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TIPO D

UNIVERSIDADE PADRE ANCHIETA (UNIANCHIETA)


FACULDADE DE DIREITO

Nome: RA:
DIREITO PENAL IV Prof.ª JULIANA GENNARINI
Tipo: FINAL Nota:

OBSERVAÇÕES:
Preencher os campos corretamente, em especial, com nome e número de RA;
Não serão admitidas rasuras; Não poderá ser usado Código de Penal; Não poderá ser
utilizado qualquer meio eletrônico de consulta, quais sejam, notebooks, laptops, tablets,
celulares, smartphones, netbooks.
GABARITO
1. D 2. D 3. A 4. B 5. A

1. Assinale a opção CORRETA. ameaça contra a pessoa; no roubo


a) O crime de estelionato, que pressupõe impróprio, a violência ou grave ameaça é
conduta fraudulenta do agente com o fim exercida após a subtração do objeto
de obtenção de vantagem ilícita, tem por material para assegurar a impunidade do
objetividade jurídica a fé pública. crime ou a detenção da coisa, enquanto
b) Configura crime de estelionato o que, no roubo próprio, a violência ou grave
descumprimento de contrato, quando o ameaça é empregada de forma a permitir
pagamento da obra ou do serviço se dá de a subtração.
forma antecipada, o que faz presumir a III - O furto mediante fraude distingue-se
má-fé do contratado, se este não executa do estelionato pelo modo que é utilizado o
o serviço no prazo avençado. meio fraudulento; no furto mediante
c) A emissão de cheque sem a pertinente fraude, o agente ilude a vigilância do
provisão de fundos configura, em qualquer ofendido, que, por isso, não tem
hipótese, crime. conhecimento de que o objeto material
d) O crime de estelionato, quando na está saindo da esfera de seu patrimônio e
modalidade de fraude no pagamento por ingressando na disponibilidade do sujeito
meio de cheque, consuma-se no momento ativo. No estelionato, ao contrário, a fraude
e local em que o banco sacado recusa o seu visa permitir que a vítima incida em erro.
pagamento. a) As afirmações I e II estão corretas.
e) A confissão do acusado não poderá ser b) As afirmações II e III estão corretas.
levada em consideração na dosimetria da c) As afirmações I e III estão corretas.
pena se for alegada alguma causa d) Todas as afirmações estão corretas.
excludente de antijuridicidade ou
culpabilidade (confissão qualificada). 3. Assinale a opção INCORRETA.
a) Se o sujeito, mediante violência ou
2. Analise as afirmações abaixo e escolha a grave ameaça, pretende que a vítima
resposta correta: realize determinado comportamento para
I - O roubo distingue-se da extorsão, pois que dela obtenha vantagem econômica
no roubo a subtração da coisa é feita pelo devida, estará incidindo no crime de
agente, enquanto que na extorsão o extorsão dita comum ou "in genere".
apoderamento do objeto material depende b) A extorsão mediante sequestro
da conduta da vítima. consuma-se com a privação da liberdade
II - A distinção entre roubo próprio e de locomoção da vítima por espaço de
impróprio reside no momento em que o tempo juridicamente relevante, sendo
sujeito emprega a violência ou grave prescindível que o agente obtenha,
TIPO D
efetivamente, a vantagem pretendida. a) Certo
c) O crime de extorsão indireta admite a b) Errado
modalidade tentada.
d) A extorsão mediante sequestro, simples 5. O crime de extorsão mediante sequestro
ou qualificada, tentada ou consumada, é consuma-se com:
crime hediondo, o que impede que o seu a) a privação da liberdade da vítima.
autor seja beneficiado com a anistia, a b) a privação da liberdade da vítima após
graça ou indulto. 24 horas.
c) a privação da liberdade da vítima e com
4. Pratica o crime de sequestro em o pedido de resgate.
concurso formal com furto o agente que, d) o recebimento do resgate para
no intuito de obter senha de cartão libertação da vítima.
bancário, priva a vítima de liberdade e,
obtendo êxito, a liberta.

6. No dia 29 de dezembro de 2011, Cláudio, 30 anos, profissional do ramo de informática, invadiu


dispositivo informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo de segurança, com o
fim de obter informações pessoais de famoso ator da televisão brasileira, sem autorização do
titular do dispositivo.
Após longa investigação e representação da vítima, o fato e a autoria de Cláudio foram
identificados no ano de 2014, vindo o autor a ser indiciado e, posteriormente, oferecida pelo
Ministério Público proposta de transação penal em razão da prática do crime do Art. 154-A do
Código Penal, dispositivo este incluído pela Lei nº 12737/12.
Cláudio aceitou a proposta de transação penal, mas, em julho de 2015, interrompeu o
cumprimento das condições impostas.
Temeroso em razão de sua conduta, Cláudio procura seu advogado, informando que não
justificou o descumprimento e, diante disso, o Ministério Público ofereceu denúncia por aquele
delito, tendo o juiz competente recebido a inicial acusatória em agosto de 2015.
Considerando apenas as informações narradas, esclareça, na condição de advogado(a)
prestando consultoria jurídica para Cláudio, o seguinte questionamento.
Os fatos praticados por Cláudio, de fato, permitem sua responsabilização penal pelo crime do
Art. 154-A do Código Penal? Justifique. (valor 4,0)
Embora, literalmente, os fatos praticados por Cláudio se adequem à figura típica descrita no Art. 154-A do
Código Penal, não é possível a responsabilização penal do autor pelo crime em questão, tendo em vista que
os fatos ocorreram antes da entrada em vigor da Lei nº 12.737/12, de modo que não pode uma lei mais
grave ao acusado retroagir para prejudicá-lo. O princípio da legalidade impõe que não é possível a punição
de qualquer pessoa por fato que a lei não define como crime no momento de sua ocorrência. Como
consequência desse princípio, estabeleceu o Art. 5º, inciso XL, da CRFB/88 que a lei não retroagirá, salvo
para favorecer o réu. No mesmo sentido as previsões do Art. 1º do Código Penal. Assim, diante da
irretroatividade da lei penal desfavorável, considerando que os fatos ocorreram em 29/12/2011 e a Lei que
introduziu o Art. 154-A no Código Penal somente foi editada no ano de 2012, incabível a punição de
Cláudio pelo delito em questão, ainda que a denúncia seja em momento posterior.
Não é possível a responsabilização penal de Cláudio pelo crime do Art. 154-A do Código Penal, tendo em
vista que a lei posterior que de qualquer forma prejudique o acusado não pode retroagir para atingir situação
pretérita OU tendo em vista que a lei que tipificou a conduta é posterior à data dos fatos, com base no Art.
5º, inciso XL, da CRFB/88 OU no Art. 1º do Código Penal.

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