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Hepatite C : Estratégia Bio-Oxidativa

José de Felippe Junior


Newton de Aguiar Torres

Considerações Gerais sobre a Hepatite C

Muitos pesquisadores consideram a hepatite C como a "epidemia do século". Na


verdade ela infecta cinco vezes mais pessoas que o HIV, o vírus da AIDS. Cerca
de 3 a 4 % da população mundial está infectada no planeta e dados da
Organização Mundial de Saúde mostram que no Brasil entre 2,5 a 4,9% da
população está contaminada pelo HCV ( vírus da hepatite C) e a maioria não
sabe do diagnóstico.Em 80% dos casos a doença evolui para a forma crônica sem
sintomas e assim pode permanecer nos primeiros 10 anos. Na segunda década
cerca de 25% estão com cirrose que pode evoluir para o câncer em 4 a 5% dos
pacientes.
A hepatite C é transmissível principalmente pelo sangue e seus derivados e se
disseminou intensamente pelas transfusões de sangue nas décadas de 1970 e
1980 ,quando ainda não se fazia obrigatoriamente a sorologia anti HVC. A
sorologia foi descoberta em 1989 e a obrigatoriedade nos bancos de sangue
somente chegou em 1992.
A terapia convencional produz efeitos sustentados em no máximo 40% dos
casos , dependendo do genótipo e sub tipo do vírus. Atualmente surgiu um
novo medicamento , o Pegasys ( Peginterferon alfa-2a) que promete elevar o
sucesso para 60 % dos casos.
Em 1986, época que se falava em hepatite não A e não B o sucesso com o
interferon era da ordem dos 12%. Em 1998 com o aumento das doses do
interferon e a associação com a ribavirina o tratamento alcançou a eficácia dos
40%. Agora com a chegada do interferon peguilado de 40kDa (40 kilodaltons)
o Pegasys este percentual para o genotipo I é de 50% e para o genotipo 2 e 3
atinge os 75% , sempre em associação com a ribavirina.
Os principais grupos de risco são formados por pessoas que receberam
transfusão e hemodiálise antes de 1994, os usuários de drogas que
compartilharam seringas e agulhas e aqueles com tatuagens ou piercing. A
transmissão é muito baixa por sexo e impossível por contato corporal, objetos
e leite materno. Entretanto os equipamentos de dentista, barbeiros e manicure
devem ser corretamente esterilizados.

Política Pública

A portaria 639 do Ministério da Saúde , regulamenta o protocolo de


diagnóstico e tratamento dos portadores pelo Sistema Único de Saúde, o que
inclui a distribuição gratuita de medicamentos. Cerca de nove mil pacientes
recebem no momento atual do SUS o interferon convencional e a ribavirina.
É de importância capital os grupos organizados , independentes e
regionalizados para cobrar do governo em todos os níveis, federal, estadual e
municipal as estratégias terapêuticas que possam melhorar a qualidade de vida
dos portadores da hepatite C.

Os vírus da hepatite C, não são entidades estáticas. Como parasitas


intracelulares eles desenvolveram através de milhões de anos de co- habitação
com seus hospedeiros, um sofisticado mecanismo de replicação e de
propagação. Eles se adaptaram e modificaram a sua estratégia biológica ,
desenvolvendo uma impressionante capacidade de mutação o que garantiu a
sua sobrevivência no planeta até os dias de hoje.
A Hepatite C é uma doença que atinge todos os continentes do planeta e
está em franca expansão. Ela é provocada pelo vírus HCV , que utiliza um
modo de parasitismo celular peculiar fazendo as intervenções terapêuticas
serem muito pouco eficazes. A estratégia bio-oxidativa , devido as suas
propriedades biológicas particulares possui atributos teóricos e práticos de um
potente inativador do vírus HCV.
Acredita-se por estudos do genoma viral que o HCV apareceu há 35
milhões de anos , porém as sua sequência genética atual data de 200 a 400
anos atrás.

Arquitetura e Biologia Molecular do Virion

O HCV é composto de uma nucleocapsid contendo no seu genoma uma


única fita de RNA composta de 9600 nucleotídeos com sua camada de
proteína em volta. A nucleocapsid é envolta por um envelope que permite a
ligação e a penetração nas células do hospedeiro. O genoma possui proteínas
estruturais chamadas de core (C), envelope 1 (E1), envelope 2 (E2) e P7 e
proteínas não estruturais que são as enzimas essenciais para o ciclo de vida do
vírus, designadas: NS2,NS3,NS4A,NS4B,NS5A e NS5B. As proteases
liberam as proteínas estruturais e as não estruturais. As helicases destorcem as
hélices do ácido nucleico viral. As polimerases replicam o RNA.
As características do genoma do HCV se distingue por uma intensa
atividade genética com um grande potencial de mutação. Esta grande
flexibilidade genotípica proporciona ao vírus uma sofisticada maneira de se
livrar das defesas do hospedeiro.
O HCV de acordo com a sequencia de nucleotídeos do genoma é
classificado em 6 famílias de genotipos ( 1 a 6) com aproximadamente 100
subtipos ( a, b, c, ...). Os genotipos 1 a 3 são os cosmopolitas , o genotipo 4 e 5
são encontrados na Africa e o 6 está na Ásia. Estas diferenças de genotipos e
subtipos fazem do com que varie a susceptibilidade do vírus à terapia
antiviral.
Dentro de um determinado indivíduo infectado, as partículas do HCV
não se comportam como uma população homogênea , na verdade elas
funcionam como um pool de variantes genéticas conhecidas como
``quasispecies`` . Isto acontece devido à grande quantidade de erros de
replicação inerentes à função das enzimas polimerases . É aqui que reside
uma das mais importantes armas do HCV , pois a contínua geração de uma
diversidade tão grande de genomas dificulta a atuação do sistema imune do
hospedeiro. Quando o sistema imune encontra um caminho e destroí o inimigo
, este já esta se transformando e gerando partículas diferentes que o sistema de
defesa não mais reconhece.
A célula hospedeira do HCV é o hepatocito , entretanto o vírus também
pode infectar a medula óssea, os rins, os macrofagos, os linfocitos e os
granulocitos.
Um vez dentro da célula o virion sai do seu envelope e começa a se
replicar. Ele se liga ao ribossoma celular e a polimerase liberada pelo vírus
inicía o ciclo de replicação do RNA. As nucleocapsids recém formadas
adquirem novos envelopes proteicos do retículo endoplasmático da célula
infectada. Os virions assim formados atingem o número de 10 bilhões ao dia.
A sobrevida média dos virions é de somente poucas horas.
Os virions são em seguida liberados na circulação geral e linfática e
estão prontos para infectar novas células do hospedeiro ou re-infectar células
já doentes ou infectar um novo hospedeiro.
O HCV RNA , medido pelo PCR ( `` polymerase chain reaction`` ),
pode atingir 10 milhões ou mais virions por mililitro de sangue. Quantidades
tão pequenas de sangue como 0,0001 ml pode ser o suficiente para contaminar
um novo hospedeiro, isto é , somente 1000 virions já possui o poder de
infectar.
A evolução da Hepatite C é caracterizada por fases de acentuada
viremia entremeada por períodos de relativa quietude, sendo típico a baixa
incidência das fases agudas e a alta incidência de progressão para a
cronicidade. A hepatite C progride nas seguintes fases: exposição ao vírus,
incubação, período pré-ictérico, período ictérico e convalecência. O período
de incubaçào demora 6 semanas e os primeiros sintomas podem ser: fraqueza,
indolência, fadiga, dor de cabeça, nausea, perda do apetite, e leve dor
abdominal. O periodo pré- ictérico dura 2 a 12 dias. A fase ictérica ( amarelo
nos olhos e urina escura) possui um tempo variável e a fase de convalecência
corresponde ao gradual desaparecimento dos sintomas.
A hepatite C é caracterizada pela presença do HCV RNA e a elevação
das enzimas hepáticas ( TGP, TGO, GamaGT) por mais de 6 meses. O
paciente pode permanecer assintomático ou sofrer uma exacerbação aguda
com retorno dos sintomas. Cerca de 75% dos pacientes que se infectam ,
adquirem a forma crônica da doença.
A cirrose , difusa desorganização do parenquima hepático com nódulos
regenerativos envoltos por fibrose, é uma sequela importante e aparece em
25% dos pacientes após 20 anos da contaminação. Quando ocorre
descompensação da cirrose aparece a ascite ( barriga d`água ) e os edemas (
inchaço das pernas).
Outro tipo de complicação é o carcinoma hepatocelular que aparece em
5% dos pacientes contaminados e geralmente naqueles que apresentaram a
cirrose.
Cerca de 10% dos pacientes se recuperam totalmente da doença,
contando apenas com o seu próprio sistema de defesa . Os anticorpos HCV
assim como o HCV RNA são indetectáveis e as enzimas hepáticas voltam ao
normal. Somente se consegue detectar alguma alteração na biopsia do fígado :
focos de inflamação com áreas de necrose, que são os vestígios da passagem
hepática do vírus. Desta forma é possível através do sistema imune dominar a
infecção pelo HCV e as estratégias terapêuticas que atualmente estão em
estudo buscam combater o vírus modulando o sistema imune de defesa .
A resposta imunológica às partículas do vírus HCV são detectadas
precocemente, geralmente de uma a duas semanas semanas após a infecção.
Anticorpos contra o core e o envelope aparecem após 6 semanas de exposição.
A principal estratégia contra a hepatite C incluem o interferon e a
ribaverina. Interferons são produtos naturais da célula que ativam os
macrofagos, os neutrofilos e as células Natural Killer (NK) e para alguns
possui uma atividade antiviral direta. Ribaverina é um análogo da guanosina
que impede a formação do RNA mensageiro e assim inibe a replicação de
muitos vírus DNA e RNA. Ele provoca mutação nas células de mamíferos.
Tanto o interferon como a ribaverina provocam efeitos colaterais médicos e
psiquiátricos, significantes. Considera-se uma boa resposta quando a carga
viral se torna indetectável em 6 meses de tratamento.
Pela metodologia atual de HCV RNA quantitativo somos capazes de
detectar aproximadamentte 1000 cópias virais por mililitros de soro.
Pode ocorrer resistência à terapia apresentada, sendo esta a razão de
estarem em fase de estudo vários tipos de anti virais como os inibidores de
protease, de polimerase e da helicase.
Fica difícil o desenvolvimento de vacinas devido ao alto grau de
mutabilidade do HCV. Estima-se que o HCV sofra quase 1000 mutações por
ano dentro do próprio hospedeiro.

Ozônio

Quimicamente é constituído por 3 átomos de oxigênio : O3 . Possui


um peso molecular de 48 e tal molécula carrega consigo grande quantidade de
energia. À temperatura ambiente ele se transforma em oxigênio , sendo a sua
meia vida de 1 hora ( 50 % se transforma em O2 em 1 hora). Altas doses no
sangue, 40 a 60 mcg por mililitro, provoca o aparecimento de hemólise.
O ozônio provoca o aparecimento de peróxidos lipídicos e proteicos no soro
devido a sua capacidade oxidante, sendo que tais elementos possuem atividade
antiviral. Ele aumenta a produção de citocinas e estimulam a função dos
leucocitos. Aumenta a saturação do sangue e melhora a circulação capilar,
porque ele aumenta a flexibilidade das hemácias.
O ozônio possui atividade antiviral direta, assim como contra as bactérias e os
fungos. Em muitos locais do mundo emprega-se o O3 para purificar a água.
Os vírus mais susceptíveis ao O3 são aqueles que apresentam um envelope
lipídico como o HCV, Herpes1 e 2 , citomegalovirus e o HIV 1 e 2 . Os
envelopes são frágeis e podem ser rompidos pelo ozônio.
Na infecção por HCV a carga viral de contaminação é o principal fator de
invasão e virulência do processo infeccioso. Trabalhos preliminares têm
mostrado que o O3 reduz a carga viral e diminui significantemente as enzimas
hepáticas, que chegam até a se normalizarem .
Na hepatite C , o modo mais eficazde se administrar o ozônio é pela
autohemoterapia . Uma alíquota de sangue retirada do paciente com hepatite, é
anticoagulada, colocada em contato com uma mistura de oxigênio / ozônio e
então re-infundida. Este processo é repetido até se alcançar uma redução
substancial da carga viral. As alíquotas variam de 50 a 300 ml e a frequência
varia de acordo com o protocolo empregado, mas em geral é de 2 a 3 sessões
por semana.

Possíveis mecanismos de ação antiviral

a- Desnaturação do virion pelo contato direto com o ozônio. Por este


mecânismo é rompido o envelope de proteinas, de lipoproteinas , de
lípide e de glicoproteinas. Essas moléculas apresentam numerosas
duplas ligações o que a tornam muito insaturadas e deste modo
altamente susceptíveis à oxidação pelo ozônio. As duplas ligações
são reconfiguradas , a arquitetura molecular do envelope é
modificada e desta forma se rompe. Sem o envelope o virion não se
sustenta e não se consegue se replicar.
b- O ozônio gera peróxidos que alteram diretamente a estrutura do
envelope viral. O local de ação mais provável do O3 é sobre os
peplomeros, protuberâncias de glicoproteinas virais que se conectam
aos receptores do hospedeiro. A alteração do peplomero impede a
ligação e a penetração do virion nas células do hospedeiro. Os
peróxidos gerados pelo ozônio possui um efeito anti viral
prolongado, que é capaz de reduzir a carga viral do hospedeiro.
c- Efeitos imunológicos. O O3 aumenta a geração de citocinas pelos
leucocitos , as quais aumentam a imunidade celular, aquela que age
contra os vírus. Este efeito provoca uma grande diminuição dos
virions circulantes.
d- O O3 provoca modificação estrutural do vírus o que provoca grave
alteração da função viral , tornando-o não patogênico. Esta
atenuação da função da partícula viral , provocada pela modificação
do envelope viral e possivelmente também do seu genoma, modifica
a patogenicidade do HCV e permite ao hospedeiro aumentar a
sofisticação de sua resposta imune. A creação de vírus disfuncionais
pelo ozônio nos oferece possibilidade terapêutica única. Pelo fato de
existirem inúmeras variantes mutacionais no mesmo indivíduo , a
creação de um espectro antigênico de virions enfraquecidos poderia
provocar um estímulo específico do sistema imune, desenhando
assim o que poderíamos chamar de auto vacina hospedeiro –
específica.

O emprego de imunomoduladores , que estimulam a imunidade


celular , a imunidade humoral e aumentam a função dos neutrofilos,
linfocitos e monocitos, seriam muito benéficos, pois, agiriam como
adjuvantes desta auto-vacina. A beta 1-->3 D glucana preenche as
caracteríticas de um excelente adjuvante, e já foi empregada como tal
em várias estudos em animais e humanos com excelentes resultados. A
beta 1-3 D glucana , é um polissacarídeo extraído da parede celular de
um fungo o Sacharomices cerevisae , e esta substância é muito mais
que um adjuvante. São bem conhecidos os seus efeitos marcantes como
viricida, bactericida e fungicida. Ela aumenta o número e a função dos
macrofagos, linfocitos e monocitos , estimulando a imunidade celular e
humoral, o que provoca o aumento da geração de anticorpos , e no caso
em questão ela aumentaria a produção dos anticorpos hospedeiro –
específicos.

A redução da carga viral pelo tratamento com ozônio alivia a fadiga do


sistema imune. Os diversos mecanismos viricidas , como a desnaturação direta
do virion, a alteração do peplomero, a formação de peróxidos de lípides e
proteinas, a indução de citocinas, a ativação pan-humoral e a creação de uma
auto vacina hospedeiro-específica, fazem do ozônio um arma muito poderosa
contra o vírus HCV.
São necessários mais estudos, do ozônio como monoterapia ou como adjunto
do regime terapêutico clássico da hepatite C

Os 13 Princípios Efeitos do Ozonio nos Seres Humamos

O Dr. Frank Shallenberger é considerado uma das maiores autoridades


mundiais sobre o uso médico do ozone e os seus trabalhos mostram a
importância deste tipo de estratégia no tratamento a longo prazo da AIDS e da
Hepatite C. Para o pesquisador são 13 os efeitos mais importantes do ozônio
quando se utiliza a Auto Hemoterapia Maior.
1- O ozônio aumenta a produção de glóbulos brancos do sangue.
2- O ozônio aumenta a oxigenação celular. Ele aumenta a flexibilidade e a
elasticidade das hemácias, o que facilita a oxigenação dos tecidos. Este
aumento da flexibilidade juntamente com o aumento da produção de 2-3
difosfoglicerato permitem que as hemácias liberem maior quantidade de
oxigênio na microcirculação durante dias ou mesmo semanas após o
tratamento com ozônio.
3- O ozônio aumenta produção de interferon gama, o qual inibe a replicação
viral. O aumento chega a atingir a 400 – 900% em relação ao normal. O
interferon aumenta a função das células fagocíticas, aquelas que engolifam
e matam os vírus, as bactérias, os fungos e as células do câncer.
Os interferons são aprovados pelo FDA para o tratamento da Hepatite Crônica
B e C, e outros tipos de viroses ( Papiloma vírus, sarkoma de Kaposi, doença
gramlomatosa crônica )
4- O ozônio, aumenta moderadamente a produção de fator de Necrose
Tumoral (TNF). O TNF é fabricado pelo corpo quando o tumor está
crescendo. Pequenas quantidades de TNF estimulam a imunidade celular e
aumentam as defesas contra o câncer. Grandes aumentos de TNF
provocam uma reação inflamatória sistêmica com fraqueza geral, astenia,
náuseas, diminuição do apetite e perda de peso.
5- O ozônio aumenta moderadamente a produção de interleucina-2 ( IL-2 ),
pelos linfócitos T-helper.
A interleucina – 2 induz a proliferação e a diferenciação dos linfocitos,
produzindo mais linfocitos T-Helper e linfocitos T-Citotóxicos.
6- O ozônio é bactericida por efeito direto. Poucas bactérias sobrevivem em
atmosfera com 2% de ozônio.
7- O ozônio é eficaz contra todos os tipos de fungos, incluindo a Candida
Albicans.
8- O ozônio é eficaz contra vírus, agindo de várias formas: ação direta,
oxidando a “estrutura reprodutiva” e ação indireta estimulando a
imunidade celular
9- O ozônio é antineoplásico. Ele inibe a reprodução celular possivelmente,
porque as célulasneopásicas desviam a sua prioridade de divisão celular
para a produção de enzimas antioxidantes de defesa que a protegeriam do
excesso de oxigenação.
10- O ozônio oxida a placa arterial e pode ter um efeito de aumento de fluxo
em pequenos vasos.
11- O ozônio acelera o ciclo dos ácidos tricarboxílicos, também conhecido
como ciclo de Krebs o nosso grande produtor de energia (ATP).
12- O ozônio induz a produção de enzimas antioxidantes
13- O ozônio degrada petroquímicos e alguns agrotóxicos e pesticidas

Precauções na Técnica de Administração da Auto Hemoterapia


Na auto -hemoterapia não se deve usar frascos de vidro , re esterelizáveis,
pois , na literatura médica já foram descritos 7 casos de transmissão de
hepatite C com esse procedimento. È imperioso o uso de material descartável
, incluindo as bolsas de sangue , onde se faz a mistura do sangue do paciente
com o ozônio.
( The Lancet: Greuel, R vol.347, feb 24,1996)

A seguir vamos descrever alguns trabalhos onde o ozônio foi empregado


paras o tratamento da Hepatite C e outras hepatites

Ozono Terapia e Cirrose Hepática

Dr. Jorge Hernandez Cué e Dr. Ernesto Acosta Acosta


Apresentado no 2o Simposiun International on Ozono Application - Havana –
Cuba – 1997.

O ozone é um oxidante e um oxigenador usado na medicina desde a


primeira guerra mundial. Na Europa vários pesquisadores utilizam o ozônio na
cirrose hepática e acredita-se que de um modo geral ele aumenta os processos
de restauração dos tecidos, diminui a longo prazo a peroxidação dos ácidos
graxos, estimula o sistema enzimático de proteção antioxidante, diminue a
agregação plaquetária, aumenta a circulação intra hepática, diminui a citólise,
diminui os efeitos dos radicais livres e possui um potente efeito viricida.
No presente trabalho o diagnostico de cirrose hepática foi feito em 40
pacientes através de exame clínico, laporoscopia, histologia, por ultrason e
exames de sangue.
Dividiu-se os 40 pacientes em dois grupos: A e B
Grupo A: 20 pacientes com tratamento convencional e ozonoterapia.
Grupo B: 20 pacientes somente com tratamento convencional.
O ozônio foi aplicado por via intra retal, na dose de 40 a 60 mg/l, várias vezes
por semana, durante dois anos.
Realizou-se exame clínico e ultrasom , uma vez por semana no primeiro
mês e depois a cada 3 meses
Em 21 dias de tratamento houve remissão completa dos seguintes sintomas:
astenia, depressão, perda de interesse, diminuição da libido, diminuição da
concentração e memória, insônia, hematomas, palidez de mucosas, eritema
palmar e diminuição da visão.
A partir dos 40 dias houve remissão completa da icterícia e dos tremores finos.
Em 6 meses houve remissão das aranhas vasculares e da hepato
esplemomegalia.
Quanto aos exames de laboratório, em 14 dias ocorreu a normalização da
hemoglobina e da transaminase glutamico piruvica e após 44 dias se
estabilizaram o coagulograma e a albumina . As bilirrubinas se aproximam
dos valores normais após 21 dias. A transaminase glutamico oxalacetica se
normaliza quase que totamente aos 6 meses.
Quanto ao ultrason : em 6 meses ocorreu a melhoria do parenquima
desorganizado e da ecogenicidade sebndo que a remissão do aumento do
fígado e baço ocorreu em 90% dos pacientes.
Resumindo em 24 meses de tratamento os cirróticos apresentaram e
mantiveram uma remissão de 17 sintomas clínicos.
Os exames laboratoriais mostram que 70% dos parâmetros regressaram ao
valores normais ou muito próximos do normal.
O ultrasom demonstrou estabilidade esplenohepatica em 90% dos casos.
O grupo controle, sem ozônio apresentou a sua evolução natural com piora
dos sintomas descritos.

Conclusão:

A ozônio terapia melhora a qualidade de vida dos pacientes,


independentemente do sexo, raça, idade e etiologia . Pelos resultados clínicos,
laboratoriais e de ultrasom, possivelmente o ozônio também interfira
aumentando a sobrevida deste grupo de pacientes.
O custo do tratamento é baixo.

Ozone Therapy: an useful alternative on virulent hepatitis treatment.

Y. Betancourt, C. Harris and J.P. Pina


2 nd International Symposium on ozone applications – Havana, Cuba, 1997

Foram estudados 80 pacientes sofrendo de hepatite aguda A, B e C. A idade


variou de 17 a 45 anos e o diagnostico baseou-se nos dados clínicos e
laboratoriais. Quarenta pacientes recebeu o tratamento convencional (repouso
e dieta) e 40 pacientes recebeu o tratamento convencional mais ozônio. O
ozônio foi administrado diariamente, por via retal na dose de 10mg em um
total de 15 aplicações. Durante a primeira semana o grupo com ozônio
apresentou remissão de todos os sintomas e o fígado antes aumentado,
regrediu de tamanho, houve melhora do apetite e do estado geral. No
tratamento convencional os sintomas, persistiram por mais do que 10 dias, e a
resolução total do proceso somente ocorru após 6 meses.

Nota: O trabalho não foi randomizado, duplo cego ou placebo controlado.

Ossigeno – Ozonoterapia

Plinio Richelmi, Marianno Franzini e Luigi Valdenassi


4º Edizione. Pavia – Bergamo - Italia - Novembre 1997

O emprego de autohemotransfusão de ozônio em numerosos casos de hepatite


crônica provocou grande queda das transaminases, o que significa diminuição
da lesão hepática e concomitantemente e de relevada importância encontramos
aumento da geração de interferon. Foram necessárias apenas 2 sessões para
obtermos uma regressão significativa da sintomatologia e uma melhoria das
condições gerais do paciente. A mistura O2 / O3 possue efeito viricida e
imunoestimulante.
Temos observado durante a autohemoterapia um aumento de 2,3
difosfoglicerato nos eritrocitos, o qual desvia a curva de dissociação do
oxihemoglobina para a direita (aumento do P50) o que favorece a liberação
periférica do oxigênio ( aumento da oxigenação celular ). Também temos
observado leve aumento da produção de citocinas.
Temos obtido resultados positivos em casos de hepatite crônica persistente e
de hepatite crônica agressiva.
Dados experimentais mostram que o ozônio sobre o sangue humano, em uma
suspensão de eritrocitos e de leucocitos e também sobre monocitos isolados,
libera interferon. O pico máximo de liberação é em torno de 72 horas, como
mostra o gráfico anexo.

Bocci V, Paulesu L. Studies on the biological effects of ozone: Induction of


Interferon gama on human leucocytes. Haematologica, 75, 510-515, 1990
Ozônio vs Hepatite - A Eleição
Konrad H , MD
In : Aplicaciones Médicas del Ozono
Editor: Julius LaRaus- Sexta conferencia Mundial de Ozono em Washington
USA - 1983

Milhões de pessoas no mundo são portadoras de hepatite C e milhões de


dólares são gastos buscando-se uma solução , porém os resultados são muito
frustantes. Possivelmente o emprego do ozônio possa mudar esta situação,
porque ele é o agente anti viral mais poderoso que conhecemos em biologia e
medicina.
Método: Auto hemoterapia com 50 ml de sangue do paciente misturado
com ozônio e re injetada de volta ao paciente. Não há reações adversas ou
efeitos colaterais com a técnica empregada e o paciente volta imediatamente à
sua casa ou trabalho.
Foram tratados 15 casos de hepatite aguda tipo A e 7 casos de hepatite
crônica tipo B.
Dos 15 pacientes com hepatita aguda ( idade variando de 10 a 35 anos),
12 melhoraram drasticamente após 5 aplicações. A icterícia melhorou em 3 a
6 semanas e a s transaminases em 6 semanas. Três necessitaram de 11
aplicações , pois desde o início havia um componente de colangiolite.
normalmente com o tratamento habitual , as transaminases se normalizam em
9 semanas. Estes pacientes receberam 9 mg de ozônio 2 vezes por semana.
Dos 7 pacientes com hepatite crônica B ( idade variando de 28 a 64
anos), conseguiu-se melhoria dramática em 4 pacientes com a quase
normalização das transaminases e nos 3 pacientes restantes não houve
qualquer efeito. Os 4 pacientes que melhoraram necessitaram de 4 a 12
aplicações de 9 mg. Todos os pacientes com hepatite crônica , já haviam sido
submetidos à terapia convencional , sem apresentar nenhum resultado.
Conclusão: O ozônio ,possui um lugar de destaque na terapia das
hepatites agudas tipo A e das hepatites crônicas tipo B.

Nota: Infelizmente , este trabalho não foi controlado com placebo ou


randomizado, ou duplo cego.

Tratamento da Hepatite Viral com uma mistura do gás O3 / O2


Dr. Dorstewitz H
In: Aplicaciones Medicas del Ozono
Editor: Julius LaRaus - Sexta conferencia Mundial de Ozono- Washington -
USA - 1983

Na literatura mundial está bem documentado o efeito do ozônio como viricida.


Viebahn, demonstrou que concentrações muito baixas de ozônio (1,5 mcg/ml)
são suficientes para inativar completamente o vírus da poliomielite em apenas
3 minutos. Em 1960 , Ehrlich descobriu que os vírus da hapatite B , são
inativados na concentração de 18 mcg/ml de ozônio. Wehrli e Wolf mostraram
o efeito do ozônio sobre a esterilização de sangue utilizado nas transfusões de
banco de sangue. Em 20 anos de ozonização , em um total de 12000
transfusões não se observou nenhum caso de transmissão de hepatite viral.
No presente estudo foram tratados , 8 pacientes com hepatite A , 1 caso de
hepatite não A e não B e 4 casos de hepatite crônica..
Em todos os casos agudos , observou-se queda de 30 a 50% das transaminases
em 6 dias de tratamento. Em 2 tratamentos já se constata uma grande melhoria
do estado geral e diminuição do cansaço.
Empregou-se a técnica da hemotransfusão, com 50 a 100 ml de sangue venoso
do paciente misturados com 1 a 9 mg de ozônio. Administrou-se de 8 a 10
sessões em um período de 2 semanas a 3 meses.
Nota: O autor não mostrou os valores das transaminases e nem tampouco
separou a evolução de hepatites provocadas por vírus tão diferentes. Não usou
placebo e não randomizou a amostra.

Estudo da Hepatite Crônica e a Terapia por Ozônio

Prof. Horst Kief, MD


Editado por Scientific Advisory Board of Biozon Ozonthenik
In: Sexta Conferencia Mundial de Ozonio- USA - 1983

O têrmo hepatite crônica foi empregado pela primeira vez por Kalk em 1947.
Em 1968, De Grote classificou as hepatites crônicas morfologicamente , isto é
pelo anatomopatologico.
A hepatite crônica persistente é caracterizada por um curso assintomático ou
um estado de cansaço com leve aumento da s transaminases, no máximo, 50
um/l. Um resultado positivo do HbsAg se obtém em 80% dos casos. Estão
ausentes os fenomenos auto imunes.
A hepatite crônica agressiva apresenta um curso gradualmente progressivo. Os
sintomas dependem da atividade da doença. Se em atividade podemos
encontrar: fadiga, astenia, dores abdominais, artralgias e prurido. As
transaminases atingem as 100 mU/ml ou mais.
Em 1960, Ehrlich demonstrou a ação esterelizante do ozônio sobre o vírus da
hepatite B. Wehrli wem 1957 já havia escrito que em 10.000 transfusões de
sangue ozonizado , não se observou nenhum caso de transmissão de hepatite
viral.
No presente trabalho , iremos descrever o emprego do ozônio em 12 casos de
hepatite crônica, incluindo 10 casos da forma crônica agressiva, todas elas
confirmadas por biopsia hepática.

Casos Clínicos

Relato de Casos Clínicos de Ozonio e Hepatite

Caso 1

Um paciente de 43 anos de idade sofria de hepatite HBsAg – positiva em 1977.


Ele foi tratado a principio sob o ponto de vista clinico geral. Após a conversão à fase
crônica seu tratamento foi feito, como de costume, com cortisona e Imurek, mas
abandonado devido aos efeitos colaterais e intolerância. Ele passou aos cuidados do Dr.
Kief com valores de SGOT e SGPT de 460 e 1.100 respectivamente. Exercia um cargo de
liderança que resultava em estresse considerável e, de acordo com suas próprias
declarações, ele necessitava viajar ao exterior novamente dentro de poucas semanas. Então
o Dr. Kieff decidiu iniciar o tratamento com a terapia de ozônio em dias alternados. Os
resultados podem ser vistos nas curvas, com a queda de SGOT a valores normais e uma
diminuição de SGPT e gama – GT em 14 dias. Houve então um aumento desses valores
após cerca de dois meses. Um novo tratamento levou à normalização dos valores em 45
dias. Após cerca de seis meses, ele sentiu-se mal repentinamente e testes de transaminase
revelaram valores muito altos que inicialmente foram atribuídos a uma recaída subseqüente.
Contudo, os testes HBsAg não revelaram mais quaisquer títulos de vírus B, mas uma
presença elevada de títulos de vírus A que antes não havia sido detectada. Novamente,
houve uma rápida diminuição dos valores testados ate o próximo do normal em 30 dias,
seguidos por um aumento reativo após 45 dias e um retorno a próximo do normal. O
paciente então viajou para Teerã e relatava seus valores lá determinados por telefone, de
tempos em tempos. Desde então ele não havia mais sido tratado e seus valores sorológicos
enzimáticos estavam normais. O paciente se apresentou novamente dois anos após o
tratamento. Nesse período, ele não teve nenhuma recaída. Seus valores laboratoriais eram
normais e lê estava completamente livre dos sintomas subjetivos.

Caso 2

Um paciente, de 40 anos, sofria de hepatite B com títulos de HBsAg positivo em 1973. Em


1978, uma biopsia realizada em Wildhirt revelou hepatite crônica agressiva. O tratamento
compreendeu cinco sessões de terapia com ozônio durante um período de três meses.
Obteve-se a normalização completa dos valores laboratoriais. Os títulos HBsAg caíram
durante esse período de 82 a 45 unidades. Ao mesmo tempo, o valor da fosfatase alcalina
caiu de 102 para 58 unidades como expressão de melhora na função hepática de excreção.

Caso 3

Uma mulher de 32 anos que, após cinco transfusões, desenvolveu hepatite HBsAg –
negativa com conversão para a forma crônica agressiva confirmada por biopsia. O
tratamento com médicos e em hospital de acordo com os métodos convencionais não deu
resultado e foi seguido por quatro meses de tratamento homeopático, que também falhou.
Oito dias após o inicio da terapia com ozônio, houve uma nítida redução dos valores
laboratoriais. Os valores normais foram alcançados após trinta dias, com um aumento
reativo após oito dias. Após dois meses, o tratamento com ozônio continuou em intervalos
mais longos de três a quatro semanas. Após cerca de cinco meses manteve-se apenas a
terapia neural. Os valores normais foram obtidos após 18 meses e se mantêm desde então.
Atualmente, ela não está mais sob tratamento.

Caso 4

Um fotógrafo de 32 anos ainda estava sendo tratado na Clinica da Universidade de


Mannheim – Heidelberg no inicio do tratamento com o Dr. Kief. Quando este tratamento
teve inicio, o Imurek e a cortisona foram gradualmente interrompidos. Neste caso também
houve a curva típica da transaminase, com uma queda inicial ate próximo ao normal após
quatro semanas, um aumento reativo após 90 dias e normalização com completa remissão
dos sintomas após seis meses. O paciente fez diversas viagens ao exterior imediatamente
após o tratamento e retornou sem apresentar quais quer sintomas. Os valores laboratoriais
estavam normais em dois controles posteriores. Nenhum tratamento posterior foi
administrado.

Caso 5
Um homem com 52 anos sofria de hepatite em 1971. Sucessivos testes de controle nos anos
seguintes revelaram uma leve elevação constante dos valores de transaminases. Após um
episodio de gripe no dia 3/10/1980, ele apresentou valores muito altos de SGOT a 532 e
SGPT a aproximadamente 1.300. Estudos de biópsias durante o curso do tratamento clinico
a que ele foi então submetido revelaram “hepatite aguda com curso prolongado,
possivelmente já com conversão à forma crônica”. Imunologicamente, ele era positivo para
HBsAg e HbeAg, embora mais tarde tenha apresentado resultados negativos para HbeAg.
Tipicamente, no inicio do tratamento houve uma redução inicial dos valores de
transaminase até próximo ao normal em cerca de três semanas, seguido de um aumento
reativo após 90 dias que continuou durante mais quatro semanas de forma que o quadro
clinico foi progressivamente se tornando de hepatite aguda, com valores SGPT próximos a
1.000. O paciente naturalmente ficou preocupado e concordou em internar-se em hospital.
Em seguida, houve um declínio rápido dos valores laboratoriais até próximo ao normal.

Caso 6

Um homem de 42 anos sofria de hepatite em 1979, com nove semanas de hospitalização


após a conversão à forma crônica. A biópsia de 5/5/1979 revelou hepatite crônica agressiva
HBsAg – positiva com cirrose incipiente. O tratamento com corticóide foi interrompido
devido aos efeitos colaterais e seguido de tratamento homeopático. Após o inicio do
tratamento em fevereiro de 1981 com duas sessões de terapia com ozônio e subseqüentes
sessões duas vezes por semana, mais terapia neural na região abdominal superior de acordo
com Varro, os valores diminuíram. Todo o tratamento durou cerca de dois meses. Após
esse período, o paciente interrompeu as sessões por questões pessoais, pois estava sofrendo
muita pressão para fazer um treinamento profissional. Enquanto isso, ele não recebeu
nenhum outro tratamento. Ele foi ao consultório do Dr. Kief somente no dia 15/3/1982 para
um check-up dos valores laboratoriais, que estavam nos limites normais.

Caso 7

Um homem de 74 anos de idade, apresentou por alguns anos hepatite crônica agressiva (
HbsAg-positivo) confirmada por biopsia. Os valores do pre tratamento foram obtidos
durande o uso de cortisona. Ele recebeu 6 sessões de terapia com ozônio hiperbárico e
várias retransfusões menores. Após uma diminuição dos níveis de transaminases em 70 dias
de tratamento, as transaminases sofreram leve aumento e consideramos os resultados
insatifatorios. Ressaltamos que este paciente recebeu por mais de 10 anos tratamento com
imunosupressores, uma possivel razão da não eficacia do nosso procedimento.

Casop 8
Um homem de 34 anos de idade com consideravel estresse ocupacional, teve hapatite
crônica agressiva HbsAg-negativa por 7 anos. No começo da ozonioterapia foi
gradualmente reduzindo a ingestão de cortisona, experimentou um leve aumento das
transaminases que voltou aos níveis normais em 70 dias de tratamento com o ozônio. As
sessões não foram seguidas com disciplina e foi muito irregular devido ao estresse do
trabalho. Após 2 anos ele teve uma recaída e respondeu muito favoravelmente às sessões de
O3, com melhoria subjetiva dos sintomas e queda dos valores das transaminases.

Caso 9

Uma mulher de 59 anos sofria de hepatite em 1974. Por cerca de 10 anos teve hepatite
crônica agressiva HBaAg – positivo com conversão à cirrose de acordo com estudo
histológicos. Antes do tratamento, ela arbitrária e abruptamente interrompeu seu tratamento
com cortisona e Imurek e seus valores de transaminase rapidamente aumentaram para
1.000. Imediatamente após o inicio do tratamento com ozônio, os valores caíram abaixo de
100 e demonstraram um aumento reativo após cerca de 70 dias. Após cerca de 130 dias, os
valores estavam dentro dos limites normais. O curto intervalo até o próximo check-up se
deu pelo fato de ela estar convencida de que estes valores não poderiam estar corretos e
necessitavam ser verificados imediatamente. Após cerca de 200 dias, a paciente sofreu uma
leve recaída que pôde ser reconduzida ao normal durante as quatro semanas seguintes. O
tratamento da recaída foi empreendido com sucesso com ozônio e terapia neural. A
paciente sofreu mais uma recaída após cerca de três anos, com valores máximos de SGPT
em torno de 70.Teve inicio um novo curso de tratamento e o primeiro check-up revelou
uma melhora imediata em seus valores. Um teste HBsAg feito em 20/4/1982 deu negativo.

Caso 10

Um homem de 40 anos de idade, com HBsAg- positivo, hepatite crônica agressiva desde
1976, confirmada com biopsia. O tratamento prévio envolvia 10mg de Decortin e Imurek.
A interrupção do trAtamento imunossupressivo levou ao aumento de SGOT para 320 e
SGPT para 645. Estudos histológicos diagnosticaram hepatite crônica com progressão
considerável. Esse caso é de natureza particularmente instrutiva, para naturopatas, desde
que este homem, antes do tratamento atual, submeteu-se ao tratamento de retransfusões
ozonizadas extensivas, de acordo com Wolff, em dez sessões sucessivas envolvendo 9,5mg
de O3 em 50ml de seu próprio sangue, aplicada por um medico renomado, mas sem
apresentar resultados ideais. O tratamento atual foi então com 450ml do sangue do próprio
paciente. Kief chama a atenção ao fato pois ele apóia a sua tese anterior de que não apenas
a quantidade de ozônio que compreende a dose, mas também a quantidade de sangue que
deve ser usada precisa ser avaliada. Sendo dentista, o paciente estava exposto a estresse
profissional considerável, mas, após o tratamento, permaneceeu completamente
assintomático.
Caso 11

Este caso refere-se a uma mulher de 59 anos que sofria de hepatite crônica persistente
desde 1977. Ela não era capaz de consentir uma laparoscopia para o controle histológico de
forma que não podia ser confirmado com segurança que esta era uma forma agressiva
crônica mesmo embora os valores de transaminase tivessem chegado a 278 a TGO e 262 a
TGP, seis meses antes do inicio da terapia de ozonização. Ela foi enviada ao
Dr. Kief por um colega seu que conseguiu reduzir os valores de transaminases para 47 a
TGO e 41 TGP com revitorgan uma espécie de tratamento celular. Já que a paciente estava
satisfeita com a ação do tratamento celular, ela recebeu tratamento com células da placenta,
ovário e pâncreas ao mesmo tempo das transfusões ozonizadas. As células eram
administradas em intervalos de 14 dias, após o tratamento de ozônio. Com esse tratamento,
os valores de controle foram normalizados em 40 dias. Após o tratamento com ozônio, ela
se manteve HBsAg –negativa.

Caso 12

Um homem de 55 anos de idade sofreu por alguns anos de hepatite crônica persistente com
pancreatite concomitante e HbsAg- positivo. Também apresentava depressão em surtos.
Houve uma gradual diminuição das transaminases. O paciente interrompeu o tratamento
antes de completar 120 dias, porém as transaminases atigiram valores normais. Os estudos
histologicos revelaram reversão da cirrose.

Após o exame dos 12 casos de hepatite crônica tratada pelo Dr. Kief,
incluindo 10 pacientes com forma crônica agressiva, os resultados do
tratamento com ozônio podem ser resumidos da seguinte forma:

1- Com apenas um tratamento sem resultados e ausência de efeitos colaterais


da terapia com ozônio, o tratamento da hepatite crônica com ozônio pode ser
considerada como bastante eficaz, com melhora ou cura em 92% dos casos
( 11 em 12 )

2- Com base nestes resultados preliminares, o seguinte esquema de tratamento


pode ser recomendado. A terapia com ozônio uma vez por semana com 220ml
de sangue do próprio paciente e uma quantidade igual de 40 mcg da mistura
O2/O3 por mililitro ou seja 8800 mcg de ozônio. Após cerca de três ou quatro
semanas, este intervalo deve ser aumentado para 14 dias ou mais, a fim de dar
tempo ao organismo de desenvolver uma reação imunológica. A terapia neural
é recomendada em todos os casos que apresentam síndrome abdominal
superior pós- hepática com distensão, pressão etc. O Dr. Kief procede a
terapia neural sob forma de vesicante abdominal superior, de acordo com
Varro, se possível com uma injeção paravertebral alta direita de procaína a
1%.

3- Segundo o Dr. Kief, após cerca de 75 a 90 dias, pode haver um aumento


nos valores das transaminases o que indica um processo imunológico ativo. A
ação imunoindutiva do ozônio, que foi discutida anteriormente, pode ser
considerada confirmada por essas descoberta. A observação de que o HBsAg
não era mais detectável em alguns casos após a terapia com ozônio e a
redução em 50% nos títulos em outro caso parece também apoiar esta
hipótese. Espera-se mais evidencias uma vez que o estudo ainda não está
concluído.

4- Com uma media de tratamento de 106 dias e um nível relativamente baixo


de esforço com somente um a dois tratamentos ambulatoriais por semana e
um resultado supreendentemente positivo após 145 dias, sem quaisquer efeitos
colaterais nem recaídas, a terapia com ozônio com as misturas O2 / O3 pode
ser considerada como um tratamento de grande benefício.

5- Após uma redução inicial nos valores das transaminases a um nível mínimo
em media em 31 dias, aproximadamente 50% dos pacientes demonstraram um
aumento reativo com pico após em media 78 dias, provavelmente como o
resultado de fatores imunológicos. Após este pico, há uma normalização
definitiva das atividades enzimáticas. Aconselhamos informar aos pacientes
esta resposta reativa antes de iniciar o tratamento.
Doze casos de hepatite crônica tratadas com ozônio: 10 casos de hepatite
crônica agressiva e 2 casos de hepatite crônica persistente
Caso Iniciais Hepatite ANTES DEPOIS TESTE Histologia Título Duração
Nº Crônica TGO,TGP TGO, TGP HBsAg Antes/Depois Do
Agressiva Gama -GT Gama -GT Terapia Tratamento
Em Dias
1 N. Th. + 342 602 167 27 62 35 + SIM + - 90 / 120
259 802 50
2 Sch. H + 19 29 15 15 7 10 + SIM 82 45 90
3 Sch. E. + 180 331 88 9 10 11 - SIM - - 210
4 Z. K. H. + 115 248 223 16 22 28 + SIM - - 180
5 H. KI + 73 116 109 67 116 77 + SIM + - 150
6 K. F. + 153 476 133 10 23 19 + SIM - - 45
7 W. K. + 34 39 48 66 125 48 + SIM - - 120
+ cortisona
8 G. K. - 52 143 61 13 25 16 - SIM - - 60 / 100
9 S. E. + com cirrose 47 99 83 15 21 26 + SIM + - 150
10 R. C. + 320 645 24 38 30+ + SIM - - 120
27 40 24+ C
11 H. H. Crônica 143 270 27 16 20 13 + NÃO + - 60
Persistente
12 M.H.J. Crônica 21 39 36 + SIM + + 120
Persistente

Média e Erro padrão da TGO - TGP - GamaGT

Hepatite crônica persistente.: Média 144.4 317 91 24 41 29


Erro padrão 111 258 63 20 40 19

Hepatite crônica agressiva: Média 133.5 263 103 15.7 25.2 22

Erro padrão 116.4 234 64 6 15.7 10

Calcula-se que as concentrações de ozônio na mistura ozônio - oxigênio que


vão matar o HIV e outro vírus extracelulares devem ser de 45 microgramas
por mililitro ( Carpendale, S.F., Centro Médico de V.A.) e as concentrações
que matam vírus intracelulares ( células infectadas com HIV ) são de 55
microgramas por mililitro .
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