o c i a l e s y p o p u l a r e s e n n u e s t r o país.
Para m u c h o s anahstas, e lasesinato del alcalde d e llave es p r o d u c t o d e u n a h o r d a d e indios borrachos.
P a r a o t r o g r u p o , e s t e l a m e n t a b l e s u c e s o g u a r d a relación c o n i n t e r e s e s d e c o n t r a b a n d i s t a s y n a r c o t r a f i -
c a n t e s — l o m i s m o d i c e n d e l a h u e l g a d e c a m p e s i n o s c o c a l e r o s e n T i n g o María—. P o r último, están l o s q u e
p i e n s a n q u e e s u n a l u c h a d e l o s c a m p e s i n o s q u e f u e i n f i l t r a d a p o r a g e n t e s políticos e x t r e m i s t a s y a n t i s i s -
t e m a . E ncualquier caso, los c a m p e s i n o s s o n r e d u c i d o s a s i m p l e s seguidores o i n d i v i d u o s m a n i p u l a d o s
p o r s u s t a n c i a s o a g e n t e s extraños a s u r e a h d a d . N u e v a m e n t e , e l c a m p e s i n o indígena p e r u a n o e s v i s t o
c o m o u n m e n o r d e e d a d político q u e n o p u e d e n i d e b e a c t u a r l i b r e m e n t e y , p o r t a n t o , d e b e s e r p r o t e g i d o
o r e p r i m i d o . E s t a visión n o e s más q u e u n r e z a g o d e l r a c i s m o c o l o n i a l q u e h e m o s h e r e d a d o d e m a n e r a
n a t u r a l , q u e n o s h a l l e g a d o a través d e n u e s t r o s p a d r e s y a b u e l o s , y q u e r e p r o d u c i m o s automáticamente
c o m o parte de nuestra reahdad m o n d a y lironda.
El r a c i s m o colonial
A l b e r t o F l o r e s G a l i n d o escribió q u e «En e l Perú n a d i e s e definiría c o m o r a c i s t a . S i n e m b a r g o , l a s c a t e g o -

rías r a c i a l e s n o sólo tiñen s i n o q u e a v e c e s c o n d i c i o n a n n u e s t r a percepción social» ( 1 9 8 8 : 2 5 9 ) . E s d e c i r ,
e l r a c i s m o c o l o n i a l e s u n a r e a l i d a d c o t i d i a n a q u e m a r c h a más ahá d e l o s d i s c u r s o s r a c i s t a s , y s e i n t e r n a l i z a
e n n u e s t r a f o r m a de v e r y c o m p r e n d e r u n a sociedad y los g r u p o s que la i n t e g r a n , vale decir que las clases
s o c i a l e s n o s o l a m e n t e s o n p e r c i b i d a s p o r s u r o l q u e c u m p l e n e n l a producción, s i n o q u e a e h o s e a g r e g a ,
e n f o r m a c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e , l a i d e a d e r a z a e n s u más s i m p l e s i g n i f i c a d o : c o l o r d e l a p i e l y c u l t u r a
t r a d i c i o n a l . E s t a s c o n d i c i o n e s g e n e r a n i n t o l e r a n c i a h a c i a l a religión, p e n s a m i e n t o político, utihzación d e l
i d i o m a y l a v e s t i m e n t a (Ramírez 2 0 0 1 ; L o s t a u n a u M o s c o l 1 9 9 3 ) . E n e l c a s o p e r u a n o , s e p r e s e n t a c o m o
u n e n f r e n t a m i e n t o e n t r e l o s u p u e s t a m e n t e «moderno» y l o t r a d i c i o n a l ; e n t r e l a x e n o f i l i a y l a e n d o f o b i a ; y ,
p o r último, e n t r e l a d i c t a d u r a n e o l i b e r a l y l a d e m o c r a c i a p o p u l a n
L a invasión y dominación española generó e n e l Perú e l r a c i s m o c o l o n i a l . D i v i d i r l a s o c i e d a d e n t r e

u n a república d e españoles y u n a repúbhca d e i n d i o s significó p a r t i r a l a s o c i e d a d p o r e l o r i g e n d e l o s
h o m b r e s . E s t a visión también s e ejerció s o b r e l o s n e g r o s , q u i e n e s h e g a r o n c o m o g r u p o s o c i a l a d s c r i t o
a l o s españoles, c o m o o b j e t o s d e s u p e r t e n e n c i a , h a s t a h e g a r , i n c l u s o , a a f i r m a r q u e , a d i f e r e n c i a d e l o s
i n d i o s , l o s a f r i c a n o s carecían d e a l m a .
¿Son l o s n o m b r e s u n a demostración de racismo?
P a r a a l g u n o s p e r i o d i s t a s , l o s n o m b r e s q u e c o l o c a n l o s p a d r e s a s u s h i j o s p u e d e s e r u n a c t o d e «moder-
n i d a d y posmodernidad». S e r e c h a z a , así, q u e s e a n u n a demostración d e huachafería. N o c r e e m o s q u e u n
n o m b r e p u e d a ser u n acto de r a c i s m o , t a m p o c o c o m p a r t i m o s a q u e h a idea de que los n o m b r e s d e b e n estar
d e a c u e r d o a l o s a p e h i d o s , p o r q u e e s t o último e s más r a c i s t a q u e a c e p t a r o r e c h a z a r a u n a p e r s o n a p o r s u s
n o m b r e s — y sus apehidos—.
Cuando a l g u n o s a n a l i s t a s s o s t i e n e n q u e a l g u n o s n o m b r e s p u e d e n s e r u n a demostración d e
huachafería, e s a interpretación e s c o r r e c t a p o r q u e , c o m o s o s t i e n e N a t a h a M a j l u f , l a «huachafería n o e s
cuestión d e g u s t o s ; e s u n a f o r m a d e t r a v e s t i s m o q u e n o t i e n e c o n c i e n c i a d e s u p r o p i a inadecuación. E s
116 U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E C I E N C I A S APLICADAS
E L PROCESO D E R E D M X I Ó N . ^ E R O O O S DE APUCAOÓN
u n a pretensión n e c e s a r i a m e n t e ignorante» [ 1 9 9 9 : 4 9 ) . E s d e c i r , l o h u a c h a f o e s n e c e s a r i a m e n t e opuesto

a lo conservador, l o que d a a e n t e n d e r que es progresista. L l e v a n d o este concepto a lcaso que t r a t a m o s
d e c o m p r e n d e r , c u a n d o s e p r o d u c e l a g r a n migración a n d i n a h a c i a L i m a e n l a década d e l c i n c u e n t a
d e l s i g l o p a s a d o , e s t o s m i g r a n t e s d e s c u b r i e r o n u n a n u e v a s o c i e d a d a l a c u a l n o pertenecían, p e r o a l a
c u a l pretendían i n c o r p o r a r s e . E n e s t e c o n t e x t o , l o s n o m b r e s j u g a r o n u n a función m u y i m p o r t a n t e . P o r
e h o , e l n o m b r e n o e s u n o b j e t i v o e n sí m i s m o , s i n o u n m e d i o q u e g e n e r a inadecuación p a r a l o s g u s t o s
co nse rva do re s que, c o m o respuesta, los r e c h a z a n y se b u r l a n d eellos. Este m i s m o proceso lo v i v i e r o n los
i t a l i a n o s l l e g a d o s a l a A r g e n t i n a q u e t o m a r o n o h i s p a n i z a r o n s u s n o m b r e s , l o s a l e m a n e s e n e l s u r d e Chüe
y l o s j a p o n e s e s a r r i b a d o s a l Perú.
Este proceso lo r e p i t e n los hijos de los migrados a L i m a que ahora h a n decidido m a r c h a r a los Estados
U n i d o s d o n d e «el Pedro» e s a h o r a «el Peter» y «el Juan» e s «el John» [Ávila M o l e r o 2 0 0 3 ) . S e t r a t a d e u n
n u e v o p r o c e s o d e adaptación e incorporación e n u n a s o c i e d a d q u e n o tenía c o n o c i m i e n t o d e s u e x i s t e n c i a .
Los cholos y el n e o l i b e r a l i s m o
P a r a S a b i n o A r r o y o , «El c o n t e x t o c u l t u r a l d e l a r a z a s e antropologizó c o n l a i d e a d e l a e t n i c i d a d , s i n l o g r a r
p o r completo; p o r q u e e l racismo sigue justificando las diferencias, dependencias y l o s estereotipos»
[ 2 0 0 4 : 1 0 2 ) . E s decir, a p e s a r d e q u e c o n e ln e o l i b e r a h s m o y los s u p u e s t o s d e s a r r o h o s i n t e l e c t u a l e s d e
l o s p o s m o d e r n o s , e x i s t e u n d i s c u r s o q u e f a v o r e c e l o d i v e r s o , e n l a práctica r e a l y c o t i d i a n a , e l r a c i s m o
sigue m a r c a n d o las diferencias y los estereotipos. E x i s t e n los cholos achorados y los cholos emergentes
[Granados 1 9 9 9 ) , las cuales s o n f o r m a s ocultas p a r a l e g i t i m a r e n los discursos las diferencias de las clases
s o c i a l e s [ C a h i r g o s 1 9 9 7 ) , e l d e s p o j o y l a destrucción d e l a s c u l t u r a s autóctonas [ M o n t o y a 2 0 0 3 ) , e l r e n a -
c i m i e n t o d e l a utopía a n d i n a [ L o s t a u n a u M o s c o l 2 0 0 2 ) , y l a crítica a l c o n c e p t o sociológico d e m e s t i z o
[ P l a s e n c i a 1 9 9 9 ) . E s d e c i r , c o n e l n e o l i b e r a h s m o , e l c h o l o e s más c h o l o , p u e s n o s o l o será c h o l o a q u e l
q u e t i e n e u n c o l o r d e p i e l o s c u r i t o , s i n o también a q u e l q u e e s c u c h a u n t i p o p a r t i c u l a r d e música, v i v e e n
ciertas zonas, gusta d e cierto tipo d e fiestas, c o m e u n t i p o especial d e c o m i d a , etc. E s decir, l a c h o l e d a d
será e n t e n d i d a también c o m o u n m o d o d e v i d a . E s e n v i r t u d d e e U o q u e e l h o m b r e a n d i n o o s u d e s c e n -
dencia busca desesperadamente dejar d e ser cholo a vista y paciencia de la sociedad peruana, a s u m i e n d o
patrones d e v i d a c o m o e l c o n s u m i s m o y el eclecticismo, t o t a l m e n t e contrarios a sus manifestaciones
culturales tradicionales.
Un post scriptum
Cuando a c a b a m o s d e o r d e n a r ideas y textos p a r a redactar este ensayo, los diarios nos t r a e n noticias d e
n u e v o s s u c e s o s r a c i s t a s n o s o l a m e n t e e n e l Perú, s i n o también e n B o l i v i a , país q u e , a l i g u a l q u e e l n u e s t r o ,
c u e n t a c o n u n a mayoría indígena e n s u composición demográfica.
E n n u e s t r o país, u n p a r t i d o d e fútbol e n t r e C i e n c i a n o y U n i v e r s i t a r i o d e D e p o r t e s , j u g a d o e n U r c o s
( C u s c o ) , terminó a b r u p t a m e n t e p o r s u c e s o s v i o l e n t o s e n t r e l o s j u g a d o r e s d e U n i v e r s i t a r i o y e l a r b i t r o .
Y a e n L i m a , e l j u g a d o r José C a r r a n z a , e x p u l s a d o e n e l p a r t i d o , declaró: «Las p i e d r a s n o s caían d e t o d o s
l a d o s . N o s r e v e n t a r o n t o d a s l a s l u n a s d e l b u s . E s o s i n d i o s n o s querían m a t a r P o r u n m o m e n t o parecía q u e
estábamos e n llave» [Extra, m a r t e s 2 5 d e m a y o d e 2 0 0 4 , p . 1 4 ) . Aquí e l término «indios» e s u t i l i z a d o c o n
l a m a y o r c a r g a p e y o r a t i v a p o s i b l e p a r a h a c e r l o s sinónimos d e s a l v a j e s y c r i m i n a l e s , c o m o e n l l a v e .

MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
El otro suceso son las declaraciones d e l a señorita G a b r i e l a O v i e d o , e l e g i d a M i s s B o l i v i a p a r a

e l c e r t a m e n d e M i s s U n i v e r s o q u e s e r e a l i z a e n E c u a d o r — o t r o país a n d i n o d e mayorías indígenas—.
Según e l l a , l o s b o l i v i a n o s a i m a r a s d e l a p a r t e o c c i d e n t a l d e s u país s o n «indios, g e n t e p o b r e y d e b a j a
estatura» [Correo, v i e r n e s 2 8 d e m a y o d e 2 0 0 4 , p . 1 9 ] . N u e v a m e n t e , e l i n d i o c o m o sinónimo d e m i s e r i a y
malnutrición, e s d e c i r , a t r a s o .
Adaptado deLOSTAUNAU MOSCOL, Augusto [ s / f ) E l r a c i s m o e n e l Perú... o t r a v e z [ c o n s u l t a : 1 d e j u n i o d e 2 0 1 1 ]
[http://antropologia2004unfv.pe.tripod.com/racismo.htm].

Análisis de textos universitarios. Ejercicios de aplicación
Actividad 1
E l s i g u i e n t e e s u n t e x t o e s c r i t o p o r e s t u d i a n t e s d e l c u r s o Comprensión y Producción d e L e n g u a j e 1 ,
q u i e n e s debían e x p l i c a r d o s c a u s a s d e l a a l t a i n c i d e n c i a d e l a desnutrición crónica i n f a n t i l [ D C l ] e n e l
Perú. Analízalo s i g u i e n d o l o s c r i t e r i o s p r o p u e s t o s e n e l capítulo 2 d e l a s e g u n d a p a r t e d e l l i b r o d e teoría.
Factores d e t e r m i n a n t e s de l a DCI e n el Perú: el r o l del estado y de los p a d r e s
L a desnutrición crónica i n f a n t i l e n e l Perú e s u n p r o b l e m a g r a v e . Según estándares i n t e r n a c i o n a l e s , c a s i

e l 3 0 % d e niños m e n o r e s d e c i n c o años s u f r e d e e s t e m a l . A p e s a r d e más d e v e i n t e años d e políticas y
p r o g r a m a s c o n t r a l a desnutrición, l a p r e v a l e n c i a d e l a m i s m a s i g u e s i e n d o e l e v a d a . P o r e l l o , e n e l p r e s e n t e
t e x t o s e explicará d o s p r o b l e m a s q u e c a u s a n l a desnutrición crónica i n f a n t i l .
L a desnutrición crónica i n f a n t i l [ D C l ] e n e l Perú e s g e n e r a d a p o r l a f a l t a d e c o b e r t u r a d e l
estado e nlas zonas rurales. D o n d e s e m u e s t r a m u c h a pobreza. Esta ausencia p r o v o c a l afalta d e
p r o y e c t o s d e d e s a r r o h o e n l a s z o n a s r u r a l e s , l o q u e o c a s i o n a l a c a r e n c i a d e s e r v i c i o s básicos d e
s a n e a m i e n t o [ a g u a y desagüe] o r i g i n a n d o l a a l t a r e c u r r e n c i a d e e n f e r m e d a d e s d i a r r e i c a s e n l a s
p e r s o n a s , e s t o l l e v a a n o a s i m i l a r l o s n u t r i e n t e s d e l o s a l i m e n t o s i n g e r i d o s . Así m i s m o , l a c a r e n c i a
d e s e r v i c i o s básicos d e s a l u d c o m o p o s t a s , p e r s o n a s c a p a c i t a d a s y l a implementación d e l o s c e n t r o s
d e s a l u d ; p r o v o c a n l a f a l t a d e atención m e d i c a a p e r t u r a e n l o s c e n t r o s d e s a l u d . D e b i d o a e l l o , c a u s a
l a i n a s i s t e n c i a d e p a d r e s a l c o n t r o l d e s a l u d m a d r e e niños, l o q u e o r i g i n a d e s c o n o c i m i e n t o d e
información d e l o s n u t r i e n t e s , e s t a situación g e n e r a niños b a j o e n p e s o , l o q u e a c a r r e a D C I .
U n a c a u s a d e l a D C I e s l a i n a s i s t e n c i a d e l o s p a d r e s y s e r v i c i o s d e s a l u d pública p a r a l o s
c o n t r o l e s d e l a m a d r e y e l niño. E s t o s e d e b e a l a p o c a información q u e e s t a s p e r s o n a s h a n r e c i b i d o
a l o l a r g o d e s u v i d a s o b r e l a i m p o r t a n c i a d e e s t o s c o n t r o l e s . E s t a situación e s c a u s a d a p o r e l
deficiente s i s t e m a e d u c a t i v o e n q u e los p a d r e s s e e n c u e n t r a n i n m e r s o s . A s i m i s m o , las m a d r e s n o
l o g r a n i d e n t i f i c a r s e c o n e l s i s t e m a d e s a l u d pública, d e b i d o a q u e l o s t r a b a j a d o r e s públicos n o s e
e n c u e n t r a n c a p a c i t a d o s p a r a a c e r c a r l a información a l a r e a h d a d y c o s t u m b r e s d e l a población.
E l l o g e n e r a l a f a l t a d e información n u t r i c i o n a l y e l d e s c o n o c i m i e n t o d e l o s estándares a d e c u a d o s
d e c r e c i m i e n t o d e niños m e n o r e s d e d o s años. E n c u a n t o a l p r i m e r o , p r o v o c a r a l a alimentación
i n a d e c u a d a y d e s b a l a n c e a d a d u r a n t e l a gestación, l o q u e p r o d u c e q u e l o s niños n a z c a n c o n b a j o
p e s o y s e a n p r o p e n s o s a s e r d e s n u t r i d o s crónicos. A s i m i s m o , e s t a m a l a alimentación también
a f e c t a r a d e m a n e r a p e r m a n e n t e d e d i v e r s a s f o r m a s a l o s niños m e n o r e s d e d o s años. E n c u a n t o a l
s e g u n d o , s e r e f l e j a e n l a p o c a preocupación q u e l o s p a d r e s d e m u e s t r a n c o n r e s p e c t o a l c r e c i m i e n t o
d e f i c i e n t e d e s u s h i j o s , q u e f i n a l m e n t e g e n e r a q u e n o actúen p a r a c a m b i a r l a situación c u a n d o s e
está todavía a t i e m p o .
MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
E n síntesis, s e h a l o g r a d o e x p l i c a r d o s p r o b l e m a s q u e c a u s a n l a desnutrición crónica i n f a n t i l

( D C Q e n e l Perú. Además, s e p u e d e o b s e r v a r c o m o l a desnutrición crónica i n f a n t i l está f u e r t e m e n t e
l i g a d a a l a f a l t a d e a c c e s o a a g u a p o t a b l e y o t r o s s e r v i c i o s d e s a l u d básicos e n l a s f a m i l i a s más
p o b r e s . L a educación d e l a s m a d r e s también c u m p l e u n p a p e l p r e p o n d e r a n t e , p u e s s o n e l l a s l a s
e n c a r g a d a s d e r e c o n o c e r cuáles s o n l o s a h m e n t o s más a d e c u a d o s p a r a a s e g u r a r e l c r e c i m i e n t o d e
s u s niños. S e p u e d e a c a b a r c o n l a desnutrición crónica i n f a n t i l s i s e b u s c a y a c a b a c o n l o s p r i n c i p a l e s
p r o b l e m a s q u e l a i n v o l u c r a y s i e l E s t a d o l e d a l a s u f i c i e n t e atención p o s i b l e q u e n e c e s i t a n m u c h o s
d e l o s s e c t o r e s r u r a l e s e n e l Perú.
¡ Criterios Valoración
l. Pertinencia y solidez
del contenido
II. Organización de l a
información
IIÍ. Competencia léxico-

gramatical
IV. Puntuación
V. Ortografía

A N Á L I S I S D E T E X T O S UNIVERSITARIOS. EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
Actividad 2
E l s i g u i e n t e e s u n t e x t o e s c r i t o p o r u n e s t u d i a n t e d e l c u r s o Comprensión y Producción d e L e n g u a j e 1 ,
q u i e n debía e x p l i c a r l a s p r i n c i p a l e s d i f e r e n c i a s e n l a formación d e d o c e n t e s e n t r e e l Perú y F i n l a n d i a .
Analízalo s i g u i e n d o l o s c r i t e r i o s p r o p u e s t o s e n e l capítulo 2 d e l a s e g u n d a p a r t e d e l l i b r o d e teoría. S e
c o l o c a c o m o n o t a s a p i e d e página información q u e podrías c o n s i d e r a r p a r a r e v i s a r e l c o n t e n i d o .
Educación al docente: Perú-Finlandia
L a educación e s u n a p a r t e f u n d a m e n t a l p a r a t o d o país, p u e s e s t o s r e p r e s e n t a n e l f u t u r o c a p i t a l
h u m a n o . Perú y F i n l a n d i a s o n d o s países q u e están i n t e r e s a d o s e n e s t e t e m a , y e s p o r e s o que
d e c i d e n t o m a r c i e r t a s m e d i d a s e n c u a n t o a l o s d o c e n t e s , p u e s guiarán a l a l u m n a d o e n t o d o e s t e
p r o c e s o d e a p r e n d i z a j e . A continuación, s e hará u n a comparación d e l a información d e d o c e n t e s ,
e n t r e l o s d o s países m e n c i o n a d o s .
L a formación d e l d o c e n t e e s u n a p a r t e c r u c i a l p a r a e l p r o g r e s o d e l a educación. L a elección d e
s e g u i r l a c a r r e r a d e d o c e n c i a d e b e s e r p o r pasión y n o p o r o t r o s fines, p o r e j e m p l o e n F i n l a n d i a l a
c a r r e r a d e d o c e n c i a e s u n a d e l a s p r o f e s i o n e s más v a l o r a s , y a q u e , e l país l e o t o r g a m u c h a i m p o r t a n c i a
y c o n f i a n z a a l área e d u c a t i v a , e s t o i n c e n t i v a a l o s p r o f e s o r e s a q u e s i g a n e s t u d i a n d o , p u e s l e s p r e o c u p a
e s t a r i n f o r m a d o s a c e r c a d e l o s c a m b i o s e n e l m u n d o y s u profesión, e s así c o m o l o s d o c e n t e s s e
e n t r e g a n p o r c o m p l e t o a s u t r a b a j o . P o r o t r o l a d o t e n e m o s a l P e r ú u n país q u e s i b i e n e n l o s años
8 0 tenía u n a l t o n i v e l e n educación^^ está f u e d i s m i n u y e n d o c o n f o r m e p a s a r o n l o s años, y e s q u e ,
l a c a r r e r a ñie p e r d i e n d o v a l o r , y d e e s e m o d o , e l i n c e n t i v o disminuyó. S i n e m b a r g o e l M i n i s t e r i o d e
Educación h a p u e s t o e n práctica v a r i o s p l a n e s d e e s t u d i o s , c o m o l a C a r r e r a P u b l i c a M a g i s t e r i a l , e n t r e
otras, para que esta carrera vuelva a recuperar su prestigio.
H a y q u e t o m a r e n c u e n t a q u e l o s p r o f e s o r e s d e b e n d e t e n e r u n a b u e n a formación académica,
es p o r eso q u e , d e b e n d e c u m p h r c i e r t a s e x i g e n c i a s p a r a p o s t u l a r a u n p u e s t o d et r a b a j o o c e n t r o
d e e s t u d i o . E n F i n l a n d i a , p a r a p o s t u l a r a s e r e d u c a d o r d e 1 a 6 g r a d o d e educación básica, d e b e n d e
t e n e r e x p e r i e n c i a c o n niños c o m o a y u d a n t e s e n u n c o l e g i o o e s c u e l a d u r a n t e más d e t r e s años. S o l o
así podrán p o s t u l a r p a r a f a c u l t a d d e educación q u e e h o s e s c o j a n . O t r o e j e m p l o e s l a u n i v e r s i d a d d e
J o e n s u u , q u e s o l o 3 0 0 a l u m n o s , p u e s p a s a n p o r u n a s e r i e d e p r u e b a s p o r d o s días e n l a q u e p a s a n
p o r e n t r e v i s t a s , t e s t g r u p a l e s d o n d e d i s c u t e n a c e r c a d e c u a l q u i e r t e m a a c e r c a d e l a educación.
Además, l o s p r o f e s o r e s d e g r a d o s 7 y 9 d e b e n d e t e n e r u n a maestría y después e s t u d i a r u n o o d o s
años más pedagogía, l o c u a l n o h a c e d a r n o s c u e n t a e l n i v e l d e e x i g e n c i a q u e t i e n e F i n l a n d i a e n
c o n s u s p r o f e s o r e s . N o o b s t a n t e , l o s p o s t u l a n t e s a pedagogía e n Perú, t i e n e n d o s o p c i o n e s e s t u d i a r
e n e l I n s t i t u t o S u p e r i o r Pedagógico, q u e t i e n e u n a m a l l a c u r r i c u l a r i m p u e s t a p o r e l M i n i s t e r i o d e
Educación, o e n u n i v e r s i d a d e s , q u e t i e n e u n a duración a p r o x i m a d a d e 5 años q u e o s c i l a n e n t r e
1 5 0 a 2 2 5 créditos. También, p u e d e n e s t u d i a n e n i n s t i t u t o s tecnológicos q u e t i e n e n u n a duración
a p r o x i m a d a d e t r e s años^^. O t r o p r o g r a m a q u e h a i m p u e s t o e l E s t a d o , e s l a C a r r e r a Pública
11 Ningún d a t o e n l a s f u e n t e s q u e leyó e l e s t u d i a n t e a f i r m a b a e s t o .
12 L a s f u e n t e s q u e leyó e l e s t u d i a n t e m e n c i o n a n q u e l o s i n s t i t u t o s s u p e r i o r e s pedagógicos [ I S P ] — y n o l o s i n s t i t u t o s s u p e r i o r e s
tecnológicos [ I S T ] — y l a s u n i v e r s i d a d e s o f r e c e n l a c a r r e r a p r o f e s i o n a l d e Educación, c u y a duración e s d e c i n c o años e n a m b o s
t i p o s d e institución.

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Magisterial^, que es u n concurso a nivel nacional, e ne l cual cada postulante debe d e presentar:
u n título d e p r o f e s o r o l i c e n c i a d o e n educación o t o r g a d o p o r u n a institución d e formación d o c e n t e
a c r e d i t a d a , s e r m i e m b r o d e l C o l e g i o d e P r o f e s o r e s d e l Perú, g o z a r d e b u e n a s a l u d física y m e n t a l , n o
e s t a r i n h a b i l i t a d o p o r m o t i v o s d e destitución, d e s p e d i d o o resolución j u d i c i a l y n o e s t a r e n ningún
p r o c e s o p e n a l p o r d e l i t o d o l o s o . T o d o e s t e p r o c e s o es n e c e s a r i o p a r a q u e , l o s p r o f e s o r e s g r a d u a d o s
d e l a c a r r e r a pública m a g i s t e r i a l s e a n u n b u e n e j e m p l o p a r a l o s demás p r o f e s o r e s q u e también s e
quieres superan
E n conclusión, s i e s c i e r t o q u e e x i s t e n m u c h a s d i f e r e n c i a s e n t r e a m b o s países, Perú y
F i n l a n d i a , e n l o q u e r e s p e c t a a l a formación d e l o s d o c e n t e s . P o d e m o s d e c i r q u e a m b o s países
t i e n e n u n m i s m o o b j e t i v o s u p e r a r s e c a d a v e z más, y a q u e e n c i e r t a f o r m a n u e s t r o país p o c o a p o c o
está a v a n z a n d o p r o p o n i e n d o v a r i o s p r o g r a m a s d e actualización y c a m b i a n d o l e y e s p a r a q u e l o s
d o c e n t e s p u e d a n t r a b a j a r c o n t o d a l a c o m o d i d a d q u e n e c e s i t a n , p o r q u e detrás d e u n a l u m n o e x i s t e
u n profesor
Criterios Valoración
I. P e r t i n e n c i a y solidez
del contenido
11. O r g a n i z a c i ó n de l a
información
III. Competencia léxico-

gramatical
IV. P u n t u a c i ó n
V. Ortografía
13 P a r a e l m o m e n t o e n q u e e l e s t u d i a n t e escribió e s t e t e x t o , s e señalaba q u e a e s t e c o n c u r s o d o c e n t e a c c e d e n l o s p r o f e s o r e s q u e
p o s t u l a n o t r a b a j a n e n c o l e g i o s d e l E s t a d o ; p a r a e s t o s últimos, e s condición p a r a a s c e n d e r d e n i v e l [ y s a l a r i o ] .
La pertinencia y solidez del contenido. Ejercicios de
aplicación
Actividad 1
A n a l i z a e l s i g u i e n t e párrafo y p r e c i s a qué p r o b l e m a s p r e s e n t a e n relación c o n e l d e s a r r o l l o p e r t i n e n t e
y sólido d e l c o n t e n i d o . E s t e t e x t o s e escribió r e s p o n d i e n d o a l a s i g u i e n t e c o n s i g n a : «Redacte u n párrafo
e n e l q u e e x p l i q u e cuál e s l a intención p r i n c i p a l d e l v a l s " C h o l o s o y y n o m e c o m p a d e z c a s " d e L u i s
A b a n t o Morales».
P o r u n l a d o , s e p u e d e a f i r m a r q u e s e t r a t a - d e u n d i s c u r s o reivindicatorío, p u e s así l o s u g i e r e n l o s
r e c u r s o s lingüísticos u t i l i z a d o s . L a lingüística e s l a c i e n c i a d e l l e n g u a j e q u e n o s p e r m i t e e s t u d i a r
l a s e s t r u c t u r a s d e e s t e , así c o m o e l c o n o c i m i e n t o q u e p o s e e n l o s h a b l a n t e s a c e r c a d e s u p r o p i a
l e n g u a . Así, s e r c o m p e t e n t e s lingüísticamente supondrá u n c o n o c i m i e n t o y u n d o m i n i o c l a r o d e l a s
leyes de f u n c i o n a m i e n t o de la lengua. S i n e m b a r g o , v o l v i e n d o a l t e m a , p a r a reconocer ese discurso
d e reivindicación d e l a canción m e n c i o n a d a [ q u e e s C h o l o s o y ) , s e p u e d e p r e s t a r atención a l título:
«Cholo s o y y n o m e compadezcas». E l c a n t a u t o r e h g e e l s i g n o hngüístico «cholo» y s e i d e n t i f i c a O O B
él; e s t o e s c l a r o p o r q u e L u i s A b a n t o M o r a l e s [ e l a u t o r ) e s u n h o m b r e d e r a s g o s s e r r a n o s y sería . *
i n c o r r e c t o q u e r e n e g a s e d e s u a s c e n d e n c i a a n d i n a . E s más, c u a l q u i e r a s e a l a p e r s o n a q u e e p , t Q n e
e s t e v a l s , d e b i d o a l a f o r m a e n l a q u e s e h a a r t i c u l a d o l a f r a s e , asumirá l a m i s m a i d e n t i d a d , - l o q u e
e s n e c e s a r i o , p u e s s e d e b e r e i v i n d i c a r l a figura s a g r a d a d e l o s i n c a s . E l l o s f o r j a r o n u n g r a n i m p e r i o ,
s u s o c i e d a d careció d e v i c i o s y s u s m a n i f e s t a c i o n e s c u l t u r a l e s y artísticas f u e r o n magníficas; n o e s
j u s t o q u e l o s c o n q u i s t a d o r e s españoles h a y a n d e s t r u i d o s a l v a j e m e n t e l o q u e a n u e s t r o s a n t e p a -
s a d o s l e s costó t a n t o c o n s t r u i r L u e g o d e e s t e pequeño paréntesis, t e n e m o s q u e v o l v e r a l a canción:
e n l a s d o s o r a c i o n e s q u e c o n f o r m a n e l título, además, q u e d a c l a r o q u e e l intérprete t u t e a a l o y e n t e ;
s e d i r i g e d i r e c t a m e n t e a él y l o e x h o r t a a q u e n o s i e n t a compasión p o r s u r a s g o i d e n t i t a r i o . S o l o c o n
e l título d e l a canción p o d e m o s a f i r n i a r i n d u d a b l e m e n t e q u e e l m e r o h e c h o d e p r o n u n c i a r l a s p a l a -
b r a s «cholo soy», l o q u e b u s c a será g e n e r a r conmiseración y lástima. E s a s a c t i t u d e s s o n p r o p i a s d e
l o s m e d i o c r e s ; e l a u t o r debería s e r firme en sus convicciones y exigir que s e le respete.
Evaluación

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Actividad 2
C o n s i d e r a n d o l a información q u e s e o f r e c e e n l a s f u e n t e s s o b r e l a música c r i o l l a " y a p a r t i r d e l a l e c t u r a
d e l a l e t r a d e l v a l s «Cholo s o y y n o m e compadezcas», r e d a c t a u n a n u e v a versión d e l párrafo a n t e r i o r
«Cholo soy y no m e c o m p a d e z c a s »
Autor: L u i s Abanto Morales
Cholo soy y no m e compadezcas,

esas s o n m o n e d a s q u e n o v a l e n n a d a
y que dan los blancos como quien da plata,
nosotros, los cholos, n o pedimos nada,
pues faltando todo, t o d o nos alcanza.
Déjame e n l a p u n a v i v i r a m i s a n c h a s ,
t r e p a r p o r l o s c e r r o s detrás d e m i s c a b r a s ,
arando la tierra, tejiendo los ponchos, pastando m i s hamas.
y echar a los vientos la voz de m i quena.
D i c e s q u e s o y t r i s t e , ¿qué q u i e r e s q u e h a g a ?
¿No d i c e n u s t e d e s q u e e l c h o l o e s s i n a l m a
y que escomo piedra, sin voz n i palabra,
y h o r a p o r d e n t r o , s i n m o s t r a r l a s lágrimas?
¿Acaso n o f u e r o n l o s b l a n c o s v e n i d o s d e España
que nos d i e r o n m u e r t e p o r oro y p o r plata? 4
¿No h u b o u n t a l P i z a r r o q u e mató a A t a h u a l p a ,
tras m u c h a s p r o m e s a s , b o n i t a s y falsas?
14 A c t i v i d a d 1 d e l capíUilo «El p r o c e s o d e redacción. E j e r c i c i o s d e aplicación» d e e s t e c u a d e r n o d e t r a b a j o .
126 . UNIVERSIDAD P E R U A N A D E C I E N C I A S A P L I C A D A S
L A P E R T I N E N C I A Y S O L I D E Z D E L CONTENIDO. E J E R C I C I O S D E A P L I C A C I Ó N
(Recitado)
Entonces qué q u i e r e s , qué q u i e r e s q u e h a g a ,
que me p o n g a a l e g r e c o m o día d e f i e s t a ,
mientras m i s h e r m a n o s d o b l a n l a s e s p a l d a s
p o r cuatro c e n t a v o s q u e e l patrón l e s p a g a .
Quieres q u e m e ría,
mientras m i s h e r m a n o s s o n b e s t i a s d e c a r g a
llevando r i q u e z a s q u e o t r o s s e g u a r d a n .
Quieres q u e l a r i s a m e e n s a n c h e l a c a r a ,
mientras m i s h e r m a n o s v i v e n e n l a s montañas c o m o t o p o s ,
escarba y e s c a r b a , m i e n t r a s s e e n r i q u e c e n l o s q u e n o t r a b a j a n .
Quieres que m e alegre,
m i e n t r a s m i s h e r m a n a s v a n a casas de ricos
lo m i s m o que esclavas.
Cholo s o y y n o m e compadezcas.
Déjame e n l a p u n a v i v i r a m i s a n c h a s ,
t r e p a r p o r l o s c e r r o s detrás d e m i s c a b r a s ,
a r a n d o l a tierra, t e j i e n d o l o s p o n c h o s , p a s t a n d o m i s l l a m a s ,
y echar a los vientos la voz de m i quena.
Déjame tranquüo, q u e aquí l a montaña
m e o f r e c e s u s p i e d r a s , a c a s o más b l a n d a s
q u e e s a s c o n d o l e n c i a s q u e tú m e r e g a l a s .
Cholo soy y n o m e compadezcas.

^ ^ ^ ^
La estructura del texto. Ejercicios de aplicación
Estructura del párrafo
Actividad 1
L o s s i g u i e n t e s s o n párrafos e s c r i t o s p o r e s t u d i a n t e s . Revísalos y c o r r i g e a q u e l l o q u e c o n s i d e r e s n e c e s a r i o
[ e s t r u c t u r a , ortografía, puntuación, léxico, c o n t e n i d o ] . L u e g o , p r e s e n t a u n a versión n u e v a .
Párrafo 1
P a r a p o d e r t r a t a r l o s p r o b l e m a s d e t r a n s p o r t e público, h e m o s p l a n t e a d o l a s s i g u i e n t e s s o l u c i o n e s .
P r i m e r o d e b e m o s f o r m a l i z a r las e m p r e s a s y p a r a eso n e c e s i t a m o s h o r a r i o sy r u t a s establecidas, con buses
m o d e r n o s y m e n o s c o n t a m i n a n t e s , c o n u n límite d e p e r s o n a s p o r b u s y r e v i s i o n e s técnicas a p r o p i a d a s ;
luego debemos m e j o r a r el sistema vial y para eho necesitamos paraderos formales y sobretodo hacerlos
r e s p e t a r , y a l a v e z r e p a r a r l a s p i s t a s y d a r l e u n m a n t e n i m i e n t o a p r o p i a d o , y p o r último n e c e s i t a m o s u n a
educación d e concientización e n s o c i e d a d , e n e l c u a l d e b e m o s r e c o m e n d a r c a m i n a r y a n d a r e n b i c i c l e t a a
l a s p e r s o n a s y s o b r e t o d o h a c e r q u e l a g e n t e r e s p e t e l a s r e g l a s d e tránsito t a n t o e l c h o f e r c o m o e l peatón.
Párrafo 2
A n t e l a problemática d e l t r a n s p o r t e e n L i m a , a continuación p l a n t e a r e m o s a l g u n a s p o s i b l e s s o l u c i o n e s ,
l a s c u a l e s d e s a r r o l l a r e m o s e n b a s e a d o s i d e a s : m e j o r a r l a gestión m u n i c i p a l y c o n c i e n t i z a r a l a población.
Refiriéndonos a l a p r i m e r a , e s p r i m o r d i a l q u e s e e m p i e c e o r g a n i z a n d o e l s i s t e m a , h e v a n d o u n c o n t r o l
c o n t i n u o d e l a s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e . Además, d e f o m e n t a r , f a c i l i t a r y a s e s o r a r l o s p r o c e s o s d e d o c u -

MAURICIO A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
mentación y e x i g i e n d o l a renovación y e l m a n t e n i m i e n t o c o n s t a n t e d e l a flota. R e s p e c t o a l a s e g u n d a

solución, c o n s i d e r a m o s q u e s e d e b e c a p a c i t a r e i n f o r m a r d e m a n e r a a d e c u a d a a l o s c i u d a d a n o s p a r a q u e
t o m e n c o n c i e n c i a d e l a s v e c e s q u e h a n p u e s t o e n r i e s g o s u v i d a y l a d e l o s demás. A n a l i z a n d o e s t a s dos
i d e a s p o d e m o s a p r e c i a r q u e e l p r o b l e m a n o está s o l o e n e l t r a n s p o r t e , s i n o e n e l s i s t e m a q u e l o r e g u l a y
sobre todo en nuestra falta de valores.
Estructura del texto

Actividad 1
O r g a n i z a l a s i g u i e n t e información e n u n e s q u e m a q u e t r a t e s o b r e l o s c a m b i o s climáticos.
Reciclaje Desastres naturales Producción e x c e s i v a d e dióxido

de carbono (C02]
D e r r e t i m i e n t o d e glaciares A u m e n t o del nivel del m a r Deslizamientos, inundaciones y
huaycos
Enfermedades y muerte C o n f l i c t o s p o r e s c a s e z d e r e c u r - Extinción d e e s p e c i e s a n i m a l e s
sos y vegetales
Escasez d e ahmentos Lluvias torrenciales Efecto invernadero descontro-
lado
I r r e s p o n s a b h i d a d e n el uso d e Contaminación a m b i e n t a l Sequías
combustibles
Surgimiento d e organizaciones Urgencia de t o m a r conciencia Calentamiento global
medioambientalistas (todos]
U s o d e n u e v a s tecnologías ( n o c o n t a m i n a n t e s )

L A E S T R U C T U R A D E L T E X T O . EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
Esquema
Introducción y cierre
Actividad 1
A l s i g u i e n t e t e x t o l e f a l t a u n párrafo i n i c i a l ; r e d a c t a v a r i a s p r o p u e s t a s d e introducción u s a n d o d i s t i n t a s
e s t r a t e g i a s . P a r a e l l o , d e b e s l e e r l a s f u e n t e s q u e s e p r e s e n t a n después d e él.
Rasgos culturales y universales del saludo
Introducción
U n o d e l o s p r i n c i p a l e s r i t o s n o v e r b a l e s e n t r e l o s s e r e s h u m a n o s e s e l s a l u d o , e l c u a l varía e n t r e c u l t u r a s ,
l o q u e q u e d a a t e s t i g u a d o e n múltiples e s t u d i o s . P o r e j e m p l o , e l antropólogo W e s t o n L a B a r r e registró e l
s a l u d o típico e n t r e l o s isleños d e A d a m a n , e n e l g o l f o d e B e n g a l a : s i d o s a m i g o s o p a r i e n t e s q u e n o s e h a n
visto en mucho tiempo se encuentran, sesientan juntos, seabrazan m u t u a m e n t e y horan durante varios
m i n u t o s . E n t r e l o s A i n u d e Y e z o , e n Japón, c u a n d o u n h o m b r e s e r e e n c u e n t r a c o n s u h e r m a n a , l a t o m a d e
las m a n o s b r e v e m e n t e , luego la t o m a de las orejas y e m i t e el t r a d i c i o n a l grito A i n u [Davis 1 9 8 9 : 6 1 ] . T o d o
eho evidencia que los seres h u m a n o s d e s a r r o h a n conductas t a n variadas c o m o grupos culturales existen:
h a y q u i e n e s t o c a n sus cabezas; b e s a n sus bocas, m e j i h a s o m a n o s ; r o z a n sus narices; etc. E l beso, que
U N I V E R S I D A D PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S 131
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
p u e d e s e r común a d i s t i n t a s s o c i e d a d e s , p u e d e v a r i a r e n número d e a c u e r d o c o n c a d a s o c i e d a d : u n o , d o s ,
t r e s o h a s t a c u a t r o [VUá Baños 2 0 0 7 : 2 2 ) . Así, e s t a s d i f e r e n c i a s c u l t u r a l e s s o n u n a m u e s t r a d e cómo l o s
g r u p o s h u m a n o s h a n d e t e r m i n a d o s u s c o m p o r t a m i e n t o s según s u s n e c e s i d a d e s s o c i a l e s .
N o o b s t a n t e estas diferencias, aunque e l saludo puede v a r i a r e n t r e culturas, este presenta
características c o m p a r t i d a s q u e p a r e c e n , más b i e n , u n i v e r s a l e s . U n e j e m p l o d e e l l o e s e l g e s t o d e i n c l i n a r
l a c a b e z a , q u e s e h a h a e n l a s c u l t u r a s más d i v e r s a s , así c o m o e l m o s t r a r l a p a l m a d e l a m a n o a q u i e n
s e s a l u d a . Irenáus E i b l - E i b e s f e l d t , etólogo austríaco, encontró q u e e x i s t e n p a u t a s e n e l s a l u d o q u e s o n
compartidas p o r sociedades m u y distintas,incluso p o r aquellas que h a n t e n i d o u n escaso contacto con otras
civüizaciones. Así, p o r e j e m p l o , c u a n d o d o s a m i g o s s e a v i s t a n a l a d i s t a n c i a , s e sonríen; h a c e n , s i están d e
b u e n h u m o r , u n rápido m o v i m i e n t o d e c e j a s ; e i n c l i n a n l a c a b e z a . E s t e c o m p o r t a m i e n t o h a s i d o r e g i s t r a d o
también e n t r e l o s h a b i t a n t e s d e P a p u a q u e aún v i v e n e n l a e d a d d e p i e d r a y q u e s o l o r e c i e n t e m e n t e h a n
tenido contacto con sujetos d e otras culturas (Davis 1 9 8 9 : 6 0 ) . P r o b a b l e m e n t e , m u c h o s d e estos gestos
p u e d e n s e r f u e n t e d e información s o b r e e l c o m p o r t a m i e n t o d e l h o m b r e p r i m i t i v o e , i n c l u s o , d e l homínido.
F i n a l m e n t e , e l s a l u d o , i n c l u s o e n l a s c u l t u r a s más d i s t i n t a s , t i e n e e l o b j e t i v o d e e v i d e n c i a r q u e n o h a y
intenciones agresivas.
E n síntesis, e l s a l u d o e n t r e l o s s e r e s h u m a n o s e s u n r i t o q u e i n c l u y e u n a s e r i e d e c o m p o r t a m i e n t o s n o
verbales. Estos t i e n e n t a n t o u n c o m p o n e n t e cultural, que esla f o r m a c o m o cada grupo h u m a n o adapta los
c o m p o r t a m i e n t o s a l o s r e q u e r i m i e n t o s d e s u c o m u n i d a d , así c o m o u n c o m p o n e n t e u n i v e r s a l , c o m p a r t i d o
p o r t o d o s l o s h o m b r e s , p u e s , p r o b a b l e m e n t e , s e t r a t e d e información h e r e d a d a d e l o s más r e m o t o s
a n t e p a s a d o s d e l a e s p e c i e . P o r e h o , l a investigación e n e s t e c a m p o p u e d e a p o r t a r v a h o s a información
a c e r c a d e qué c o m p a r t i m o s c o m o e s p e c i e .
Referencias:
BILÁ BAÑOS, R u t h [ 2 0 0 7 ) Comunicación i n t e r c u l t u r a l . M a t e r i a l e s p a r a s e c u n d a r i a . M a d r i d : Nancea.

M i n i s t e r i o d e Educación y C i e n c i a .
D A V I S , F l o r a [ 1 9 8 9 ] L a comunicación n o v e r b a l . México D . R : A l i a n z a E d i t o r i a l .
Fuente 1
C u a n d o l a s p e r s o n a s h a b l a n c o n a l g u i e n , s o l o u n a pequeña p a r t e d e l a información q u e o b t i e n e n d e e s a
persona procede d e sus palabras. Los investigadores h a n estimado que entre u n 6 0 % y u n 7 0 % d e l a
comunicación h u m a n a s e p r o d u c e m e d i a n t e e l l e n g u a j e n o v e r b a l , e s d e c i r , g e s t o s , a p a r i e n c i a , p o s t u r a ,
m i r a d a y expresión. M u y a m e n u d o , e l e f e c t o d e e s t e l e n g u a j e c o r p o r a l t i e n e l u g a r a n i v e l i n c o n s c i e n t e , d e
m a n e r a q u e , después d e e s t a r a p e n a s u n p a r d e m i n u t o s c o n v e r s a n d o c o n a l g u i e n a q u i e n a c a b a m o s d e
c o n o c e r , p o d e m o s h e g a r a l a conclusión d e q u e e s a p e r s o n a n o e s d e fiar o n o n o s g u s t a s i n q u e p o d a m o s
e x p l i c a r e l m o t i v o e x a c t o . L o más q u e p o d e m o s d e c i r e s q u e «tiene a l g o q u e n o m e gusta». E s e «algo»
procede, casi c o n t o d a s e g u r i d a d , de lo q u e s u l e n g u a j e c o r p o r a l n o s h a t r a n s m i t i d o .
A d a p t a d o d e CEPVI.COM [ 2 0 0 8 ] E l l e n g u a j e d e l c u e r p o [ c o n s u l t a : 2 0 d e o c t u b r e ] [ h t t p : / / w w w . c e p v i . c o m / a r t i c u I o s /
gestosl.shtml).

Fuente 2
E l r i t o más i m p r e s i o n a n t e q u e s e p u e d e o b s e r v a r e n t r e chimpancés e s e l d e l s a l u d o . C u a n d o d o s c h i m -
pancés s e e n c u e n t r a n después d e h a b e r e s t a d o s e p a r a d o s p o r u n l a r g o t i e m p o , s u c o n d u c t a l l e g a a p a r e c e r
t a n s o r p r e n d e n t e c o m o l a d e d o s p e r s o n a s e n idéntica situación. L o s chimpancés p u e d e n i n c l i n a r s e o
agacharse, darse las m a n o s , besarse, abrazarse, tocarse o p a l m o t e a r s e casi e n c u a l q u i e r p a r t e de s u cuerpo,
e s p e c i a l m e n t e e n l a c a b e z a , r o s t r o y g e n i t a l e s . U n m a c h o p u e d e a c a r i c i a r a u n a h e m b r a o a u n a cría e n l a
s o b r e b a r b a ( d e b a j o d e l l a b i o i n f e r i o r } . E l g r a d o d e a f e c t i v i d a d d e c a d a a c t o dependerá d e l a p r o x i m i d a d
(vínculos e m o c i o n a l e s ] e n t r e l o s i m p h c a d o s y , más aún, s i s e p r o d u c e después d e h a b e r e s t a d o a l e j a d o s
d u r a n t e a l g u n o s días [...] N o o b s t a n t e , e l s a l u d o e n t r e l o s chimpancés c a s i s i e m p r e c u m p l e c o n u n propó-
s i t o : r e a f i r m a r l a posición s u p e r i o r d e u n o r e s p e c t o d e o t r o .
Adaptado d eGOODALL, Jane [1986] E n l asenda del h o m b r e (consulta: 2 8d eenero d e2 0 0 4 ] (http;//zoolp.s5.com/
lecturas_adicionales.htm].

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R CCOMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Actividad 2
E l a b o r a el cierre del siguiente texto.
A C a r a v a g g i o , a r t i s t a v e r d a d e r a m e n t e a t r e v i d o y r e v o l u c i o n a r i o q u e pintó h a c i a 1 6 0 0 , l e f u e e n c o -
m e n d a d o u n c u a d r o d e s a n M a t e o p a r a e l a l t a r d e u n a i g l e s i a d e R o m a . E l s a n t o tenía q u e s e r r e p r e -
sentado escribiendo e lEvangelio y, para que seviera que los Evangehos eran l apalabra d e Dios,
tenía q u e a p a r e c e r u n ángel inspirándole s u s e s c r i t o s . C a r a v a g g i o , j o v e n a r t i s t a a p a s i o n a d o y s i n
p r e j u i c i o s , consideró c u a n p e n o s a m e n t e u n p o b r e a n c i a n o j o r n a l e r o y s e n c i l l o p u b l i c a n o s e había
p u e s t o d e p r o n t o a e s c r i b i r u n l i b r o . Así, p u e s , pintó a s a n M a t e o c o n l a c a b e z a c a l v a y d e s c u b i e r t a ,
los pies henos d e polvo, sosteniendo t o r p e m e n t e e lv o l u m i n o s o h b r o , l a frente arrugada bajo l a
insólita n e c e s i d a d d e e s c r i b i r A s u l a d o , pintó a u n ángel a d o l e s c e n t e , q u e p a r e c e a c a b a d o d e h e g a r
d e l o a l t o y q u e guía c o n s u a v i d a d l a m a n o d e l t r a b a j a d o r , c o m o p u e d e h a c e r u n m a e s t r o c o n u n
niño. C u a n d o C a r a v a g g i o h i z o e n t r e g a d e l a o b r a a l a i g l e s i a e n c u y o a l t a r tenía q u e s e r c o l o c a d a , l a
g e n t e s e escandalizó p o r c o n s i d e r a r q u e carecía d e r e s p e t o h a c i a e l s a n t o . E l c u a d r o n o f u e a c e p -
t a d o y Caravaggio t u v o q u e r e p e t i r l o . Esta vez n o quiso a v e n t u r a r s e y s e a t u v o e s t r i c t a m e n t e a las
i d e a s u s u a l e s d e cómo tenía q u e s e r r e p r e s e n t a d o u n ángel o u n s a n t o . L a n u e v a o b r a s i g u e s i e n d o
excelente, pues Caravaggio hizo todo lo posible para que esta siga resultando interesante y llena d e
v i d a , p e r o a d v i r t i e n d o q u e e s m e n o s r e a l y s i n c e r a q u e l a a n t e r i o r L a anécdota e s r e v e l a d o r a , p u e s
permitirá d e t e r m i n a r cómo c o n s t r u y e e l a r t i s t a s u o b r a d e a r t e .
U n a i d e a i m p o r t a n t e c o n l a q u e h a y q u e f a m i h a r i z a r s e e s q u e e s o q u e l l a m a m o s «obra d e
arte» n o e s e l r e s u l t a d o d e u n a m i s t e r i o s a a c t i v i d a d . E s , más b i e n , u n o b j e t o r e a l i z a d o p o r s e r e s
h u m a n o s y p a r a e l l o s . U n c u a d r o p a r e c e a l g o m u y d i s t a n t e c u a n d o está c o n s u c r i s t a l y e n s u m a r c o ,
c o l g a d o d e l a p a r e d , y , e n l o s m u s e o s , m u y j u s t a m e n t e , está p r o h i b i d o t o c a r l o s ; s i n e m b a r g o , n o
debe olvidarse que, originariamente, t u v i e r o nque ser tocados y manejados, contratados, admitidos
o r e c h a z a d o s . Piénsese también q u e c a d a u n o d e s u s r a s g o s e s e l r e s u l t a d o d e u n a decisión d e l
artista, que p u d o reflexionar acerca d e ehos y cambiarlos m u c h a s veces, que p u d o titubear entre
q u i t a r a q u e l árbol d e l f o n d o o p i n t a r l o d e n u e v o , q u e p u d o h a b e r l e c o n f e r i d o — m e d i a n t e u n a h á b h
p i n c e l a d a — u n insólito r e s p l a n d o r a u n a n u b e y q u e colocó t a l o c u a l f i g u r a c o n d e s g a n o a n t e l a
i n s i s t e n c i a d e l c o m p r a d o r M u c h o s d e los c u a d r o s y e s c u l t u r a s q u e se e x h i b e n h o y e n los m u s e o s
n o s e c o n c i b i e r o n p a r a s e r g o z a d o s artísticamente, s i n o q u e s e e j e c u t a r o n p a r a u n a d e t e r m i n a d a
ocasión y c o n u n ñn d e t e r m i n a d o , q u e e s t u v i e r o n e n l a m e n t e d e l a r t i s t a c u a n d o e s t e s e p u s o a
trabajar en ehos.
A c l a r a d o e s t e p u n t o , d e b e c u e s t i o n a r s e qué e s l o q u e p r e o c u p a a u n a r t i s t a c u a n d o p r o y e c t a
u n c u a d r o , r e a l i z a a p u n t e s o t i t u b e a a c e r c a d e cuándo d e b e s e r c o n c l u i d a s u o b r a . E s t o , s i n d u d a ,
e s a l g o m u c h o más difícü d e e x p r e s a r c o n p a l a b r a s . Él, t a l v e z , diría q u e l o q u e l e p r e o c u p a e s s i h a
a c e r t a d o . C u a n d o se t r a t a de r e u n i rf o r m a s o colocar colores, u n a r t i s t a suele s e r s i e m p r e q u i s q u i h o s o
e n e x t r e m o . Él p u e d e v e r d i f e r e n c i a s e n f o r m a s y m a t i c e s q u e l o s demás a p e n a s advertirían. T i e n e ,
literalmente, sobre l atela, centenares d e manchas d e colores y f o r m a s que debe c o m b i n a r hasta
q u e p a r e z c a n «acertadas». U n a m a n c h a v e r d e p u e d e , d e p r o n t o , p a r e c e r a m a r i l l a p o r q u e h a s i d o
c o l o c a d a d e m a s i a d o próxima d e u n a z u l f u e r t e ; u n a r t i s t a p u e d e p e r c i b i r q u e t o d o s e h a e c h a d o a
perder, que h a y u n a n o t a v i o l e n t a en el cuadro y que debe c o m e n z a r d en u e v o . Puede forcejear e n
134 UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS A P L I C A D A S

t o r n o d e e s t e p r o b l e m a , p a s a r n o c h e s s i n d o r m i r p e n s a n d o e n él, p e r o , c u a n d o h a v e n c i d o t o d a s l a s
d i f i c u l t a d e s , q u i e n e s g o z a n s u o b r a s i e n t e n q u e h a l o g r a d o a l g o e n l o q u e n a d a p u e d e s e r añadido,
a l g o q u e está v e r d a d e r a m e n t e a c e r t a d o , u n e j e m p l o d e perfección e n u n m u y i m p e r f e c t o m u n d o .
Resulta s u b y u g a d o r o b s e r v a r a u n a r t i s t al u c h a n d o d e este m o d o p o r conseguir u n e q u i l i b r i o
j u s t o , p e r o , s i s e l e p r e g u n t a p o r qué h i z o t a l c o s a o suprimió o t r a , n o sabría d a r r e s p u e s t a . N o
siguió n i n g u n a r e g l a f i j a . Intuyó l o q u e tenía q u e h a c e r E s c i e r t o q u e a l g u n o s a r t i s t a s , o a l g u n o s
críticos, e n s u época, h a n t r a t a d o d e f o r m u l a r l e y e s d e s u a r t e , p e r o , i n e v i t a b l e m e n t e , r e s u l t a q u e
los artistas m e d i o c r e s n o consiguen nada cuando t r a t a n d eaphcar leyes semejantes, m i e n t r a s que
l o s g r a n d e s m a e s t r o s p r e s c i n d e n d e e h a s y , s i n e m b a r g o , l o g r a n u n a n u e v a armonía c o m o n a d i e
imaginó a n t e r i o r m e n t e . C u e n t a u n a anécdota q u e , c u a n d o e l g r a n p i n t o r inglés s i r J o s h u a R e y n o l d s
explicaba a sus a l u m n o s d e l a Royal A c a d e m y que e l azul n o debe ser colocado e nlos p r i m e r o s
términos d e l c u a d r o s i n o r e s e r v a d o p a r a l a s lejanías d e l f o n d o , s u r i v a l , G a i n s b o r o u g h , s e indignó
y q u i s o d e m o s t r a r q u e t a l e s r e g l a s académicas, p o r l o g e n e r a l , s o n a b s u r d a s ; c o n e s e f i n pintó s u
f a m o s o Blue Boy [Muchacho de azul], c u y o t r a j e a z u l e n l a p a r t e c e n t r a l d e l p r i m e r p l a n o s e y e r g u e
t r i u n f a n t e c o n t r a l a coloración c a h e n t e d e l f o n d o . L a v e r d a d e s q u e r e s u l t a i m p o s i b l e d i c t a r n o r m a s
d e e s t a c l a s e , p o r q u e n u n c a s e p u e d e s a b e r p o r a n t i c i p a d o qué e f e c t o s d e s e a o b t e n e r e l a r t i s t a .
P u e d e , i n c l u s o , p e r m i t i r s e u n a n o t a a g u d a o v i o l e n t a s i p e r c i b e q u e e n e l l a está e l a c i e r t o .
Adaptado d eGOMBRICH, Ernst (1981] Historiadel arte. Madrid; Alianza Editorial, pp. 23-27.
U N I V E R S I D A D PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S 135
Estrategias para redactar. Ejercicios de aplicación
Estrategia enumerativa
Actividad 1
Lee el s i g u i e n t e párrafo s o b r e e l _ d e t e r i o r o d e l m e d i o a m b i e n t e p o r l a acción m i n e r a . A p a r t i r de l a l e c t u r a ,

c o m p l e t a el e s q u e m a numérico q u e se coloca a continuación.
^ a ^ ^ H e r í a coiístituye u n a a c t i v i d a d q u e g e n e : s a r r o U o , p e r o , a l m i s m o t i e m p o , p r o v o c a el d e t e -
r i p r o d e l m e d i o a m b i e n t ^ ^ n e l Perú, l a s g r ; e m p r e s a s m i n e r a s desarro-llan l a explotación
de m i n e r a l e s a t a j o a b i e r t o / e s decir, se l i m i t a n a . d i n a m i t a r l o s y a c i m i e n t o s y t a d o a l o s p r o d u c t o s
químicos q u e u s a n s o n e x p u l s a d o s d i r e c t a m e n t e a l a m b i e n t e . / P o r e j e m p l o , e n C e r r o de Pasco, l a
r o i n e r a Volcán está d e g r a d a n d o l o s s u e l o s y, e n e s t o s últimos años, s e ña p l a n e a d o r e u b i c a r a l a
población p a r a s e g u i r c o n esta explotación|^sto h a g e n e r a d o , e n t o n c e s , p r o b l e m a s - d e carácter
social, y a q u e m u c h o s p o b l a d o r e s se n i e g a n a a b a n d o n a r s u l u g a r de n a c i m i e n t J | ! p o r ' ^ t e o lado^ s e
d e b e m e n c i o n a r q u e las^paúsnacionales o b t i e n e a s u s c o n c e s i o n e s c o n f a c i l i d a d y a p e n a s el E s t a d o
p e r u a n o les ímponertOTmativas a sus actividades|Asf, p o r e j e m p l o , a l a e m p r e s a D o e R u n , q u e t i e n e
s u a s e n t a m i e n t o e n l a O r o y a , le f a l t a c u m p l i r c o n las n o r m a s del P A M A ( P r o g r a m a de Adecuación y
M a n e j o A m b i e n t a l ) , e l cual v e l a p o r e l c u i d a d o de l a ecologíqf. P o r e j e m p l o , h a c e u n o s años, demandó
a l E s t a d o p o r pérdidas de d i n e r o d e b i d o a l c i e r r e de esta e m p r e s a .
1. d d d p ^ ^ Q ^ o ríe! ¡fUc^'C^ i9&iloí¡

1.1.
1.1.1. ifgiTÍO y q ^ . r o Y mJ-fW^X/o^^^^

1.1.2. Ü).r)¿
•1.2.1 -
1.2.1.
1.2.2. ;/ie^^Â r^(/:::

Actividad 2
Estás r e a l i z a n d o t u s prácticas p r o f e s i o n a l e s e n l a e m p r e s a d e t u tío. E s t e , q u e s a b e q u e estás l l e v a n d o u n

c u r s o d e redacción, t e h a p e d i d o q u e l o a y u d e s e l a b o r a n d o u n t e x t o e n e l q u e e x p l i q u e s l a s p r i n c i p a l e s
características d e l líder Él e s p e r a q u e , c o n t u t e x t o , s u s e m p l e a d o s r e c o n o z c a n s u s f o r t a l e z a s y p o t e n c i a -
l i d a d e s , y s e a n i m e n a t r a b a j a r e n s u s d e b i h d a d e s p a r a c o n v e r t i r s e e n líderes q u e a s e g u r e n e l éxito d e l a
e m p r e s a . T u t e x t o será d i f u n d i d o a través d e d i s t i n t o s m e d i o s e n t r e l o s e m p l e a d o s y t u tío, u n a p e r s o n a
m u y f o r m a l , t e h a p e d i d o q u e t u e n s a y o también l o s e a . Además, e s t e d e b e s e r b r e v e [mü p a l a b r a s como
máximo). T e h a o f r e c i d o l a s s i g u i e n t e s f u e n t e s , p u e s c o n s i d e r a q u e p u e d e n s e r t e d e a y u d a .
Fuente 1 : E l lugar de la creatividad en el liderazgo
C u a n d o s e h a b l a d e h d e r a z g o , u s u a l m e n t e v i e n e n a l a m e n t e d o s p r e g u n t a s r e l a t i v a s a e s t a c a p a c i d a d : ¿qué
e s e l h d e r a z g o ? y ¿cómo s e e j e r c e ? P a r a c o n t e s t a r l a p r i m e r a p r e g u n t a , c o n s i d e r o q u e l a definición q u e
más s e a j u s t a a e s t e m a r c o e s l a d e H o h a n d e r , q u i e n d e s c r i b e e l h d e r a z g o c o m o «un p r o c e s o d e i n f l u e n c i a
e n t r e e l líder y l o s s e g u i d o r e s p a r a c o n s e g u i r o b j e t i v o s g r u p a l e s , o r g a n i z a t i v o s o sociales»". A h o r a b i e n ,
p a r a q u e e l líder p u e d a e j e r c e r s u función, y aquí a b o r d o l a s e g u n d a p r e g u n t a , e s n e c e s a r i o q u e d e s a r r o h e
d i f e r e n t e s h a b i h d a d e s , c o m o las c o m u n i c a c i o n a l e s , m o t i v a c i o n a l e s , e v a l u a t i v o - v a l o r a d o r a s , etc.
D e n t r o d e e s t e m a r c o , i n t r o d u z c o e l c o n c e p t o d e c r e a t i v i d a d c o m o u n a habüidad d e s a r r o l l a d a d e n t r o
d e t o d o b u e n h d e r a z g o . L a c r e a t i v i d a d s e d e f i n e , d e s d e e l m a r c o d e l a psicología c o g n i t i v a , c o m o l a c a p a c i d a d
que tienen los sujetos para dar respuestas novedosas frente a diversos problemas, y a sean novedosos o
c o t i d i a n o s . A h o r a b i e n , ¿qué e n t e n d e m o s p o r p r o b l e m a ? P a r a M i n e r v i n o , u n p r o b l e m a a p a r e c e c u a n d o h a y
u n a d i f e r e n c i a e n t r e l a situación a c t u a l y l a situación a l a q u e q u e r e m o s h e g a r , y n o e x i s t e u n c a m i n o d i r e c t o
p a r a h e g a r a b u e n p u e r t o ^ * " . L a solución d e e s t a c l a s e d e p r o b l e m a s estará d a d a p o r l a generación d e m e d i o s
a l t e r n a t i v o s , y es e n este m o m e n t o c u a n d o e n t r a e n j u e g o l a c a p a c i d a d c r e a t i v a .
A d a p t a d o d e F R E I B E R G H O F F M A N N , Agustín [ 2 0 1 1 ) L a c r e a t i v i d a d : u n a h e r r a m i e n t a n o v e d o s a p a r a e l e j e r c i c i o d e l
h d e r a z g o e ne lsiglo X X I [ c o n s u l t a : 9 d e f e b r e r o ) [ h t t p : / / c i m e i . c e m a . e d u . a r / d o w n I o a d / r e s e a r c h / 6 9 _ H o f n n a n n . p d f ] .
Fuente 2: E l rol del líder dentro del equipo: l a creatividad como medio de
motivación
T o d o líder d e b e p o s e e r u n a c a p a c i d a d c r e a t i v a p a r a p o d e r r e f o r z a r e l c o m p r o m i s o d e l o s i n t e g r a n t e s C x !
e q u i p o e n t r e sí, c o n e l e q u i p o y c o n l o s o b j e t i v o s p r o p u e s t o s p o r e l m i s m o . Nótese q u e h a b l o d e e q u i p e 7
n o d e g r u p o , y a q u e e l p r i m e r o s e r e f i e r e a l d e s a r r o h o d e u n a organización, c o n e s t a b i h d a d y p e r m a n e n c i a
E s t a s características p e r m i t e n q u e s e h a b l e d e u n a e s t r u c t u r a i n f o r m a l , l a c u a l s e v i n c u l a c o n l o s l a z : :
psicológicos y a f e c t i v o s q u e s e d a n e n t r e l o s i n t e g r a n t e s p o r e l s o l o h e c h o d e i n t e r a c t u a r También br-
una e s t r u c t u r a f o r m a l , q u e a l u d e a l a c a n t i d a d d e p e r s o n a l , r o l e s , n o r m a s , e t c . E s t a s características f u c i ^
m e n t a l e s de t o d o e q u i p o s o n las q u e m a r c a n las diferencias c o n u n g r u p o , el cual p u e d e definirse c o m o
15 V e r B A L A G U E R , I s a b e l ( 1 9 9 4 ) E n t r e n a m i e n t o psicológico e n e l d e p o r t e . L a s r e l a c i o n e s e n t r e e l d e p o r t i s t a y e l e n t r p - - - -
Valencia: Albatros.
16 V e r G A B U C I O , E ( 2 0 0 5 ) Psicología d e l p e n s a m i e n t o . B a r c e l o n a : E d i t o r i a l d e l a U n i v e r s i t a t O b e r t a d e C a t a l u n y a .
E S T R A T E G I A S PARA REDACTAR. EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
c o n g l o m e r a d o d e i n d i v i d u o s q u e c o m p a r t e n u n o b j e t i v o f i n i t o e n e l t i e m p o . U n e j e m p l o c l a r o podría s e r e l
d e l o s h i n c h a s d e fútbol c u a n d o c o n c u r r e n a l o s e s t a d i o s a p r e s e n c i a r u n p a r t i d o .
D e n t r o d e t o d a l a e s t r u c t u r a d e l e q u i p o , e l líder c u m p l e e l r o l d e g e n e r a r y m a n t e n e r e l c o m p r o m i s o
d e c a d a u n o d e s u s i n t e g r a n t e s c o n e l e q u i p o y s u s o b j e t i v o s . P a r a e s t o , e l líder d e b e e n f i - e n t a r s e c o n l o s
c a m b i o s q u e s e d a n d e n t r o d e l c o n t e x t o e n e l q u e s e desempeña, l o s c u a l e s , e n n u e s t r a época, s e s u c e d e n
u n o tras otro con gran velocidad. Estos cambios, propuestos como problemas e n e lquehacer del equipo,
s u p o n e n u n d e s e q u i l i b r i o e n t r e e s t e y l a r e a l i d a d o b j e t i v a , q u e d e b e s e r a b o r d a d o p o r e l líder, q u i e n , a s u
v e z , t i e n e l a obligación d e p r o p o n e r prácticas n o v e d o s a s q u e a d a p t e n e l q u e h a c e r d e l e q u i p o a l a n u e v a
r e a l i d a d . E n p a l a b r a s d e S e l m a n , «se t r a t a d e i n v e n t a r n u e v a s i n t e r p r e t a c i o n e s y prácticas p a r a h a c e r q u e
n u e s t r a r e a h d a d s e a c o n s i s t e n t e c o n n u e s t r o s compromisos»".
P o r o t r o l a d o , e l c o m p r o m i s o n o está s o l a m e n t e v i n c u l a d o c o n l a m a y o r o m e n o r c a p a c i d a d d e
adaptación e n t r e e l e q u i p o y l a r e a h d a d q u e p u e d a l l e g a r a c o n s e g u i r e l líder T i e n e q u e v e r , además, c o n e l
desempeño d e c a d a i n t e g r a n t e . E l desempeño e s u n a cuestión íntimamente r e l a c i o n a d a c o n l a motivación
d e c a d a m i e m b r o d e l e q u i p o y e s también u n c a m p o d e i n j e r e n c i a d e l líder, d e n t r o d e l c u a l s e p o n e n e n
juego sus capacidades.
[...] Así, e x i s t e n d o s t i p o s d e motivación: l a extrínseca y l a intrínseca. L a p r i m e r a s e v i n c u l a c o n l o s
p r e m i o s o recompensas d eorden material, como los bonos o p r e m i o s p o r objetivos alcanzados, mientras
que l a segunda habla de l a ausencia de todo incentivo. E n otras palabras, se refiere a u n a actividad
i n t e r n a m e n t e m o t i v a d a , l a c u a l e s u n fin e n sí m i s m a y n o u n m e d i o p a r a c o n s e g u i r o t r a s m e t a s . Aquí e l
interés s e c e n t r a e n l o n o v e d o s o o r e v e l a d o r d e l a t a r e a ^ ^ . D e a m b o s t i p o s d e m o t i v a c i o n e s , l a intrínseca e s
c o n s i d e r a d a l a más p o t e n t e y d u r a d e r a , y e s l a q u e e l líder d e b e f o m e n t a r p o r q u e c o h e s i o n a a l e q u i p o [ . . . ] .
E x i s t e n , según H u e r t a s , t r e s c o m p o n e n t e s q u e r e f u e r z a n e s t a motivación^'. E l p r i m e r o e s l a
autodeterminación: e l s e n t i m i e n t o d e c a d a i n d i v i d u o d e p o s e e r e l c o n t r o l d e l a situación. E l s e g u n d o
c o m p o n e n t e es l acompetencia, que r e m i t e a ls e n t i m i e n t o del i n d i v i d u o d eposeer todas las habihdades
n e c e s a r i a s p a r a a b o r d a r l a situación c o n éxito. F i n a l m e n t e , t e n e m o s l a satisfacción d e h a c e r a l g o p r o p i o
y f a m i h a r E s t e último c o m p o n e n t e , q u e c o n s i d e r a l a a c t i v i d a d c o m o f u e n t e d e p l a c e r , p e r m i t e q u e t o d o
e l c i r c u i t o m o t i v a c i o n a l s e a u t o r r e g u l e , proporcionándole u n feedback continuo e n el que l a tarea del
líder estaría d a d a p o r e l m a n t e n i m i e n t o d e l n i v e l óptimo d e l f u n c i o n a m i e n t o d e l c i r c u i t o . F r e n t e a e s t o ,
l a c a p a c i d a d c r e a t i v a d e l líder tiene f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a , y a q u e e l c i r c u i t o m o t i v a c i o n a l e n l a e r a
actual, signada p o r constantes cambios, p u e d e verse coartado si los escenarios n osev a n adaptando d e
m a n e r a a c o r d e p a r a q u e l o s i n t e g r a n t e s d e l e q u i p o n o s i e n t a n q u e . p i e r d e n e l c o n t r o l d e l a situación y s e
d e b i l i t e l a motivación.
Adaptado deFREIBERG H O F F M A N N , Agustín ( 2 0 1 1 } L a c r e a t i v i d a d : u n a h e r r a m i e n t a n o v e d o s a p a r a e l e j e r c i c i o del
l i d e r a z g o e ne lsiglo X X I ( c o n s u l t a ; 9 d e f e b r e r o ) (http://cimei.cema.edu.ar/download/research/69_Hoffmann.pdf).
17 V e r S E L M A N , James [ 2 0 0 7 ] C o m p r o m i s o y cambio. Notas de u n amigo ejctranjero. Prentice-Hall.
18 V e r H U E R T A S , J u a n A n t o n i o [ 1 9 9 7 ] Motivación: q u e r e r a p r e n d e r . B u e n o s A i r e s : A i q u e .
19 V e r H u e r t a s , op. cit.

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Fuente 3: Algunas apreciaciones acerca del líder y el liderazgo
«PrimerO; e s p r e c i s o q u e l o s líderes s e c o n o z c a n m e j o r e l l o s m i s m o s , p a r a p e r c i b i r l o q u e l e s g u s t a , l o
q u e n o l e s g u s t a , l o q u e h a c e n b i e n y l o q u e h a c e n e r r a d o . Y d e ahí, p a s a r a i n c o r p o r a r n u e v a s técnicas»,
o b s e r v a S e r g i o O x e r , q u i e n , además, p i e n s a q u e l a s e m p r e s a s están i n v i r t i e n d o c a d a v e z más e n e n t r e n a -
m i e n t o s p a r a líderes^".
Según C a r l o s R e n c k ( 2 0 0 2 ] , p r e s i d e n t e d e o p e r a c i o n e s l a t i n o a m e r i c a n a s d e l a C a r r i e r , h a y t r e s
f o r m a s d e d e s a r r o h a r e l l i d e r a z g o : «La p r i m e r a e s c o n o c e r s e ; l a s e g u n d a , d e s a r r o h a r l a c a p a c i d a d d e
p e r c i b i r las e m o c i o n e s e n los o t r o s , a lo que c o n v e n c i o n a l m e n t e s ele h a m a "empatia"; y la tercera, saber
c o m u n i c a n E s t a última e s m u y i m p o r t a n t e , p u e s e l líder p r e c i s a d e s a r r o h a r s u c a p a c i d a d d e e s c u c h a r d e
f o r m a a c t i v a , o s e a , e n t e n d e r l o q u e s e está d i c i e n d o y l o q u e s e d e j a d e decir»^^.
En elSeminario Mundial de Estrategia y Liderazgo (1997), organizado e nPortugal por l a Tracy
I n t e r n a t i o n a l , a través d e v i d e o c o n f e r e n c i a t r a n s m i t i d a p a r a más d e c u a r e n t a países d e s d e l o s E s t a d o s
U n i d o s , s e c o n o c i e r o n l o s c r i t e r i o s q u e s o b r e e l l i d e r a z g o y e l líder t i e n e n e s p e c i a h s t a s d e a l t o r e l i e v e e n e l
m u n d o d e l a gestión^^. E l l i d e r a z g o e n e l f u t u r o será democrático, e j e r c i d o d e f o r m a c o m p a r t i d a e n t o d o s
l o s n i v e l e s d e l a organización. S o l o así, e s t a podrá e v o l u c i o n a r c o n éxito y c r e a r e l f u t u r o . E s t a e s l a tónica
d e l a s i n t e r v e n c i o n e s d e o c h o g r a n d e s p e n s a d o r e s q u e d i s c u r r i e r o n s o b r e e s t r a t e g i a , l i d e r a z g o y gestión.
A continuación, c i t a m o s a a l g u n o s d e e h o s .
P e t e r D r u c k e r ^ ^ p l a n t e a q u e «la t a r e a d e l líder e s d e s a r r o l l a r líderes. E s t o e s c a d a v e z más r e l e v a n t e
e n m o m e n t o s e n q u e m u c h a s p e r s o n a s s a b e n más q u e s u j e f e . E l j e f e d e b e a p r e n d e r a c o n s t r u i r u n e q u i p o
e n q u e l o s e s p e c i a h s t a s t o m e n e l h d e r a z g o e n l a s áreas q u e d o m i n a n c o n superioridad». P e r o también
señala q u e «en l a s c r i s i s , n o h a y h d e r a z g o c o m p a r t i d o . C u a n d o e l b a r c o s e está h u n d i e n d o , e l capitán n o
p u e d e r e u n i r a l a s p e r s o n a s p a r a oírlas. T i e n e q u e d a r órdenes. E s e e s e l s e c r e t o d e l h d e r a z g o c o m p a r t i d o :
s a b e r e n qué s i t u a c i o n e s a c t u a r c o m o j e f e y e n cuáles a c t u a r c o m o compañero».
G a r y H a m e P * señala: «Cada e m p l e a d o t i e n e e l d e r e c h o d e d e c i r u n a p a l a b r a a c e r c a d e l a e s t r a t e g i a .
N o t o d a s serán i n n o v a d o r a s y tendrán i m p a c t o . P e r o l a a l t e r n a t i v a d e q u e c i n c o üuminados d e c i d a n e n
l a c i m a y c o m u n i q u e n p a r a a b a j o e n l a organización n o e s más váhda. N o s e t r a t a d e u n a formulación
estratégica e l a b o r a d a e n l a c i m a d e l a organización, s i n o d e innovación estratégica e l a b o r a d a p o r t o d a l a
organización. E s u n d i s p a r a t e d e c i r q u e e l c a m b i o d e b e p a r t i r d e l a c i m a . N u n c a l o s m o n a r c a s i n s t i t u y e r o n
u n a república».
C o n r e s p e c t o a l t r a b a j o e n e q u i p o , K e n i c h i O h m a e ^ ^ d i c e - q u e l a comunicación e s f u n d a m e n t a l .
E l h d e r d e b e , p o r m e d i o d e e h a , c o m p a r t i r l a misión y l o s o b j e t i v o s , l o s r e s u l t a d o s y l a s recompensas.
P a r a q u e l a química d e e q u i p o f u n c i o n e , d e b e t e n e r l a m e z c l a c o r r e c t a d e c a p a c i d a d e s . Refiriéndose a l a s
20 V e r A m a n h a Economía & N e g o c i o [ P o r t o A l e g r e ] , n r o . 1 7 5 , a b r i l d e 2 0 0 2 .
21 V e r R e n c k , C a r l o s [ 2 0 0 2 ] A i n f l u e n c i a c o m o b a s e d e l i d e r a n f a . E n t r e v i s t a . P o r t o A l e g r e . I V Fórum U n i v e r s i d a d e - E m p r e s a . C e n t r o
de E v e n t o s da PUC-RS. 1 2 de s e t i e m b r e de 2 0 0 2 .
22 V e r E x a m e E x e c u t i v e Dígest, n r o . 3 7 , 1 9 9 7 ( w w w . c e n t r o a t l . p t / e d i g e s t / e d i c o e s ) .
23 P e t e r D r u c k e r e s c o n s i d e r a d o e l p a d r e d e l a g e r e n c i a . E n t r e s u s i n n u m e r a b l e s o b r a s están Las fronteras de ¡agestión y Gerenciando

para el futuro.
24 G a r y H a m e l e s p r o f e s o r a s o c i a d o d e E s t r a t e g i a y Gestión I n t e r n a c i o n a l e n l a L o n d o n B u s i n e s s S c h o o l , chaírman d e l a c o n s u l t o r a
S t r a t e g o s y c o a u t o r d e Competing for the Future, c o n s i d e r a d o u n o d e l o s l i b r o s d e gestión más i n f l u y e n t e s d e l a década d e l o s
noventa.
25 K e n i c h i O h m a e e s c o n s i d e r a d o e l señor d e l a e s t r a t e g i a . H a e s c r i t o más d e c i n c u e n t a l i b r o s . E l más r e c i e n t e e s The End ofthe

Nation State: The Rise of Regional Economies.

E S T R A T E G I A S PARA REDACTAR. EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
e m p r e s a s j a p o n e s a s , e x p l i c a q u e «el l i d e r a z g o c o m p a r t i d o e s u n a r e g l a e n l a s h i s t o r i a s [ j a p o n e s a s ] d e
éxito empresarial». Y también p l a n t e a q u e «los líderes s o n e l p r o d u c t o d e l a s c i r c u n s t a n c i a s . E l e s t i l o d e
l i d e r a z g o varía según e l t i e m p o , l u g a r y c i r c u n s t a n c i a s [ T P O : time, place, occasion]». [...]
P o r s u p a r t e , R o s a b e t h M o s s K a n t e r ^ ^ p l a n t e a q u e , p a r a q u e l a organización acompañe e l c a m b i o , l o s
líderes d e b e n d o m i n a r s i e t e c a p a c i d a d e s e s e n c i a l e s :
1. V e r más ahá d e s u s f r o n t e r a s p a r a d e s c u b r i r l o q u e p u e d e s e r d i f e r e n t e . L o s líderes están a n t e l a s e n d a

d e u n patrón d e e x c e l e n c i a . E n s u s e m p r e s a s , h a y u n a insatisfacción p e r m a n e n t e , q u e e s e l m o t o r p a r a
l a búsqueda d e m e j o r e s f o r m a s d e h a c e r l a s c o s a s , y c o n l a c u a l d i s m i n u y e l a d i s t a n c i a e n t r e l o q u e
h a c e n y l o q u e podrían h a c e r
2. D e s a f i a r s u p o s i c i o n e s . L o s n u e v o s líderes p r o c u r a n d e s c u b r i r n u e v a s vías. S u p e n s a m i e n t o e s c o m o
u n caleidoscopio: u n e n los m i s m o s f r a g m e n t o s de f o r m a diferente para dar o r i g e n a n u e v o s patrones,
a algo i n n o v a d o r
3. T e n e r visión. L a visión a y u d a a s u p e r a r l a s d i f i c u l t a d e s y o f r e c e e l p a n o r a m a g e n e r a l d e e n dónde l a
organización q u i e r e e s t a r e n e l f u t u r o .
4. R e u n i r a h a d o s . L a i m p o r t a n c i a d e f o r m a r u n a coalición d e c o l a b o r a d o r e s e s o b v i a y c o n f i r m a d a p o r
l a s i n v e s t i g a c i o n e s : l a s o r g a n i z a c i o n e s q u e i m p l e m e n t a n l a s i d e a s más rápidamente s o n l a s q u e
i n v o l u c r a n , l o más p r o n t o p o s i b l e , a t o d a s l a s e n t i d a d e s q u e t i e n e n interés e n l a e m p r e s a [empleados,
C h e n t e s , p r o v e e d o r e s , a c c i o n i s t a s ] . P e r o e s t e a s p e c t o e s también u n o d e l o s más n e g l i g e n t e m e n t e
a t e n d i d o s p o r l o s líderes.
5. C r e a r u n e q u i p o . E l p a p e l d e l líder e s a p o y a r u n e q u i p o d e e n t u s i a s t a s , c o m o facüitador y n o c o m o
e n t r e n a d o r D e b e l u c h a r e n l a organización p a r a c o n s e g u i r u n e s p a c i o , información y r e c u r s o s
materiales para que el equipo p u e d a d e s a r r o h a r su trabajo.
6. Persistir e insistir E l cambio es u n a tarea ardua que, a l principio, puede parecer u n fracaso. S ise
d e s i s t e c u a n d o l o s p r o b l e m a s s e a c u m u l a n y l o s r e c u r s o s c o m i e n z a n a e s c a s e a r , será u n f r a c a s o . P e r o ,
s i s e p e r s i s t e , s e alcanzará e l éxito. E n e s t a f a s e , l a coahción d e c o l a b o r a d o r e s p e r s e v e r a n t e s p u e d e
. desempeñar u n p a p e l i m p o r t a n t e .
7. C o m p a r t i r l o s méritos. A u n q u e l a i d e a i n i c i a l f u e s e s u y a , e l líder d e b e r e p a r t i r l o s créditos. L a s
p e r s o n a s n e c e s i t a n s a b e r . q u e s o n r e c o n o c i d a s . K e n B l a n c h a r d ^ ^ c o m p a r a l a función d e l líder c o n l a d e l
e n t r e n a d o r e n u n j u e g o d e fútbol: «Como e n u n j u e g o d e fútbol, e l líder d e b e e n t u s i a s m a r a l e q u i p o ,
a p l a u d i r s u s p r o g r e s o s e n dirección a l a portería incentivándolo a m a r c a r e l g o l . P e r o s i n puntuación
n o h a y j u e g o . E l e n t u s i a s m o e s i g u a l a l a misión; a v e c e s , a l a remuneración; y o t r a s , a l reconocimiento».
Adaptado d e D E L G A D O T O R R E S , N o r a y D E L G A D O T O R R E S , D o l o r e s [ 2 0 0 3 ] E l líder y e l h d e r a z g o : reñexiones, p p .
7 5 - 8 8 . E n : R e v i s t a I n t e r a m e r i c a n a d e Bibhotecología, v o l . 2 6 , n r o . 2 .
26 R o s a b e t h M o s s K a n t e r e s p r o f e s o r a e n l a H a r v a r d B u s i n e s s S c h o o l , c o n s u l t o r a d e m u l t i n a c i o n a l e s y a u t o r a d e Rosabeth Moss
Kanter on the Frontiers of Management
27 K e n B l a n c h a r d es p r e s i d e n t e de la B l a n c h a r d T r a i n i n g a n d D e v e l o p m e n t , Inc., y m u n d i a l m e n t e conocido p o r los cinco l i b r o s d e

l a colección One Minute Manager y p o r e l m o d e l o d e l i d e r a z g o s i t u a c i o n a l , i n i c i a l m e n t e d e s a r r o l l a d o c o n j u n t a m e n t e c o n P a u l
Hersey.

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Esquema
Título:
E S T R A T E G I A S PARA REDACTAR. E J E R C I C I O S D E APLICACIÓN
Estrategia comparativa
Actividad 1
L e e e l s i g u i e n t e párrafo s o b r e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s q u e e s t a b l e c e n l o s e s t u d i a n t e s
escolares y las q u e establecen los universitarios. A p a r t i r d el alectura, c o m p l e t a e l cuadro c o m p a r a t i v o
q u e s e c o l o c a a continuación.
Las relaciones sociales que establecen los estudiantes e ncada etapa [escolar y universitaria] s o n
d i s t i n t a s . Así, e n e l c o l e g i o , s o n r e l a c i o n e s d e l a r g o t i e m p o , p u e s , d u r a n t e l a r g o s p e r i o d o s y d e m o d o
c o n s t a n t e , s e c o m p a r t e n e x p e r i e n c i a s c o n l a s m i s m a s p e r s o n a s . E l t i e m p o mínimo c o m p a r t i d o e s e l
año e s c o l a r , p e r o , m u c h a s v e c e s , s e t r a t a d e t o d a l a s e c u n d a r i a o , i n c l u s o , l o s o n c e años d e e s c u e l a .
A eho se agrega que los h o r a r i o s escolares s o n c o m u n e s ; p o r ello, se habla d esecciones o p r o m o -
ciones estables. P o r el c o n t r a r i o , e n l a u n i v e r s i d a d , las r e l a c i o n e s se d e b e n establecer cada ciclo y e n
c a d a c l a s e . S i b i e n l o s e s t u d i a n t e s p u e d e n m a n t e n e r a m i s t a d c o n u n g r u p o d e f i n i d o d e compañeros,
ello n o descarta el hecho d eque, al t e n e r h o r a r i o s variados, set e n g a n que e n t a b l a r relaciones c o n
personas nuevas constantemente. P o r otro lado, l o antes dicho se c o m p l e m e n t a con e lhecho d e
que, e n l a universidad, e lcontacto con personas d e distintas procedencias sociales y culturales es
f r e c u e n t e , p u e s a e s t e c e n t r o d e e s t u d i o s a c u d e n jóvenes d e d i s t i n t o s l u g a r e s d e l país e , i n c l u s o , d e l
m u n d o . E n e l c o l e g i o , e n c a m b i o , l a d i v e r s i d a d e s m e n o r ; l a mayoría d e v e c e s l o s e s t u d i a n t e s p e r t e -
n e c e n a l m i s m o d i s t r i t o y , r e g u l a r m e n t e , a l m i s m o e n t o r n o socioeconómico.
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS,] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Relaciones sociales Escolares Universitarios
Actividad 2
C o m o eres u n asiduo u s u a r i o d e I n t e r n e t , has h e c h o b u e n a s a m i s t a d e s e n e l e x t r a n j e r o . U n a d e ellas es

u n a j o v e n b l o g u e r a m e x i c a n a , r e s i d e n t e e n España, c o n q u i e n s u e l e s i n t e r c a m b i a r información s o b r e g u s t o s
m u s i c a l e s . S u s últimos m e n s a j e s h a n g i r a d o e n t o r n o a cómo e s r e p r e s e n t a d o e l m i g r a n t e e n d o s c a n c i o n e s :
«Cuando p i e n s e s e n volver», d e l p e r u a n o P e d r o Suárez-Vértiz, y «El s u d a c a n o s ataca», d e l g r u p o español
Siniestro Total. E h a h a quedado i m p r e s i o n a d a con la calidad de tus opiniones y , c o m o tiene u n reconocido
b l o g s o b r e j u v e n t u d y migración, c a r a c t e r i z a d o p o r l a s e r i e d a d c o n l a q u e t r a t a l o s t e m a s y l a p u l c r i t u d d e
l o s t e x t o s q u e p u b l i c a , t e h a p e d i d o q u e c o l a b o r e s c o n u n p o s t d e m e d i a n a l o n g i t u d [ u n a s mü p a l a b r a s ] . E l l a
e s p e r a q u e e s t e c o n t r a s t e a m b a s r e p r e s e n t a c i o n e s d e m i g r a n t e s , así c o m o l a intención c o n l a q u e s u s a u t o r e s
h a n p r o d u c i d o a m b o s t e m a s . P a r a e h o , h a s r e c o g i d o a l g u n a información q u e p i e n s a s q u e t e p u e d e s e r útil.
Transcripción de las letras
«Cuando p i e n s e s e n volver» «El s u d a c a n o s ataca»

P e d r o Suárez-Vértiz Siniestro Total
Cuando pienses en volver El sudaca nos ataca
aquí están t u s a m i g o s , t u l u g a r y t u m u j e r e n l ap a m p a m a t a v a c a s
Y t e abrazarán, y paga a los mercenarios
dirán q u e e l t i e m p o n o pasó con dinero agropecuario.
y t e amarán c o n t o d o e l corazón. Tiene u n primo montonero
y u n cuñado t u p a m a r o
Trabajas hasta m u y tarde que sejuegan a los dados
y no puedes descansar. quién atentará p r i m e r o .
Las palabras d et u m a d r e e m p i e z a n a sonar:

« C u a n d o tú t e estés m u r i e n d o p o r u n p o c o d e a m o r . Todos con s u liqui-Iiqui
h i j i t o , s i g u e a d e l a n t e d o m i n a a l corazón». interpreta en la OTI

[que secelebra en W a i k i k i ]
D e b e s s a c a r l o s t o r m e n t o s d e t u corazón. una oda a Menotti.
p u e s e l d o l o r n o e s e t e r n o y p r o n t o saldrá e l s o l ,
saldrá e l s o l [¡hey!]. T i e n e u n h i j o maoísta
en Sendero Luminoso
que seexilia presuroso
y s el ep i e r d e d e vista.
E S T R A T E G I A S PARA REDACTAR. E J E R C I C I O S D E A P L I C A C I Ó N
Cuando pienses en volver Todos con s uliqui-Hqui

aquí están t u s a m i g o s , t u l u g a r y t u m u j e r reciben el P r e m i o Nobel
Y t e abrazarán, navegan en l a Kon-Tiki
dirán q u e e l t i e m p o n o pasó y s e dejan el bigote.
y t e amarán c o n t o d o e l corazón.
Glosario:
P u e d e s s e r q u e e n t u t i e r r a n o había a dónde i r .
P u e d e s e r q u e t u s sueños n o tenían l u g a r . Sudaca: «Sudaca» e s u n a expresión d e s p e c t i v a utilizada
P e r o s o l o e n t u c u a r t o tútendrás q u e a d m i t i r e n España p a r a r e f e r i r s e a l o s i n m i g r a n t e s n a t u r a l e s d e
q u e podría h a b e r p o b r e z a p e r o n u n c a s o l e d a d C¡hey!}. Sudamérica.
Q u i e r e s s a c a r l o s t o r m e n t o s d e t u corazón. Pampa: R e g i ó n d e s é r t i c a u b i c a d a e n A r g e n t i n a . !
p u e s e l d o l o r n o e s e t e r n o y p r o n t o saldrá e l s o l .
saldrá e ls o l [¡hey!]. Tupamaro: M o v i m i e n t o político d e U r u g u a y que tuvo
una etapa d e actuación c o m o guerriUa urbana d e iz-
Cuando pienses en volver q u i e r d a r a d i c a l d u r a n t e l o s años s e s e n t a y p r i n c i p i o s d e
aquí están t u s a m i g o s , t u l u g a r y t u m u j e r . l o s s e t e n t a , y q u e s e integró a l a coahción política F r e n t e
Y t e abrazarán. Amplio e n1989.
dirán q u e e l t i e m p o n o pasó
y t e amarán c o n t o d o e l corazón. Liqui-liqui: t a j e t r a d i c i o n a l d e V e n e z u e l a y e l C a r i b e co-
lombiano. \
i
Q u i e r e s s a c a r l o s t o r m e n t o s d e t u corazón. 1
p u e s e l d o l o r n o e s e t e r n o y p r o n t o saldrá e l s o l . OTI: C o n c u r s o internacional d e canciones, e ne lque los !
saldrá e l s o l [¡hey!]. países l a t i n o a m e r i c a n o s p e r t e n e c i e n t e s a l a Organiza-;
ción d e Televisión I b e r o a m e r i c a n a [OTI] participaban \
Cuando pienses en volver c a d a u n o c o n u n a canción. S e celebró d e s d e 1 9 7 2 h a s t a i
aquí están t u s a m i g o s , t u l u g a r y t u m u j e r . 2000. i
Y t e abrazarán. 1
dirán q u e e l t i e m p o n o pasó Waikiki: E s u n b a r r i o d e H o n o l u l ú , H a w a i , f a m o s o por

y t e amarán c o n t o d o e l corazón. sus playas y sus hoteles.
C u a n d o y a t ú estés a c á Menotti: E n t r e n a d o r a r g e n t i n o , c a m p e ó n d e l m u n d o e n
t r a b a j a h a s t a l a s l á g r i m a s c o m o l o h a c í a s allá. Argentina 78.
S o l o así verás-que t u p a í s n o fracasó
s i n o q u e t a n t o a m o r t e relajó. Maoísta: S e g u i d o r d e l a d o c t r i n a c o m u n i s t a .
Y t e abrazarán.
dirán q u e e l t i e m p o n o pasó Kon-Tiki: N o m b r e de la balsa utilizada p o r el e x p l o r a d o r
y t e amarán c o n t o d o e l corazón. n o r u e g o T h o r H e y e r d a h l [ 1 9 1 4 - 2 0 0 2 ] , e ns u expedición
d e 1 9 4 7 p o r e l océano Pacífico d e s d e S u d a m é r i c a h a s t a
la Polinesia.

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R ( C O M P S J | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
P e d r o Martín José María Suárez-Vértiz A l v a [ C a l l a o , 1 3 Siniestro Total es el n o m b r e de u ngrupo español d e

de f e b r e r o d e 1 9 6 9 ) , músico p e r u a n o q u efusiona e l música p u n k - r o c k f o r m a d o e n Vigo [Galicia, España)
r o c k , e l p o p y l a música folklórica d e l Perú. E s u n o d e l o s en 1 9 8 1 . S e h acaracterizado por sus letras divertidas e
a r t i s t a s más i m p o r t a n t e s q u e h ad a d o e l Perú a l a i n d u s - i r r e v e r e n t e s , a u n q u e también p o r a l g u n a s cargadas de
t r i a discográñca. E s e lc a n t a u t o r p e r u a n o más d i f u n d i d o r a c i s m o y xenofobia. E n l aactualidad, a u n q u e y an o con
e n e l m u n d o a través d e s u s c o m p o s i c i o n e s e ns u propia el m i s m o i m p a c t o d e los ochenta, e lg r u p o m a n t i e n e s u
v o z y e l q u e más c o n c i e r t o s b r i n d a i n t e r n a c i o n a l m e n t e acti\'idad musical.
j u n t o c o n l a c a n t a n t e d e world music Susana Baca y el
tenor Juan Diego Flórez. P e d r o Suárez-Vértiz e s , a d e - Adaptado d eW I K I P E D I A [2010] Siniestro Total [consulta: 2 7
más, m u y reconocido p o r sus m u l t i t u d i n a r i o ss h o w s e n de setiembre] [http://es.wikipedia.org/wiki/Siniestro_Total].
d i r e c t o , s u rítmica v o c a l , s u e x t e n s a colección d e g u i t a -
rras, y s unulo consumo d e alcohol y tabaco a pesar d e
su imagen bohemia.
Adaptado de WIKIPEDIA [2010] Pedro Suárez-Vértiz

! [consulta: 2 7 de setiembre] [http://es.wlklpedia.org/wiki/
I Pedro_Su%C3%Alrez-V%C3%A9rtíz].
Fuente 1 : L a migración y sus efectos
E l fenómeno m i g r a t o r i o e n e l m u n d o e s m u y a n t i g u o . S i n e m b a r g o , e n l o s últimos c i e n t o c i n c u e n t a años,

las m i g r a c i o n e s sociales h a n alcanzado p r o p o r c i o n e s serias p o r cuanto s u trascendencia es p r o b a t o r i a -
m e n t e global.
P o r e j e m p l o , e n s i g l o y m e d i o , u n o s 6 0 m i h o n e s d e e u r o p e o s d e j a r o n s u país d e o r i g e n p a r a
e s t a b l e c e r s e e n o t r a s p a r t e s d e l m u n d o , a l a p a r q u e d e c e n a s d e m i h o n e s d e p e r s o n a s l o hacían e n o t r o s
c o n t i n e n t e s . T a l e s e l c a s o d e l a emigración d e m i h o n e s d e i n d i v i d u o s d e Centroamérica y d e Sudamérica
hacia los E s t a d o s U n i d o s y E u r o p a , a los q u e h a y q u e agregar a m i h o n e s d e r e f u g i a d o s q u e se t r a s l a d a r o n
p o r c a u s a s béhcas, d e s p l a z a m i e n t o s étnicos o p o r h a m b r e , e n t r e m u c h a s o t r a s c a u s a s .
E s t e fenómeno e s e s p i n o s o d a d a l a p r o f u n d i d a d d e s u n a t u r a l e z a y d e s u s c a u s a s . H a y e n l a inmigración
f a c t o r e s t a n c o m p l e j o s c o m o l a p o b r e z a , e l e n t o r n o s o c i a l , l o s a g e n t e s económicos, l o s e l e m e n t o s políticos,
e l c o n c e p t o d e p r o s p e r i d a d , e l d e r e c h o a l a s u p e r v i v e n c i a , e t c . Habrá q u e r e c o n o c e r d e t o d o s m o d o s que
c u a l q u i e r t i p o d e emigración a f e c t a t a n t o a l i n m i g r a n t e c o m o a l r e s i d e n t e . D e e s o n o h a y d u d a . -
T e n e m o s q u e a c e p t a r q u e n o s e s t a m o s r e f i r i e n d o a u n o d e l o s fenómenos históricos más i m p o r t a n t e s
d e n u e s t r a época, c u y a s c o n s e c u e n c i a s socio-sicológicas s o n todavía i n c a l c u l a b l e s .
C u a n d o s e p l a n t e a e l t e m a d e l a migración, s e s u e l e p e n s a r d e i n m e d i a t o e n u n a figura de invasor e
i n v a d i d o , e n e l a s a l t o d e u n a p r o p i e d a d , e n l a irrupción üegal d e u n d e s c o n o c i d o a u n e s p a c i o p r i v a d o , y s e
p o n e n a t u r a l m e n t e e l a c e n t o e n l a p e r s o n a , l a famüia o l o s g r u p o s q u e e m i g r a n .
P e r o l o s a l c a n c e s s o c i a l e s d e l p r o c e s o m i g r a t o r i o s o n más a m p h o s q u e e s o . P o r u n l a d o , i n c l u y e n a l o s
f a m i l i a r e s y c o m u n i d a d e s q u e h a n q u e d a d o e n e l país d e o r i g e n y q u e s e v e n a f e c t a d o s p o r l a p a r t i d a d e l o s
emigrantes. P o r otro lado, afectan a la c o m u n i d a d receptora, sobre t o d o cuando setrata de inmigraciones
c r e c i e n t e s q u e e x i g e n d e algún m o d o u n p r o c e s o d e adaptación a u n c a m b i o a m b i e n t a l , l e g a l y c u l t u r a l
q u e , m u c h a s v e c e s , se t o r n a c o n f l i c t i v o .

E S T R A T E G I A S PARA REDACTAR. EJERCICIOS D E APLICACIÓN
Este ambiente beligerante hace que, con frecuencia, l o sinmigrantes tengan dificultades para
i n c o r p o r a r s e a l n u e v o m e d i o , q u e l o s r e c i b e a través d e e s e f i l t r o d e e s t e r e o t i p o s q u e p u e d e n t e n e r u n
f u e r t e c o n t e n i d o xenófobo-paranoide q u e i m p i d e s u d e s a r r o h o .
Adaptado d e L I L L Y SANGINÉS, O s w a l d o [ 2 0 0 5 ] L a migración y s u s e f e c t o s [consulta: 2 7 d e setiembre d e 2010]
Qittp://oswaldolilly.blogcindario.com/2005/07/0 032S-la-migracion-y-sus-efectos.html].
Fuente 2: Peruanos en fuga
E n 1 9 8 0 , l o s i n m i g r a n t e s s a h d o s d e l Perú s u m a b a n m e d i o mihón. E s t i m a c i o n e s d e e s p e c i a l i s t a s [ a f a l t a
d e c i f r a s o f i c i a l e s ] s u g i e r e n q u e e s e número podría s u p e r a r , h o y e n día, l o s d o s m i h o n e s y m e d i o . S o n
p e r s o n a s c o n l a s c u a l e s n o s l i g a u n a n a c i o n a l i d a d común a p e s a r d e q u e n o s a b e m o s prácticamente n a d a
s o b r e e h a s . ¿Qué e d a d t i e n e n ? ¿En qué t r a b a j a n ? ¿Son c a s a d o s o s o l t e r o s ? ¿Por qué o p t a r o n p o r s a l t a r l a
f r o n t e r a ? ¿Volverán a l g u n a v e z ?
E l i n t e n t o más a m b i c i o s o d e sistematización d e d a t o s s o b r e i n m i g r a n t e s p e r u a n o s h a s i d o h e v a d o
a d e l a n t e p o r l a Organización I n t e r n a c i o n a l p a r a l a s M i g r a c i o n e s [ O I M ] . S u e s t u d i o püoto [publicado
e n a g o s t o d e e s t e año p o r l a U n i v e r s i d a d Catóhca [ d e l Perú]] s e b a s a e n e n c u e s t a s a 7 7 4 c o m p a t r i o t a s
residentes e n N u e v a Y o r k , M i a m i , M a d r i d , G u a t e m a l a y Santiago d e Chile. Pese a las l i m i t a c i o n e s [ s e
h a n c o n s i d e r a d o s o l o c i n c o c i u d a d e s y l o s e n t r e v i s t a d o s están i n s c r i t o s e n e l c o n s u l a d o r e s p e c t i v o ] , l o s
r e s u l t a d o s s o n u n b u e n p u n t o d e p a r t i d a . «Desde l a Cancülería, s e h a n i m p l e m e n t a d o m e d i d a s p a r a l o s
i n m i g r a n t e s , p e r o n o p u e d e h a b l a r s e d e u n a política d e E s t a d o . P a r a e s o , p r i m e r o d e b e r e s p o n d e r s e a l g o
f u n d a m e n t a l : ¿quiénes v i v e n afuera?», d e c l a r a e l o f i c i a l d e p r o y e c t o s p a r a l a c o m u n i d a d a n d i n a d e l a O I M ,
Óscar S a n d o v a l .
Mujeres primero
H a s t a 1 9 9 2 , e l p r e d o m i n i o e n e l u n i v e r s o d e i n m i g r a n t e s correspondía a l o s h o m b r e s . Según l a O I M ,
l a t e n d e n c i a h a v a r i a d o dramáticamente. A h o r a , d e t o d o s l o s p e r u a n o s q u e v i v e n a f u e r a , e l 5 7 , 1 % s o n
m u j e r e s [ l a feminización d e l a s m i g r a c i o n e s e s u n p r o c e s o a n i v e l m u n d i a l , c o m o l o c o n f i r m a e l F o n d o
d e Población d e l a s N a c i o n e s U n i d a s e n s u r e c i e n t e t r a b a j o «Estado d e l a población m u n d i a l : 2006»]. E l
p r o t a g o n i s m o a d q u i r i d o p o r las m u j e r e s p u e d e exphcarse e nl a m e d i d a e n que h a n ido g a n a n d o a u t o -
nomía y u n p e r f i l p r o p i o e n e l m e r c a d o l a b o r a l . Teófilo A l t a m i r a n o , u n e s t u d i o s o d e l t e m a , l o e x p h c a : «La
d e m a n d a d e t r a b a j o doméstico, p o r e j e m p l o , e s m u c h o m a y o r q u e l a d e m a n d a d e l a s o c u p a c i o n e s p r o p i a s
d e l o s v a r o n e s , e n d o n d e h a y m a y o r competencia». L a feminización d e l a s m i g r a c i o n e s n o e s u n fenómeno
q u e e s c a p e a l Perú.
jóvenes a la obra
U n a s e g u n d a característica d e l a población i n m i g r a n t e p e r u a n a e s s u j u v e n t u d . Más d e l 6 0 % t i e n e e n t r e

2 0 y 4 4 años. Además, e l 3 7 % está c a s a d o , e l 43% c o n v i v e e n p a r e j a y a p e n a s 4 % s o n s o l t e r o s . O t r o t e m a
e s e l n i v e l e d u c a t i v o . C u a n d o s e h a b l a d e migración, s u e l e s u r g i r e l t e m a d e l a «fuga d e cerebros». ¿Hasta
qué p u n t o e s r e a l ? L a s c i f r a s r e s p a l d a n e s a p r e m i s a .

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
L a O I M halló q u e «el n i v e l d e l o s p e r u a n o s inmigrantes e n el exterior tiene u n promedio

r a z o n a b l e m e n t e alto». Veámoslo a l d e t a h e . E l 2 9 % délos e n c u e s t a d o s señala h a b e r c o n c l u i d o l a s e c u n d a r i a ;
e l 1 7 % , e s t u d i o s tecnológicos; y e l 1 9 % , l a u n i v e r s i d a d . N o d e b e d e j a r s e d e l a d o q u e e l 1 2 % a s e g u r a c o n t a r
c o n u n a c a r r e r a u n i v e r s i t a r i a a m e d i a s ; e l 5 % , c o n e s t u d i o s tecnológicos i n c o m p l e t o s . H a c i e n d o u n a s u m a
s i m p l e , más d e l 8 0 % d e l a c o l o n i a p e r u a n a concluyó l a educación e s c o l a r
E n opinión d e A l t a m i r a n o , t i e n e s e n t i d o h a b l a r d e «fuga» d e c a p i t a l h u m a n o . I n c l u s o , añade u n
e l e m e n t o a d i c i o n a l a l d e b a t e : «desperdicio d e c a p i t a l humano», e n t a n t o n o t o d o s l o s p r o f e s i o n a l e s que
e m i g r a n e n c u e n t r a n ocupación e n l a e s p e c i a l i d a d p a r a l a q u e f u e r o n e n t r e n a d o s . P e s e a e l l o , r e s u l t a
s o r p r e n d e n t e [ h a s t a c i e r t o p u n t o , t r a n q u i l i z a d o r ] q u e l a g r a n mayoría d e c o m p a t r i o t a s h a y a conseguido
u n a f u e n t e d e i n g r e s o s . C a s i t o d a l a población r e s i d e n t e a f u e r a [ e l 9 9 , 6 % ] c u e n t a c o n e d a d p a r a t r a b a j a n
D e ese t o t a l , el 9 5 , 3 % p o s e e u n a p l a z a l a b o r a l .
Queda flotando u n a d u d a c l a v e : t r a b a j o sí, p e r o ¿en dónde? L a O I M q u i s o i n d a g a r a l r e s p e c t o , p e r o s e
enfrentó a u n a d i f i c u l t a d : a p e n a s e l 3 3 % d e e n c u e s t a d o s accedió a r e v e l a r s u ocupación a c t u a l , quizás p o r q u e
l a mayoría n o c u e n t a c o n e l p e r m i s o r e s p e c t i v o . S o b r e l a b a s e d e q u i e n e s r e s p o n d i e r o n , e l e s t u d i o i n d i c a q u e
e l 1 0 % b r i n d a s e r v i c i o s o s e d e d i c a a l a s v e n t a s ; e l 8 , 5 % s o n o p e r a r i o s , a r t e s a n o s o mecánicos; e l 4 , 5 % ,
p r o f e s i o n a l e s , científicos o i n t e l e c t u a l e s ; e l 3 , 4 % , e m p l e a d o s d e o f i c i n a ; e l 2 , 2 % , técnicos y p r o f e s i o n a l e s d e
n i v e l m e d i o ; e l 1 , 8 % , o p e r a d o r e s d e i n s t a l a c i o n e s y máquinas; y e l 1 , 7 % , d i r e c t i v o s d e e m p r e s a s .
U n a conclusión i n m e d i a t a : s i b i e n l o s p e r u a n o s c o n s i g u e n g a n a r s e l a v i d a l e j o s d e s u país, l o s
p u e s t o s q u e s e l e s a s i g n a n n o r e q u i e r e n u n a g r a n calificación y , p o r t a n t o , s o n l o s m e n o s r e m u n e r a d o s .
«Las o c u p a c i o n e s a s u m i d a s p o r n u e s t r o s i n m i g r a n t e s n o g u a r d a n relación, e n l a mayoría d e l o s c a s o s ,
c o n l o s n i v e l e s d e calificación o educación q u e p o s e e n . S i m p l e m e n t e , s e adecúan a l a s n e c e s i d a d e s d e l
mercado», a f i r m a l a O I M . Y habría q u e p u n t u a h z a r : también a s u s p r o p i a s u r g e n c i a s .
¿Por qué se v a n ?
P e r o a n t e s d e r e s p o n d e r a e s t a p r e g u n t a , sería m e j o r r e s o l v e r e s t a o t r a : ¿quiénes s e v a n ? A l t a m i r a n o i d e n -
t i f i c a h a s t a c i n c o f a s e s e n e l p r o c e s o m i g r a t o r i o p e r u a n o . L a última, q u e v a d e s d e 1 9 9 2 h a s t a l a a c t u a h d a d ,
s e c a r a c t e r i z a e n q u e l a p a r t i d a h a c i a e l e x t e r i o r s e h a «democratizado» y c o n v e r t i d o e n u n a opción p a r a
t o d a s l a s c l a s e s s o c i a l e s y g r u p o s c u l t u r a l e s , e x c e p t o p a r a l o s más p o b r e s d e l c a m p o y l a s c i u d a d e s , o l o s
nativos de la A m a z o n i a .
A h o r a v e a m o s l a s c a u s a s d e l a migración. E l e s t u d i o d e l a Q I M e s p a r t i c u l a r m e n t e r e v e l a d o r a l
r e s p e c t o y d e m u e s t r a q u e l a mayoría d e l o s c o m p a t r i o t a s q u e d e c i d e n e m p e z a r d e n u e v o e n o t r a r e a l i d a d
l o h a c e n i m p e h d o s p o r l a s d u r a s c o n d i c i o n e s económicas a l a s q u e s e e n f r e n t a n e n e l Perú. A l m e n o s e s o
responde e l5 4 , 3 % delos entrevistados. Otras causas son los problemas familiares [ 1 4 , 4 % ] , estudios d e
especialización [ 8 , 4 % ) ] , v i o l e n c i a t e r r o r i s t a [ 2 , 9 % ] y p r o b l e m a s políticos [ 0 , 8 % ] .
L o más s o r p r e n d e n t e e s q u e e l 9 , 4 % a f i r m a h a b e r s a h d o d e l Perú e n t r e 1 9 9 0 y 1 9 9 4 ; e l 1 9 , 4 % ) , e n t r e
1 9 9 5 y 1 9 9 9 ; y e l 4 5 , 7 % , a p a r t i r d e 2 0 0 0 . P a r a e n t o n c e s , y a n o sufríamos d e hiperinflación y l a v i o l e n c i a
i n t e r n a prácticamente había d e s a p a r e c i d o . ¿Cómo s e p u e d e l e e r e s t o ? P u e s q u e , a p e s a r d e q u e l a s c i f r a s
macroeconómicas n o s l a s p r e s e n t a n e n a z u l p a s t e l , l o s b e n e f i c i o s d e e s e c r e c i m i e n t o n o s e d i s t r i b u y e n
e q u i t a t i v a m e n t e . «La t e n d e n c i a m i g r a t o r i a e s ascendente», a d v i e r t e l a O I M . D i c h o d e o t r o m o d o , c a d a v e z
s o n más l o s q u e s e q u i e r e n i n

Cifras (fuente: O I M ] :
E l 5 2 , 8 % d e l o s p e r u a n o s r e s i d e n t e s e n e l e x t r a n j e r o n o t i e n e intención d e r e t o r n a r
• E l 4 7 , 2 % d e l o s p e r u a n o s r e s i d e n t e s e n e l e x t r a n j e r o sí p r e t e n d e regresar
• E l 5 8 , 3 % d e l o s p e r u a n o s e n e l e x t e r i o r utilizó u n a v i s a d e t u r i s t a p a r a i n g r e s a r a s u país d e d e s t i n o .
A p e n a s e l 0 , 1 3 % reconoció h a b e r i n g r e s a d o d e m a n e r a üegal.
• E l 6 2 , 6 % d e i n m i g r a n t e s p e r u a n o s envía r e m e s a s h a c i a e l Perú.
• E l 9 9 , 2 % de las r e m e s a s n o s u p e r a los U S $ 2 5 0 .
A d a p t a d o de P A T R I U , E n r i q u e [ 2 0 0 6 ] P e r u a n o s en fuga (consulta: 4 de diciembre] (http://wwwiarepubhca.com.pe/

mdex.php? option=com_content&task=view&id=127552&Itemid].
Fuente 3: L a mitad de los chicos españoles de 1 1 a 18 preferiría u n colé

sin inmigrantes
S o n m e j o r a c e p t a d o s e n p r i m a r i a y e n l a e s c u e l a púbhca q u e e n s e c u n d a r i a y l a p r i v a d a . S i n embargo,
e l 5 % d e l o s a l u m n o s s e s i e n t e a c o s a d o . P a r a l a m i t a d d e l o s a l u m n o s d e e n t r e 1 1 y 1 8 años q u e cursan
educación s e c u n d a r i a obligatoria (ESO] y bachiherato, l a presencia d e i n m i g r a n t e s e n s u clase n o es
m o t i v o de agrado.
E l r e c h a z o f r o n t a l a l o s e x t r a n j e r o s e s m a y o r e n l o s d o s p r i m e r o s años d e l a educación s e c u n d a r i a .
M i e n t r a s q u e e n p r i m a r i a c a s i e l 7 6 % está d e a c u e r d o o m u y d e a c u e r d o c o n t e n e r compañeros e x t r a n j e r o s ,
e n t r e p r i m e r o y c u a r t o d e l a E S O s o l o u n 5 0 % v e c o n b u e n o s o j o s s u p r e s e n c i a : e l r e s t o preferiría u n colé
s i n i n m i g r a n t e s . Las cifras exactas del rechazo s o n las siguientes:
• E n l o s d o s p r i m e r o s años d e l a educación s e c u n d a r i a , u n 1 7 , 8 % m a n i f i e s t a s u d i s c o n f o r m i d a d c o n l a
presencia de extranjeros.
• E n t r e tercero y cuarto, el rechazo a los extranjeros es de u n 1 5 , 9 % .
• E n bachillerato, llega al 1 2 , 4 % .
L a aceptación d e compañeros d e c l a s e d e o t r o s países e s m a y o r e n l a e s c u e l a púbhca, c o n u n 6 9 , 5 % ,

que en la privada, d o n d e solo es del 5 4 , 8 % .
E s t o s d a t o s s o n e l r e s u l t a d o d e u n a e n c u e s t a d e l a Fundación H o g a r d e l E m p l e a d o (Fuhem]. E l
s o n d e o s e llevó a c a b o e n t r e d o s m ü a l u m n o s d e e n t r e 1 1 y 1 8 años d e l a región. E s t o s d a t o s , según l a
F u h e m , s o n e x t r a p o l a b l e s a o t r a s c o m u n i d a d e s d e l país.
E l e s t u d i o también r e f l e j a q u e e l 5 % d e l o s a l u m n o s d e s e c u n d a r i a s e s i e n t e m a l t r a t a d o p o r a l g u n o d e
s u s compañeros y q u e e l 3 % s e r e c o n o c e c o m o u n m a l t r a t a d o r h a b i t u a l . E n opinión d e C h a r o Díaz Y u b e r o ,
d i r e c t o r a g e n e r a l d e l área e d u c a t i v a d e l a F u h e m , l a s c i f r a s s o b r e a c o s o e s c o l a r s o n «preocupantes», y a
q u e u n o d e c a d a v e i n t e e s t u d i a n t e s e s víctima d e l a v i o l e n c i a d e s u s compañeros.
A d a p t a d o d e 2 0 . M I N U T O S . E S [ 2 0 0 6 ] L a m i t a d d e l o s c h i c o s españoles d e 1 1 a 1 8 preferiría u n colé s i n i n m i g r a n t e s

[consulta: 13 de d i c i e m b r e ] [ h t t p : / / w w w . 2 0 m i n u t o s . e S / n o t i c i a / 1 6 5 6 0 1 / 0 / m i t a d / c h i c o s / i n m i g r a n t e s ] .

Estrategia causal
Actividad 1
L e e e l s i g u i e n t e párrafo s o b r e l a migración. A p a r t i r d e l a l e c t u r a , r e a l i z a e l m a p a c a u s a l d e l m i s m o .
L a migración, r e c o n o c i d a c o m o u n fenómeno s o c i a l q u e h a a l t e r a d o e l d e v e n i r s o c i o c u l t u r a l
Perú, e s c o m p r e n s i b l e a través d e l anáhsis d e s u s c a u s a s y c o n s e c u e n c i a s : l a centralización y s u
carácter e x c l u y e n t e , y s u s e f e c t o s s o c i a l e s . E l c e n t r a h s m o , l a concentración d e l o s c a m p o s econó-
m i c o s y c u l t u r a l e s e n l a c a p i t a l d e n u e s t r o país, p r o d u j o u n a asimetría e n e l a c c e s o a v a r i a d o s
b i e n e s e n t r e l o s c i u d a d a n o s p e r u a n o s . P o r u n l a d o , d e n t r o d e l ámbito económico, e l d e s a r r o l l e
d e l e n t o r n o i n d u s t r i a l y p r o d u c t i v o e n L i m a generó" q u e u n g r a n número d e p e r s o n a s d e d i s t i n t a s
provincias decidieran e m i g r a r a dicha ciudad para lograr ser parte de u n progreso que n o llegaba
a l a s z o n a s d e d o n d e provenían. S i n e m b a r g o , l a imposibüidad p a r a e s t o s m i g r a n t e s d e s e r a d i i L : -
t i d o s e n l a s o p o r t u n i d a d e s l a b o r a l e s d e l a época p r o d u j o u n a expansión económica i n f o r m a ] : e s
d e c i r , a n t e l a n e c e s i d a d y f a l t a d e e m p l e o , apareció u n a s e r i e d e prácticas d e c o m e r c i o ambula-
t o r i o , c o m o l a v e n t a d e c o m i d a y d e a c c e s o r i o s d i v e r s o s e n las calles c a p i t a l i n a s . P o r o t r o la¿:-
l a focalización d e l v a l o r simbólico c u l t u r a l e n L i m a generó q u e l o s m i g r a n t e s d e s e e n acceder
a e s t e d o m i n i o a través d e l a reahzación d e e s t u d i o s s u p e r i o r e s , l a adquisición d e c o n d u c t a s v
l a asimüación d e hábitos q u e l o s v a l i d a s e n c o m o «miembros» d e n t r o d e l c a m p o hegemónicc.
N o o b s t a n t e , d i c h o p r o c e s o n o f u e u n i l a t e r a l , p u e s l o s m i g r a n t e s f u e r o n desarroüando hábitos
sociales propios y a c u m u l a n d o conductas d el a cultura d o m i n a n t e . E n consecuencia, s e originó,
c o n e l p a s o d e l o s años, u n a ampliación c u l t u r a l p o r e l m e s t i z a j e r e s u l t a n t e e n t r e l o s d i s t i n t a s
a c t o r e s s o c i a l e s p r e s e n t e s a raíz d e l a migración.
U N I V E R S I D A D P E R U A N A D E C I E N C I A S APLICADAS I 151
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [ C O M P S O 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Actividad 2
Estás c o l a b o r a n d o e n u n e q u i p o d e jóvenes v o l u n t a r i o s e n e l M i n i s t e r i o d e l a M u j e r y P o b l a c i o n e s V u l n e -
r a b l e s . L a misión d e l g r u p o e s g e n e r a r c o n c i e n c i a c i u d a d a n a s o b r e e l r o l d e l a m u j e r e n l a s o c i e d a d y cómo
e s t a e s a f e c t a d a p o r prácticas s e x i s t a s ; p o r e l l o , realizarán u n a s e r i e d e a c t i v i d a d e s e n v a r i a s u n i v e r s i d a d e s
d e l país. U n a d e e l l a s e s u n s i m p o s i o s o b r e l a m u j e r y l o s m e d i o s d e comunicación, y tú presentarás u n a
p o n e n c i a e n e s t e e n l a q u e e x p l i q u e s cómo l a p u b l i c i d a d c o n s t r u y e u n a i d e n t i d a d f e m e n i n a y qué c o n s e -
cuencias t i e n e ello e n las vidas d elas m u j e r e s . P a r a p r e p a r a r t u ensayo, has seleccionado las siguientes
f u e n t e s . C o m o e l t i e m p o d e l a exposición e s b r e v e , p o r q u e e l o b j e t i v o e s q u e a p a r t i r d e e s t a s e e n c i e n d a e l
d e b a t e , h a s c a l c u l a d o q u e t u redacción d e b e t e n e r a l r e d e d o r d e m ü p a l a b r a s .
Fuente 1 : L a publicidad y l a infancia
L a p u b h c i d a d t i e n e u n a e s p e c i a l i n c i d e n c i a e n l a i n f a n c i a . M u c h o s délos a n u n c i o s d e j u g u e t e s s o n s e x i s t a s .
L o s niños y l a s niñas, q u i e n e s v e n e s o s a n u n c i o s , s e están e d u c a n d o e n u n l e n g u a j e s e x i s t a q u e s e c o n v i e r t e
e n e s t e r e o t i p o s difíciles d e e r r a d i c a r E s s e x i s m o q u e e x c l u s i v a m e n t e a p a r e z c a n niñas c o n B a r b i e y niños c o n
superhéroes. C o n a s i d u i d a d , e n l o s a n u n c i o s , s e u t i l i z a e l p o d e r , l a f u e r z a , l a acción y l a c o m p e t e n c i a c o m o
a r g u m e n t o s p a r a niños, m i e n t r a s q u e l a m a g i a y l a b e l l e z a s o n a r g u m e n t o s p a r a niñas. L o s e s t e r e o t i p o s d e
r o l e s s o c i a l e s s e p l a s m a n e n l o s j u g u e t e s . P o c a s v e c e s , s e v e a u n a niña c o n o r d e n a d o r y a u n niño e n f e r m e r o .
Según e s t u d i o s r e a l i z a d o s p o r e l e s p e c i a l i s t a e n psicología i n f a n t i l K e n n e t h O ' B r y a n , l o s a n u n c i o s s e
c o n v i e r t e n e n u n e f i c a z i n s t r u m e n t o d e enseñanza p a r a g r a b a r c u a l q u i e r i d e a r e l a t i v a m e n t e s i m p l e e n l a
m e n t e i n f a n t i l . Y , e n e s e m u n d o d e l a s i d e a s , están i n t e g r a d o s l o s v a l o r e s y l a s a c t i t u d e s . Así, l a p u b h c i d a d
d e j u g u e t e s e j e r c e u n p o d e r o s o inñujo s o b r e l a descripción q u e e l niño s e h a c e d e s u s e x o y d e l c o n t r a r i o .
E l l e n g u a j e n o e s u n vehículo m e n o s p o d e r o s o p a r a e s t o s p r e j u i c i o s . E l d e l o s a n u n c i o s p a r a niñas e s
e m i n e n t e m e n t e cursi, con s u p e r a b u n d a n c i a de d i m i n u t i v o s [pastelitos, casita, p e r r i t o , dedito...] y e x p r e s i o n e s
d e t e r n u r a [ t e q u i e r o t a n t o , n e c e s i t a b a m i a m o r . . ] . P o r e l c o n t r a r i o , e n l o s d i r i g i d o s a l o s niños, l o s r a s g o s
d o m i n a n t e s s o n l o s a u m e n t a t i v o s [acción s i n límites, l a s p o s t u r a s más a r r i e s g a d a s . . . ] y l a utilización d e
e x p r e s i o n e s l i g a d a s a l a c o m p e t i t i v i d a d [tú t i e n e s e l p o d e r , a c a b a r c o n t u máximo o p o n e n t e . . . ] . Además,
1S2 UNIVERSIDAD P E R U A N A D E C I E N C I A S APLICADAS

E S T R A T E G I A S PARA REDACTAR. E J E R C I C I O S D E A P L I C A C I Ó N
m i e n t r a s q u e e n los p r i m e r o s p r e d o m i n a n las voces suaves f e m e n i n a s , e n los s e g u n d o s s e p r e f i e r e n las

m a s c u l i n a s d e t o n o a u t o r i t a r i o . L a s r e p r e s e n t a c i o n e s d e l u n i v e r s o a d u l t o p r o p i a s d e c a d a género t a m p o c o s e
q u e d a n c o r t a s e n l o q u e a e n f o q u e s e x i s t a se r e f i e r e . M i e n t r a s A c t i o n M a n l u c h a e n l a s c a l l e s c o n t r a e l D o c t o r
X , B a r b i e l a v a a s u p e r r i t o o p r e p a r a p a s t e l i t o s y g e l a t i n a e n s u c o c i n a mágica.
A d a p t a d o de C A B I L D O D E T E N E R I F E [ 2 0 1 1 ] Lengua] e n o s e x i s t a e n m e d i o s de comunicación y p u b h c i d a d [ c o n s u l t a :
7 de o c t u b r e ] [ h t t p : / / w w w . n o d o 5 0 . o r g / a m e c o / T e n e r i f e . p d f ] .
Fuente 2: E l sexismo en la publicidad infantil
E s p r e c i s o r e c o r d a r cómo l o s niños y l a s niñas, a l e s t a r e x p u e s t o s a l a acción d e l o s m e d i o s d e comunicación,

s o b r e t o d o a l a televisión, r e c i b e n t o d o t i p o d e m e n s a j e s , t a n t o i n f o r m a t i v o s y d e opinión c o m o d e e n t r e t e n i -
m i e n t o y p u b h c i t a r i o s , y r e c o g e n , m e d i a n t e e s t o s , m o d o s y p a u t a s d e c o n d u c t a a m a n e r a d e imitación.
E n l a p u b h c i d a d i n f a n t i l , se r e p r e s e n t a n c o n u n a m a y o r i n t e n s i d a d y f r e c u e n c i a l o s p a t r o n e s de l o s
roles tradicionales masculinos y femeninos, consecuencia de una falta de flexibilidad y dereticencia a l
c a m b i o , l o q u e f a v o r e c e l a imitación, p o r p a r t e d e niñas y niños, délas c o n d u c t a s d o m i n a n t e s enlospúbhcos
adultos. Las conductas estereotipadas f e m e n i n a s m u e s t r a n a la m u j e r en actividades de cuidadoras, a m a s
d e c a s a , s e d u c t o r a s , a l s e r v i c i o d e l o s demás, c o n p r o f e s i o n e s i n f e r i o r e s y s u b o r d i n a d a s . A l o s h o m b r e s l e s
a t r i b u y e n conductas d e autoridad, de poder, dominancia, con u n a fuerte competitividad, de personajes
con dinero y prestigio.
La publicidad infantil presenta unos rasgos marcadamente conservadores y repite, sin reparo
a l g u n o , l o s cánones más t r a d i c i o n a l e s y s e x i s t a s p r o p i o s d e l a e s t r u c t u r a s o c i a l d e l p a s a d o s i g l o . P o r t a n t o ,
m i e n t r a s la pubhcidad infantil n o rectifique los e s q u e m a s r e p r o d u c t o r e s de situaciones d e desigualdad,
desequüibrio y discriminación e n t r e m u j e r e s y h o m b r e s , l o s m o d o s s e x i s t a s serán a p r e n d i d o s p o r niñas y
niños c o m o r e a l i d a d e s n o r m a l e s , l o q u e p r o p i c i a s u continuación y a c o m o d o e n n u e s t r a s o c i e d a d .
A d a p t a d o de GARCÍA, María y L E M A , Carlos [ 2 0 1 1 ] Guía de intervención a n t e l a p u b l i c i d a d sexista [ c o n s u l t a : 7 de

octubre] [http://www.inmujer.es/documentacion/Documentos/DE0279.pdf].
Fuente 3: L a mujer en l a publicidad
E n t r e l o s e s t e r e o t i p o s más r e c u r r e n t e s d e l a m u j e r e n l o s m e d i o s d e comunicación, s e e n c u e n t r a n , s i n
d u d a , l o s q u e s e p r o y e c t a n a través d e a n u n c i o s p u b l i c i t a r i o s . E n e h o s , s e r e p r e s e n t a a l a m u j e r c o m o
o b j e t o d e l d e s e o y c o m o c o n s u m i d o r a d e p r o d u c t o s cosméticos q u e r e s a l t a n s u a t r a c t i v o físico, o s e l e
encasilla e n roles d e cuidado de los h i j o s o del h o g a r E n estos roles, la m u j e r es reflejada c o m o consu-
m i d o r a i r r a c i o n a l de t o d o t i p o de p r o d u c t o s . N o es q u e esos roles sean negativos, p e r o t i e n e n s u l u g a r y
r e l e v a n c i a e n l a v i d a d e l a s m u j e r e s contemporáneas. S o b r e t o d o l o s p a p e l e s d e m a d r e d e f a m i h a y a m a d e
c a s a s o n o c u p a c i o n e s legítimas q u e , s i s e acompañaran e q u i l i b r a d a m e n t e d e l o s múltiples r o l e s d i v e r s o s
q u e s e l e s a s i g n a n a l o s h o m b r e s [ y s i a l s e x o m a s c u l i n o s e l e s añadiera también l o s c u i d a d o s d e l h o g a r y
d e l o s h i j o s ] , n o deberían g e n e r a r m a y o r preocupación.
S i n e m b a r g o , l a r e a h d a d es o b s t i n a d a m e n t e d i f e r e n t e . L o s h o m b r e s a p a r e c e n e n l o s a n u n c i o s c o m o
e j e c u t i v o s , a t l e t a s , científicos, d o c t o r e s , a s t r o n a u t a s , a r q u i t e c t o s e i n g e n i e r o s . L a s m u j e r e s , p o r s u p a r t e ,
a p a r e c e n c o m o m o d e l o s , c o m o a t r a c t i v o s v i s u a l e s , c o m o a m a s d e casa r e a l i z a n d o f e l i z m e n t e las t a r e a s

M A U R I C I O A G U I R R E , CLAUDIA MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R [COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
d e l h o g a r , c o m o m a m a s y c o m o e s p o s a s a t e n d i e n d o c o n dedicación a s u s h i j o s y e s p o s o s . A s i m i s m o , l o s
h o m b r e s , e nlos anuncios, aparecen e n oficinas, e n cahes, e n los bares, e nlas pistas deportivas, e n los
a v i o n e s o a e r o p u e r t o s , e n l a s p l a z a s públicas. L a s m u j e r e s , p o r s u p a r t e , a p a r e c e n m a y o r m e n t e e n t i e n d a s
de r o p a , e n e lhogar, e nlas cocinas, e nlos salones d e belleza o e nlos centros comerciales. S i p o r cada
a n u n c i o d o n d e a p a r e c e u n a m u j e r c o m o a m a de casa se t r a n s m i t i e r a o t r o d o n d e apareciese c o m o ejecutiva,
d o c t o r a , p h o t o o c o n s t r u c t o r a , e n t o n c e s l o s m e d i o s d e comunicación estarían c u m p l i e n d o adecuadamente
s u l a b o r d e p r o y e c t a r imágenes e q u i t a t i v a s d e género.
A d a p t a d o d e RONDÓN, José [ 2 0 0 8 ] L a m u j e r e n l a p u b h c i d a d [ c o n s u l t a ; 7 d e o c t u b r e d e 2 0 1 1 ] [ h t t p ; / / e s . s c r i b d . c o m /
doc/5429532/Violeta-17-Pubhcidad-sexista].
Fuente 4: Las mujeres en l a publicidad
«La p u b l i c i d a d j u e g a u n r o l d e c i s i v o c o m o i n s t r u m e n t o d e comunicación s o c i a l , s i e n d o c a p a z [...] d e

c o n f o r m a r m o d e l o s c o l e c t i v o s d e v a l o r e s y c o m p o r t a m i e n t o s , o f r e c i e n d o a l público n o s o l o p r o d u c t o s
s i n o también m o d e l o s d e a c t i t u d e s q u e o r i e n t a n , y , e n m u c h o s c a s o s , d e f i n e n l a s n e c e s i d a d e s y l o s d e s e o s
d e l a s personas» [Peñay F r a b e t t i 1 9 9 0 : 5 ] .
L o s v a l o r e s máximos q u e l a p u b l i c i d a d a c t u a l a s o c i a c o n u n c u e r p o f e m e n i n o s o n l a b e h e z a , l a
j u v e n t u d y l a d e l g a d e z . H a y t o d a u n a s e r i e d e m e n t i r a s e n t o r n o a e s t o s v a l o r e s , q u e , a b a s e d e repetírnoslas
d e s d e l o s m e d i o s d e comunicación, s e h a n i d o c o n v i r t i e n d o e n v e r d a d e s i n c u e s t i o n a b l e s , p o r e j e m p l o ,
q u e b e h e z a , j u v e n t u d y d e l g a d e z s o n c o n d i c i o n e s i n d i s p e n s a b l e s p a r a e l p o d e r y e l éxito, y q u e c u a l q u i e r
m u j e r p u e d e c o n s e g u i r l o c o n e s f u e r z o . [...] C o m o s u g i e r e N a o m i W o l f , b e h e z a , d e l g a d e z y j u v e n t u d s e
h a n t r a n s f o r m a d o e n u n c u l t o u n i v e r s a l , e n obligación c o t i d i a n a y o b s e s i v a , y e n i n e l u d i b l e s i m p e r a t i v o s
sociales, s i n los cuales m u c h a s m u j e r e s sienten s u i d e n t i d a d d e v a l u a d a y la a m e n a z a n t e s o m b r a del fracaso
p e r s o n a l , m u c h a s v e c e s c o n trágicas consecuencias.
E l físico d e l a s m u j e r e s q u e a p a r e c e n e n l o s m e d i o s d e comunicación e n g e n e r a l y e n l a p u b l i c i d a d
e n p a r t i c u l a r e s c a d a v e z más i r r e a l , l o c u a l i m p h c a r i e s g o s e n l a s a l u d d e l a s m u j e r e s a l b u s c a r u n i d e a l
c o r p o r a l i n a l c a n z a b l e p a r a s u a u t o e s t i m a . S u p o n e , además, u n a i m p o r t a n t e dedicación t e m p o r a l a l
c u i d a d o d e l c u e r p o y l a búsqueda d e l a b e l l e z a . S e p r i v i l e g i a e l fi'sico f r e n t e a l a i n t e l e c t u a l i d a d , u o t r a s " "
p o t e n c i a h d a d e s y l o g r o s p e r s o n a l e s e n l a v i d a d e l a s m u j e r e s . E l c u i d a d o d e l físico e s u n a n u e v a obhgación
p a r a l a s m u j e r e s q u e l a a u t o r a N a o m i W o l f [ 1 9 9 1 ] h a l l a m a d o «el t e r c e r t u r n o laboral».
[...] E l m e n s a j e d e b e l l e z a q u e m a n d a l a p u b l i c i d a d e s s u t i l : «Inténtelo. S e l o d e b e a u s t e d m i s m a ;
s i n o , l a c u l p a será e x c l u s i v a m e n t e suya». D e e s t e m o d o , a p a r e c e l a c u l p a s u m a d a a l e s t i g m a d e v e r s e f e a ,
g o r d a o c a n o s a , c o m o señala F r e e d m a n [ 1 9 9 1 : 2 5 8 ] .
L a obligación y presión s o c i a l h a c i a l a s m u j e r e s p a r a c o n s e r v a r u n c u e r p o d e l g a d o a l p r e c i o q u e
s e a a f i n d e s e r m e j o r a c e p t a d a s s o c i a l m e n t e y a c c e d e r a l éxito está s u p o n i e n d o u n a negación d e l a p r o p i a
n a t u r a l e z a d e l c u e r p o h u m a n o . T o m a r m e n o s calorías s e t r a d u c e e n u n a m e n o r c a p a c i d a d d e l a r e s i s t e n c i a
intelectual y emocional. Estar a dieta c o n s t a n t e m e n t e crea u n tipo de personalidad cuyos rasgos distintivos
s o n la pasi'vldad, la ansiedad y la e m o t i v i d a d . •
A d a p t a d o d e S A N T I S O , R a q u e l [ 2 0 0 1 ] L a s m u j e r e s e n l a p u b h c i d a d . Análisis, legislación y a p o r t a c i o n e s p a r a u n
c a m b i o [consulta: 7 de o c t u b r e de 2 0 1 1 ] [ h t t p : / / d i a l n e t . u n i r i o j a . e s / s e r v l e t / a r t i c u l o ? c o d i g o = 1 7 0 2 8 2 ] .
154- UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCIAS APLICADAS

ESTRATEGLAS PARA REDACTAR. E J E R C I C I O S D E A P L I C A C I Ó N
Mapa causal
11

La competencia léxico-gramatical. Ejercicios de aplicación
Actividad 1
E s c r i b e , d e n t r o d e l o s paréntesis, «O» s i e l e j e m p l o c o r r e s p o n d e a u n a oración o «F» s i s e t r a t a d e u n a

f r a s e . E n e l p r i m e r c a s o , s u b r a y a e l v e r b o , c o l o c a e l p u n t o a l final y c a m b i a l a p r i m e r a l e t r a d e l e n u n c i a d o
a mayúscula.
a. después d e t o d o e l l o , él n i l o sabía [ ]
b. lejos de la escuela [ ]
c. hace m u c h o calor d u r a n t e el v e r a n o [ ]
d. la gente desempleada [ }
e. i r e m o s esta noche con Josefo [ ]
f. l a j o v e n más e s t u d i o s a d e l a sección [ ]
g. l o s tórridos mediodías d e v e r a n o [ ]
h. s u g e n i a l observación m e convenció [ ]
Actividad 2
¿Cuál d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s e s u n v e r b o ?
a. planificación
b. riguroso
c. necesitaré
d. amplitud
e. tercer
Actividad 3
Señala l o s a c c i d e n t e s g r a m a t i c a l e s d e c a d a v e r b o .
Buscaremos
Fue
Encontraron
Produces
Estoy 1
U N I V E R S I D A D P E R U A N A DE C I E N C I A S A P L I C A D A S 157
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R ( C O M P S O I CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Actividad 4
S u b r a y a e l v e r b o d e c a d a oración.
a. P e d r o escribirá u n a c a r t a a s u n o v i a .
b. Dormiré u n a s i e s t a .
c. L o s niños l l e g a r o n a t i e m p o .
d. Los gritos provocaron su llanto.
e. C o m p r a s t e v a r i o s j u g u e t e s p a r a s u cumpleaños.
Actividad 5
Señala l a oración q u e p r e s e n t e más v e r b o s conjugados.
a. L a c o m i d a s a l u d a b l e e s i m p o r t a n t e p a r a e l d e s a r r o l l o d e l niño.
b. Aquella m u j e r cree que todos los h o m b r e s la m i r a n .

c. Él t r a b a j a p a r a q u e s u h e r m a n o e s t u d i e y s e a u n e x c e l e n t e p r o f e s i o n a l . •
d. C a n t a y baña e n t o d a s l a s f i e s t a s .
e. Repasarás c o n atención t o d o s l o s t e m a s d e gramática.
Actividad 6
A continuación, s e p r e s e n t a u n c o n j u n t o d e p a l a b r a s . Escríbelas e n e l r e c u a d r o c o r r e s p o n d i e n t e .
desarrohado usa identificar tiene permitiremos | recolectando

cayendo conocida obtener perseguirá equilibrado distribuye
r ' ^
! - Verbos Verboídes
Actividad 7
R e d a c t a u n párrafo u n i e n d o l a s s i g u i e n t e s o r a c i o n e s . Están o r d e n a d a s . E m p l e a l o s e l e m e n t o s d e r e f e -
r e n c i a q u e c o n s i d e r e s p e r t i n e n t e s , así c o m o l o s s i g n o s d e puntuación n e c e s a r i o s .
a. Los m i g r a n t e s e n las ciudades c r e a r o n b a r r i o s m a r g i n a l e s .

b. Los b a r r i o s m a r g i n a l e s de los m i g r a n t e s en las ciudades f u e r o n bautizados con distintos n o m b r e s .

L A C O M P E T E N C I A LÉXICO-GRAMATICAL. EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
c. Los b a r r i o s m a r g i n a l e s de los m i g r a n t e s e n las ciudades, p r i m e r o , f u e r o n l l a m a d o s barriadas.

d. L o s b a r r i o s m a r g i n a l e s d e l o s m i g r a n t e s e n l a s c i u d a d e s , l u e g o , f u e r o n l l a m a d o s p u e b l o s jóvenes.
e. L o s b a r r i o s m a r g i n a l e s d e l o s m i g r a n t e s e n l a s c i u d a d e s , después, f u e r o n l l a m a d o s asentamientos
humanos.
f. Los b a r r i o s m a r g i n a l e s de los m i g r a n t e s e n las ciudades s e c a r a c t e r i z a r o n p o r l a i n f o r m a l i d a d .
g. L a creación d e b a r r i o s m a r g i n a l e s d e l o s m i g r a n t e s e n l a s c i u d a d e s fue campo propicio para l a
amphación d e l h u a y n o .
h. E n los b a r r i o s marginales, el h u a y n o seexpande en sus distintas variedades regionales.
L Los m i g r a n t e s f o r m a r o n asociaciones y clubes de residentes.
j. L a s a s o c i a c i o n e s y c l u b e s s e c o n v i e r t e n e n e s p a c i o s e n l o s q u e s e d i f u n d e n l a música y l a s c o s t u m b r e s
de los m i g r a n t e s ,
k. L o s m i g r a n t e s e m p i e z a n a e d i t a r periódicos y r e v i s t a s .
L L o s periódicos y r e v i s t a s c u m p l e n u n r o l i m p o r t a n t e e n l a propagación m o d e r n a d e l h u a y n o .
m. L o s m i g r a n t e s i n c u r s i o n a n e n l a radiodifusión.
n. L a radiodifusión c u m p l e u n r o l i m p o r t a n t e e n l a propagación m o d e r n a d e l h u a j m o .
o. L o s m i g r a n t e s i n c u r s i o n a n e n l a televisión.
p. L a televisión c u m p l e u n r o l i m p o r t a n t e e n l a propagación m o d e r n a d e l h u a y n o .
A d a p t a d o d e R O B L E S , Román ( 1 9 9 5 ] Antigüedad y p o r v e n i r d e l h u a y n o . E n ; C u a d e r n o s d e C u l t u r a P o p u l a r , n r o . 1, p . 4 0 .

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.) | C Ó M O L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Actividad 8
E n e l s i g u i e n t e t e x t o , s u b r a y a l a s o r a c i o n e s m a l c o n s t r u i d a s y corrígelas. H a z l o m i s m o c o n l o s e r r o r e s
léxico q u e e n c u e n t r e s .
P r o b l e m a s y soluciones de l a de sn ut r i c i ó n crónica e n e l P e r ú
E n l o s últimos 5 0 años, l a t a s a m u n d i a l d e l a desnutrición crónica i n f a n t i l h a a u m e n t a d o , s u p e r i o r a

l a c a n t i d a d d e l a población m u n d i a l . S i n e m b a r g o , según l a s e n c u e s t a s e l P B I m u n d i a l d e a l i m e n t o s
h a c r e c i d o e n 2 5 % . E l Perú, c u e n t a c o n m u c h a s v a r i e d a d e s d e a l i m e n t o s , p e r o l a población n o t i e n e
t o d a l a d i s p o n i b i h d a d d e u s a r l o , y a q u e u n o d e c u a t r o p e r u a n o s s u f r e d e desnutrición p o r e l b a j o ,
n i v e l i n t e l e c t u a l , económico, físico, e n t r e o t r o s , y a u n más e n z o n a s r u r a l e s . E s p o r e s t a razón, q u e
s e presentará a l g u n o s p r o b l e m a s y s o l u c i o n e s s o b r e l a desnutrición crónica i n f a n t i l [ D C I ] .
P o r u n l a d o , e l p r o b l e m a d e l a desnutrición crónica e n e l Perú e s p o r l a f a l t a d e orientación
p o r p a r t e d e l c e n t r o d e s a l u d . E s t o es p o r q u e m u c h o s p a d r e s e n z o n a s r u r a l e s c o n e x t r e m a p o b r e z a
n o t i e n e s u f i c i e n t e información s o b r e l a b u e n a ahmentación p a r a s u s h i j o s ; d e b i d o a q u e a l g u n o s
centros d esalud n o t i e n e n servicios y n o p u e d e n atenderlos y los apoderados n o t i e n e n el m a y o r
c o n o c i m i e n t o e n n u t r i r l o b i e n a s u s h i j o s . Así m i s m o , l o s b a j o s r e c u r s o s económicos q u e t i e n e l a
mayoría d e l a s p e r s o n a s , h a c e q u e a l g u n o s n o t e n g a desagüe y a g u a , y e s t o t r a e c o m o c o n s e c u e n c i a
e n f e r m e d a d e s i n f e c c i o s a s . También, o t r o p r o b l e m a e s l a f a l t a d e n o p o d e r c o m p r a r a l i m e n t o s p a r a
una buena salud.
P o r o t r o l a d o , l a s s o l u c i o n e s p a r a c o m b a t i r l a desnutrición crónica i n f a n t i l e s q u e e x i s t a n a l g u n a s
o r g a n i z a c i o n e s o p r o g r a m a s , t a n t o p r i v a d o s c o m o púbhcos, q u e p e r m i t a n e l m a y o r c o n o c i m i e n t o a l a s
p e r s o n a s q u e v i v e n e n l a p o b r e z a . Así m i s m o , h a c e q u e l a s g e s t a n t e s t e n g a n u n a b u e n a s a l u d m a t e r n a
p a r a , así, s u s h i j o s a l n a c e r n o s u f r a c o n n i n g u n a e n f e r m e d a d . L a s o r g a n i z a c i o n e s también q u i e r e q u e
l a c o m u n i d a d p a r t i c i p e e i n f o r m e a l o s demás y t e n g a e l c o n o c i m i e n t o .
E n síntesis, l o s p r o b l e m a s y s o l u c i o n e s d e l a desnutrición crónica i n f a n t i l h a c e q u e muchas
p e r s o n a s t e n g a n m a y o r información y c o n o c i m i e n t o r e s p e c t o a l a e n f e r m e d a d , y a q u e así n o l e
traiga como consecuencias enfermedades infecciosas.
Los signos de puntuación. Ejercicios de aplicación
Uso del punto
Actividad 1
M a r c a a q u e l l o s e n u n c i a d o s q u e s e a n o r a c i o n e s . L u e g o , colócales u n p u n t o final y c a m b i a l a p r i m e r a l e t r a
3 o r u n a mayúscula.
• d o s h o m b r e s r e s c a t a n a u n a niña
• l a s a g u a s e m b r a v e c i d a s a r r a s t r a n d o a l a niña
- dos ciudadanos que parecen multares
• h u b o u n a inundación
• e l h o r a r d e l a niña s u m a m e n t e c o n m o v e d o r
• imágenes c o r r e s p o n d i e n t e s a l a l l u v i a s t o r r e n c i a l e s q u e s e p r o d u j e r o n e n e l e s t a d o d e V a r g a s ,
Venezuela, en diciembre de 1999
« aquehas escenas r e p e r c u t i e r o n e n el m u n d o
Actividad 2
C o l o c a l o s p u n t o s y s e g u i d o s , y e l p u n t o final e n c a d a u n o d e l o s s i g u i e n t e s t e x t o s .
Texto 1
D e s d e t i e m p o s m u y a n t i g u o s , l o s p e s c a d o r e s d e l n o r t e d e l Perú o b s e r v a r o n l a e x i s t e n c i a d e u n a
c o r r i e n t e m a r i n a cálida e n dirección h a c i a e l s u r , q u e típicamente a p a r e c e c e r c a d e l a N a v i d a d d e
ahí f u e q u e s e adoptó e l n o m b r e d e E l Niño ( e l Niño Jesús) p a r a d e n o m i n a r l a también o b s e r v a r o n
q u e , c a d a c i e r t o t i e m p o , e s t a c o r r i e n t e e r a más i n t e n s a , más cálida y s e p r e s e n t a b a acompañada
p o r g r a v e s a l t e r a c i o n e s climáticas q u e s e traducían e n l a o c u r r e n c i a d e i n t e n s a s p r e c i p i t a c i o n e s
e n u n a región d e características áridas a l o s g r a v e s t r a s t o r n o s p r o v o c a d o s p o r l a s i n u n d a c i o n e s s e
s u m a b a n l o s p r o f u n d o s c a m b i o s e n e l e c o s i s t e m a m a r i n o l a s a g u a s a n o r m a l m e n t e cálidas, p r o d u c t o
d e e s t a c o r r i e n t e , s o n p o b r e s e n n u t r i e n t e s y l o s p e c e s d e b e n m i g r a r b u s c a n d o a g u a s más frías
u n a g r a n cantidad d e ellos m u e r e , l oque acarrea u n colapso d el aactividad pesquera se produce,
además, u n a f u e r t e m o r t a n d a d d e l o s pájaros ( a v e s g u a n e r a s ) q u e s e a l i m e n t a n d e l o s p e c e s , y l o s
que sobreviven sedesplazan hacia el sur e n busca de a l i m e n t o en consecuencia, p o r m u c h o tiempo,
l a expresión E l Niño s e adjudicó a e s t a s c o n d i c i o n e s e x t r e m a s d e l a c o r r i e n t e e n e l n o r t e d e l Perú
A d a p t a d o d e ATMÓSFERA. METEOROLOGÍA A C T I V A ( 2 0 0 4 ) C o r r i e n t e E l Niño [ c o n s u l t a : 1 9 d e f e b r e r o )

( h t t p ; / / w w w . a t m o s f e r a . c l / H T M L /t e m a s /n i n o 7 . h t m ) •

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R [COMPS.] 1 CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Texto 2
M u c h a s v e c e s , p a l a b r a s o f r a s e s f a m o s a s s o n p r o d u c t o d e m a l e n t e n d i d o s o i n t e r p r e t a c i o n e s erró-
n e a s e s e e s e l c a s o , p o r e j e m p l o , d e l a c o n o c i d a c i t a d e l N u e v o T e s t a m e n t o : «Es más fácü q u e u n
cameüo p a s e p o r e l o j o d e u n a a g u j a q u e u n r i c o e n t r e e n e l R e i n o d e l o s Cielos» s i b i e n l a lógica d e l a
f r a s e s e e n t i e n d e , r e s u l t a u n t a n t o extraña l a explicación estaría e n q u e s a n Jerónimo, t r a d u c t o r d e l
t e x t o , interpretó m a l l a p a l a b r a «kamelos» s a n Jerónimo pensó q u e s e t r a t a b a d e l v o c a b l o «cameho»,
cuando en realidad era la palabra griega que designaba a la soga gruesa con la que sea m a r r a b a n los
b a r c o s a l o s m u e l l e s d e l m i s m o m o d o , e l o r i g e n d e l a p a l a b r a «canguro» n o e s m e n o s insólito c u a n d o
l o s c o n q u i s t a d o r e s i n g l e s e s h e g a r o n a A u s t r a l i a , s e a s o m b r a r o n a l v e r u n o s extraños a n i m a l e s q u e
d a b a n s a l t o s increíbles i n m e d i a t a m e n t e l l a m a r o n a u n n a t i v o ( l o s indígenas a u s t r a l i a n o s e r a n e x t r e -
m a d a m e n t e pacíficos] e i n t e n t a r o n p r e g u n t a r l e m e d i a n t e señas e l n o m b r e d e a q u e l a n i m a l a l n o t a r
q u e e l i n d i o s i e m p r e decía «Khan G u Ru», c r e y e r o n e s c u c h a r e l a n s i a d o n o m b r e y l o a d a p t a r o n a l
v o c a b l o inglés «kangaroo» ( c a n g u r o ] l o s hngüistas d e t e r m i n a r o n t i e m p o después q u e e l s i g n i f i c a d o
d e a q u e l l a «palabra» e r a l a oración «No l e entiendo» así, n u e v a m e n t e e l p r o d u c t o d e u n m a l e n t e n d i d o
a l i n t e r p r e t a r «palabras» d e o t r a s l e n g u a s e s l o q u e n o s o t o r g a v o c a b l o s o f r a s e s n u e v a s
A d a p t a d o de E L C O M E R C I O ( 2 0 0 0 ] Palabras con historia. E n : E l Comercio. S u p l e m e n t o E l D o m i n i c a L 1 7

de s e t i e m b r e , p. 2 .
Actividad 3
Coloca el p u n t o y a p a r t e d o n d e sea c o n v e n i e n t e .
Texto 1
U n a alteración cromosómica e s l a q u e i m p h c a u n c a m b i o e n e l número o e n l a e s t r u c t u r a d e a l g u n o

de los c r o m o s o m a s . C o m o cada c r o m o s o m a o f r a g m e n t o del m i s m o contiene m u c h o s genes, estas
a l t e r a c i o n e s , g e n e r a l m e n t e , o r i g i n a n d e f e c t o s múltiples e n q u i e n e s l a s p o r t a n . S e d e t e c t a n m e d i a n t e
u n e s t u d i o d e c r o m o s o m a s . U n a alteración génica, e n c a m b i o , e s c a u s a d a p o r l a mutación d e u n g e n
d o m i n a n t e o de u n a p a r e j a de genes recesivos. Sus efectos s o n m u y variables, desde casi i m p e r c e p t i -
b l e s h a s t a e x t r e m a d a m e n t e g r a v e s d e p e n d i e n d o d e l g e n m u t a n t e . C u a n d o l a mutación s e d a e n g e n e s
s i t u a d o s e n u n c r o m o s o m a s e x u a l , e n c o n t r a m o s u n a f o r m a e s p e c i a l d e transmisión q u e s e h a m a
«hgada a l sexo». F i n a l m e n t e , también s e p r o d u c e n a l t e r a c i o n e s m u l t i f a c t o r i a l e s , l a s q u e p u e d e n t e n e r
d o s c o m p o n e n t e s : e n p r i m e r l u g a r , l a predisposición genética d a d a p o r múltiples g e n e s c u y o s e f e c t o s
s e s u m a n y , e n s e g u n d o l u g a r , algún f a c t o r «ambiental», a v e c e s n o i d e n t i f i c a b l e , q u e c o n t r i b u y e a q u e
e l d e f e c t o s e p r o d u z c a . C u a n d o s e t r a t a d e d e f e c t o s congénitos, s e e n t i e n d e p o r «ambiental» e l m e d i o
e n e l q u e s e d e s a r r o l l a e l f e t o , e s d e c i r , e l útero m a t e r n o , líquido amniótico, s u s t a n c i a s químicas q u e
i n g r e s e n a través d e l t o r r e n t e sanguíneo, v i r u s , e t c . S o l o c u a n d o s e c o n o c e l a c a u s a d e u n d e f e c t o
congénito, p u e d e n e v a l u a r s e e l r i e s g o d e repetición y p o s i b l e s m e d i d a s p r e v e n t i v a s .
A d a p t a d o d e U P C H [ 2 0 0 3 ] Información genética [ c o n s u l t a : 1 1 d e o c t u b r e ] ( h t t p : / / w w w . u p c h . e d u . p e / u p c h v i /
Institutos/genetica/genetíca/informacion_genetica.html#basica].
Los SIGNOS D E PUNTUACIÓN. EJERCICIOS D E A P L I C A C I Ó N
Texto 2
L a s c o n d u c t a s a l i m e n t i c i a s e n l a s p e r s o n a s están r e g u l a d a s p o r m e c a n i s m o s automáticos e n e l
s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l ; s i n e m b a r g o , n o s o l o s o n a s p e c t o s biológicos l o s q u e l a s c o n d i c i o n a n ,
s i n o también o t r o s m u c h o más c o m p l e j o s , r e l a c i o n a d o s c o n e x p e r i e n c i a s s o c i a l e s y psicológicas
[los s e n t i m i e n t o s d eseguridad, bienestar y afecto]. E n este sentido, t o d o t r a s t o r n o v i n c u l a d o con
l a s c o n d u c t a s a l i m e n t i c i a s está íntimamente l i g a d o c o n p r o c e s o s s o c i o c u l t u r a l e s . S i s e h i c i e s e u n a
revisión e n l a h i s t o r i a d e l a h u m a n i d a d , s e encontrarían d i v e r s o s t i p o s d e t r a s t o r n o s v i n c u l a d o s c o n
l a s c o m i d a s y e l s i g l o X X n o está e x e n t o d e e s t o s m a l e s . E n l a s últimas décadas, h e m o s s i d o t e s t i g o s
d e l a propagación d e u n a n u e v a e p i d e m i a r e l a c i o n a d a c o n l o s desórdenes e n l a s c o n d u c t a s a l i m e n -
t i c i a s : l a a n o r e x i a y b u l i m i a n e r v i o s a s , l a obsesión p o r l a d e l g a d e z . L a a n o r e x i a n e r v i o s a e s u n a
e n f e r m e d a d m e n t a l q u e c o n s i s t e e n u n a pérdida d e p e s o d e r i v a d a d e u n i n t e n s o t e m o r a l a o b e s i d a d
y c o n s e g u i d a p o r l a p r o p i a p e r s o n a q u e e n f e r m a a través d e u n a s e r i e d e c o n d u c t a s . A f e c t a p r e f e -
r e n t e m e n t e a m u j e r e s jóvenes e n t r e 1 4 y 1 8 años. E n t r e s u s síntomas más f r e c u e n t e s , s e e n c u e n t r a n
e l m i e d o i n t e n s o a g a n a r p e s o [razón p o r l a q u e s e m a n t i e n e n p o r d e b a j o d e l v a l o r mínimo n o r m a l ] ,
l a e s c a s a I n g e s t a d e a l i m e n t o s o d i e t a s s e v e r a s , l a i m a g e n c o r p o r a l d i s t o r s i o n a d a [sensación d e
e s t a r g o r d a c u a n d o s e está d e l g a d a ] , g r a n pérdida d e p e s o [ f r e c u e n t e m e n t e e n u n p e r i o d o b r e v e
d e t i e m p o ] , s e n t i m i e n t o d e c u l p a o d e s p r e c i o p o r h a b e r c o m i d o , h i p e r a c t i v i d a d y e j e r c i c i o físico
e x c e s i v o , pérdida d e l a menstruación, e x c e s i v a s e n s i b i l i d a d a l frío, y c a m b i o s e n e l carácter [ i r r i t a -
bilidad, tristeza, i n s o m n i o , etc.]. La b u l i m i a n e r v i o s a , p o r o t r o lado, es u n t r a s t o r n o m e n t a l q u e s e
caracteriza p o r episodios repetidos de ingesta excesiva de a l i m e n t o s en u n corto espacio de t i e m p o
e n f o r m a d e «atracones» y u n a preocupación e x a g e r a d a p o r e l c o n t r o l d e l p e s o c o r p o r a l q u e l l e v a
a l a p e r s o n a a f e c t a d a a a d o p t a r c o n d u c t a s i n a d e c u a d a s y p e l i g r o s a s p a r a s u s a l u d . También a f e c t a
m a y o r i t a r i a m e n t e a m u j e r e s jóvenes, a u n q u e a l g o m a y o r e s q u e e n l a a n o r e x i a . E n t r e s u s síntomas
más f r e c u e n t e s s e e n c u e n t r a n c o m e r c o m p u l s i v a m e n t e e n f o r m a d e a t r a c o n e s y a e s c o n d i d a s , una
c o n s t a n t e preocupación e n t o r n o a l a c o m i d a y a l p e s o , c o n d u c t a s i n a p r o p i a d a s p a r a compensar
l a i n g e s t a e x c e s i v a c o n e l f i n d e n o g a n a r p e s o [ u s o e x c e s i v o d e fármacos, l a x a n t e s , diuréticos y
vómitos a u t o p r o v o c a d o s ] , erosión d e l e s m a l t e d e n t a l [ p u e d e h e g a r a l a pérdida d e p i e z a s d e n t a r i a s ] ,
c a m b i o s d e carácter [depresión, t r i s t e z a , s e n t i m i e n t o s d e c u l p a b i l i d a d y o d i o h a c i a u n o m i s m o ] . E n
cuanto al peso, este puede ser n o r m a l o incluso elevado.
A d a p t a d o d eFERNÁNDEZ C A S A S , I s a b e l [ 2 0 0 3 ] T r a s t o r n o s a l i m e n t i c i o s [ c o n s u l t a : 2 8 d ee n e r o ] [http://www.
trastornos.com].
M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Usos de la coma
Actividad 1
Coloca las comas necesarias e n el siguiente texto.
Querido Andrés:
¿Cómo estás? Me dio mucho gusto recibir tu e-mail. Yo aquí estoy ¡levando un curso fascinante sobre
lenguas andinas del Perú. De hecho nunca me imaginé que este tema fuera tan complejo pero vale la
pena estudiarlo. Obviamente cuando me matriculé pensé que íbamos a estudiar solamente quechua y
aimara pero resulta que hubo muchas otras lenguas andinas aunque ya todas las que se hablaban en el
territorio peruano están extintas. Esta semana estuvimos estudiando las lenguas de la costa norte. Preci-
samente ayer el profesor nos habló de la lengua mochica. Por fin he entendido cuál es el origen de varios
de los nombres de los pueblos del norte: Mórrope, Ferreñafe, Monsefú, San Pedro de Lloc, etc. Digo de
varios porque tampoco es tan simple querido amigo. Te explicaré brevemente un poco sobre el mochica.
El mochica fue una lengua muy extendida en el norte del país en el área de influencia de la
cultura del mismo nombre. A fines del siglo XVII se inició el proceso de su extinción y en los dos siglos
siguientes se consolidó. De hecho hoy en día ya no hay hablantes nativos de mochica. Esta lengua
se habló desde Motupe hasta el valle de Jequetepeque pero además en el territorio que comprende
desde Jequetepeque hasta el río Chicama en una época se habló junto con otra lengua: la pescadora o
quingnam propia del señorío de Chimar
Tú te preguntarás cómo sabemos todo esto; hay datos mi querido amigo. Como sabes cuando
llegaron los españoles al Perú estos necesitaban conocer las lenguas que se hablaban en estos
territorios (querían catequizar a la gente es decir hacerlos cristianos]. Esta preocupación los hizo
investigar y escribir gramáticas vocabularios y textos religiosos en las lenguas más importantes de la
época también llamadas lenguas generales. En estos estudios reporiaron la existencia de esta lengua
y recogieron abundantes testimonios máchicas prueba de que era una lengua muy difundida. Además
como señalaba líneas arriba el mejor testimonio es el que ha quedado en el nombre de los lugares.
La rama de la lingüística que estudia los nombres de los lugares es la toponimiay es probablemente
la mejor manera de conocer un poco sobre la lengua e historia de estos pueblos. No obstante como
te mencionaba antes el asunto es bastante complejo. En el norte se desarrollaron dos culturas
importantes: la más antigua fue la mochica cuya lengua fue denominada con el mismo nombre parios
españoles; luego surgió la cultura chimú cuya lengua fue la quingnam. Aunque esta cultura dominó
a la mochica los chimú no impusieron su lengua sobre los hablantes de mochica. De hecho es posible
que los chimú se valieran de la lengua mochica para someter a los pueblos del norte (algo frecuente
en los imperios]; es decir estas lenguas coexistieron durante largo tiempo. Por eso cuando ¡legaron los
españoles aún era una lengua muy difundida —a pesar de que el imperio mochica ya había caído—.
Ahora sí amigo te dejo. Espero, recibir noticias tuyas muy pronto.
Un abrazo
Adriana
164 UNIVERSIDAD P E R U A N A D E CIENCIAS A P L I C A D A S

Actividad 2
Coloca las c o m a s p e r t i n e n t e s e n las s i g u i e n t e s ora c ione s .
a- J u a n a María I s a b e l G r e t a y l a n o v i a l a s c u a t r o a m i g a s d e M a n u e l f u e r o n a d e s c a n s a r n o s i n a p u r o a s u s
respectivas casas.
b. L o s prolegómenos a l a razón p u r a d e Leviatán deberían e s t a r p r o h i b i d o s d i c e u n a a n t i g u a l e y a s i r l a .
c E l c i g a r r o a n t i g u a c o s t u m b r e p u e d e c a u s a r cáncer a l pulmón e n m u y p o c o t i e m p o .
d. M a y P a r k e r tía d e l f a m o s o superhéroe P e t e r P a r k e r descubrió q u e s u s o b r i n o e r a e n v e r d a d e l H o m b r e
Araña p r o t e c t o r l e t a l d e N u e v a Y o r k ,
e Las cosas que y o busco e n u n h o m b r e s o n idiosincrasia inteligencia audacia y personahdad.
£ L o s c h i c o s d e l a F a c u l t a d d e A r t e s e e x p r e s a b a n h e n o s d e v e h e m e n c i a d e g r a c i a d e g a r b o d e sabiduría
y d e ironía.
g. L o s e l e c t r o n e s p r o t o n e s y n e u t r o n e s e l e m e n t o s i n s e p a r a b l e s d e l átomo s e p u e d e n a l t e r a r e n n i v e l e s
subatómicos c o n m u c h a energía b a s t a n t e e s c a s a e n n u e s t r o s l a b o r a t o r i o s .
L L o s c h i c o s d e m i salón a p u r a d o s p a r a a l c a n z a r a v e r a l g o d e l p a r t i d o r e s o l v i e r o n s u e x a m e n c o n e r r o r e s
imprecisiones dudas y borrones.
L Los p l u m o n e s rojos azules verdes y fucsias todos d e l a m a r c a Odio E l Pastel f u n c i o n a n con d o s
pequeños t o q u e s e n e l m e d i o ,
j. A u g u s t o F e r r a n d o el M o r e n o d e Oro fue s i n d u d a alguna u n personaje controversial e i m p o r t a n t ee n
' la historia televisiva peruana,
k. E l p r e s i d e n t e m i n i s t r o s congresistas y alcaldes se d i e r o n cita e n l a casa d e m i abuela e x p e r t a e n
m e s a d a s norteñas.
L E n e l último cómic d e l o s X - m e n f a m o s a creación d e S t a n L e e G u e p a r d o Pícara y Cíclope m a t a r o n a
Magneto malvado y poderoso a m o del magnetismo,
m. L o s n o v e d o s o s p r o c e d i m i e n t o s d e a v a n z a d a d e l a a r m a d a británica s e d e b e n e n t e n d e r e n e l c o n t e x t o
d e represión q u e v i v i e r o n d u r a n t e c i e n t o s d e años,
n. Y o t u a m a n t e b a n d i d o t e b a j o l a l u n a q u i e n s e a f e a c o n t u s o l o r e f l e j o pequeña y p e r v e r s a a m a .
o. L a s c u a l i d a d e s r e f r a c t a r i a s d e l a l u z y l o s múltiples u s o s d e l o s n e u t r l n o s e n l a investigación científica
f u e e l t e m a d e t e s i s d e L e o m i más fiel a m i g o .

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.) [ C Ó M O L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
Actividad 3
L e e e l s i g u i e n t e t e x t o y señala, e n l o s r e c u a d r o s d e l a i z q u i e r d a y d e r e c h a , l a s r a z o n e s p o r l a s q u e s e h a n
usado las comas.
Colón e r a , e n e l m o m e n t o d e d i v i s a r e l N u e v o
M u n d o , n o solo e lgran navegante del M a r Tene-
b r o s o ; también e r a e l p r o f e t a , p r e d i c a d o r vano
d u r a n t e c a s i v e i n t e años d e l a viabüidad d e l a r u t a
occidental hacia lasriquezas fabulosas del Asia,
y e l c o m e r c i a n t e genovés firmemente decidido
a m a t e r i a l i z a r s u s , sueños. E n c u a n t o a l a t i e r r a
a m e r i c a n a , f u e , p a r a Colón, l a s u m a d e t o d o s l o s
conocimientos, leyendas y mitos que circulaban en
l a época s o b r e l o s l u g a r e s i g n o t o s q u e s e suponían
s i t u a d o s más allá d e l M a r T e n e b r o s o .
Adaptado d ePASTOR, Beatriz ( 1 9 8 3 ) El discurso narra-
t i v o d e l a c o n q u i s t a d e América. L a H a b a n a : C a s a d e l a s
Américas, p . 1 9 .
Actividad 4
M a r c a l a opción c o r r e c t a .
S i t o d o « X » e s u n a l u m n o , ¿cuál d e l o s s i g u i e n t e s gráficos r e p r e s e n t a e l e n u n c i a d o «los a l u m n o s q u e r e s o l -

v i e r o n e s t a p r e g u n t a e s t u v i e r o n atentos»?
X X X X
X X
Del grupo de todos los T o d o s los a l u m n o s

alumnos, estos r e s o l v i e r o n la p r e g u n t a
resolvieron la pregunta. y estuvieron atentos.
165 UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S

Los SIGNOS D E PUNTUACIÓN. EJERCICIOS D E APLICACIÓN
Actividad 5
A continuación, s e p r e s e n t a n a l g u n a s oraciones q u epueden interpretarse d e d o sformas distintas.

E m p l e a n d o l o s s i g n o s d e puntuación t r a b a j a d o s y m o v i e n d o s u s c o n s t i t u y e n t e s , desambígualas d e m o d o
t a l q u e s o l o p u e d a r e a l i z a r s e l a interpretación m o s t r a d a e n e l gráfico. P u e d e s r e o r d e n a r l a s f r a s e s e n e l
i n t e r i o r de las oraciones.
a. E r i k o observó a e s e extraño h o m b r e p a r a d o detrás d e l sofá.
o O
9sO
Eriko
e l extraño h o m b r e
b. P i e r o llamó p a r a a v i s a r q u e F l a v i o l o s esperaría e n l a estación d e l t r e n e n l a mañana.
Piero

MAURICIO A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, C I N T H I A P E Ñ A Y C A R L O S R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N LA UNIVERSIDAD
c. Recordó e l día e n q u e escribió a q u e l l a c a r t a s e n t a d a a l l a d o d e s u e s p o s o .
Uso del punto y coma
Actividad 1
R e s p o n d e las siguientes p r e g u n t a s .
E n e l e n u n c i a d o «Ayer m e encontré c o n Hipólito, e l p r o f e s o r d e Física, M a t i l d e , l a s e c r e t a r i a d e l a a c a d e m i a

y Roberto», ¿con cuántas p e r s o n a s m e encontré?
E n e l e n u n c i a d o «Visitamos a Z e n o b i a , l a s o b r i n a d e P e d r o ; P i l a r , l a cuñada d e E r n e s t o ; y Marina», ¿a

cuántas p e r s o n a s visité?
Actividad 2
E x p r e s a e n u n a oración l a s s i g u i e n t e s i d e a s s o b r e l a s t r e s n o v e l a s q u e leyó J u a n a .
• U n a d e l a s n o v e l a s q u e leyó J u a n a e s La guerra del fin del mundo.
• La guerra del fin del mundo r e t r a t a l a rebelión d e l o s s e g u i d o r e s d e l C o n s e j e r o .

• O t r a d e l a s n o v e l a s q u e leyó f u e El otoño del patriarca.
• El otoño del patriarca p r e s e n t a l o s últimos días d e u n d i c t a d o r
• L a última d e l a s n o v e l a s q u e leyó f u e Los pasos perdidos.
• Los pasos perdidos p u e d e i n t e r p r e t a r s e c o m o e l v i a j e h a c i a l o s orígenes.
168 UNIVERSIDAD P E R U A N A D E C I E N C I A S A P L I C A D A S
Puntuación de conectores
Actividad 1
C o m p l e t a , e n l o s e s p a c i o s e n b l a n c o , l o s c o n e c t o r e s lógicos p e r t i n e n t e s y c o l o c a l o s s i g n o s d e puntuación
que correspondan.
a. P o r s u localización geográfica [ s u cercanía a l a línea e c u a t o r i a l } , a t o d o e l t e r r i t o r i o p e r u a n o l e debería

corresponder u n clima tropical âltas temperaturas, elevada h u m e d a d una
c o n t i n u a y a b u n d a n t e precipitación a l o l a r g o d e l año e s t a s características o c u r r e n
solamente en la parte oriental del territorio [la selva] e l Perú o s t e n t a u n a m u y m a r c a d a
v a r i e d a d debido a factores que h a n m a r c a d o la v i d a de n u e s t r o s pueblos.
b. l a p r e s e n c i a d e l a c o r d i h e r a a n d i n a c o n f o r m a u n a b a r r e r a física i n f r a n q u e a b l e a
l o s v i e n t o s a l i s i o s q u e p r o v i e n e n d e l océano Atiántico. C o n s u s 6 0 0 0 m e n p r o m e d i o , e s t a c o r d i h e r a
i m p i d e q u e l a h u m e d a d atmosférica y l a s n u b e s c a r g a d a s d e l l u v i a q u e a l i m e n t a n l a s s e l v a s y b o s q u e s
d e l Brasü y d e l o r i e n t e p e r u a n o h e g u e n a l a s y u n g a s o c c i d e n t a l e s y m e n o s a l a c o s t a . E s e s o l o h e c h o
determina en gran medida l aaridez dela vertiente occidental d enuestros Andes. en la
s e l v a l l u e v e a l año c a s i c i e n v e c e s más q u e e n l a c o s t a . e n la ciudad de Pucallpa, e n tres
días d e l m e s d e e n e r o p u e d e l l o v e r l o q u e e n t o d o u n año p r e c i p i t a e n l a c i u d a d d e L i m a .
c. A e h o s e s u m a u n f a c t o r más q u e s e h a l a desertifícación d e n u e s t r a s c o s t a s : l a c o r r i e n t e fría d e H u m b o l d t ,

l a q u e enfría también l a atmósfera c o s t e r a . l a condensación d e l a h u m e d a d c o n t e n i d a e n
el a i r e se v e i m p e d i d a l a s p o s i b l e s p r e c i p i t a c i o n e s . E l único l u g a r d e n u e s t r a c o s t a q u e
tiene características d e s e l v a e s e l e x t r e m o n o r t e d e T u m b e s , l u g a r q u e p o r s u v e c i n d a d c o n e l E c u a d o r
o s t e n t a a l t a s t e m p e r a t u r a s y u n m a r cálido p r o d u c t o d e l a c o r r i e n t e d e E l Niño se h a
f o r m a d o u n a z o n a c o n o c i d a c o m o e l b o s q u e t r o p i c a l d e l Pacífíco.
d. p o d e m o s . a f i r m a r q u e c a d a región p r e s e n t a determinadas características

climáticas l a c o s t a c e n t r o y s u r e s árida, s i n p r e c i p i t a c i o n e s , c o n t e m p e r a t u r a s t e m p l a d a s ,
m u y húmeda y c o n a l t a n u b o s i d a d d u r a n t e o c h o d e l o s d o c e m e s e s d e l año l a costa
n o r t e p r e s e n t a p r e c i p i t a c i o n e s e n v e r a n o , c o n a l t a s t e m p e r a t u r a s y s o l r a d i a n t e l a m a y o r p a r t e d e l año
la sierra presenta precipitaciones estacionales de d i c i e m b r e am a r z o
u n c l i m a t e m p l a d o a frío d e p e n d i e n d o d e l a a l t i t u d y m a y o r s e q u e d a d atmosférica la
s i e r r a s u r e s l a q u e s o p o r t a e l m a y o r frío e n l o s m e s e s d e j u n i o a a g o s t o l a selva
a l t a e s m u y l l u v i o s a , c o n a l t a s t e m p e r a t u r a s , n u b o s a y m u y húmeda l aselva baja, que
también e s l l u v i o s a , t i e n e t e m p e r a t u r a s m u y a l t a s y n o p r e s e n t a l a m i s m a d e n s i d a d d e
nubes que la otra.
Adaptado de EDUCARED [ 2 0 0 9 ] Geografía d e l Perú [ c o n s u l t a : 3 1 d e j u h o } [http://www.educared.edu.pe/estu-
diantes/geografia/tema2_2_l.asp].
UNIVERSIDAD P E R U A N A D E CIENCIAS APLICADAS 169

M A U R I C I O A G U I R R E , C L A U D I A MALDONADO, CINTHLA P E Ñ A Y CARLOS R I D E R (COMPS.] | CÓMO L E E R Y E S C R I B I R E N L A UNIVERSIDAD
Todos los signos de puntuación
Actividad 1
E n l o s s i g u i e n t e s d o s t e x t o s , l a puntuación h a s i d o s u p r i m i d a . C o l o c a l o s s i g n o s q u e s e a n c o n v e n i e n t e s .
Texto 1
Después d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l h u b o u n g r a n d e s a r r o h o d e l c i n e d e animación e n E s t a d o s
U n i d o s s e c o n s o l i d a e l cartoon c o n l o s l a r g o m e t r a j e s d e D i s n e y y l o s c o r t o m e t r a j e s d e l a W a r n e r
B r o t h e r s q u e d o m i n a n el p a n o r a m a c o n p e r s o n a j e s c o m o B u g s B u n n y el p a t o L u c a s P o r k y etc. l a
M e t r o G o l d w i n M a y e r q u e había c o n t r a t a d o a l g e n i a l T e x A v e r y y l a U P A q u e impondría p o s t e r i o r -
m e n t e s u e s t i l o p o r o t r o l a d o e s e n e s t o s años q u e s u r g e n l a s a n i m a c i o n e s e n Japón y c o n e l g e n i o
" d e O s a m u T e z u k a e n l a década d e l o s s e s e n t a s e c o n s o l i d a e l anime.
Texto 2
L a globahzación h a p r o p i c i a d o qué s e c r e e n m e d i o s q u e i n t e r c o n e c t e n a l m u n d o s i n e m b a r g o d e l
u s o q u e s e l e s dé a e s t o s m e d i o s d e p e n d e e l p a p e l q u e e h a p u e d a c u m p l i r así s i l o s m e d i o s d e
comunicación o I n t e r n e t p o r e j e m p l o s e u s a r a n p a r a d i f u n d i r l a s l e n g u a s n a t i v a s c o m o e l q u e c h u a
e l s h i p i b o e t c . así c o m o p a r a v a l o r a r l a s , c o s t u m b r e s d e s u s h a b l a n t e s l a globalización cumpliría
u n a función p o s i t i v a p u e s colaboraría c o n l a recuperación y revalorización d e d i c h a s l e n g u a s y s u s
h a b l a n t e s s i n e m b a r g o d e p o c o serviría e s t o s i e s u n a i n i c i a t i v a a i s l a d a y n o s e c o m p r o m e t e e l
propio Estado n i nos c o m p r o m e t e m o s todos los peruanos en eho p o r otro lado los medios globales
también p u e d e n u s a r s e c o m o s e h a v e n i d o h a c i e n d o p a r a d i f u n d i r l a l e n g u a y l a c u l t u r a d o m i n a n t e s
[en este caso, el castehano y t o d a s las expresiones culturales ligadas a sus h a b l a n t e s ) a costa de l a
desvalorización e i n c l u s o d e l d e s p r e s t i g i o d e l a s o t r a s l e n g u a s n o o b s t a n t e h a y q u e c o n s i d e r a r q u e
e s t a n o e s u n a situación d e s c o n e c t a d a d e l a , r e a h d a d n a c i o n a l r e s p o n d e a l a s políticas q u e e l p r o p i o
Estado p r o p o n e y a las ideas que los mismos:.peruanos t e n e m o s acerca del v a l o r d elas culturas
autóctonas p o r e h o p r o p o n e r u n c a m b i o e n e l u s o , : d e l o s m e d i o s técnicos q u e l a globalización h a
g e n e r a d o e x i g e u n a renovación i n t e g r a l d e políticas y m e n t a l i d a d e s e n n u e s t r o país p o r s u p u e s t o
e n e s t e p r o c e s o a m b o s e l e m e n t o s [ u s o d e m e d i o s g l o b a l i z a d o s y c a m b i o s d e políticas y m e n t a l i -
dades) sen u t r e n m u t u a m e n t e . . ;
170 UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S A P L I C A D A S

Bibliografía general del segundo volumen
A L C I N A ; J u a n y B L E C U A , José M a n u e l ( 1 9 9 8 ) Gramática española. B a r c e l o n a : A r i e l .
BOSQUE, Ignacio y D E M O N T E , V i o l e t a [ 2 0 0 0 ] Gramática d e s c r i p t i v a d e l a l e n g u a española. T o m o 2 .

M a d r i d : Espasa Calpe.
CÁCERES C H A U P I N , José [ 2 0 0 1 ] Gramática d e s c r i p t i v a y f u n c i o n a l d e l a l e n g u a española. L i m a : E d i t o r i a l

Mastegraf
C E P E D A , P a o l a [ 2 0 0 6 ] Redacción y argumentación. L i m a : P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d Católica d e l Perú.
F O N N E G R A , G a b r i e l [ 2 0 0 0 ] Gramática simpática. Bogotá: Panamericana.
G A T T L C a r l o s y W I E S S E , J o r g e [ 1 9 9 2 ] Técnicas d e l e c t u r a y redacción. L i m a : U n i v e r s i d a d d e l Pacífico.
GÓMEZ T O R R E G O , L e o n a r d o [ 2 0 0 2 ] Gramática didáctica d e l español. M a d r i d : E d i c i o n e s GM.
[ 2 0 0 0 ] N u e v o m a n u a l d e español c o r r e c t o . T o m o 2 . M a d r i d : A r c o L i b r o s .
NíAUCHI, B e a t r i z y T A V E R A , E l i z a b e t h [ e d s . ] [ 2 0 1 1 ] Redacción y comunicación: m a t e r i a l d e t r a b a j o p a r a

e l a l u m n o . L i m a : P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d Catóhca d e l Perú.
P A R R A , M a r i n a [ 2 0 0 1 ] Cómo s e p r o d u c e e l t e x t o e s c r i t o . Teoría y práctica. Bogotá: C o o p e r a t i v a E d i t o r i a l

Magisterio.

[ 2 0 1 3 b ] D i c c i o n a r i o panhispánico d e d u d a s [ c o n s u l t a : 7 d e m a r z o ] - [ w w w . r a e . e s ] .
[ 2 0 1 1 ] Ortografía d e l a l e n g u a española. B u e n o s A i r e s : E s p a s a .
S E C O , M a n u e l [ 1 9 9 1 ] Gramática e s e n c i a l d e l español. M a d r i d : E s p a s a C a l p e .

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Cómo leer y escribir en la universidad. Cuaderno de trabajo r e s u m e l a s p r i n c i p a l e s

r e g l a s d e la n o r m a t i v a ortográfica y g r a m a t i c a l d e l español según l a última información
p r o p o r c i o n a d a p o r l a R e a l A c a d e m i a Española. Además, p r e s e n t a l e c t u r a s d e d i v e r s a s
f u e n t e s a p a r t i r d e las c u a l e s s e i n v i t a a l l e c t o r a l a reflexión y e l análisis.
El corazón d e e s t a o b r a , s i n e m b a r g o , l o c o n f o r m a n l o s e j e r c i c i o s y a c t i v i d a d e s q u e
r e f u e r z a n l o s t e m a s t r a b a j a d o s e n c a d a u n o d e l o s capítulos d e l l i b r o Cómo leer y escri-
bir en la universidad. Prácticas letradas exitosas. Así, e s t e c u a d e r n o d e t r a b a j o c o n s t i t u -
y e u n a h e r r a m i e n t a a m i g a b l e y eficaz para t o d o el q u e d e s e e d e s a r r o l l a r h a b i l i d a d e s d e
l e c t u r a y e s c r i t u r a q u e l e p e r m i t a n d e s e n v o l v e r s e m e j o r e n e l ámbito académico y
profesional.

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Mauricio Aguirre • Claudia Maldonado • Cinthia Pena • Carlos Rider

Corrección d e e s t i l o ; Christian Estrada

Editor del proyecto editorial

Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas (UPC]

ESPAÑOL, REDACCIÓN, GRAMÁTICA, ORTOGRA.FÍA, A R T E D E E S C R I B I R , COMP-

Parte I . Normativa del español 9

Capítulo 1 . R e g l a s g e n e r a l e s d e acentuación gráfica 1 1

Capítulo 5 . A l g u n o s a s p e c t o s d e corrección g r a m a t i c a l d e s d e l a n o r m a t i v a d e l español 55

Parte II. Ejercicios de procesamiento de l a información 67

Parte III. Ejercicios para la segunda parte del p r i m e r volumen:

producción dé textos en el contexto académico 97

L a c o m p e t e n c i a léxico-gramatical. E j e r c i c i o s d e aplicación 157

Bibliografía general del segundo volumen 171

E s t e c u a d e r n o d e t r a b a j o está c o n s t i t u i d o p o r t r e s p a r t e s . L a p r i m e r a está c o n f o r m a d a p o r c i n c o capítulos,

José Carlos Macavilca Miranda

L a tilde o a c e n t o gráfico [ ' ] s e c o l o c a s o b r e u n a v o c a l p a r a i d e n t i f i c a r q u e l a sílaba d e l a q u e f o r m a p a r t e

1. Acentuación gráfica de las palabras polisílabas

E j e m p l o s : bíceps, fórceps, cómics, fuerza devoz en l a

E n c i e r r a e n u n círculo l a sílaba tónica d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s , i n d i c a qué t i p o d e p a l a b r a e s y c o l o c a l a

1.2. Acentuación gráfica de las palabras con diptongo

E l d i p t o n g o e s l a unión d e d o s v o c a l e s e n u n a m i s m a sílaba. H a y t r e s t i p o s , e n función d e l a s c o m b i n a -

1. v o c a l a b i e r t a [ a , e , o ] + v o c a l c e r r a d a ( i , u ] átona: peine, cantáis, androide, aula

• bonsái, recién, amáis, caucan [ e s t a s p a l a b r a s a g u d a s l l e v a n a c e n t o gráfico p o r t e r m i n a r e n v o c a l ,

S e d e b e a n o t a r q u e l a h i n t e r c a l a d a n o i m p i d e ;,el óii^tongpi Ei&m^los-.;desahmÍ0j W^Mbír,

Colocación d e l a t i l d e según e l tipo d e d i p t o n g o

b. E n los diptongos f o r m a d o s p o r vocales cerradas, la tilde s ecoloca sobre la segunda vocal.

E j e m p l o s : lingüístico, c m ' d a t e , interviú, veintiún, jesuítico, acuífero.

E n c i e r r a e n u n círculo l a sílaba tónica d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s , i n d i c a qué t i p o d e d i p t o n g o e s y c o l o c a l a

1.3. Acentuación gráfica de las palabras con triptongo

UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS 13

E j e m p l o s e n l o s q u e u n a d e l a s d o s v o c a l e s e s tónica: caótico [ca-ó-ti-co], b a c a l a o [ b a - c a - l a - o ] , a l d e a

E n c i e r r a e n u n círculo l a sílaba tónica d e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s y c o l o c a l a t i l d e q u e c o r r e s p o n d a d e

14 UNIVERSIDAD PERUANA DE CIENCIAS A P L I C A D A S

lc5 monosflabos, es decir, las palabras No h a y q u e confiarse d e l corrector

La tilde diacrítica e s a q u e l l a q u e p e r m i t e d i f e r e n c i a r signiñcados e n t r e p a l a b r a s c o n l a m i s m a e s c r i t u r a .

3.1. Uso de la tilde diacrítica en monosílabos

a, el: artículo m a s c u l i n o . él: p r o n o m b r e p e r s o n a l .

e. mas: conjunción a d v e r s a t i v a e q u i v a l e n t e a más: a d v e r b i o d e c a n t i d a d .

g. de: preposición. dé: f o r m a d e l v e r b o d a r .

3.2. L a tilde diacrítica en los pronombres demostrativos

L o s d e m o s t r a t i v o s este, ese y aquel, c o n s u s f e m e n i n o s y p l u r a l e s , c u a n d o f u n c i o n a n c o m o pronombres

• ¿Por qué c o m p r a r o n aquellos l i b r o s u s a d o s ? [Aquellos e s e l s u j e t o d e l a oración: ¿Por qué a q u e l l o s

16 UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S APLICADAS

L a s f o r m a s n e u t r a s d e l o s p r o n o m b r e s d e m o s t r a t i v o s , e s d e c i r , «esto», «eso» y «aquello», también

3.3. Tilde diacrítica en los interrogativos y exclamativos

Cuando t i e n e n s e n t i d o i n t e r r o g a t i v o o e x c l a m a t i v o , l a s p a l a b r a s «adonde», «cómo», «cuál», «cuan»,

3.4. Otros casos de tilde diacrítica

L a p a l a b r a solo, t a n t o c u a n d o e s a d v e r b i o [Solo trabaja de lunes a viernes) c o m o c u a n d o e s a d j e t i v o [Está

L a p a l a b r a aún llevará t i l d e c u a n d o s e u t i l i z a c o n e l s i g n i f i c a d o d e «todavía».

E s t a p a l a b r a también llevará t i l d e c u a n d o señale u n a ponderación [ a m e n u d o e n o r a c i o n e s d e

E n c a m b i o , c u a n d o e q u i v a l e a «hasta», «también», «incluso» [ o «siquiera», c o n negación], s e

C u a n d o aun f o r m a p a r t e d e l a locución c o n j u n t i v a aun cuando, s e e s c r i b e s i n t i l d e .

18 U N I V E R S I D A D PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS

4. Acentuación de adverbios en -mente

L o s a d v e r b i o s t e r m i n a d o s e n -mente c o n s t i t u y e n u n a excepción a l a r e g l a g e n e r a l d e acentuación d e p a l a -

UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS A P L I C A D A S 19

1 7 . S e p r e g u n t o d o n d e podría v e r a q u e l l a película q u e y a c a s i hal5ía s a l i d o d e l listín.

20 UNIVERSIDAD PERUANA D E CIENCIAS APLICADAS

UNIVERSIDAD PERUANA D E C I E N C I A S APLICADAS 21

Andrés Amico Arellano y Santiago Lau Barba

1. Errores frecuentes en la escritura de palabras

I lliil ( (iiicdinii - I iioi ( iiiii-iunii