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Bloodstream - Stateless
Garota do Brooklyn.
Infamemente peculiar.
Herdeira de uma pilha de contas médicas e um sofá
esfarrapado.
Impulso.
Impulso.
Impulso.
Impulso!
Visitar à África.
aeroporto.
—Por quê?
—Porque eu não sou do tipo de foder uma garota
bêbada, e eu gostaria muito de te foder hoje à noite—
, ele disse calmamente, salpicando sua declaração
casual com um sorriso covarde e sedutor, que
transformou minhas entranhas em gosma quente.
—Coma.
—É um país livre—, eu brinquei.
Ou no uísque.
—Correto. E você é?
—Sr. Timberlake.
Eu dei outra mordida no sanduíche, quase
gemendo. Quando foi a última vez que eu comi?
Provavelmente esta manhã, antes de sair de casa
para a minha entrevista de emprego.
—Jude
—Eu não sou todo mundo.— Ele lançou um
sorriso impaciente na minha direção, parecendo que
ele estava cansado da nossa conversa. Bastardo
mandão. Eu dei outra mordida.
Eu estava desamparada.
Isto é interessante.
—Auto-egocên...
Sem namorado.
Sem emprego.
— O que eu pareço?
Jesus Cristo.
Gregory?
Eu ia matá-lo.
—Se não?
—Não.
Droga. —Pode me dar licença?
—Não há nada...
Saudações,
M. Laurent
Presidente, LBC
Gary,
Célian.
Grayson clicou duas vezes no pequeno X no canto
direito do monitor, fechando o programa de e-mail.
—Mas…
Eu fiz.
Eu sorri impaciente.
Judith Humphry.
—Porque…?
—Bom show.
—Eu sei.
—Mas eu pensei que sua entrevista com o CEO da
Faceworld poderia ter sido diferente.
—Poderia, no entanto.
Foda-se quente.
Bem educada.
O que?
O que?
Eu tive o suficiente.
—Hã?— Eu fervi.
Ele percebeu.
A sala de energia.
Toque me.
Me preencha.
—Eu te odeio.
—Minha vez.
Eu o sacudi acordado.
Eu sempre ri.
—Oh?
Pausa.
—Por favor, não torne isso mais difícil do que já
é. Prometa-me que não vai contar a ele. É tudo o que
peço.
Pausa.
—Próximo—, eu lati.
Eu balancei a cabeça.
—Aqui?
—Sim, Einstein.
A sala tinha paredes de vidro do chão ao teto,
exatamente o que eu precisava para manter minhas
mãos longe dela. Uma vez que estávamos sozinhos,
fechei a porta e sentei no meu lugar, unindo meus
dedos. Ela se endireitou, seu queixo alto, me
observando de perto.
—Lily.
—Noivo.
O que?
Não deveria ter me surpreendido. Célian era
lindo, bem sucedido e um bilionário de trinta e poucos
anos. Por que ele não teria uma noiva que se
parecesse com sexo nos saltos? Mas a ironia não
estava perdida pra mim. Ele conseguiu me colocar
firmemente no lugar de Elise, a editora. A outra
mulher. A destruidora de lar. A garota sem moral. A
única diferença, era que Elise sabia que Milton tinha
uma namorada. Eu, por outro lado, não tinha ideia.
—Jude Humphry.
—Uau. Parabéns.
Missão cumprida.
Novamente.
Eu fiz a única coisa que pude sem realmente
colocar essa caneta mecânica em uso. Eu bati meus
punhos um contra o outro duas vezes, dando-lhe o
dedo estilo Friends.
—Passo.
—Continue.
—No que diz respeito aos seus hobbies, Judith
gosta de ler thrillers enquanto está sentada em sua
varanda nas manhãs de sábado, e prefere Costa ao
invés do Starbucks e bagels ao invés de tacos. Aos
domingos, ela vai à Biblioteca Pública de Nova York e
lê tudo, desde a Newsweek até o The New York
Times. Ela pula o Post toda vez, nunca toca nas
colunas de fofoca e mexe no Sour Patch Kids quando
ninguém está assistindo. Ela estremece quando se
fala de livros de cachorro e sempre para pra ouvir os
artistas de rua. Às vezes, ela joga dinheiro em seus
estoques de instrumentos. Ela prepara um sanduíche
extra todas as manhãs e dá para o sem-teto que
mora fora da estação de trem perto de sua casa.— Ele
fez uma pausa, soltando um arroto. —De maneira
simples, Jude Humphry é quase inexistente neste
momento, no sentido do dinheiro. Mesmo assim, ela
parece estar de bom humor, por isso, se estiver
preocupado com o fato de ela roubar seu local de
trabalho ou se tornar uma agente dupla para outra
empresa de radiodifusão, eu diria que é muito
improvável.
Eu não estava nem um pouco preocupado com a
lealdade de Jude, mas eu não podia dizer a Dan o
porquê dele ter checado ela, porque meu pau e eu
compartilhamos uma obsessão doentia pela garota.
—Sim senhor.
—O que?
—Obrigada por fazer sua própria limpeza a seco.
Eu realmente aprecio isso.
—Veja.
Era isso.
Eu estava feito.
—Mas...
—Eu só...
—Manhattan.
—Por favor!
—Correção: estado.
—Eu não...
—Amanhã. Almoço.
—Sim?
Sim.
—Ela sabe?
—Sabe o quê?
Porque?
Ele se inclinou.
—Do cavalheiro três assentos à sua esquerda. Ele
disse para lhe dizer que você deveria comer sua
carne.
—Desculpa.
—LBC.
Eu ri.
—Isso é bom?
—Phoenix Townley.
—Assim como James Townl...— Comecei, antes
de puxar minha cabeça para examiná-lo
completamente. Então é por isso que ele parecia tão
familiar. Seu pai era o âncora, ou o Sr. Números,
pelos altos índices que ele pontuava todas as noites.
Agora eu era a pessoa radiante, e parecia estranho,
mas bom. Como se alguém tivesse aberto um novo
cenário para o meu rosto. —Posso ver a semelhança.
Eu gosto muito do seu pai.
—Okay, vá em frente.
Eu assenti.
—Sr. Laurent.
—Por favor, me chame de Matt—, ele riu,
espalhando seu sorriso falso em volta de todo mundo
como um peido de gambá.
Eu sorri friamente.
Phoenix Townley.
Nas.
Fodidas.
Costas.
Dela.
—Ótima.
Eu sorri.
—Minha.
—Por quê?
—E Lily...?
—Oh?
Jesus:…
Só ele.
Me Respirando.
All Stars.
—Boa garota.
Ele assentiu.
Ou apenas feliz.
Eu respondi em francês.
Camille.
Mamam.
Mathias.
Lily.
Jude.
Kate.
Ele sentou.
O quê?
—Com licença?
Eu balancei a cabeça.
—Continue.
—Não, obrigada.
—Não foi uma oferta, Judith. Você é boa, mas
ainda está aprendendo. Eu sou um veterano. E isso
não é sobre acariciar seu precioso pequeno ego, trata-
se de pontuar a melhor história que podemos obter e
dar aos nossos espectadores antes de todos os
outros. Não tem EU em equipe.
Ele sorriu.
—Grayson—, eu corrigi.
Ele parou.
Eu também.
—Como assim?
Ela suspirou.
Ele...
Não.
—Não.
Cuspi fora!
—Diga—, eu cuspi.
—Foda-se, Célian.
—Não.
—Eu vou deixar você manter suas escapadas
laterais. Eu sei que elas não são nada além de sexo.
Eu não me importo. Estou disposta a compartilhar...
—Ainda é um não.
—Saia.
—Lily?
—Claro.
—Foda-se, Célian.
Papai.
Tudo dele.
Em cima de mim.
—Você está?
De si mesmo.
Ele se desconectou de mim, segurando minha
mandíbula entre os dedos e me encarando com seu ar
habitual de privilégio, grosso e pesado, nublado pela
luxúria.
—Você é um porco.
—Partes de um corpo.
—Sempre um encantador.
—Italiano.
—Tudo bem?
—Na realidade…
—Dentro.
—Não é engraçado.
—Foi?
Eu mereci isso.
—Você pode passar a noite.— Eu ignorei a fala
dela. —A viagem diária ao Brooklyn é besteira. Eu
posso te dar a chave reserva.
—Ainda está.
—Deixe-me pegar meu vestido e lavar meu
rosto.— Ela pulou da cama, toda negócios, como se
estivéssemos de volta ao trabalho.
—Meu pau.
Eu fiz um som de engasgo.
—Você verá.
—Não é real.
—É para mim.
Eu ri amargamente.
—The Smiths.
—Quem é Kipling?
—Um amigo.
Eu assenti. —Muito.
—Tempo suficiente.
Nós dirigimos para Manhattan e estacionamos em
seu prédio. Ele contornou o carro, tirou uma mochila
do porta-malas, fomos até o térreo e saímos para a
rua.
—Hã?— Eu ri.
—Por quê?
Ele sorriu.
Eu assenti.
Não chore.
—All Stars...
—Ei, ei…
—Foda-se. Isso.
Minhas costas.
—Tudo o que estou dizendo, é que ele é como um
facelift com metade do preço em uma clínica não
registrada na Europa Oriental. Eu ainda faria, mesmo
sabendo que é mortal —. Grayson jogou um pedaço
de alface em sua boca e mastigou em voz alta.
É só sexo.
—Papai?— Eu chamei.
—Saia.
—Humphry
—Senhor.
—Miami?
Eu sorri.
Cada página de A a Z.
Então eu li pedaços dele novamente enquanto eu
arrumava minhas roupas de verão e arrastava minha
mala pela nossa escada estreita de manhã, esperando
pelo táxi.
Esperança.
Eu só tinha estado em um avião duas vezes antes
da minha viagem para a Flórida com Célian.
—Amarelo?— Eu perguntei.
Dei de ombros.
E ganhou.
E perdeu.
Jude.
Foda-se Maman.
Eu balancei a cabeça.
Maman assentiu.
Nenhuma merda.
Eu arrastei minha mala pelas escadas até o meu
apartamento, deixando escapar um gemido feroz. Por
que eu embalei meu quarto inteiro antes de ir para a
Flórida? Ah, isso mesmo. Porque eu queria deslumbrar
meu chefe emocionalmente irritado, exibindo meu
guarda-roupa sedutor, consistindo em vestidos
conservadores de bibliotecária de oitenta anos e uma
quantidade insalubre de All Stars.
—Célian...
Fan-fodido-tástico..
—Ah, aí está você!— Milton bateu palmas e girou
seu corpo para mim em sua cadeira, seu rosto
brilhando com um sorriso genuíno.
Eu trapaceei?
Eu trapaceei?
—Baby, é claro.
Novamente.
Larguei minha mala e estalei meu pescoço,
caminhando direto para o bar. Felizmente, nós
havíamos terminado as coisas antes que eu tivesse a
chance de me tornar um alcoólatra completo. Lily
certamente pareceria melhor por trás da névoa do
licor.
Jude: ?
Jude: Certo.
Por nós.
—Sim.
—É verdade.
Não, não é!
—Humphry?—
Eu assenti.
—Bom trabalho.
—All Stars.
—Idiota.
Ele arqueou uma sobrancelha e eu encolhi os
ombros. —Eu pensei que nós apelidávamos um ao
outro das coisas que nos representam.
—E?—
—E a LBC?
—Sem me consultar.
Enterrei-me no trabalho.
—Obrigada.
No caminho para o trabalho, Leonard Cohen
disse-me nos meus fones de ouvido que estamos
gastando o tesouro que o amor não pode pagar, e
assenti, não apenas no ritmo, mas no sentimento.
Meu All Stars eram vermelho sangue, e eu passei a
viagem de trem morrendo com o cadarço preto.
Uh-huh
Jude: Elabore?
Célian: Família.
Outro ping.
Então outro.
Então outro.
—Jude?
—Sim?
—Oh?
Mathias sim.
Metade dos meus colegas de trabalho acabou
passando a noite na sala de imprensa para cobrir o
derramamento de óleo. Todas as noites, as pessoas
correram perguntando onde Célian estava, mas
ninguém tinha uma resposta. Ouvi histórias das
mesmas pessoas que gentilmente fizeram avaliações
falsas sobre meus motivos e personalidade, quando
meu chefe anunciou que estávamos namorando.
—Jude—, eu corrigi.
Ele sorriu.
—Sua noiva.
—JoJo?
—Idiota.
—Jude sabe?
Eu estava na merda.
Fique calmo.
Fique aí.
—Andar de baixo.
Eu amava Jude.
—Claro, senhor.
Célian: E sozinho.
—Judith...
Porra.
Porra.
Porra.
Tudo doía.
—Judith.
—Diferente como?
Ele fez.
Tudo.
Papai.
Claro.
Judith
Ainda um idiota.
Eu sorri.
—James Townley.
Merda.
—E agora?
Foda-se. Sim.
Ela sabia.
Eu nunca estive na casa de James Townley, e
fiquei contente em pensar que nunca iria. Ele morava
em outra cobertura, em outro arranha-céu de Nova
York, e era incrível como uma das cidades
arquitetônicas mais deslumbrantes do mundo tinha
conseguido abrigar tantas coberturas idênticas,
clínicas e impessoais.
Ela sorriu
—Eu acho que estou começando a acreditar em
você.
Idiota.
Não.
Não.
Apenas não.
—Continue—, eu assobiei.
Foda touché...
Eu balancei a cabeça.
—A LBC teria um impacto ainda maior se o
fizéssemos.
Eu não estava.
Robert riu.
—Ouvir o quê?
Minha escolha.
Eu queria um piso limpo. Um novo começo.
—Sim senhor.
Hora do show.
Mathias riu.
—Como assim?
Me deixe orgulhosa.
Amor,
Madelyn
—Isto é.
Estamos juntos.
Fora ao ar livre.
—Me Diga.
Ele ri.
No sul da França.
Na minha cama.
—Volte novamente?
Visitar a África.
Ser designado para o Oriente Médio.