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RECLAMADAS: PERITO:
FUNDAÇÃO ZERBINI Felipe Cavalieri Xavier, 9 8326 6612,
felipexavier@peritodotrabalho.com.br
INICIAL: A reclamante trabalha em contato com pacientes com todas as espécies de agente
biológicos, inclusive KPC, H1N1, Tuberculose, HIV etc.
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EXMO(a). SR(a). DR(a). JUIZ(a) DA
52ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO/SP
PROCESSO 1000687-55.2019.5.02.0052
1
Conforme item II do § 1º do artigo nº. 465, incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do
despacho de nomeação do perito, indicar um assistente técnico;
2
Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade
por laudo técnico de Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, devidamente habilitado, fixar
adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização;
3
A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho,
far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do
Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.
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1. OBJETIVO
A presente perícia foi efetuada visando avaliar as condições e ambiente de trabalho da parte
requerente, quando do seu labor para a empresa. As avaliações necessárias foram feitas na
data de 10/09/2019, para a determinação positiva ou negativa de INSALUBRIDADE, para a
função de TÉCNICA DE ENFERMAGEM.
Conforme o Artigo 11º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, "A pretensão quanto
Desta forma, este parecer foi elaborado com base no período não prescrito deste processo,
compreendido de 31/05/2014 a atual, com base na data de autuação processual em
30/05/2019.
Desta forma, o período não prescrito processual abrange todo tempo de labor em questão,
compreendido de 03/11/2010 a atual, com base na data de autuação de 30/05/2019.
Os fatos que levam este Assistente Técnico a esta conclusão, estão apresentados no laudo
que se segue.
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
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Data de realização: Terça-feira, 10 de setembro de 2019.
b) Objeto da perícia
A perícia teve como objeto principal de análise, a verificação do deferimento do Exmo(a).
Sr(a). Dr(a). Juiz(a) em ata de audiência, conforme trecho referendado:
c) Participantes
A perícia foi conduzida por Felipe Cavalieri Xavier, para investigação da alegação em
debate e houve a participação da parte requerente. Além dos citados e deste Assistente
Técnico, contribuíram para a diligência as seguintes pessoas:
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3. ANÁLISE TÉCNICA DE CAMPO
a) Dados da Empresa
Atividade Principal da Reclamada: Após consulta ao Código Nacional de Atividade
Econômica, o “CNAE” no cartão CNPJ da 1º Reclamada, “xxxx”, obtivemos as seguintes
Local:
Paredes:
Piso:
Iluminação:
Ventilação:
Área total:
Área do setor:
Pé direito:
Identificação
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FUNÇÃO DE ATÉ
Jornada
Sua jornada ocorre no regime contratual 12 x 36, como horário contratual das 19h às
07h..
Atribuições
Na qualidade de Técnica De Enfermagem,
Relatório Fotográfico
4. TEMPO DE EXPOSIÇÃO
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Na caracterização tanto da insalubridade quanto da periculosidade, não há nenhuma
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O trabalho executado em condições insalubres, em caráter
intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à
percepção do respectivo adicional...”
Temos assim, uma questão totalmente subjetiva, pois o que é intermitente para um, pode
ser considerado eventual para outro, gerando dúvida nos casos dos agentes insalubres
ou condições perigosas em que há caracterização por avaliação qualitativa. Portanto, é
fundamental esclarecer o tipo de exposição, em função de um tempo definido.
Uma referência válida para quantificar o tempo de exposição está descrito na portaria do
MTE 3.311, de 29 de novembro de 1989. Essa portaria tem como objetivo estabelecer “os
princípios norteadores do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do
Trabalho e dá outras providências”. Em seu item 4.4, essa portaria define o que pode ser
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Apesar de cancelada pela Portaria n. 546, de 11 de março de 2010, que não trouxe mais
essa análise do tempo de exposição, o cancelamento não tem relação com o antigo item
4.4, de forma que esta referência ainda pode ser usada para orientação dos profissionais de
saúde e segurança na avaliação do tempo de exposição, para fins de caracterização da
insalubridade e/ou periculosidade.
Apesar de aplicada para servidores públicos, serve também para um embasamento técnico
quanto ao tempo de exposição para empregados regidos pela CLT. Em seu art. 9º, a
Orientação Normativa nº. 6 diz:
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II — Exposição habitual: aquela em que o servidor se
submete a circunstâncias ou condições insalubres ou
perigosas como atribuição legal do seu cargo por tempo igual
ou superior à metade da jornada de trabalho mensal; e
III — Exposição permanente: aquela que é constante,
durante toda a jornada laboral e prescrita como principal
atividade do servidor; ...”
Veja que essa Orientação Normativa define o que é exposição eventual ou esporádica,
habitual (neste caso, o mesmo que intermitente) e a exposição permanente. Considerando
por exemplo um trabalhador laborando 200 horas por mês, exposto a um agente insalubre
ou periculoso, podemos resumir o entendimento de acordo com a tabela abaixo:
Note que se faz referência às NRs 15 e 16, nos casos de exposição permanente ou habitual.
Mais uma vez fica demonstrado que, quando o tempo de exposição for caracterizado
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5. ANÁLISE DA PERICULOSIDADE
LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012: Altera o art. 193 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de
redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a
Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.
Art. 1º O art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
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Condição: circunstância, situação;
Contato: ato de exercer o sentido do tato, toque; proximidade;
Perigo: exposição relativa a um risco que, não controlado, poderá consolidar-se em
dano;
Permanente: que se mantém, ininterrupto, constante;
Risco: uma ou mais condições de uma variável com potencial para causar dano.
Por todo só devem ser consideradas como periculosas as atividades ou operações que
após ser cumprida essa etapa, é que deve ser continuado o trabalho de avaliação, do
contrário, a periculosidade deve ser descaracterizada.
Reforçando o que foi dito acima, é indevido o pagamento do referido adicional, quando o
contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito ou o que, sendo habitual, dá-
se por tempo extremamente reduzido (Súmula nº 364 do Tribunal Superior do Trabalho –
TST).
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Resultado: No ambiente vistoriado, não há qualquer operação, transporte ou
armazenamento de explosivos. Dessa forma, as atividades exercidas durante o
exercício de seu pacto laboral com a Ré, NÃO se enquadram naquelas mencionadas
no referido anexo da NR 16, não havendo caracterização de periculosidade.
A Periculosidade por Inflamáveis é devida aqueles que ingressem na área de risco por
inflamáveis líquidos ou gasosos, de forma permanente e em condições de risco acentuado,
conforme os termos do art. 193 da CLT, já a Portaria nº 3214/78 NR-16 anexo 2, define quais
os trabalhadores que fazem jus ao adicional, bem como as áreas de risco.
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1 - Aos trabalhadores que se dedicam em atividades, operações ou que operem em área de
risco, será concedido um adicional de 30%, nas condições abaixo:
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l. no transporte de vasilhames (em carretas ou caminhões de carga), contendo
inflamáveis gasosos e líquidos, em quantidade total igual ou superior a 135 quilos.
(motoristas e ajudantes).
m. nas operações em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos.
(operadores de bombas e trabalhadores que operam na área de risco).
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Resultado: Primeiramente, esclarece-se que a Lei 12.740/12 e o artigo 193 da CLT
tornaram-se vigentes somente a partir de 3 de dezembro de 2013, data de publicação
da Portaria MTE nº. 1.885/2013. No presente caso, constatou-se que, no exercício de
sua função no local analisado, NÃO houve qualquer atividade profissional
relacionada a segurança pessoal ou patrimonial.
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ANÁLISE DA ALÍNEA “A”
Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
De acordo com esses dizeres, qualquer trabalhador que esteja exposto a energia elétrica
em alta tensão, terá direito ao adicional de periculosidade. Um exemplo prático são os
eletricistas que trabalham em ‘linha viva’, ou seja, não há o desligamento do equipamento
para a intervenção.
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Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona
controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.
Para clarear melhor o entendimento sobre esse quesito, haja vista que a questão elétrica
causa muitas dúvidas, a NR-10 define também o que é Zona de Risco:
Existe também a Zona Livre, que não é definida no Glossário da NR-10, mas atividades
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Para referência das imagens acima:
ZL = Zona livre;
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ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados;
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho;
PE = Ponto da instalação energizado;
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos
dispositivos de segurança.
Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
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Contudo, a alínea “c” diz claramente que somente se for descumprido o item 10.2.8 da
NR-10, é que esses trabalhadores terão direito ao referido adicional . O item 10.2.8 da
NR-10 diz:
É percebido que houve a valorização da Proteção Coletiva neste item, pois somente se estas
forem descumpridas, é que o trabalhador terá direito ao adicional de periculosidade. Vale
destacar que o item 10.2.8.2 enfatiza que deve ser priorizado o trabalho com
equipamentos desenergizados. Caso isso não seja possível, deverá ser empregado o uso
da tensão de segurança, que a NR-10 define como: “extra baixa tensão (tensão não
superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou
entre fase e terra), originada em uma fonte de segurança”.
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DESTARTE, UMA VEZ AFIRMADO EM OITIVA NÃO TER LABORADO COM
EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS, NÃO CABE A CARACTERIZAÇÃO DE
PERICULOSIDADE PELA ALÍNEA “C” E POR CONSEQUÊNCIA, NÃO TER
DESCUMPRIDO O ITEM 10.2.8 DA NR-10, REFERENDADO.
Com o objetivo de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com
vários níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente
elétrica alternada (60 Hz).
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Resultado: Analisando os ditames da legislação, concluímos não haver
fundamentação legal para percepção do adicional de periculosidade, conforme os
ditames das alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do anexo 4 da NR-16, estudados aqui
pormenorizadamente. Portanto, NÃO há caracterização de periculosidade por
exposição a energia elétrica.
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5.2.6 ANEXO (*) - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES
IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS (Adotado pela Portaria GM n.º 518,
de 04 de abril de 2003).
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1.5. Testes, ensaios e calibração de Laboratórios de ensaios para materiais
detectores e monitores de radiação com radioativos.
fontes de radiação. Laboratórios de radioquímica.
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2.4. Experimentos utilizados como canais de Outras áreas sujeitas a risco potencial às
irradiação. radiações ionizantes, passíveis de serem
atingidas por dispersão de produtos voláteis.
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4.3. Radiografia industrial, gamagrafia e Manuseio de fontes.
neutronradiografia.
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6.1 Todas as descontaminações radioativas Depósitos provisórios e definitivos de rejeitos
inerentes. radioativos.
Nota Explicativa (Inserida pela Portaria MTE n.º 595, de 07 de maio de 2015)
1. Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo, as atividades desenvolvidas em áreas que
utilizam equipamentos móveis de Raios X para diagnóstico médico.
2. Áreas tais como emergências, centro de tratamento intensivo, sala de recuperação e leitos de
internação não são classificadas como salas de irradiação em razão do uso do equipamento móvel de
Raios X.
6. ANÁLISE DA INSALUBRIDADE
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6.1 DEFINIÇÃO DO ARTIGO Nº 189 DA CLT:
Esclarece-se que a palavra “insalubre” tem origem no latim e significa “aquilo que dá origem
à doença”. O conceito legal de insalubridade é dado pelo artigo 189 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) nos seguintes termos:
Subitem 15.1.5: “Entende-se por Limite de Tolerância para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida
laboral”;
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Assim, tem-se que a possível caracterização da insalubridade ocorrerá somente se o agente
estiver inserido nas restritas disposições da NR 15, não se podendo estender a interpretação
dessa norma.
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Contudo, esclarecemos que os níveis de ruído contínuo encontrados não são
significativos e estão dentro das condições de conforto de ergonomia, conforme dos
ditames da NR-17, abaixo de 65 dB(A), a saber:
𝑳𝑷 𝒅𝑩(𝑨) = 𝑳 𝑨 – 𝑵𝑹𝑹𝒔𝒇
Onde:
LP = "Nível protegido" em dB(A), para este caso;
LA = Nível de pressão sonora no local, também em dB(A);
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NRRsf = Índice de redução de ruído especificado. Este índice, pode ser obtido a partir de
ensaio feito segundo o método B da Norma ANSI S12.6-1997, sem sofrer quaisquer
correções adicionais.
Substituindo, teremos:
LP dB(A) = xx – xx
LP = xx dB(A)
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a um segundo, a intervalos superiores a um segundo . Os níveis de impacto
deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de pressão sonora.
A palavra calor vem do Latim cálor (acento no “A”), “qualidade do que é quente, calor”
e pode ser definido como a transferência de energia térmica de um sistema a
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Resultado: No local analisado, constatou-se apenas a temperatura ambiente –
entre 20 ºC (vinte graus centígrados) e 23 ºC (vinte e três graus centígrados) –
em conformidade com o estabelecido no item 17.5.2, alínea “b”, da NR 17,
acerca de conforto térmico. Diante do exposto, verifica-se que a temperatura
no local de trabalho ESTAVA ABAIXO dos limites de tolerância, não havendo
condição de insalubridade.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em sua NBR-5413, descreve
iluminância como sendo o limite da razão do fluxo luminoso recebido pela
Entende-se por radiação ionizante o agente físico, sob a forma de energia, que se
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comportamento corpuscular, e ao atingir um átomo, tem a propriedade se
subdividi-lo em duas partes eletricamente carregadas, chamadas de par iônico.
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Fundamento Legal: Portaria Nº 3214/78 - NR-15 - Anexo nº 6.
Radiação não ionizante é definida como um agente físico, sob a forma de energia
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ou, como é o caso mais comum, com múltiplas frequências, nas vibrações mecânicas
industriais.
Frio (do latim frigĭdu) é a sensação produzida pela perda de calor do corpo,
causada pela baixa temperatura do meio externo para com o interno de um ser
vivo, sendo o oposto do calor.
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Resultado: No desempenho de suas atividades no ambiente analisado, NÃO
houve realização de atividades no interior de câmaras frigoríficas ou em locais
com condições similares, de modo que suas tarefas não podem ser
caracterizadas como insalubres por exposição a frio.
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6.2.10 ANEXO 10 - UMIDADE
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6.2.11 ANEXOS 11, 12 e 13 - AGENTES QUÍMICOS
AVALIAÇÃO E
ANEXOS GRAU %
CARACTERIZAÇÃO
ANEXO 11 — Agentes
Quantitativa. Atividades que
Químicos cuja Insalubridade é Mínimo,
se desenvolvem acima dos 10%, 20%
Caracterizada por Limite de Médio ou
limites de tolerância previstos ou 40%
Tolerância e Inspeção no Local Máximo
no anexo 11.
de Trabalho
Mínimo,
Nas atividades mencionadas 10, 20% ou
ANEXO 13 — Ag. Químicos Médio ou
no anexo 13. 40%
Máximo
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EPIs: No item 8 da FISPQ do produto, acerca do controle de exposição e
proteção individual e coletiva, além de parâmetros de controle dos produtos;
Exposição: Neste tópico abordaremos o tempo “T” e a frequência “F”, para um
melhor entendimento acerca do nível de exposição do produto.
Eventual
T:
F:
Eventual
T:
F:
Ainda, conforme consultado nas FISPQs4 de cada produto, todos estes possuem
pH5 inferior a 13, ou seja, NÃO são produtos que possuem características de
produtos químicos álcalis cáusticos.
O termo álcali cáustico está relacionado a produtos com efeito imediato sobre a pele
pelo processo de corrosão, como potássio, sódio, peróxido, dentre outros, onde o
pH situa-se acima de 13.
4
FISPQ significa “Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos”. Este é um documento normalizado pela
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, que tem como objetivo fornecer informações sobre vários aspectos dos
produtos químicos quanto à segurança, à saúde e ao Meio Ambiente;
5
O pH (potência (p) de hidrogénio (H)), permite-nos descrever o carácter ácido ou base que predomina em meio aquoso,
tendo em conta o seu valor determinado numa escala de 0 a 14, sendo de 0 a 7 os ácidos e de 7 a 14 os básicos (alcalinos),
ficando o pH 7 como neutro, pH 0 = alta acidez e o pH 14 = alta alcalinidade.
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SUBSTÂNCIAS QUE NÃO APRESENTAM EFEITOS COMPROVADAMENTE
MUTAGÊNICOS, TERATOGÊNICOS OU CARCINOGÊNICOS EM MAMÍFEROS."
Portanto, entendemos acima que a NR-15 em seu anexo 14, relaciona as atividades
que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação
qualitativa, que pode resultar em grau médio ou máximo, caso constatadas as
premissas requisitadas. Destarte, após análise criteriosa das atividades realizadas,
obtivemos os seguintes resultados:
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Não houve labor em contato com
esgotos (galerias e tanques);
esgotos, galerias ou tanques.
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Nunca foram realizados serviços
estábulos e cavalariças;
desta natureza.
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7. CONCLUSÃO E ENCERRAMENTO
Este Assistente Técnico finaliza seu parecer, digitado no anverso de 48 páginas. Após
análise criteriosa das funções exercidas no ambiente de trabalho, e considerando os
Equipamentos de Proteção Individual constatados em diligência e referidos como utilizados,
concluo que:
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São Paulo, terça-feira, 10 de setembro de 2019.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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