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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO INTEGRADOR

BRUNA APARECIDA FELIPE - RA: 2182945185


JANAYNA MARINO DA CONCEIÇÃO – RA: 2901261874
JULIANA GOMES DA COSTA BARRETO - RA: 2726197662
MARCELA MONTEIRO DE LIMA - RA: 0106003719
TACIÉLI FRANCISCA SILVA DOS SANTOS – RA: 2161876444

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:
EDUCAÇÃO INFANTIL

Piacatu
2019
BRUNA APARECIDA FELIPE
JANAYNA MARINO DA CONCEIÇÃO
JULIANA GOMES DA COSTA BARRETO
MARCELA MONTEIRO DE LIMA
TACIÉLI FRANCISCA SILVA DOS SANTOS

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:
EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo apresentado à Anhanguera-Uniderp,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina Projeto Integrador da 7ª série do
Curso de Pedagogia.

Tutor a Distância: Claudia Macharete Bezerra


de Araújo

Piacatu
2019
RESUMO

A Alfabetização e o Letramento caminham juntos, por isso esse artigo busca um


repensar da aquisição da língua escrita, baseado no alfabetizar letrado, que não
deve ser trabalhado de maneira independente na realidade da Educação Infantil, já
que é fundamental para a vida, a formação e o desenvolvimento do ser humano, em
qualquer idade. A alfabetização e a prática da leitura de textos infantis, contos e
fábulas dentro ou fora da sala de aula precisa ser estimulada pelo educador e pela
família, pois a leitura é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil.
Neste contexto, a finalidade principal desta pesquisa é compreender a importância
de uma alfabetização voltada para a aprendizagem da escrita e da leitura, decifração
da escrita através da linguagem, enfatizando alguns elementos considerados de
grande relevância para o desenvolvimento de capacidades e amadurecimento da
criança, por meio da leitura, se tornando de grande relevância aos educadores, pois,
por meio dele, o mesmo conhecerá contextos teóricos que relatam a Alfabetização e
o Letramento e sua relação com o desenvolvimento da criança.

Palavras-chave: Alfabetização, Letramento, Educação Infantil, Histórias Infantis.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................5
2.1 Fundamentação Teórica......................................................................................5
2.2 Materiais e Método...............................................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................12
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1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que desde de que nasce uma criança e lá está inserida em um


ambiente letrado. Essas práticas vivenciadas de letramento em seu cotidiano vêm
através do convívio familiar e eventos sociais do qual participa, ao entrar em um
ambiente escolar a criança já tem um longo caminho trilhado que a torna essa
criança já muitas vezes uma pessoa letrada, mas sem passar pelo processo de
alfabetização.
Sendo assim a criança ingressando a escola e lá na maioria das vezes e um
sujeito letrado, mas sem ter o conhecimento formal da alfabetização. Diante disso
esse trabalho propõe-se pesquisar como se o corre a alfabetização e letramento de
uma criança dentro da Educação Infantil.
O processo de alfabetizar vai muito além de habilitar a codificação e
decodificação do sistema alfabético, abrindo novos horizontes que permitem a
utilização dessas habilidades nas práticas sociais.
Ao discutir sobre letramento, vale lembrar que a Educação Infantil é a base
para o desenvolvimento escolar da criança. Desde cedo o contato e manuseio de
materiais que contém a escrita e a leitura pelo professor proporciona aos pequenos
uma maior interação com o mundo letrado.
A alfabetização é um processo que acontece no decorrer da vida do indivíduo,
quanto mais se estuda mais capacidade a pessoa terá de usar a linguagem efetiva,
ela terá uma maior possibilidade de se informar e uma maior capacidade de se
expressar. Então não podemos dizer que uma criança que estuda apenas quatro ou
oito anos esteja alfabetizada, a grande maioria apenas escreve e decodifica textos e
elas só vão desenvolver suas capacidades com a continuação dos estudos e com a
maturidade o aprendizado nunca termina sempre teremos coisas novas a aprender
que levaremos por toda a vida.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Fundamentação Teórica


Ao analisarmos o quanto é importante para uma pessoa ser alfabetizada num
aspecto social, podemos ver que a competência de um profissional de educação é a
condição principal para que o aluno se institua no meio social de maneira ativa no
atual contexto.
Para que esses alunos se destaquem no meio social, é necessário que a
escola busque além da alfabetização inseri-los neste contexto letrados através de
práticas de leituras mais coesas com sua realidade, como cita Ferreiro (1991) “as
crianças são facilmente alfabetizadas desde que descubram, através de contextos
sociais funcionais, que a escrita é um objeto interessante que merece ser
conhecido”.
Através disto, entendemos que ser leitor é de suma importância para o
desenvolvimento social do aprendiz, à medida que esta é a condição que oferece a
mudança de um sujeito passivo para um cidadão consciente e atuante em meio a
seu grupo social, auxiliando para que ele cresça tanto profissionalmente, como
intelectualmente.
Falar em alfabetização dentro da educação e fora dela é um assunto que não
se esgota facilmente, pois a sociedade vem impondo novos padrões de exigência,
mesmo diante de novos paradigmas, métodos, teorias psicológicas precisamos nos
adaptar ao novo. Em uma sociedade constituída ainda por alguns analfabetos e
marcada por reduzidas práticas de leitura e escrita, a simples consciência fonológica
que permitia aos sujeitos associar sons e letras para produzir/interpretar palavras e
frases curtas parecia ser suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto.
Como afirma Soares (2003) “analfabetismo é o estado ou condição da pessoa
que é analfabeta. Analfabeto é aquele que não conhece o alfabeto, que não sabe ler
e escrever”. Com base nisso tudo foi que optamos por trabalhar o tema
Alfabetização, pois uma pessoa que não sabe ler e escrever está excluída do
mundo, distante das tecnologias e sem noção do que acontece a sua volta.
Ler e escrever são atividades de processamento de informação, falar e
compreender a fala são características biológicas da espécie humana e são
adquiridas na infância por mera exposição à linguagem oral; ler e escrever pode
adquirir-se em qualquer idade e requer instrução. Portanto, alfabetizar requer
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também o ensinamento, a orientação clara.


Segundo Soares (2009),
Ao falar sobre letramento, vale ressaltar que a Educação Infantil é a
formação do pilar para o desenvolvimento escolar da criança que tendo um
contato e podendo manusear este conteúdo de materiais com escrita e a
leitura em que o professor proporciona uma maior interação com esse
grandioso mundo letrado.

A alfabetização e o letramento devem fazer parte da Educação Infantil, pois


de acordo com que Soares diz, “as crianças devem ter acesso com atividades que
permitam a introdução do sistema alfabético e também fazendo processo de
práticas sociais em uso de escrita e leitura”.

A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das


crianças. Nessa fase, elas recebem informações sobre a escrita, quando brincam
com os sons das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os
termos, quando manuseiam diferentes tipos de materiais escritos, como revista,
livros e gibis, em momentos em que o professor lê textos para os alunos e/ ou
escreve os textos produzidos oralmente. Com essa familiaridade com o mundo dos
textos proporcionamos uma maior interação na sociedade letrada.
Quando na Educação Infantil, o professor ensina o nome para os alunos já
está ajudando o aluno a comparar e relacionar o seu nome com os dos outros
colegas. O incentivo para conhecer o mundo letrado deve ser apresentado na
Educação Infantil por meio de leituras para que, mais adiante, na sua vida escolar,
as crianças sejam capazes de estabelecer relações, assumir uma posição crítica,
confrontar ideias. O ambiente da Educação Infantil deve estimular na criança o
desejo de querer aprender a ler e a escrever.
Segundo Magda Soares, alfabetização é tornar o indivíduo capaz de ler e
escrever, é o processo pelo qual a pessoa adquire o domínio de um código e das
habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja, domínio de técnicas para
exercer a arte e a ciência da escrita, e também o desenvolvimento de novas formas
de compreensão e interpretação e uso da linguagem de uma maneira geral.
O conceito de alfabetização para Paulo Freire tem um significado mais
abrangente na medida em que vai além do domínio do código escrito, ele tinha uma
visão mais ampla desse conceito, enquanto prática discursiva que possibilita uma
leitura crítica da realidade. Ele defendia a ideia de que o ser humano aprende a ler o
mundo bem antes de aprender a ler e escrever defendia que a leitura do mundo
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precede a leitura da palavra fundamentando se na antropologia: o ser humano,


muito antes de inventar códigos linguísticos, já lia o seu mundo.
Na escola a criança deve interagir de maneira firme e constante com o caráter
social da escrita, devem ouvir histórias que gostam para estimular e sua capacidade
de interpretar e a sua imaginação. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita
pelo indivíduo, o letramento focaliza os aspectos sócio históricos da aquisição de um
sistema escrito por uma sociedade.
A criança deve ver a escrita como momento natural de seu desenvolvimento
e não como treinamento imposto de fora para dentro: "o que se deve fazer é
ensinar às crianças a linguagem escrita, e não apenas a escrita das letras"
(Vigotsky,2007).

A alfabetização deve seguir lado a lado com o letramento apesar de serem


dois processos de significados diferentes deve ter como início da aprendizagem da
escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas
práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em
relação ao aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter
tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino
aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada .
Letramento é informar-se através da leitura, não apenas do que está escrita
mas quando por exemplo, uma pessoa identifica uma placa de pare, ou um sinal de
proibido fumar, ou um sinal indicando silêncio, mesmo não sendo alfabetizada, isso
é letramento. Estar letrado é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir
selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em
quadrinhos, caça palavras, seguir receita de bolo, a lista de compras etc.
Ser letrado é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as
histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é
descobrir o mundo através da leitura e da escrita é ler e compreender não apenas
decodificar textos é estar vivendo no mundo do conhecimento constante é estar
dentro da história quando você lê um texto, um conto, ou uma história e consegue
capturar a sua essência aí você passa a fazer parte dela e isso é mágico.
Segundo FREIRE, “a narração, de que o educador é o sujeito, conduz os
educandos a memorização mecânica do conteúdo narrado. Mas ainda, a narração
os transformam em “vasilhas”, em recipientes a serem enchidos pelo professor. ”
Curiosamente atividades bastante comuns na educação infantil como os
rabiscos, desenhos, jogos e brincadeiras de faz-de-conta não são consideradas
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atividades de alfabetização, quando na verdade representam a fase inicial da


aprendizagem da língua escrita, constituindo segundo Vygotsky (1984), “a pré-
história da linguagem escrita, ocasião em que a criança atribui aos rabiscos,
desenhos ou objetos a função de signos”. Neles o indivíduo está descobrindo
sistemas de representação precursores e facilitadores da compreensão do sistema
de representação do que é a língua escrita. Essa fase considerada a pré-história da
escrita, explica por que a criança pequena supõe estar escrevendo quando está
desenhando, fazendo rabiscos ou produzindo garatujas.
As crianças passam por alguns níveis em seu processo de conceitualização
do sistema alfabético, identificados tão claramente por Emília Ferreiro e Ana
Teberosky (2001), descritos nos chamados níveis icônicos:
 ESCRITA PRÉ-SILÁBICA: utiliza letras para escrever e realiza escritas
diversas; há a preocupação com quantidade mínima de letras e variação de
caracteres; acredita que coisas grandes são escritas com muitas letras e coisas
pequenas com poucas letras; a leitura é global.
 ESCRITA SILÁBICA: a criança pressupõe que a escrita representa a fala. É a
fase que se inicia o processo de fonetização. Cada sílaba é representada por uma
letra com ou sem conotação sonora.
 ESCRITA SILÁBICO-ALFABÉTICA: a criança apresenta uma escrita algumas
vezes com sílabas completas e outras incompletas.
 ESCRITA ALFABÉTICA: este é o último estágio da evolução da escrita, a
criança já escreve alfabeticamente não necessariamente ortograficamente, silábico,
silábico-alfabético e alfabético.
A brincadeira constitui como importante fonte de desenvolvimento e
aprendizagem, possibilitando a criança adquirir conhecimentos e habilidades no
âmbito da linguagem, da cognição, dos valores e da sociabilidade.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(1998, p.27), “através do brinquedo o sujeito aprende a agir numa esfera cognitivista,
sendo livre para determinar suas próprias ações”.
A brincadeira estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando
desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
(VYGOTSKY apud KISHIMOTO, 1997, p.51)
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2.2 Material e Métodos


Esse artigo pretende por meio de a pesquisa bibliográfica contemplar de
forma sucinta, o tema abordado, considerando que esta abordagem proporciona
resultados significativos na área educacional, para no sentido de oportunizar ao
pesquisador uma visão mais ampla no cotidiano escolar, além de produzir
conhecimentos e contribuir para a transformação da realidade de cada estudante no
processo educativo.
Diante do tema abordado e seguindo o raciocínio de alguns autores, será
possível entender um pouco desse universo de alfabetizar na Educação Infantil,
levando em consideração que nenhum aluno sairá de lá para ingressar no Ensino
Fundamental sabendo perfeitamente ler e escrever, pois esse não é o objetivo, e sim
fazer com que tenham consciência da importância disso.
Seguindo as compreensões dos teóricos o letramento, deve ocorrer desde o
momento em que a criança entra em contato com a linguagem escrita e oral, pois
ela está inserida no mundo grafocêntrico interagindo com o seu universo, e o seu
convívio.
Durante as atividades realizadas não devemos esquecer de que a
aprendizagem da linguagem oral e escrita é de fundamental importância para as
crianças ampliarem suas possibilidades de imersão e participação nas práticas
sociais.
As crianças têm a necessidade de estar próximas às pessoas, interagindo e
aprendendo com elas, proporcionando segurança para se expressar e descobertas
de diferentes gêneros culturais.
Portanto, a Educação Infantil é um ambiente letrado, no qual a presença das
letras se faz presente em meio a sala de aula e ao planejamento do educador, de
modo que as crianças conheçam e reconheçam, partindo de uma organização
curricular com metas e objetivos com base nos princípios éticos, políticos e
estéticos.
Algumas atividades como sacos sensoriais com as letras do alfabeto, bolsa
com nomes, palavras no plástico de bolhas, alfabeto com fitas coloridas, histórias
com fantoches e dedoches, serão realizadas para incentivar o hábito da leitura e
escrita.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao desenvolver o presente artigo, foram buscados conceitos de diversos


autores que tratam do tema alfabetização e letramento. Estes são processos que
iniciam antes mesmo de um bebê nascer e se constituir na sociedade. Isso significa
que, mesmo dentro do ventre da mãe, o bebê percebe a fala dos adultos, os
movimentos, as histórias contadas, as músicas.
Assim, conforme um sujeito nasce, cresce e se desenvolve, por meio da
interação dos adultos, começa a se constituir e inserir-se no tempo e espaço no qual
se encontra. Aos poucos, em seu desenvolvimento inicia a percepção de tudo que
está ao seu redor, principalmente de suas necessidades básicas. Esta é a
perspectiva de leitura de mundo, no qual um sujeito que ainda não sabe ler e
escrever formalmente entende o sentido de suas necessidades do cotidiano. Para
isso, a oralidade é um recurso no qual os adultos estimulam os bebês, de modo que
percebam que as coisas, os objetos e as necessidades básicas possuem uma
denominação, e consequentemente os sujeitos iniciem as primeiras tentativas de
expressar-se por meio da fala.
O objetivo deste trabalho foi buscar a compreensão da finalidade da
Educação Infantil e de que modo o letramento pode ser evidenciado. Sendo assim, o
ambiente da Educação Infantil proporciona o contato com a leitura de maneira
lúdica, por meio de brincadeiras, jogos, contação de histórias, a fim de despertá-los
para o mundo letrado.

Portanto, a Educação Infantil é um ambiente letrado, no qual a presença das


letras se faz presente em meio a sala de aula e ao planejamento do educador, de
modo que as crianças conheçam e reconheçam, partindo de uma organização
curricular com metas e objetivos com base nos princípios éticos, políticos e
estéticos. Bem como, os campos de experiência elencados pela Base Nacional
Curricular Comum proporcionando vivências e experiências a fim de seu
desenvolvimento.

Deste modo, a alfabetização não se evidencia na Educação Infantil,


reconhecendo que alfabetizar nesta etapa não contribui para que a leitura e escrita
se desenvolva com mais rapidez, apenas extrapola com a curiosidade que precisa
ser despertada na Educação Infantil.
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Entendendo que a alfabetização formal se inicia nos anos Iniciais do Ensino


Fundamental, proponho a perspectiva de alfabetizar letrando. A alfabetização é a
habilidade de ler e escrever pequenos textos de maneira coerente, já o letramento
está relacionado as práticas sociais da leitura e da escrita.
Com base nestes conceitos, o alfabetizar letrando possibilita além do
aprender a ler e escrever. Dando enfoque na prática da leitura e escrita conforme a
realidade social em que os sujeitos estão inseridos. Sendo assim, o papel do
educador é de mostrar aos sujeitos atuantes que, aprender a ler e escrever é
importante para cada um em sua própria formação como cidadão no contexto social.
Ler e escrever não é para a escola nem para o educador, mas sim para que cada
sujeito se constitua, desenvolva e perceba sua prática no dia a dia.
Este artigo é um exercício para que os educadores reflitam sobre sua forma
de planejar na Educação Infantil, levando em consideração que a alfabetização
quando adiantada pelos educadores não favorece o processo de leitura e escrita.
É preciso ter em mente que, alfabetizar na Educação Infantil somente afasta
o momento de brincar e descobrir-se no tempo e no espaço no qual as crianças
estão inseridas. Cabe aos educadores e às escolas refletir sobre o currículo desta
etapa, definindo metas e objetivos de modo que proporcionem o letramento e
instiguem as crianças a inserirem-se no mundo da leitura e escrita.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Ministério da


Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental – Brasília:
MEC/SEF, 1998.

BRANDÃO, Carlos R. Paulo Freire, o menino que lia o mundo: uma história de
pessoas, de letras e palavras. Participação Ana Maria Araújo Freire. São Paulo:
Editora UNESP, 2005.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. Volume 14. Editora


Cortez, 1993.

FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. 6 ed. Universidade do Texas. Editora


Cortez, 1992

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Editora


Artmed, 1999.

FERREIRO, Emilia; Alfabetização em processo. Editora Cortez, 1991.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução


ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Editora Cortez & Moraes, 1979.

Soares, Magda. Alfabetização e letramento - Língua escrita, sociedade e


cultura: relações, dimensões e perspectivas. 5 ed. Editora: Contexto.

SOARES, Magda. Alfabetização: a (dês) aprendizagem das funções da escrita.


5 ed. Universidade do Texas. Editora: Contexto, 2003

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:


Autêntica Editora, 2001. 128 páginas
13

TEBEROSKY, Ana. Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica,


ortográfica, textual e matemática. 3 ed. Editora: Ática, 1996.

TEBEROSKY, Ana. Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita. Disponível


em: www.revistaescola.abril.com.br Acesso em 24/04/2019.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes,


1998.

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