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FAMÍLIAS ENREDADAS
 FAMÍLIA - “ FAMULUS “ ( servo ou escravo doméstico ) “posse e obediência “

PATRIARCADO - princípio “ patrio potetas “ todo poder ao pai” relações de poder e hierarquia entre
masculino e feminino

 FAMÍLIA - NATURAL - respostas biológicas às necessidades humanas


X
SOCIAL - respostas sociais e culturais em contextos específicos

PRIVADO - mundo familiar DOMÉSTICO - feminino


X
PÚBLICO - mundo do trabalho - masculino

 RELAÇÕES DE ASSIMETRIA DE GÊNERO - vida familiar e social

MODELO CONJUGAL : NUCLEAR, HETEROSSEXUAL E PATRIARCAL


( atrela sexualidade-reprodução-casamento )

FAMÍLIA NUCLEAR : MODELO IDEAL – LÓGICA DE PARENTESCO

( hierárquica, regida pelas relações de CONSANGUINIDADE entre irmãos, AFINIDADE entre marido e
esposa e DESCENDÊNCIA entre pais e filhos )

TRANFORMAÇÕES NA FAMÍLIA

1. SEPARAÇÃO entre SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO ( maternidade deixa de ser “ destino”


e passa a ser “ escolha “ )

3. SEPARAÇÃO entre REPRODUÇÃO E CASAMENTO

2. SEPARAÇÃO entre SEXUALIDADE E CASAMENTO

1ª RUPTURA – com a idéia de FAMÍLIA COMO VALOR SAGRADO ( visão naturalizada )

QUESTÕES : AVANÇOS TECNOLÓGICOS ( anticoncepção e reprodução assistida, reprodução em


vitro, etc )
MOVIMENTOS SOCIAS ( feminista, direitos da criança,etc

IDENTIFICAÇÃO DA PATERNIDADE ( alterações nos laços responsabilidades no que


diz respeito ao lugar do homem –pai e tensões no lugar do masculino dentro da família )

2ª RUPTURA – com a IDEALIZAÇÃO FAMÍLIA E DO MUNDO FAMILIAR ( porto seguro, união


e harmonia , etc)

3ª RUPTURA – JURÍDICO-LEGAL ( alterações, constitucionais, civis, direito da criança – ECA ,


direitos da Mulher, etc ) .

Com a CF 88 ( igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações, quebra da


chefia conjugal masculina, diferenciação entre filhos, introduz a idéia de proteção legal da criança e
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da mulher contra seus próprios familiares , assim como a convivência familiar como direito
básico.

Com o NCC – 2003 ( elimina normas discriminatórias de gênero, introduz o conceito de


direção compartilhada e poder compartilhado, substitui o termo homem por pessoa, estabelece
a guarda à aquele com melhores condições de excelência, etc ) .

FAMÍLIA

 CONDIÇÕES MATERIAIS DE VIDA - ( produção, reprodução , socialização, renda e consumo)

 INSTITUIÇÃO SOCIAL - ( conjunto de normas, regras historicamente construídas e expressas


nos costumes e na legislação )

 VALOR – conjunto de valores definidos como ideologia, estereótipos, prescrições, imagens e


representações sobre o que ela “ é” e “ deve ser” ( Estado, Igreja, Ciência , etc )

FAMÍLIA

“ CONJUNTO DE RELAÇÕES SOCIAIS BASEADAS EM ELOS DE SANGUE, ADOÇÃO E


ALIANÇAS SOCIALMENTE RECONHECIDAS ATRAVÉS DOS COSTUMES OU DA LEGISLAÇÃO “

Reconhecimento de NOVAS CONFIGURAÇÕES

 NUCLEAR ( incluindo 2 gerações )

 EXTENSAS ( incluindo 3 ou 4 gerações )

 CASAIS

 MONOPARENTAIS ( masculinas ou femininas )

 CASAIS HOMOSSEXUAIS ( com ou sem crianças )

 ADOTIVAS TEMPORÁRIA OU BI-RACIAIS OU MULTI-CULTURAIS

 RECONSTITUÍDAS ( após separações e divórcios )

 PESSOAS COM CONVIVÊNCIA SEM LAÇOS LEGAIS ( comunitárias)

FAMÍLIA EM REDE

FAMÍLIA - relação entre sua constituição como NÚCLEO e configuração em REDE


( deslocamento dos papéis familiares e circulação temporária de seus membros ) DE
SOCIABILIDADE

 CICLOS DE DESENVOLVIMENTO DO GRUPO DOMÉSTICO ;


 EXERCÍCIO DOS PAPÉIS FAMILIARES ( deslocamento ) ;
 RUPTURAS CONJUGAIS ( rearranjos, separações, morte ) ;
 MONOPARENTALIDADE ( autoridade moral , ordem moral );
 PROCESSOS DE RISCO E VULNERABILIDADES ( desemprego, ou instabilidades no mundo do
trabalho, violência, etc ) ;
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 COLETIVAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES .

FAMÍLIA COMO EIXO MORAL - são da família aqueles com quem se pode contar, quer dizer,
aqueles em quem se pode confiar “

FAMÍLIA

Agrupamento humano, um núcleo em torno do qual as pessoas se unem, primordialmente, por


razões afetivas, de proteção e de sobrevivência, dentro de um projeto de vida comum, em
que compartilham um cotidiano, e , no decorrer das trocas intersubjetivas, transmitem
tradições, planejam seu futuro, acolhem-se, atendem os idosos, formam crianças e adolescentes
“.

As fronteiras sociológicas são traçadas segundo o princípio da obrigação. Dispor-se de obrigações


morais recíprocas é o que define a pertinência ao grupo familiar.

A noção de obrigação torna-se central à idéia de parentesco, sobrepondo-se aos laços de


consanguíneos.

A relação entre pais e filhos, se constitui o único grupo em que as obrigações são dadas, que não se
escolhem. As outras podem ser seletivas, dependendo de como se estabeleçam as obrigações mútuas
dentro da rede de sociabilidade.
Não há relações com parentes de sangue, se com eles não for possível dar, receber e retribuir, enfim
confiar “.

ESTRUTURAS FAMILIARES

Compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente


reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente aprovada.

A Família pode assumir :

 ESTRUTURA NUCLEAR OU CONJUGAL – consiste em um homem, uma mulher e nos filhos


biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. Possui grande capacidade de
adaptação, reformulando sua constituição quando necessário;

 ESTRUTURA MONOPARENTAL – variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenômenos


sociais, como o divórcio, óbito, abandono ou adoção;

 ESTRUTURA AMPLIADA – consiste na família nuclear mais os parentes diretos ou colaterais –


uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos;

 ESTRUTURAS COMUNITÁRIAS – tem por característica a descentralização das


responsabilidades e papéis ;

 ESTRUTURAS HOMOSSEXUAIS – a ligação conjugal ou marital, por contrato entre duas


pessoas do mesmo sexo, que adotam crianças, ou um ou ambos parceiros têm filhos biológicos de
uniões heterossexuais.

RELAÇÕES QUE SE APRESENTAM NUMA FAMÍLIA


Existem 3 tipos :

 de ALIANÇA ( casal )
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 de FILIAÇÃO ( pais e filhos )

 de CONSANGUINIDADE ( irmãos )

PAPÉIS NA FAMÍLIA

( expectativas de comportamento, de obrigações e de direitos que estão associados a uma dada


posição na família ou no grupo social )

Dos Adultos :

 SOCIALIZAÇÃO DAS CRIANÇAS ( atividades que contribuem para o desenvolvimento das


capacidades mentais e sociais ) ;

 CUIDADOS FÍSICOS E EMOCIONAIS ;

 SUPORTE FAMILIAR ( inclui produção e/ou obtenção de bens e serviços ) ;

 ENCARREGADO DE ASSUNTOS DOMÉSTICOS ( inclui serviços domésticos que visam o


conforto e prazer );

 MANUTENÇÃO DAS RELAÇÕES FAMILIARES ( contato com parentes e ajuda em situações de


crise );

 PAPÉIS SEXUAIS ( entre os parceiros );

 PAPEL TERAPÊUTICO ( ajuda e apoio emocional nos problemas familiares ) ;

 PAPEL RECREATIVO ( divertimento e relaxamento ao desenvolvimento pessoal ).

Dos Irmãos / filhos / jovens :

 PROMOTORES E RECEPTORES ( do processo de socialização, ajudando a estabelecer e manter


as normas) ;

 DESENVOLVIMENTO DA CULTURA FAMILIAR ( “ formação da identidade uns dos outros ,


servindo de defensores e protetores, interpretando o mundo exterior, ensinando os outros sobre
equidade, formando alianças, discutindo, negociando e ajustando mutuamente os comportamentos
uns dos outros “ ).

FUNÇÕES DA FAMÍLIA

A Família ao longo dos tempos, assume e renuncia funções de PROTEÇÃO E


SOCIALIZAÇÃO de seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente.

Regem- se por 2 objetivos :

 Nível Interno – PROTEÇÃO PSICOSSOCIAL DOS MEMBROS

 Nível Externo –ACOMODAÇÃO A UMA CULTURA E SUA TRANSMISSÃO


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FUNÇÕES FAMILIARES :

 GERADORA DE AFETO ;

 PROPORCIONADORA DE SEGURANÇA E ACEITAÇÃO PESSOAL ;

 PROPORCIONADORA DE SATISFAÇÃO E SENTIMENTO DE UTILIDADE ;

 ASSEGURADORA DA CONTINUIDADE DAS RELAÇÕES ;

 PROPORCIONADORA DE ESTABILIDADE E SOCIALIZAÇÃO ;

 IMPOSITORA DA AUTORIDADE E DO SENTIMENTO DO QUE É CORRETO ( aprendizagem


das regras e normas , direitos e obrigações).

MODO DE SER COM O OUTRO NA FAMÍLIA

 SOLICITUDE - é orientada pela consideração, respeito, paciência, tolerância e esperança.


Mas pode, também orientar- se na forma deficiente, pela desconsideração, impaciência,
intolerância ou negligência. O SER “ com” assume formas de “ contra” e “ sem” o outro.

PRÁTICAS EDUCATIVAS FAMILIARES COMO EXPRESSÃO DO MODO DE SER COM O OUTRO


E DA SOLICITUDE

PRÁTICAS EDUCATIVAS - “ ... ações contínuas e habituais , realizadas pelos membros mais velhos
da família, nas trocas intersubjetivas, com o sentido de possibilitar a construção e apropriação de
saberes, práticas e hábitos sociais pelos mais jovens, trazendo, em seu interior, uma compreensão e
uma proposta de ser-no-mundo com o outro ” (Szymasnki 2001 )

O exercício da FUNÇÃO SOCIALIZADORA, no cotidiano da vida familiar, as PRÁTICAS


EDUCATIVAS estão perpassadas pela SOLICITUDE, manifestada tanto nas suas formas
AUTÊNTICAS como DEFICIENTES. A maneira como assumem tal incumbência, está relacionada à
forma como foi e é desenvolvida ao longo de sua vida .

Aspectos na forma mais tradicional :

 autoridade como questão de ordem moral, com subordinação dos projetos individuais aos
familiares e insistência na hierarquia;
 Submissão às regras e à autoridade;
 Uso da força se justifica para impor obediência, objetivo da tarefa socializadora.
 Controle , quando exagerado, abafando expressões individuais, gerando dependência ;

Há modos culturais e momentos históricos que impõem determinadas práticas e as


famílias adaptam-se mais ou menos a elas. Depende da maneira como são interpretadas e
exercidas as funções de cada um dentro da família. Atualmente, muitas famílias buscam
uma adequação entre valores herdados, os partilhado com os pares e os novos valores,
que vêm de seu contato e interação com outras informações e segmentos da sociedade.

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