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Corpus aristotelicum

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Corpus aristotelicum são os mais de trinta tratados escritos por
Aristóteles que chegaram até nós e que constituem provavelmente
seu trabalho de caráter didático.[1]

Os escritos de Aristóteles dividem-se em dois grupos: os 'exotéricos'


e os 'esotéricos'. Os escritos exotéricos são os diálogos e introduções
(protréptico) e os escritos esotéricos são os tratados ou ainda o
Corpus aristotelicum. Alexandre de Afrodísias sugeriu que os
escritos exotéricos exprimiam as opiniões falsas dos inimigos de
Aristóteles, enquanto os escritos esotéricos expressavam as opiniões
verdadeiras.[2]

Até o século I a.C., no entanto, as obras exotéricas eram as mais


conhecidas, seja pelo seu caráter acessível e introdutório, seja Manuscrito medieval da
porque as obras acroamáticas circulavam apenas entre um estreito Física, de Aristóteles.
círculo de filósofos peripatéticos. Além disso, após a morte destes
filósofos, as obras acroamáticas ficaram escondidas na casa de um peripatético por quase trezentos
anos e isso dificultou enormemente o acesso aos textos acroamáticos. Foi somente por volta do ano
de 50 a.C., que estes escritos foram descobertos e posteriormente organizados e publicados por
Andrônico de Rodes, décimo escolarca do Liceu. Ocorre, por conseguinte, uma reviravolta:
Aristóteles, que até então era considerado apenas mais um discípulo de Platão pelo grande
público, passa a rivalizar com o antigo mestre em importância e as obras acroamáticas obscurecem
de tal maneira as exotéricas que estas perdem-se quase que totalmente.

Índice
Obras restantes
Numeração de Bekker
Escritos lógicos
Escritos físicos e científicos
Escritos metafísicos
Escritos éticos
Escritos estéticos
Referências
Ligações externas

Obras restantes
Em vários tratados, há referências a outras obras do corpus. Com base nessas referências, alguns
estudiosos têm sugerido uma possível ordem cronológica para uma série de escritos de Aristóteles.
W.D. Ross, por exemplo, sugeriu a seguinte cronologia ampla (que, naturalmente, deixa muitas
obras de fora): Categorias, Tópicos, Elencos sofísticos, Análises, Metafísica, os trabalhos físicos,
Ética, e o resto da Metafísica.[3] Muitos estudiosos modernos, no entanto, com base simplesmente
na falta de provas, são céticos em relação a essas tentativas para determinar a ordem cronológica
dos escritos de Aristóteles.[4]

Numeração de Bekker
A seguinte lista está completa. Os títulos são dadas de acordo
com o padrão estabelecido pela Revised Oxford
Translation.[5] Os títulos latinos, ainda, muitas vezes usados
por estudiosos, também são dados. As obras disputadas são
marcados por * e ** marca um trabalho considerado espúrio
por consenso geral.

Escritos lógicos
(1a) Categorias (Κατηγοριαι, Categoriae);
(16a) Da interpretação (Περὶ ερμηνειας, De
Interpretatione);
(24a) Analíticos anteriores (Αναλυτικων πρότερων,
Analytica priora) ou Primeiros analíticos, de acordo com a
tradução;
(71a) Analíticos posteriores (Αναλυτικων υστερων,
Analytica posteriora) ou Segundos analíticos, de acordo Página 184 da edição de Bekker de
com a tradução; 1831. Mostra o final dos Elencos
sofísticos e o início da Física
(100b) Tópicos (Τοπικων, Topica);
(164a) Elencos sofísticos (Περὶ σοφιστικων ελέγχων,
Sophistici elenchi) ou Refutações sofísticas, de acordo com a tradução.
Estes primeiros seis textos compõem o Organon (Όργανον), nome pelo qual é chamado o
conjunto de escritos lógicos de Aristóteles.

Escritos físicos e científicos


(184a) Física (Φυσικη, Physica);
(268a) Do céu (Περὶ ουρανου, De caelo);
(314a) Da geração e da corrupção (Περὶ γενεσεως και φθορας, De generatione et
corruptione);
(338a) Meteorologia (Μετεωρολογικα, Meteorologica);
(391a) Do universo (Περὶ κοσμου, De mundo) *;
(402a) Da alma (Περὶ ψυχης, De anima);
Parva naturalia

(436a) Da sensação e do sensível (Περὶ αισθησεως και αισθητων, De sensu et sensibilibus);


(449b) Da memória e reminiscência (Περὶ μνημς και αναμνησεως, De memoria et
reminiscentia);
(453b) Do sono e da vigília (Περὶ υπνου και εγρηγορσεως, De somno et vigilia);
(458b) Do sonhos (Περὶ ενυπνιων, De insomniis);
(462b12) Da adivinhação pelo sonho (Περὶ τῆς καθ'ὕπνον μαντικῆς, De divinatione per
somnum);
(464b) Da longevidade e brevidade da vida (Περὶ μακροβιοτητος και βραχυβιοτητος, De
longitudine et brevitate vitae);
(467b) Da juventude e da velhice. Da vida e da morte. Do fôlego (Περὶ νεοτητος και γηρος.
Περὶ ζωης και θανατου. Περὶ αναπνοη, De juventute et senectute. De vita et morte. De
respiratione);
(481a) Do alento (Περὶ πνευματος, De spiritu)*;
(486a) Da história dos animais (Περὶ τα ζωα ιστοριαι, Historia animalium);
(639a) Das partes dos animais (Περὶ ζωων μοριων, De partibus animalium);
(698a) Do movimento dos animais (Περὶ ζωων κινησεως, De motu animalium);
(704a) Da marcha dos animais (Περὶ πορειας ζωων, De incessu animalium);
(715a) Da geração dos animais (Περὶ ζωων γενεσεως, De generatione animalium);
(791a) Das cores (Περὶ χρωματων, De coloribus) *;
(800a) Das coisas ouvidas (Περὶ ακουστων, De audibilibus) *;
(805a) Fisiognomonia (Φυσιογνωμονικα, Physiognomonica) *;
(815a) Das plantas (Περὶ φυτων, De plantis) *;
(830a) Das maravilhosas coisas ouvidas (Περι θαυμασιων ακουσματων, Mirabilibus
auscultationibus) *;
(847a) Mecânica (Μηχανικα, Mechanica) *;
(859a) Problemas (Προβληματα, Problemata) *;
(968a) Das linhas indivisíveis (Περὶ ατομων γραμμων, De lineis insecabilibus) *;
(973a) Situações e nomes dos ventos (Ανεμων θεσεις και προσηγοριαι, Ventorum situs et
cognomina) *;
(974a) Sobre Melisso, Xenófanes e Górgias (Περὶ Μελισσου, Περὶ Ξενοφανους, Περὶ Γοργιου,
De Melisso, Xenophane, Gorgia) *.

Escritos metafísicos
(980a) Metafísica (Τὰ μετὰ τὰ φυσικά, Metaphysica)

Escritos éticos
(1094a) Ética a Nicômaco (Ηθικα Νικομαχεια, Ethica
Nicomachea);
(1181a) Magna moralia (Ηθικα μεγαλα, Magna
Moralia) *;
(1214a) Ética a Eudemo (Ηθικα Ευδημεια, Ethica
Eudemia);
Aristóteles
(1249a) Das virtudes e vícios (Περὶ αρετων και
κακιων, De virtutibus et vitiis libellus) *;
(1252a) Política (Πολιτικα, Politica);
(1343a) Economia (Οικονομικα, Oeconomica).

Escritos estéticos
(1354a) Retórica (Τέχνη ρητορική, Ars Rhetorica) ou Arte retórica, de acordo com a tradução;
Retórica a Alexandre (Ρητορική προς Αλεξανδρον, Rhetorica ad Alexandrum) *;
(1447a) Poética (Περὶ ποιητικης, Poetica).
Segredos da geração. (Τα μυστικά της γενιάς.)[6]
No século XIX, foi descoberta a Constituição de Atenas. Além desta, Aristóteles compilou e
analisou a constituição de pelo menos 125 cidades-estado gregas. Todas estas, no entanto, estão
atualmente perdidas.

Constituição de Atenas (Αθηναιων πολιτεια).

Referências
1. Aristóteles (2006). De Anima (http://books.google.com/books?
id=KOMH0Bed5SYC&pg=PA15). [S.l.]: Editora 34. p. 15. ISBN 978-85-7326-351-0
2. José Ferrater-Mora (2000). Dicionário de filosofia. 1. (A - D) (http://books.google.com/books?id
=Tm38cSpH1vAC&pg=PA184). [S.l.]: Loyola. p. 184. ISBN 978-85-15-01869-7
3. W. D. Ross, Aristotle's Metaphysics (1953), vol. 1, p. lxxxii. Por "obras físicas", Ross quer dizer
Física, Do céu, Da geração e da corrupção e Meteorologia; ver Ross, Aristotle's Physics
(1936), p. 3.
4. or exemplo Jonathan Barnes, "Life and Work" em The Cambridge Companion to Aristotle
(1995), pp. 18-22.
5. The Complete Works of Aristotle, editado por Jonathan Barnes, 2 vols., Princeton University
Press, 1984.
6. Shocking 'sex manual' from 1720 - banned until the 1960s - is unearthed by Hansons (https://h
ansonsauctioneers.co.uk/blog/2018/02/shocking-sex-manual-from-1720-unearthed-near-derby)

Ligações externas
The Peripatos after Aristotle: Origin of the Corpus Aristotelicum (http://www.ontology.co/corpus
-aristotelicum.htm)
Edição da Academia de Ciências da Prússia por Bekker das obras completas de Aristóteles
em grego no Archive.org: volume 1 (http://www.archive.org/details/aristotelisopera01arisrich),
volume 2 (http://www.archive.org/details/aristotelisopera02arisrich), volume 3 (http://www.archi
ve.org/details/aristotelisopera03arisrich), volume 4 (http://www.archive.org/details/aristotelisop
era04arisrich), volume 5 (http://www.archive.org/details/aristotelisopera05arisrich). Possui
também vários comentários latinos e um léxico aristotélico, Index Aristotelicum, em grego por
H. Bonitz.

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