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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

Escola Superior de Tecnologia


Engenharia dos Materiais

 Prof. MSc Adalberto Miranda


D. Operação de conformação mecânica por deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão - Conceitos.
5.2. Pressão de Extrusão.
5.3. Especificação da Ferramenta.
5.4. Classificação dos produtos extrudados.
5.5. Processo de Extrusão – Propriedades dos Produtos extrudados.
6.1. Processo de Estampagem ou Conformação de Chapas.
6.2. Ferramentas de estampagem.
6.3. Ferramentas de Dobramento.
6.4. Ferramentas de Estampagem Profunda.
6.5. Materiais para Ferramentas de Estampagem.
6.6. Produtos Estampados.
6.7. Força de Corte (Q).
6.8. Determinação da linha neutra em peças dobradas.
6.9. Cálculo do desenvolvimento de peças dobradas. 2
1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão.
Processo de conformação plástica para passar um
tarugo ou lingote de seção circular, dentro de um
recipiente, pela abertura no meio de uma ferramenta
na extremidade do recipiente, compressão de um
pistão pneumático ou hidráulico.
Produtos da extrusão: perfis e tubos, bem como,
barras de seção circular.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão.
O processo é realizado a quente, reduzindo os
efeitos do encruamento.
O lingote inicial é proveniente de um processo de
fundição.
Sendo a peça inicial a matéria-prima para a extrusão,
obtida do processo de laminação de barras de grande
seção, será dita como barra inicial ou tarugo.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão.
É classificada em processo de compressão indireta,
devido as paredes internas da ferramenta provocar,
pela reação à pressão do pistão, a ação de
compressão no tarugo.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão.
Extrusão direta.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão.
Quanto ao movimento do material classifica-se em:
direto e inverso (Figuras antes e depois).
Extrusão direta: Pistão age sobre o tarugo, forçando
sua passagem pela ferramenta, que estará no lado
oposto do recipiente e provocando ação intensa de
atrito entre tarugo e recipiente de extrusão.
Extrusão inversa: Pistão fica fixo com a ferramenta
na extremidade, mas o recipiente com tarugo avança
em sua direção, sem atrito entre tarugo e recipiente.
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.1. Processo de Extrusão.
Extrusão inversa.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.2. Pressão de Extrusão.
Deformação Homogênea.

Onde, Re é a relação de extrusão definida com Ai / Af.

Método dos Blocos.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.3. Especificação da Ferramenta.
Ferramentas para extrudar ou fieiras podem
apresentar diversos tipos de perfis, que dependem da
escolha do tipo de metal a ser trabalhado e da
experiência acumulada em cada condição de
trabalho.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.3. Especificação da Ferramenta.
Condições a serem observadas dos perfis:
(a) Propriedades do metal a ser extrudado.
(b) Tolerância de distorção no extrudado.
(c) Níveis das tensões aplicadas.
(d) Contração térmica no extrudado.
(e) Escoamento uniforme e equilibrado do metal pela
matriz.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.3. Especificação da Ferramenta.
Figura dos perfis das fieiras nas condições acima.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.3. Especificação da Ferramenta.
Tipos de ferramentas com ângulos de entrada mais
acentuados de 120 ° a 160° são usados comumente
para extrusão de tubos: Figura (b) e (c);
Formatos mais complexos são usados para metais
duros: Figura (d);
Para reduzir esforços na matriz recomenda-se
formato: Figura (e).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.4. Classificação dos Produtos extrudados.
Realizada conforme a forma de seção transversal.
Produtos: barras (redondas, quadradas, hexagonais,
etc.), arames, tubos e perfis (ocos ou maciços) de
formas diversas.
Materiais Metálicos Extrudados: aluminio, cobre e
suas ligas.
Outros não ferrosos, aplicação restrita, tambem
podem ser extrudados.
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.4. Classificação dos Produtos extrudados.
Os materiais como: aços-carbonos, aços inoxidáveis
e alguns aços-liga, exigem altas temperaturas e
pressões de trabalho criando dificuldades de
lubrificação, em que, terão que usar baixas
velocidades de trabalho e mínimas reduções.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.5. Propriedades dos Produtos extrudados.
A redução de área determina a microestrutura do
extrudado.
A partir do lingote e, adotando redução de 4 a 10
para 1, obtém-se uma estrutura orientada, sem que a
estrutura bruta de fusão seja eliminada.
Na prática relações de redução são de 10 a 60 por 1.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.5. Propriedades dos Produtos extrudados.
Microestrutura da seção transversal:
- pode estar não uniforme na forma e no tamanho dos
grãos;
- a variação de microestrutura pode ser diferente no
comprimento do extrudado;
- a não uniformidade é devido como ocorre o fluxo de
metal;

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.5. Propriedades dos Produtos extrudados.
Microestrutura da seção transversal:
- o fluxo de metal dependente do tipo de processo
(extrusão direta, com ou sem lubrificação, ou extrusão
inversa).
- as propriedades mecânicas dependem do tamanho e
forma dos grãos, da natureza do metal ou da liga
metálica e de tratamentos térmicos posteriores.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.5. Propriedades dos Produtos extrudados.
Microestrutura da seção transversal:

Propriedades da liga de Al-Mg-Si extrudado


Limite de Resistência Limite de Escoamento
Têmpera Alongamento (%)
(MPa) (MPa)
0 90 48 -
T1 152 90 20
T4 172 90 22
Fonte: Filho (1991, p.88).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
5.5. Propriedades dos Produtos extrudados.
Microestrutura da seção transversal:
Onde: 0, T1 e T4 são, respectivamente:
(a) recozido;
(b) resfriado da temperatura de trabalho e com
envelhecimento natural ate uma condição estável;
(c) tratado termicamente por solubilização (520 ºC) com
envelhecimento natural até uma condição estável.
 Nos produtos extrudados: são exigidas de resistência a
corrosão e soldabilidade elevadas.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.1. Processo de Estampagem ou Conformação de
Chapas.
 Classificação:

Estampagem profunda ou Embutimento; e


Conformação geral.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.1. Processo de Estampagem ou Conformação de
Chapas.
Estampagem profunda ou Embutimento.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.1. Processo de Estampagem ou Conformação de
Chapas.
 Conformação geral.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.1. Processo de Estampagem ou Conformação de
Chapas.
Na técnica de fabricação de peças por conformação
plástica:
- a partir de chapas, o processo de corte sempre está
presente.
 Operações de conformação plástica da peça:
- são feitas de um pedaço de chapa cortada
denominada disco ou esboço (esta, para qualquer
forma).
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.2. Ferramentas de estampagem.
Ferramentas de corte por estampagem são
denominadas estampas de corte, constituídas de
matriz e de punção.

 Máquina de conformação:
- Prensa excêntrica.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.2. Ferramentas de estampagem.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.2. Ferramentas de estampagem.
Parâmetro de projeto de ferramenta:
- folga entre punção e matriz determinada pela
espessura e pelo material da chapa.
- matrizes determinam as dimensões das peças e os
punções determinam as dimensões dos furos.
Folga entre punções e matrizes no processo de corte
pode ser obtida (Figura a seguir).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.2. Ferramentas de estampagem.
As matrizes de corte terão dimensões equivalentes
ao limite inferior da tolerância das peças.
Os punções de furação terão dimensões
equivalentes ao limite superior da tolerância das
peças.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.2. Ferramentas de estampagem.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.
Dobramento:

- realizado em
ferramentas
denominadas
estampos de
dobramento.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.
Estampos que se compõe de uma parte superior
(macho) e uma inferior (fêmea), (Figura anterior).
Máquinas de conformação:
- prensas excêntricas ou prensas viradeiras.
 Dobramento:
- considerar raio de curvatura usado para a peça e
elasticidade do material.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.
Estampos que se compõe de uma parte superior
(macho) e uma inferior (fêmea).

- Evitar os cantos vivos, fixar os raios externos de


curvatura durante o dobramento.
- Raio de curvatura: entre 1 e 2 vezes espessura da
chapa em materiais moles e entre 3 e 4 vezes em
materiais duros.
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.
Estampos que se compõe de uma parte superior
(macho) e uma inferior (fêmea).
Após a deformação que provoca o dobramento:
- a peça tende a voltar a sua forma primitiva em
proporção maior, tanto quanto, mais duro for o
material da chapa, devido a recuperação elástica
intrínseca no material.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.
Estampos que se compõe de uma parte superior
(macho) e uma inferior (fêmea).
Na construção de estampos de dobramento:
- Fixar um ângulo de dobramento acentuado, ao
cessar a pressão de conformação, para obter uma peça
com ângulo desejado (Figura a seguir).
- Ver relação entre raio interno e espessura da chapa
(R2/e) (Tabela a seguir).
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.3. Ferramentas de Dobramento.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.4. Ferramentas de Estampagem Profunda.
 Ferramenta de embutimento de um copo (Figura):
 O disco ou esboço que se deseja embutir é
colocado sob o sujeitador (prensa-chapas) que
prende a chapa pela parte externa.
 O punção esta fixado ao porta-punção, e o
conjunto é fixado a parte móvel da prensa.
 A matriz é fixada na base que também é fixada na
mesa da prensa.
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.4. Ferramentas de Estampagem Profunda.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.4. Ferramentas de Estampagem Profunda.
 Máquina de conformação: prensa excêntrica para
peças pouco profundas ou uma prensa hidráulica para
embutimento profundo.
 A fabricação de uma peça pode exigir etapas de
embutimento, tornando necessária utilização de
várias ferramentas de diâmetros da matriz e do
punção decrescentes.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.4. Ferramentas de Estampagem Profunda.

 O número de etapas depende do material da chapa


(estado recozido) e das relações entre disco inicial e
diâmetros das peças estampadas.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.5. Materiais para Ferramentas de Estampagem.
Selecionados da seguinte forma:
- tamanho e tipo de ferramenta (corte, dobramento,
embutimento), temperatura de trabalho (na
estampagem geralmente o processo e realizado a frio)
e natureza do material da peça.
- materiais de uso para o conjunto punção-matriz são
aços-ligas da categoria aços para ferramentas.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.5. Materiais para Ferramentas de Estampagem.
- demais componentes estruturais utilizam-se aços
de baixo e médio carbono e para elementos mais
solicitados (molas, pinos, etc.) aços-ligas de uso
comum na construção mecânica.
- Para elevar resistência ao desgaste, das ferramentas
de corte, usam-se alguns metais duros (carbeto de
tungstênio aglomerado com cobalto).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.6. Produtos Estampados.
Classificação: conforme a forma da peça e tipo de
processo de conformação.
 Materiais metálicos: nas chapas usa aços de baixo
carbono, em operações de estampagem profunda,
possuem características de alta conformabilidade.
 Latão 70-30 (liga de Cu, 30% de Zi): material com
maiores índices de estampabilidade, usado em peças,
justificadas na seleção de material de alto custo.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.6. Produtos Estampados.
 Cobre, alumínio, zinco e outros metais não
ferrosos, e suas ligas (na forma de chapas, tiras e
folhas): podem ser também usados com facilidade,
dependendo do tipo da liga, ao processo de
estampagem profunda e a conformação por
estampagem geral.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).
 Força de Corte: produto resultante da tensão de
cisalhamento (σC) pela área de corte AC:

Onde: Ac é a área de corte e igual ao perímetro (p) de corte


multiplicado a espessura da chapa (t).
Exemplo para o calculo da forca de corte (Figura).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).
 Tensão de cisalhamento σC (kg/mm²) - depende do
material.
Efeitos do atrito: aumentar valor de Q de 10% a
20%.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).
 Grupos de operações da prensa conforme o tipo
de corte:
• Operação de corte: usada no preparo de material
para posterior estampagem (blank). A parte solicitada
é cortada (removida) da chapa original.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).
• Fabricacao de furos em prensa (piercing ou
punching): operação de corte em que o metal é
removido e descartado; a fabricação de entalhes
(notching) nas bordas de uma chapa pode ser feita
em prensa por meio do puncionamento das regiões.
• Corte por guilhotina: operação que não retira
material da chapa metálica.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).
• Rebarbação (trimming): operação para aparar o
material em excesso (rebarbas) da borda de uma
peça conformada. A remoção de rebarbas de
forjamento em matriz fechada é uma operação desse
tipo.
• Processo de corte fino de “blanks” (fine blanking):
emprego de folgas muito pequenas (0,0002 pol) com
prensas e jogo de matrizes muito rígidos (evita
dobramento da chapa).
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.7. Força de Corte (Q).
• No processo de corte fino o equipamento é
possível produzir “blanks” com superfícies de corte
quase isentas de defeitos. As pecas produzidas
podem ser empregadas como engrenagens, cames,
sem que seja necessária a usinagem das bordas
cortadas.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.8. Determinação da linha neutra em peças
dobradas.
• Obtenção de chapa dobrada conforme um certo
perfil: cortá-la no tamanho certo, sendo necessário
saber as dimensões da peça desenvolvida.
- Conformação da dobra: todas as fibras do material
sofrem solicitações de compressão ou tração, e
seguidamente, de alongamento ou encurtamento.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.8. Determinação da linha neutra em peças
dobradas.
• Únicas fibras que ficam sem alterações são as
localizadas no plano neutro ou, se for elementos
lineares, na linha neutra.
- As fibras localizadas não sofrem deformações, assim
esse desenvolvimento fornece o comprimento exato
da chapa ou da tira a ser cortada (Figura a seguir).

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.8. Determinação da linha neutra em peças
dobradas.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.8. Determinação da linha neutra em peças
dobradas.
A linha neutra não se encontra sempre na metade da
espessura da chapa.
Com ensaios práticos observa-se que:
• A linha neutra será na metade da espessura da
chapa quando for até 1mm.
• A espessura acima de 1mm, tem linha neutra de
1/3 da espessura.
(UMARAS, 1979).
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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.8. Determinação da linha neutra em peças
dobradas.
Comprimento do raio R, calculado por:

Onde, α é o ângulo mostrado na Figura.


Rx é o raio de curvatura na linha neutra, ou seja:

Rx = R + x

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.9. Cálculo do desenvolvimento de peças dobradas.
Analiticamente uma peça dobrada pode ser
desenvolvida facilmente ao:
(a) Determinar a linha neutra x, somar com o raio e
calcular o seu desenvolvimento.
(b) Determinar todas as partes retas da peca.
(c) Determinar as partes curvas.
(d) Somar as partes retas e curvas.

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
D. Operação de conformação mecânica por
deformação Plástica.
6.9. Cálculo do desenvolvimento de peças dobradas.

Figura da peça
dobrada com
dimensões para
o cálculo do
comprimento
desenvolvido.

(CTISM, adaptado de Provenza, 1985, p. 9.09) 58


1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
EXERCÍCIOS.
1) Considerando que um corpo de prova de aço SAE
1070 tem um diâmetro nominal de 15mm e a força
com que o material se rompeu foi de 16.570 Kgf. Qual
é a tensão de tração de ruptura (em MPa) que este aço
apresenta?

2) Qual a deformação sofrida por um corpo de prova


de 15 cm de comprimento e que após o ensaio de
tração apresentou 16 cm de comprimento?

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1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
EXERCÍCIOS.
3) Uma liga de alumínio possui um Módulo de
Elasticidade Longitudinal de 7.040 Kgf/mm2 e um
limite de escoamento de 28 Kgf/mm2. Pede-se: (a)
Qual a carga que pode ser suportado por um fio de
1,74 mm de diâmetro sem que ocorra deformação
permanente? (b) Se uma carga de 44 kgf é suportada
por um fio de 3,05 mm de diâmetro, qual será a
deformação?
4) Um aço de baixo carbono (SAE 1010) tem como
tensão de ruptura 40 Kgf/mm2. Considerando que o
corpo de prova tem diâmetro nominal de 10 mm, qual
será a força de ruptura? 60
1. Processos de Fabricação I: Revisão Geral.
EXERCÍCIOS.
5) Cálculo da Força e do Torque de laminação. Em uma
tira de cobre recozido com largura de 228mm e 25mm
de espessura é laminado para uma espessura de
20mm em um único passe. O raio do laminador é
300mm e o rolo gira a 100rpm. Calcule a força e
potência requerida na operação. Dado que a tensão de
escoamento média em EPD nessa etapa é 180MPa.

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3. REFERÊNCIAS
1. CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. v. I. 2. ed. Sao Paulo: Mc
Graw-Hill, 1986.
2. FILHO, E. B.; ZAVAGLIA, C. A. C.; BUTTON, S. T.; GOMES E.;
NERY, F. A. C. Conformação plástica dos metais. Campinas-SP:
Editora da Unicamp, 1991.
3. GROOVER, M. P.. Fundamentals of Moder Manufacturing.
Prentice Hall, 1996.
4. HELMAN, H.; CETLIN, P. R. Fundamentos da conformação
mecânica dos metais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983.
5. KALPAKJIAN, S.. Manufacturing Engineering & Tecnology. 4th
ed, Addison Wesley, 2000.

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