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ANDERSON CLEITON RAMOS FARIA


ANDRÉ COSTA SANTOS
DANIEL LUGLI FILHO
JADY CURTES CRUZ MOREIRA
KIMBERLI LUNA NAKANDAKARE DE OLIVEIRA
MARCO ANTÔNIO MONTI

PROJETO DE ESTACAS

Professor: Marcio de Mattos Fioroni


Fundações de Obras e Terra

Santos
2019

INTRODUÇÃO
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Atualmente na construção civil é muito utilizado o uso de estacas para


construções de grande porte. Podendo ser estacas de 3 tipos de materiais,
concreto, aço ou madeira sejam elas pré-moldadas ou Strauss. As estacas
também podem ser encontradas de vários formatos, como por exemplo,
helicoidal, retangular, em formato de "I", ou circular, elas são responsáveis por
transferir as cargas de edificações de grande porte para o solo firme e profundo.
Nas décadas anteriores era muito utilizado o tubulão, que é um tipo de
fundação mais parrudo, e composto de um "corpo" de diâmetro considerável,
sendo o menor diâmetro 70 cm e com sua base de forma circular ou em uma
elipse artificial, com diâmetros de 2, 3 e 4 metros. Esse tipo de fundação deixou
de ser utilizada pelo seu alto perigo de morte dos operários que trabalham na
construção desse modelo de fundação, pois para essa construção era
necessário naquela época, que os operários estivessem no fundo do tubulão,
mais ou menos uns 20 a 25 metros de profundidade, para poder escavar o
tubulão. Por conta de diversas causas de mortes nesse tipo de fundação, ela
acabou sendo quase extinta.
A carga das estacas é transferida para o solo de várias maneiras,
através do atrito lateral, na cota de assentamento, dentre outras maneiras.
Contudo, a carga de ruptura de uma estaca é formada por dois seguimentos,
seguimento de ponta e seguimento de atrito lateral.
Nesse estudo utilizaremos todo conteúdo exposto em sala de aula e
materiais disponíveis, para desenvolver um projeto de estaqueamento com 19
pilares, determinando os diâmetros e comprimentos das estacas através do
método Aoki-Velloso, utilizando o tipo de estaca escavada.
Com as informações fornecidas para elaboração deste projeto
identificamos a necessidade e optamos pela utilização de estacas escavadas,
além de ser um dos métodos mais utilizados atualmente e recomendado em
obras de grande porte, possui enorme eficiência em escavações de grande
profundidade, podemos destacar como um de seus pontos positivos a ausência
de vibração durante a implementação da mesma, tornando assim uma obra
mais segura e com menos probabilidade de danificações em propriedades ao
seu redor, além de considerarmos todos esses benefícios na escolha da
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estaca, um dos pontos mais importantes o custo da mesma, sendo ele até
mesmo inferior com relação a outros modelos de estacas.
Segundo consultado no site da VWF fundações os valores por metro
iniciam-se em R$25,00, segundo condições e necessidades da estaca, com
alguns exemplos as seguir.

Estacas Escavadas valor por Metro


Diâmetro (cm) Peso (tf) Preço (R$)
25 20 R$ 300,00
30 30 R$ 330,00
35 40 R$ 410,00

40 60 R$ 450,00

MEMÓRIAL DE CÁLCULO
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No memorial de cálculo que será apresentado, definimos o comprimento das estacas


com base na sua relação com a melhor camada de solo, com o intuito de obter
assim o melhor apoio para as mesmas, quanto a definição do diâmetro optamos
para o que apresentou o menor custo dentro da opção que atenderia a carga
transmitida pelo pilar.

 PILAR 1

 PILAR 2 e 3

 PILAR 4
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 PILAR 5 e 6

 PILAR 7
6

 PILAR 8

 PILAR 9
7

 PILAR 10

 PILAR 11
8

 PILAR 12

 PILAR 13
9

 PILAR 14

 PILAR 15
10

 PILAR 16

 PILAR 17
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 PILAR 19
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PLANTAS DE LOCAÇÃO DOS PILARES E DAS ESTACAS PROJETADAS

 PLANTA BAIXA
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 VISTAS LATERAIS
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DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados apresentados durante o desenvolvimento do projeto foram


satisfatórios tendo em vista que os objetivos, que era dimensionar a fundação
adequada para o terreno localizado na cidade de Jardins /MS junto com sua carta de
SPT resultou em: 44 estacas, sendo 31 com 0,35 dímetros, e 13 com 0,30 diâmetros
e 19 blocos, gerando uma estimativa de 162,18 m³ de concreto na fundação.
Durante toda realização dos cálculos foram utilizados o método Aoki-Velloso
no cálculo da carga admissível do sistema solo-estaca, utilizando-se para isso a
“Planilha Cálculo Estacas”. Adotou-se a estaca escavada por ser de baixo custo e por
razões econômicas. Segundo Velloso e Lopes (2010), estaca escavada somente são
exequíveis quando o solo apresenta alguma porcentagem de material fino e quando
estão acima do nível d’água, sendo ele natural ou rebaixado. Também, segundo a
carta de SPT, era possível pois o nível do lençol freático se encontra a 11,7 metros, e
o comprimento das estacas foi definido em 7 metros, devido a melhor camada do solo
para apoio da estaca. Já o diâmetro com 0,30m e 0,35m, foram adotados por ser mais
barato e atender a carga transmitida pelos pilares.

CONCLUSÃO

Foram realizados estudos para as fundações profundas com estacas, no qual


foram apresentados os critérios para a escolha do seu tipo como: métodos para o
cálculo da capacidade de carga e método para o dimensionamento dos blocos.

Na determinação do tipo de estaca mais adequada para uma obra são


avaliadas os esforços atuantes, as características do solo, do local terreno e, da
vizinhança, os custos e os prazos de execução. Contudo, os aspectos financeiros
devem ser levados em consideração não apenas nessa fase, pois ficou demonstrado
que na realização do dimensionamento também acontecem algumas escolhas que
podem gerar soluções mais econômicas.
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REFERÊNCIAS

ESTACA ESCAVADA PREÇO POR METRO. Cajamar, 2019. Disponível em:


https://www.vwffundacoes.com.br/estaca-escavada-preco-por-metro. Acesso em:
3 dez. 2019.

NOTAS DE AULA. Prof. Msc. Marcio de Matos Fioroni. Fundações de Obras


e Terra. Engenharia Civil. Santos, SP - 2019

SILVA, Allex Barbosa; LIRA, Andressa Nóbrega da. MEMORIAL DESCRITIVO


DE FUNDAÇÕES 1. 2017. 21 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia
Civil, Universidade Federal de Alagoas, Alagoas, 2017. Disponível em:
<https://www.passeidireto.com/arquivo/38100271/projeto-de-fundacoes-estacas>.
Acesso em: 03 dez. 2019.

VELLOSO, D. A.; LOPES, F. R. Fundações, volume 2: Fundações profundas.


Nova ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

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