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ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITICUPU


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-SEMED
UNIDADE INTEGRADA SIMAR PEREIRA PINTO
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO
CNPJ: 01.979.355/0001-37
INEP 21208298

Buriticupu -MA

2020
2

Projeto Político Pedagógico - Unidade Integrada Simar Pereira


Pinto
2020
Unidade I. Simar Pereira Pinto
Dedicamos esse Projeto Político Pedagógico aos nossos estudantes,
razão de ser da nossa Escola. Aos pais pela parceria e confiança
depositada nessa etapa da educação do seu filho. Aos nossos queridos
docentes, atores principais da implementação dessa proposta. Ao
operacional pela base funcional. À direção, coordenação e equipe
pedagógica pela responsabilidade e carinho que dedicam ao processo de
ensino e aprendizagem e pela competência e dedicação nas ações
educativas empreendidas.
3

"O Projeto Político Pedagógico [...] é um instrumento


teórico metodológico que visa ajudar a enfrentar os
desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma
refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é
essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho
que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da
instituição." (VASCONCELLOS 1995, p.143)
4

SUMÁRIO

1 - APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 6
2 - IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................ 7
2.1 - EQUIPE GESTORA....................................................................................... 7
3 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ....................................................................... 8
3.1 HISTÓRICO DA ESCOLA ............................................................................... 8
3.2 CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................... 9
3.3 OBJETIVOS DA ESCOLA ............................................................................ 11
3.4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ............................................................... 13
3.4.1 Localização .............................................................................................. 13
3.4.2 Vizinhança ............................................................................................... 13
3.4.3 Dimensão Física ...................................................................................... 14
3.4.4 Níveis e modalidades de ensino .............................................................. 14
3.4.5 Atendimento Educacional Especializado (AEE) ....................................... 14
3.4.6 Perfil dos alunos ....................................................................................... 15
3.4.7 Perfil dos professores .............................................................................. 15
3.4.8 Perfil dos funcionários operacionais ........................................................ 16
3.4.9 Regime e Funcionamento dos Turnos ..................................................... 16
4 QUADRO DE SERVIDORES ............................................................................... 16
4.1 RELAÇÃO DE PROFESSORES COM 20 H ................................................. 16
4.2 RELAÇÃO DE PROFESSORES COM 40 H ................................................. 17
4.3 RELAÇÃO DE SERVIDORES LICENCIADOS E/OU DESVIO DE FUNÇÃO:17
4.4 RELAÇÃO DO QUADRO ADMINISTRATIVO .............................................. 17
4.5 RELAÇÃO DO QUADRO OPERACIONAL ................................................... 18
5 COLEGIADO ESCOLAR – Conselho Escolar ................................................... 18
5.1 ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS: APROV/REP – IDEB .................. 19
6 MISSÃO, VISÃO E VALORES DA ESCOLA ...................................................... 20
6.1 MISSÃO ......................................................................................................... 20
6.2 VISÃO ............................................................................................................ 20
6.3 VALORES ....................................................... Error! Bookmark not defined.
7 MARCOS CONCEITUAIS E LEGAIS .................................................................. 21
7.1 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO, ESCOLA E ENSINO APRENDIZAGEM . 22
5

7.2 CONSELHO DE CLASSE ............................................................................. 23


8 INTEGRAÇÃO CURRICULAR E TEMAS INTEGRADORES .............................. 24
8.1 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE ECA ......................................................................................... 24
8.2 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ................................................................ 25
8.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................ 25
8.4. SAÚDE E EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL ............................. 26
8.5 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO
IDOSO ................................................................................................................. 26
8.6 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DA
HISTÓRIA AFRICANA E INDÍGENA – DIVERSIDADE CULTURAL .................. 27
8.7 VIDA FAMILIAR E SOCIAL, EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES DE
GÊNERO ............................................................................................................. 28
8.8 TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ...................................................... 28
8.9 EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL E ORIENTAÇÃO PARA O CONSUMO
............................................................................................................................. 29
9 COMPONENTES PARA OS ANOS INICIAIS E FINAIS - BNCC ........................ 30
10 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................. 31
11 AÇÕES VOLTADAS A PROJETOS NA ÁREA DO PROTAGONISMO
ESTUDANTIL .......................................................................................................... 33
ANEXO: PLANO DE AÇÃO – 2020 ....................................................................... 39
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 45
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1 - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Unidade Integrada Simar Pereira


Pinto, tem como fundamento legal a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, onde admite a apresentação da identidade
da escola, de suas concepções e de seus ideais. Além dessas funções, o presente
documento evidencia a natureza e o papel socioeducativo, cultural, político e
ambiental da Escola, bem como sua organização e gestão curricular para subsidiar o
seu Regimento Escolar e sua Proposta Pedagógica, documentos que são os
balizadores das ações educativas.
Tem por finalidade assegurar e fundamentar todo o funcionamento da Escola,
sua estrutura física funcional e também pedagógica, assim como dar garantia e
legitimidade para que “a escola seja palco de inovações, investigações e grandes
ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a construção
de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à
solidariedade e à participação” (Veiga, 1996).
O PPP da Unidade Integrada Simar Pereira Pinto considera e valoriza a
realidade da comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir um
percurso formativo de sucesso para as crianças e os estudantes, como também para
cumprir o seu compromisso com a sociedade.
Este projeto tem por objetivo principal assegurar que a escola seja um espaço
pedagógico, político e cultural de formação dos sujeitos com plena cidadania,
consciência crítica capazes de produzir e compartilhar conhecimento em uma práxis
transformadora da realidade local.
A fim de que este objetivo seja alcançado será traçado metas e estratégias
norteadas por meio de ações pedagógicas e teóricos que se assemelham com o perfil
e identidade da escola, onde temos o aluno como sendo um sujeito social de direitos
e centro de interesses.
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2 - IDENTIFICAÇÃO

UNIDADE ESCOLAR – UNIDADE INTEGRADA SIMAR PEREIRA PINTO


ENDEREÇO – RUA DA LIBERDADE

2.1 - Equipe gestora

GESTORA GERAL – MIRIAN FABRICANTE DOS REIS


GESTOR ADJUNTO – FABIANA DA SILVA LULA
COORDENADORES: ADRIANA TORRES PEREIRA
ALDECI RODRIGUES DE FRANÇA
AFONSO FERREIRA DE SOUZA FILHO
JOSÉ BRITO DE MORAES
ILDENIR DE SOUSA DO NASCIMENTO SALVINO
SECRETÁRIO ESCOLAR – SILVIO JOSÉ BRÁS PEREIRA
AGENTES ADMINISTRATIVOS: LUCIANA FONSECA DA SILVA
MARIA DO SOCORRO DA SILVA RODRIGUES
NAGILA ALMEIDA DOS SANTOS
ENÁGELA FERREIRA DA LUZ
RAYLSON CUNHA DA COSTA
PERIODO- 2019 – 2020

GRAUS - ENSINO FUNDAMENTAL


NÍVEL DE ENSINO - Ensino Regular – 1ª a 9ª ANO
SALAS DE AULA: 15 salas.
01 sala de recursos multifuncionais
01 sala de leitura.
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3 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto vem construindo uma história que
se consolida a cada dia que passa, conforme apontam os aspectos apresentados
sobre sua história, o contexto em que se encontra inserida, pelos projetos
pedagógicos desenvolvidos, pelos índices das avaliações externas e seus objetivos.

3.1 HISTÓRICO DA ESCOLA

A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto foi criada em 1997, por iniciativa
do então prefeito Municipal Antônio Gildan Medeiros através do Projeto de Lei de Nº
0101/2005 e autorização de funcionamento, resolução nº004/2007-CMEB, localizada
na rua do Hospital s/n, recebendo esse nome em homenagem ao falecido interventor
em Buriticupu, o Sr. Simar Pereira Pinto.1
Inicialmente foram utilizadas as já existentes instalações do antigo Hospital
Municipal Pedro Neiva de Santana, que tiveram de serem adaptadas para
caracterizarem um aspecto de escola. A princípio, foram promovidos cursos de ensino
fundamental regular nos níveis de 1ª à 8ª séries, divididos em três turnos. O corpo
discente era composto por 1171 alunos e o corpo docente de 26 professores, e a
direção que, ficou a cargo da professora Maria Doraci Furtado.
Em 15 de novembro de 2001, são inauguradas as novas instalações da
escola situada à rua da Liberdade s/nº, um prédio de beleza admirável, com salas
amplas e arejadas.
Foi nomeada para o cargo de diretora geral da escola a professora Maria
Fábia Batista Fernandes, que permaneceu neste até o ano de 2004. Em 2005, foi
nomeado para o cargo de diretor geral da escola o professor Airton Rocha Silva e de
diretores adjuntos os professores João Batista Silva de Araújo e Maria Edilane Rocha
da Silva. Nos anos seguintes, a direção passou por novas mudanças, onde, o
professor Airton Rocha da Silva permaneceu no cargo de diretor geral e Apoliane
Teixeira Laranjeira e Didiene Nirvane Sousa Bravin como diretoras adjuntas. Em 2007
a escola contatava com 1470 alunos matriculados divididos nos níveis de 1ª a 8ª

1
Simar Pereira Pinto nasceu em 1948 em Ceará, veio para o município de Santa Luzia em 1957. Foi líder atuante
nos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Santa Luzia e Imperatriz. Administrou Buriticupu nomeado pelo
prefeito de Santa Luzia, Antônio José de Assis Braide, numa tentativa de descentralizar sua administração.
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séries, com um prédio sede e dois anexos.com uma sala de informática composta por
quinze computadores, sala de recursos e uma ampla biblioteca entre outras
dependências. Em 2011 com a saída de Apoliane Teixeira Laranjeira, assume em seu
cargo como diretor adjunto, o professor Edson Mourão Figueiredo e Airton Rocha da
Silva como diretor geral, ambos permanecendo no cargo de diretores até o final do
ano de 2011.
No início do ano de 2012, as professoras Francisca Jancleide Pará Alves e
Maria José Silva Pereira, assumiram a direção da escola, fazendo um bom trabalho e
permanecendo no cargo até o fim do ano de 2012. E no dia 03 de janeiro de 2013, a
professora Silvana dos Santos Carvalho e o professor Elmilson Prado Andrade,
assumiram a gestão desta Unidade, onde permaneceram até inicio de janeiro de 2017,
período em que as Professoras Naiza Gomes de Sousa Abreu e Ana Paula Santos
que assumiram a gestão da escola e permanecem até o ano de 2018, neste período
a escola tem sofrido algumas modificações em sua estrutura física afim de melhorar
o ambiente escolar tornando-o cada vez mais acessível e pedagógico. A escola Simar
Pinto nessa gestão tem sido reconhecida tanto pela SEMED (Secretaria Municipal de
Educação), quanto pela comunidade escolar como uma escola dinâmica e pedagógica
pelas atividades e pelos projetos desenvolvidos.
Atualmente em 2019, a gestão foi assumida pelas professoras Mirian
Fabricante dos Reis e Fabiana da Silva Lula, ambas continuaram a gerir a escola de
forma lúdica e dinâmica, com uma proposta enfatizada nos processos democráticos e
participativos das tomadas de decisão. Diante de todos os problemas e dificuldades
têm proporcionado aos docentes a continuação de um trabalho pautado na
colaboração e participação de toda comunidade escolar.

3.2 CONTEXTUALIZAÇÃO

A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto, de dimensão pública municipal,


oferece a Educação Básica, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Para o
atendimento ao Ensino Fundamental, a Escola disponibiliza o Período diurno. Nos
anos finais do Ensino Fundamental, a Escola oferece o Ensino da língua inglesa bem
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como orienta a LDB, Lei Nº 9394/96 no Artigo 26º em seu §52. Ainda, na sedimentação
da formação das crianças e dos estudantes, A Escola Simar Pinto busca sempre
oferecer cursos de aperfeiçoamento, bem como atividades que promovam a interação
e participação na escola.
Quanto à integração família-escola, a Escola Simar Pinto reconhece e
respeita as diferentes formas de organização das famílias e prioriza momentos de
diálogo e escuta, buscando, em seu cotidiano, estabelecer estreita comunicação,
fazendo uso, para tanto, de meios adequados. É assegurado e resguardado aos
professores 1/3 da carga horária para atividades extraclasse na jornada de trabalho,
onde o professor poderá dentre outras atividades manter diálogo com os pais com
mais cautela. A escola também realiza periodicamente reuniões de pais e mestres
afim de estreitar mais os laços entre a família e escola. Quando se faz necessário
realiza-se reuniões por turmas ou séries com finalidades especificas. Além dessas
atividades, nos preocupamos em realizar projetos que integrem a família no seio da
escola.
Pois acreditamos no que diz Carneiro a respeito do papel social e afetivo que
a família possui,
A escola contribui para a socialização crescente da criança, porém é na
família que ela encontra todos os insumos necessários (autoestima,
afetividade, confiança, motivações intrínsecas, quadro de emoções
saudáveis, aceitação, autonomia, intencionalidade, decisão, maturidade,
respeito, elementos de reciprocidade, etc.) para aguar este processo de
socialização e de socioafetividade, chão e base de sustentação para o
desenvolvimento da aprendizagem (CARNEIRO, 2015, p. 55).

Considerando que a capacidade de perceber, mediar e superar os diferentes


desafios atuais e futuros é uma constante na vida das pessoas, a Escola Simar Pinto
preocupa-se em promover atividades que possuam significados para a vida de seus
alunos, frente as suas realidades, com vista sempre ao direito o respeito e garantia da
vida e a dignidade humana, acima de qualquer outra possibilidade e alternativa.
Essa preocupação em aproximar essas células possuem a intenção de fazer
com que as crianças e estudantes compreendam a cidadania como participação social
e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, com
vista a adoção de atitudes diárias de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si mesmo o respeito.

2
Lei 9394/96 – LBD, Artigo 26º, §5 – No currículo do ensino fundamental, a partir do 6º ano será ofertada a
língua inglesa (Incluído pela Lei Nº 13.415, de 2017).
11

3.3 OBJETIVOS DA ESCOLA

Na Escola Simar Pinto, os objetivos cumprem importante papel na definição


de ações e propósitos mais amplos que, por sua vez, respondem às expectativas e às
exigências da comunidade escolar. Dessa forma foi elaborado o seguinte objetivo geral:
Assegurar que a escola seja um espaço pedagógico, político e cultural de
formação dos sujeitos com plena cidadania, consciência crítica capazes de produzir e
compartilhar conhecimentos em uma práxis transformadora da realidade local.
A fim de cumprir o objetivo geral foram elaborados os seguintes objetivos
específicos:

a) Assegurar a descentralização da gestão educacional e o fortalecimento da


autonomia da escola, garantindo assim a participação da sociedade e o
desenvolvimento de experiência inovadora, ousada e desafiadora.
b) Utilizar os conhecimentos sobre a realidade: econômica, cultural, política e
social, para compreender o contexto em que está inserida a prática educativa, como
forma de construir uma identidade social para os nossos educandos.
c) Promover práticas de preservação e respeito ao meio ambiente e de promoção
a práticas que desenvolvam a sustentabilidade;
d) Construir uma horta orgânica em forma de mandalas promovendo hábitos de
alimentação saudáveis;
e) Construir um viveiro de plantas medicinais promovendo a cultura da medicina
alternativa.
f) Elaborar cientificamente propostas de intervenção pedagógica para
organização do trabalho escolar, de modo que venha a superar o censo comum que
ainda é muito presente na escola;
g) Desenvolver as ações da escola sustentável, organizar calçada verde e bancos
próximos as arvores do jardim da escola.
h) Possibilitar o uso de novas tecnologias de informação e de comunicação na
ação docente, garantido a superação de práticas monótona e mecânica;
i) Garantir na prática pedagógica a inserção de projetos voltados para execução
de temas como: bullying, discriminação racial, diversidade e hábitos saudáveis de
convivência.
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j) Vivenciar com a comunidade, momentos de formação para compreensão da


importância da conservação do patrimônio público como bem comum;
k) Garantir a participação democrática dos docentes e discentes, bem como, a
participação da comunidade em geral na elaboração do PPP, do regimento escolar e
na constituição do Conselho Escolar, além de promover encontros periódicos para
debater sobre a atual conjuntura escolar;
l) Garantir dentro da prática pedagógica a elaboração de projetos para
desenvolver melhor as atividades extraclasses, principalmente, nas datas
comemorativas.
m) Assegurar uma formação pedagógica e social, de forma que o aluno possa
atuar como cidadão consciente e responsável, pautado nos valores ético e democrático
e possibilitando a criação de uma sociedade justa e solidária;
n) Formar os alunos com vista suas práticas voltadas para a cidadania, e a
continuação dos estudos, com potencialidades de se inserir com flexibilidade no
mercado de trabalho contemporâneo apto para as demandas e inovações atuais;
o) Construir um ambiente educativo que tenha vínculo com a comunidade escolar,
cultivando a memória coletiva da cidade, do Estado e do povo brasileiro como um todo,
com foco na dimensão econômica, política e cultural, valorizando as dimensões
pedagógicas da história da classe trabalhadora.
p) Implantar com a colaboração da comunidade escolar projetos de cunho
educacional e social;
q) Garantir a participação das famílias e responsáveis de alunos nas diversas
atividades escolares, principalmente por meio de palestras, reuniões, eventos,
seminários, etc.
r) Buscar a combinação entre teoria e trabalhos práticos como instrumento para
desenvolvermos habilidades e conhecimento socialmente uteis à comunidade escolar.
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3.4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Denominação da escola: Unidade Integrada Simar Pereira Pinto;


Lei de Criação nº0101/2005;
Autorização de funcionamento resolução nº004/2007-CMEB;
CNPJ: 01.979.355/0001-37;
Endereço eletrônico: simarpinto@hotmail.com

3.4.1 Localização

A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto – Ensino Fundamental, está


localizada na Rua da Liberdade s/n - Bairro: Centro - Buriticupu-MA, Ensino
Fundamental do 1º ao 9º ano do período diurno. O que por um lado facilita o acesso
dos educandos, por estar localizado no centro da cidade, porém é falho no sentido de
estar num local onde o barulho e o movimento das ruas são fatores que interferem no
cotidiano da Escola, embora não chegue a causar graves problemas de ordem
pedagógica.

3.4.2 Vizinhança

Os vizinhos mais próximos da Escola Simar Pinto, eram moradores de uma


invasão que se encontravam em situações vulneráveis e que frequentemente
ofereciam risco aos estudantes e à escola, já em 2019 esta realidade tem mudado, o
espaço foi desocupado por ordem municipal e estes moradores foram destinados ao
“Programa minha casa minha vida”, logo, a vizinhança mais próxima são alguns pontos
comerciais, e algumas poucas famílias.
As principais organizações sociais existentes nas proximidades da escola são:
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Buriticupu, Rádio comunitária Tropical FM,
Secretaria Municipal de Educação - SEMED, Escola Estadual e escolas particulares.
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3.4.3 Dimensão Física

É uma escola que possui uma infraestrutura básica de 14 turmas de sala de


aula, 1 de sala recurso, 1 sala de professores com banheiro para funcionários, 1 sala
de leitura, 1 direção, 1 secretaria, 1 Coordenação, 1 almoxarifado, cozinha, banheiros
feminino e masculino para alunos, e 1 banheiro acessível para alunos com deficiências.
A escola atualmente, está precisando melhorar em alguns aspectos, como:
pintura, bebedouros, área coberta para melhorar a temperatura e clima das salas
ampliadas, ou seja, reforma em geral.
Em relação ao uso de equipamentos da escola, temos em uso: 01 televisão,
08 computadores de mesa, 46 ventiladores, 06 centrais de ar, 02 máquinas de xerox,
01 impressora, 01 caixa de som média e 02 grandes, 02 microfones com fio, 02
microfones sem fio, 01 mesa de som, 02 data shows, 02 notebooks.

3.4.4 Níveis e modalidades de ensino

A Escola Simar Pinto oferece ao seu público o Ensino Fundamental


obrigatório, com duração de nove anos, iniciando-se aos seis anos de idade, terá por
objetivo a formação básica do cidadão em regime anual.
Anos Iniciais do Ensino Fundamental – 1º ano ao 5º.
Anos Finais do Ensino Fundamental - 6º ano 9º.

3.4.5 Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Com relação ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde o


atendimento é estendido aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Contamos com uma sala de
recursos multifuncionais que atende aos alunos em horários opostos ao frequentado
nas turmas regulares, atualmente temos 37 alunos matriculados divididos entre 5
professoras para suporte de aprendizagem.
O ensino proposto nessa modalidade é planejado de forma individualizada
com base nas necessidades do aluno e em sincronia com o planejamento docente da
turma regular. Infelizmente não contamos com uma equipe multiprofissional que possa
atender as demandas da turma, logo a escola preconiza para as famílias que não
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deixem de frequentar o centro de reabilitação e demais serviços ofertados pela


prefeitura municipal que visem o desenvolvimento físico, motor e cognitivo da criança,
pois estes também são primordiais para o aluno, além dos saberes e cuidados
construídos e recebidos na escola, isto é, são estabelecidos parcerias para que o
trabalho coletivo aconteça.

3.4.6 Perfil dos alunos

A Escola Simar Pinto atende aproximadamente 838 (oitocentos e trinta e oito)


alunos do Ensino Fundamental em dois períodos escolares. Atualmente a Escola
atende alunos provenientes de famílias em condições socioeconômicas diversificadas.
Considerando as informações contidas nos dossiês e registros escolares
podemos informar que, o corpo discente da escola se caracteriza em grande maioria
por alunos residentes nos bairros circunvizinhos, onde a maioria destes necessitam de
transporte escolar.
Bairros atendidos:
 Centro  Terra Bela
 Caeminha  Eco Buriti
 Açude  Sousalândia
 Portelinha
 Santos Dummont

3.4.7 Perfil dos professores

Os professores atuantes na Escola Unidade Integrada Simar Pereira Pinto


em sua maioria são efetivos e possuem uma formação condizente com as atividades
desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento (disciplinas), sendo que, são
envolvidos nas discussões que envolvem toda a organização do trabalho escolar, bem
como as discussões entre escola e comunidade. A maioria dos professores possuem
especialização, a fim de que seus conhecimentos sejam cada vez mais emancipados.
Segundo os professores existem situações para aprimorar o ambiente,
tornando-o mais agradável com manutenção do diálogo, a humanização e valorização
de todos, e o cumprimento das regras pré-estabelecidas no início do ano letivo.
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3.4.8 Perfil dos funcionários operacionais

Todos os servidores trabalham em período integral, alguns são contratados


pela SEMED. Possuem formação até ensino médio e outros com graduação superior.
Quanto ao relacionamento entre os colegas de trabalho, maior parte dos servidores
consideram suas relações agradáveis e gostam de estar em comunhão entre eles.
Alguns também acreditam que para além de suas funções operacionais, também
possuem a função educadora.

3.4.9 Regime e Funcionamento dos Turnos

A escola funciona em dois turnos, matutino e vespertino na responsabilidade


Municipal, sendo os horários de entrada às 07h30min às 11h30 min (matutino) e
13h30min às 17h30min (vespertino).
A sala de recursos multifuncionais funciona como suporte pedagógico no
contra turno com horários diferenciados a fim de atender as necessidades e
especificidades dos alunos e também uma forma de se adaptar ao atendimento ao
transporte escolar.

4 QUADRO DE SERVIDORES

4.1 RELAÇÃO DE PROFESSORES COM 20 H:

Nº Efetivos Nº Contratados
01 Ana Cleide O. N. de Sousa 01 Conceição de Maria Pereira
Santana
02 Ariana Sousa da Silva 02 Eliane Pereira dos Santos
03 Lucinete Assunção de Sousa 03 Ildenir de Sousa Nascimento
Salvino
04 Maria Dalila Ribeiro da Silva 04 Luiza Sousa Neta do Nascimento
05 Osmar Gomes Silva Barreto 05 Layz Mayara da Silva Santos
06 Marluce da Silva Macedo
07 Michelle Sousa Lira
08 Poliana Pires da Silva Sena
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4.2 RELAÇÃO DE PROFESSORES COM 40 H:

Nº Efetivos Contratados
01 Antônio Raimundo Campos da Silva Paz Maria Letícia dos Santos Silva
02 Audalia Coimbra de Sousa
03 Conceição de Maria D. Alencar (licença)
04 Dalva Coelho Nunes dos Santos
(aposentada)
05 Daniel de Sousa Carvalho
06 Domingas Ferreira Silva
07 Elisangela Azevedo Oliveira Monteiro
08 Eurandino Valero Martins
09 Fabia Maria Batista Rego Fernandes
10 Fernanda Pereira Sampaio
11 Francinildo dos Reis Chaves
12 Ivonilde Sousa Santos
13 Jonas Rodrigues Ribeiro
14 Lindinalva Silva Ribeiro
15 Maria Euzivania Alves Brasil
16 Marlene Alexandre da Silva Gomes
17 Maria de Jesus do Nascimento Costa
18 Maria de Nazaré Mendonça Evangelista
19 Maria Madalena Machado dos Santos
20 Marly Sousa da Silva
21 Raimunda Francisca Coutinho Alencar
22 Romério de Sousa Carneiro
23 Rosa Rodrigues dos Santos
24 Solange Nascimento Cutrim dos Santos
25 Sônia Lucia Pinho de Melo
26 Valderi Silva Torres
27 Valdilene Alves Braga

4.3 RELAÇÃO DE SERVIDORES LICENCIADOS E/OU DESVIO DE FUNÇÃO:

Nº Servidor
01 Maria de Nazaré Mendonça evangelista (LI) obs.: Licença para tratamento
de saúde
02 Cleison Magalhaes Silva (L6) Obs.: L. para tratamento de interesse particular
até 2020
03 Ariana Sousa da Silva (L6) Obs.: L. para tratamento de interesse particular
até 2020

4.4 RELAÇÃO DO QUADRO ADMINISTRATIVO:

Nº Função Vínculo Servidor


01 Aux. Adm Efetivo Luciana Fonseca Da Silva
02 Ag. Adm Efetivo Maria Do Socorro Da Silva Rodrigues
03 Ag. Adm Efetivo
18

04 Ag. Adm Efetivo Enágela Ferreira Da Luz


05 Secretário escolar Efetivo Silvio José Bras Pereira

4.5 RELAÇÃO DO QUADRO OPERACIONAL:

Nº Efetivos Contratados
01 Andreia da Silva Nascimento Debora Macedo da Silva
02 Enágela Ferreira da Luz Izaldina Bastos Braz
03 Francihane dos Reis Chaves Laiane da Silva Costa
04 Francisca Maria Bezerra dos Santos Maria das Dores Rodrigues da
Oliveira Silva
05 Jonhnny Kennedy Carvalho Marques Marcia Regina dos Santos
(Vigilante)
06 Lindanir Pereira Fernades Nagila Almeida dos Santos
07 Luciana Fonseca da Silva Raylson Cunha da Costa
08 Maria de Fátima Rodrigues de Oliveira Valder Araújo Macedo
Lula(Agente de Portaria)
09 Maria do Socorro da Silva Rodrigues
10 Maria do Rosário Martins Sudré
11 Maria Helena da Conceição Fernandes
12 Mayame Mendes Silva Santos
13 Ronaldo da Conceição do
Nascimento(Vigilante)
14 Rony Cleiton silva Martins (Vigilante)
15 Ruth Gomes de Carvalho
Rosinete Lima de Sousa
16 Silvio José Brás Pereira
17 Silvane Silva de Oliveira
18 Suely Silva Lima
19 Vanuza dos Santos Chaves

5 COLEGIADO ESCOLAR – Conselho Escolar

a) Composição e nome dos componentes:

SEGMENTO TITULAR SUPLENTE


Gestão Mirian Fabricante dos Reis
Professor (a) Audália Coimbra de Sousa Antônio Raimundo Campos
Conceção da Silva Paz
Coordenação Ildenir de Sousa do
Nascimento Salvino
19

Funcionários Maria do Socorro da Silva Rony Cleiton Silva Martins


Rodrigues
Pai/mãe responsável

5.1 ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS: APROV/REP – IDEB

a) Anos Finais do Ensino Fundamental (Indicadores Educacionais – IDEB, 2017)

Como pode ser observado a Unidade Integrada Simar Pereira Pinto teve
relevantes avanços referentes ao IDEB no ano 2017.

b) Ensino Fundamental (Aprovação e reprovação, 2019).


ANO MATRÍCULA MATRÍCULA APROVADOS REPROVADOS
INICIAL FINAL
2º ano 143 127 127 -
3º ano 160 145 145 23
4º ano 125 118 118 15
5º ano 82 74 74 06
6º ano 87 81 81 11
7º ano 103 96 96 11
8º ano 74 72 72 08
9º ano 75 65 65 04
TOTAL 849 778 778 78
20

6 MISSÃO, VISÃO E VALORES DA ESCOLA

6.1 MISSÃO

Prestar à comunidade um serviço educativo de excelência, contribuindo


para a formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus deveres e direitos,
capazes de atuar como agentes de mudanças, num ambiente participativo, aberto e
integrador. Proporcionando o desenvolvimento das dimensões de aprendizagem e
excelência humana, através de ações democráticas, transparentes, éticas e
solidarias, frente aos desafios propostos no Projeto Pedagógico.

6.2 VISÃO

Ser escola referência em Buriticupu na promoção de uma educação de


qualidade que integra toda comunidade e contribua para a transformação social
pautados nos princípios éticos, e pela qualidade do ambiente interno, das relações
externas e pelo elevado grau de satisfação das famílias.

6.3 VALORES

Os valores são os fundamentos que dão alicerce a proposta da educação


criativa refletindo nosso caráter. Ser reconhecido como uma instituição que transforma
o ser humano de maneira integral com excelência, usando metodologias inovadoras
de aprendizado e gestão responsável.
Amor, serviço, justiça ambiental, discernimento, competência,
responsabilidade, profissionalismo, formação integral, disponibilidade, tolerância,
humanismo, formação integral, colaboração, sustentabilidade, criatividade e inovação,
disciplina, respeito, equidades e outros.
21

7 MARCOS CONCEITUAIS E LEGAIS

Da Constituição Federal capítulo III, Art. 205 A educação, direito de todos


e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Na esfera da União, por meio do Ministério da Educação (MEC), há o Plano
Nacional da Educação (PNE), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Básica (DCNs) e, mais recentemente, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e
o Documento Curricular do Território Maranhense para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental. A Implementação da base Nacional Comum Curricular no âmbito do
Estado do Maranhão (Decreto de nº5, de 14 de junho de 2018). O Estatuto da Criança
e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90; o Programa Nacional de Direitos Humanos
– Decreto nº 7.037/09; Diretrizes Nacionais para a Educação de Direitos Humanos –
Parecer nº 8/12 e a Resolução nº01/12 do CNE. Os três visam contribuir para a
construção de uma Educação de qualidade, considerando as características e
peculiaridades de cada localidade em nosso país. Todos estão orientados para que a
escola possa cumprir sua missão educativa de garantir as aprendizagens
fundamentais à formação das crianças e adolescentes.
A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto propõe, segundo os Paramentos
Curriculares Nacionais (PCN’s) e norteados pelas propostas da Secretaria Municipal
de Educação de Buriticupu (SEMED), e o Plano Municipal de Educação (PME),
buscando articulação e coerência entre os três entes federados para oferecer aos
educadores desta instituição, subsídios que os tornem capazes de analisar, interpretar
a realidade visando o bem estar pessoal e coletivo do ser humano, preservando o
equilíbrio do meio ambiente, orientados pelas recomendações expressas na LDB, tais
como formações continuadas, reuniões pedagógicas, assessórias, certificação
mediante atividades pedagógicas desenvolvidas, melhores qualidades de ensino.
Cabe destacar que, quando o fazer pedagógico desloca seu eixo central para a
criança e o estudante, a cidadania também ganha contorno especial na proposta da
Instituição. Assim, a unidade escolar entende que a cidadania deve e pode ser
exercida em todas as suas instâncias, oportunizando espaços de participação para a
comunidade escolar como prática do humanismo contemporâneo. (BRASIL, 2010a).
22

A unidade escolar, como entidade educativa, tem, como papel principal, a


ampliação do repertório cultural, artístico e intelectual das suas crianças e de seus
estudantes, motivo pelo qual se faz e se torna importante e significativa dentro da
sociedade, contribuindo para a sua formação.
A centralidade do processo pedagógico é a aprendizagem com o objetivo de
garantir um percurso formativo fundamentado na inseparabilidade do educar e do
cuidar, de modo que as etapas da Educação Básica sejam respeitadas em suas
especificidades, atentando para a articulação das dimensões orgânica e sequencial.
(BRASIL, 2010a).
O Projeto Político Pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma
árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes,
produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras arvores, frutos...mas para
mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la uma vez. (LIBÂNEO 2004,
p.152).

7.1 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO, ESCOLA E ENSINO APRENDIZAGEM

A educação possui referencial e legislação específicos nos âmbitos federal,


estadual e municipal. Neste documento se destaca como primordial a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação, Lei nº 9.394, de 20 de novembro de 1996, de âmbito federal,
especialmente seu Capítulo III, Dos princípios e Fins da Educação Nacional, Art. 2º, o
qual determina que a educação é “[...] dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana”, tendo “por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” (BRASIL, 1996).
A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto propõe, segundo os Paramentos
Curriculares Nacionais (PCN’s) e norteados pelas propostas da Secretaria Municipal
de Educação de Buriticupu (SEMED), oferecer aos educadores desta instituição,
subsídios que os tornem capazes de analisar, interpretar a realidade visando o bem
estar pessoal e coletivo do ser humano, preservando o equilíbrio do meio ambiente,
orientados pelas recomendações expressas na LDB, tais como formações
continuadas, reuniões pedagógicas, assessórias, certificação mediante atividades
pedagógicas desenvolvidas, melhores qualidades de ensino.
23

Cabe destacar que, quando o fazer pedagógico desloca seu eixo central para
a criança e o estudante, a cidadania também ganha contorno especial na proposta da
Instituição. Assim, a Unidade Escolar entende que a cidadania deve e pode ser
exercida em todas as suas instâncias, oportunizando espaços de participação para a
comunidade escolar como prática do humanismo contemporâneo. (BRASIL, 2010a).
A Unidade Escolar, como entidade educativa, tem, como papel principal, a
ampliação do repertório cultural, artístico e intelectual das suas crianças e de seus
estudantes, motivo pelo qual se faz e se torna importante e significativa dentro da
sociedade, contribuindo para a sua formação.
A centralidade do processo pedagógico é a aprendizagem com o objetivo de
garantir um percurso formativo fundamentado na inseparabilidade do educar e do
cuidar, de modo que as etapas da Educação Básica sejam respeitadas em suas
especificidades, atentando para a articulação das dimensões orgânica e sequencial.
(BRASIL, 2010a).
Para Libâneo (2002, p.7):

É preciso que a escola contribua para uma nova postura ético-valorativa de


recolocar valores humanos fundamentais como a justiça, a solidariedade, a
honestidade, o reconhecimento da diversidade e da diferença, o respeito à
vida e aos direitos humanos básicos, como suportes de convicções
democráticas.

O autor ressalta esse papel da escola, mas também cabe ao professor, além
de outras tarefas, ensinar seus alunos a tomarem decisões, ensinar o certo ou errado
numa época de tantas transformações na sociedade e no mundo, onde os valores
estão sendo distorcidos e se extinguindo.

7.2 CONSELHO DE CLASSE

Procurando ser coerente com o processo de avaliação, o Conselho de Classe


se apresenta como parte importante do processo avaliativo, pelo fato de reunir
diferentes pareceres profissionais sobre cada estudante, que servirão de subsídios
para os diagnósticos e as recomendações deles decorrentes. O Conselho tem função
mediadora e, ao final de cada período, assume caráter deliberativo quanto ao
processo de avaliação.
24

O Conselho de Classe presume que os professores, com base nos objetivos


estabelecidos nos componentes curriculares, se auto avaliem quanto a seu
desempenho e ao desempenho dos estudantes, buscando propostas alternativas,
regras e estratégias que visem à superação das necessidades detectadas e à adoção
de medidas preventivas no decorrer do ano letivo.

8 INTEGRAÇÃO CURRICULAR E TEMAS INTEGRADORES

Os temas integradores são trabalhos de forma transversal aos conteúdos


ministrados em sala de aula nos diferentes campos de conhecimentos, bem como são
articulados aos projetos pedagógicos e de intervenção da instituição escolar. Para
complementar as ações da escola, são trabalhados também como projetos advindos
da SEMED, e de outras instituições, tais como da secretaria de saúde por meio do
programa Saúde na escola. Segue abaixo o que preconiza o Documento curricular do
território maranhense sobre os temas integradores bem como ressalta a BNCC. Pois
a escola Simar Pinto toma como verdadeiro e preciso ser trabalhado no seio escolar
o que estabelece as diretrizes.

8.1 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE ECA

O currículo escolar deve incluir a formação de valores relacionados ao


respeito que se deve ter à dignidade da vida humana em geral e em especial às
crianças e adolescentes. Logo, um trabalho voltado para a efetivação de direitos
implica vivências práticas que estimulem liberdade, justiça, igualdade, equidade,
solidariedade, cooperação, tolerância e convivência pacífica. Para a definição de
conteúdos deste tema é importante a observação legal que se desdobra nas relações
diárias na comunidade escolar e local: o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,
Lei no 8.069/90; o Programa Nacional de Direitos Humanos – Decreto no 7.037/09;
Diretrizes Nacionais para a Educação de Direitos Humanos – Parecer no 8/12 e a
Resolução no 01/12 do CNE. As capacidades envolvidas são: criar, recriar, influenciar,
compartilhar, cooperar, participar, orientar, entre outras, contribuindo para uma
vivência cidadã e solidária a partir da escola com a consciência de seus deveres e
direitos. A defesa dos direitos da criança e do adolescente geram subtemas como o
25

combate ao bullying, à violência, ao trabalho infantil, às drogas, à pedofilia, ao uso


abusivo de internet e muitos outros.

8.2 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

O trânsito é um espaço coletivo com regras, leis e sanções que precisam


ser de conhecimento da sociedade em geral. A conduta no trânsito é uma questão de
cidadania, é necessário transformar comportamentos e valores, hábitos e atitudes. O
estudante precisa se perceber ativo e usuário da vida pública como pedestre, ciclista
e futuro motorista, cumprindo as normas com respeito à vida e ao meio ambiente.
Muitos municípios maranhenses são perpassados por rodovias estaduais e nacionais,
e nessas localidades acontecem diversos acidentes com vítimas fatais; por isso
conhecer o Código de Trânsito Brasileiro (Lei no 9.503/97) é imprescindível, não só
para as grandes cidades, mas para todos os cidadãos maranhenses nas áreas
urbanas e rurais.

8.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Como afirma a Política Nacional de Educação Ambiental – Lei no 9.795/99,


art 1o : “Entendem- -se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. As ações
relativas à educação ambiental envolvem a conscientização e as atitudes individuais
e coletivas. Os conhecimentos trabalhados devem permear o contexto escolar, mas
também transcender para a conscientização da realidade global, do modo como o
homem se relaciona entre e si e com a natureza, assim como os seus problemas e
causas mais profundas.
Os conteúdos envolvem valores e atitudes que promovem um
comportamento que corrobora com a transformação de realidades ambientais tanto
em seus aspectos naturais como sociais. No Maranhão, considerando a realidade de
descaso com vários recursos naturais, é importante conhecer as leis que
regulamentam o comportamento social para com o meio ambiente: Política Nacional
de Educação Ambiental – Lei no 9.795/99, Parecer CNE/CP no 14/12 e Resolução
26

CNE/CP no 02/12 919; Lei Estadual no 9.279/10, que institui a Política e o Programa
Estadual de Educação Ambiental do Maranhão; Política e Sistema Estadual de
Educação Ambiental do Maranhão – Lei no 9.279/10. Considerando a diversidade
ambiental do território, temas locais serão relevantes como: a importância do babaçu,
os cocais e a atividade produtiva, os lençóis maranhenses, riquezas hidrográficas, a
“seca” maranhense, os “campos” da baixada, a riqueza medicinal da “Amazônia
maranhense”, as dinâmicas populacionais, entre outros.

8.4. SAÚDE E EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Alimentação e saúde estão intrinsecamente ligadas. A boa alimentação é


fundamental para que o ser humano consiga manter as suas funções físicas,
biológicas e mentais, e possa se desenvolver de forma adequada. O ato de comer vai
além das experiências sensoriais, expressa as condições culturais, históricas e sociais
dos sujeitos num somatório de vivências e representações. Na atualidade, cada vez
mais torna-se necessária a mudança de hábitos que trabalhem a saúde preventiva e
a alimentação saudável, nutritiva e balanceada. Os conteúdos relativos a esse tema
devem ir além da informação, chegando à conscientização individual e coletiva.
Atividades práticas são muito interessantes, agregando alimentos e características da
saúde de cada localidade do território, a própria análise vivencial da alimentação
escolar, sua qualidade nutricional. Benesses na área da saúde são um ponto de
partida interessante para introdução desses conhecimentos.
O Maranhão é uma das referências gastronômicas para o país e o mundo,
o que pode ser explorado curricularmente a partir de cada localidade, além de ser
fonte medicinal com suas ervas e raízes. Alguns referenciais legais podem ajudar na
definição de conteúdos para esse tema, como a Lei no 11.947/09, que regulamenta o
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, e a Lei 13.666/18 de 16 de maio
de 2018, que estabelece a educação alimentar e nutricional como tema transversal.

8.5 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO


IDOSO

Segundo o Estatuto do Idoso, cada pessoa idosa goza de todos os direitos


fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, sendo
27

assegurados em última instancia, pelo poder público, com absoluta prioridade,


diversos direitos: à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte,
ao prazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar. É preciso entender que o envelhecimento humano é um
fenômeno natural e multidimensional, porque é um processo biológico, psicológico,
social e cultural. Envelhecer é um direito de todos e uma conquista da humanidade.
Segundo o Estatuto do Idoso, Lei no 10.741/03, a velhice é uma fase da vida como as
demais fases, e o tempo de vida de cada um depende do seu patrimônio genético, da
forma de vida de seu passado e presente, do acesso a recursos financeiros e de
atenção à saúde, das condições de sua realidade social, do lugar, da cultura, da classe
a que pertence, e de como a vida é gerenciada.

8.6 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DA


HISTÓRIA AFRICANA E INDÍGENA – DIVERSIDADE CULTURAL

No Brasil de hoje, há leis assegurando a obrigatoriedade do ensino da


cultura e história afro- -brasileiras, africanas e indígenas nas escolas. A Lei no 10.639
foi sancionada em 2003 e institui o ensino da cultura e história afro-brasileiras e
africanas, e a Lei no 11.645 complementa a Lei no 10.639 ao acrescentar o ensino da
cultura e história indígenas.
O segundo parágrafo da Lei no 11.645 afirma: “Os conteúdos referentes à
história e cultura afro- -brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e
de literatura e história brasileiras”. Isso assegura que todos os componentes
curriculares devem articular os conhecimentos de sua área específica com a riqueza
brasileira nos aspectos sociais, culturais, políticos, culinários, expressionistas e
artísticos. Importante ressaltar que no Maranhão há áreas indígenas e quilombolas
que acrescentam uma diversidade riquíssima e passível de ser estudada nas escolas.
Essas comunidades contam uma história para além dos livros e que está bem perto
dos maranhenses. No decorrer do tempo, outras culturas também se fazem presentes,
e saber trabalhar a diversidade na escola é prioritário para o pleno desenvolvimento
de seus estudantes, como um dever de todos na consolidação de valores como
respeito e tolerância.
28

8.7 VIDA FAMILIAR E SOCIAL, EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO

No âmbito legal, a Constituição da República Federativa do Brasil,


promulgada em 5/10/1988, aborda a questão da família em vários artigos (arts. 5º, 7º,
201 e 226 a 230). No art. 227, vemos que é dever da família, da sociedade e do
Estado, para com as nossas crianças e adolescentes, assegurar os seus direitos à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar. As diversas mudanças
que têm ocorrido no mundo vêm interferindo na estrutura familiar e possibilitando uma
diversidade de organizações familiares.
Com os avanços atuais, o número dos integrantes das famílias tem ficado
menor, e a constituição familiar tem extrapolado convenções estruturais, de gênero, e
até mesmo de laços de sangue. Contudo, a família continua sendo o primeiro grupo
social a que o sujeito pertence e a instituição responsável por seus direitos e
segurança, uma referência importante para a formação da personalidade e caráter.
Os conhecimentos relativos a esse tema também envolvem a afirmação de assegurar
direitos à ação contra a intolerância das diferenças e o envolvimento da família como
temática de estudo e como coparticipante da formação do cidadão crítico e
consciente. Por mais que as pessoas sejam diferentes, o respeito deve prevalecer na
boa convivência, exercitando a empatia e a formação de valores éticos

8.8 TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Uma educação que instrumentaliza para a vida não pode deixar de lado o
tema do trabalho, ciência e tecnologia. Com os conhecimentos tecnológicos e
científicos, resolvemos o problema do acesso a uma cidadania plena, à cultura, ao
saber, ao trabalho. O estudante deve olhar para o futuro e, diante de suas aptidões e
sonhos, vislumbrar uma atividade laboral para a sua juventude A educação é parte
propulsora do desenvolvimento sustentável da região e a educação em ciências e
tecnologia não pode se dar sem a incorporação de amplos valores humanos, pois o
desenvolvimento local precisa ser feito com ética e respeito.
Quando inserimos o tema trabalho no currículo escolar, não estamos nos
referindo a uma mera instrução para empregos, mas incluindo uma dimensão de
transformação da natureza para um fim comum, que é o que dignifica o ser humano,
29

religando-o a um propósito de existência social. Logo, trabalho implica vários


conhecimentos produzidos socialmente e culturalmente que, na prática, se aliam à
formação de competências que tornam a pessoa apta a resolver situações-problema
e a trabalhar em equipe. Cabe à escola propiciar situações de aprendizagem que
permitam o desenvolvimento de habilidades e competências requeridas pelo mundo
do trabalho contemporâneo: adaptação ao “novo”, novos instrumentos, novas rotinas,
novo fazer; ser proativo, ou seja, ágil e flexível no raciocínio e na tomada de decisões;
identificar e resolver problemas; trabalhar em equipe; desenvolver inteligência
emocional.

8.9 EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL E ORIENTAÇÃO PARA O CONSUMO

A sociedade está cercada de tributos individuais e coletivos que, uma vez


executados pelo cidadão, têm o propósito de aplicação social pelo Estado visando o
bem comum da sociedade. Nem sempre isso é um “acordo” ajustado e saneado, por
isso é necessário que a educação formal também ofereça aos cidadãos conhecimento
para intervenções na área dos tributos, do consumo e dos direitos do cidadão oriundos
desse tema. Segundo o próprio Ministério da Fazenda, a Educação Fiscal tem como
objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes, competências e habilidades
necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre o cidadão e
o Estado, a partir de um melhor entendimento da vida em sociedade; da estrutura e
do funcionamento da Administração Pública; da função socioeconômica dos tributos;
da aplicação dos recursos públicos; das estratégias e dos meios para o exercício do
controle social (http://esaf.fazenda.gov.br).
No âmbito do estado do Maranhão, é preciso cidadãos atuantes nessa
área, que compreendam as manobras de consumo de massa, os direitos e deveres
do consumidor, que assumam posição junto ao controle social de recursos públicos,
estejam atentos aos aumentos de impostos e insumos fiscais, posicionem-se junto
aos órgãos competentes e saibam, antes de tudo, agir em coletividade com seriedade
e honestidade. Os conteúdos do tema são encontrados, em grande parte, no
Programa Nacional de Educação Fiscal – Decreto Estadual no 18.113/01 e Portaria
no 413, de 31/12/2002; Programa de Educação Fiscal para a Cidadania – Decreto
Estadual no 16.847/99 – MA.
30

9 COMPONENTES PARA OS ANOS INICIAIS E FINAIS - BNCC

Anos Iniciais (BNCC - Ensino Fundamental) propõe o estímulo ao


pensamento lógico, criativo e crítico, bem como sua capacidade de perguntar,
argumentar, interagir e ampliar sua compreensão do mundo. Ou seja:

Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do


conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela
ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural
das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto
o que ainda precisam aprender.
(BNCC)

A partir da implementação da Base, toda criança deverá estar plenamente


alfabetizada até o fim do 2º ano. Antes, esse prazo era até o terceiro ano – de acordo
com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

A) COMPONENTES PARA OS ANOS INICIAIS:


1. Linguagens
Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte e Educação Física.
2. Matemática
Componente curricular: Matemática.
3. Ciências da Natureza
Componente curricular: Ciências.
4. Ciências Humanas
Componentes curriculares: História e Geografia.
5. Ensino Religioso
Componente curricular: Ensino Religioso.
Com o intuito de garantir o desenvolvimento das competências específicas
de área, cada componente curricular possui – conforme indicado no texto da BNCC –
um conjunto de habilidades que estão relacionadas aos objetos de conhecimento
(conteúdos, conceitos e processos) e que se organizam em unidades temáticas.
Para abranger as competências e habilidades a serem desenvolvidas
durante essa fase tão complexa, divide-se a etapa do Ensino Fundamental entre os
Anos iniciais (1º ao 5º Ano) e os Anos finais (6º ao 9º Ano). A abordagem pedagógica
nessas duas etapas apresenta várias características comuns. Nos Anos finais do
Ensino Fundamental, no entanto, ela se direciona cada vez mais para a intenção de
31

despertar a autonomia e o protagonismo dos estudantes, preparando-os para o


ingresso no Ensino Médio.

B) COMPONENTES PARA OS ANOS FINAIS:


1. Linguagens
Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, língua
inglesa.
2. Matemática
Componente curricular: Matemática.
3. Ciências da Natureza
Componente curricular: Ciências.
4. Ciências Humanas
Componentes curriculares: História, Geografia e filosofia.
5. Ensino Religioso
Componente curricular: Ensino Religioso.

10 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A Unidade Integrada Simar Pereira Pinto compreende a avaliação da


aprendizagem como dinâmica processual, representada como um momento de
análise e apreciação diagnóstica do trabalho escolar, por meio da qual são
averiguados o alcance e a abordagem dos objetivos constantes do planejamento, com
a finalidade de redirecionar ou refazer o trabalho pedagógico, de forma a garantir o
alcance da finalidade educativa que os orienta.
Nesse contexto, a avaliação é tema recorrente do planejamento, uma vez que
contribui, também, para a construção da autonomia de todos os envolvidos na tomada
de decisões. Por isso, a avaliação é considerada formativa e gradual, uma vez que o
foco passa a ser as aprendizagens.
Pensando na escola e na relação entre ensino e aprendizagem é interessante
afirmar que a experiência pessoal do aluno se torna a base principal do trabalho
pedagógico. VYGOTSKY (2001 p.63) estabelece: “Em termos rigorosos, do ponto de
vista científico não se pode educar o outro. É impossível exercer influência imediata e
provocar mudanças no organismo alheio, é possível apenas a própria pessoa educar-
32

se, ou seja, modificar as suas reações inatas através da própria experiência”, claro
que constituídas a partir das relações sociais.
Desta forma, a Unidade Integrada Simar Pereira Pinto tem repensado suas
diretrizes pedagógicas e diretivas a fim de que a relação docente e discente seja
realmente significativa no processo de formação do pensamento humano elaborado.
Para isso, a perspectiva se volta para o papel docente mediador, oportunizando no
processo de ensino um diálogo aberto ao conhecimento.
Nesse sentido, a avaliação será contínua e progressiva e terá como objetivo as
seguintes metas:
 Reduzir a taxa de aprovação sem condições mínimas.
 Fortalecer os projetos escolares (projeto de leitura, projeto artes, projeto de
ciências e outros), confrontando o campo teórico com a exposição prática.
 Realizar seminários, feiras e outros eventos a cada bimestre para fins de
análise de habilidades específicas e comuns.
 Propor a elaboração e aplicação de provas periódicas (1º e 3º período, provas
por disciplinas e 2º e 4º períodos provão) para análise da assimilação do
conhecimento científico adquirido no processo ensino-aprendizagem.
A avaliação tem por objetivo diagnosticar, registrar e redimensionar a
aprendizagem dos estudantes, respeitando suas especificidades e níveis de
desenvolvimento, o que possibilitará a auto avaliação dos envolvidos no processo
educativo, levando-os à reflexão quanto aos procedimentos necessários para a
efetivação das aprendizagens.
A avaliação deve ser realizada mediante o compromisso da escola e de
seus profissionais com a aprendizagem dos estudantes como sujeitos do processo
educativo. Também deve ser concebida numa perspectiva democrática e de
autonomia da unidade de ensino, a partir das normas já instituídas e com foco em
uma vivência marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da responsabilidade com o
coletivo, da mediação e da participação. Considerando a perspectiva acima, as
práticas docentes nas escolas precisam, efetivamente, superar as formas das
avaliações tradicionais e positivistas, em que a nota é o mais importante no processo
de avaliar, sendo, por vezes, “moeda” de troca, em que tudo vale “ponto”, como
exposto por Bastos (2015:41):
33

A avaliação da aprendizagem deve estar inserida num contexto de


aprendizagem significativa em que a prática social dos estudantes seja
referência para a ampliação dos saberes, pois tem característica investigativa
e mediadora de novas aprendizagens pelos estudantes. A ação reflexiva no
processo de ensino e aprendizagem é claramente notada quando se
identificam os desafios que surgem na prática em relação com o que foi
planejado.

Isso é absolutamente natural, o que é planejado nem sempre se


concretiza, surgem novidades e imprevistos que mudam os caminhos e provocam
novos encaminhamentos. Logo, a reflexão deve estar presente em todo o processo
pedagógico, incluindo a avaliação da aprendizagem.

11 AÇÕES VOLTADAS A PROJETOS NA ÁREA DO PROTAGONISMO


ESTUDANTIL

Após releitura dos Projetos Político-Pedagógico de anos anteriores e reflexão


sobre a aplicabilidade dos projetos desenvolvidos, foi feita a avaliação de que os
assuntos a serem trabalhados em 2019 e 2020 serão:

a) ARTE PRA VIDA:


A principal meta desse projeto é precisamente promover a aquisição de um
conhecimento prudente para uma vida discente, que ajude o estudante a compreender
as múltiplas leituras que podem ser feitas daquilo que nomeamos realidade natural,
social e simbólica, utilizando como base cientifica o aprender a viver juntos, aprender
a conhecer e aprender a fazer.

b) ALUNO NOTA 10:


Estimular o interesse nos estudos bem como a participação nas diversas
atividades propostas em sala ou extraclasse e transformar nossos alunos em cidadãos
prontos para encarar as dificuldades do mundo atual, vencendo os obstáculos e
tomando posse das oportunidades futuras.

c) PROJETO BALÉ UISPP:


Proporcionar às crianças e jovens da Unidade Integrada Simar Pereira Pinto
a oportunidade de vivenciar o aprendizado da dança através do ballet clássico.
34

Oportunizando a estas a preparação básica para a formação e/ou carreiras futuras na


dança ou em áreas relacionadas a esta, promovendo cidadania e inserção social.

d) PROJETO EU SEI MATEMÁTICA


Em comemoração doa dia da matemática, dia 06 de maio, dinamizar as aulas
de matemática de modo que os alunos participem ativamente construindo seus
conhecimentos de forma lúdica e prazerosa. Estimular o pensamento independente,
a criatividade e a capacidade de resolver problemas, desenvolver habilidades de
estimar, criar estratégias e calcular, incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao
próximo e a criar e respeitar regras, proporcionar a aquisição de novos conhecimentos
através do lúdico no ensino da matemática.

e) PROJETO JUNINO: A BELA E O ESPANTALHO


Incentivar nos alunos o gosto pelas festas juninas, oferecendo-lhes
oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento
através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações
características à festa junina e aliado a esta temática resgatar as brincadeiras
tradicionais, reconhecendo-as como elemento do desenvolvimento infantil. Além de
incentivar a leitura por meio do reconto do conto: “A bela e Aa Fera” por meio de uma
dramatização com características típicas juninas.

f) PROJETO: EXPERIMENTANDO PRÁTICAS DE LINGUAGEM


Alinhado ao que diz a BNCC – Base Nacional Comum Curricular (2017,
p.38) e o Documento Curricular do Território Maranhense o objetivo geral desse
projeto propunha: Apropriar-se da linguagem escrita, compreendendo-a como uma
forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a
para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir
conhecimentos (inclusive escolares), conhecer e respeitar as variedades linguísticas,
e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

g) PROJETO DIA DA ÁRVORE: PARA UM AMANHÃ MELHOR:


Sensibilizar os alunos para o assunto consciência ambiental contribuindo para
o desenvolvimento de cidadãos conscientes de que um futuro melhor se constrói
35

preservando, pois preservar é amar, além de sensibilizar as crianças para os


benefícios da árvore no dia a dia de todos os seres vivos.

h) PROJETO PEDAGÓGIO: FOLCLORE E CULTURA


Proporcionar a comunidade escola, em especial aos alunos dos anos
iniciais, atividades socioculturais e de incentivo à leitura, comunicação, onde será
instigado também a criatividade, socialização dos alunos sobre o folclore. Nesse
sentido, será garantido ao alunado o conhecimento de lendas, provérbios músicas,
adivinhações, comidas típicas e danças com vista a preservação do nosso folclore e
a nossa cultura.

i) PROJETO: PÁSCOA – TEMPO DE SEMEAR VALORES


Adquirir novos conhecimentos a respeito da festividade. Possibilitando a
integração na prática educativa do estudo e da cooperação com o outro. Portanto, o
trabalho deve ser contextualizado para que possamos ampliar os conhecimentos de
nossos alunos. Devemos instigar nossos alunos a refletir, entender, buscar
significados, criar, fazer relações, enfim, fazer com que essa data não seja mera
obrigação na escola ou ainda época onde os lojistas fazem a festa e comemoram as
boas vendas dos ovos de chocolates e bombons.

j) PROJETO: INDIO – RESPEITO À PLURALIDADE


É fundamental reconhecer a importância dos indígenas para a construção
da identidade brasileira. Apesar serem hoje poucos no país, os indígenas
influenciaram muito a cultura de todos os brasileiros. A herança das culturas indígenas
em nossa cultura é presente em nosso dia a dia com seus hábitos, costumes, crenças,
vocabulário, técnicas, alimentação etc. Contudo, essa rica cultura vem sendo
esquecida ou tratada com preconceito. Preservar a história indígena é manter viva
parte da história do povo brasileiro. E é importante reconhecer as origens culturais do
Brasil de maneira pedagógica. Garantir esses temas na educação básica permite uma
aprendizagem baseada no respeito e na valorização das diferentes culturais. Visando
conhecer e valorizar o povo indígena e sua cultura, a Equipe Multidisciplinar elaborou
esse projeto.

k) AÇÃO PEDAGÓGICA - 25 DE AGOSTO DIA DO SOLDADO


36

Reconhecer a data 25 de agosto como dia do soldado, valorizando a papel


do Policial Militar como elemento fundamental na constituição da sociedade, através
da parceria com os diferentes apoios municipais.

l) AÇÃO PEDAGÓGICA: SETEMBRO AMARELO – DEPRESSÃO E


SUICÍDIO EM DEFESA DA VIDA.
Mudar o cenário atual e conscientizar a comunidade escolar, inclusive, os
alunos acerca da importância de falar sobre o tema: suicídio e depressão. Falar sobre
o assunto ainda é um tabu em nossa sociedade, porém deve ser mudada e o melhor
caminho é a escola, logo a expansão desse tem deve acontecer de forma gradativa,
com vista reduzir os casos de depressão e de suicídios, acometidos principalmente
por bullying, cyberbullying, problemas familiares, exploração infantil dentre outros.

m) PROJETO: BOM É SER CRIANÇA


Reconhecer o dia 12 de outubro como o dia das crianças, comemorá-lo e
promover, durante a semana da criança, atividades variadas e interessantes, visando
dar a criança oportunidades de lazer e sociabilidade educativa, além das atividades
de recreação será desenvolvidos atividades que despertem no aluno o interesse em
conhecer os seus direitos e deveres.

n) PROJETO: UISPP GOT TALENT


Incentivar os alunos à descoberta de suas habilidades, principalmente
aquela que envolve a música, a fim de levar o educando a desenvolver a capacidade
de conquistar sua autonomia (diálogos, poemas, teatro, música, dança ou desfile).
Enfim, suas habilidades de recepção de informações transmitidas pela linguagem oral
e corporal.

o) BURITICUPU: TEU POVO, TUA HISTÓRIA - ISAIAS NERES: ENTRE


CONTOS, LENDAS E FATOS
Possibilitar ao educando uma formação integral, resgatando valores,
encaminhando-os para a construção de um mundo melhor e mais justo, além de
mostrar por meio de desfile cívico a importância de diversos personagens e de
personalidades que foram impulsores para a construção do nosso município, com foco
37

no personagem, escritor e pesquisador da história de Buriticupu-MA, Isaías Neres


Aguiar e suas contribuições para a construção de um município leitor.

p) PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA


Valorizar a cultura negra e seus afros descendentes e afros brasileiros, na
escola e na sociedade. Constatar as diferenças e semelhanças de vida entre afro
brasileiros e negros de outros países. Incentivar a participação na busca de soluções
ao combate dos problemas sociais. Incentivar a divulgação dos projetos
desenvolvidos na escola. Reconhecer a importância da contribuição cultural dos afros
descendentes na formação da cultura e do povo brasileiro.

q) PROJETO: ESCOLA MOSTRE SUA CARA


Possibilitar uma reflexão com os alunos e comunidade escolar sobre a
importância de resgatar em nossos alunos valores como: gentileza, Respeito, Amor,
Humanidade, Urbanidade, Paz, Convivência, Colaboração, Honestidade,
Responsabilidade, Solidariedade, Humildade, Preservação ao Ambiente e Patrimônio
Público, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida na escola, família e
comunidade através de movimentos que busquem a paz.

Cabe ressaltar a grande importância de programas Federais que a escola faz parte,
tais como (alguns deles):

a) Programa Mais Alfabetização:


O Programa Mais Alfabetização, instituído pelo Ministério da Educação
(MEC) pela Portaria Nº 142/2018, tem como objetivo fortalecer e apoiar técnica e
financeiramente as unidades escolares no processo de alfabetização de estudantes
regularmente matriculados nos dois primeiros anos do ensino fundamental.
b) Programa Novo Mais Educação:
O mesmo objetivo das edições anteriores norteia o PNME 2019: melhorar
a aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática dos alunos do 3º ao 9º ano do
ensino fundamental das escolas da rede pública. Para atingir esse objetivo, o
programa continua a promover acompanhamento pedagógico nessas disciplinas e
atividades complementares de artes, cultura, esporte e lazer no contraturno. O
programa Novo Mais Educação conta com a articulação institucional e a cooperação
38

entre as redes de ensino, bem como com o suporte técnico e financeiro do Ministério
da Educação – MEC.
c) PNSE – Programa Nacional de Saúde na escola:
Concede apoio financeiro aos municípios para a aquisição e distribuição de
óculos aos alunos matriculados na 1ª série do ensino fundamental das escolas
públicas municipais e estaduais que estão com problemas de visão.
d) PNAE – Programa Nacional de alimentação Escolar:
Criado em 1954, transfere recursos financeiros para os estados e
municípios para compra de gêneros alimentícios, garantindo, assim, a alimentação
escolar dos alunos de educação infantil e do ensino fundamental, inclusive os das
escolas indígenas. O valor per capita repassado por cada dia é de 0,22 por aluno de
creches públicas e filantrópicas, por estudante do ensino fundamental e da pré-escola
e de 0,44 para os alunos das escolas indígenas que estão localizadas em comunidade
quilombolas.
e) PNLD – Programa Nacional do Livro Didático
O seu objetivo é proporcionar um material didático de qualidade
gratuitamente, as escolas das redes federal, estadual e municipal e as entidades
parceiras do programa Brasil Alfabetizado. Ele abrange todo o ensino fundamental
público, inclusive a alfabetização.
f) PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola:
Seus recursos são destinados a: aquisição de material permanente, de
manutenção e de consumo necessários para manter o funcionamento da escola;
capacitar e aperfeiçoar os profissionais da educação; avaliar a aprendizagem;
implementar o projeto pedagógico; e desenvolver atividades educacionais. O valor
que cada escola recebe está baseado no número de alunos matriculados no ensino
fundamental ou na educação especial apontados pelo Censo Escolar no ano anterior.
g) PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola
Procura incentivar a leitura e o acesso a cultura a alunos, professores e a
comunidade em geral. Através desse programa são distribuídos livros de literatura
brasileira e estrangeira, infanto-juvenil, clássica, de pesquisa, de referência e outros
materiais de apoio.
39

ANEXO: PLANO DE AÇÃO – 2020

UNIDADE INTEGRADA SIMAR PEREIRA PINTO


ENSINO FUNDAMENTAL – CRIADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 0101/2005
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO – BURITICUPU-MA
DIMESÃO METAS AÇÕES PARCERIAS PERÍODO
- Garantir em 20% a - Promover momentos de interação entre às famílias, - Gestão escolar, - Durante todo o
participação dos pais em alunos, professores, funcionários em geral a partir Famílias, Professores, ano letivo;
todos os segmentos da reuniões, rodas de conversas e oficinas em datas conselhos e SEMED;
escola; comemorativas; - Sempre que
- Através de parcerias com a SEMED sempre que possível - Gestão escolar; verificar que os
- Aumentar em 5% projetos articular meios para melhoria do transporte escolar; alunos estão
de acessibilidade por meio - Gestão, agentes faltando por falta
de transporte escolar mais - Realizar na escola ações que promovam a pedagógicos, de transporte
eficiente; participação dos pais em atividades de interação entre professores, alunos, escolar;
as famílias, momentos literários e culturais com músicas, famílias e funcionários; - Datas
- Garantir o aumento da poesia, apresentações artísticas e outras; comemorativas
Integração da família na - Gestão escolar, como: dia das
escola em 50% por meio de - Através de rodas de conversa e reuniões com a conselho escolar e mães, dia dos pais,
GESTÃO ESCOLAR
DEMOCRÁTICA reuniões, projetos sociais, comunidade escolar, socializar, compartilhar e divulgar comunidade escolar. dia das crianças
palestras e oficinas; as prestações de contas do caixa escolar e recursos entre outras;
financeiros
- Assegurar a fiscalização - A cada seis meses
das ações desenvolvidas e sempre que a
pela gestão em 30%. comunidade
escolar achar
necessário;

-
40

UNIDADE INTEGRADA SIMAR PEREIRA PINTO


ENSINO FUNDAMENTAL – CRIADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 0101/2005
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO – BURITICUPU-MA
DIMENSÃO METAS AÇÕES PARCERIAS PERIODO
- Adequar os
planejamentos de - Planejamento adequado de acordo com as
acordo com os bases legais;
- Professores, agentes - De fevereiro a
documentos legais que
pedagógicos, gestão dezembro;
regem a educação do - Projeto de escrita e leitura: anos iniciais;
e coordenadoras da
Maranhão em 90%;
SEMED;
-Incluir familiares, assim como a comunidade
- De fevereiro a
escolar nos projetos existentes na escola, a fim de
- Gestão, agentes dezembro;
- Elevar para 90% a que todos se sintam pertencentes a escola:
pedagógicos,
fluência da leitura e Projeto Arte pra vida (multidisciplinar): anos iniciais
professores, alunos e - De fevereiro a
escrita dos alunos dos e anos finais.
Prática famílias; dezembro;
anos iniciais; Projeto Meio ambiente: anos iniciais e anos finais;
pedagógica
Projeto Torta na cara (multidisciplinar);
Gestão, agentes
Projeto Família na escola;
pedagógicos,
- Elevar para 50% a Projeto Balé UISPP;
professores, alunos, - Datas
participação da Projeto Eu falei respeito;
pais, funcionários e comemorativas
comunidade escolar nas Projetos externos (SEMED) maio amarelo, festa
SEMED; como: dia das
práticas do dia a dia da junina, desfile cívico, escola mostre sua cara,
mães, dia dos
escola; outubro rosa, novembro azul.
- Professores, gestão pais, dia das
escolar, agentes crianças entre
- Promover situações de aprendizagens onde a
pedagógicos, alunos e outros.
Elevar para 80% a família venha participar com seu conhecimento
famílias.
participação da família sócio cultural e afetivo.
na vida escolar do aluno.
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UNIDADE INTEGRADA SIMAR PEREIRA PINTO


ENSINO FUNDAMENTAL – CRIADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 0101/2005
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO – BURITICUPU-MA
DIMENSÃO METAS AÇÕES PARCERIAS PERÍODO
-Agentes pedagógicos,
- Aumentar 50% as gestão, professores da - Fevereiro a
-Ações de acompanhamento de ensino
estratégias (reforço sala de aula, e professor março;
aprendizagem, devem ser acompanhados
em leitura e escrita) de reforço;
pelo coordenador de turma: (Diagnóstico de
para auxiliar os alunos
aprendizagem; nivelamento de
com dificuldades de
conhecimento da turma; aplicação de
aprendizagem desde - Gestão, professores,
simulado mensal; coleta de dados e
o início do ano letivo; agentes pedagógicos,
socialização dos mesmos);
digitadores, agentes No final de
administrativos e SEMED; cada período
letivo;
- Elaboração e aplicação de provas
bimestrais (1º e 3º período, provas por
Avaliação - Ampliar para 50% o
disciplinas. 2º e 4º períodos, provão) para
sistema de avaliação -Professores, alunos, - Datas
análise da assimilação do conhecimento
do processo Ensino gestão, agentes comemorativas
adquirido no processo ensino-
aprendizagem da pedagógicos e pais. , culminância
aprendizagem;
escola; de projetos, e
fim de período.
- Realização de seminários, feiras e outros
- Melhorar em 50% os
eventos a cada bimestre para fins de
métodos de avalições
análise de habilidades específicas e
existentes.
comuns.
42

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ENSINO FUNDAMENTAL – CRIADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 0101/2005
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO – BURITICUPU-MA
DIMENSÃO METAS AÇÕES PARCERIAS PERÍODO
- Ampliar os projetos escolares como:
- Elevar a taxa de (projeto de leitura e escrita, projeto Arte pra - Gestão, professores,
aprovação em 92,55% vida, projeto de ciências e outros), agentes pedagógicos,
dos anos inicias e 91% confrontando o campo teórico com a pais, conselhos de - De fevereiro a
dos anos finais; exposição prática; classe, alunos e dezembro;
funcionários;
- Elevar para 30%a - Fortalecer o vínculo família escola com
participação das atividades internas e externas que priorizem
famílias na escola; a participação das famílias, fazendo reuniões - Professores, agentes - De fevereiro a
a cada bimestre, assim como promover pedagógicos, dezembro;
- Reduzir a taxa de situações de aprendizagens com a funcionários, famílias e
Acesso, reprovação; em até participação dos pais com seus SEMED; - Final de cada
Permanência, e 7% nos anos inicias e 9% conhecimentos sociocultural e afetivo; período;
Sucesso na Escola dos anos finais, assim - Através de parcerias entre professores, - Professores, agentes
como reduzir a taxa de agentes pedagógicos, gestão e pais buscar pedagógicos, conselhos
aprovação sem meios para melhorar o ensino aprendizados de classe, gestão e pais;
condições mínimas; dos alunos com baixo rendimento logo em
seguida a realização do conselho de classe; - de fevereiro a
- Reduzir a evasão - Verificar as frequências a cada quinze dias novembro.
escolar em 0,15% nos para analisar se tem alunos faltosos, e fazer Professores, Famílias,
anos iniciais e 0,20% visitas domiciliar nas casas dos familiares dos secretaria da escola,
nos anos finais. alunos faltosos, buscar parcerias com o Conselho de Classe e
Conselho Tutelar para informar sempre que Conselho Tutelar.
houver alunos faltosos em que as famílias não
justificarem.
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ENSINO FUNDAMENTAL – CRIADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 0101/2005
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO – BURITICUPU-MA
DIMENSÃO METAS AÇÕES PARCERIAS PERÍODO
- Reduzir para 5 % o
barulho advindo da
Ambiente físico Através de adaptação dos horários de uso da
quadra esportiva. Comunidade escolar Ano letivo
escolar quadra
- Poluição sonora
(externa)
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ENSINO FUNDAMENTAL – CRIADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 0101/2005
RUA DA LIBERDADE S/N CENTRO – BURITICUPU-MA
DIMENSÃO METAS AÇÕES PARCERIAS PERÍODO
- Fomentar a
- Formação e participação dos
- A partir do planejamento coletivo realizar
condições de professores na HTPC Agentes docentes, No dia da HTPC
reuniões formativas para melhorar o
trabalho dos em 30% utilizando professores, gestão e de cada
processo de ensino e aprendizagem em sala
profissionais da como um horário de SEMED. professor.
de aula.
escola estudos para melhorar
a pratica.
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REFERÊNCIAS

______. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino


Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Básica Nacional. 2010a. Disponível em:
< www. portal.mec.gov.br/index.php?...diretrizes...educacao-basica>. Acesso em: 14
fevereiro 2018.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 1, de 11 de


março de 2016. Define as Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de
Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância. Brasília:
Diário Oficial da União, 11/mar, 2016. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2016.

BRASIL. Decreto. ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº8069, de


13/07/90. Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, 2001.

BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de


Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF., 26
jun 2014.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional. Disponível em: <
<http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viw_identificacao/lei%209.394-
1996?opendocument>. Acesso em: 14 feveriro 2018.

CARNEIRO, M.A. LDB FÁCIL: leitura crítico-compreensiva artigo por artigo. Rio
de Janeiro: Editora vozes, 23ª edição, 2015.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 6.ed. São Paulo:
Cortez,2002.

PPP - Projeto Político-Pedagógico. Londrina: Colégio Estadual Professor José


Aloísio Aragão, 2012.

PPP - Projeto Político-Pedagógico. Rio Branco: Escola Barão do Rio Branco,


2018.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma


Construção Possível. 2. ed. São Paulo: Papirus, 1996.

VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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