Sei sulla pagina 1di 17

Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof.

Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 1

CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA

A caracterização da bacia hidrográfica define objetivamente as medidas, gráficas e


índices fisiográficos mais difundidos na literatura científica que podem ser estabelecidos
através de cartas que contém curvas de nível (topografia) e a rede de rios (hidrografia).
Portanto, o ponto de partida para extrair as informações fisiográficas é a individualização da
bacia hidrográfica.

As características serão apresentadas na seguinte seqüência.

 Características Geométricas de uma Bacia Hidrográfica:


• Área de drenagem
• Perímetro da Bacia
• Forma da bacia
− Coeficiente de Compacidade ou Índice de Gravelius
− Fator de Forma
 Características da Rede de Drenagem da Bacia Hidrográfica:
• Ordem dos cursos d’água
• Extensão da drenagem e do escoamento principal
• Perfil Longitudinal - desníveis
• Declividade média do rio principal
• Densidade de drenagem
• Coeficiente de Manutenção (Km)
 Características do Relevo de uma Bacia Hidrográfica:
• Declive médio da Bacia
• Comprimento Médio das Vertentes ( Lv)
• Desnível Médio das vertentes ( Hv )
• Curva Hipsométrica
• Curva das Freqüências Altimétrica
• Altitudes características
• Retângulo Equivalente

Características Geométricas de uma Bacia Hidrográfica

1 DIVISOR DA BACIA
A bacia hidrográfica é individualizada por uma linha que passa pelo cume das
elevações definidas pela topografia regional. Esta linha que passa pelo cume das elevações
– chamada de divisor de águas – corta a rede fluvial somente no exutório da bacia
hidrográfica.

O divisor de águas pode ser definido sobre uma carta plani-altimétrica da região de
modo a separar a bacia em estudo das bacias contíguas ou vizinhas. Também pode ser
definido a partir de uma informação de Modelo numérico de Terreno existente na região.
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 2

A área de uma bacia é o principal elemento a ter em conta, em estudos e é medida


em projeção horizontal. Para isso utilizam-se mapas com escalas pequenas (1/10 000, 1/25
000, 1/50 000, 1/100 000).
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 3

Corte transversal através de 3 bacias adjacentes (Villela, 1975)

2 ÁREA DA BACIA (A)


É a área medida em planta da superfície contribuinte à seção exutório da bacia. É
dado em unidade de área: m², km², ha.

No spring: PI ativo do divisor. Menu ferramentas, operações métricas, apontamento.


Clicar no polígono. Opção área/perímetro. No rodapé estão o perímetro e a área. É possível
salvar o relatório (para incluir no relatório de vocês).

3 PERÍMETRO DA BACIA (P)


É o comprimento da linha de contorno da bacia em planta (divisor de águas, linha
divisora de água que delimita a bacia). –no spring: item anterior.

4 FORMA DA BACIA
A forma da bacia uma característica importante devido ao tempo de concentração,
ou seja, o tempo a partir do início da precipitação, necessário para que toda a bacia
contribua na seção em estudo.

4.1 Coeficiente de Compacidade ou Índice de Gravelius (Kg)


É um índice de forma que relaciona o perímetro da bacia com o perímetro do círculo
de mesma área. o índice forma K=1,0 menor que (um), corresponde a uma bacia circular.
Quanto mais o valor encontrado se afastar da unidade mais diferente do círculo será a
bacia. Se os outros fatores que influenciam a formação do hidrograma fossem iguais, a
tendência para maiores enchentes é tanto mais acentuada quanto mais próximo da forma
circular for a bacia.
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 4

P 23,301561
Κ c = 0,28 Κ c = 0,28
25,891249 Κ =1,28223
A c

4.2 Índice de conformação ou fator de forma ( Ic)


É um índice de forma que avalia o grau de alongamento da bacia.

Ic = A / L2

Onde l2 é o quadrado do comprimento do rio

O fator de forma demonstra uma relação da bacia com um retângulo e também


indica a maior ou menor probabilidade de enchentes. A seguir, L é o comprimento da bacia
quando segue o curso d’água mais longo (desde a nascente extendida até o divisor) e A é a
área de drenagem, temos:

A
Κf =
L2

Se Κ f ≤ 1 , a bacia é menos sujeita a enchentes que outra de mesmo tamanho,


porém com maior fator de forma. Isso se dá porque a bacia é estreita e longa. Portanto,
analogamente ao índice anteriormente descrito, a contribuição dos tributários atinge o curso
d’água principal em vários pontos ao longo do mesmo, causando a chegada da água ao
mesmo em tempos diferentes: Além disso, há menos possibilidade de ocorrência de chuvas
intensas cobrindo simultâneamente toda sua extensão

se Κ f > 1 , a bacia é mais vulnerável a enchentes..

Características da Rede de Drenagem da Bacia


Hidrográfica

5 ORDEM DO CURSO D´AGUA (0)


5.1 Segundo Horton
Cursos d'água de primeira ordem são aqueles que não possuem tributários. Os de
Segunda ordem têm apenas afluentes de primeira ordem. Os de terceira ordem recebem
afluência dos de Segunda ordem, podendo receber afluência direta de cursos d´agua de
primeira ordem a-1 até 1, desde a sua nascente até sua seção final. Na classificação de
Horton o rio principal é consignado pela mesma ordem desde a nascente. Assim , a ordem
do rio principal mostra a extensão da ramificação na bacia.
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 5

5.2 Segundo STRALHER


Todos os cursos d'água sem tributários são de primeira ordem, inclusive os trechos
da nascente do rio principal e dos afluentes. Trechos de segunda ordem são estabelecidos
pela confluência de dois canais de dois trechos de primeira ordem. Trechos de terceira
ordem são formados pela confluência de dois trechos de Segunda ordem. Um trecho de
ordem u é estabelecido pela confluência de dois trechos de ordem u-i, podendo receber
afluência de trechos de qualquer ordem inferior.

6 COMPRIMENTO DA REDE DE DRENAGEM (LT)


É o comprimento de todos os cursos d'água da bacia somados.

Após classificar o rio que está compreendido dentro da bacia, identificar (nomear)
cada trecho do rio, para organizar uma tabela:

- chamar de P(n), todas as ramificações de Primeira Ordem;

- S(n), todas as de Segunda Ordem e;

- T(n), todas as de Terceira Ordem, e assim por diante.


Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 6

Organizar a tabela da seguinte forma:


Primeira Ordem Segunda Ordem Terceira Ordem
P(n) (m) S(n) (m) T(n) (m)
P1 2.687,488 S1 450,270 T1 46,360
P2 807,701 S2 56,669 T2 1.337,881
P3 1.967,237 S3 350,046 T3 892,868
P4 1.514,490 S4 1.190,205 T4 338,527
P5 1.506,618 S5 1.483,142 T5 555,877
P6 1.373,729 S6 697,837 T6 661,692
P7 1.413,034 S7 302,356 T7 221,715
P8 1.454,498 S8 1.283,235
P9 1.033,144 S9 452,107
P10 1.107,452 S10 467,233
P11 875,704 S11 340,268
P12 1.535,201 S12 466,724
P13 1.593,857 S13 271,245
P14 843,580 S14 731,298
P15 918,043
P16 1.121,210
P!7 1.340,157
P18 1.078,248
P19 902,012
P20 831,058
P21 890,508
P22 918,518
Total P(n) = 27.713,485 Total S(n) = 8.542,634 Total T(n)= 4.054,917
Total = 40.311,036

No spring:
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 7

Alternativa 1) PI ativo da drenagem, com rios classificados; menu Temático;


medidas de classe; clicar em mapa vetorial, escolher a unidade de medida, executar.

Alternativa 2) PI ativo da drenagem, com rios classificados; menu ferramentas,


operações métricas, apontamento, opção comprimento. Ir com cursor, clicar em cima do
trecho o qual quer o comprimento. (cuidado: cada trecho classificado, deve estar em
segmentos separados e somente com uma linha - concatenar linhas é transformar dois
segmentos de linha em um único segmento somente - Isso pode ser feito na edição
temática) o cursor vai iluminar os trechos selecionados: verifique se estão corretamente
divididos segundo a necessidade do exercício.

7 COMPRIMENTO DO RIO PRINCIPAL (L)


É o comprimento do curso mais longo, ou seja, do curso que possui a maior distancia
partindo-se do exutório e que se encontra dentro de nossa bacia.

Na figura, o rio que se encontra em vermelho representa o Rio Principal da Bacia, e


os afluentes que se encontram na cor azul, representam os rios secundários que também
compõem a mesma.

Comprimento do Rio Principal 9.605,3215 m – 9,6053215 Km

È o comprimento do curso d’água principal da bacia. Organizar a tabela:

Trecho entre Curvas de


(m)
Nível
(exutório) 40
140 – 160

160 – 180

........

Total P(n) = xxxxxxxx


Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 8

No spring:

 Modelo de dados: clicar em drenagem, criar classes correspondentes as altitudes do projeto . para o
exemplo:: exut-40, 140-160, ...etc....
 PI: criar PI rio Principal (na categoria drenagem)
 PI ativo= rio principal
 Temático, mosaico, copiar PI drenagem para PI ativo, conteúdo selecionado, somente linhas, mosaico.
ATENÇÃO: copiar tudo certinho – se precisar, conferir edição.
 Painel de controle: curvas de nível, desenhar classes. Depois ativar PI rio principal. Selecionar linha.
Desenhar.
 Sugestão de edição: temático, edição, quebrar linha: em todos os pontos que cruzam as curvas de
nível. CUIDADO! Tem que quebrar, depois juntar linhas e depois ajustar. E depois atribui a classe.
 Finalmente ir em temático, medida de classes, e a tabela está pronta.

8 DESNÍVEL MÁXIMO DO RIO PRINCIPAL (H)


Dado pela diferença entre a altitude da nascente e a altitude da seção exutório do rio
principal da bacia.

9 PERFIL LONGITUDINAL DO RIO PRINCIPAL.


É o gráfico de altitudes versus distâncias contadas sobre o eixo do rio a partir da
seção do exutório.

Veja como organizar os dados para o traçado do perfil longitudinal do curso de água
principal:

Intervalos de Trecho do Rio Principal


Comprimento Acumulado (Km)
Altitude (Km)
exutório - 380 4,8067 4,8067
380 - 400 2,0290 6,8356
400 - 420 1,3494 8,1850
420 - 440 0,6479 8,8329
440 - 460 0,6988 9,5317
460 – cota máxima 0,0733 9,6050
Total 9,6050
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 9

Perfil Longitudinal

480
460

Altitudes (m)
440
420
400
380
360
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comprimento do Rio Principal (Km)

OBS: no excel, tem que ser gráfico do tipo dispersão.

10 DECLIVIDADES DO RIO PRINCIPAL


A água da precipitação concentra-se nos leitos fluviais depois de se escoar
superficial e subterraneamente pelos terrenos da bacia e escoa em direção ao exutório. A
velocidade de escoamento de um rio depende da declividade dos canais fluviais, quanto
maior a declividade, maior será a velocidade de escoamento, influenciando diretamente na
formação dos hidrogramas de cheias da bacia.

10.1 Declividade Simples (Ss)


É obtida pela divisão do desnível máximo ( ∆H ) pelo comprimento (L)

∆H
S1 =
L

S1 é determinado diretamente no gráfico do perfil longitudinal:

S1 =
( 461,783 − 372,658)
9605,0225 S 1 = 0,00928m/m

10.2 Declividade Racional (Sr)


É a declividade do triângulo que tem a mesma área compreendida entre o perfil longitudinal e a altitude
mais baixa (exutório) e a altitude mais alta (nascente).
Sendo (A) a área abaixo do perfil longitudinal e L2 o quadro do comprimento do rio principal:
considerando a área abaixo do perfil um conjunto de vários trapézios, a declividade racional fica:

 
2 ⋅ ∑ Ai 
 l  (2⋅ ∑ A )
S2 =  principal 
= i

lprincipal (lprincipal ) 2 onde Ai são as áreas de cada um dos trapézios.

Para desenhar o perfil, soma-se a altitude do exutório o valor do desnível referente a


declividade racional:
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 10

desnível ∆H = S2 * l principal --------------- Cota Correspondente: cota

exutório + ∆H

10.3 Declividade Equivalente Constante (Se)


É a declividade uniforme cujo tempo de translação da água é o mesmo do perfil
longitudinal irregular natural
2
 
 
 L 
Se = 
lj
∑n

 j =1
Sj 
 

lj Sj
Onde e e representam, respectivamente, o comprimento e a declividade de
cada sub-trecho com declividade uniforme do perfil longitudinal do rio.

Perfil Longitudinal

480
460
Altitudes (m)

440 Perfil Longitudinal


S1
420
S2
400 S3
380
360
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comprimento do Rio Principal (Km)

10.4 Declividade Racional. Si085


É uma declividade sem as tendenciosidades das partes extremas do perfil
longitudinal. é dada pela expressão:

H 85 − H 10
Si085 =
0,75 L .

Onde H10 e H85 são as cotas em seções do rio principal distantes do exutório,
respectivamente, 10% a 85% do comprimento total (L).
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 11

10.5 Declividade média obtida pelo MNT


É a declividade obtida pelo cruzamento do mapa do rio e o mapa de declividades
obtido a partir do MNT da bacia. Os softwares calculam a média de todas as declividades
em cada pixel percentente ao rio.

11 DENSIDADE DE DRENAGEM (DD)


É o comprimento total (L) de todos os cursos d’água da bacia dividido pela sua área
contribuinte. Pode ser dado em km/km². A densidade de drenagem varia diretamente com a
extensão do escoamento superficial e, portanto, fornece uma indicação da eficiência da
drenagem da bacia.

L
Dd =
A

12 COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO (KM)


Indica a área mínima (pode ser em m², km², ha) para manter um metro de
comprimento de canal de escoamento. È o inverso da densidade de drenagem expressa em
m/m2

1
km =
Dd

Sendo Dd dado em m/m2, o resultado será em m².

Características do Relevo de uma Bacia Hidrográfica


A temperatura, precipitação e evaporação são função da altitude da bacia.

13 DECLIVIDADE MÉDIA DAS VERTENTES (SV)


Também conhecida por declividade média da bacia hidrográfica. Esta declividade
determina boa parte da velocidade de escoamento superficial.

De acordo com a inclinação média das vertentes, o relevo pode ser classificado, de
acordo com o quadro seguinte:
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 12

Um primeiro método consiste na distribuição percentual das declividades do terreno


por meio de uma amostragem estatística de declividades normais às curvas de nível em um
grande número de pontos da bacia, locados num mapa topográfico da bacia por meio de um
quadriculado que se traça sobre o mesmo.

Uma segunda alternativa pode ser a determinação a declividade média da bacia


contribuinte como sendo igual ao produto entre as curvas de nível pelo comprimento total
das mesmas divididas pela área da bacia.

comprimento total das curvas de níveis × distância entre curvas


Sv =
ÁreaBacia

Para organizar esse cálculo, é necessário primeiro organizar a tabela a seguir.

Curva de Nível Comprimento (m)


300 3.961.9
320 8.925.3
340 10.900.5
360 11.865.1
380 12.877.4
400 6.360.3
420 2.285.2
Total 57.175.7
No spring:

o com PI ativo das curvas de nível temáticas: clicar em ferramentas, recortar


plano de informação
o selecionar máscara = você então seleciona o plano onde está o divisor da
bacia. A tela 5 aparece e você clica dentro da bacia.
o nas opções de Recorte clicar em categoria. Vai aparecer o nome do PI ativo.
Não mude: acrescente a palavra recorte no quadrinho ao lado (em branco). E
EXECUTAR. Fechar.
o Com o novo PI ativo: menu temático, mosaico, selecoinar como informação a
copiar, a categoria e pi do divisor da bacia. Copiar todo conteúdo e clicar em
mosaico. EXECUTAR. Fechar.
o Agora você tem um PI comente com as curvas de nível dentro da bacia e a
linha do divisor. Ir em menu temárico e editar a união das linhas das curvas de
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 13

nível com o contorno da bacia (quebrar e depois juntas linhas e depois


poligonizar)
o No modelo de dados, pode criar as classes dos intervalos entre curvas de nível:
o 100-120, 120-140, 140-160, ................................
o Com a edição pronta, então pode-se iniciar a medir os comprimentos das
curvas de nível. Menu temático, medidas de classes (se as classes estiverem
bem definidas, as medidas sairão prontas). Outra alternativa é menu
ferramentas, operações métricas, apontamento, opção comprimento para medir
as curvas de nível. Para saber as áreas entre elas, clicar em polígonos, opção
área/perímetro.

o E como polígonos: uma cor para cada intervalo de curvas de nível. (só depois de ajustar os nós e
poligonizados)

14 COMPRIMENTO MÉDIO DAS VERTENTES ( LV)


É o comprimento médio em planta obtido pela metade do inverso da densidade de
drenagem.

1
L=
2 * Dd
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 14

15 DESNÍVEL MÉDIO DAS VERTENTES ( HV ).


É o produto da declividade média das vertentes pelo seu comprimento médio.

Hv = Lv * Sv

16 CURVA HIPSOMÉTRICA
É a representação gráfica do relevo médio de uma bacia. Indica a percentagem da
área da drenagem que existe acima ou abaixo das várias elevações, representando
graficamente o relevo médio da bacia e a elevação de seus vários terrenos.

Pode ser expresso em unidade de área (coluna 2 x coluna 5) ou em percentagem de


área da bacia (coluna 2 x coluna 7). Para a altitude do exutório a Tabela Hipsométrica
aponta a área total da bacia (ou a percentagem = 100%) e para o ponto culminante é zero
(ou 0%).

Essa é a curva que representa as áreas de uma bacia hidrográfica situadas acima
(ou abaixo) das diversas curvas de nível. Apresenta em ordenadas as superfícies da bacia
que se acham acima das diversas altitudes, essas marcadas em abscissas. Organizar a
tabela:

Área
Ponto Médio Acumulada
Cotas Ponto da curva Área (Km2) % % Acumulada
(m)
2
(km )

480 0 0 0 0
480 - 460 460 470 1,4870 1,4870 5,7433 5,7433
460 - 440 440 450 4,7444 6,2314 18,3242 24,0675
440 - 420 420 430 7,3229 13,5542 28,2832 52,3507
420 - 400 400 410 5,5677 19,1219 21,5040 73,8547
400 - 380 380 390 4,8685 23,9904 18,8037 92,6583
380 - 372,658 372,65 376,329 1,9008 25,8912 7,3417 100

Total 25,8912
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 15

Curva Hipsométrica

480
460
Altitudes (m)
440
420
400
380
360
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

17 CURVA DAS FREQÜÊNCIAS ALTIMÉTRICAS.


É obtida da curva hipsométrica com áreas percentuais, através da desacumulação
destas porcentagens em faixas de altitudes pré - estabelecidas. Montar um histograma
expresso em unidade de área (coluna 3 x coluna 4) ou em percentagem de área da bacia
(coluna 3 x coluna 6).

18 ALTITUDES CARACTERÍSTICAS DA BACIA.


18.1 ELEVAÇÃO MÉDIA DA BACIA:
A variação da altitude e a elevação média da bacia são importantes pela influência
que exerce, sobre a precipitação, sobre as perdas d’água por evaporação e transpiração e
conseqüentemente, sobre o deflúvio médio.

Grandes variações da altitude numa bacia acarretam diferenças significativas na


temperatura média, a qual por sua vez, causa variações na evapotranspiração. Mais
significativas são as possíveis variações de precipitação anual com a elevação.

A elevação média é determinada por meio de um retângulo de área equivalente à


limitada pela curva hipsométrica e os eixos coordenados. É obtida pela planimetria da área
abaixo da curva hipsométrica dividida pela área da bacia, ou dividido por 1 (100%),
conforme seja o eixo das áreas em medidas reais ou em porcentagem da área total da bacia

E = ( ∑ e ⋅ a ) /A

Onde:
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 16

E = elevação média da bacia

a = área entre duas curvas de nível consecutivas

e = elevação média entre duas curvas de nível consecutivas

A = área total da bacia

Curva Hipsométrica

18.2 Máxima (C máx.)


É a altitude máxima maximorum, onde ocorrer na bacia

18.3 Mínima (C min)


É a altitude do exutório.

18.4 Mediana (C mdn)


É a altitude acima da qual está metade da área contribuinte da bacia. A altitude
mediana é facilmente estabelecida pela curva hipsométrica.

É a ordenada média da curva hipsométrica, ou seja, é a altitude onde 50% da área


está acima e 50% está abaixo. (ver figura anterior)

18.5 Mais Freqüente (C mod)


É a altitude média da faixa de altitudes que apresenta maior quantidade de área
contribuinte, pela curva das freqüências Altimétricas.

É a máxima da curva de freqüências altimétricas, ou seja, o ponto médio da classe


com maior freqüência.
Geoprocessamento – Recursos Hídricos Prof. Jussara Cabral Cruz - semestre 1/2006 17

19 PLANILHA RESUMO DOS ÍNDICES FISIOGRÁFICOS DA


BACIA HIDROGRÁFICA
Comprimento do Rio Principal
Área de Drenagem

Perímetro da Bacia

Coeficiente de Compacidade (Kc)

Fator de Forma (Kf)

Desnível Total do Curso Principal

Declividade Média da Bacia

Comprimento da Rede de Drenagem

Comprimento das Curvas de Nível

Eqüidistância entre Cotas

Elevação Média da Bacia

Ordem da Bacia

Densidade de Drenagem

Altitude Máxima

Altitude Mínima

Altitude Média

Altitude Mediana

Altitude mais Freqüente

Extensão Média de Escoamento Superficial

Declividade S1

Declividade S2

Declividade S3

20 COORDENADAS DO EXUTÓRIO

21 FONTE CARTOGRÁFICA
Citar as cartas utilizadas, e todas as informações importantes: datas, fusos, sistemas
cartográficos.

Potrebbero piacerti anche