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Aula 1 – Noções gerais

Anticorpos

 Ig solúveis
 Proteínas agregadas pelos plasmócitos (linfócitos B diferenciados)
 Viajam pelo sangue à procura de moléculas antigénicas específicas, às quais se
ligam para desencadearem uma série de respostas imunológicas com vista à
destruição do agente transportador desse Ag
 Constituído por 4 cadeias polipeptídicas (2 pesadas e 2 leves), cada cadeia
possui uma porção constante (responsável pelas propriedades efetoras dos Ac)
e uma porção variável (que se liga ao Ag)

Antigénios

 Molécula que pode ser reconhecida por um Ac


 Substância natural ou sintética
 Deve ser reconhecido pelas APC, Linfócitos T e B
 Qualquer substância capaz de ativar linfócitos B (resposta humoral) e ativar
linfócitos T (resposta celular)
 Enquanto que o Ag que ativa os linfócitos B fá-lo na forma nativa, o que ativa
linfócitos T fá-lo na forma de fragmentos apresentados por moléculas MHC
 Epitopo: região Ag reconhecida pelo sistema imunitário
o Sequenciais: reconhecidos por células T; são formados por uma curta
sequência de aa localizados em contínuo sobre a cadeia peptídica; são
ativos
o Conformacionais: reconhecidos por células B; são formados pela
justaposição espacial de aa localizados à distância na cadeia peptídica;
associados a uma estrutura tridimensional
 Reação cruzada: epitopo Y pode estar presente em diferentes Ag. Ex. látex e
castanhas; banana e caracóis
 Paratopo: região do anticorpo que reconhece o epitopo~
 Classificação de Ag:
o Ag T dependentes: resposta imune com produção de Ac pelos linfócitos
B contra este Ag depende de um reconhecimento prévio dos
determinantes do Ag pelo linfócito T
o Ag T independente: induzem a produção de Ac na ausência de linfócitos
T. Ex. lipopolissacáridos (LPS) das bactérias gram-
 Imunogenicidade depende:
o Semelhança do Ag com o SELF
o Estrutura tridimensional do Ag (peso molecular, ponto isoeléctrico)
o Via de administração (subcutânea é imunogénica; oral é tolerogénica)
o Recetor (idade, estado do sistema imunitário, genes Ia)
 Ag capazes de induzir por si só produção de Ac – imunogénicos
 Haptenos: Ag que não são capaz de induzir por si só a produção de Ac, isto
porque são moléculas muito pequenas. Necessitam de um transportador.

Carrier – proteína transportadora,


ex. albumina

 Conjugado hapteno-proteína: tem a capacidade de induzir resposta imune


específica do hapteno. Ex. reações alérgicas a medicamentos (penicilina –
hapteno; albumina – carrier)
 Superantigénios: moléculas suscetíveis de se ligarem ao CMH II e ao TCR e
ativarem um grande número de clones T independentemente do péptido
reconhecido por estes linfócitos. Ativa inespecificamente células T. Resulta de
um excesso de resposta imune. Não precisam de ser processados por células,
mas precisam de estimular recetores CMH.
 Tipos de Ag:
o Xenoantigénios: Ag provenientes de outras espécies. Ex. transplante de
órgãos entre animais de espécies diferentes e vacinas
o Aloantigénios: Ag codificados por variantes alélicas do mesmo gene na
mesma espécie, ocorre alergia devido ao CMH. Ex. moléculas do sistema
HLA/alotipia das Ig
o Autoantigénios: Ag do próprio indivíduo, autoimunidade.

Reação Antigénio-Anticorpo

 Afinidade: resultante das forças de atração e de repulsão que se estabelecem


entre as estruturas que formam o epitopo do Ag e o paratopo do Ac
 Avidez: resultante das afinidades de um soro contra um Ag multivalente (vários
epitopos)
 Especificidade: função da avidez desse soro para os Ag que reconhece.
Depende das regiões hipervariáveis

1.Questões

1.1 O antigénio:
V  É uma substância natural ou sintética.
V  É habitualmente uma estrutura molecular diferente dos constituintes do organismo.
V  O termo antigénio aplica-se a toda a molécula que pode ser reconhecida de uma forma
específica ou não pelo sistema imunitário.
V Pode ser reconhecido por um linfócito T e/ou B.
F É reconhecido integralmente e de forma específica por anticorpos. (Pode não ser
reconhecido integralmente  só os seus epitopos é que são reconhecidos)
1.2 Os locais dos antigénios com os quais os anticorpos reagem designam-se:
F Haplotipos
F Isotipos
V Epitopos
F Idiotipos
F Haptenos

1.3 A propósito de auto, alo e xenoantigénios:


V Os autoantigénios são antigénios reconhecidos pelo sistema imunitário do organismo onde eles
se encontram.
F As moléculas do sistema major de histocompatibilidade são autoantigénios. (aloantigénios)
V Os aloantigénios são antigénios codificados por diferentes genes no seio de uma mesma espécie.
V Os xenoantigénios provêm de um indivíduo de uma espécie diferente.
V A injeção de um xenoantigénio suscita uma resposta imunitária por parte do recetor

1.4 Estabeleça a correspondência:


a) Xenoantigénio  1) 1) Antigénios de outras espécies
b) Aloantigénios  3) 2) Antigénios do próprio indivíduo
c) Autoantigénios  2) 3) Antigénios comuns à espécie

1.5 Assinale as afirmações corretas:


F Os antigénios T-dependentes induzem diretamente a síntese de anticorpos. (T independentes)
F Os haptenos são moléculas capazes de induzirem por si mesmas respostas imunes. (não
conseguem induxir)
V Os xenoantigénios são antigénios provenientes de outras espécies
V Epitopos são regiões do antigénio reconhecidas pelo sistema imunitário
V Paratopo é uma região do anticorpo que reconhece o epitopo.

1.6 A propósito de imunogenicidade de um antigénio:


F Todos os antigénios são imunogénios. (Todas as substâncias estranhas são Ag, mas nem todas
são imunogénios)
V Segundo as condições de administração, uma molécula é imunogénica ou pode induzir
tolerância.
F Os lípidos são moléculas altamente imunogénicas. (proteínas)
V Os ácidos nucleicos são imunogénicos.
V Os ácidos nucleicos podem ser reconhecidos por autoanticorpos.

1.7 A imunogenicidade de um antigénio depende de:


V Do receptor
F Do dador
V Da via de administração
V Da semelhança com as estruturas autólogas
F Do hapteno. (não é imunogénico)

1.8 É característica de um antigénio:


F Induzir resposta imune independentemente do indivíduo
V Ser reconhecidos pelas células APC
F Ser processado pelas células APC. (reconhecido)
F Poder reagir com o TCR das células NK. (células T)
V Ser imunogénio
1.9 Todos os antigénios têm de ser apresentados aos linfócitos T para que possa haver produção de
anticorpos
Verdadeiro
V Falso. (linfócitos B)

1.10 No reconhecimento específico do antigénio intervêm:


V Linfócitos T, linfócitos B, células apresentadoras de antigénio
F Imunoglobulinas, TCR, moléculas de adesão
F Células apresentadoras de antigénio, imunoglobulinas, glóbulos vermelhos, linfócitos T e
linfócitos B
F Todas as anteriores
F Nenhuma das anteriores

1.11 Os epitopos sequenciais são formados por aminoácidos dispostos em contínuo na cadeia
polipeptídica
V Verdadeiro
Falso

1.12 Haptenos:
F São antigénios com grande capacidade imunogénica. (sem capacidade)
F São estruturas que se associam ao CMH para facilitar a resposta imune. (superantigénios)
V São substâncias de baixo peso molecular que isoladamente não têm pode imunogénico
F São reconhecidos pelos linfócitos B
V Associam-se a macromoléculas para induzirem resposta imune

1.13 Os superantigénios:
F Ativam todas as células B. (não ativam B, só T)
V Ativam uma larga percentagem de células T
F Não ativam nenhumas células T . (ativam algumas)
FAtivam o mesmo número de células que os antigénios vulgares. (diferente número)
F Ativam menos células que o antigénios normais. (mais células)

1.14 Antigénio
V-É toda a substância estranha ao organismo
F-São proteínas de pequeno peso molecular. (haptenos)
V-É toda a estrutura capaz de induzir uma resposta imune ou ser reconhecida pelo sistema
imunitário
F-É constituído por epitopos repetitivos. (reação cruzada)
F-todas as anteriores

1.15 Todos os antigénios têm de ser apresentados aos linfócitos B para que possa haver produção de
citocinas
Verdadeiro
V Falso. (linfócitos T)

Aula 2 - Sistema imunitário

O sistema imunitário é responsável pela defesa do organismo contra agentes


patogênicos. Esse sistema é composto por uma gama de substâncias e células, entre
elas as células de memória, que desempenham o papel de armazenar durante vários
anos ou pelo resto da vida a capacidade de identificar partículas infeciosas, com os
quais o organismo já esteve em contato. Ao mecanismo de reconhecimento de
antígenos, dá-se o nome de memória imunitária.

 Resposta imunitária primária:


o primeiro contato com um antígeno
o ocorre a diferenciação de linfócitos B e T em células efetoras e células
de memória. As células efetoras, combatem especificamente a partícula
infeciosa, impedindo sua proliferação.
o Esse tipo de célula permanece no corpo apenas por alguns dias, sendo
degradadas após a neutralização do antígeno; ao contrário das células
de memória, que continuam no organismo por longos períodos,
imunizando-o contra a ação do mesmo agente infetante em exposições
posteriores.
 Resposta secundária:
o Segundo contacto com o Ag
o Mais intensa e rápida do que a primária, que destruirão os invasores,
antes até de surgirem os sintomas da doença. Devido às células
memória.
o As células de memória são específicas, isto é, o corpo produz um tipo de
defesa para cada tipo de antígeno.
o Caracterizada pela síntese de IgG
o Efetuado por linfócitos B diferenciados em plasmócitos

Sistema imunitário

Sistema inespecífico /inato/ natural Sistema específico/adaptativo

 Barreiras anatómicas  Resposta lenta


 Imunidade inata  Memória
o S. complemento  + eficiente após cada contacto
 Sistema linfoide
Moléculas o Interferão (IFN) tipo I
 Linfócitos T (células efetoras T) –
extracelulares o Proteínas de fase aguda (IL1, IL6, TNF)
reconhecem Ag apresentados pelo
o Opsoninas
CMH; envolvido na capacidade do
o Sist. Mononuclear fagocítico (macrófagos,
hospedeiro resistir a infeções
neutrófilos) bacterianas intracelulares
o Células NK (expressam CD16/CD56)  Linfócitos B (Anticorpos) –
 1º linha defesa contra infeções reconhece Ag nativos; envolvido na
 Resposta por leucócitos (monócitos, macrófagos, capacidade do hospedeiro resistir a
neutrófilos) infeções bacterianas extracelulares
 Resposta rápida ao agente agressor  Resposta IgG
 Não memoriza  Resposta por linfócitos T – TCR
ativa a proliferação
 Destrói m.o. usa sistemas reconhecimento
 Proteínas sangue – Ac
primitivos e inespecíficos
 Tempo depois infeção – 7 dias
 Divide-se em:
o Imunidade celular
o Imunidade humoral
 Mecanismo associado ao indivíduo, para a sua
sobrevivência
 Emitir sinais de alerta para a resposta adaptativa
 Proteínas sangue – complemento, outros
 Tempo despois da infeção - 12 horas
 Estrutura molecular conservada – LPS
(componente da membrana externa das gram
negativas)
 1º linha de defesa contra bactérias extracelulares
– ativação do complemento, fagocitose, resposta
inflamatória
 1º linha de defesa contra bactérias intracelulares -
células NK, células fagocíticas

Imunidade Inata: Barreiras p/infeção 1º; Imunidade Adaptativa: self e não sel;
fagocitose; sistema do complemento; reconhecimento de moléculas Ag; seleção
mediadores de inflamação clonal; memória

Associação do sistema
imune

Sucesso: vacina; imunidade p/micróbios, Falha: auto-imunidade; imunodeficiência;


transplantação c/sucesso; Ac monoclonais alergia

Proteínas de fase aguda

PCR - proteína C reativa

 Adere aos fosfolípidos de bactérias como pneumococos


 Atua como opsonina
 Ativa o sistema do complemento pela via das lectinas
 Aumenta nos processos inflamatórios

Resposta de fase aguda

 É desencadeada pela infeção


 Sintetizada pelo fígado
 Está associada à produção de citocinas (fatores solúveis de comunicação
intercelular) pró-inflamatórias ou quimiocinas pelo macrófago IL1, IL6, TNF
o C3, C4, PCR
o Imunoglobulinas policlonais
o A1-antitripsina
o Fibrinogénio
 As proteínas de fase aguda aumentam a viscosidade plasmática
Fagocitose

 Principal mecanismo da imunidade inata/natural


 Meio de defesa celular
 Células fagocíticas são capazes de captar e internalizar m.o.
 Material das bactérias é ingerido pelas células fagocíticas (monócitos,
macrófagos, neutrófilos) e depois destruído ou neutralizado
 Fagocitose pode ser mediada:
o Recetores (PRR) que se ligam aos agentes patogénicos (PAMP)
o Mediado por opsoninas – importantes mediadores do processo de
opsonização (facilitam a fagocitose)
 Os fagócitos têm muitos tipos de recetores:
o recetores de opsonina: aumentam a fagocitose de bactérias que foram
revestidas com anticorpos complementares ou anticorpos IgG
o recetores scavenger: ligam-se a uma grande variedade de moléculas na
superfície de células bacterianas
o receptores toll-like: ligam-se a moléculas mais específicas, o que
aumenta a fagocitose e faz com que o fagócito liberte um grupo de
hormonas que causam inflamação.
 Macrófago segrega uma grande variedade de produtos:
o Enzimas hidrolíticas
o Fatores estimuladores de diferenciação
o Fatores citotóxicos
o Pirogénios endógenos (interleucina I)
o Interferão alfa
o Componentes do sistema do complemento
o Compostos do oxigénio reativo
o Metabolitos do ácido araquidónico
 Etapas:
1. Quimiotaxia
2. Aderência
3. Ativação membranar
4. Inicio da fagocitose
5. Formação do fagossoma
6. Fusão
7. Morte e digestão
8. Libertação de produtos de degradação

Opsonização
 Formação do complexo antigénio-anticorpo que é rapidamente identificado e
fagocitado por macrófagos
 Opsoninas: proteínas que facilitam a fagocitose – PCR, C3b, Ac
o C3b: ligam-se aos recetores existentes à superfície das células
fagocíticas
o Ac: manifestação de uma resposta adaptativa. As células fagocíticas têm
numerosos recetores para o fragmento Fc das Ig os m.o. revestidos por
Ac são facilmente abordados e ingeridos pelas células fagocíticas.
o PCR: reveste as partículas (bactérias) a opsonizar
 Ig envolvidas na opsonização seguido de fagocitose– Ig1, Ig3 e Ig4; a Ig2 tem
uma afinidade baixa; IgA papel na fagocitose de bactérias (granulócitos
polimorfonucleares – in vitro; células de kupffer – in vivo)

Resposta imune

 Sinais para ocorrer resposta imune:


o 1º - reconhecer as TCR do Ag, algumas ficam por aqui em circulação
ficam em anergia e não provocam 2º sinal
o 2º - células apresentadoras de Ag (APC), apresentam Ag nos linfócitos
no contexto de moléculas CMH
 Fases da resposta imune:
o Fase de reconhecimento – reconhecimento do Ag Necessitam de
o Fase de ativação – proliferação de células recetoras comunicações
o Fase efetora – eventual eliminação de Ag intercelulares

Células da linhagem mononuclear fagocítica

- macrófagos  pulmão
- monócitos  sangue
- células kupffer  fígado
- fagócitos  rim
- neutrófilos

Imunidade inata e infeção viral

As infeções virais ativam a produção de interferão tipo I como resposta à produção de


RNAm dupla hélice.
 Interferão tipo I:
o IFN alfa (terapêutica de hepatites B e C)
o IFN beta (terapêutica esclerose múltipla)
 Ações:
o Inibe a replicação viral
 Degradação do genoma viral
 Inibição da transcrição do RNAm viral
o Ativa as células NK pelo interferão e lisa as células infetadas
o Estimula o complexo TAP (apresentação do antigénio ao CMH I)

-Molécula transportadora de AG
-Origem citoplasma para a superfície

Imunidade adaptativa

 Imunidade celular: imunidade mediada por células: não envolve Ac; ocorre
ativação de macrófagos por meio de linfócitos T auxiliares
 Imunidade humoral: resposta realizada por moléculas existentes no sangue os
Ac; produzidos por linfócitos B

Órgãos linfoides

origem das células

mielóide linfóide

eosinófilos neutrófilos basófilos linfócitos

órgãos linfóides

2º - baço, gãnglios,
1º - timo; medula
tecidos linfóies
óssea
(MALT)

Linfócitos T

 Controle desenvolvimento de linfócitos B


 Originados na medula óssea
 Maturação ocorre no timo
 Imunidade celular
 Reconhecimento do Ag pelos linfócitos T é feito exclusivamente após o seu
processamento intracelular
 Reconhecem Ag de m.o. intracelulares
 Controle na produção de Ac (não produzem Ac)
 Interação com células fagocitárias
 Reconhece e destrói células infetadas por vírus
 Produção citocinas (ativação de linfócitos B, APC, atividade lítica)
 Células T migram da medula óssea para o timo
 Reagem contra todo o tipo de células por isso podem provocar doenças auto-
imunes (lúpus, arterite reumatoide)
 Provocam apoptose
 Entram em proliferação antes que a doença atinja a pessoa com o Ag ex.
vacinação
 Apresentam à superfície recetores específicos para o Ag – TCR

Reconhecem Ag que sofreram


processamento e que são apresentados à
superfície das células, associados a
moléculas do CMH

 Marcadores superficiais dos linfócitos T: CD3+/ CD19-


 Células T:
o Células T auxiliares ou helpers (Th) (CMH II) – ajudam linfócitos B a produzir
Ac e macrófagos; 40-50% dos linfócitos em circulação; recetor ativador mais
importante dos linfócitos Th é o CD28
Th1 – CD3+, CD4+, CD  IL2, IL3, IFN gama, TNF beta. Envolvidos
resposta contra bactérias intracelulares e vírus. Regulação da
resposta celular.
 Th2 – CD3+, CD4+, CD  IL4, IL5, IL9, IL10, IL13. Envolvidos
resposta mediada por Ac contra agentes patogénicos
extracelulares (parasitas) e alergénios. Regulação da resposta
humoral e doenças alérgicas.
o Células citotóxicas (Tc) (CMH I) – ajudam destruição de células infetadas por
vírus; 20-25% linfócitos no sangue
 CD3+, CD4-, CD8+
o Células T reguladoras (Treg)/supressoras (Ts) – capazes de suprimir respostas
imunológicas específicas; manutenção da tolerância de Ag do próprio na periferia e
prevenção da auto-imunidade; podem ser CD4+ (funcionam como supressores da
atividade efetora de potenciais linfócitos T autorreativos) ou CD8+; maioritariamente
são CD4+
 CD3+; FOX P3+ (fator de transcrição, importante no
desenvolvimento e função dos linfócitos reg); CD45+
 Células T abundantes – CD3+; CD4+
 Recetor CD4:
o glicoproteínas de membrana
o Interação CMH II
o Expressa – timócitos, linfócitos T circulantes, monócitos e macrófagos
 Recetor CD3:
o Glicoproteína dimérica
o Interação CMH I
o Expressa - timócitos, linfócitos T circulantes, linfócitos NK
(homodímeros de 2 cadeias alfa ou heterodímeros de 1 cadeia alfa e 1
cadeia beta)

Linfócitos B

 Origem na medula óssea


 Imunidade humoral
 Resposta humoral: ativação de linfócitos B, proliferação e diferenciação em
plasmócitos, secretores de Ac e em linfócitos B memória
 2 tipos de resposta humoral:
o independentes de linfócitos T (TI)
 TI-1: desencadeados por Ag capazes de ativação policlonal de
linfócitos B (mitogénios – substância capaz de induzir a
divisão celular)
 TI-2: desencadeados por Ag com uma estrutura altamente
repetitiva como as cápsulas polisacarídicas de algumas
bactérias. Podem depender da presença de produtos
derivados das células T (não específicos para esse Ag) para
induzir a diferenciação da célula B em plasmócito secretor de
Ac. Exemplos: citocinas
 derivadas de linfócitos T (IL4, IL5)
 derivadas de macrófagos (IL1, IL12)
o dependentes de linfócitos T (TD): desencadeado por Ag proteicos e
dependentes do contacto entre os linfócitos B e linfócitos T
auxiliares (T CD4+). Linfócitos B2 são os principais responsáveis por
este tipo de resposta, tipicamente nos órgãos linfoides secundários
(folículos linfóides).
 Existem 3 tipos de linfócitos B:
o Linfócitos B-1: secretores de linfócitos naturais polirreativos, maioria
IgM (podem ser também IgA e IgG)
o Linfócitos B-2: constituem a maioria dos linfócitos B, principais
percursores de respostas imunológicas adaptativas humorais a Ag
“não-próprios” sobretudo dependentes de linfócitos T (TD).
Produzem grande diversidade anticorpónica com elevada afinidade
para o Ag
o Linfócitos da zona marginal : associado a respostas imunes a Ag
multivalentes e independentes de células T (TI)
 Possuem na sua membrana plasmática um recetor – BCR (recetor de célula B)

Reconhecem Ag nativos solúveis. Um componente


deste recetor é uma proteína que apresenta uma Ig
capaz de se ligar a Ag. Estas Ig são indispensáveis
para a ativação de linfócitos B e diferenciação em
plasmócitos.
 Produção de Ac (plasmócito – células produtoras de forma solúvel das Ig do
BCR)
 Corretores dos linfócitos B - os sinais iniciados pela agregação de recetores
das células B (BCR) podem ser complementados por corretores:
o Ativadores - CD40, CD19
o Inibidores – CD22, CD72
 Elevada expressão de moléculas CMH II à superfície
 Reconhecem Ag de m.o. extracelulares
 Apresentação de Ag, pelas APC (células apresentadoras de Ag), apresentam
o Ag aos linfócitos no contexto de moléculas do CMH.
 Células APC: linfócitos B, macrófagos, células kupffer, monócitos, células
dendríticas, células langehans
 Interação do Ag com BCR dos linfócitos B traduz-se não apenas na resposta
humoral na qual há produção de Ac específicos para o Ag reconhecido, mas
também na mediação de uma resposta celular T CD4+, o tipo celular que
reconhece péptidos associados às moléculas de MHC II
 A presença de moléculas coestimuladoras de uma maneira constitutiva nos
linfócitos B como o CD40, tem uma importância vital para complementar a
ativação dos linfócitos T CD4+
 Apresentação de Ag pelas APC aos linfócitos T na ausência de sinais de co-
estimulação:
o ativação celular com proliferação
o apoptose
o anergia
 Marcadores de superfície do linfócito B: CD3-/ CD19+
 Linfócitos B produzem quando estimulados por interleucinas (IL4 e IL1): Ac,
IgA, IgG, IgM
 Principal marcador de superfície: IgM monomérica (participa no complexo
recetor de Ag, qual lhe é apresentado direto ou indiretamente pelos
macrófagos)
 Recetores para Ag: IgD, IgM

Linfócitos NK
 Regulação de respostas imunes inatas (fagocitose, apresentação de Ag) e
adaptativas (diferenciação de linfócitos T e B)
 CD3-/CD16+/CD56+
 Origem em células percursoras hematopoiéticas da medula óssea
 10-15% linfócitos do sangue periférico
 Ausência de TCR
 Expressão do recetor CD8
 Capacidade espontânea de reconhecer e destruir células aberrantes
 Produz rapidamente fatores solúveis (quimiocinas e citoninas) com efeitos
microbicidas
 São células nulas, não têm retor para células T e B
 Apresentam recetores à superfície de natureza inibitória e ativadora
 Eliminam as células alvo através dos recetores presentes nas células NK e as
moléculas CMH I
 Libertam citocinas (IL2, IFN gama, TNF alfa, TNF beta) durante a interação com
as células-alvo

MALT – Tecidos linfóides associados à mucosa

Agregados de tecido linfoide não capsulado e distribuído ao longo das mucosas nos
aparelhos:
 Gastro intestinal – GALT
o Placas de peyer (epitélio especializado na captação de Ag – células M)
o Amígdalas
o Células langherans Podem absorver, transportar
 Respiratório – BALT e apresentar Ag aos
linfócitos sub-epiteliais
 Pele – SALT

Células

Mastócitos

 Presentes só nos tecidos


 Nas Reações alérgicas o principal mecanismo pelo qual ocorre desgranulação é
o da IgE
 Fatores libertadores de histamina pelos mastócitos – IL1, IL3, GM-CSF
 Ativação de mastócitos pela IgE induz libertação mediadores pré-formados:
histamina, protéases neutras e proteoglicanos
 Expressam e libertam várias citocinas – IL4, IL5, TNF alfa, IL8, IL13
 Expressam RNAm e IL4, IL5 na mucosa nasal de doentes com rinite alérgica
 Expressam RNAm, IL6 e TNF alfa na mucosa nasal e brônquios
 Envolvidos na reação imediata aos alergénios
 São células efetoras das resposta de hipersensibilidade de Tipo I

Basófilos
 Granulócitos não fagocíticos
 Presentes nos tecidos e sangue periférico
 Nas Reações alérgicas o principal mecanismo pelo qual ocorre desgranulação é
o da IgE
 Fatores libertadores de histamina pelos basófilos – IL1, IL3, GM-CSF
 Ativação de basófilos pela IgE induz libertação mediadores pré-formados:
histamina, condroitina e sulfato tipo A
 Expressam e libertam várias citocinas – IL4, IL5, TNF alfa, IL8, IL13
 Envolvidos na resposta alérgica porque libertam heparina e histamina

Monócitos, macrófagos e células dendríticas

 Monócitos:
o Circulam pouco tempo no sangue, quando entram nos tecidos evoluem
para macrófagos ou células dendríticas
o Célula maior do sangue periférico, núcleo irregular e lobulado
 Macrófagos:
o macrófagos alveolares dos pulmões; células kupffer no fígado; células
mesangiais dos rins
o podem ter movimentos ameboides
o Interferão alfa induz a ativação de macrófagos
o Grande capacidade de endocitose
o Apresentação e degradação de Ag
o Produção de citocinas
o Apresentam moléculas CMH I e CMH II à superfície e moléculas
coestimuladoras, CD40 e CD86
o Remoção de células defeituosas (imunidade celular)
 Células dendríticas:
o especializadas podem captar Ag e estimular linfócitos T
o Família das células dendríticas: células langerhans, células dendríticas
intersticiais; células dendríticas interdigitantes; células dendríticas
circulantes, células dendríticas foliculares

Neutrófilos

 Células fagocíticas
 Tempo de vida curto (24H-48H)
 São as 1º células a serem recrutadas pelo sangue periférico para o local de
inflamação
 Capazes de destruir m.o. intracelulares e extracelulares

Eosinófilos
 Fraca capacidade fagocítica
 Atuam libertando conteúdo de grânulos para o meio extracelular
 Ação contra parasitas
 Imunidade inata
 Diminuem a resposta inflamatória

2.Questões

2.1 A resposta imunitária:


F  Não é caracterizada pela memória, mas sim pela especificidade. (é pelos dois)
F  Comporta quatro fases. (Comporta 3 fases: Reconhecimento, Ativação e Efetora)
V Uma das fases da resposta imunitária é a fase de ativação.
F A última fase da resposta imunitária é a fase efetiva. (fase efectora)
V Necessita do estabelecimento de comunicações intercelulares

2.2 No que diz respeito ao esquema geral da resposta imunitária:


F  Os mecanismos efetores estão adaptados a um tipo particular de microorganismos e a uma fase
particular do seu ciclo biológico.
F Os agentes patogénicos não podem ser neutralizados por simples fixação aos anticorpos.
(Podem sim)
V O anticorpo ativa o sistema do complemento.
F A opsonização e a fagocitose aplicam-se a antigénios particulares. (qualquer um)
V As reações citotóxicas são dirigidas às células inteiras.

2.3 Qual a primeira linha de defesa do organismo contra as infeções?


F Linfócitos B (imunidade adaptativa)
F Linfócitos T (imunidade adaptativa)
V Barreiras cutâneas mucosas
V Complemento
F Anticorpos (imunidade adaptativa)

2.4 Faz/fazem parte da imunidade inata:


V Macrófagos
V Neutrófilos
F Linfócitos B (imunidade adaptativa)
F Linfócitos T (imunidade adaptativa)
V Células NK

2.5 A resposta imunitária humoral envolve:


F  As moléculas de Classe I do sistema major de histocompatibilidade. (CMH II)
V Os linfócitos B
F As células T citotóxicas (imunidade celular)
F As células T CD8 (imunidade celular)
V A secreção de anticorpos

2.6 A resposta imunitária secundária:


F Aparece, espontaneamente sem que ocorra reintrodução do antigénio. (no 2º contacto c/Ag)
V É caracterizada pela síntese de anticorpos de forte afinidade para o antigénio.
V É caracterizada pela síntese de IgG,
V É efetuada pelos linfócitos B diferenciados em plasmócitos.
V Conduz a um título de anticorpos secretados superior ao observado o decurso da resposta
imunitária primária.
2.7 Mecanismos da imunidade natural:
F A camada cutâneo-mucosa não possui a capacidade de excluir os microorganismos. (SALT)
V As bactérias, as leveduras ou alguns parasitas penetram na circulação sanguínea.
V De entre os mecanismos da imunidade natural, encontra-se a ativação do sistema do
complemento.
F A reação inflamatória não faz parte dos mecanismos da imunidade natural. (existem mediadores
de inflamação)
V Os linfócitos T reguladores não intervêm nestes mecanismos.

2.8 Faz parte da imunidade inata:


V Opsoninas
V Sistema mononuclear fagocítico
V Complemento
V As células NK
F Linfócitos T (imunidade adquirida)
2.9 São mecanismos de defesa adquiridos específicos humorais:
V IgG
F Células NK (inata)
F Complemento (inata)
F Lisozima (inata)
F Eosinófilos (inata)
V Anticorpos

2.10 A opsonização permite


F Um reconhecimento direto do antigénio. (necessitam de opsoninas – C3b, Ac, PCR)
F A destruição do agente agressor pelo basófilo. (macrófago)
V Facilitar a fagocitose
F Todas as anteriores
F Nenhuma das anteriores

2.11 O processo pelo qual o soro aumenta a fagocitose chama-se:


F Quimiotropismo
V Opsonização
F Proteólise
F Bacteriólise
F Exocitose

2.12 A(s) célula(s) que não fazem parte do Sistema Mononuclear fagocítico são:
V Mastócitos
F Células de Kupffer
F Macrófagos
V Linfócitos
F Neutrófilos

2.13 Quais das seguintes são células fagocíticas?


V Neutrófilos
F Linfócitos B
F Linfócitos T
V Macrófagos
V Células de Kupffer

2.14 Intervêm na fagocitose:


F A IL-12
F Os eosinófilos
F Os linfócitos T
F Todas as anteriores
V Nenhuma das anteriores. (intervêm: neutrófilos, macrófagos)

2.14 Intervêm na fagocitose:


F A IL-12
F Os eosinófilos
F Os linfócitos T
F Todas as anteriores
V Nenhuma das anteriores

2.15 A propósito da fagocitose:


V Trata-se de um mecanismo de defesa natural
V Ela é assegurada pelos neutrófilos polinucleares e macrófagos tecidulares
V As células fagocíticas são capazes de captar e internalizar os microrganismos
F  As células fagocíticas implicam o reconhecimento específico do agente infeccioso pelo
macrófago. (não é específico)
F Os macrófagos tecidulares não são capazes de assegurar a fagocitose das células do organismo.
(são capazes)

2.16 Quais das seguintes são funções principais do sistema linfóide?


F Imunidade inata. (sistema mieloide)
F Inflamação. (sistema mieloide)
F Fagocitose. (sistema mieloide)
V Imunidade adquirida
F Ausência de especificidade. (tem especificidade)

2.17 São mecanismos de defesa adquiridos específicos celulares:


F Macrófagos
F Células NK
F Complemento
V Linfócitos T de memória
F Eosinófilos

2.18 A resposta imune secundária:


F Ocorre na medula óssea. (resposta primária)
V É dominada pela produção de IgG
F É dominada pela produção de IgM. (reposta primária)
F As imunoglobulinas associadas são produzidas pelas células T. (células B)
F Ocorre três dias após o primeiro contacto com o antigénio. (ocorre ao 2º contacto com o Ag)

2.19 São características da imunidade adaptativa todas excepto:


F Resposta IgG
F Especificidade
F Memória imunológica
V Fagocitose. (imunidade inata)
F Resposta específica de antigénio

2.20 Os órgãos linfóides primários são:


F Baço. (secundário)
V Timo
V Medula óssea
F Gânglios linfáticos. (secundário)
F Tecidos linfóides associados às mucosas. (secundário)

2.21 Nesta lista, quais são os órgãos, formações ou tecidos linfóides secundários?
V O baço
V Os gânglios linfáticos
F A medula óssea. (primário)
V As placas de Peyer
V A lamina própria

2.22 Fazem parte do MALT:


F FALT; CALT; GALT
F CALT; FALT; DALT
F GALT; BALT; PALT
V GALT; BALT; SALT
F BALT; SALT; CALT

2.25 O equivalente da Bolsa de Fabricus das aves no Homem é:


F Baço
F GALT
F Timo
V Medula óssea
F Fígado

2.26 O desenvolvimento e maturação dos linfócitos dá-se:


F Gânglio linfático
F Timo. (só se dá maturação)
V Medula óssea
F Baço

2.27 A medula óssea:


V É um tecido hamatopoiético sede da diferenciação, da multiplicação e da maturação do
conjunto das células sanguíneas.
F É o local de formação dos leucócitos à exceção dos linfócitos T. (linfócitos T são formados na
medula óssea mas amadurecem no timo)
V É o local de diferenciação dos linfócitos B.
V Possui células não hematopoiéticas – as células estroma.

2.29 Hematopoiese dos linfócitos B:


V As células B diferenciam-se em contacto com as células estroma.
F Após ativação, o linfócito B não modifica a sua morfologia. (Após ativação, o linfócito B
diferencia-se em plasmócito, alterando a sua morfologia)
F) A sua diferenciação ocorre no timo. (diferenciação na medula óssea)
V A sua diferenciação é caracterizada por rearranjos que conduzem à expressão do recetor de
antigénio dos linfócitos B (BCR).
V Após diferenciação, o linfoblasto em proliferação transforma-se em plasmócito.

2.30 No sangue periférico de um indivíduo normal, a percentagem de células B é:


F 0,5 %
V 815 %
F 2530 %
F 6580 %
F 95100 %
2.31 Os linfócitos B:
V Reconhecem os péptidos processados pelas células apresentadoras de antigénio através do seu
recetor de superfície.
F Não reconhecem o antigénio mas são capazes de o apresentar aos linfócitos T. (reconhecem Ag,
podem ou não apresentar aos linfócitos T)
V Reconhecem diretamente o antigénio através do seu recetor de superfície.
V Apresentam à sua superfície moléculas de imunoglobulinas.
F Nenhuma das anteriores.

2.32 Os linfócitos B produzem:


V IgA
V IgG
V IgM
F Mastócitos
F Eosinófilos
2.33 São funções das células B:
V Reconhecer antigénios
V Produzir anticorpos
F Destruir microrganismos intracelulares. (extracelulares)
F Induzir uma resposta de tipo TH1. (linfócitos T)
F Induzir uma resposta de tipo TH2. (linfócitos T)

2.34 As células B expressam geralmente:


F CD2
F CD4
F CD41
V CD19
F CD56

2.35 São recetores para antigénio nas células B:


F IgA, IgM
F IgG, IgD
F IgE, IgG
V IgD, IgM
F IgA, IgD

2.36 São plasmócitos:


F Qualquer célula B
F Linfócitos B virgem
V Linfócitos B produtores de antigénios

2.37 Linfopoiese T:
F Os linfócitos T nascem no timo. (medula óssea)
F Eles diferenciam-se integralmente nos gânglios linfáticos. (timo)
F Eles diferenciam-se integralmente na medula óssea. (timo)
V Eles diferenciam-se no timo
V  A sua diferenciação desenvolve-se em duas fases, a primeira central e a segunda periférica

2.38 Os linfócitos T, produzidos na medula óssea, sofrem um processo de seleção positiva e negativa
no: Seletiva
F Baço
F Fígado
F Amígdalas
V Timo
F Intestino

2.39 Os linfócitos T citotóxicos:


F Exprimem à sua superfície moléculas CD4. (CD8)
V Interagem com moléculas de CMH classe I
V Exprimem à sua superfície moléculas CD8.
F Interagem com moléculas de CMH classe II. (Linfócitos TH é que interagem com CMH classe II)
F Nenhuma das anteriores

2.40 As células TH:


F São células com funções citotóxicas. (Tc)
V São células CD3+CD4+.
V Associam-se às moléculas de classe II do CMH.
F Todas as anteriores
F Nenhuma das anteriores

2.41 As células TH1 produzem:


V IFN
V IL2
F IL13. (TH2)
F IL4. (TH2)
F IL5. (TH2)

2.42 As células TH2:


F São CD3+ e CD8+. (CD3+CD4+)
F Reconhecem o antigénio associado a moléculas de classe I do CMH. (Classe II)
F Produzem IFN. (células TH1)
F Todas
V Nenhuma das anteriores

2.43 As células CD4 TH2 estão implicadas na:


V Hipersensibilidade alérgica
F Hipersensibilidade retardada. (imediata)
F Defesa contra bactérias. (Th1)
F- Defesa contra vírus. (Th1)
V Defesa contra parasitas
F Nenhuma das anteriores

2.44 O ligando CD4 é: Seletiva


F MHC I. (CD8)
V MHC II
F TCR
F BCR
F Antigénio

2.45 O recetor celular para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o CD4:


V Verdadeiro
Falso

2.46 Todas as células T exprimem MHC Classe I:


Verdadeiro
V- Falso. (Th só exprimem classe II)

2.47 As células T mais abundantes no sangue periférico são:


V CD3+CD4+
F CD3+CD8+
F CD3+CD16+
F CD5+CD56+
F CD4+CD8+

2.48 A molécula CD40L do linfócito T fornece um sinal de co-estimulação ao linfócito B ligando-se:


F Imunoglobulina de superfície
V CMH de classe II
F CD28
F CD19
F CD40

2.49 Os recetores de antigénio dos linfócitos T são constituídos por:


F Módulo de reconhecimento (TCR , TCR )
F Módulo de sinalização (CD3)
F Módulo de ativação
F Cadeias leves e cadeias pesadas
F Todas as anteriores
V Nenhuma das anteriores

2.50 São células citotóxicas:


V Linfócitos T CD3+
F Macrófagos
F Linfócitos B
F Todos os anteriores. (células citotóxicas são as células: NK, TC e TS)

2.51 São APC’s (células apresentadoras de Ag)


V Linfócitos B
F Neutrófilos
V Macrófagos
V Células dendríticas
F NK
F Linfócitos T
V - Células Kupffer

2.52 As células de Langherans são:


F Linfócitos T
F Linfócitos B
F Linfócitos T e linfócitos B
V Células apresentadoras de antigénio
V Estão presentes na pele
V Células dendríticas
F Nenhuma das anteriores

2.53 As células NK expressam geralmente:


F CD14
F CD3
F CD2
V CD16
V CD56

2.54 Os mastócitos:
F Têm como função essencial a fagocitose de microrganismos. (resposta alérgica; os fagocíticos
são os neutrófilos)
F Estão implicados em fenómenos de citotoxicidade.
V Possuem, à superfície, recetores de alta afinidade para a IgE.
V Desgranulam, libertando mediadores, desencadeando a reacão alérgica.
F São células efetoras das resposta de hipersensibilidade de tipo II. (Tipo I)

2.55 Os mastócitos humanos podem libertar


F IL18
V IL4
F IL10
F IL1
V IL5

2.56 Os macrófagos têm a função de:


V Apresentação de antigénio
V Fagocitose
V Degradação de antigénio
V Produção de citocinas
V Todas as anteriores

2.57 Os macrófagos têm recetores para:


V Anticorpos
F Células B
V Complemento
F Células NK
V Antigénio

2.58 O papel dos macrófagos na resposta imunitária compreende:


V Fagocitose e digestão dos antigénios
F Apresentação do antigénio às células B
V Apresentação do antigénio às células T
F Produção de IgE. (mastócitos e basófilos)
F Indução da expressão de ICAM-1 pelos eosinófilos

2.59 Os eosinófilos. [Seletiva]


F- células apresentadoras de Ag. (macrófagos, monócitos, céluas langehans, células de kupffer,
células dendríticas, linfócitos B)
F- produzem IgE. (mastócitos e basófilos)
F- induzem resposta T supressora
V - o seu número está aumentado nas parasitoses
F- Produzem IFN gama. (linfócitos Th1)

2.60 São APC. [Seletiva]


V- linfócitos B
F-Neutrófilos
V-Macrófagos
V-Células dendríticas

2.61 Opsonização permite. [Seletiva]


F- Reconhecimento direto do Ag pelo eosinófilo
F-Destruição do agente agressor pelo basófilo
F-destruição do agente agressor pelo mastócito
F-síntese de IgE pelo linfócito Th
V-Facilitar fagocitose
F-Todas as anteriores
F-Nenhuma das anteriores
2.62 Linfócitos T citotóxicos. [Seletiva]
F-Exprimem à superfície CD4. (CD8)
F-Interagem com moléculas CMH II. (CMH I)
V- Interagem com moléculas CMH I.
F-Todas as anteriores
F-Nenhuma das anteriores

2.63 São funções das células B. [Seletiva]


F-Cooperar com os eosinófilos no combate de vírus. (eosinófilos combate parasitas; combate a
vírus é por células T)
V-Produzir Ac
F-Destruir m.o. intracelulares. (extracelular)
F-Induzir resposta tipo Th1. (células T)
F-Induzir resposta tipo Th2. (células T)

2.54 Fazem parte da imunidade inata:


F-Anticorpos anti-estroptococos. (adaptativa)
V- Células NK
F-Complemento
F-Linfócitos T. (adaptativa)
V-Eosinófilos

2.55 As células TH2 produzem:


F IL-3. (TH1)
F IL12. (derivado dos macrófagos)
V IL13.
V IL4.
V IL5.

2.56 Faz parta da imunidade inata:


F-linfócitos B. (adaptativa)
V-opsoninas
V-complemento
V-células dendríticas
F-linfóctios T. (adaptativa)

2.57 São funções das células B:


V-reconhecer Ag
V-produzir Ac
F-destruir m.o. intracelulares. (extracelulares)
F-Induzir a expressão dos recetores TOL.
F-apresentar Ag. (são as APC que apresentam)

2.58 São Assinale as respostas erradas, em relação ao linfócito T:


V-Reconhecem Ag não-SELF
V-Têm funções fagocitárias.
V-Não se encontram na pele.
V-São células com grandes núcleos
F-Encontram-se na mucosa Sã. – é a errada

2.59 São Assinale as respostas erradas, as APC:


V-Exprimem moléculas classe II à superfície.
F-Têm funções fagocitárias. – é a errada
V-produzem Ig.
V-produzem IL-25.
V-estimulam as células T.
2.60 Células T:
F-Sintetizam Ig.
F-Apresentam Ig de superfície.
F-Reconhecem o Ag não degradado
F-Reconhecem os Ag apresentados por APC não singénicas.
V-Secretam IL-2 quando ativadas

2.61 Na apresentação de Ag intervém:


F-opsoninas
F-sistema mononuclear fagocítico
F-complemento
V-CMH
F-células NK

2.62 Linfócitos T expressa MHC classe II:


F-quando vão entrar em apoptose
F-nunca
V-linfócitos Th2
F-linfócitos ativados

Aula 3- Imunoglobulinas

Imunoglobulinas

 São estruturas proteicas em circulação (glicoproteínas)


 São anticorpos
 Linfócitos B expressam à sua superfície um recetor cuja parte responsável pelo
reconhecimento do Ag é uma Ig
 Constituídas por domínios constantes (propriedades efetoras) e variáveis
(confere especificidade-reconhecimento do Ag)
 Em resposta ao Ag os linfócitos B podem efetuar uma mudança no isotipo da Ig
que expressam, podendo alterar as propriedades efetoras destas moléculas
mantendo a mesma especificidade para o Ag.
 Papel no reconhecimento de Ag pelo linfócito B
 Imunidade humoral
 Formado por 2 cadeias pesadas e 2 cadeias leves
 A região constante da cadeia pesada define o isotipo
o IgM – 𝜇
o IgA - 𝛼
o IgG – 𝛿
o IgE - 𝜀
o IgD - Escreva uma equação aqui.
 Alotipo – diferenças alélicas existentes na porção constante das cadeias
pesadas ou leves
 Idiotipo – indica a especificidade que está associada à região variável; região
hipervariável
 Tipos de resposta efetora da Ig:
o Opsonização
o Ativação do complemento
o Citotoxicidade celular
 3 domínios de cadeias pesadas – IgG, IgA, IgD
 4 domínios de cadeias pesadas – IgM, IgE
 Regiões terminais:
o terminal C – efetora
o Terminal N ligação ao Ag
 Classe Ig é determinada pelo tipo de cadeia pesada (cadeia H)

Electroforese de proteínas
 Saber se têm imunidade
 Se apresentar um deficit de banda gama – pode ser devido à ausência de IgM,
IgG, IgA. Se o pico for exagerado pode ser devido a uma resposta exagerada

IgG
 Representa 70 a 75% do total das Ig – mais abundante no soro
 Principal Ac de resposta imune 2º (surge como resposta ao 2º contacto com o
Ag)
 Atravessa a placenta (Ig1, Ig2, Ig3) - Ig no feto e no recém-nascido são
provenientes da mãe
 Existem 4 sub-classes (Ig1, Ig2, Ig3, Ig4)
 Combate m.o. e suas toxinas
 Em concentração sérica é o 1º/em produção é o 2º
 Período de semi-vida de 3 semanas
 IgG de elevada afinidade são responsáveis pela imunidade humoral
 Ativação do complemento – Ig3 é mais eficiente; seguido Ig1; Ig2 menos
eficiente; Ig4 não ativa o complemento
 Ig1 e Ig3 – ligam-se com elevada afinidade aos recetores Fc das células
fagocíticas  mediadores de opsonização
 Ig1 – isotipo mais abundante no sangue
 Ig4 – isotipo mais abundante no soro
 Pico de IgG na região Y  gamapatia
 IgG é máximo à nascença
 Forte ligação a macrófagos e polimorfos
 Recetor de baixa afinidade – CD16
 Aumenta nas infeções crónicas

IgA
 15-20% das Ig
 Existe em circulação sob a forma de monómeros (>80%) e dímeros
 Ig predominante nas secreções a revestir as mucosas
 Principal isotipo presente nas secreções – leite materno, saliva, lágrimas, muco
dos brônquios, aparelho geniturinário, digestivo
 2 sub-classes: IgA1 (soro - monomérica); IgA2 (secreções – dimérica)
 Não atravessa a placenta
 Em concentração sérica é o 2º/em produção é o 1º
 1º linha de defesa
 Combate Ag exteriores do corpo
 IgA2 – resistente à maior parte das proteáses bacterianas, importante
componente de defesa de 1º linha contra agentes patogénicos que entram pelo
organismo das mucosas
 Proteção imunológica
o Neutralização de agentes patogénicos
o Fixação do complemento (via alternativa ou lectinas)
 Agentes patogénicos opsonizados pela IgA são removidos por fagocitose
mediada pelo recetor Fc𝛼R
 Associado à cadeia J
 IgA1 – ativa o complemento pela via das lectinas ou alternativa

IgM
 Cadeia 𝜇 é a 1º cadeia a ser expressa durante o desenvolvimento do linfócito B
 IgM pentamérica é um importante ativador do complemento e participação na
fagocitose
 IgM monomérica tem baixa afinidade para o Ag
 IgM contribui para a imunidade associada às mucosas
 IgM e IgD têm a mesma especificidade de ligação ao Ag  IgM associada a
moléculas Ig𝛼 e Ig𝛽 fornece sinais de ativação do linfócito B, que após ativação
entra num processo de maturação de afinidade. Quando entra nos tecidos
linfoides periféricos passam a expressar também IgD por emperalhamento.
 1º Ac a ser produzido
 Não atravessa a placenta
 Implicado na resposta 1º
 Contém cadeia J
 Ativa o complemento pela via clássica

IgE
 Baixos níveis na população não atópica – não detetável pela técnica de mancini
 Ac citofílico  fixa-se às células
 Defesa contra parasitas
 Associado às doenças alérgicas e anafilaxias
 Produzido principalmente por plasmócitos dos pulmões e pele
 Menor tempo de semi-vida no soro
 Recetor de elevada afinidade Fc𝜖RI
 Desencadeia a libertação de histamina
 Recetor de elevada afinidade – basófilo e mastócito  processo de
desgranulação
 Na Síntese é necessário IL4 e IL13

IgD
 Expressa em todos os linfócitos b naive, desempenhando no contexto da BCR
uma função de ativação
 <1% das Ig do plasma
 Presentes em maior quantidade na membrana do linfócito B
 Função biológica desconhecida (diferenciação de linfócitos?)
Nível imunoglobulinas no feto e no recém-nascido

 As IgG são provenientes da mãe – porque atravessam a placenta


 Um ano de idade  80% IgG; 75%M;20%IgA

Mecanismo de ação de anticorpos

 Neutralização: ingestão por macrófago de toxinas bacterianas


 Opsonização: ingestão pelo macrófago de bactérias no espaço extracelular
 Ativação do complemento: lise e ingestão de bactérias no plasma

3.Questões

3.1 Escreva as classes de imunoglobulinas que conhece: Selectiva


Ig A, Ig G, Ig M, Ig E, Ig D,

3.2 Estabeleça as correspondentes relações:


1 – Alotipo  d) a) Cadeias pesadas
2 – Isotipo  a) b) Região hipervariável
3 – Idiotipo  b) c) Ligação ao antigénio
4 – Epitopo  e) d) Expressão alélica
5 – Paratopo  c) e) Determinante antigénio

3.3 A região variável das imunoglobulinas é responsável pelo reconhecimento do antigénio.


[SELETIVA]
V  Verdadeiro
 Falso

3.4 Imunoglobulinas:
F  São lipoproteínas F. (glicoproteínas)
V São moléculas simétricas
V A sua estrutura de base é constituída por quatro cadeias polipeptídicas compreendendo duas
cadeias H e duas cadeias L
F A região terminal C das Ig intervém na ligação ao antigénio (Região terminal N)
F A classe de Ig é determinada pelo tipo de cadeia L. (cadeia H)

3.5 No que diz respeito à dualidade funcional das Igs:


F  A região terminal C das Igs intervém na ligação do antigénio. (terminal N)
F  A região terminal N intervém nas funções efectoras. (terminal C)
V  Uma das funções efectoras das Igs é a fixação sobre os tecidos do hospedeiro
F Uma das funções efectoras das Igs é a ligação com o composto C1q da via alterna de ativação do
complemento
V  A Ig é capaz de assegurar a opsonização de microorganismos

3.6 A cadeia J é um glicopéptido associado com qual das imunoglobulinas:


V IgA
F IgG1 (IgM)
F IgG3
F IgD
F IgE
3.7 No que diz respeito às Imunoglobulinas:
F A IgG está presente na superfície das células B que ainda não sofreram ativação antigénica.
V A IgA possui um papel importante na proteção contra agentes patogénicos que invadam o
hospedeiro através das mucosas intestinal e respiratória
V A cadeia pesada e a cadeia leve de uma imunoglobulina possuem uma região de ligação ao
antigénio
F A IgA é secretada na forma de um pentâmero da unidade base H2L1. (forma de dímero)
V A IgG constitui o isotipo mais abundante no soro

3.8 As IgA:
V A sua síntese é estimulada pela ingestão de antigénios por via oral
F Não podem ser detetadas na saliva. (são detetadas nas secreções)
V As que se encontram à superfície da mucosa comportam um componente secretor
V Séricas podem existir no estado de dímero
V Possuem um papel importante na defesa e proteção das mucosas

3.9 A IgG humana


V Pode passar a placenta
V Ativa o complemento (via clássica)
V Tem uma vida média de cerca de 21 dias
F Tem uma vida média de cerca de 3 dias
F Induz a formação de leucócitos pela medula óssea
F- É uma Ig de resposta primária. (secundária)

3.10 São receptores de baixa afinidade para as IgG:


V CD16
F CD23
F CD25
F CD32
F CD64

3.11 Assinale a afirmação ou afirmações corretas:


F Os anticorpos IgD são a primeira linha de defesa contra as infeções. (IgA)
V As IgA são as mais importantes imunoglobulinas responsáveis pelas defesas das mucosas
F As IgA representam 60% do total das imunoglobulinas séricas (10-15%)
F As IgG podem associar-se para formar trímeros. (IgA)
V A IgE é um anticorpo citofílico

3.12 A IgM humana:


F Pode passar a placenta. (IgG)
V Ativa o complemento
V Está associada à resposta primária aos antigénios
F Tem uma vida média de 3 dias. (5 a 10 dias)
F Induz a diferenciação dos eosinófilos

3.13 Quais são as células que sintetizam e secretam/produzem IgE?


F Eosinófilos F Mastócitos
V Plasmócitos F Linfócitos T
F Neutrófilos
F Basófilos
F Linfócitos B

3.14 Tem recetores de alta afinidade para IgE:


F Macrófagos F Células Langerhans
F Monócitos V basófilo
F Linfócitos F Eosinófilos
V Mastócitos
3.15 Em que células se pode observar o processo de desgranulação após reação entre alergénio e IgE:
F Neutrófilo
F Linfócito B
V Basófilo
V Mastócito
F Macrófago

3.16 No que diz respeito à evolução das classes de Ig em função da idade:


V O aumento da concentração em IgA, IgD e IgE é lento e progressivo
V A concentração sérica de IgG é máxima à nascença.
F A concentração sérica de IgG baixa bruscamente na idade de dois anos. (à nascença)
F A concentração sérica de IgM é máxima à nascença. (IgG)
F Aos 18 meses, a concentração em IgM é duas vezes mais importante que a concentração da IgG.

3.17 Assinale a afirmação ou afirmações correctas:


F As IgA apresentam valores normais no recém-nascido. (elevada por causa do leite materno)
V As IgG atravessam a placenta
F As IgM no recém-nascido são provenientes da mãe. (IgG)
F A resposta primária de anticorpos está associada à IgG. (IgM)
V A IgE está aumentada na atopia

3.18 Das várias subclasses de Ig quais as 3 que têm capacidade de atravessar a placenta?
V IgG1
V IgG2
V IgG3
F IgG4

3.19 A imunoglobulina que aumenta nas infeções crónicas é:


F IgA
F IgE
V IgG
F IgM
F Todas as anteriores

3.20 Quais das seguintes células produzem IgE: [SELECTIVA]


F mastócitos
F-Eosinófilos
F-Basófilos
F-Linfócitos T
V-plasmócito

3.21 Um aumento muito marcado na concentração de IgG com um pico na região Y de eletroforese
sugere:
F Deficiência de IgA ou IgM
V-gamapatia
F-candidíase
F-hipopamaglobulinémia
F-infeção fúngica

3.22 A concentração sérica de IgE total pode estar aumentada:


F-em todos os mielomas
V-nas doenças alérgicas
F-nas imunodeficiências tumorais
F-nas parasitoses
F-todas as anteriores

3.23 Quanto às Ig:


F-Há 3 isotipos de Ig humanas. (5 isotipos)
F-As IgG séricas são constituídas por duas sub-classes: a Ig1 e a Ig2. (4 sub-classes)
V-A IgG constitui a Ig mais concentrada no soro
F-A IgG circula a forma pentamérica. (IgM)
V-A IgA é a Ig produzida diariamente em maior quantidade

3.24 Anticorpos que provocam desgranulação de mastócitos:


F-IgG
F-IgA
F-IgM
F-IgD
V-IgE

3.25 Quais produzem IgM:


F-mastócitos
F-eosinófilos
F-basófilos
F-linfócitos T
V-linfócitos B

3.26 Na síntese e IgE é necessária a presença de:


F-IL-5 e IL-10
F-IL-7 e IL-13
F-IL-4 e IL-8
V-IL-4 e IL-13
F- IFNg e IL-4

3.27 Idiotipos quais são verdadeiras:


F- Estão localizados na região constante das cadeias pesadas. (variável)
F- Estão todos presentes no soro de um individuo normal de uma determinada espécie. (não estão
todos)
F- são definidos por antissoros induzidos pela incolulação de anti-corpos numa espécie diferente.
(mesma espécie)
V- Em todos os indivíduos existem anticorpos anti-idiotipo
V-Estão envolvidos na regulação das respostas celular

Aula 4- Anticorpos monoclonais

Anticorpos monoclonais

 Ac altamente específicos para Ag


 Zona mais imunizante, logo mais reativa é o peritoneu – rico em APC
 Hibridoma: Fusão de material genético de 2 células diferentes fusão mieloma
+ células B
 Hibridoma – célula que está constantemente a produzir Ac
 Fusão do material genético de 2 células diferentes
 PEG (polietilenoglicol) é utilizado na formação dos hibridomas

4. Questões
4.1. Um hibridoma:
F- É o resultado do cruzamento de 2 células singénicas. (diferentes)
F- é uma célula que é gerada naturalmente. (artificialmente)
V- é resultante da fusão do material genético de 2 células diferentes
V- o PEG (polietilenoglicol) é utilizado na formação dos hibridomas
F -o FFFC (factor facilitador de fusão celular) é utilizado na formação de hibridomas.

4.2. Células para formar um hidridoma:


F- monócito
F-células linfoma
F-linfócito T ativado
V-célula mieloma não secretor
V-plasmócito

Aula 5- CMH

CMH
 Proteínas de membrana que funcionam como recetores que ligam péptidos a
populações de linfócitos:
o CD8+ - CMH I
o CD4+ - CMH II
 Determina a resposta do sistema imunitário contra Ag
 Organização muito conservada nas espécies
 Sistema multigénico
 Especializado na apresentação de péptidos derivados de uma proteína exógena
 Existem moléculas MHC I que apesar de não ligar péptidos, retêm a função de
recetores de membrana interagindo com ligandos diferentes do TCR como a
IgA e a transferrina
 MHC I complexadas com péptidos podem interatuar com recetores NK,
expressos por linfócitos NK e T
 MHC I funcionam como recetores de membrana que ligam compostos lipídicos
e os apresentam a populações de linfócitos T específicas.
 CMH I  interatuar com células T, corretor CD8 e alguns recetores NK
 CMH II  interatuar com células T, corretor CD4
 Expressão codominante  alelos do pai e mãe presentes
 Polimorfismo  regiões polimórficas, especificidade para que o gene seja
apresentado
 Liação estreita  genes de transferência em bloco
 Combinação de moléculas classe I e II contribui para o haplotipo (conjunto de
alelos do CMH que caracterizam o indivíduo) ou tipo de HLA

HLA
 Designação do CMH do homem
 Base de transfusões
 Contra Ag dos leucócitos humanos
 Presente no braço curto do cromossoma 6
 Classe I:
o A,B,C,D,E,F,G,H
o Pode ser HLA-A ou HLA-B
o Todos têm cadeia alfa (cromossoma do braço curto 6)
o Cadeia beta (cromossoma 15)
 Classe II:
o região D (Dp, Dq, Dr)
o Existem no braço curto do cromossoma 6  genes A (codificam cadeias
alfa da classe II); genes B (codificam cadeias beta da classe II)
o papel chave na interação de células apresentadoras de Ag e os linfócitos
T

Beta2-microglobulina

 gene localizado no cromossoma 15


 cadeia leva das moléculas classe I
 associada ao transporte e estabilidade das moléculas da classe I
 superfamília das Ig
 associada à cadeia alfa por ligações covalentes

Processamento e apresentação de Ag

Ag fagocitados em pequenos péptidos voltam à superfície para serem apresentados


aos linfócitos

 Ag do interior da célula são reconhecidos  CMH I; TCD8+


 Ag do exterior da célula são reconhecidos  CMH II; TCD4+

Ag da classe I
 Genes TAP (tapasina) e LMP: genes associados ao transporte de Ag; localizados
no braço 6 do cromossoma
 TAP - Tap1 e TAP2
o 2º linha de proteção
o Guardiões da entrada de péptidos no RE
 Proteossoma
o 1º linha de proteção
o Proteína entra e é destruída em péptidos
o Permite variabilidade individual porque a proteína é cortada de modo
diferente em cada indivíduo e os péptidos podem ter ou não capacidade
imunogénica
o Essencial no processamento de Ag endógeno
o A maioria dos péptidos que se ligam ao CMH I têm origem em proteínas
intracelulares e são dependentes da atividade do TAP e do
proteossomas
 Chaperon: molécula protetora (impede q a molécula seja ocupada por outros)
da molécula principal – liga-se à CMH I e ao TAP
 Função da apresentação de Ag:
o Resposta Ag patogénicos
o Mecanismos de vigilância
o Controlo na homeostasia

Ag da classe II
 Cadeia invariante (li): Ag entra e é destruído em péptido; é um chaperon
 CLIP: fragmento que fica da cadeia invariante
 HLA-DM: molécula classe II que compreende as cadeias alfa e beta codificadas
pelos genes DMA e DMB no CMH II, é um chaperon

Resumo dos Ag classe I e II

Classe I Classe II
Carregadas com péptidos Associam-se à cadeia invariante no RE
Seguem direto para a superfície celular Penetram no compartimento acídico
Moléculas – alfa 1, alfa 2, beta 2m, alfa 3 Moléculas – alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2
Presentes em todas as células nucleares Presentes só em algumas células
nucleadas (impedir que haja reatividade
auto-imune de células do exterior)

Seleção positiva e negativa

- Linfócitos migram para o timo e sofrem uma triagem


Positiva Negativa
TCR dos timócitos tem fraca afinidade TCR dos timócitos tem alta afinidade para
para o CMH os péptidos do self e estes são eliminados
Células dos SELF são selecionadas para Linfócito entra em apopose
sobreviverem
Têm TCR adaptado, permite que as
células T só reconheçam as moléculas
CMH do próprio. Ex.: CD8 só reconhece
CMH I; CD4 só reconhece CMH II

- consequências da seleção tímica: reportório de células T que deixa o timo é self-


restricted e tolerante aos Ag do SELF  só atua nos Ag do “eu”, tolerante aos Ag

HLA e doença
- A variação genética do CMH afeta:
 Resposta imune
 Resistência ou susceptibilidade a doenças infeciosas
 Resistência ou susceptibilidade às doenças alérgica e auto-imunes

- doenças associadas ao HLA, ex.: escondilite anquilosante (HLA-B27)

Questões

5.1 O complexo major de histocompatibilidade (CMH) classe II:


F Tem um papel chave no processo de interacção entre as células apresentadoras de antigénio e
os linfócitos B. (linfócitos T)
V Tem um papel chave no processo de interacção entre as células apresentadoras de antigénio e
os linfócitos T
F É especializado na apresentação de péptidos derivados de uma proteína endógena. (exógena)
V É especializado na apresentação de péptidos derivados de uma proteína exógena
F Todas as anteriores
F Nenhuma das anteriores

5.2 Assinale as afirmações verdadeiras:


V A região D do CMH é constituída pelas sub-regiões DP, DQ e DR.
V Os genes DRB codificam moléculas da classe II do CMH

5.3 No que diz respeito à organização do MHC:


F O MHC possui uma organização pouco conservada nas espécies. (muito conservada)
V É um sistema multigénico
F Não é um sistema multialélico. (é multialélico)
F Corresponde a um conjunto de genes localizados sobre um segmento do braço longo do
cromossoma 6 no homem. (braço curto)

5.4 Estabeleça as correspondências certas quanto à citotoxicidade:


a) TCD8+  1) 1) Com restrição pelo MHC
b) NK  2) 2) Sem restrição pelo MHC
c) T  2)

5.5 O complexo major de histocompatibilidade (CMH) classe II:


F-Tem um papel chave no processo de interação entre as células apresentadoras de antigénio e os
linfócitos B. (linfócitos T)
F-É especializado na apresentação de péptidos derivados de proteínas endógenas. (exógeno)
V-Tem um papel chave no processo de interação entre as células apresentadoras de antigénio e os
linfócitos T
V-É especializado na apresentação de péptidos derivados de proteínas exógenas
F- As moléculas TAP estão intimamente associadas a estas moléculas
F-Todas as anteriores
F-Nenhuma das anteriores

5.6 A região D do CMH humano contêm genes que codificam para:


V- Moléculas encontradas na superfície das células APC
F- Recetores específicos de antigénio nas células
F- Produtos de genes que controlam a amplitude da resposta imune
F- B2-microglobulina
F- Frações do complemento

5.7 No que diz respeito ao processamento de antigénios:


V-A cadeia invariante é um componente que entra na formação das moléculas de Classe II
F-Uma vez formadas as moléculas de Classe I do MHC estas são transportadas através de vesículas do
retículo endoplasmático rugoso para o complexo de Golgi. (Retículo endoplasmático)
F- A calnexina e a tapasina são proteínas que atuam no processamento de antigénios exógenos.
(endógenos)
F- No processamento dos antigénios exógenos estão envolvidos as proteínas TAP1 e TAP2. (endógenos)
V- Os proteossomas são essenciais ao processamento de antigénios endógenos
Aula 6- Inflamação
Inflamação

 resposta biológica coordenada e protetora (homeostática) desencadeada por


múltiplos fenómenos (infeção, trauma…)
 Envolve a interação de múltiplos componentes celulares e humorais
(mediadores químicos), conduzindo a alterações da microcirculação com:
1-aumento do aporte sanguíneo ao local afetado por alterações do calibre
e fluxo vascular
2-aumento da permeabilidade vascular a proteínas
3-aumento da migração leucocitária
 Sinais clássicos de inflamação: calor, rubor, tumor, sor, perda de função
 Os mecanismos efetores intervenientes, celulares e solúveis, atuam de forma
interdependente.
 Mediadores Solúveis
o Derivados da ativação de diferentes sistemas proteolíticos nos tecidos e
no plasma, que atuam em cascata amplificando o sinal inicial
(coagulação, cininas, fibrinólise, complemento..)
o Derivados do ácido araquidónico ( PG, LT, PAG…)
o Citocinas (IL-1,IL-6, TNF….)
o RLO, NO..
 Mediadores Celulares
o virtualmente todas as células contribuem para a resposta local ou
sistémica)
o Células Pro-inflamatórias (“profissionais”) :
 Residentes - Mastócitos ; Macrófagos
 Circulantes - Linfócitos; PMN; Eosinófilos; Basófilos; Plaquetas
(geralmente ausentes ou em pequena concentração nos tecidos)

Migração trans-endotelial dos leucócitos


 Nos tecidos as células rolam e aderem às moléculas de aderência + citoquinas
 ativação endotelial  quimiocinas
 Infeção microbial: quimiotractores endógenos
 Hipoxia, reperfusão da lesão: mediadores químicos endógenos

Sensibilização periférica
 Mastócitos  histamina dor
 Plaquetas  serotonina Aumento permeabilidade
 vasodilatação
 Neutrófilos  NO
 Linfócitos e mastócitos  IL-1, TNF Adesão leucócito7endotélio

Macrófagos ativados

Citoquina Efeito local Efeito sistémico


IL-1 -Ativação endotelial -febre (principal
-ativação linfocitária indutor da febre)
-destruição tecidular -produção IL-6
IL-8 -quimiotactismo e ativação dos neutrófilos polinucleares -febre
-astenia
-anorexia
TNF-alfa -ativação endotelial -febre
-ativação linfocitária -astenia
-aumento permeabilidade vascular -anorexia
IL-6 - ativação linfocitária -febre
-produção de Ac -produção proteínas de
fase aguda
IL-12 -ativação de células NK
-ativação de linfócitos Th1
-induz IFN-gama
-importante fonte de células dendríticas

Inflamação aguda vs crónica

Inflamação aguda Inflamação crónica


Sequência de tempo Curto Prolongado
Células predominantes Neutrófilos + macrófagos Linfócitos + macrófagos
Aparência bruta do tecido avermelhada Retraído
Condição do interstício edema Cicatrizes
Condição dos elementos do Destruição rápida por enzimas de Destruição gradual
tecido neutrófilos

Proteínas de fase aguda

 Alfa-2 microglobina
 Ceruloplasmíneo
 C3
 Alfa1 – antitripsina
 Fibrinogénio
 Haptoglobina
 Proteína C reativa (PCR)
 Albumina

Metabolitos do ácido araquidónico na inflamação

 5-lipoxigenase
 Cicloxigenase
o COX-1: constitutiva  efeito homeostático
o COX-2: indutível  inflamação

Aula 6 – reações de Hipersensibilidade

Complexos imunes

 Não são sempre patológicos  removem Ag


 Ag insolúveis são prejudiciais  não se quer que ativem o complemento
 Removidos do sistema fagocítico mononuclear
 Causam doença por deposição ao nível do glomérulo renal

Reações de hipersensibilidade

Tipo I (imediata) Tipo II (Ag ligado a Tipo III (complexo Tipo IV (retardada)
céluas, imediata) imune-forma de
remover hemácias de
circulaeção)
Inicio segundos segundos 4-5H 2-3 dias
Causa da infeção Schistosomiasis Aneia hemolitica glomerulonefrite Vírus hepatite
Causa ambiental Ácaros de poeira Anemia hemolitica Pulmão de fazendeiro Dermatite de
contacto
Auto-Imunidade Não aplicável Anemia hemolitica lupus Diabetes, artrite,
esclerose múltipla
Mediador adaptativo IgE IgG e IgM IgG (1,3) – ação lítica Células linfócitos
sobre as células
Fator inato Mastócito, eosinófilo Sistema do Sistema do macrófagos
complemento complemento,
(fagócitos, NK) neutrófilos
Reação de Rinite alérgica, asma, Alergia a fármacos, Doença do soro, Asma crónica, rinite
hipersensibilidade sistema anafilático urticária crónica reação arthus, alérgica, dermatite de
vasculites contacto, maior parte
das reações a
medicamentos,
resposta celular
tuberculínica (Th1)

Reação hipersensibilidade tipo I

 Surge após contacto com o alergénio


 1º contacto - sensibilização; 2º contacto – reação inflamtória
 Não alergénico  não é mediado por IgE mas por IgG
 É normal haver Ac a-amendoim, o que não é normal é haver IgE na corrente
 IgE resposta Th2 (reação alérgica) – produz IL-4, IL-13 e ILB
 IgG é a resposta Th1 (reação normal)
 IgE:
o Ac citofílico: mastócito (tecidos), basófilos (circulação), eosinófilos
o Defesa contra parasitas
o Associado a doenças alérgicas
o Condicionado por fatores genéticos
o Desencadeado num 1º contacto com o Ag
o Depende de fatores ambientais
 Recetor da IgE
o Liga-se pela zona constante
o FcERI recetor do tipo I para a IgE
 Mastócitos:
o Células muito granulares em contacto com o Ag desgranualm
o não há circulação é tecidular
 Eosinófilo
o Produz IgE – intervém na reação alérgica
o Proteínas granulares catiónicas – MBP, ECP, PAF
 Resposta alérgica  desgranulação  cross linking 2 IgE
 Doenças alérgicas
o Mastócitos medeiam as reções alérgicas e inflamatórias
o IgM num 1º contacto
o 2º contacto pode-se transformar em IgE, IgG, IgA (depende do meio
citónico)

Diagnóstico em imunoalergologia – testes cutâneos

 Seleção dos testes a efetuar em função da história clínica


 Tipos de teste
o Prick test-leitura aos 20 min; resposta imediata
o Prick em prick – leitura aos 20 min
o Testes intradérmicos – leitura aos 20 min e ás 48H
o Patch testes – leitura às 4h e 72H; reações de dermatite de contacto

Rinite alérgica

 Doença inflamatória da mucosa nasal caracterizada por crises e/ou prurido


nasal e/ou rinorreia e/ou obstrução nasal

Conjuntivite alérgica

 História familiar de atopia ou pessoal


 Mais frequente até aos 30 anos
 Associado a rinite alérgica
 Diagnóstico: doseamento da IgE e testes cutâneos

Asma brônquica

 Doença inflamatória crónica das vias aéreas


 Infiltração de mastócitos, eosinófilos, linfócitos – células mediadoras

Dermatite atópica

 Doença inflamatória da pele


 Prurido intenso, lesões eczematosas atingindo diferentes partes do corpo
 É menos frequente nas zonas rurais e nos países em vias de desenvolvimento
 Fatores ambientais são determinantes na expressão da doença

6. Questões

6.1 As reacções de hipersensibilidade imediata estabelecem-se:


V Nos primeiros 20 minutos
F Entre as seis e as oito horas
F Ao fim de doze horas
F Às 92 horas
F Entre as 24 e as 48 horas

6.2 As reações de hipersensibilidade de tipo I:


F Ativam o complemento. (Tipo II, III)
F Envolvem anticorpos, células Tc e células B. (mastócito e eosinófilo)
V Estão associadas à produção de IgE específicos
F Aparecem nas anemias hemolíticas. (Tipo II)
F Todas as reações adversas a medicamentos entram neste grupo. (Tipo IV)

6.3 São reações de hipersensibilidade de tipo II


V Anemias hemolíticas
F Mielomas IgG
F Reação anafiláticas. (Tipo I)
F Imunodeficiências adquiridas. (Tipo IV)
F Imunodeficiências congénitas. (Tipo IV)

6.4 Nas reações de hipersensibilidade de tipo II


V As imunoglobulinas envolvidas são IgG ou IgM
V Ativação do sistema do complemento leva a lise celular
V Os fenómenos de opsonização facilitam a destruição celular
V Todas as anteriores são verdadeira
F Todas as anteriores são falsas

6.5 Uma reação cutânea de hipersensibilidade retardada compreende a interação de:


F Antigénio, complemento de linfócitos
V Antigénio, linfócitos sensíveis a este antigénio e célula APC
F Complexo antigénio-anticorpo, complemento e neutrófilos. (Tipo III)
F Anticorpo IgE, antigénios e mastócitos
F Antigénio, macrófago e complemento

6.6 Quais das seguintes doenças são manifestações de atopia:


V Polinose
F Lupus
V Asma
F Uveite
F Artrite reumatoide

6.7 Os antigénios mais importantes na alergia respiratória são:


V Poléns
F Bactérias
F Helmintas
V Ácaros
F Fungos

6.8 A eritroblastose fetal associada a incompatibilidade Rh pode ser prevenida se se administrar:


F Anticorpos bloqueantes
V Anticorpos Rh0 (D)
F Globulina anti-linfocitária
F Soro anti-timócito
F Soro monovalente

6.9Nas reações de hipersensibilidade de tipo II


V- As imunoglobulinas envolvidas são IgG ou IgM
V- A activação do sistema do complemento leva a lise celular
V- Os fenômenos de opsonização facilitam a destruição celular
V-Todas as anteriores são verdadeiras
F-Todas as anteriores são falsas

6.10. A doença hemolítica do recém-nascido


F-É causada por uma alteração patológica intrínseca dos eritrócitos da criança
V-É causada por anticorpos anti RhD de origem materna
F-Acontece geralmente no primeiro filho de uma mulher. (a partir do 2º filho)
F-Acontece quando a mãe é RhD positiva. (negativa)
F-Acontece quando ambos os progenitores são RhD negativos. (só um progenitor)

6.11. Os complexos imunes


F-Só existem em situações patológicas. (nem sempre, porque removem Ag)
V-Podem causar doença por deposição a nível do glomérulo renal
F-Têm capacidade de ativação do complemento. (os insolúveis não têm)
F-Todas as anteriores são verdadeiras
F-Todas as anteriores são falsas

6.12. As reações de hipersensibilidade retardada


V-São mediadas por células T
F-São reacções tipo l da classificação de Gell e Coombs. (tipo IV)
F-São a base fisiopatológica da rinite alérgica. (tipo I)
São diagnosticadas por doseamento de anticorpos.
V-podem ser desencadeadas por infeções crônicas

6.13. Escolha a afirmação ou afirmações verdadeiras


V-O mecanismo do hapteno verifica-se geralmente nas reações anafiláticas
F-A hipersensibilidade tuberculínica é uma forma de reação de hipersensibilidade de tipo l. (tipo IV)
F-O níquel e o crómio podem desencadear hipersensibilidade de tipo IV
F-A doença do soro resulta de um fenômeno de hipersensibilidade imediata. (hipersensibilidade de
complexo imunes)
F- A reação de hipersensibilidade celular é desencadeada por deposição de complexos imunes.

6.14. Escolha a afirmação ou afirmações falsas


V-As doenças atópicas podem ser investigadas por testes cutâneos
V-As reacções de hipersensibilidade de tipo l implicam a existência prévia de fenômenos de
sensibilização
V-As reacções de hipersensibilidade de tipo l podem ser causas de morte
F- Os fenômenos de autoimunidade não são causa de lesão celular. (são causa)
F- Os complexos imunes são normalmente removidos por células do sistema retículo-endotelial.
(fagocitico mononuclear)

6.15. Escolha a afirmação ou afirmações verdadeiras


V- A anafilaxia resulta de uma resposta de hipersensibilidade de tipo l
V-A deposição de complexos imunes é dependente da permeabilidade
vascular
V- Os receptores Fe são locais de ligação do antigénio
F- Um alergénio é um antigénio não proteico. (proteico)
F-Todas as anteriores são falsas.

6.16. As reações de hipersensíbilidade de tipo l [SELETIVA]


F- Estão associadas a complexos imunes. (tipo III)
F-Envolvem anticorpos, complemento e células B. (mastócitos e eosinófilos)
V-Estão associadas á produção de IgE específica.
F-Aparecem nas anemias hemolíticas. (tipo II)
F-Não são causa de morte por anafilaxia. (são causa)

6.17. As reações de hipersensibilidade retardada


F-São reações de tipo II. (tipo IV)
F- Aparecem ás oito horas após o contacto. (2 a 3 dias)
F- Estão associadas à lgM. (células linfócitos)
V- As células T são determinantes nestas reações
V-Podem ser identificadas por "patch-testes".
F-Reações anafiláticas. (tipo I)
V-reações tipo tuberculinico
F-Reação arthus. (tipo III)

6.18. Os testes em prick utilizados no diagnóstico em alergologia


F- Só devem ser executados em crianças com mais de 3 anos. (com mais de 4/5 anos)
V- A sua leitura é feita entre os dez e vinte minutos
V- O teste positivo traduz uma reação de hipersensibilidade
F-As IgG especificam alergénio, são responsáveis por esta reação retardada. (imediata)
F- Os anti-histaminicos não interferem nesta reação por ser retardada. (imediata)

6.19.Os eosinófilos intervêm nas reações alérgicas:


F- Na fase inicial
V- Por produzirem IgE
V- Pela libertação de MBP e ECP
F- Nenhuma das anteriores
F- Todas as anteriores

6.20. As células que produzem interleucinas facilitantes das reações alérgicas são:
F-Plaquetas
F-Neutrofilos
F-Linfócitos Th1
V-Linfócitos Th2
F-Células de kupfer

6.21. São reações hipersensibilidade de tipo II:


V-Anemias hemolíticos
F-Mielomas IgG
F-Reacções anafilácticas. (tipo I)
F-Doenças a complexos imunes. (tipo III)
F-Angites-vasculites. (tipo III)

6.22. As reações cutâneas de hipersensibilidade imediata de tipo I:


V-Estão associadas à libertação de histamina
Tem uma papula devida à infiltração por células mononucleares
F-Dependem da reação IgG-antigénio. (IgE)
V-Podem ser desencadeadas por haptenos monovalentes
F-São devidas à desgranulação dos macrófagos. (mastócitos)

6.23. As reações de hipersensibilidade de tipo l [SELETIVA]


F-retardadas. (tipo IV)
F- Exprimem-se às 24H. (segundos)
V-são imediatas
F-mediadas por IgG. (IgE)
F-mediadas pelo complemento. (tipo II e III)
6.24. Pessoas que não são alérgicas têm IgE?

Sim, e vão atuar ao nível dos parasitas.

6.25. O que diferencia um Ag de um alergénio?

Não há diferença.

Aula 7 – Ativação celular


Linfócitos – fenotipagem
 Linfócitos T (CD3+)
o Auxiliares – CD3+, CD4+, CD8-
o Citotóxicos – CD3+, CD4-,CD8+
 Linfócitos B (CD19+)
 NK (CD16+/56+)

Funções dos linfócitos


 Th1 – macrófago (devido à apresentação de Ag)
 Th2 – produção de Ac (devido à apresentação de linfócito B)
 Tc – citotóxico (devido à presença de células infetadas com vírus e células do
tumor)
 Th1:
o CMH apresenta Ag pelo APC
o Ativação dos macrófagos pelo interferão gama
o Opsonização e fagocitose pelo interferão gama e células B
o Ativação de neutrófilos pelo TNF e LT
o CTL pela IL-2, interferão gama, célula TC (CD8+)
 Th2:
o Neutralização de Ac IgG pela IL-4 e célula B
o Desgranulação de mastócitos pela IL-4 e IgE
o Ativação de eosinófilos pela IL-5 e eosinófilo
o Supressão de ativação de macrófagos pela Il-10, Il-4
o Doença alérgica

Sinais de ativação de células T

 APC apresenta moléculas da classe II


 Todas as células nucleadas apresentam moléculas da classe I

Célula APC

 Linfócitos B apresentam Ag que é reconhecido pela PCR


 Linfócitos T e B reconhecem diferentes epitopos do mesmo Ag
 Linfócitos B ativados exprimem B7

Superantigeneos
 São mitogénicos potentes que estimulam a população T independentemente
da especificidade antigénica
 Não são processados pelas APC
 Fazem o cross-link entre as moléculas da classe II do CMH e o recetor das
células T (TCR)
 As enterotoxinas A e B do estafilococos aureus são potentes superantigénios
responsáveis por intoxicações alimentares e síndrome do choque anafilático

Linfócitos T𝜸𝜹

 Reconhecem os Ag na sua forma natural (não processados)


 São ativados por bactérias (mycobacterim tuberculosis) e stress celular
 São um importante fator na regulação da resposta imune destruindo os
macrófagos ativados (controlo da inflamação/doenças inflamatórias)

Aula 8 – Sistema do complemento

Funções

 Eliminação de complexos imunes


 Ativação celular
 Controle da resposta inflamatória
 Defesa anti-infeciosa
 Quimiotactismo

Vias de ativação

Via clássica
 Complexo pentamolecular
 Ativada pela fixação da fração C1p
o Ligação direta à parede bacteriana
o Liação PCR
o Fixação C.I.
 Depende da C3a e da C5a
 Estimula a membrana celular das bactérias
 Fatores de regulação da C3 convertase
o CD35 (CR1)
o CD55 (DAF)
 C1q:
o Liga-se ao domínio CH2 das IgG
o Liga-se ao domínio CH3 das IgM
 As alterações conformacionais da c1q induzem auto-ativação de c1R e ativação
C1s
 Deficit de C1 inibidor – angiodema hereditário

Via alterna
 Amplifica a via clássica pela formação de um C3 convertase (C3bBb)
 Iniciada pelo fragmento C3b na superfície dos m.o.
 Carência de C3 leva à infeção bacteriana

Via das lectinas

 Adesão da MBL aos carbohidratos das bactérias e vírus que contenham manose
 MBL interage com MASP 1 e 2
o MASP 2 – cliva e ativa o C4 e C2
o MASP 1- atua diretamente sobre C3
 Soros das crianças apresentam deficiências de opsonização
 Lectina liga-se à superfície do agente patogénico
 Baixos níveis de MBL estão associadas a infeções recorrentes em crianças e
adultos
 Proteína importante na imunidade inata, confere proteção à criança nos 1º
meses de vida, no período de janela após a perda da imunidade passiva

Análises
 Alterna: c3 baixo, c4 normal, c A50 baixo
 Lectinas/clássica: c3 baixo, c4 baixo, c A50 baixo
 Lectinas: c1 normal, c3 baixo, c4 baixo, CA50 baixo
 Clássica: c1 baixo, c3 baixo, c4 baixo, CA50 baixo

MAC

 Complexo de ataque membranário ao complemento


 Fatores de regulação:
o CD59 – presente nas células normais; Limita a formação do MAC
impedindo a ligação de C9
o Proteína S – proteína sérica impede a inserção do complexo C5b,6,7, na
membrana celular

Anafilotoxinas C3a e C5a

 Fragmentos que são produzidos durante as vias do sistema do complemento


 Ligam-se a recetores específicos da superfície celular e promovem a inflamação
aguda

C1 inibidor
 Liga-se de forma covalente a C1r2s2
 Deficiência C1 inibidor
o Diminui a ativação do complemento
o Diminui a coagulação
o Aumenta fibrinólise
o Aumenta permeabilidade
8.Questões

4.1 Vias de activação do complemento:


V São em número de três
Via clássica, via alternativa e via da lectina.
F Intervêm umas a seguir às outras
Intervêm umas independentemente das outras
V A via clássica é uma via dependente do cálcio e do magnésio
F A via alterna coloca em jogo a properdina e os factores B e C
Factores B, D, H e I.
F A unidade final efectiva do complemento é diferente segundo a via de activação em causa.
A unidade final do complemento  MAC  é igual em todas as vias.

4.2 A via alterna do complemento pode ser activada por


V Endotoxinas V Endotoxinas F Agregados IgD
F C5a F Imunoglobulinas agregadas F C3a
F Antigénios isolados F Antigénios isolados F Complexos imunes IgG/Antigénio
V C3b F Complexos IgM/antigénio V pelo complexo C4b,2b
F Tanfocinas F Linfocinas V pelo complexo C3b,Bb

4.3 A propósito da C3 convertase da via clássica de ativação do complemento:


F Ela é formada de C4d e C2a
C4b e C2a
F Ela é estabilizada pelo cálcio
Pelo magnésio
F Ela corta o C2 em C2a e C2b
Corta o C3 em C3a e C3b
V Ela fixa-se sobre o fragmento Fc das Ig
F Ela corta o C5 apresentando fixado a uma molécula C3b
A C5 convertase é que corta C5.

4.4 São factores de regulação da C3 convertase:


F CD28
V CR1 (CD35)
F CD25
V DAF (CD55)
F CD8

4.5 Assinale as afirmações verdadeiras:


V O complemento pode ser activado por complexos imunes.
V A molécula C1 é constituída por uma moléculas C1q, duas moléculas C1r e duas moléculas C1s.
F A molécula C3b,2B é uma C3 convertase
As moléculas C4b2a e C3bBb são C3 convertase.
V O MAC é o complexo de ataque membranário do complemento
F Os agregados de IgE activam a via alterna do complemento

4.6 São funções do complemento:


F Induzir a produção de anticorpos
V A lise bacteriana
V Aumentar o quimiotaxismo
V A opsonização
F Fazer a chamada de mastócitos para o local de conflito antigénio/anticorpo

4.7 Na activação do complemento, são produzidas anafilotoxinas com potente acção inflamatória.
Escreva as duas mais importantes.
1  C3a
2  C5a

4.8 As imunoglobulinas que activam o C1q são:


F IgA
V IgG
V IgM
F IgD
F IgE

A via alterna do complemento pode ser activada por:


F-Agregados de IgD
F-C3a
F-Complexos imunes IgG/Antigénio
V-complexo C4b,2b
V-Pelo complexo C3b,Bb

A via alterna do complemento pode ser activada por:


V-Endotoxinas
F-Imunoglobulinas agregadas
F- Antigénios isolados
F- Complexos IgM-antigénio. (via clássica)
F- Linfocinas

A via clássica de ativação do complemento


v- É estimulada pela membrana celular das bactérias
v- Gera anafilotoxinas C3a e C5a
f- Forma complexos imunes
f- O factor C3 é io primeiro a ser activado
f- Pode provocar reacções anafilactoides

O Angioedema Hereditário está associado a déficit:


F-C4
F-C3
F-C2a
V-C1 inibidor
F-Do complexo ataque membranário

As Ig que ativam o C1q são: [SELETIVA]


F-IgA
F-IgG
V-IgM
F-IgD
F-IgE

1. Não são Funções do Complemento:


a) Induzir a produção de anticorpos. (linfócitos B)
b) A lise bacteriana
c) Aumentar o quimiotactismo
d) O reconhecimento específico de antigénios. (apc)

1. Os aspectos mais frequentes da carência de C3 são:


a) Aumento da incidência de tumores
b) Aumento da susceptibilidade e infecções virais
c) Aumento da susceptibilidade a infecções fúngicas
d) Aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas
e) Aumento da susceptibilidade a parasitas
2. Na carência de C3, quais das seguintes funções do complemento se mantém:
a) Lise das bactérias
b) Opsonizaçao das bactérias
c) Formação de anafilotoxinas
d) Formação de factores quimiotácticos para neutrófilos
e) Nenhuma das anteriores

Aula 9 – Citocinas

5.1 A propósito de citocinas, defina:


Pleotropismo  Quando a mesma citocina tem diferentes acções biológicas.
Redundância  Quando diferentes citocinas têm a mesma acção biológica.
Sinergismo  Quando duas citocinas convergem para a mesma acção biológica
Antagonismo  Quando duas citocinas têm acções biológicas opostas.

5.2 A propósito das propriedades funcionais das citocinas:


V Uma mesma citocina pode ser produzida por diferentes tipos de células
F Um determinado tipo de células produz uma única citocina
V Uma citocina pode ter efeitos diferentes sobre células diferentes
Pleiotropismo  a mesma citocina tem diferentes actividades biológicas.
V Várias citocinas podem ter a mesma actividade sobre um mesmo tipo celular
Redundância  Diferentes citocinas têm a mesma actividade.
F A indução de uma mesma resposta celular não pode ser obtida com diferentes citocinas que se
fixam no seu receptor específico

5.3 As integrinas intervêm em


V Adesão dos leucócitos
V Migração através dos vasos
V Adesão de proteínas à matriz extra-celular
V Agregação plaquetária
V Todas as anteriores

5.4 Estabeleça as correlação correcta:


1 – IFN  b) a) Linfócito T
2 – IFN  c) b) Leucócitos
3 – IFN  a) c) Fibroblastos

5.5 Qual ou quais as interleucinas facilitantes das reacções alérgicas?


F IFN
V IL13
F GT
V IL4
V IL1

5.6 O IFN :
F É o interferão tipo I
É de tipo II:
F É produzido pelos fibroblastos
O IFN  é que é produzido pelos fibroblastos.
V É a principal citocina activadora dos macrófagos
V Tem uma fraca actividade antiviral
V Estimula a expressão de moléculas classe I e II nas APC

5.7 A IL2
V É um factor de crescimento dos linfócitos T
V Tem uma acção autócrina
F É sintetizada pelas células CD19
V Está associada a mecanismos de apoptose
F Nenhuma das anteriores

5.8 A IL-4
V É uma citocina indutora da resposta IgE F Está associada à resposta contra antigénios
V É produzida pelos mastócitos e basófilos F É uma citocina com actividade semelhante ao IFN
F É complementar da acção do IFN F Promove a produção de IgE
F É uma molécula de adesão V É característica das células TH2
V Inibe a activação dos macrófagos F É produzida pelos neutrófilos

5.9 A IL10:
V Inibe a activação dos macrófagos
V É produzida pelos macrófagos
V Inibe a expressão de moléculas de classe II pelo CMH
F Está associada à resposta humoral. (resposta celular)
F Todas as anteriores

5.10 A IL12:
V Induz a IFN por células NK e linfócitos T
V-Estimula a diferenciação das células TH0 no sentido Th1.
VAs células dendriticas são uma fonte importante na produção desta citocina.
F Inibe a síntese de IgE
F Aumenta a síntese de IgE
F Diminui a citotoxicidade
F Bloqueia as células NK

5.11 A IL13:
F É produzida por linfócitos B
V É sintetizada pelos linfícitos TH1
V Actua sobre células B
F Leva à síntese de IgA
V Leva à síntese de IgE

5.12 O TNF:
F É o factor necrosante dos linfócitos T.
Factor de necrose tumoral.
V É o principal mediador da resposta inflamatória por infecções e gram negativos.
V É produzido pelas células do sistema MNF.
F Apresenta receptores para o linfócitos.
F Nenhuma das anteriores.

5.13 O interferão :
F É sintetizado pelos macrófagos
V É libertado em consequência da activação dos linfócitos TH1
F Liga-se especificamente ao antigénio e induz a sua libertação
V Activa a fagocitose
F Aumenta a síntese de IgE
F-Interferão tipo I. (II)
F-Produzido por fibroblastos. (TC e NK)
V-principal citocina ativadora de macrófagos.
v-frava atividade antiviral
v-estimula a expressão de moléculas classe I e II nas APC

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